12 - PGRS
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PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS SIMPLIFICADO
(PGRSS)
Dezembro/2022
Santana do Paraiso-MG
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
SIMPLIFICADO (PGRSS)
SUMÁRIO
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Elaborado por Ana Elisa Alves Drumond Carvalho – CREA 105079/D
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1 – DADOS DO EMPREENDIMENTO
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2 – INTRODUÇÃO
3 – OBJETIVOS
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Em relação aos resíduos sólidos o empreendimento CCA Usinagem contará com uma
estrutura reformulada para atender a demanda e o acondicionamento segundo ABNT NBR 10.004
com o intuito de minimizar os impactos gerados sobre o sistema municipal e a geração de resíduos.
Para a proposta do PGRSS tem como finalidade caracterizar os resíduos sólidos gerados
na empresa de reparação e manutenção de peças e desenvolver a proposta para o manejo
adequado dos resíduos sólidos, consultou-se as literaturas especializadas, o aparato legal e
realizaram-se visitas ao empreendimento, entre os meses de setembro e outubro de 2022.
Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da empresa durante o período de
funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. As atividades
que foram evidenciadas na geração desses resíduos são determinadas nos cortes das peças por
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fresadoras e teste de rotação das peças, e na lubrificação das peças para usinagem. Os mesmos
causam resíduos conforme a quantia de peças produzidas dentro do empreendimento.
Como observação temos que, apesar do CNAE principal se tratar de fabricação de estruturas
metálicas a empresa faz somente usinagem e tornearia mecânica, onde há necessidade de corte
de metais para preparo das peças. Não há previsão de ampliação das instalações, visto que a
empresa está em fase de instalação/funcionamento, as reformas programadas serão apenas para
atualização de equipamentos e o reparo de maquinas, convenientes aos objetivos da empresa.
A administração empresarial atende sempre as determinações dos órgãos
regulamentadores, sejam eles de esfera municipal, estadual ou federal, fazendo as adequações e
atualizações que a legislação estabelecida exija, sempre em busca do cumprimento das leis e
contribuição do meio ambiente.
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e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: são os resíduos gerados nessas
atividades, excetuados os resíduos sólidos urbanos.
f) resíduos industriais: são os resíduos sólidos gerados nos processos produtivos e instalações
industriais.
g) resíduos de serviços de saúde: são os resíduos sólidos gerados nos serviços de saúde.
h) resíduos da construção civil: são os resíduos gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil.
i) resíduos agrossilvopastoris: são os resíduos produzidos nas atividades de agropecuária e
silvicultura.
j) resíduos de serviços de transportes: são os resíduos oriundos de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários.
k) resíduos de mineração: são os resíduos gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios.
Ainda, a classificação pode ser quanto à periculosidade dos resíduos (ABNT, NBR 10004, 2004):
• Resíduos Classe I - Perigosos: são os resíduos que apresentam periculosidade, podendo ter
algumas dessas características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e
patogenicidade.
• Resíduos Classe II - Não perigosos: são os resíduos não perigosos e podem ser divididos em
dois grupos:
A) Resíduos Classe II A – Não inertes: são os resíduos que não se enquadram nas classificações
da classe I - Perigosos ou da classe II B - Inertes. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter
propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
B) Resíduos Classe II B – Inertes: quaisquer resíduos que não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), número 307 de 2002,
estabelece os procedimentos necessários para a gestão dos resíduos da construção civil. Dentre
as definições abordadas desta resolução, foi estabelecido que entulhos, ou resíduos da construção
civil (RCC) são materiais residuais provenientes de construções, reformas, reparos e demolições
de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para
obras civis. Alguns exemplos são: tijolos, blocos, cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,
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metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc.
Esses resíduos podem ser classificados de diferentes maneiras, de acordo com a sua
natureza e com as possibilidades de reutilização ou reciclagem. Assim, de acordo com a Conama
Nº 307/2002, existem quatro diferentes classes possíveis.
Classe A: Resíduos recicláveis e passíveis de reutilização provenientes de construção, demolição,
reformas e reparos de edificações, pavimentação e raspagem de ruas, de obras de infraestrutura,
inclusive solos provenientes de terraplanagem, além de tijolos, blocos, telhas, placas de
revestimento, argamassa e concreto;
Classe B: Resíduos recicláveis formados por plásticos, papéis, metais, vidros e madeiras em geral,
incluindo gesso;
Classe C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis para recuperação ou reciclagem;
Classe D: Resíduos perigosos oriundos do processo da construção, como tintas, solventes,
óleos, amianto, produtos de demolições, reformas e reparos em clínicas radiológicas, instalações
industriais e outras.
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Os resíduos sólidos gerados na empesa são dois: resíduos domésticos, compostos por
resíduos de banheiro, do refeitório e resíduo comum do galpão, e resíduos industriais, compostos,
principalmente, por limalha de ferro da usinagem, rebarás de chapas e outros pedaços de metálicos
descartados da manutenção e reparos. Os resíduos metálicos são destinados às empresas
devidamente licenciadas para o recebimento de tais materiais.
O resíduo comum é destinado à coleta pública municipal que o conduz para a Central de
Resíduos do Vale do Aço.
Os resíduos foram classificados de acordo com sua origem, tipo, composição química e
periculosidade, esses resíduos são considerados de classe perigosa e não perigosa, de acordo com
a NBR 1004 Resíduos Perigosos (Classe I) e Resíduos Não Perigosos (Classe II) que podem ainda
ser classificados em dois subtipos: Classe II A e Classe II B.
Em visita in loco no empreendimento, deverá ser implementada a coleta seletiva com
recipientes da coleta seletiva (plástico, vidro, papel e outros), e toda a destinação de resíduos
recicláveis, contaminados e não contaminados, dever sair com empreendimento com comprovante
de destinação final ou mediante emissão de nota fiscal, o manifesto de transporte (FEAM) e
Certificado de Destinação Final (CDF). Para emissão desses registros é necessário a descrição dos
resíduos e sua quantidade, que é verificada através de uma balança presente no estabelecimento.
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5.3.1 – TRIAGEM
A triagem é definida como “seleção, escolha; separação”. Para o funcionamento do processo
de triagem, é de suma importância o treinamento dos funcionários para que eles entendam a
importância ambiental de cada resíduo, produto ou serviço e eles entendam com clareza da
classificação dos resíduos, executando assim, de maneira adequada, a segregação dos materiais.
Durante a visita acompanhou-se todas as atividades da empresa durante o período de
funcionamento, recolhendo todas as informações sobre os resíduos sólidos gerados. Antes da
elaboração do plano de gerenciamento, os resíduos não eram organizados em seus devidos
lugares, se encontravam acondicionados sem separação, sem destinos adequado.
Primeiro passo foi organizar os devidos resíduos que ali estavam presentes, separou se óleo
em tambores com escorredores de óleos, o papel o papelão e o plástico foram recolhidos e
acondicionados em lixo comum, peças metálicas foram colocadas em toneis, as estopas foram
separadas por estarem contaminadas com graxa ou óleos acondicionando-as em toneis, lembrando
que cada resíduo possuía seu tonel separado para cada classificação do mesmo. Foi especificado
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para cada funcionário que após o processo de reparação das peças, cada um deveria separar os
resíduos que foram gerados em cada atividade elaborada.
Os orgânicos são separados em lixeiras simples com identificação, onde os colaboradores
depositam os resíduos e posteriormente é encaminhado para parte externa da empresa e
encaminhados para aterros sanitários.
5.3.2 – ACONDICIONAMENTO
O acondicionamento consiste em “guardar em local conveniente; preservar de deterioração”,
ou seja, após feita a triagem, os mesmos devem ser preservados em locais adequados para que,
posteriormente, sejam transportados à destinação final adequada que receberão.
O processo de acondicionamento pode ser dividido em duas etapas: inicial e final. O
acondicionamento inicial deve acontecer em locais próximos aos locais de geração dos resíduos.
Os resíduos gerados devem ser acondicionados até atingirem volumes que tornem viáveis o
transporte para o depósito final, de onde sairão para reutilização, reciclagem ou destinação final.
Os recipientes utilizados para esse acondicionamento serão:
Bombonas: recipientes plásticos com capacidade de 50 litros. Normalmente, são da cor azul.
Bags: sacos de ráfia (fios sintéticos oriundos de um tipo de palmeira) que possuem capacidade de
1m3.
Caçambas estacionárias: recipientes metálicos com capacidade de 3 a 5m 3.
Lixeiras de coleta seletiva: são recipientes de plásticos coloridas e cada cor serve para identificar
o material descartado. Cores da coleta seletiva, Amarelo - Metal em geral; Azul - Papel; papelão;
Branco - Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; Cinza - Resíduo geral não reciclável ou
misto, ou contaminado não passível de separação; Laranja - Resíduos perigosos; Marrom -
Resíduos orgânicos.
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mais matéria-prima. Entretanto, é necessário seguir orientações técnicas para a correta reciclagem
e reutilização.
A reutilização e reciclagem na CCA Usinagem atendera medidas de acordo com a sua
necessidade. Segue abaixo as medidas adotadas para o reaproveitamento dos resíduos.
FASE TIPOS DE RESIDUOS REUTILIZAÇÃO NO REUTILIZAÇÃO FORA DO
GERADOS EMPREENDIMENTO EMPREENDIMENTO
Resíduos Sólidos - Reciclagem
Recicláveis
Funcionamento do
Empreendimento Resíduos Líquidos - Tratamento municipal
Resíduos comum - Coleta pública da cidade
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Resíduos de Classe C e D: é necessário o envolvimento dos fornecedores para que haja co-
responsabilidade na disposição dos mesmos.
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O resíduo papel, papelão, plásticos, vidro, metal e orgânicos deve ser armazenado em
lixeiras identificadas e posteriormente destinado para a reciclagem. Esta ação deverá ser
desenvolvida pelos funcionários da empresa e vistoria da direção.
Aspectos operacionais
Com relação aos aspectos operacionais, o serviço de coleta é realizado pelo Serviço de
Limpeza Urbana de Santana do Paraiso, de segunda a sábado no período noturno, uma vez ao dia.
São utilizados veículos tradicionais de coleta, tipo coletor compactador e de coleta seletiva.
Propõe-se pelo menos uma vez ao mês, repassar essas informações para os colaboradores,
na forma de palestras, em virtude da rotatividade de pessoas e do esquecimento. Para intensificar
a participação do cliente na prática da logística reversa, ao finalizar suas compras, receberá um
informativo sobre esse processo.
Os resíduos produzidos no estabelecimento em sua maioria são: papel, papelão e embalagens
plásticas, em que são separados de acordo com tais características
1. A disposição final dos resíduos será coletada por empresa terceirizada a cada trinta dias;
2. O Local de armazenamento dos resíduos no empreendimento tem acesso permitido
somente aos funcionários da empresa e à empresa terceirizada.
3. O local de disposição final dos resíduos gerados no empreendimento está registrado junto
aos órgãos licenciadores;
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8 – CONCLUSÃO
Com a proposta do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) adotado pelo
empreendimento, as ações sustentáveis foram possíveis tornar a operação mais sustentável e
econômica, não necessitando de grandes investimentos financeiros para iniciar a mudança. Além
de cumprir a legislação, o empreendimento, pode reduzir gastos em energia elétrica, água e
disposição final dos resíduos.
9 – REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
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