Deficiencia Visual 2
Deficiencia Visual 2
Deficiencia Visual 2
VISUAL
Diversidade e Educação
inclusiva
CONCEITO
A deficiência visual é caracterizada como o comprometimento total ou parcial
da capacidade visual de um ou ambos os olhos, que não consegue ser
corrigida ou melhorada com o uso de lentes ou de tratamento clínico ou
cirúrgico.
Este tipo de deficiência pode ser causado de duas maneiras, sendo a primeira
de forma congênita, como alguma má formação ocular e algumas doenças
oculares hereditárias, como glaucoma.
O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos
casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem
com o passar dos anos.
HISTÓRICO DE INCLUSÃO
REFERÊNCIA
PRÓXIMO À CEGUEIRA
Quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e sombra no campo visual,
mas já emprega o sistema braile para ler e escrever e utiliza recurso de voz
para acessar programas eletrônicos e digitais. Estas pessoas locomovem-se
com o auxílio de bengala e precisam de treinamentos de orientação e
mobilidade.
CEGUEIRA
Quando de fato não existe qualquer percepção de luz e
sombra. Nestes casos, o sistema braile, o uso da
bengala e os treinamentos de orientação e mobilidade
são fundamentais.
LEGISLAÇÃO
Em 1961 a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) trata de Educação Especial em dois artigos.
a) No artigo 88 propõe o atendimento ao deficiente dentro do possível na educação regular.
b) o artigo 89 garante o apoio financeiro às instituições particulares que eram consideradas
suficientes segundo critérios dos CNE (Conselhos acionais de Educação).
A segunda LBD, de 1971, substituiu a anterior e foi criada na época da ditadura militar. Em seu
texto afirma que os alunos com deficiência física ou mental, os que se encontrem em atraso
considerável quanto à idade regular da matrícula e os superdotados deverão receber
tratamento especial.
A partir dos anos 80 surge a integração educativa, defendendo que o ensino a crianças e jovens
com dificuldades especiais deveria ser feito, o máximo possível dentro de uma escola regular.
INCLUSÃO
Cerca de 6,5 milhões de pessoas cegas e com baixa visão no Brasil, de acordo com o IBGE,
aproximadamente 20% delas são crianças e adolescentes. Indivíduos que têm constitucionalmente
assegurado o direito à educação, mas que, na prática, enfrentam uma situação bem diferente.
• Uma das maneiras mais importantes de garantir a todas elas esse direito é promover e
facilitar o acesso e a permanência na escola, preferencialmente na rede pública e regular de
ensino.
• Placas e mapa em braile: indicam sobre nomes das salas de aula, do refeitório,
biblioteca e assim por diante. As placas em braile devem ser instaladas em uma
altura coerente para permitir a leitura por parte das crianças. Já o mapa em braile
tem um objetivo mais amplo, pois aponta as localizações de cada ambiente no mapa
geral da escola.
ADAPTAÇÕES NAS ESCOLAS
• Livros e materiais em braile: o item mais popular e necessária para
educação de deficientes visuais é o livro em braile. Na verdade, materiais
em geral. Revistas e outros materiais didáticos como apostilas, cartões,
etc. Também devem apresentar o método em braile para permitir a
leitura e o consequente desenvolvimento intelectual.
• As pessoas com deficiência infelizmente na maioria das vezes não tiveram uma boa qualificação
educacional e profissional, mais por conta do sistema que é falho do que por desinteresse deste
profissional, abrindo a possibilidade a para que a empresa invista na qualificação, podendo
despertar grandes potenciais desta pessoa.
• A acessibilidade deve ser bem cuidada para que a pessoa com deficiência
tenha acesso a todos os ambientes da empresa de maneira segura.
ADAPTAÇÕES NAS EMPRESAS
• A pessoa com deficiência deve receber estímulos participando de processos
de desenvolvimento de carreira como qualquer outro funcionário.
O sistema braille pode ser escrito com dois tipos de equipamento: o conjunto
manual de Reglete e punção e a máquina de datilografia (Perkins-Braille).