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1.Objectivo Geral.............................................................................................................. 3
1.3.Metodologias .............................................................................................................. 3
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Referência Bibliografia................................................................................................... 15
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Introdução
O presente trabalho tem como tema a Macroeconomia: Medição de Actividades
Económicas é de salientar que o objectivo principal é apresentar os indicadores usados para
medir as actividades económicas de um país. Numa economia moderna existem milhares de
empresas produzindo bens e serviços, milhares de preços de bens e serviços, milhões de
consumidores, etc., sendo praticamente impossível medir com rigor absoluto valores como a
produção de bens e serviços, o nível do consumo de bens e serviços e da poupança pelas
famílias, bem como o nível de bem-estar médio. No entanto, para gerir a economia de forma
minimamente aceitável, com o objectivo de aumentar a riqueza e melhorar o bem-estar dos
cidadãos, é indispensável obter uma estimativa fiável do nível da produção de bens e serviços,
bem como das variações que se vão processando ao longo do tempo neste nível de produção.
A macroeconomia é responsável pelo estudo do comportamento e da determinação dos
agregados macroeconómicos, tais como o Produto Interno Bruto (PIB), o Produto Nacional
Bruto (PNB) etc. Ela se preocupa em explicar como a sociedade se organiza para produzir e
distribuir a riqueza. Por outro lado, a macroeconomia também aborda os fenómenos que
atingem a economia em sua totalidade, tais como inflação, taxa de câmbio.
O presente trabalho tem os seguintes objectivos:
1.Objectivo Geral
Analisar os indicadores usados para medir as actividades económicas de um
determinado país.
1.2.Objectivos Específicos
Explicar como se faz a medição da actividade económica;
Abordar sobre a medição do Produto Interno Bruto;
Falar sobre Inflação e Índice de Preços.
1.3.Metodologias
Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de
obras bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e
interpretação dos dados para compilação da informação para o trabalho. Quanto a
metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e interpretação dos
dados para compilação da informação para o trabalho.
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2. Macroeconomia: Medição de Actividades Económicas
2.1. Conceitos Básicos
2.2. Macroeconomia
Na visão de Stiglitz (2003), “A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a
determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de
preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e
taxa de câmbio.
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2.4. A estrutura Macroeconómica se compõe de cinco mercados
Mercado de Bens e Serviços- Determina o nível de produção agregada bem
como o nível de preços.
Mercado de Trabalho -Admite a existência de um tipo de mão-de-obra
independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de
emprego.
Mercado Monetário- Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo
Banco Central que determina a taxa de juros.
Mercado de Títulos- Analisa os agentes económicos superavitários que
possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem
gastos superiores ao seu nível de renda.
Mercado de Divisas -Depende das exportações e de entradas de capitais
financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital
financeiro.
A economia hipotética representada pelo fluxo circular da renda é composta por agentes
económicos, famílias, empresas, governo e o resto do mundo que, em interação,
provocam o surgimento dos fluxos real e financeiro.
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2.6. Economia Fechada com Estado
Na visão de Stiglitz (2003), a inserção do governo ao fluxo circular da renda provocará
a ocorrência de injecções e vazamentos de renda. Parte da renda das famílias e das
empresas é apropriada pelo sector público.
Tal apropriação ocorre por meio da cobrança dos impostos directos e indirectos. O fluxo
de renda em direcção ao governo é denominado de vazamento de renda. O governo
também contribui com a injecção de renda na economia. Tal injecção de renda ocorre
por meio construção de hospitais, escolas, estradas, pagamento de salários, políticas
assistenciais (bolsas etc.), aposentadorias, compras governamentais etc. (Lacombe,
2004).
3. Economia Aberta
Segundo Salvatore (1991) as alterações provocadas pela introdução do sector externo,
relação com o resto do mundo são o acréscimo de novos fluxos, representados pelas
exportações, pelas importações, pelas rendas e pelos capitais enviados e recebidos do
exterior.
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famílias, o investimento das empresas, os gastos do governo e as exportações e
importações. Analiticamente o PIB na óptica de despesas é expressa da seguinte forma:
PIB = C + G + 1+ NX
NX = Exportação - Importação
Investimento das empresas (I): é uma das mais importantes variáveis para o
crescimento de um país. Ao investirem, as firmas elevam os níveis de emprego, produto
e renda. As indústrias, na maioria das vezes, não possuem recursos suficientes para
realizar seus planos de investimento e, com isso, precisam recorrer a empréstimos junto
às instituições financeiras, pagando uma determinada taxa de juros pelo dinheiro que
tomam emprestado.
Ao fazerem seus planos de investimento, as empresas calculam, aproximadamente, a
rentabilidade que tal investimento vai lhes proporcionar.
Gasto público (G): ao fazer obras, construir, operar suas estatais etc., o governo está
empregando mais pessoas, expandindo o nível de emprego e, ao mesmo tempo, dando
condições para que as empresas produzam mais. Assim, ao comprar e produzir mais, o
governo causa uma elevação da produção e do nível de emprego, e aumenta o nível de
renda da economia.
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Exportação líquida (NX): são as exportações menos as importações realizadas por um
determinado país. Quanto maior o saldo, maiores o nível de emprego e o crescimento
económico, já que a produção deve aumentar; quanto menor o saldo, menor o nível de
emprego, pois produtos que eram produzidos aqui passam a ser comprados do exterior,
piorando a produção da economia.
Segundo Gomes, (2012) Por esta óptica, definimos o PIB através da seguinte expressão:
A primeira componente da despesa é o consumo privado (C). Por consumo privado entendese
a despesa do agente económico famílias em bens e serviços usados para a satisfação directa de
necessidades. Este consumo é consumo final, em oposição ao consumo intermédio, já
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mencionado. A variável G designa o consumo público, consumo colectivo ou gastos do
Estado.
De acordo com Todaro & Smith. (2006) salientaram que:
Neste caso, estamos a fazer referência a toda a despesa do Estado na aquisição de bens e
serviços (por exemplo, quando o Estado paga o salário a um professor está a incorrer numa
despesa com a educação, que deverá ser incluída nesta variável macroeconómica). A variável I
respeita ao investimento. O investimento é uma variável de fluxo (tal como o consumo), a qual
é normalmente acumulável através de vários períodos de tempo (ao contrário do consumo).
Ainda para Todaro & Smith. (2006) nas contas nacionais, o investimento ou formação de
capital surge como a soma de três componentes:
Formação bruta de capital fixo (FBCF);
Variação de existências ou de inventários;
Aquisição (menos alienação) de valores.
Segundo Stiglitz (2003), utilizou-se o termo transacção e não venda para definir exportações e
importações porque estas não têm de ter necessariamente como contrapartida dinheiro; a troca
directa de bens ou serviços com o exterior, por exemplo, corresponde simultaneamente a uma
exportação e a uma importação.
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A diferença entre exportações e importações é comummente designada por exportações
líquidas, balança comercial ou balança corrente (a designação balança comercial é geralmente
usada num sentido mais restrito – transacção de bens ou mercadorias – enquanto que o termo
balança corrente engloba também a transacção de serviços, as transacções sem contrapartida
ou unilaterais e os fluxos de rendimentos entre os países).
A óptica da despesa para cálculo do PIB será aquela que contabiliza o valor dos bens a
posteriori, quando eles são objecto de transacção no mercado. Assim sendo, o respectivo valor
do PIB que é encontrado é já um valor a preços de mercado. A preços de mercado estarão
também avaliadas cada uma das componentes da despesa que considera-se, ou seja, tal como
o PIB, consumo privado, consumo público, investimento, exportações e importações são
valores monetários que representam medidas agregadas ou macroeconómicas.
Além da soma dos rendimentos, a medição do PIB pela óptica do rendimento exige também,
tal como no caso do cálculo pela óptica da produção, que se adicione os impostos indirectos
líquidos de subsídios à produção e importação (a soma dos rendimentos gerados na economia
não é à partida um valor disponível a preços de mercado, donde esta última operação
possibilita a necessária adaptação).
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Ligado ao conceito de PIB pela óptica do rendimento, encontra-se a noção de rendimento
nacional bruto (RNB). Este corresponde ao PIB após adicionados os rendimentos primários
líquidos (recebidos menos pagos) em relação ao resto do mundo.
Os termos produto e rendimento podem ser utilizados indistintamente para referir aquilo que
uma economia produz no período temporal em causa. Em relação ao conceito de despesa
algum cuidado adicional será necessário; referir que produto é igual a despesa exige tomar à
partida uma noção de equilíbrio. Aquilo que é produzido só se concretiza em consumo ou
investimento (públicos ou privados, por residentes ou por não residentes) após uma transacção
de mercado ter tido lugar.
Saber quanto a economia produz dá-nos uma noção sobre o nível de rendimento que podemos
obter dado o nosso nível de qualificações, sobre o valor da pensão que receberemos quando
nos reformarmos, qual o montante de subsídio de desemprego a que teremos acesso caso
fiquemos desempregados, que bens e serviços a economia está em condições de disponibilizar
para o mercado, entre outras indicações importantes.
Para Varian (1999), na realidade, o PIB enquanto medida macroeconómica só tem relevância
quando pensado numa lógica de comparabilidade entre valores. Esta comparabilidade tem
duas dimensões: a espacial e a temporal. Define-se o PIB per capita como o quociente entre o
PIB e a população. Aquilo que é observável e directamente mensurável é o PIB a preços
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correntes ou PIB nominal; este corresponde à medida da produção de bens e serviços com o
valor destes bens e serviços contabilizado a preços do respectivo ano.
Uma vez calculado o PIB real, o crescimento da economia entre dois períodos de tempo
consecutivos é simplesmente dado pela respectiva taxa de crescimento: Na prática, a
contabilidade nacional é capaz de medir o PIB quer em valor quer em volume (neste último
caso, tal significa que cada bem ou serviço produzido é avaliado ao preço do ano base
considerado).
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de inflação. Até ao momento, a referência às variáveis macroeconómicas centrou-se em
variáveis que podem ser medidas em valor: o PIB, o consumo, o investimento e todas as outras
variáveis referidas são dadas em unidades monetárias e, para permitir comparações
intertemporais, devem ser também todas elas consideradas em termos reais.
O cálculo da taxa de inflação está essencialmente condicionado pela noção de nível de preços
que se está a considerar. Uma possível noção é a já referida de deflator do PIB; este é também
conhecido por deflator implícito, uma vez que é calculado indirectamente por divisão entre o
PIB nominal e o PIB real. (Mata, 2018)
Os três primeiros pressupõem a existência de um ano base para a sua construção, enquanto
que o quarto (ou seja, o índice em cadeia) não pressupõe a existência de um ano base. Resta
dizer que o índice de preços em cadeia é hoje em dia o índice mais utilizado a nível
internacional para deflacionar variáveis nominais.
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Conclusão
Conclui se que com este conhecimento que resulta da informação que a contabilização de
medidas económicas agregadas permite gerar; a contabilização é, regra geral, efectuada a
nível nacional ou supranacional pelas autoridades estatísticas competentes para o efeito e
disseminada essencialmente através dos meios de comunicação social. A riqueza que a
economia produz ao longo de um ano influencia o nível de receitas que o Estado recolhe via
impostos e, consequentemente, as suas políticas de provisão de bens públicos e redistribuição
de rendimento; a taxa de desemprego fornece indicações importantes sobre a probabilidade de
sucesso de encontrar emprego por parte daqueles que agora entram no mercado de trabalho;
variações na taxa de juro vão seguramente alterar os planos das empresas no que toca às suas
decisões de investimento. Todos estes exemplos ilustram a importância de conhecer a
realidade macroeconómica, ou seja, de conhecer os valores globais ou agregados dos mais
relevantes indicadores da actividade económica e também como estes indicadores podem
estar ligados entre si ou envolvidos numa qualquer relação causa-efeito.
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Referência Bibliografia
Gomes, O. (2012). Macroeconomia: Noções Básicas.
Samuelson, P.A. & Nordhaus, W.D. (2005), Economia, 18ª edição McGraw Hill, Lisboa,
Varian, H, (1999) Intermediate Microeconomics (5th ed), WW Norton & Company: New
York.
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