Semiologia para Leigos
Semiologia para Leigos
Semiologia para Leigos
Exame osteomioarticular
Exame do sistema vascular
Exame neurológico
Exame físico
1 Não-dirigida
Livre relato do paciente, médico como ouvinte. Intervenção na hora certa.
Técnica usada e recomendada por muitos clínicos
2 Dirigida
Médico com esquema em mente, conduz a entrevista mais objetivamente (cuidado
porque exige rigor técnico e não se pode deixar levar por ideias preconcebidas)
3 Paciente inicia e médico conclui
CUIDADO!!!!!!!!!
O paciente não é obrigado a saber como relatar as suas queixas, o médico é que
precisa saber como obtê-las.
Nome -Naturalidade
-Idade -Procedência
-Sexo -Residência
-Etnia - Nome do responsável
-Estado civil -Religião
-Profissão -Plano de saúde
-Local de trabalho -Perfil sociodemográfico do paciente
-Início do relacionamento
-Deixar o paciente descrever o seu problema, com suas palavras, mas é necessário guia-
lo para que a história tenha:
Esquema para a análise de um sintoma: Leve, moderada, grave, descrever dor, início subido ou
gradativo.
-Muitas vezes, o adoecimento de um sistema corporal tem correlação com outro sistema, e
há necessidade de tal conhecimento para adequar a proposta terapêutica.
DM ---Doença Meningocócica
Interrogatório sintomatológico:
GERAL: GASTRINTESTINAL:
ENDÓCRINO: GENITAL:
HEMATOLÓGICO: URINÁRIO:
TÓRAX: PSIQUIÁTRICO:
Antecedentes pessoais:
1.1 Fisiológicos
NASCIMENTO: GINECOLÓGICOS:
1.2 Patológicos
DOENÇAS DA INFÂNCIA: CIRURGIAS E HOSPITALIZAÇÕES:
DOENÇAS ENDÊMICAS:
Antecedentes familiares
DOENÇAS CRÔNICAS:
DOENÇAS HEREDITÁRIAS:
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS:
ETILISMO: RENDA:
Imagens:
Acrômica(vitiligo) Hipercrômica
R – Fenômeno de Raynaud
E – Disfunção esofágica
Imagens: Periungeal
Angioma
Imagens:
Alguns profissionais
relacionam a Cianose com
os Smurfs .Pensando em
uma assimilação mais fácil
porque o paciente “fica
azul”
Púrpura
Pápula
Lesão elevada, sólida e pequena (menor que 1cm) com ponta arredonda, achatada ou
pontiaguda. Relacionado a cor pode ser eritematosa(avermelhada), cor da pele, violácea
(próximo de roxo), azulada, acastanhada ou enegrecida.
” Carocinhos “
Imagens:
Placas
Lesões elevadas que tem maior extensão horizontal do que altura, geralmente são
formadas por confluência de pápulas, podendo ser descamativas ou não.
Imagens:
Placa com acentuação das pregas da pele, ocorre decorrente da coçadura crônica. É
característica marcante nos eczemas crônicos e no líquen simples crônico.
Imagens:
Nódulos
Patch :
-Lesão delimitada, bem pequena , diferente da pele normal que a cerca seja em
coloração (mácula) ou em relevo(placa)
Imagens:
Pode ser interno ou externo mas geralmente é exofítica( se projeta para fora da superfície)
São maiores que o nódulos, podendo ser uma massa benigna ou uma massa maligna
Imagens:
Vegetação
Imagem:
Imagens: IMPETIGO
Bolhas
Lesão de conteúdo líquido maior que 0,5 cm ,que podem ocorrer em locais de trauma,
queimadura. Lanterna – ocorre passagem do feixe de luz .
Imagens:
O pus pode ser estéril( como na psoríase pustulosa) ou infeccioso( exemplo – foliculite)
FOLICULITE : Pode evoluir para uma forma necrosante, com a formação do furúnculo( que é uma tumoração
eritematosa com orifício central geralmente com pus).Vários furúnculos agrupados formam um antraz ou
carbúnculo( possui inúmeros orifícios de drenagem)
Cisto
Lesões em forma de saco que podem tanto conter um conteúdo líquido( hidrocistomas) ou
semissólido ( como os cistos epidérmicos – tem queratina)
Imagens:
Lesão profunda, acúmulo de pus( não pode ser visto na superfície da pele)
Imagens:
Crosta
Lesões “caducas” ( tendência a eliminação espontânea). As quais podem ser finas e friáveis,
ou grossas e aderentes
Imagens:
Podem ser elevadas como nos casos dos queloides (endurecidos , ultrapassam os limites
da ferida inicial) e as cicatrizes hipertróficas ( respeitam os limites da ferida inicial).Variando entre
atróficas, hipo/hipercrômica ou acrômicas.
Imagens:
Queloide Cicatriz
Escamas
Imagens:
Imagens:
Esclerose
Imagens:
Úlcera
Ou exulceração, a perda do tecido cutâneo que vai sendo atingido até a derme, formando
assim um “buraco” na pele, deixando lesão com uma parte da pele exposta, todavia ainda
consegue ser superficial
Imagens: A exulceração em
alguns livros pode ser
considerada diferente
da úlcera porque vai
atingir até a derme
papilar.
lesão que não expõe a pele, ou seja, é o simples desaparecimento da parte mais
superficial da pele, a qual vai atingir apenas a epiderme
A escoriação é um tipo de erosão, mas ela é provocada por um trauma (geralmente a própria
coçadura), sendo assim a escoriação é uma erosão traumática
Imagens:
Fissura
Ou rágades , são a perda de substancia linear, superficial ou profunda não causada por
instrumento cortante, quebrando a superfície cutânea e provocando aprofundamento linear
Imagens:
Imagem:
Imagens:
Imagens:
Imagem:
Em arcos
Imagem:
Imagem:
Imagem:
Imagem:
Imagem:
Imagem:
2* Inspeção
Iluminação natural, preferencialmente.
Estado geral: bom, regular, ruim(outros adjetivos como ótimo, decaído, grave ,gravíssimo
também podem ser utilizados).(impressão subjetiva)- direciona o processo de exame
Atitude voluntária no leito: ortopnéica (o paciente adota esta posição para aliviar a falta de ar),
genupeitoral ou “prece maometana” (doente fica de joelhos com o tronco fletido sobre as
coxas, enquanto o peito põe-se em contato com o solo ou com o colchão.), cócoras (tetralogia
de Fallot), decúbitos (lateral ventral ou dorsal)...
TIPOS:
-Polpas digitais
-Em “pinça”
-Pesquisa de flutuação
4*Percussão
– Ficar atento(a) para a intensidade, timbre e tonalidade da região golpeada, observando não só
o som obtido, mas também a resistência oferecida pela região
Piparote(com uma das mãos o examinador golpeia o abdome com piparotes, enquanto a
outra, espalmada na região contralateral, procura captar ondas líquidas chocando-se contra a
parede abdominal enquanto o paciente ou um terceiro posiciona a borda da mão entre eles,
pesquisa de ascite).
Sons: maciço (madeira)- (órgãos sólidos ou algo preenchido por líquido), pulmonar ou claro
pulmonar(colchão/travesseiro) e timpânico (tambor).
• Ausculta cardíaca: o pcte permanece em decúbito dorsal com a cabeça apoiada ou não em
um travesseiro, paciente sentado com o tórax ligeiramente inclinado para frente ou decúbito
lateral esquerdo. EXAMINADOR À DIREITA.
• Instruir o paciente.
Assimetrias
Pele
• Hipocrática (Desnutrição severa, palidez, boca entreaberta, olhos profundos e vagos, suor
frio)
• Cushingóide (doença de Cushing) – fácies lua cheia, obesidade na face e pescoço, excesso de
cortisol circulante
• Down - prega da parte interna do olho acentuada, sobrancelha fina e são unidas, olhos em
amêndoas ...
• Adenoideana - boca entreaberta (inspiração bucal por conta da adenoide crescida), nariz
pequeno e atrofiado
• Renal - edema facial com a cor de verde palha (folha seca), rosto pálido
Eno e exoftalmia
Córnea
Conjuntiva
Assimétrica/Anisocórica e Isocórica
Indireto/Consensual
Acuidade visual
4 *Nariz
Observar forma, tamanho, desvio de septo, ulceração. Levanta-se a ponta do nariz.
5*Otorrinolaringo
Seios da face
-Maxilas
-Frontais
Nariz
Orelha externa
Membrana timpânica
6* Pescoço
▪ Tumorações
▪ Glândulas salivares
▪ Vasos do pescoço
Por Ana Clara Salles
▪ Linfadenomegalias : buscar inchaços
Neoplásicos : grande, turvo, indolor, superfície irregular > 2 cm, evolução progressiva
Cadeias Linfnoidas
• Pré auriculares
• occipitais
• amigdaliana
• submentoniana
• cervical anterior/ superior
• cervical superficial e profunda
• supraclavicular
Traqueia
Tireoide:
Palpar tireoide na membrana da cricotireóide (abaixo do pomo de Adão)
- Engolir com o dedo sentindo a tireoide para sentir
- Puxar o músculo estilomastoide e palpa do outro lado
Tireoide não dói.
Vasos do pescoço
Válvulas semi-lunares
• Pulmonar
• Aórtica
Atrioventricular (válvulas)
• Bicúspide (Mitral)
• Tricúspide
→ Valvas fecham para que não
ocorra fluxo
Pulso Pulso
Sístole Diástole Sístole Diástole
│--------------│--------------------------│--------------│--------------------------
B1 B2 B1 B2
paraesternal esquerda
hemiclavicular esquerda
4* Pulso jugular
Correlação com a dinâmica do VD
5* Pulso arterial
Carotídeo ou radial, preferencialmente
6* Ictus cordis
Palpação em decúbito dorsal e DLE
Descrever a localização
7* Ausculta
-Regularidade
Regular ou irregular
-Desdobramento de B2
Ocorre fisiologicamente na inspiração profunda e sustentada, desaparecendo na expiração
-B3 e B4
B3: ocorre logo após B2, aparece como o “galope” e representa IVE
-Clique e estalido
Sons agudos geralmente associados a abertura patológica de valvas
-Sopros
Funcional X orgânico
-Manobras:
• Handgrip – aperto forte de mãos – aumenta as bulhas e sopros do coração
esquerdo
• Rivero Carvallo – inspiração profunda – aumenta bulhas e sopros do coração
direito
• Valsalva – diminhui todos os sopros assoprar o dorso da mão c força, diminuindo
a quantidade de sangue no coração - diminui todos os sopros (do lado esquerdo
direito), exceto o do prolapso de valva mitral (PVM) e estonose subártica
hipertrófica idiopática.
2) S3 (B3) e S4 (B4)
5) AI (sopro diastólico)
Sons cardíacos
Escutar com fone de
ouvido de boa qualidade
Pulsos
• Normofonéticos
• Hiperfonéticos
• Hipofonéticos
VD + AD = tric.
+ pulmonar
VE + AE = mitral
+ aórtico
B1 = Mit. + Tric.
(fecha AV)
B2 = Pulm. +
Aort. (fecha SL)
Hemiclavicular(anterior)
Vertebral e paravertebrais
Escapular(posterior)
Arcos costais
2* Inspeção
2.1 Estática
Formato do tórax( tonel,quilha,chato,cifoescoliótico,lordótico), cicatrizes(drenos, toracotomias
e escrófulas)e abaulamentos( pulsáteis- aneurisma/ não pulsáteis-tumores)
2.2 Dinâmica
2.2.1 Frequência
Normal: 12 – 20 irpm (observar sem dizer para o paciente)
2.2.2 Ritmo
Cheyne-Stokes (é quando tem apneia-dispneia, com um aumento gradativo, seguido
por diminuição-apneia)
3* Palpação
3.1 Elasticidade
Com as mãos espalmadas, realizar uma pressão anteroposterior ou laterolateral
3.2 Expansibilidade
Formar uma prega cutânea e observá-la durante a respiração nas regiões: apical(trapézio),
basal(dorso) e média
Manobra de Ruault:
Manobra de Laségue:
PLEUROPATIAS:
3.5 Sensibilidade
Pesquisar pontos dolorosos
5.1 Topografia
Anterior ou posterior (preferencial)
6* Síndromes respiratórias
Condensação Pneumotórax Derrame Atelectasia
pleural
Expansibilidade Normal Reduzida Reduzida Reduzida
Percussão Maciça Timpânica Maciça Maciça
FTV Aumenta Reduzida Reduzido
Ausculta Estertor Reduzida Reduzida Reduzida
crepitante
Desvio da Normal Contra a lateral Contra a Ipsilateral
traqueia lateral (puxado pelo
vácuo)
Herniações
3*Ausculta
3.1 Ruídos hidroaéreos
Começar pelo QID e progredir para os demais (QSD→QSE→QIE), caso não haja som
3.2 Sopros
Aórtico (epigástrico)
Renais (flancos)
4*Percussão
4.1 Fígado
4.11 Borda superior – submacicez à percussão nas costelas
4.12 Borda inferior – fim da macicez à percussão no abdome
Hepatimetria normal: 6 a 12 cm na linha hemiclavicular D; 4 a 8cm no apêndice xifóide
4.13 Sinais
Joubert – pneumoperitônio (timpanismo no fígado)
4.2 Baço
Espaço de Traube: retrocostal inferior E (geralmente tem som
claro pulmonar)
4.3 Ascite
Semicírculo de Skoda: semicírculo mesogástrico
(com a convexidade para cima) hipertimpânico,
com periferia maciça
5* Palpação
5.1 Superficial
Sempre à direita do paciente e com mãos aquecidas
Se houver dor, palpar a região apontada pelo paciente por último (seguir a rotina dos
quadrantes)
5.2 Profunda
Uma mão sobre a outra – tentar delimitar e descrever massas flagradas à percussão
Diástase
5.6 Fígado
Palpação bimanual (com a mão E tracionando o fígado de trás
para frente) ou em garra
5.7 Baço
Similar ao fígado: bimanual (a mão D aprofunda do umbigo em direção ao HCE) e em
garra
Manobra de Schuster
5.9 Renal
Método de Guyon (bimanual – similar a fígado e baço)
Borda externa do
reto abdominal
Ponto ureteral
superior
Ponto de
MacBurney Ponto ureteral
médio
Espinha ilíaca
antero-superior
Aréola e mamilo
1.2 Inspeção
1.1.1 Estática
Simetria – como qualquer órgão bilateral são diferentes
mas com uma pequena diferença (procurar assimetrias
grosseiras)
Lesões visíveis
-Elevação dos membros superiores (tração dos ligamentos de Cooper ou lig. Intramamámarios)
5 º quadrante da mama
1.2.2 Mamas
Da borda esternal à linha axilar posterior
Palpação em círculos concêntricos, radial ou em faixas verticais – o auto exame pode ser
qualquer um dos três
Palpação areolopapilar(1 dedo- região bem mais sensível) e compressão areolar radial para
flagrar descarga papilar- ( ultima região a ser palpada )
Grandes lábios
Pequenos lábios
Canal vaginal
Útero
Trompas
Os três em conjunto são chamados de distopias vaginais – quando ela faz força ou se agacha
sente uma protuberância pela vagina dela
Materiais:
Pinça de Cheron
Escova Endocervical
Lápis
- Em alguns casos o fixador pode vir avulso e é necessário ser passado na lâmina
Exame do Papanicolau :
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=CeKs5cZ
0CnQ
3* Exame obstétrico
3.1 Mamas
Hiperpigmentação de aréola e mamilos
Estrias
3.2 Abdome
3.2.1 Geral
Linha nigra (mácula hipercrômica)
Fundo uterino
Fita métrica
3ª Manobra 4ª Manobra
2ª manobra: palpação das porções laterais
(feto+ placenta+ líquido
Amniótico)
Palpando os membros – mole e irregular Cabeça pra cima e a pelve para baixo
Palpando o dorso – mais dura e regular (são as costas do feto)
- Quando o feto está em situação transversa nessa manobra você não vai sentir nada no polo
inferior
Se conseguir:
Se não conseguir:
4*Genitália masculina
- Diferenças anatômicas:
Próstata
Glande
Prepúcio
4.1 Pênis
Balanopostite: Inflamação na glande e no prepúcio
Homens com fimose ( prepúcio ultrapassa a glande ) e o homem não consegue puxar o
prepúcio ao ponto de expor o sulco balamo prepucial , não conseguem limpar direito a região
acumulando esmegma , causando irritação podendo vir a levar câncer de pênis
Tumores e lesões
Abscesso
-Tumores
-Varicocele( dilatação das veias testiculares e acabam por crescer o volume do vaso escrotal)
Torção testicular o testículo roda sobre si mesmo, como consequência o cordão espermático
ele vai estrangular o testículo( destorcer se não ele necrosa e se necrosar só resolve retirando
o testículo) X Orquiepididimite(inflamação do testículo e do epidídimo) – anti-inflamatório e
cueca apertada
• Hiperplasia prostática benigna olhar se a próstata não está crescida ( muito comum em
idosos)
• Nódulos
• Endurecida Sugestivo de câncer
• Bastante dor (PROSTATITE) – inflamação da próstata
Tem que ficar traços de fezes na sua luva porque isso significa que está passando fezes ali
- INSPEÇÃO;
- PALPAÇÃO;
1*Coluna vertebral
Cifose: Concavidade anterior presente na região torácica da
coluna vertebral. Sua curvatura acentuada é prejudicial e
pode ser compensatória ou postural.
Curvatura
compensatória
Curvatura patológica
Coluna normal:
Cervical
Dorsal
Lombar
Teste de Schober: Caneta + Régua; O não aumento de 5cm com a flexão pode ser por conta de
uma ESPONDILITE ANQUILOSANTE.
2* Ombro
Inspeção do ombro e das escápulas anteriormente e posteriormente (edema, deformidades,
atrofia)
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação
interna
Palpar o ombro com a mão espalmada durante os movimentos para sentir crepitação
3* Cotovelo
Palpação do olécrano e epicôndilos lateral e medial (dor, edema?)
4* Punho
Inspeção e palpação
5*Mão
5.1 Inspeção
Deformidades, nódulos, atrofias
5.2 Palpação
Metacarpos e falanges, um a um, inclusive das articulações, uma a uma
Dedo em gatilho: permanece em flexão e libera à extensão forçada (tendinite dos flexores
digitais)
Movimentação ativa e passiva: flexão, extensão, abdução, adução e rotações externa e interna
Manobra de Laségue: elevar o membro inferior com o joelho extendido (se dor antes de 30º, a
manobra é considerada positiva para ciatalgia)
Manobra de Neri: em ortostase, tentar encostar as pontas dos dedos das mãos no chão (se
dor, manobra positiva para ciatalgia)
Sinais inflamatórios
Exame dos ligamentos cruzados: joelho semifletido, empurra para frente e para trás – se
houver dor indo para frente, lesão no cruzado anterior; para trás, cruzado posterior
8* Tornozelo e pés
Inspeção: pesquisa de sinais inflamatórios, deformidades,
atrofias
Pé cavo e pé plano
1.1 Inspeção
Fenômeno de Raynaud:
Trifásico: palidez-cianose-vermelhidão
Bifásico: palidez-vermelhidão,cianose-vermelhidão
Aorta (na região epigástrica)( entre o apêndice xifoide a a cicatriz umbilical, em aneurismas
quanto maior o diâmetro, maior a sensibilidade)
2*Sistema venoso
2.1 Inspeção
Varizes
Úlceras
2.2 Palpação
Avaliação do edema em + a ++++
Postura / contraturas
Tremores
2* Marcha
Ceifante (hemiplégica): movimento em semicírculo = Hemiplegia(metade do corpo paralisado)
Escarvante (parética): arrasta a ponta dos dedos no solo = paresia (perda de força)
Talonante (tabética): base alargada e olhando para ver onde pisa ( ou neuropática/ problema
de propriocepção)
Tandem walking
Grau 4: movimento que vence a resistência, porém subnormal Teste contra a resistência
Grau 5: movimento que vence a resistência, normal
Vamos estudar
4* Tônus (estado de contração basal do músculo ) em neuroanato a
via piramidal e a
Observação quanto a contraturas e hipotonias visíveis com posições anormais em repouso
extrapiramidal
Balanceio dos membros
5* Equilíbrio e coordenação
Teste de Romberg: em pé, braços relaxados, olhos fechados, por 30s; Problemas de labirinto
ou propriocepção
Ataxia apendicular:
Dedo-nariz
Calcanhar-joelho-canela
Hálux-dedo
Tremor de intenção
6* Reflexos
+= hiporreflexia
++= normal
6.2.1Membros superiores
Biciptal
Triciptal
Braquiorradial
6.2.2Membros inferiores
Patelar
Aquileu
Dorsiflexão sustentada do pé
7*Diapasão
Tátil (algodão)
Dolorosa (alfinete)
Vibratória (diapasão)
Anosmia( não consegue sentir o cheiro das coisas), hiposmia( sente o cheiro fraquinho),
hiperosmia( ofalto mais forte do que deveria), parosmia( cheiro diferente do que está sendo
apresentado) e cacosmia(sente apenas cheiro ruim)
Reflexo fotomotor
Por Ana Clara Salles
8.3 Nervo oculomotor (III), troclear (IV) e abducente (VI)
Movimentação ocular extrínseca: seguir o dedo para todos os lados
8.6.2.2Teste de Rinne
Diapasão vibrando na mastoide (condução óssea do
som) e depois próximo ao ouvido (condução aérea)
8.6.2.3Teste de Weber
Diapasão vibrando no vértice craniano – é para se
ouvir simetricamente o som
Possibilade:
Paralisia do
NC XII direito
9* Sinais meningorradiculares
Rigidez de nuca
Brudzinski: à flexão sustentada do pescoço, ocorre a flexão das coxas como resposta
automática para o alívio da dor
Kernig: decúbito dorsal, coxa fletida, extende-se a perna – se dor, sinal positivo
11* Linguagem
EU QUANDO AS FÉRIAS
TÃO ACABANDO!
• Icterícia:
- Pele ou olhos com coloração amarelada
- Excesso de uma substancia no sangue chamada de bilirrubina
- A bilirrubina pode estar elevada no sangue por dois motivos:
Por problema de fígado
Por anemias hemolíticas (icterícia neonatal)
Podem estar em inúmeras locais:
- Esclera
-Em baixo da língua
-Pode ir para a pele inteira
Classificação pelas cruzes:
+/++++ (será que o paciente tem icterícia ou não- icterícia bem levezinha)
++/++++ Paciente não tá nem tão leve, mas nem chega a ser um
Simpson (de forma bem subjetiva - é importante registrar)
+++/++++
++++/++++ (chega um Minion/Simpson andando no consultório)
Paralisia do olhar conjugado para baixo, diminuição da acuidade visual e pupilas mióticas, sem
reação à luz
Pulsos pedioso, tibial posterior e poplíteo esquerdos não palpáveis; femoral E com amplitude
reduzida. Pulsos nos demais membros sem alterações.
3.3 Siglas
*RCR: ritmo cardíaco regular *RCI: ritmo cardíaco irregular
*2T: 2 tempos
*FM: foco mitral *FT: foco tricúspide *FAo: foco aórtico *FP: foco pulmonar
4.3 Siglas
*MV: murmúrio vesicular
Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem
nodulações
5.3 Siglas
*RHA: ruído hidroaéreo *VMG: visceromegalia
6 Osteomioarticular (OMA)
6.3 Siglas
*MIE e MID: membro inferior E e D *MMII: membros inferiores *MMSS: membros
superiores
7 Geniturinário (GU)
GINECOLÓGICO: vulva sem alterações; exame especular sem alterações e com Schiller negativo
GINECOLÓGICO: úlcera de aprox. 2cm em face interna de pequeno lábio D; lesão vegetante em
orifício cervical externo (iodo negativo, Schiller positivo)
OBSTÉTRICO: feto em situação transversa e apresentação córmica, com pólo cefálico à E; AFU
= 27cm; BCF arrítmicos e a 105 bpm
7.3 Siglas
*QSL: quadrante súperolateral *QSM, QIM e QIL
*AFU: altura do fundo uterina *BCF: batimentos cardiofetais *bpm: batimentos por minuto
8 Neurológico (Neur)
Provas dos braços extendidos, Mingazzini de MMII e Barré demonstrando paresia em dimidio
E.
Teste de Romberg alterado, com instabilidade e tendência à queda para a D. Provas índex-
nariz e calcanhar-joelho sem alterações. Diadococinesia preservada.
8.3 Siglas
*NNCC: nervos cranianos
ACV: RCR em 2T, BNF, sem sopros; ictus cordis medindo 2cm em 5º EICE com LHCE, sem
turgência jugular
Pulsos palpáveis, amplos e simétricos.
ABD: Abdome plano, RHA normal, flácido, sem VMG e indolor à palpação superficial e
profunda
Toque retal: ânus normal; próstata de tamanho normal, consistência fibroelástica e sem
nodulações
OMA: Coluna vertebral sem alterações; membros sem deformidades, dor ou limitação do
movimento; sem edema.