AULA 4

ETAPAS DO PROJETO
ARQUITETÔNICO

PROJETO ARQUITETÔNICO E PAISAGISMO

Prof.ª Amanda Oliveira Mourão

1
AULA ANTERIOR

Aula 3
ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO
NBR 13532
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
EDIFICAÇÕES - ARQUITETURA

“ESTA NORMA FIXA AS CONDIÇÕES EXIGÍVEIS

PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
ARQUITETURA PARA A CONSTRUÇÃO DE
EDIFICAÇÕES.”

3
4
Projeto Arquitetônico
São desenhos técnicos normatizados voltados à execução e representação da
arquitetura. Dessa forma, faz-se necessário o seu entendimento pelo projetista e
o leitor do projeto, o que envolve um certo nível de treinamento.

História
A partir da Revolução Industrial, houve a necessidade de maior rigor e
precisão dos projetos, evitando-se erros de execução. Dessa forma, a partir do
séc. XIX surgiram as primeiras normas técnicas relacionadas à representação
gráfica dos projetos.

5
ETAPAS DO PROJETO DE
ARQUITETURA
1) LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ARQUITETURA (LV-ARQ);
2) PROGRAMA DE NECESSIDADES DE ARQUITETURA (PN-ARQ);
3) ESTUDO DE VIABILIDADE DE ARQUITETURA (EV-ARQ );
3) ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA (EP-ARQ );
4) ANTEPROJETO DE ARQUITETURA (AP-ARQ) OU DE PRÉ- EXECUÇÃO (PR-ARQ);
5) PROJETO LEGAL DE ARQUITETURA (PL-ARQ);
6) PROJETO PARA EXECUÇÃO DE ARQUITETURA (PE-ARQ ).

6
1 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA
2

3 LEVANTAMENTO DE TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA ELABORAÇÃO

DO PROJETO.
4

7
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 DADOS NECESSÁRIOS DO CLIENTE: SÃO AS INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS DOS

CLIENTES.
 CÓPIA DA ESCRITURA;
 CPF, RG;
 CÓPIA DA CAPA DO IPTU DO ANO CORRENTE.

8
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO: DESCREVE O TERRENO COM EXATIDÃO, SUA

DECLIVIDADE E DIMENSÃO, PARA CÁLCULO DOS QUANTITATIVOS DE CORTE,
ATERRO, CUSTO DE MOVIMENTAÇÃO DE TERRA.

9
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 LEVANTAMENTO CADASTRAL: REGISTRAR AS DIMENSÕES DOS AMBIENTES DE

UM EDIFÍCIO. CONTÉM:
 POSIÇÃO DAS ESQUADRIAS E DEMAIS ABERTURAS;
 DETALHES DE ACABAMENTO;
 ELEMENTOS ESTRUTURAIS E DE VEDAÇÃO.

10
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 LEVANTAMENTO DE SONDAGEM: EXPLORAÇÃO E RECONHECIMENTO DO

SUBSOLO, PARA DEFINIR O TIPO E DIMENSIONAMENTO DA FUNDAÇÃO.

11
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 LEIS MUNICIPAIS:
 RESTRIÇÕES DE USO;
 TAXA DE OCUPAÇÃO;
 COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO;
 RECUOS;
 GABARITOS.

12
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 NORMAS DE COMPANHIAS CONCESSIONÁRIAS:

 ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTOS SANITÁRIOS;
 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA;
 FORNECIMENTO DE GÁS COMBUSTÍVEL;
 TELECOMUNICAÇÕES.

13
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

EDIFICAÇÕES EXISTENTES NO TERRENO (A DEMOLIR OU NÃO);

 ALTERAÇÕES OCORRIDAS APÓS O LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO E
CADASTRAL: MOVIMENTOS DE TERRA, CONSTRUÇÕES CLANDESTINAS, VIAS
PÚBLICAS, PAVIMENTAÇÕES, CALÇADAS, GUIAS, SARJETAS, TORRES DE
TRANSMISSÃO DE ALTA-TENSÃO E POSTES;
 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES.

14
1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA
ARQUITETURA

 TEXTO: RELATÓRIO;
 FOTOGRAFIAS: PREFERENCIALMENTE COLORIDAS, COM INDICAÇÃO
ESQUEMÁTICA DOS PONTOS DE VISTA E COM TEXTOS EXPLICATIVOS;
OUTROS MEIOS DE REPRESENTAÇÃO.

15
1 PROGRAMA DE NECESSIDADES DE
ARQUITETURA
2

4
 VISA IDENTIFICAR E DEFINIR QUAIS AS
NECESSIDADES DO CLIENTE EM RELAÇÃO
5
AO PROJETO EM QUESTÃO.

16
2. PROGRAMA DE NECESSIDADES DE
ARQUITETURA
COMO DAR INÍCIO AO PROGRAMA DE NECESSIDADES?

 DETERMINAR O PERFIL DO CLIENTE:

 Residentes, faixa etária e grau de parentesco.  Seus hobbies.

 O que eles fazem?  Itens que coleciona.
 Como usam esse ambiente.  Esportes praticados.

 DEFINIR AMBIENTES USUAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS.

17
2. PROGRAMA DE
NECESSIDADES DE
ARQUITETURA
EXEMPLO: RESIDÊNCIA
 Recebe muita gente em casa?
 Pensa em ter bicho de estimação?
 Gosta de cozinhar?
 Quantas pessoas constituem essa família e o que mais fazem enquanto estão em
casa? Tem criança pequena?
 Se for para receber muita gente, o que é mais interessante, um jantar fino ou um
grande churrasco?

18
 2. PROGRAMA DE NECESSIDADES DE
ARQUITETURA

 DISTINGUIR OS AMBIENTES A CONSTRUIR, A AMPLIAR, A REDUZIR OU A

RECUPERAR;
 DEFINIR CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS OU DAS ATIVIDADES EM CADA AMBIENTE
(OCUPAÇÃO, CAPACIDADE, MOVIMENTOS, FLUXOS E PERÍODOS);
 AGRUPAR OS AMBIENTES DE ACORDO COM SUA FINALIDADE.

19
1 ESTUDO DE VIABILIDADE DE
ARQUITETURA
2

3
 VIABILIDADE TÉCNICA: ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DE IMPLANTAÇÃO E
4 VOLUMETRIA PARA O PROJETO TESTANDO DIFERENTES ARRANJOS, DE
ACORDO COM AS LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS;

5
 VIABILIDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA: ESTIMATIVA DE CUSTOS DA OBRA.
6

20
1 ESTUDO PRELIMINAR DE
ARQUITETURA
2
 ESTA FASE CORRESPONDE A IDEALIZAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO,
3 LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS E AS
RESTRIÇÕES EXISTENTES.
4

5  INCLUI INDICAÇÕES DAS FUNÇÕES, DOS USOS, DAS FORMAS, DAS

DIMENSÕES, DAS LOCALIZAÇÕES DOS AMBIENTES DA EDIFICAÇÃO;
6
 CARACTERIZAÇÃO ESPECÍFICA DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E DOS
7 SEUS COMPONENTES PRINCIPAIS.

21
4. ESTUDO PRELIMINAR DE
ARQUITETURA

22
1 ANTEPROJETO DE ARQUITETURA OU
DE PRÉ- EXECUÇÃO
2
 INFORMAÇÕES TÉCNICAS RELATIVAS À TODOS OS ELEMENTOS DA
3 EDIFICAÇÃO E A SEUS COMPONENTES CONSTRUTIVOS CONSIDERADOS
RELEVANTES;
4
 A ETAPA INTERMEDIÁRIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO QUE CONSISTE EM
5
UMA CONFIGURAÇÃO DEFINITIVA DA CONSTRUÇÃO PROPOSTA;

6
 SÃO INCORPORADOS OS DADOS NECESSÁRIOS À SUA APROVAÇÃO.
7

23
1 PROJETO LEGAL DE ARQUITETURA
2
 CONTÉM TODAS AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ATENDIMENTO DAS
3 EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA OS PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E APROVAÇÃO DOS
ÓRGÃOS PÚBLICOS E AS COMPANHIAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS
4 PÚBLICOS.

5  APRESENTA DESENHOS E TEXTOS EXIGIDOS EM LEIS, NOS QUAIS O PROJETO

LEGAL DEVA SER SUBMETIDO PARA ANÁLISE E APROVAÇÃO.
6

24
1 PROJETO PARA EXECUÇÃO DE
ARQUITETURA
2

4  APRESENTAÇÃO FINAL DO PROJETO, COM TODOS OS DADOS, INFORMAÇÕES E

OS ANEXOS NECESSÁRIOS E SUFICIENTES PARA QUE A OBRA SEJA CONSTRUÍDA.
5

25
REPRESENTAÇÃO DO
PROJETO ARQUITETÔNICO
 PLANTA BAIXA;
 CORTES;
 FACHADAS;
 PLANTAS DE COBERTURA;
 PLANTA DE SITUAÇÃO;
 PLANTA DE LOCALIZAÇÃO;
 DESENHOS COMPLEMENTARES.

26
PLANTA BAIXA

27
28
TIPO E ESPESSURA DAS
LINHAS

29
PLANTA BAIXA
A PLANTA BAIXA TAMBÉM PODE SER ACOMPANHADA POR UM QUADRO GERAL DE
ACABAMENTOS (FACULTATIVO) CONFORME EXEMPLO A SEGUIR:

30
CORTES
 REPRESENTAÇÃO DO
PAVIMENTO EM CORTE
VERTICAL;

 INDICADOS NA PLANTA
BAIXA.

31
FACHADAS
 VISTAS DAS PARTES
EXTERNAS DA EDIFICAÇÃO.

32
PLANTA DE COBERTURA

 REPRESENTAÇÃO DA VISTA
SUPERIOR DA EDIFICAÇÃO NO PLANO
HORIZONTAL.

 DEVE CONTER TODOS OS DETALHES

RELATIVOS À COBERTURA.

33
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
 INDICA A POSIÇÃO DA
CONSTRUÇÃO DENTRO DO
TERRENO.

34
PLANTA DE SITUAÇÃO
 VISTA SUPERIOR DO TERRENO DENTRO DA QUADRA,
QUE INDICA A FORMA E AS DIMENSÕES DO TERRENO E
O POSICIONAMENTO DESTE EM RELAÇÃO ÀS RUAS E
LOTES ADJACENTES.

35
ESCALAS

DESENHOS ESCALA
PLANTA BAIXA 1:50
CORTES 1:50
FACHADAS 1:50
PLANTA DE COBERTURA 1:100
PLANTA DE LOCAÇÃO 1:100, 1:200, 1:250
PLANTA DE SITUAÇÃO 1:500, 1:1000, 1:2000

36
DESENHOS COMPLEMENTARES

 DETALHES;

37
DESENHOS COMPLEMENTARES

PERSPECTIVA

38
PROJETOS
COMPLEMENTARES

PROJETO ARQUITETÔNICO
+
PROJETOS COMPLEMENTARES
(DE ENGENHARIA)

39
AS BUILT
“ CHAMA-SE DE AS BUILT, OU COMO CONSTRUÍDO, A ÚLTIMA ETAPA DO PROJETO.
ESTE PROJETO É REALIZADO AO TÉRMINO DA OBRA, QUANDO NOVAS PLANTAS,
COM AS MESMAS INFORMAÇÕES DO PROJETO DEFINITIVO SÃO ELABORADAS,
ADICIONADAS EVENTUAIS MODIFICAÇÕES QUE POSSAM TER OCORRIDO DESDE A
APROVAÇÃO ATÉ O TÉRMINO DA OBRA”.

40