4 - Controle Difuso
4 - Controle Difuso
4 - Controle Difuso
• Historicamente, o sistema constitucional brasileiro tinha como principal modo de controle o difuso.
Isso mudou significativamente a partir da década de 60, com a Emenda 16/65 à Constituição de 1946,
que passou a prever a representação de inconstitucionalidade.
◦ Pode ser exercido por qualquer juiz ou tribunal, exigido, neste último caso, quórum
especial – cláusula de reserva de plenário (art. 97 da CF).
▪ No caso de controle difuso exercido por juízos de primeiro grau e Turmas Recursais, o
incidente é tratado na fundamentação, como questão prejudicial, e não na parte
dispositiva, que decide sobre a questão principal do processo.
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divergência doutrinária. Mendes, e.g., sustenta que a suspensão pelo Senado
tem efeito ex tunc; Bernardo Gonçalves, ao contrário, defende que o efeito é ex
nunc.
▪ No caso de instauração de ofício do incidente, as partes devem ser ouvidas, vide art. 10
do CPC.
▪ Se a arguição for acolhida pelo órgão fracionário vai para o plenário ou órgão especial,
para julgamento da arguição.
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ser aplicado não com base em inconstitucionalidade, mas por não ser pertinente ao
caso, por não haver subsunção aos fatos (e.g. Rcl 24284/SP)
▪ Os órgãos fracionários dos tribunais podem, porém, sem violar a reserva de plenário:
CONCLUSÃO
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(in)constitucionalidade do art. 3º da Lei Estadual nº 22.145/16, em que se arrima a
distinção de gênero explicitada no item 4.1 do Edital DRH/CRS nº 12/20174, seja
submetida à apreciação do Órgão Especial (art. 297 e seguintes do Regimento
Interno deste Tribunal)