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Eu Você e Eu Modulo 11 Redação

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Eu Você e Eu

Hoje é um dia normal, temperatura amena , brisa passando , o consultório arrumado e


limpo ,iniciamos o dia , num processo analítico e muito importante fazer um ambiente
agradável e limpo para receber o analisado, utilizando o tripé do atendimento terapêutico, que
pode se dividir em transferência( positiva, idealizada e negativa) e Interpretação e Resistencia
ou ContraTransferencia.

A transferência é o mecanismo de defesa uma projeção que vem de diferentes formas e


podem se transformar em conteúdo para serem analisados, como manejo da transferência,
contra transferência.

O manejo da transferência é decorrência do par terapêutico, no qual o cliente expressa uma


relação afetiva com o terapeuta, ela pode ser estrutural ou emocional .isso se da como um
reconhecimento a seu uso de forma terapêutica que caracteriza a diferencia a psicanalise de
outras terapias, é um processo que permite ao analista entrar em conato om os sentimentos
que envolvem a sessão além de ser um retorno das representações inconscientes. Com isso
podemos distinguir a transferência em positiva que é o investimento libidinal, a transferência
idealizada que é a busca de vinculo primário já a transferência negativa gera uma
agressividade um confronto um ódio, muito comum nessa transferência .

A interpretação é uma técnica que visa a verdade do cliente ,reconstrução da própria história
como recordar lembranças do passado ate da infância , trazer a tona conteúdos reprimidos e
formação inconsciente do cliente, gerando assim emoções e reações adversas a esse
sentimentos trazidos para sua realidade atual .

Contudo o psicanalista precisa manter como dizemos uma atenção flutuante que nada mais é
suspender tendências pessoais, pré-conceitos e ate mesmo conceitos teóricos por parte do
terapeuta, muitas vezes isso pode conflitar com os sentimento reprimidos do terapeuta , onde
ele precisa manter sua atenção flutuante para que não interfira no processo do cliente. Ai
entramos no processo de associação livre do cliente que envolve a construção e reconstrução
de períodos esquecidos da infância, de cronologia desorganizada, laços entre diversos
acontecimentos e pensamentos, acolher escutar e penar junto , muitas vezes sentimos atos
falhos ou sintomáticos como a luta do consciente com o pré consciente um conteúdo evocável
ou muitas vezes inconsciente ,conteúdo não revogável o famoso, “lapus lingar”.

Já resistência é uma dificuldade de acessar conteúdos inconsciente por parte do cliente, isso
pode ser visto de varias formas , como esquecer da consulta marcada, marcar outro
compromisso no horário da consulta , se dar alta ,por achar que esta bem e que não precisa
mais trabalhar suas questões, isso pode ser de forma inconsciente ou consciente, uma forma
de resistência é a que é a atuações ou acting que é uma forma de conduta muitas vezes
exagerada , que se manifesta com uma maneira única de substituir algum conflito ou angustia
por atitudes externas ou internas como sentir mal para não ir a consulta falar que estar doente
, gerando assim sentimentos que não conseguem ser lembrados , pensados ou verbalizados.

A resposta afetiva dada pelo analista ao paciente é necessário numa contra transferência,
estar atento para que não represente a quebra dos limites das relações terapeuta/ paciente,
restringindo a somente ao consultório. Por isso é importante não ficar aberto para
recebimentos de mimos ou presentes vindo do paciente pois isso ,para o paciente pode ser
interpretado como um vínculo afetivo ou muitas vezes emocional , pois o paciente pode
projetar no analista um acontecimento do passado ,transferindo para o presente ,
ocasionando numa distorção por parte do paciente sua analise a respeito da terapia, podendo
muitas vezes gerar um flerte ou até mesmo se apaixonar de forma sexual por seu
terapeuta ,comprometendo assim todo o processo terapêutico sendo necessário o
interromper as sessões ou transferindo o paciente para outro profissional.

Já podemos dizer ainda falando da relação terapeuta/paciente que pode acontecer a


identificação projetiva, que nada mais é do que uma comunicação primeira que se refere ao
que o bebe faz com a mãe, que também já nos coloca desde pequenos, no nosso início de vida
com uma história já de dependência emocional

Podemos falar então da capacidade de revérie é como receber os conteúdos emocionais do


bebe com toda a sua carga de ansiedade associada, relaciona-los a sua própria capacidade der
processo intolerável , por meio da função do pensamento , podendo dizer que assim pode dar
uma interpretação adequada e aceitável que possa ser reintrojetada sem causar ansiedade
insuportável, vivencia castratofica de horror ou de aniquilação dentro dele, uma exemplo para
ficar mais claro é quando o bebe quer mamar e chora e grita causando uma dor inconsciente
muito forte e a mãe fala para ele que já vai, ele não entende e assim gera mais distúrbios
dentro dele ,podendo causar vários traumas inconscientes que irão verberar na fase adulta.

Tudo esta na nossa mente.

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