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12 - PGRS

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CCA - USINAGEM COM ALTA PRECISÃO LTDA

Av sr. Jonas Barbosa, n° 1413, Bairro: Residencial Bethania


Santana do Paraiso - MG – 35.179-000

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS SIMPLIFICADO
(PGRSS)

Dezembro/2022
Santana do Paraiso-MG
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
SIMPLIFICADO (PGRSS)

SUMÁRIO

1 – DADOS DO EMPREENDIMENTO ................................................................................................ 3


1.1 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 3
1.2 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL NA ELABORAÇÃO DO PGRS ............................... 3
2 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4
3 – OBJETIVOS ................................................................................................................................... 4
4 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO .............................................................. 5
5 – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS SIMPLICADOS .............................. 5
5.1 – RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................................................ 6
5.1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .............................................................. 6
5.2 – RESIDUOS SOLIDOS GERADOS ......................................................................................... 8
5.2.1 – RESIDUOS GERADOS NO FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO ................. 8
5.2.3 – RESIDUOS ATMOSFÉRICOS......................................................................................... 9
5.2.4 – RESÍDUOS SONOROS E VIBRAÇÕES ......................................................................... 9
5.2.5 – RESÍDUOS LÍQUIDOS .................................................................................................. 10
5.2.6 – RESÍDUOS PLUVIAIS ................................................................................................... 10
5.3 – GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ................................................................................. 10
5.3.1 – TRIAGEM ....................................................................................................................... 10
5.3.2 – ACONDICIONAMENTO ................................................................................................. 11
5.3.3 – TRANSPORTE INTERNO.............................................................................................. 11
5.3.4 – REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM ................................................................................. 11
5.3.5 – TRANSPORTE EXTERNO ............................................................................................ 12
5.3.6 – DESTINAÇÃO FINAL ..................................................................................................... 12
6 – GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SIMPLIFICADO ............................................................. 13
6.1 – GERENCIAMENTO NO FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO ............................ 13
7 – PROPOSTAS DE MELHORIAS CONTÍNUAS ........................................................................... 14
8 – CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 15
9 – REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ................................................................................................. 15
10 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .................................................................. 16

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Elaborado por Ana Elisa Alves Drumond Carvalho – CREA 105079/D
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
SIMPLIFICADO (PGRSS)

1 – DADOS DO EMPREENDIMENTO

1.1 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Razão Social CCA - USINAGEM COM ALTA PRECISÃO LTDA


CNPJ 31.564.238/0001-73
Nome Fantasia CCA - USINAGEM
Av Sr. Jonas Barbosa, n° 1413 Bairro Residencial Betânia
Endereço da Obra
CEP: 35.179-000
Município/UF Santana do Paraiso/MG
Tipo de Atividade Usinagem
Responsável Legal Luciene Bicalho Dias Moreira
Cargo Sócia Administradora
Código CIMVA (Res. 002/2022) S-03-07-00
Tipo de Atividade enquadrada
Usinagem, tornearia mecânica e solda
no PCAS para o CIMVA

1.2 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL NA ELABORAÇÃO DO PGRS

Responsável pela Elaboração Ana Elisa Alves Drumond Carvalho


Qualificação Engenheira Ambiental e Sanitarista
CREA/MG 105079/D
Nº ART MG20221585314
Email anaelisaambiental@gmail.com
Telefone (31)98896-2806

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2 – INTRODUÇÃO

Este documento constitui o PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS (PGRS)


solicitado pelo Departamento de Meio Ambiente de Santana do Paraiso e CIMVA para a finalização
do processo ambiental, contendo informações necessárias para demonstrar o empenho do
empreendimento CCA - USINAGEM COM ALTA PRECISÃO LTDA, na busca por avanços no
processo de gestão que respondam as necessidades de equalização de um dos desafios mais
emblemáticos da atualidade, os resíduos sólidos.
Para tal, faz-se necessária a compreensão de que o distanciamento entre a prática da gestão
de resíduos sólidos, como preconizada na legislação e a realidade encontrada no dia a dia do
empreendimento será revelado um desafio de grandes proporções. O entendimento do problema e
do tipo de empreendimento permite que se formulem os objetivos e as estratégias para que se
possa atingir uma efetiva gestão de resíduos sólidos, citadas nesse plano.
O PGRS foi elaborado para que o empreendimento CCA - USINAGEM possa manejar
adequadamente todos os resíduos gerados no estabelecimento, atendendo as legislações,
garantindo assim a proteção da saúde pública e a qualidade do meio ambiente. O documento
descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características,
contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e destinação final.
O empreendimento tem em sua atividade o Serviços de usinagem, tornearia e solda e tem
como principal ponto gerador de resíduos sólidos o próprio estabelecimento. Os dados levantados
pelo trabalho foram primordiais para a composição do presente documento.
Neste Plano Gestão de Resíduos Sólidos será contemplado o conteúdo mínimo conforme
preconiza o Decreto 7.404/2010 que regulamenta a Lei Federal nº 12.305/2010, buscando soluções
para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental,
cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

3 – OBJETIVOS

 Propor um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) sustentável para a CCA -


USINAGEM, a partir da análise de uma de suas unidades, combinado com ações da prática
sustentável e de educação ambiental;
 Estabelecer um manejo ambientalmente adequado e por métodos seguros os resíduos
desde a segregação até disposição final;
 Levantamento de dados dos métodos utilizados no gerenciamento dos resíduos.

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4 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

CCA - USINAGEM COM ALTA PRECISÃO LTDA


Bairro: Residencial Bethânia
Município: Santana do Paraiso / MG
UPGRH: DO2
Bacia Estadual: Rio Piracicaba
Bacia Federal: Rio Doce
Coordenadas: Latitude: 19°25'15.79"S Longitude: 42°32'11.15"O

Conforme registro de imóvel matricula nº16596 e nº16597 o empreendimento ocupa uma


área de 580 m2, o empreendimento CCA - Usinagem Com Alta Precisão LTDA consta de um galpão
utilizado para o desenvolvimento dos projetos da empresa, salas administrativas, almoxarifado,
depósitos, pátio, onde estão acontecem os atos administrativos, os treinamentos e todas as
atividades de produção da fábrica, com suas máquinas e equipamentos.
A CCA - Usinagem Com Alta Precisão LTDA é um empreendimento que consiste em uma
unidade de pequeno porte que atua na Usinagem, tornearia mecânica e solda.
A empresa encontra-se localizada em uma área residencial mista, abrangendo comércios e
industrias além de residências e seu funcionamento do empreendimento é de segunda a sexta de
das 7:00hrs às 17:00hrs e sábado 7:00hrs às 12:00hrs
Quanto ao número de funcionários, o empreendimento conta com a colaboração de 17
funcionários, sendo 14 na empresa em relação a usinagem e desenvolvimento de peças e 3 no
escritório do administrativo.

5 – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SOLIDOS SIMPLICADOS

Em relação aos resíduos sólidos o empreendimento CCA Usinagem contará com uma
estrutura reformulada para atender a demanda e o acondicionamento segundo ABNT NBR 10.004
com o intuito de minimizar os impactos gerados sobre o sistema municipal e a geração de resíduos.
Para a proposta do PGRSS tem como finalidade caracterizar os resíduos sólidos gerados
na empresa de reparação e manutenção de peças e desenvolver a proposta para o manejo
adequado dos resíduos sólidos, consultou-se as literaturas especializadas, o aparato legal e
realizaram-se visitas ao empreendimento, entre os meses de setembro e outubro de 2022.
Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da empresa durante o período de
funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. As atividades
que foram evidenciadas na geração desses resíduos são determinadas nos cortes das peças por

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fresadoras e teste de rotação das peças, e na lubrificação das peças para usinagem. Os mesmos
causam resíduos conforme a quantia de peças produzidas dentro do empreendimento.
Como observação temos que, apesar do CNAE principal se tratar de fabricação de estruturas
metálicas a empresa faz somente usinagem e tornearia mecânica, onde há necessidade de corte
de metais para preparo das peças. Não há previsão de ampliação das instalações, visto que a
empresa está em fase de instalação/funcionamento, as reformas programadas serão apenas para
atualização de equipamentos e o reparo de maquinas, convenientes aos objetivos da empresa.
A administração empresarial atende sempre as determinações dos órgãos
regulamentadores, sejam eles de esfera municipal, estadual ou federal, fazendo as adequações e
atualizações que a legislação estabelecida exija, sempre em busca do cumprimento das leis e
contribuição do meio ambiente.

5.1 – RESÍDUOS SÓLIDOS


Os resíduos sólidos são definidos como todo e qualquer refugo, sobra ou detrito resultante
de atividades humanas, excetuando dejetos e outros materiais sólidos, que podem estar em estado
sólido ou semi-sólido. Os resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com sua natureza
física, sua composição química (orgânico ou inorgânico) e sua fonte geradora (domiciliar, industrial,
hospitalar, etc). Uma classificação que sobrepõe a todas as demais é aquela que considera os
riscos potenciais dos resíduos sólidos ao ambiente e a saúde pública conforme a NBR 10004/2004,
classificando-os em perigosos, inertes e não inertes.

5.1.1 – CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


A classificação dos resíduos sólidos conforme a sua origem e periculosidade, são de
fundamental importância para separar corretamente e destinar adequadamente os resíduos sólidos.
A lei 12.305 de 2010 que institui a política nacional de resíduos sólidos, tem como principal objetivo
estabelecer a ordem de prioridade dos resíduos, sendo estabelecido aspectos da não geração,
redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final adequada.
A classificação dos resíduos sólidos pode ser realizada quanto à origem, como:
a) resíduos domiciliares: são os resíduos originários de atividades domésticas.
b) resíduos de limpeza urbana: são os resíduos originados da varrição, limpeza de logradouros e
vias públicas e outros serviços de limpeza urbana.
c) resíduos sólidos urbanos: correspondem aos resíduos domiciliares e resíduos de limpeza
urbana.
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: são os resíduos
gerados nas atividades de limpeza urbana, os resíduos de serviços públicos de saneamento básico,
de serviço de saúde, serviços de transporte e construção civil.

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e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: são os resíduos gerados nessas
atividades, excetuados os resíduos sólidos urbanos.
f) resíduos industriais: são os resíduos sólidos gerados nos processos produtivos e instalações
industriais.
g) resíduos de serviços de saúde: são os resíduos sólidos gerados nos serviços de saúde.
h) resíduos da construção civil: são os resíduos gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil.
i) resíduos agrossilvopastoris: são os resíduos produzidos nas atividades de agropecuária e
silvicultura.
j) resíduos de serviços de transportes: são os resíduos oriundos de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários.
k) resíduos de mineração: são os resíduos gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios.

Ainda, a classificação pode ser quanto à periculosidade dos resíduos (ABNT, NBR 10004, 2004):

• Resíduos Classe I - Perigosos: são os resíduos que apresentam periculosidade, podendo ter
algumas dessas características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade.
• Resíduos Classe II - Não perigosos: são os resíduos não perigosos e podem ser divididos em
dois grupos:

A) Resíduos Classe II A – Não inertes: são os resíduos que não se enquadram nas classificações
da classe I - Perigosos ou da classe II B - Inertes. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter
propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
B) Resíduos Classe II B – Inertes: quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), número 307 de 2002,
estabelece os procedimentos necessários para a gestão dos resíduos da construção civil. Dentre
as definições abordadas desta resolução, foi estabelecido que entulhos, ou resíduos da construção
civil (RCC) são materiais residuais provenientes de construções, reformas, reparos e demolições
de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para
obras civis. Alguns exemplos são: tijolos, blocos, cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,

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metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc.
Esses resíduos podem ser classificados de diferentes maneiras, de acordo com a sua
natureza e com as possibilidades de reutilização ou reciclagem. Assim, de acordo com a Conama
Nº 307/2002, existem quatro diferentes classes possíveis.
Classe A: Resíduos recicláveis e passíveis de reutilização provenientes de construção, demolição,
reformas e reparos de edificações, pavimentação e raspagem de ruas, de obras de infraestrutura,
inclusive solos provenientes de terraplanagem, além de tijolos, blocos, telhas, placas de
revestimento, argamassa e concreto;
Classe B: Resíduos recicláveis formados por plásticos, papéis, metais, vidros e madeiras em geral,
incluindo gesso;
Classe C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis para recuperação ou reciclagem;
Classe D: Resíduos perigosos oriundos do processo da construção, como tintas, solventes,
óleos, amianto, produtos de demolições, reformas e reparos em clínicas radiológicas, instalações
industriais e outras.

5.2 – RESIDUOS SOLIDOS GERADOS

5.2.1 – RESIDUOS GERADOS NO FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO

Corresponde ao processo de ocupação e acolhimento do funcionamento do


empreendimento com os demais impactos gerados. Caberá, todavia, em todo o funcionamento do
empreendimento analisar as inter-relações ambientais, dos resíduos gerados em cada setor e a
destinação correta, visando sempre a qualidade de vida da população. Adequações ao
empreendimento visando atender as legislações ambientais vigentes, tais como os planos de
gerenciamento de resíduos a qual cada resíduo deverá ser destinado, priorizando a reciclagem e
descarte adequado de cada resíduo.
Em conformidade com Lei Federal nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) e a lei municipal vigente, a empresa possui destinação final e tratamento específico
de seus resíduos sólidos e líquidos (quando gerado), que fazem parte das manutenções e revisões
das peças geradas no estabelecimento. É visto também na área perimetral de trabalho canaletas
para destinação de resíduo líquido dos serviços executados. Além do tratamento e armazenamento
dos resíduos, há também o recolhimento por empresa especializada dos resíduos gerados de
metais (sucatas metálicas ferrosas) no tratamento, reciclagem e descarte definitivo do material.

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Os resíduos sólidos gerados na empesa são dois: resíduos domésticos, compostos por
resíduos de banheiro, do refeitório e resíduo comum do galpão, e resíduos industriais, compostos,
principalmente, por limalha de ferro da usinagem, rebarás de chapas e outros pedaços de metálicos
descartados da manutenção e reparos. Os resíduos metálicos são destinados às empresas
devidamente licenciadas para o recebimento de tais materiais.
O resíduo comum é destinado à coleta pública municipal que o conduz para a Central de
Resíduos do Vale do Aço.
Os resíduos foram classificados de acordo com sua origem, tipo, composição química e
periculosidade, esses resíduos são considerados de classe perigosa e não perigosa, de acordo com
a NBR 1004 Resíduos Perigosos (Classe I) e Resíduos Não Perigosos (Classe II) que podem ainda
ser classificados em dois subtipos: Classe II A e Classe II B.
Em visita in loco no empreendimento, deverá ser implementada a coleta seletiva com
recipientes da coleta seletiva (plástico, vidro, papel e outros), e toda a destinação de resíduos
recicláveis, contaminados e não contaminados, dever sair com empreendimento com comprovante
de destinação final ou mediante emissão de nota fiscal, o manifesto de transporte (FEAM) e
Certificado de Destinação Final (CDF). Para emissão desses registros é necessário a descrição dos
resíduos e sua quantidade, que é verificada através de uma balança presente no estabelecimento.

5.2.3 – RESIDUOS ATMOSFÉRICOS


No que tange aos poluentes atmosféricos, os principais compostos que poderão serem
produzidos são: o gás Dióxido de Carbono (CO); o Óxido de Nitrogênio (NO); e o Dióxido de Enxofre
(SO2). Porém, pela quantidade de emissão produzida é certo afirmar que não causará danos de
forma significativa ao meio ambiente instalado, assim como incômodo nos núcleos populacionais
próximo ao empreendimento.
Portanto o empreendimento não gera poluição atmosférica, mas o aumento do fluxo de
veículos trará impactos no aumento da poluição local. Mas será apresentado na tabela dos
impactos. Todavia foi realizado o relatório de ruído para o licenciamento ambiental e entregue
juntamente com todo o processo de regularização.

5.2.4 – RESÍDUOS SONOROS E VIBRAÇÕES


O empreendimento utilizará equipamentos geradores de ruído, tais como mandrilhamento,
torneamento, frezamento, furadeiras e compressores, além do uso de ferramentas manuais como
martelo e marteletes para moldagem nas peças, além da movimentação de caminhões e veículos
das operações de carga/descarga e clientes.
Para esse fator é importante a realização das análises de ruído ambiental de acordo com a
NBR ABNT 10.151. Portanto houve a análise do ruído conforme a norma e será entregue
juntamente com no processo de licenciamento.

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LAUDO ACÚSTICO: Devido as características do empreendimento, na qual a atividade pode


interferir quanto aos níveis de ruído e conforto acústico, é buscado os parâmetros através da
aferição e avaliação do local, tendo a finalidade constatar e relatar as informações sobre as
condições de ruído ambiental no entorno. O laudo técnico de avaliação de ruído é balizado pelas
normas pertinentes, NBR 10151 (Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade - procedimento) e NBR 10152 (Níveis de ruído para conforto acústico)

5.2.5 – RESÍDUOS LÍQUIDOS


Os efluentes líquidos gerados no empreendimento possuem apenas características
domésticas, tanto pela parte administrativa, quanto pelo funcionamento do empreendimento como
para uso de fornecedores e clientes. Todo efluente gerado na CCA Usinagem, será destinado ao
tratamento de esgoto da cidade de Santana do Paraiso/MG e os de lavagem do piso do galpão para
uma caixa de Sistema de separação água e óleo (SAO).

5.2.6 – RESÍDUOS PLUVIAIS


O sistema de captação e transporte de águas pluviais constituem basicamente pelo sistema
de cobertura do empreendimento, áreas externas permeáveis de infiltração no solo e pelo sistema
de desnível do piso e grelhas que encaminharão ao sistema de drenagem local e posteriormente
direcionados para a rede pluvial Municipal.

5.3 – GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

5.3.1 – TRIAGEM
A triagem é definida como “seleção, escolha; separação”. Para o funcionamento do processo
de triagem, é de suma importância o treinamento dos funcionários para que eles entendam a
importância ambiental de cada resíduo, produto ou serviço e eles entendam com clareza da
classificação dos resíduos, executando assim, de maneira adequada, a segregação dos materiais.
Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da empresa durante o período de
funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. Antes da
elaboração do plano de gerenciamento, os resíduos não eram organizados em seus devidos
lugares, se encontravam acondicionados sem separação, sem destinos adequado.
Primeiro passo foi organizar os devidos resíduos que ali estavam presentes, separou se óleo
em tambores com escorredores de óleos, o papel o papelão e o plástico foram recolhidos e
acondicionados em lixo comum, peças metálicas foram colocadas em toneis, as estopas foram
separadas por estarem contaminadas com graxa ou óleos acondicionando-as em toneis, lembrando
que cada resíduo possuía seu tonel separado para cada classificação do mesmo. Foi especificado

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para cada funcionário que após o processo de reparação das peças, cada um deveria separar os
resíduos que foram gerados em cada atividade elaborada.
Os orgânicos são separados em lixeiras simples com identificação, onde os colaboradores
depositam os resíduos e posteriormente é encaminhado para parte externa da empresa e
encaminhados para aterros sanitários.

5.3.2 – ACONDICIONAMENTO
O acondicionamento consiste em “guardar em local conveniente; preservar de deterioração”,
ou seja, após feita a triagem, os mesmos devem ser preservados em locais adequados para que,
posteriormente, sejam transportados à destinação final adequada que receberão.
O processo de acondicionamento pode ser dividido em duas etapas: inicial e final. O
acondicionamento inicial deve acontecer em locais próximos aos locais de geração dos resíduos.
Os resíduos gerados devem ser acondicionados até atingirem volumes que tornem viáveis o
transporte para o depósito final, de onde sairão para reutilização, reciclagem ou destinação final.
Os recipientes utilizados para esse acondicionamento serão:
Bombonas: recipientes plásticos com capacidade de 50 litros. Normalmente, são da cor azul.
Bags: sacos de ráfia (fios sintéticos oriundos de um tipo de palmeira) que possuem capacidade de
1m3.
Caçambas estacionárias: recipientes metálicos com capacidade de 3 a 5m 3.
Lixeiras de coleta seletiva: são recipientes de plásticos coloridas e cada cor serve para identificar
o material descartado. Cores da coleta seletiva, Amarelo - Metal em geral; Azul - Papel; papelão;
Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; Cinza - Resíduo geral não reciclável ou
misto, ou contaminado não passível de separação; Laranja - Resíduos perigosos; Marrom -
Resíduos orgânicos.

5.3.3 – TRANSPORTE INTERNO


Para o funcionamento do empreendimento o transporte interno dos resíduos gerados, será
feito pelos próprios funcionários do empreendimento e armazenado em lixeiras identificadas e
gaiolas de armazenamento de papelão e acondicionadas no local de armazenamento.

5.3.4 – REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM


A reutilização e reciclagem são princípios que devem nortear o Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, pois o reaproveitamento de materiais, por exemplo, implica em uma redução nos
custos financeiros para o descarte desses resíduos e uma redução ambiental no âmbito de poupar

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mais matéria-prima. Entretanto, é necessário seguir orientações técnicas para a correta reciclagem
e reutilização.
A reutilização e reciclagem na CCA Usinagem atendera medidas de acordo com a sua
necessidade. Segue abaixo as medidas adotadas para o reaproveitamento dos resíduos.
FASE TIPOS DE RESIDUOS REUTILIZAÇÃO NO REUTILIZAÇÃO FORA DO
GERADOS EMPREENDIMENTO EMPREENDIMENTO
Resíduos Sólidos - Reciclagem
Recicláveis
Funcionamento do
Empreendimento Resíduos Líquidos - Tratamento municipal
Resíduos comum - Coleta pública da cidade

A reutilização e reciclagem dos resíduos comum, no funcionamento do empreendimento, será


abordada de maneira mais abrangente em um capítulo posterior.

5.3.5 – TRANSPORTE EXTERNO


O transporte externo, ou seja, a remoção dos resíduos principalmente na fase inicial da obra
deve estar de acordo com normas técnicas, atendendo a Portaria nº 357 e a NBR 13.221 –
Transporte Terrestre de Resíduos. Os veículos mais utilizados para tal atividade de resíduos
recicláveis são os próprios veículos do empreendimento e os demais os veículos da prefeitura.
Já o transporte dos resíduos no funcionamento do empreendimento, devem adotar as
medidas da lei estadual nº 12.305/2010, e a ABNT NBR 10004/04, lembrando que para os resíduos
gerados no funcionamento do empreendimento também dever ser transportados por empresas
licenciadas para a realização do transporte externo e disposição final.
Para segurança do gerador, do transportador e dos destinatários dos resíduos, documentos
devem ser preenchidos e assinados com os nomes dos agentes envolvidos, assegurando o devido
transporte e destinação final.

5.3.6 – DESTINAÇÃO FINAL


Como estabelecido na Resolução CONAMA nº 307, os resíduos da construção devem ser
destinados de maneiras diferenciadas conforme suas classes.
 Resíduos de Classe A: devem ser encaminhados para áreas de reciclagem, aterros da construção
civil ou áreas de triagem e transbordo;
 Resíduos de Classe B: podem ser utilizados como combustível em fornos e caldeiras ou
comercializados com empresas, associações e cooperativas que reciclam ou comercializam esses
resíduos;

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 Resíduos de Classe C e D: é necessário o envolvimento dos fornecedores para que haja co-
responsabilidade na disposição dos mesmos.

Os resíduos gerados no funcionamento do empreendimento devem atender a ABNT NBR


10004/04 de acordo com sua classificação que envolve a identificação do processo ou atividade
que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes
com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
Classificação dos Resíduos:
a) resíduos classe I – Perigosos: devem ser encaminhados para áreas corretas e aterros licenciados
ou áreas de triagem e transbordo;
b) resíduos classe II – Não perigosos; resíduos classe II A – Não inertes, resíduos classe II B –
Inertes. Devem ser encaminhados para reciclagem e aterros licenciados ou áreas de triagem e
transbordo;

6 – GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SIMPLIFICADO

6.1 – GERENCIAMENTO NO FUNCIONAMENTO DO EMPREENDIMENTO

No empreendimento CCA Usinagem os resíduos gerados, são limalha de ferro, conhecida


como sucata metálicas ferrosas (160117 – código MTR) e óleo queimado (raramente), além dos
resíduos comum, portanto a destinação será conforme citada e orientada já no PGRS. Sugere-se
fixar cartaz informativo sobre a geração desses resíduos e a forma de acondicionamento no local
de geração, bem como a colocação de dispositivos identificados para seus acondicionamentos na
empresa. Os dispositivos devem estar identificados e quando estiverem com sua capacidade lotada,
devem ser levados até o local de reciclagem (depósito), na central de armazenamento dos resíduos,
para posterior descarte, junto à indústria que realiza a destinação. O objetivo é despertar no cliente,
a responsabilidade do descarte correto.
O atendimento das ações preventivas da gestão de resíduos será monitorado pelas vistorias
periódicas. Caso ocorra alguma falha, é avaliado a causa e o efeito para que sejam estabelecidas
as ações corretivas aplicáveis. As ações sustentáveis propostas são para minimização dos
resíduos, redução na utilização de recursos naturais, participação em programa social e expansão
de comercialização de produtos recicláveis.
Em relação aos resíduos de embalagens e dos produtos de limpeza, deve ser acordado no
momento da compra com o fornecedor, a logística reversa dessas embalagens, pois podem ser
reutilizadas. Se não for possível, o destino deverá ser o coprocessamento, juntamente com os
uniformes e EPI´S.

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
SIMPLIFICADO (PGRSS)

O resíduo papel, papelão, plásticos, vidro, metal e orgânicos deve ser armazenado em
lixeiras identificadas e posteriormente destinado para a reciclagem. Esta ação deverá ser
desenvolvida pelos funcionários da empresa e vistoria da direção.

Aspectos operacionais
Com relação aos aspectos operacionais, o serviço de coleta é realizado pelo Serviço de
Limpeza Urbana de Santana do Paraiso, de segunda a sábado no período noturno, uma vez ao dia.
São utilizados veículos tradicionais de coleta, tipo coletor compactador e de coleta seletiva.
Propõe-se pelo menos uma vez ao mês, repassar essas informações para os colaboradores,
na forma de palestras, em virtude da rotatividade de pessoas e do esquecimento. Para intensificar
a participação do cliente na prática da logística reversa, ao finalizar suas compras, receberá um
informativo sobre esse processo.
Os resíduos produzidos no estabelecimento em sua maioria são: papel, papelão e embalagens
plásticas, em que são separados de acordo com tais características
1. A disposição final dos resíduos será coletada por empresa terceirizada a cada trinta dias;
2. O Local de armazenamento dos resíduos no empreendimento tem acesso permitido
somente aos funcionários da empresa e à empresa terceirizada.
3. O local de disposição final dos resíduos gerados no empreendimento está registrado junto
aos órgãos licenciadores;

7 – PROPOSTAS DE MELHORIAS CONTÍNUAS

Nas visitas observou-se que a maior parte do volume de resíduos é encaminhado


diretamente para a coleta pública da cidade e, então, encaminhado para aterro. Dessa forma, são
descartados diversos resíduos misturados, perdendo cada um o seu valor de reaproveitamento.
Portanto, a primeira etapa que poderia reduzir o volume de resíduos destinados à aterros, seria a
realização de uma triagem desses resíduos.
Os resíduos recicláveis já são encaminhados a empresa recicladora. Assim, o volume
encaminhado para aterros sanitários se limitaria apenas aos rejeitos, cujo aproveitamento é inviável.
Além da venda do papelão e plástico, claramente os resíduos de tecnologia podem ser
reutilizados ou passíveis de aplicação de logística reversa, para diminuir o uso de matéria-prima em
outros processos.

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8 – CONCLUSÃO
Com a proposta do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) adotado pelo
empreendimento, as ações sustentáveis foram possíveis tornar a operação mais sustentável e
econômica, não necessitando de grandes investimentos financeiros para iniciar a mudança. Além
de cumprir a legislação, o empreendimento, pode reduzir gastos em energia elétrica, água e
disposição final dos resíduos.

9 – REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

Lei Estadual nº 12.305, de 22 de janeiro de 2010 – Estabelece princípios, procedimentos, normas


e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento
e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Estado de Minas Gerais, visando controle da
poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e adota outras
providências.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS
(ABRELPE). Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2016. São Paulo, 2016, 64 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 8419/1992 - Versão Corrigida:
1996. Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos Sólidos Urbanos. São Paulo,
20p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10.004 - Resíduos Sólidos:
Classificação. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2004 71 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10.006 - Procedimento para
Obtenção de Extrato Solubilizado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2004 3p
Resolução CONAMA n° 275/01 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores.
NBR 10004/87 - Resíduos sólidos – classificação.
NBR 1005/87 - Lixiviação de resíduos – procedimentos.
NBR 1006/87 – Solubilização de resíduos – procedimentos.
NBR 1007/87 – Amostragem de resíduos – procedimentos
NBR 11174/89 – Armazenamento de resíduos classes II (não inertes) e III (inertes).
NBR 13221/94 – Transporte de resíduos – Procedimentos.
NBR 13463/95 – Coleta de resíduos sólidos – Classificação.
NBR 12807/93 – Resíduos de serviço de saúde – Terminologia.
NBR 12809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde – Procedimentos.

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10 – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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