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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MAYARA KEMEDYS DE QUEIROZ SILVA

PRÉ PROJETO DE TCC


ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL A FRENTE AO CANCER
INFANTOJUVENIL.

Cabo de Santo Agostinho/PE


2022.1
MAYARA KEMEDYS DE QUEIROZ SILVA

PRÉ PROJETO DE TCC


ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL A FRENTE AO CÂNCER
INFANTOJUVENIL.

Trabalho apresentado ao curso de


Bacharelado em Serviço Social a
Universidade Norte do Paraná-UNOPAR.,
para a disciplina de Conclusão de Curso I.

Orientadora/Coordenadora: Ma. Valquíria


Aparecida Dias Caprioli.

Cabo de Santo Agostinho/PE


2022.1
SUMÁRIO

1
-INTRODUÇÃO........................................................................................................... 4

2- DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA...........................................6

3- OBJETIVOS........................................................................................................... 6

3.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................6

3.2 OBJETIVOS ESPÉCIFICOS..................................................................................6

4- JUSTIFICATIVA......................................................................................................6

5-METODOLOGIA.......................................................................................................7

6-REVISÃO BIBLIOGRAFICA....................................................................................8

7- CRONOGRAMA DE PESQUISA..........................................................................10

8- ORÇAMENTOS.....................................................................................................10

9- RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................11

REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
5

1- INTRODUÇÃO

De acordo com o Instituto Nacional de câncer (INCA), no Brasil, o câncer


já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre
crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Os mais frequentes na infância e na
adolescência são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que
atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

Este trabalho tende como objetivo compreender o conhecimento da


ampliação do Serviço Social na área do câncer infantojuvenil, abrangendo a
sua atuação como peça chave a intervenção e garantia de direitos. Expandido
a visão do profissional assistente social na realização ao enfrentamento da
doença que paramenta índices altos de óbitos no Brasil quando relaciona o
fator da vulnerabilidade social ligada a questão social.

Conforme no atual cenário brasileiro, a relação Estado e Família estão


cada vez mais expressiva na questão social, necessitando a garantia do papel
da família a proteção social, sendo vista a doença do câncer infanto-juvenil, a
família é integrada a mera atuação nos cuidados de suas abordagens sociais .
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê ações que impulsiona a
necessidade do diagnostico e identificação. O ECA protege os direitos,
permeando o acesso a todas as estruturas do diagnóstico precoce junto com
outras politicas públicas. Sendo assim garantidos direitos sociais para crianças
e adolescentes com câncer.

Algumas instituições se afiliam a Hospitais de referencias para ingressar


uma assistência mais ampla e humanizada, assim nasce as instituições ligadas
ao Terceiro Setor na qual compõe a eficiência da gestão organizacional
atuante, com profissionais ligadas à melhoria as demandas sociais.
As instituições acoplam politicas sociais a assistência social aos direitos
sociais. Com a concepção do LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) e
SUAS ( Sistema Único de Saúde) e politicas aplicadas ao paciente com câncer.
6

O Profissional Assistente Social atua em rede multidisciplinar na


oncologia pediátrica tentar reverter esse prognóstico. O tratamento do câncer
infantil envolve uma equipe multidisciplinar que deve incluir oncologistas
pediátricos, cirurgiões pediátricos, radioterapeutas, enfermeiros, pediátricos,
psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e fisioterapeutas, na qual os
profissionais estão presentes nas diversas atividades, sem perder suas
especificidades.

[...] consistem na assistência promovida por uma equipe


multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do
paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida,
por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação
precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas
físicos, sociais, psicológicos e espirituais (INSTITUTO NACIONAL DO
CÂNCER, 2002, p. 69).

A multidisplinaridade em prol do câncer infantil predomina a intervenção


necessária na saúde do paciente. O profissional do serviço social se engaja
numa ação a fim de apoiar cada família. É um trabalho intensificador ligado às
varias áreas que contempla o tratamento em seu meio.
Existem pacientes que chegam para tratamento com a doença em
estágio avançado, o que os leva ao tratamento paliativo, já que a cura não é
mais possível, além daqueles que fazem todo o tratamento disponível para a
cura, mas não a alcançam.
O conhecimento da situação socioeconômica do paciente, dos serviços
disponíveis, das redes de suporte e dos canais para atender a demanda dos
usuários também contribui para a eficácia do suporte social oferecido aos
pacientes e seus familiares, durante todo o tratamento e no processo dos
cuidados paliativos, intensificando o trabalho da dor social.
A adequação da participação ao contexto câncer infantil o assistente
social tem uma abordagem que identifica as necessidades e determinantes das
famílias que buscam o acolhimento. .
7

2- DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Uma área que precisa atenção e caráter ético e conduta técnicas para
funcionalizar o tratamento a cura. Onde o profissional Assistente Social pode
executar intervenções do diagnostico , tratamento, cura e até o enfrentamento
do óbito.
O serviço social é importante na contribuição do câncer infantojuvenil? É
notório que o câncer não é necessários apenas serviços de redes ligadas a
medicina e outras, mas sim a uma equipe multidisciplinar. O que o Assistente
Social integra para o diagnostico a garantia de direitos?

3- OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Abordar a necessidade do Assistente Social diretamente ao câncer


infantojuvenil, interligada a fundamentação profissional ética.

3.2 OBJETIVOS ESPÉCIFICOS

Identificar o serviço social nos parâmetros da dimensão família, paciente


e saúde ao diagnostico do câncer infantojuvenil;

Conhecer o câncer infantojuvenil;

Nortear o espaço adequado para cada âmbito do Assistente Social em


suas intervenções.

4- JUSTIFICATIVA

A temática escolhida agrega a justificativa de uma problemática


dimensionada dos estágios e projeto de intervenção, na qual o fator
pontenciador da intervenção era o diagnostico precoce do câncer infantojuvenil,
levantando a certeza do papel do Serviço Social nas demandas referente à
família e paciente.
8

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2013), o câncer


atinge 10 em cada 1.000.000 crianças a cada ano, em todo o mundo, sendo
que uma criança em cada 600 pode desenvolvê-lo durante a infância, porém
hoje se sabe que dois terços desses cânceres são considerados curáveis se o
diagnóstico for precoce e o tratamento administrado for adequado ao tipo de
câncer. O projeto de pesquisa foi elaborado visando denominar um
conhecimento satisfatório da atuação, acolhimento e técnicas do Assistente
Social nos parâmetros da criança e adolescentes com câncer.

Vivenciando o câncer infantojuvenil em nível de tratamento, cuidados


paliativos, atuação multidisciplinar enfatizando os direitos sociais vigentes a
proteção social na assistência social em instituições sociais. Este estudo
poderá contribuir numa compreensão e adereção ao conhecimento reflexivo
inovador do Assistente Social em suas demandas afirmativas, sobre ligações a
fim de garantir o tratamento e assistência integral dos pacientes em tratamento
do câncer e de seus familiares.

5-METODOLOGIA

A pesquisa se embasa a partir de realizações referencias do INCA


(Instituto Nacional do Câncer), da Agência Nacional de Cuidados Paliativos
(ANCP), autores renomados em referencia da área da Saúde como Maria Lúcia
Martinelli e outros nas abordagens da temática, interligado nas
fundamentações em artigos oficiais publicados de defesa de mestrado,
revistas, legislações, sites de pesquisa e entre outros.
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3- REVISÃO BIBLIOGRAFICA

De acordo com as Abordagens Básicas para o Controle do Câncer -


ABC do Câncer - podemos observar:
[...] os tratamentos instituídos devem estar inseridos em
uma abordagem multidisciplinar em que outras áreas
técnicoassistenciais, como enfermagem, farmácia, serviço
social, nutrição, fisioterapia, reabilitação, odontologia,
psicologia clínica, psiquiatria e estomaterapia (cuidados
de ostomizados), estejam obrigatoriamente envolvidas
(INCA, 2011, p. 69)

Segundo Martinelli (2012), o Assistente Social muito contribui, por


exemplo, com o paciente doente de câncer e seus familiares, a partir das
seguintes ações: Atendimento/ acolhimento individual a pacientes;
Atendimento/ acolhimento a acompanhantes/familiares; Intervenção sobre
internação (admissão social); Procedimento de interconsulta com equipe de
saúde; Intervenção interprofissional (articulações internas); Articulação
interinstitucional; Encaminhamento à rede de serviços – interna e externa;
Atendimento e visita domiciliar e Orientação sobre Tratamento Fora de
Domicílio (TFD).
O Art. 1º da Lei 14.308 de 2022 fica instituído a Política Nacional de
Atenção à Oncologia Pediátrica, com o objetivo de aumentar os índices de
sobrevida, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade e o abandono
ao tratamento das crianças e dos adolescentes com câncer, por meio de ações
destinadas à prevenção, à detecção precoce e ao tratamento da doença, bem
como à assistência social e aos cuidados paliativos dos pacientes.
Medeiros, Silva e Sardinha (2015, p. 407) afirma que,

Os pacientes oncológicos dispõem de direitos sociais específicos,


conforme ressalta o Instituto Nacional de Câncer (INCA 2012). Para
acessá-los, os pacientes devem ser orientados pelo assistente social,
porque requerem um trâmite legal e burocrático. Além de
documentações exclusivas, atestados médicos, laudos ou relatórios
médicos, resultado de exames, biópsias e outros procedimentos são
imprescindíveis para que seja dada abertura aos processos legais e
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agilizar o acesso e concessão a direitos garantidos aos pacientes.


(MEDEIROS et al, 2015).

Segundo (SANTOS;ALCANTARA,2018),os pacientes e suas famílias


vem demandando políticas públicas no suporte para a efetivação de um
tratamento continuado, com garantia de acesso a serviços de saúde em
diferentes níveis de atenção, especialidades e tecnologias, bem como a
insumos, medicações e ações de assistência, educação, habitação,
previdência, entre outros serviços que estejam de acordo com suas
necessidades mais básicas. Diante disso, o conhecimento sobre o itinerário
terapêutico relativo ao câncer infantojuvenil mostra-se de vital importância
para o assistente social no hospital, na medida em que este profissional
consegue vislumbrar, nos seus atendimentos, a necessidade de
iniciativas voltadas à redução do impacto socioeconômico decorrente
do tratamento oncológico.

De acordo com o site da Confederação Nacional das Instituições de


Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), há
cerca de 50 instituições no país que atuam em ações voluntárias, que visam
facilitar o acesso e a manutenção do tratamento oncológico. No geral, estas
instituições filantrópicas ofertam gratuitamente diversos serviços de suporte
socioassistencial como hospedagem, transporte, atividades de lazer,
assistência psicossocial, recreação, cursos de profissionalização aos pais,
atividades que contribuem para o desenvolvimento social das famílias,
pequenas reformas na casa das crianças e adolescentes que vivem em
condições precárias, medicamentos, assistência odontológica e palestras sobre
a doença (CONIACC, 2022).
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7- CRONOGRAMA DE PESQUISA

ETAPAS MARÇO ABRIL MAIO


Elaboração do Projeto X X
Revisão de literatura X X
Apresentação do projeto X
Coleta de dados X X
Conclusão e redação X X
Correção X X
Entrega do Projeto X

8- ORÇAMENTOS

Possíveis Valor
Despesas Estimado
Livros R$ 120,00
Marca texto R$13,50
Papel Ofício R$ 29,00
Internet R$ 65,00
Jato de tinta R$ 45,60
impressora
Canetas R$12,00
Passagens R$ 44,80
Total R$ 329,90
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9- RESULTADOS ESPERADOS

A ação proposta deste pré projeto pretende contribuir com avaliações


esperadas a defesa da temática englobada a patologia do câncer infantojuvenil
e sua relação do Serviço Social em suas demandas sociais necessárias
interligada a sociedade.

A desinformação para o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil,


pois os sintomas podem ser confundidos com outras doenças. Para as mães
das crianças e adolescentes que estejam no tratamento é visto como
extremamente agressivo, ocasionando complicações clínicas adicionais para a
criança, que as fazem procurar o serviço de pronto atendimento.

Ao mesmo tempo, é visto como algo necessário e como meio de se


conseguir a cura. Definimos o Serviço Social como o contexto social, do
paciente familiar onde o paciente oncológico, interliga nas estratégias de
enfrentamento do objeto de trabalho a expressão da questão social.
Permeando a atuação do Assistente Social importante na fase de estágio da
doença, as ações de prevenção facilitará a vivência com o câncer infantil e
assegurar a diminuição do impacto provocado pela doença.

No fator de estruturação existem as instituições que trabalham na


divulgação dos principais sinais e sintomas de alerta à suspeição do
diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil. A condição avaliará o acesso a
instituição assistida na promoção e prevenção de uma rede atendida no setor
oncológico a criança e adolescentes com câncer.

O público alvo ampliará ainda mais a visão das políticas públicas de


prevenção e combate ao câncer na idade infantojuvenil, haja vista que o câncer
é hoje a doença que mais mata crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no
Brasil. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), vigente prevê ações que
impulsiona a necessidade do diagnostico e identificação. O ECA protege os
direitos, permeando o acesso a todas as estruturas do diagnóstico precoce
junto com outras politicas públicas.
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REFERÊNCIAS

ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS (ANCP). Manual de


Cuidados Paliativos. ampl. E atual. – Porto Alegre: Sulina, 2012.

ABRALE- Câncer Infantil Doenças. Disponível em


<https://www.abrale.org.br/doencas/cancer-infantil/>. Acesso em 12 de
fev.2022.

BRASIL. Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica: Lei nº 14.308


de 08 de Março de 2022, Brasília, 2022.

Site da CONIACC: Confederação Nacional das Instituições de Apoio e


Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer . Disponível em:
<https:/www.coniacc.org.br> . Acesso em 9. fev. 2022. .

Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.


Brasília, DF: Presidência da República, 1990b. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm Acesso em: 09 fev. 2022

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (BRASIL). Divisão de Comunicação


Social. Direitos sociais da pessoa com câncer. / Instituto Nacional de
Câncer. – 2 eds. Rio de Janeiro: INCA, 2002.

INCA- TIPOS DE CÂNCER INFANTOJUVENIL. Disponível


em:<https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-infantojuvenil>. Acesso em
14. fev.2022.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Particularidades do câncer infantil. (s/d).


Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343 Acesso em:
11 mar. 2022.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. ABC do câncer: abordagens básicas


para o controle do câncer / Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA,
2011. 128 p.

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo:


Cortez, 2012.

MEDEIROS, Thaize de Sousa; SILVA, Olinda Rodrigues da; SARDINHA, Ana


Lídia Brito. Acolhimento e acesso aos direitos sociais: assistência a pacientes
em cuidados paliativos oncológicos. Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 14,
14

n. 2, p. 403-415, ago./dez. 2015. Disponível


em:<http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass/article/view/
21225/13962>. Acesso em: 15 fev. 2022.

SANTOS, Brenda Gomes dos; ALCÂNTARA, Luciana da Silva. Itinerário


terapêutico e Serviço Social: a trajetória de crianças e adolescentes com
câncer. In: INCA. Diálogos em Saúde Pública e Serviço Social: a
experiência do assistente social em oncologia / Instituto Nacional de
Câncer José Alencar Gomes da Silva. –2. Ed. Rio de Janeiro: Inca, 2018.

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