Ap1 - Brasil Iii
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Charge de Agostini, publicada em maio de 1888 na Revista Ilustrada – “Os troncos, bacalhaus (chicotes)
e outros instrumentos de tortura alimentam as fogueiras, em redor das quais os novos cidadãos entregam-
se ao mais delirante batuque”.
A Monarquia não se sustentou após abolição e um ano e meio caiu e deu lugar para a
República através de um golpe, mais um de muitos que nossa jovem república irá vivenciar. A
partir de então a sociedade se aproximava dos ideais de cidadania, igualdade, fraternidade que a
Revolução francesa propagou pelo mundo, esse grande modelo civilizatório parecia ser uma
forma de incluir e possibilitar a formação de uma sociedade nos moldes francês. Mas segundo
Lilia Schwarcz ocorreu o inverso:
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SCHWARCZ, 2012, p. 21.
72 em Porto Alegre, de 1889 a 1920,10 e Loner, 53 em Pelotas/RS, entre
1888 e 1929.11 Havia associações formadas estritamente por mulheres
negras, como a Sociedade Brinco das Princesas (1925), em São Paulo e a
Sociedade de Socorros Mútuos Princesa do Sul (1908), em Pelotas.
(DOMINGUES, 2007, p.103)
2
Em São Paulo, o primeiro desses jornais foi A Pátria, de 1899, tendo como subtítulo Orgão dos Homens
de Cor. Outros títulos também foram publicados nessa cidade: O Combate, em 1912; O Menelick, em
1915; O Bandeirante, em 1918; O Alfinete, em 1918; A Liberdade, em 1918; e A Sentinela, em 1920. No
município de Campinas, O Baluarte, em 1903, e O Getulino, em 1923. Um dos principais jornais desse
período foi o Clarim da Alvorada, lançado em 1924, sob a direção de José Correia Leite e Jayme Aguiar.
(DOMINGUES, 2007, p.104)