Cecilialuiz, Gerente Da Revista, 3.1289-PAULA-Art
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ABSTRACT: During the process of academic formation, it is clear that students of the
Pedagogy course are not thoroughly contemplated about inclusive education, especially fo-
cused on autism. It is also observed that when these professionals come to the labor market,
they face challenges that were not addressed in the initial training. Thus, this article aims
to promote a reflection on the historical conceptions that have influenced the inclusion
process of students with autism, pointing out the challenges and possibilities faced by the
school in the face of this inclusion process. The methodology used was the literature review.
From the literature it was possible to identify that the discussion about autism has been
growing in recent years, especially studies with children and Early Childhood Education,
a phase where cognitive and socialization components are developed. In the context of
inclusive education, difficulties such as vocational training, outdated methodologies, low
investment, scarce resources, etc stand out. However, the literature points to possibilities,
such as the creation of low-cost recreational resources, games and continuing education. It
is concluded that, for inclusion to present meaning, the educator must be prepared and in
search of knowledge.
Keywords: Autism; School Environment; Inclusive Education; Inclusion.
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INTRODUÇÃO
Na era da inclusão, a sociedade, assim como os profissionais da área da educação
necessitam estar preparados para incluir crianças, adolescentes e demais pessoas
com dificuldades e/ou transtornos, como por exemplo as crianças com autismo. Es-
tes devem ser tratados como seres humanos que possuem o direito de viver numa
sociedade livre.
O autismo, na atualidade, é um tema bastante abordado por diversos autores e
pesquisas. Demonstrando necessidade em discuti-lo. A importância da temática
discorre ainda pelo fato de como deve ser tratada a inclusão nas instituições es-
colares, pois, a mesma vai além de somente matricular a pessoa com necessidades
educativas especiais, é preciso realmente inseri-la no processo de aprendizagem.
Mesmo com todas as dificuldades é neste ambiente que o aluno necessita ser esti-
mulado e preparado para viver em sociedade.
É cientificamente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA). É ca-
racterizado por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento,
geralmente diagnosticado entre 2 e 3 anos de idade. Segundo Mello (2007), o autis-
mo é um distúrbio do comportamento que consiste em uma tríade de dificuldades,
são elas: dificuldade de comunicação, dificuldade de sociabilização e dificuldade no
uso da imaginação.
Esse transtorno resulta de alterações neurocognitivas no desenvolvimento da
criança. As quais são expressas por meio da emissão de diferentes comportamentos
a saber: dificuldade na fala e comunicação, dificuldade em expressar sentimentos,
pouco ou nenhum contato visual, isolamento, ausência de atenção compartilhada,
dificuldade em fazer amizades e estabelecer vínculos afetivos, déficits na reciproci-
dade sócio-emocional, emissão de comportamentos em padrões repetitivos, dentre
outros.
Levando em consideração as dificuldades apresentadas por indivíduos com autis-
mo, é possível mensurar a dificuldade para uma criança com autismo compreender
o que está acontecendo ao seu redor, e compreender de forma instantânea tudo que
lhe é proposto. Por tais aspectos, o professor precisa ser bastante paciente, reali-
zando uma rotina em sala de aula, para que o aluno autista possa se desenvolver de
forma bastante significativa dentro de suas possíveis habilidades. Ressalta-se que
mesmo as crianças típicas, possuem um ritmo de aprendizagem individualizado.
Mesmo com campanhas direcionadas para o TEA, uma parte da população
ainda desconhece as características no neurodesenvolvimento atípico do autismo,
causando estranhamento e até mesmo indiferença. Essas reações ocorrem muitas
vezes devido à falta de informação, resultando em desconhecimento do transtorno
e inabilidade para lidar com indivíduos com TEA.
É importante destacar que a criança com autismo pode ter acesso à educação
formal, pois ele tem o direito de matrícula, bem como de receber apoio especiali-
zado na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), visando propagar a
inclusão do mesmo e desenvolvê-lo em uma vida estudantil muito benéfica, inclu-
sive. Neste contexto, o profissional deve possuir competências e habilidades para
desenvolvê-lo. Cavaco (2014) dizia que ao compreender o autismo, abrir-se-á portas
para o entendimento do nosso próprio desenvolvimento. Menciona ainda que há
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Em 1980, o autismo foi reconhecido pela primeira vez e inserido em uma nova
classe de transtornos, os transtornos invasivos do desenvolvimento (KLIN, 2006).
Na atualidade, é utilizado o termo transtorno do espectro autista e este está incluído
no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), na categoria
Transtornos do Neurodesenvolvimento (TND) (APA, 2014).
Ressalta-se que no ano de 2014, no lançamento do DSM-V, houve uma fusão do
transtorno autista, do transtorno de Asperger e do transtorno global do desenvolvi-
mento no Transtorno do Espectro Autista. Essa fusão foi realizada pois a American
Psychiatric Association (2014, p. 42), por meio de levantamentos e estudos identi-
ficou que
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Frente a isto, não há como utilizar-se de uma fórmula para ratificar e evidenciar
sintomas pertinentes ao autismo. Portanto, tratar sobre autismo é saber que as ca-
racterísticas e comportamentos emitidos por cada indivíduo com autismo, serão
peculiares. Isto irá variar a partir da gravidade e nível de comprometimento do
sujeito (SANTOS; VIEIRA, 2017).
A Organização Pan Americana da Saúde (OPAS), organização internacional espe-
cializada em saúde, afirmou em 2017 que “em todo o mundo, as pessoas com trans-
torno do espectro autista são frequentemente sujeitas à estigmatização, discrimi-
nação e violações de direitos humanos. Globalmente, o acesso aos serviços e apoio
para essas pessoas é inadequado”. Ou seja, devido às suas necessidades especiais,
o indivíduo com autismo é visto com olhos diferenciados e por conta disso, muitas
vezes suas ações e atitudes são vistas com estranhas, esquisitas e mal interpreta-
das, levando ao preconceito, bem como a um afastamento, mesmo que mínimo, das
pessoas que o rodeiam. Frente a isto, de acordo com Machado (2019), no último dia
13 de junho de 2019, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência
da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que obriga o Poder Público a
criar um disque-denúncia de ações contra as pessoas autistas.
A Lei 12.764/12, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução, é
um forte instrumento de garantia e cumprimento de deveres. Ela classifica o trans-
torno como sendo uma deficiência persistente e clinicamente significativa da comu-
nicação e da interação social, manifestada pela dificuldade de comunicação verbal
e não verbal, reciprocidade social e dificuldades para desenvolver e manter relações
apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. Ressalta ainda, os padrões restri-
tivos e repetitivos de comportamento da pessoa com autismo, manifestados por
atividades motoras ou verbais estereotipadas ou por comportamentos sensoriais
incomuns, apego a rotina, bem como interesses restritos e fixos (BRASIL, 2012).
A OPAS/OMS3, em folha informativa atualizada em 2017, estima que “em todo o
mundo, uma em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista”. Demons-
trando demasiada necessidade em discutir o tema, principalmente no contexto edu-
cacional, local onde estes serão inseridos e devem ser incluídos.
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O autismo nesses últimos anos vem sendo muito discutido, e com mais frequên-
cia na educação infantil. Pode-se observar que desde a publicação da Declaração
de Salamanca, é dever das instituições de ensino capacitar seu corpo docente, no
intuito de ofertar para estes alunos, um ensino de qualidade. Visando o desenvolvi-
mento intelectual e cognitivo de igual para igual, numa perspectiva inclusiva e não
de isolamento, diferenças etc.
[...] escola não pode ficar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e
marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alu-
nos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar
dos mais variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir
de nossas origens de nossos valores e sentimentos (MANTOAN, 2003, p. 12).
Diante do que aponta Mantoan, espera-se que a escola esteja preparada para
receber alunos com autismo, que possa inseri-lo no contexto escolar sem precon-
ceitos, e que leve em conta a história familiar e os valores que essa criança traz com
ela desde o seu nascimento. Ou seja, o professor da educação infantil não deve só
inseri-lo, mas mediar o desenvolvimento cognitivo, intelectual e social dessa crian-
ça, promovendo uma interação dentro da sua sala de aula para que o mesmo possa
sentir-se envolvido neste ambiente, como também, adequando a sala de maneira
organizada para melhor recebe-lo. Sabe-se que o ambiente adequado irá amparar o
professor para acompanhar melhor seu aluno, proporcionando-lhe maior conforto
e comodidade.
Ensinar na perspectiva do processo de inclusão, segundo Mantoan (2003, p. 81)
significa “[...] ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas
pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os
níveis”. Complementa afirmando que “[...] a inclusão não cabe em um paradigma
tradicional de educação e, assim sendo, uma preparação do professor nessa direção
requer um design diferente das propostas de profissionalização existentes e de uma
formação em serviço que também muda [...]”.
A criança dentro desse contexto deve ser respeitada como um ser em constante
desenvolvimento, necessitando de mediação e promovendo atividades que o envol-
vam de forma lúdica e com respeito. Destaca-se que se a instituição escolar adotar
um novo modelo de projeto educacional, romperá barreiras, e não será mais a mes-
ma no fornecimento de seus serviços (MANTOAN, 2011).
De acordo com Vitta, Vitta e Monteiro (2010) “a educação infantil é importante
para o desenvolvimento de qualquer criança, especialmente para aquelas com ne-
cessidades educativas especiais, o que inclui o autismo.” Torna-se evidenciado o fato
de que a educação infantil é a base para que toda criança possa desenvolver seus
4 Trata sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais.
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Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Entretanto, para que seja efetivado esse direito, deve existir uma política edu-
cacional bem estruturada, que inclua todos os alunos, e que independente ser ele
deficiente, ter um transtorno ou não, ele possua espaço no ambiente escolar.
O Plano Nacional de Educação (PNE), estabelecido na Lei nº 10.172/01, destaca
que a inclusão das pessoas com necessidades especiais, deverá acontecer, preferen-
cialmente, no ensino regular e que deverá assistir como modalidade de educação
escolar, enfatiza ainda que a educação deverá ser ofertada em diferentes níveis de
ensino.
Neste patamar, verifica-se que a lei é bastante clara e que os docentes devem
acolher a inclusão destes alunos. É também evidente que encontra-se acinte para
aceitação do aluno com autismo no ambiente escolar, visto que muitos dos profis-
sionais da educação, ainda permanecem sem uma formação inicial adequada e nem
tão pouco é ofertada uma formação continuada, com o objetivo de qualifica-los para
o convívio e permanência destes no âmbito escolar.
A dificuldade encontrada pelo professor, perpassa pelo aspecto de comunicação
desse aluno, e vai até a sua compreensão, o contato com a hostilidade advinda da
criança, o temor de não saber o que fazer, a insegurança em relação a sua práxis
pedagógica, o ajustamento do tempo, a insuficiência de recursos para promover um
ensino de qualidade, dentre outros.
Sabe-se que para qualquer indivíduo desenvolver suas habilidades, envolvendo
a parte educacional, necessita que esteja inserido no ensino regular, o qual junto
ao docente e demais alunos, alcançam o aprendizado de maneira formal. A LD-
BEN explicita ainda em seu art. 31 que deve haver a “expedição de documentação
que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança”
(BRASIL, 1996). Com esta afirmativa, leva-se adiante a questão dos alunos com
autismo, pois estes, necessitam desta interação com a educação inclusiva.
Cabe ressaltar que a simples inserção de alunos como necessidades educacionais
especiais na ambiência escolar normal, per se, não pode ser considerada como prá-
tica inclusiva, assim como assegura Sant’Ana (2005, p. 231), “o fato de esses alunos
estarem no mesmo ambiente com os demais não quer dizer que estejam incluídos,
realmente, no contexto escolar. A inclusão implica práticas escolares que favoreçam
relações significativas [...]”.
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[a] proposta inclusiva da Educação (um direito assegurado) tem por fim cons-
cientizar os (as) professores (as) sobre as bases filosóficas, políticas educacionais,
jurídicas, éticas responsáveis pela formação de competências do profissional
que participa ativamente dos processos de integração, desenvolvimento e inser-
ção da pessoa deficiente na vida produtiva em sociedade, evidenciar o direito
legal mediante dever do Estado com a educação; e garantir, conforme determi-
na a Constituição da República Federativa do Brasil no seu artigo 208, inciso
III, o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências,
preferencialmente na rede regular de ensino.
A literatura aponta que a opção por uma ou outra forma de se estabelecer víncu-
lo com o aluno com necessidades educativas especiais perpetrará muita diferença
na prática seguida pelo educador. Admitir que a patologia ganhe sobressalto nessa
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DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Ao analisar a parte histórica da educação, pode-se observar que a sociedade pro-
duziu verdadeiros estigmas em relação a padrões a serem seguidos e posições a
serem ocupadas, os quais foram absorvidas e reproduzidas pela escola.
Diversas abordagens e concepções marcadas por processos reducionistas, se-
gregadores, desvalorizaram a pessoa com deficiência por considerá-la “inútil” à
sociedade. Com estas abordagens, muitos desafios e obstáculos foram e são enfren-
tados na criação de espaços e práticas inclusivas. Esta essência advém de questões
constituídas historicamente e representações sociais concebidas ao longo de muitos
anos, as quais interferem na forma de ver e conceber as estratégias educacionais
das pessoas com deficiência.
Mantoan (2011) fala sobre a importância da escola, partindo do princípio que é
ela o espaço sociocultural responsável pedagogicamente pelo conhecimento, sendo
a inclusão um direito de todos. Portanto, a autora afirma que o caminho percorrido
pela escola na tentativa de incluir é marcado pela exclusão do aluno tido como dife-
rente, devido ao caráter conservador do ensino.
É inegável, que, por estarem pautadas para atender a um aluno idealizado e en-
sinando a partir de um projeto escolar elitista, meritocrático e homogeneizador,
nossas escolas produzem quadros de exclusão que têm injustamente prejudi-
cado a trajetória educacional de muitos estudantes (MANTOAN, 2011, p. 29).
Neste sentido a autora faz críticas ao modelo da escola moderna que tem práticas
pedagógicas excludentes, e aos desafios que proporcionam o negligenciamento dos
aspectos importantes do aluno, vendo o ensino como prisioneiro do cientificismo
que tem como ideal o aluno abstrato.
Corroborando com o que fora supramencionado, Cruz também faz uma análise
quanto ao fracasso escolar, quando pensado o processo de escolarização dos alunos
com deficiência, e acrescenta:
Cruz (2014) nos fala de uma realidade existente ainda nas instituições, uma vez
que ao reproduzirem o preconceito, enfatizando a impossibilidade de estes apren-
derem, estão excluindo-os, desistindo de investir no processo de ensino aprendi-
zagem, esse é o grande desafio. Carvalho com vistas a colaborar com esta análise
sugere urgentemente que as escolas mudem seu perfil e revisem suas culturas e
práticas, a fim de beneficiar todos os aprendizes, e ao mesmo tempo solicita que
sejam questionadas as dificuldades dos alunos tendo em vista outros processos
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O professor em sua relação com o aluno conduz a apreensão dos significados to-
mados, também dos conceitos elaborados, além de fazer uso de instrumentos e
da sua própria linguagem em seu processo de ensino e aprendizagem, tornando
o conhecimento mais acessível (ORRÚ, 2012, p. 9).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Frente ao conteúdo coletado e analisado, percebe-se que ainda o processo de en-
sino aprendizagem entre alunos com autismo e professores proporciona grandes
dificuldades na escola. Há a necessidade que eles, a escola junto aos professores,
possuam interesse em buscar e conhecer novas metodologias educativas, para que
assim, a criança com autismo possa se envolver no meio educacional e social.
Identificar maneiras para transmitir novas informações e melhorar a práxis pe-
dagógica, são de suma importância, pois a atuação deve se adequar a um padrão de
ensino coerente com o que é proposto nas leis e orientações institucionais.
Percebe-se que os professores tem dificuldades de inserir um aluno autista em
sala de aula, ou seja, eles não estão preparados para lidar com a inclusão escolar de
alunos com autismo, pois não tiveram uma formação desde o nível básico, quanto
ao nível mais complexo contínuo. Os professores veem a necessidade de formações
complementares para que possam realizar a inclusão destes, explicitando que são
úteis e válidos no processo de seu próprio desenvolvimento.
Nota-se que os professores tem dificuldades ao inserir um aluno autista em sala
de aula. Apesar de buscarem melhorar as práticas, pesquisando em livros, internet
e comentários de outros colegas. Os desafios são grandes, entretanto, existem tam-
bém várias possibilidades destes desafios chegarem ao fim. Hoje em dia, existem
vários recursos, os quais possibilitam oferecer uma educação de qualidade à estes
alunos com autismo.
O que se nota é que também faltam alguns itens, como por exemplo: recursos
didáticos, uma estrutura escolar, a falta de especialização por parte dos professores
e o apoio nos ambientes educacionais, nos quais melhorariam a prática educativa e
a qualidade de ensino. Percebe-se ainda que sem esse conjunto, a educação destes
alunos, torna-se comprometida, uma vez que não tem como elaborar atividades es-
pecíficas para essas crianças, de maneira que pode a vir a atrasar o aluno autista em
seu desenvolvimento cognitivo.
Inclusão não é apenas colocar o aluno dentro da sala de aula regular, mas in-
cluir em todas as atividades, propondo condições para que eles possam interagir,
construindo novos conhecimentos de maneira própria e no tempo da criança. A
aprendizagem deve ser acompanhada pelo professor, bem como pela família, pois
ambos se relacionam e enriquecem os conhecimentos adquiridos pelo aluno.
Frente a isto, conclui-se que o educador deve estar sempre em busca de novos co-
nhecimentos, para enriquecer o desenvolvimento do aluno e o seu próprio. Para que
a inclusão apresente o verdadeiro sentido, o professor deve transmitir conhecimen-
tos, aceitar a realidade e adaptar-se a ela, desenvolver o aluno sempre com foco em
seu potencial e habilidades preservadas. Realizar atividades lúdicas com as crian-
ças com autismo, tais como jogos, recursos diversos, exercícios de concentração,
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pois só assim, o aluno irá significar as experiências dele em sala de aula e a partir
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