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Celebração Penitencial

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Diocese de Cristalândia/Paroquia N.

Senhora da Piedade

CASA DE INICIAÇÃO CRISTÃ-CATEQUESE COM ADULTOS

BATISTMO-CRISMA-EUCARISTIA

CELEBRAÇÃO PENITENCIAL

ROTEIRO DA CELEBRAÇÃO:
Texto bíblico: Lucas 15, 11-24
Distribuir a proclamação do Evangelho entre alguns leitores: narrador, leitores 1, 2 e 3.
Crucifixo em lugar de destaque.
Atenção: Os catecúmenos participam desta celebração sem, obviamente, se confessarem.

RITOS INICIAIS
COMENTARISTA: Sejam todos bem vindos para a celebração da Reconciliação. O
Evangelho de Jesus possibilita encher o coração de paz para quem o coloca em prática. Por
isso, hoje, queremos dirigir o nosso olhar ao Pai, confessando os nossos pecados e invocando
o perdão divino. Iniciemos este encontro acolhendo a cruz de Jesus, cantando.
Coloca-se a cruz em destaque, durante a procissão, pode-se entoar um canto sobre a cruz
ou o perdão.
CELEBRANTE: A graça, a misericórdia e a paz de Deus-Pai e de Jesus Cristo, nosso
Salvador, estejam convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
CELEBRANTE: Oremos em silêncio ao nosso Deus, que é rico em bondade e não se
cansa de nos perdoar. Silencio.
CELEBRANTE: Ó Pai de amor, voltai vosso olhar para nós, que nos reconhecemos
pecadores. Acolhei-nos no caminho de volta e ensinai-nos a viver segundo o ensinamento de
Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, que vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA – EVANGELHO: Lucas 15,11-32


CELEBRANTE: Acolhamos a Palavra de Deus que mais uma vez nos convida para
voltarmos à casa do Pai. Sejamos abertos ao que Deus nos falará.
Cantemos, aclamando.
Narrador: “Naquele tempo, Jesus contou uma parábola: Um homem tinha dois filhos. O
filho mais novo disse ao Pai:
Leito 1: ‘Pai, me dá a parte da herança que me cabe’.
Narrador: O pai dividiu os bens entre os filhos. Poucos dias depois, o filho mais novo
juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. Ali esbanjou tudo em uma vida
desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma grande fome àquela
região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi pedir trabalho a um homem do lugar,
que o mandou para seu sítio cuidar dos porcos. O jovem queria matar a fome com a comida
que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse:
Leitor 1: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de
fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço
ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
Narrador: Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o
avistou e foi tomado de compaixão. Correu a seu encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O
filho, então, lhe disse:
Leitor 1: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado de teu filho’.
Narrador: Mas o pai disse aos empregados:
Celebrante: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anel no
dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho godo e matai-o, para comermos e festejarmos,
pois este é o meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’.
Narrador: E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de
casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que
estava acontecendo. Ele respondeu:
Leitor 2: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu
filho são e salvo’.
Narrador: Mas o filho mais velho ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistiu
com ele, porém ele respondeu ao pai:
Leitor 3: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua, e
nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Mas quando chegou esse teu
filho, que esbanjou teus bens com as prostitutas, matas para ele o novilho mais gordo’.
Narrador: Então o pai lhe disse:
Celebrante: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso
festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi
encontrado”.
EXAME DE CONSCIÊNCIA
Celebrante: Fixemos nossa atenção para o pedido do filho mais novo e nos questionemos:
1. Quantas vezes nossos sonhos são egoístas e nos levam para longe de Deus, da
família, dos amigos?
2. Quantas vezes queremos heranças, queremos o que achamos que é de nosso direito?
Esquecemos quem está atrás de nós?
3. Quantos bens dissipados na busca de falsos amigos, de alegria provisória, de festas
cínicas e de felicidade comprada?
4. Quanto consumismo, materialismo e indiferença pela família e pelos outros?
5. Pense em todas as vezes que você se afastou de Deus e das pessoas em razão de
desejos e sonhos que o fecharam num mundo irreal.
Apresente a Deus seu arrependimento.
Breve silêncio e e seguida entoar um refrão de canto penitencial.
Celebrante: Fixemos, agora nossa atenção sobre a miséria do filho mais novo e nos
questionemos. No caminho da vida há amigos comprados, companhias falsas, mas nós,
muitas vezes, traímos amigos, familiares e até Deus.
1. Quanta gente já o abandonou?
2. Quantas pessoas você já o abandonou?
3. Ás vezes, é preciso cair na lama para perceber que Deus nunca nos abandona e que
jamais nos trata com apatia ou indiferença.
4. Há momentos em que nem ousamos ser chamados de filhos de Deus, pois
esquecemos ou abandonamos o Pai.
5. É preciso coragem para não ficar no chiqueiro.
6. É preciso levantar-se, ousar voltar.
7. A confissão é o Sacramento da Volta.
Breve silêncio e em seguida entoar um refrão de canto penitencial.
Celebrante: Observemos as atitudes do filho mais velho, revoltado com o pai que
perdoa e acolhe o filho pecador. Numa palavra: está perto dos olhos, mas longe do
coração.
1- Como tratamos aqueles que voltam à comunidade depois de uma vida perdida? Como
acolhemos os outros?
2- Como está nossa relação com a sociedade, com a vida na cidade, no país e no mundo?
3- Como cuido deste planeta? É preciso cuidar da vida, tomarmos consciência dos
pecados contra a natureza, do desprezo pela vida no Planeta, dos abortos e da falta de
cuidado com os outros.
4- Repassando a sua vida, quais os pecados que afastam do Pai?
5- Cada um se coloque nas mãos de Deus.
6- Reflita sobre os pecados, omissões e faltas que lhe pesam na consciência, arrependa-
se e confesse os seus pecados, para voltar à Casa do Pai.
Breve silêncio e em seguida entoar um refrão de canto penitencial.
RECONCILIAÇÃO
CELEBRANTE: Irmãos e irmãs, ajoelhados, confessai vossos pecados e orai uns pelos
outros para conseguir a salvação. E contemplando a cruz do Senhor, rezemos:
(Quem puder, coloque-se de joelhos)
TODOS: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas
vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões (com a mão no peito), por minha
culpa, minha tão grande culpa. E peço à virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos
e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
CELEBRANTE: Roguemos agora a Deus, nosso Pai, com as mesmas palavras que Cristo
nos ensinou, a fim de que perdoe nossos pecados e nos livre de todo mal:
TODOS: Pai nosso que estás ... (em pé).
CELEBRANTE.: Senhor Deus, mostrai-vos bondoso para com vossos filhos e filhas, pois
se reconhecem pecadores diante da Igreja; que ela os liberte de todo pecado e possa, de
coração puro, render-vos graças. Por Cristo, nosso Senhor
Todos: Amém.
CONFISSÃO E ABSOLVIÇÃO INDIVIDUAIS
Comentarista: Somos convidados a nos aproximarmos do sacerdote, confessarmos os
pecados, acolhermos a palavra do confessor e receber a penitência para sermos absolvidos.
Após a confissão, todos aguardam para a Ação de Graças.
AÇÃO DE GRAÇAS
Celebrante: Com o hino da alegria da Virgem Maria, que inspira o canto de todos que
foram perdoados, agradeçamos ao Senhor onipotente que estende a sua misericórdia de
geração em geração:
Todos: Minha alma glorifica o Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu
Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. De hoje em diante, todas as
gerações me chamarão bem-aventurada, pois Todo-Poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome, seu amor se estende de geração em geração sobre aqueles que o
temem. Manifesta o poder do seu braço, dispersa os orgulhosos, derruba os poderosos
de seus tronos e exalta os humildes. Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem
nada. Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos
pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.
Celebrante: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Todos: Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
RITOS FINAIS
Celebrante: Pai santo, que nos transformastes à imagem de vosso Filho, concedei-nos
alcançar vossa misericórdia e ser no mundo um sinal de vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
Celebrante: O Senhor vos conduza segundo o amor de Deus e a paciência de Cristo.
Todos: Amém.
Celebrante: Para que possais caminhar na vida nova e agradar a Deus em todas as
coisas.
Todos: Amém.
Celebrante: E desça sobre todas as bênçãos do Deus: Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos: Amém.
Celebrante: Como há festa no céu por um pecador que se converte, haja alegria no vosso
coração e a vossa casa. Ide em paz, e que o Senhor vos acompanhe.
Todos: Demos graças a Deus!

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