Aula 01 - Geometria Plana II - AFA 2024
Aula 01 - Geometria Plana II - AFA 2024
Aula 01 - Geometria Plana II - AFA 2024
2024
AULA 01
Geometria Plana II
Prof. Victor So
Prof. Victor So
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
1. LUGAR GEOMÉTRICO 5
1.1. CIRCUNFERÊNCIA 5
1.2. MEDIATRIZ 5
1.3. BISSETRIZ 6
2. TEOREMA DE TALES 11
3. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS 14
3.3. PROPRIEDADES 19
3.3.1. BASE MÉDIA 20
3.3.2. RAZÃO DE PROPORÇÃO 21
4.2. CIRCUNCENTRO 35
4.3. BARICENTRO 36
4.4. ORTOCENTRO 39
5. TRIÂNGULOS QUAISQUER 43
6. TRIÂNGULO RETÂNGULO 72
7. QUESTÕES NÍVEL 1 80
GABARITO 123
RESOLUÇÃO 126
GABARITO 232
RESOLUÇÃO 232
GABARITO 244
RESOLUÇÃO 244
APRESENTAÇÃO
Olá,
Na aula passada, estudamos alguns tópicos de geometria plana. Vimos o que é a geometria
Euclidiana e também conceitos de retas, ângulos e triângulos. Nessa aula, estudaremos o teorema
de Tales e usaremos esse teorema para provar semelhança de triângulos. Também veremos como
calcular as cevianas de um triângulo qualquer e quais os pontos notáveis de um triângulo.
Tente se acostumar a “enxergar” quando dois triângulos são semelhantes. Isso será útil
para resolver as questões de geometria plana da prova.
Caso tenha alguma dúvida entre em contato conosco através do fórum de dúvidas do
Estratégia ou se preferir:
1. LUGAR GEOMÉTRICO
Lugar geométrico é o conjunto de pontos de um plano com uma determinada propriedade.
Vamos estudar os principais:
1.1. CIRCUNFERÊNCIA
Circunferência é o lugar geométrico dos pontos 𝑃 de um plano que distam 𝑅 de um ponto
fixo 𝑂. Sejam 𝜆, 𝛼, 𝑂 e 𝑅, a circunferência, o plano, o centro e o raio, respectivamente. Em
símbolos, o LG da circunferência pode ser escrito como:
𝜆 = {𝑝 ∈ 𝛼|𝑂𝑃 = 𝑅}
1.2. MEDIATRIZ
Mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um plano que equidistam das extremidades
de um segmento.
1.3. BISSETRIZ
É o lugar geométrico dos pontos de um plano que equidistam de duas retas concorrentes.
Consequentemente, esse LG divide o menor ângulo entre as retas concorrentes em duas partes
iguais.
̂.
Podemos encontrar uma relação entre 𝛼 e o menor arco de 𝐴𝐵
Sabemos que o ângulo do centro da circunferência é igual ao ângulo formado pelo arco
̂.
𝐴𝐵
̂
𝜃 = 𝐴𝐵
Podemos traçar o segmento de reta que liga o ponto 𝑃 ao centro 𝑂. Como ̅̅̅̅
𝑂𝑃 = ̅̅̅̅
𝑂𝐴 =
̅̅̅̅
𝑂𝐵 , formamos dois triângulos isósceles 𝑂𝑃𝐴 e 𝑂𝑃𝐵:
𝜃 = 2(𝛽 + 𝛾 )
𝜃 = 2𝛼
𝜃
𝛼=
2
̂
𝑨𝑩
∴𝜶=
𝟐
Além desse caso, temos outros dois:
𝑃 pode estar localizado no interior da circunferência ou 𝑃 pode estar no exterior da
circunferência.
Para o caso de 𝑃 interno à circunferência:
Como 𝐸𝐶//𝐵𝐷, temos 𝐸𝐶̂ 𝐴 ≡ 𝐵𝑃̂𝐴 e a medida dos arcos 𝐵𝐸 ̂ são iguais. Assim,
̂ e 𝐶𝐷
podemos ver que:
̂ + 𝐵𝐸
𝐴𝐵 ̂
𝛼=
2
̂ + 𝑪𝑫
𝑨𝑩 ̂
∴𝜶=
𝟐
Para o caso de 𝑃 externo à circunferência:
2. TEOREMA DE TALES
O Teorema de Tales afirma que dado um feixe de retas paralelas, os segmentos de retas
transversais a estas retas são proporcionais entre si.
Sejam as retas 𝑟1 //𝑟2 //𝑟3 //...//𝑟𝑛 e 𝑘 ∈ ℝ∗+ , então:
𝒙𝟏 𝒙𝟐 𝒙𝒏−𝟏
= =⋯= =𝒌
𝒚𝟏 𝒚𝟐 𝒚𝒏−𝟏
𝑡1 e 𝑡2 são as retas transversais ao feixe de retas paralelas.
Demonstração:
Devemos dividir em dois casos:
Caso 1) Os segmentos 𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 são comensuráveis
̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
Se 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ são comensuráveis, podemos escrever a medida desses segmentos como
múltiplos de um segmento de unidade 𝑢. Então, para 𝛼, 𝛽 ∈ ℕ∗ e 𝑢 ∈ ℝ∗+ :
̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 𝛼 ∙ 𝑢 𝐴𝐵̅̅̅̅ 𝛼
{̅̅̅̅ ⇒ =
𝐵𝐶 = 𝛽 ∙ 𝑢 ̅̅̅̅
𝐵𝐶 𝛽
̅̅̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅̅ 𝛼
𝐴′𝐵′ = 𝛼 ∙ 𝑢′ 𝐴′𝐵′
{̅̅̅̅̅̅ ⇒ =
𝐵′𝐶′ = 𝛽 ∙ 𝑢′ ̅̅̅̅̅̅
𝐵′𝐶′ 𝛽
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝐴 ̅̅̅̅̅̅
′ 𝐵′
∴ = ′ ′
̅̅̅̅
𝐵𝐶 𝐵 ̅̅̅̅̅̅
𝐶
̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
Caso 2) Os segmentos 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ são incomensuráveis
Se ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 são incomensuráveis, não podemos escrever ambos como múltiplos de um
segmento de unidade. Então, tomando um segmento de medida 𝑢 que caiba 𝛽 vezes em ̅̅̅̅
𝐵𝐶 ,
temos:
̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 𝛽 ∙ 𝑢
Como ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 são incomensuráveis, temos que existe 𝛼 ∈ ℕ∗ tal que:
𝛼 ∙ 𝑢 < ̅̅̅̅
𝐴𝐵 < (𝛼 + 1) ∙ 𝑢
3. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, os ângulos internos são congruentes e
os lados opostos a esses ângulos congruentes são proporcionais entre si. Usamos o símbolo ~
para indicar que dois triângulos são semelhantes.
𝑨 ≡ 𝑨′ , 𝑩 ≡ 𝑩′ , 𝑪 ≡ 𝑪′
′ ′ ′
𝚫𝑨𝑩𝑪~𝚫𝑨 𝑩 𝑪 ⇔ { 𝒂 𝒃 𝒄
= = = 𝒌 ∈ ℝ∗+
𝒂′ 𝒃′ 𝒄′
𝒓//𝑩𝑪 ⇔ 𝜟𝑨𝑫𝑬~𝜟𝑨𝑩𝑪
Se a reta 𝑟 for paralela a um dos lados de um triângulo 𝐴𝐵𝐶, o Δ𝐴𝐷𝐸 que ele determina é
semelhante ao Δ𝐴𝐵𝐶.
Demonstração:
̂ , 𝐸̂ ≡ 𝐶̂ e  é um ângulo comum aos Δ𝐴𝐵𝐶 e
Como 𝑟 é paralelo ao lado 𝐵𝐶, temos 𝐵̂ ≡ 𝐷
Δ𝐴𝐷𝐸.
Vamos construir a reta paralela 𝑠 ao lado 𝐴𝐵:
𝐴𝐸 𝐵𝐹
=
𝐴𝐶 𝐵𝐶
Como 𝐵𝐷𝐸𝐹 é um paralelogramo, temos 𝐵𝐹 = 𝐷𝐸, desse modo:
𝐴𝐷 𝐴𝐸 𝐷𝐸
= =
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
Portanto, os lados correspondentes dos triângulos são proporcionais e os ângulos internos
são ordenadamente congruentes. Logo, são semelhantes.
′
{ Â ≡ Â ′ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐴′ 𝐵′ 𝐶 ′
𝐵≡𝐵
Demonstração:
Supondo que 𝐴𝐵 > 𝐴′𝐵′, podemos construir um triângulo 𝐴𝐷𝐸 no triângulo 𝐴𝐵𝐶 tal que
̂
̂ ≡ 𝐵′ e 𝐴𝐷 ≡ 𝐴′𝐵′:
𝐷
 ≡ Â′
{𝑐 𝑏 ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐴′ 𝐵′ 𝐶 ′
=
𝑐 ′ 𝑏′
Demonstração:
Supondo 𝐴𝐵 > 𝐴′𝐵′, vamos traçar o segmento de reta ̅̅̅̅
𝐷𝐸 no triângulo 𝐴𝐵𝐶 tal que 𝐴𝐷 ≡
𝐴′𝐵′ e 𝐴𝐸 ≡ 𝐴′𝐶′:
𝑐 𝑏
Pelo Teorema de Tales, como = , temos que ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ . Então, 𝐷
𝐷𝐸 //𝐵𝐶 ̂ ≡ 𝐵̂ e 𝐸̂ ≡ 𝐶̂ .
𝑐′ 𝑏′
̂ e 𝐸̂ ≡ 𝐶′
̂ ≡ 𝐵′
Usando o critério de congruência LAL, temos Δ𝐴𝐷𝐸 ≡ Δ𝐴′𝐵′𝐶′. Logo, 𝐷 ̂.
̂ e 𝐵̂ ≡ 𝐵′
Portanto, pelo critério de semelhança AA, podemos ver que 𝐴̂ ≡ 𝐴′ ̂ implica
′ ′ ′
Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐴 𝐵 𝐶 .
𝑎 𝑏 𝑐
′
= ′ = ′ ⇒ Δ𝐴𝐵𝐶~Δ𝐴′𝐵′𝐶′
𝑎 𝑏 𝑐
Demonstração:
3.3. PROPRIEDADES
As seguintes propriedades decorrem da semelhança de triângulos.
Vimos que 𝑀𝑁 é paralelo ao lado 𝐵𝐶, analogamente, para os outros lados, podemos
provar que 𝑁𝑃//𝐴𝐵 e 𝑀𝑃//𝐴𝐶. Então, o triângulo 𝑀𝑁𝑃 é semelhante ao triângulo 𝐴𝐵𝐶 e possui
razão igual a 1/2.
2𝑝 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐
𝑝 é o semiperímetro do triângulo 𝐴𝐵𝐶 e 2𝑝 é o seu perímetro.
Uma circunferência inscrita em um triângulo é uma circunferência que tangencia
internamente os lados do triângulo:
Exercícios de Fixação
1. Sendo 𝒓, 𝒔, 𝒕 retas paralelas. Calcule o valor de 𝒙:
a)
b)
c)
Resolução:
a)
3 𝑥
=
4 𝑥+3
3𝑥 + 9 = 4𝑥
𝑥=9
c)
𝑥 8
=
𝑥+6 𝑥
2
𝑥 = 8𝑥 + 48
𝑥 2 − 8𝑥 − 48 = 0
𝑥 = (4 ± √64)
𝑥 =4±8
𝑥 = 12 𝑜𝑢 − 4
∴ 𝑥 = 12
Gabarito: a) 𝒙 = 𝟑/𝟐 b) 𝒙 = 𝟗 c) 𝒙 = 𝟏𝟐
Resolução:
Aplicando o teorema de Tales:
𝐴𝑀 𝐴𝑁
=
𝑀𝐵 𝑁𝐶
𝑥 3
=
8 5
24
𝑥=
5
Gabarito: 𝒙 = 𝟐𝟒/𝟓
3. Calcule o valor de 𝒙:
Resolução:
20 𝑥
=
10 15
𝑥 = 30
Gabarito: 𝒙 = 𝟑𝟎
Resolução:
Como 𝑀𝑁//𝐵𝐶, temos que Δ𝐴𝑀𝑁~Δ𝐴𝐵𝐶:
𝐴𝑁 𝐴𝐶
=
𝑀𝑁 𝐵𝐶
2 2+3
=
𝑥 𝑥+4
2𝑥 + 8 = 5𝑥
8
𝑥=
3
Gabarito: 𝒙 = 𝟖/𝟑
Admita que 𝐴1 𝐵1 = 𝐵1 𝐶1 = 7 e 𝐴1 𝐶1 = 4.
Assim, (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 ) define a seguinte progressão:
a) aritmética de razão −8.
b) aritmética de razão −6.
c) geométrica de razão 1/2.
d) geométrica de razão 1/4.
Resolução:
Como os vértices dos triângulos internos são os pontos médios de outros triângulos, temos
que cada triângulo terá razão igual a 1/2 do triângulo externo. Desse modo, temos:
𝑝1 = 7 + 7 + 4 = 18
𝑝1 18
𝑝2 = = =9
2 2
𝑝2 9
𝑝3 = =
2 2
Portanto, a sequência (𝑝1 , 𝑝2 , 𝑝3 ) é uma PG de razão 1/2.
Gabarito: “c”.
e) 96 cm e 64 cm.
Resolução:
O enunciado nos diz que os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐷𝐸𝐹 são semelhantes, logo, os lados e os
seus perímetros possuem a mesma razão de proporção. Vamos calcular o perímetro 𝑝𝐴𝐵𝐶 do
Δ𝐴𝐵𝐶:
𝑝𝐴𝐵𝐶 = 8 + 10 + 16 = 34
Vamos calcular a razão de proporção entre os triângulos:
𝑝𝐴𝐵𝐶 34 1
= =
𝑝𝐷𝐸𝐹 204 6
Logo, a razão de proporção entre os triângulos é 1/6. Os lados do triângulo 𝐷𝐸𝐹 são dados
por:
8 𝑐𝑚 ⇒ 48 𝑐𝑚
10 𝑐𝑚 ⇒ 60 𝑐𝑚
16 𝑐𝑚 ⇒ 96 𝑐𝑚
Portanto, o maior lado é 96 cm e o menor é 48 cm.
Gabarito: “d”.
̂ 𝑪 são iguais.
8. No triângulo 𝑨𝑩𝑪, 𝑩𝑫 é mediana relativa ao lado 𝑨𝑪 e os ângulos 𝑩Â𝑪 e 𝑫𝑩
Se o ângulo 𝑩𝑫̂ 𝑨 = 𝟒𝟓°, calcule 𝒙.
Resolução:
Perceba que os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐵𝐷𝐶 são semelhantes, veja:
4.1.1. INCENTRO
As bissetrizes internas de um triângulo encontram-se em um único ponto. A este ponto
denominamos incentro do triângulo.
Demonstração:
̅̅̅ e ̅̅̅
Seja 𝐼 o ponto onde 𝐵𝐼 𝐶𝐼 se interceptam no triângulo 𝐴𝐵𝐶.
Traçando-se o segmento que liga o ponto 𝐼 aos lados do triângulo, temos pelo critério de
congruência 𝐿𝐴𝐴0 que Δ𝑇1 𝐵𝐼 ≡ Δ𝑇3 𝐵𝐼 (𝐵𝐼 ≡ 𝐵𝐼, 𝐼𝐵𝑇1 ≡ 𝐼𝐵𝑇3 , 𝐼𝑇1 𝐵 ≡ 𝐼𝑇3 𝐵) e Δ𝑇1 𝐶𝐼 ≡
𝑇2 𝐶𝐼 (𝐶𝐼 ≡ 𝐶𝐼, 𝐼𝐶𝑇1 ≡ 𝐼𝐶𝑇2 , 𝐼𝑇1 𝐶 ≡ 𝐼𝑇2 𝐶). Assim:
Δ𝑇1 𝐵𝐼 ≡ Δ𝑇3 𝐵𝐼 ⇒ 𝐼𝑇1 = 𝐼𝑇3
Δ𝑇1 𝐶𝐼 ≡ 𝑇2 𝐶𝐼 ⇒ 𝐼𝑇1 = 𝐼𝑇2
Logo:
𝐼𝑇2 = 𝐼𝑇3
Desse modo, podemos afirmar que a bissetriz do vértice 𝐴 também intercepta o ponto 𝐼
do triângulo 𝐴𝐵𝐶.
4.1.2. EX-INCENTRO
Chamamos de ex-incentro ao ponto que é interceptado por uma bissetriz interna e duas
bissetrizes externas. Esse ponto também equidista dos lados do triângulo e dos prolongamentos
dos lados adjacentes:
4.2. CIRCUNCENTRO
As mediatrizes de cada um dos lados de um triângulo se encontram em um único ponto
chamado de circuncentro. Este ponto equidista dos vértices do triângulo.
Como o circuncentro equidista dos vértices do triângulo, este ponto é o centro de uma
circunferência que passa pelos vértices desse triângulo.
Demonstração:
Como a mediatriz é o segmento perpendicular ao ponto médio de outro segmento, temos
pelo critério de congruência 𝐿𝐴𝐿:
𝐵𝑀𝑎 ≡ 𝐶𝑀𝑎 , 𝐵𝑀𝑎 𝑂 ≡ 𝐶𝑀𝑎 𝑂, 𝑀𝑎 𝑂 ≡ 𝑀𝑎 𝑂 ⇒ Δ𝐵𝑀𝑎 𝑂 ≡ Δ𝐶𝑀𝑎 𝑂 ⇒ 𝑂𝐵 = 𝑂𝐶
𝐵𝑀𝑐 ≡ 𝐴𝑀𝑐 , 𝐵𝑀𝑐 𝑂 ≡ 𝐴𝑀𝑐 𝑂, 𝑀𝑐 𝑂 ≡ 𝑀𝑐 𝑂 ⇒ Δ𝐵𝑀𝑐 𝑂 ≡ Δ𝐴𝑀𝑐 𝑂 ⇒ 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴
⇒ 𝑂𝐶 = 𝑂𝐴
Portanto, a mediatriz de 𝐴𝐶 também se encontra no ponto 𝑂.
4.3. BARICENTRO
As três medianas de um triângulo interceptam-se num único ponto chamado de baricentro.
Do triângulo 𝐴𝐵𝐶:
𝐴𝑀3 𝐴𝑀2 1
= =
𝐴𝐵 𝐴𝐶 2
𝑨𝑮 = 𝟐𝑮𝑴𝟏
𝑩𝑮 = 𝟐𝑮𝑴𝟐
𝑪𝑮 = 𝟐𝑮𝑴𝟑
4.4. ORTOCENTRO
As três alturas de um triângulo interceptam-se num único ponto chamado de ortocentro.
𝑋𝑌//𝐵𝐶
𝑌𝑍//𝐴𝐵
𝑋𝑍//𝐴𝐶
Como 𝑋𝑌//𝐵𝐶 e 𝑋𝑍//𝐴𝐶, temos que 𝐴𝑋𝐵𝐶 é um paralelogramo. Assim, podemos afirmar:
𝐴𝑋 = 𝐵𝐶 e 𝐵𝑋 = 𝐴𝐶
𝑋𝑌//𝐵𝐶 e 𝑌𝑍//𝐴𝐵, então 𝐴𝑌𝐶𝐵 é paralelogramo:
𝐴𝑌 = 𝐵𝐶 e 𝐶𝑌 = 𝐴𝐵
𝑌𝑍//𝐴𝐵 e 𝑋𝑍//𝐴𝐶, então 𝐴𝐵𝑍𝐶 é paralelogramo:
𝐶𝑍 = 𝐴𝐵 e 𝐵𝑍 = 𝐴𝐶
Desse modo, concluímos:
𝐴𝑋 = 𝐴𝑌, 𝐵𝑋 = 𝐵𝑍, 𝐶𝑍 = 𝐶𝑌
Como todos os ângulos internos do triângulo equilátero são de 60°, temos que se o lado
do triângulo mede 𝐿, então sua altura mede:
𝐿√3
ℎ = 𝐿 𝑠𝑒𝑛(60°) =
2
Além disso, o ponto O é incentro e baricentro, logo:
𝐴𝑂 = 2𝑂𝑀
Se 𝑟 é o raio da circunferência inscrita, temos:
𝑂𝑀 = 𝑂𝑁 = 𝑟
𝐴𝑂 = 2𝑟 ⇒ 𝐴𝑁 + 𝑂𝑁 = 2𝑟 ⇒ 𝐴𝑁 + 𝑟 = 2𝑟 ∴ 𝐴𝑁 = 𝑟
Portanto: 𝐴𝑁 = 𝑂𝑁 = 𝑂𝑀 = 𝑟.
1 1 𝐿√3
𝐴𝑀 = ℎ = 3𝑟 ⇒ 𝑟 = ℎ∴𝑟=
3 3 2
Da mesma forma, note que 𝐴𝑂 = 𝑅 é o raio da circunferência circunscrita, logo:
𝑅 𝑅 3𝑅 2
𝐴𝑂 = 𝑅 𝑒 𝑂𝑀 = ⇒ 𝐴𝑀 = 𝑅 + = =ℎ⇒𝑅= ℎ
2 2 2 3
2 𝐿√3
∴𝑅=
3 2
5. TRIÂNGULOS QUAISQUER
Podemos traçar um triângulo 𝐴′𝐵𝐶 tal que 𝐴′ seja a o ponto da intersecção da reta que
passa pelo centro da circunferência:
Podemos ver que o triângulo 𝐴𝐷𝐶 é retângulo, então podemos aplicar o Teorema de
Pitágoras:
𝑏2 = ℎ2 + 𝑛2 (𝐼)
Analogamente para o triângulo 𝐴𝐷𝐵:
𝑐 2 = 𝑚2 + ℎ2 (𝐼𝐼)
Também, de acordo com a figura, temos:
𝑛 = 𝑎 − 𝑚 (𝐼𝐼𝐼)
De (𝐼𝐼), temos ℎ2 = 𝑐 2 − 𝑚2 . Substituindo (𝐼𝐼) e (𝐼𝐼𝐼) em (𝐼), obtemos:
𝑏 2 = 𝑐 2 − 𝑚 2 + (𝑎 − 𝑚 )2
𝑏2 = 𝑐 2 − 𝑚2 + 𝑎2 − 2𝑎𝑚 + 𝑚2
𝑏2 = 𝑎2 + 𝑐 2 − 2𝑎𝑚 (𝐼𝑉)
Observando o triângulo 𝐴𝐷𝐵, podemos escrever a seguinte relação:
𝑚 = 𝑐 𝑐𝑜𝑠𝐵
Substituindo em (𝐼𝑉), obtemos a lei dos cossenos:
𝑏2 = 𝑎2 + 𝑐 2 − 2𝑎𝑐 𝑐𝑜𝑠𝐵
Os outros lados podem ser provados usando a mesma ideia.
𝒂𝒙𝟐 + 𝒂𝒎𝒏 = 𝒃𝟐 𝒎 + 𝒄𝟐 𝒏
Demonstração:
Aplicando o teorema dos cossenos nos triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐴𝐵𝐶, encontramos:
𝑥 2 = 𝑐 2 + 𝑚2 − 2𝑐𝑚 cos 𝛽 (𝐼)
𝑏2 = 𝑐 2 + 𝑎2 − 2𝑎𝑐 cos 𝛽 (𝐼𝐼)
De (𝐼𝐼), temos:
𝑐 2 + 𝑎2 − 𝑏2
𝑐 cos 𝛽 =
2𝑎
Substituindo em (𝐼):
𝑐 2 + 𝑎2 − 𝑏2
𝑥 2 = 𝑐 2 + 𝑚2 − 2𝑚 ( )
2𝑎
𝑎𝑥 2 = 𝑎𝑐 2 + 𝑚2 𝑎 − 𝑚𝑐 2 − 𝑚𝑎2 + 𝑚𝑏2
𝑎𝑥 2 = 𝑐 2 (𝑎 − 𝑚) + 𝑚𝑎(𝑚 − 𝑎) + 𝑏2 𝑚
Sabemos que 𝑛 = 𝑎 − 𝑚, desse modo:
𝑎𝑥 2 = 𝑐 2 𝑛 + 𝑚𝑎(−𝑛) + 𝑏2 𝑚
∴ 𝑎𝑥 2 + 𝑎𝑚𝑛 = 𝑏2 𝑚 + 𝑐 2 𝑛
𝒄 𝒃
=
𝒎 𝒏
Demonstração:
Vamos traçar um segmento de reta paralelo à bissetriz ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 e que passa pelo
̅̅̅̅
prolongamento do lado 𝐴𝐶 :
𝐸𝐵 é paralelo a ̅̅̅̅̅
Como ̅̅̅̅ 𝐴𝑀, temos pela propriedade do paralelismo:
𝛾≡𝛼
𝜃≡𝛽
̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 é bissetriz do triângulo 𝐴𝐵𝐶 no vértice 𝐴, então 𝛼 ≡ 𝛽.
Logo, 𝛾 ≡ 𝜃 e, assim, Δ𝐴𝐸𝐵 é isósceles com 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 = 𝑐:
𝒄 𝒃
=
𝒚 𝒙
Demonstração:
Vamos construir o segmento de reta ̅̅̅̅
𝐶𝐸 tal que 𝐸 pertença à reta ⃡𝐴𝐵 e 𝐶𝐸
̅̅̅̅ //𝐴𝑁
̅̅̅̅ :
𝑴𝑩 𝑪𝑷 𝑨𝑵
∙ ∙ =𝟏
𝑴𝑪 𝑷𝑨 𝑵𝑩
Esse teorema é conhecido como teorema da colinearidade, pois caso os pontos 𝑀𝑁𝑃
satisfaçam essa relação, podemos afirmar que esses pontos são colineares. ⃡𝑀𝑃 é a reta de
Menelaus.
Demonstração:
𝑀𝑃 até o ponto 𝐷 tal que ̅̅̅̅
Vamos prolongar o segmento ̅̅̅̅̅ 𝐴𝐷 seja paralelo ao segmento ̅̅̅̅̅
𝑀𝐶 .
𝐴𝐷 𝑀𝐵 𝐴𝑁
Δ𝐴𝐷𝑁~Δ𝐵𝑀𝑁 ⇒ = ⇒ 𝐴𝐷 = 𝑀𝐵 ∙
𝐴𝑁 𝑁𝐵 𝑁𝐵
𝐴𝐷 𝑀𝐶 𝑀𝐶
Δ𝐴𝑃𝐷~Δ𝐶𝑃𝑀 ⇒ = ⇒ 𝐴𝐷 = 𝑃𝐴 ∙
𝑃𝐴 𝐶𝑃 𝐶𝑃
Igualando as relações, obtemos:
𝐴𝑁 𝑀𝐶
𝑀𝐵 ∙ = 𝑃𝐴 ∙
𝑁𝐵 𝐶𝑃
𝑀𝐵 𝐶𝑃 𝐴𝑁
∴ ∙ ∙ =1
𝑀𝐶 𝑃𝐴 𝑁𝐵
Um modo de decorar o teorema de Menelaus é notar os pontos de colinearidade 𝑀, 𝑁, 𝑃:
O bizu é saber que cada razão do teorema terá sempre um ponto de colinearidade.
Podemos começar pelo ponto 𝑀. Esse ponto pertence à reta ⃡𝐵𝐶 . Inicialmente, escrevemos o
segmento do vértice mais próximo do ponto 𝑀 e dividimos com o mais afastado:
𝑀𝐵
𝑀𝐶
Perceba que o denominador para no ponto 𝐶. A próxima razão começará por esse ponto e
deve possuir o ponto de colinearidade 𝑃 que pertence ao lado 𝐴𝐶:
𝑀𝐵 𝐶𝑃
∙
𝑀𝐶 𝑃𝐴
O último denominador terminou no ponto 𝐴, assim, a próxima razão deve iniciar nesse
ponto e deve possuir o último ponto de colinearidade 𝑁:
𝑀𝐵 𝐶𝑃 𝐴𝑁
∙ ∙
𝑀𝐶 𝑃𝐴 𝑁𝐵
Finalmente, igualamos essa expressão a 1:
𝑀𝐵 𝐶𝑃 𝐴𝑁
∙ ∙ =1
𝑀𝐶 𝑃𝐴 𝑁𝐵
𝑀𝐵 𝐶𝑃 𝐴𝑁
∙ ∙ =1
𝑀𝐶 𝑃𝐴 𝑁𝐵
𝑨𝒁 𝑩𝑿 𝑪𝒀
∙ ∙ =𝟏
𝒁𝑩 𝑿𝑪 𝒀𝑨
Esse teorema é conhecido como o teorema da concorrência, pois caso os pontos 𝑋, 𝑌, 𝑍
satisfaçam essa relação, podemos afirmar que esses pontos se encontram em um mesmo ponto.
Demonstração:
Vamos usar o teorema de Menelaus para provar o teorema de Ceva.
Seja 𝐶𝐷𝑍 os pontos de colinearidade. Aplicando o teorema de Menelaus no Δ𝐴𝐵𝑋:
𝐶𝑋 𝐵𝑍 𝐴𝐷
∙ ∙ = 1 (𝐼 )
𝐶𝐵 𝑍𝐴 𝐷𝑋
Esse teorema é mais fácil de memorizar. O bizu é começar por um vértice e sempre incluir
os pontos de concorrência em cada razão:
𝐴𝑍 𝐵𝑋 𝐶𝑌
∙ ∙ =1
𝑍𝐵 𝑋𝐶 𝑌𝐴
5.7.1. ALTURA
𝟐
𝒉𝒂 = √𝒑(𝒑 − 𝒂)(𝒑 − 𝒃)(𝒑 − 𝒄)
𝒂
𝟐
𝒉𝒃 = √𝒑(𝒑 − 𝒂)(𝒑 − 𝒃)(𝒑 − 𝒄)
𝒃
𝟐
𝒉𝒄 = √𝒑(𝒑 − 𝒂)(𝒑 − 𝒃)(𝒑 − 𝒄)
𝒄
Demonstração:
Considere o seguinte triângulo 𝐴𝐵𝐶:
2
𝑎2 + 𝑐 2 − 𝑏2
√ 2 2
ℎ𝑎 = 𝑐 − 𝑐 ( )
2𝑎𝑐
2
𝑎2 + 𝑐 2 − 𝑏2
√ 2
ℎ𝑎 = 𝑐 − ( )
2𝑎
𝑎2 + 𝑐 2 − 𝑏2 𝑎2 + 𝑐 2 − 𝑏2
ℎ𝑎 = √(𝑐 − ( )) (𝑐 + ( ))
2𝑎 2𝑎
1
ℎ𝑎 = √(𝑏2 − (𝑎2 − 2𝑎𝑐 + 𝑐 2 ))((𝑎2 + 2𝑎𝑐 + 𝑐 2 ) − 𝑏2 )
2𝑎
1
ℎ𝑎 = √(𝑏2 − (𝑎 − 𝑐 )2 )((𝑎 + 𝑐 )2 − 𝑏2 )
2𝑎
1
ℎ𝑎 = √(𝑏 − (𝑎 − 𝑐 ))(𝑏 + 𝑎 − 𝑐 )(𝑎 + 𝑐 − 𝑏)(𝑎 + 𝑐 + 𝑏)
2𝑎
Sabendo que 2𝑝 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐:
1
ℎ𝑎 = (−𝑎 + 𝑏 + 𝑐 ) ⏟
⏟ (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 ) ⏟
(𝑎 − 𝑏 + 𝑐 ) ⏟
(𝑎 + 𝑏 + 𝑐 )
2𝑎 √
2𝑝−2𝑎 2𝑝−2𝑐 2𝑝−2𝑏 2𝑝
1
ℎ𝑎 = √24 𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 )
2𝑎
2
ℎ𝑎 = √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 )
𝑎
Podemos deduzir a fórmula das outras alturas analogamente.
Essa fórmula também é válida para triângulos obtusângulos, basta usar a mesma ideia para
deduzi-la.
5.7.2. MEDIANA
𝟏
𝒎𝒂 = √𝟐(𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 ) − 𝒂𝟐
𝟐
𝟏
𝒎𝒃 = √𝟐(𝒂𝟐 + 𝒄𝟐 ) − 𝒃𝟐
𝟐
𝟏
𝒎𝒄 = √𝟐(𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 ) − 𝒄𝟐
𝟐
Demonstração:
Considere o seguinte triângulo 𝐴𝐵𝐶:
𝒃𝒊𝒂 = √𝒃𝒄 − 𝒎𝒏
𝟐
𝒃𝒊𝒂 = √𝒃𝒄𝒑(𝒑 − 𝒂)
𝒃+𝒄
𝟐
𝒃𝒊𝒃 = √𝒂𝒄𝒑(𝒑 − 𝒃)
𝒂+𝒄
𝟐
𝒃𝒊𝒄 = √𝒂𝒃𝒑(𝒑 − 𝒄)
𝒂+𝒃
Demonstração:
Seja Δ𝐴𝐵𝐶 cujos lados são 𝑎, 𝑏, 𝑐:
2
𝑏+𝑐
𝑏𝑖𝑎 + 𝑚𝑛 = 𝑏𝑚 ∙ ( ) (𝐼 )
𝑎
Pela figura, podemos ver que 𝑛 = 𝑎 − 𝑚, desse modo:
𝑐 𝑏
= ⇒ 𝑐𝑛 = 𝑏𝑚 ⇒ 𝑐 (𝑎 − 𝑚) = 𝑏𝑚 ⇒ 𝑚(𝑏 + 𝑐 ) = 𝑎𝑐
𝑚 𝑛
Substituindo essa identidade na equação (𝐼):
2
𝑏
𝑏𝑖𝑎 + 𝑚𝑛 = ∙ 𝑎𝑐
𝑎
∴ 𝑏𝑖𝑎 = √𝑏𝑐 − 𝑚𝑛
Para provar a outra fórmula, devemos usar:
𝑚 + 𝑛 = 𝑎 (𝐼 )
𝑐 𝑏
= (𝐼𝐼)
𝑚 𝑛
2
{𝑏𝑖𝑎 𝑎 + 𝑎𝑚𝑛 = 𝑏2 𝑚 + 𝑐 2 𝑛 (𝐼𝐼𝐼)
Da equação (𝐼𝐼), temos:
𝑐 𝑏 𝑏+𝑐 𝑏 𝑐 𝑏+𝑐 𝑏 𝑐
= ⇒ = = ⇒ = =
𝑚 𝑛 𝑚+𝑛 𝑛 𝑚 𝑎 𝑛 𝑚
𝑎𝑏
⇒𝑛=
𝑏+𝑐
𝑎𝑐
⇒𝑚=
𝑏+𝑐
Substituindo 𝑚 e 𝑛 em (𝐼𝐼𝐼):
2
𝑎𝑐 𝑎𝑏 𝑎𝑐 𝑎𝑏
𝑏𝑖𝑎 𝑎+𝑎∙ ∙ = 𝑏2 ∙ + 𝑐2 ∙
𝑏+𝑐 𝑏+𝑐 𝑏+𝑐 𝑏+𝑐
Como 𝑎 ≠ 0:
2
𝑏2 𝑐 𝑐2𝑏 𝑎𝑐 𝑎𝑏
𝑏𝑖𝑎 = + − ∙
𝑏+𝑐 𝑏+𝑐 𝑏+𝑐 𝑏+𝑐
Simplificando:
2
𝑏2 𝑐 (𝑏 + 𝑐 ) + 𝑐 2 𝑏(𝑏 + 𝑐 ) − 𝑎2 𝑏𝑐
𝑏𝑖𝑎=
(𝑏 + 𝑐 ) 2
2
𝑏𝑐
𝑏𝑖𝑎 = ∙ (𝑏2 + 𝑏𝑐 + 𝑏𝑐 + 𝑐 2 − 𝑎2 )
(𝑏 + 𝑐 ) 2
1
𝑏𝑖𝑎 = √𝑏𝑐((𝑏 + 𝑐 )2 − 𝑎2 )
𝑏+𝑐
1
𝑏𝑖𝑎 = (𝑏 + 𝑐 − 𝑎 ) ⏟
𝑏𝑐 ⏟ (𝑏 + 𝑐 + 𝑎 )
𝑏+𝑐√
2𝑝−2𝑎 2𝑝
2
∴ 𝑏𝑖𝑎 = √𝑏𝑐𝑝(𝑝 − 𝑎)
𝑏+𝑐
Analogamente, obtemos a fórmula para as outras bissetrizes internas.
𝒃𝒆𝒂 = 𝒎𝒏 − 𝒃𝒄
𝟐
𝒃𝒆𝒂 = √𝒃𝒄(𝒑 − 𝒃)(𝒑 − 𝒄)
|𝒃 − 𝒄|
𝟐
𝒃𝒆𝒃 = √𝒂𝒄(𝒑 − 𝒂)(𝒑 − 𝒄)
|𝒂 − 𝒄|
𝟐
𝒃𝒆𝒄 = √𝒂𝒃(𝒑 − 𝒂)(𝒑 − 𝒃)
|𝒂 − 𝒃|
Demonstração:
Dados os lados 𝑎, 𝑏, 𝑐 do triângulo, temos:
𝑛 − 𝑚 = 𝑎 (𝐼 )
𝑐 𝑏
{ = (𝐼𝐼)
𝑛 𝑚
𝑏2 𝑛 + 𝑎𝑚𝑛 = 𝑏𝑒𝑎
2
𝑎 + 𝑐 2 𝑚 (𝐼𝐼𝐼)
De (𝐼𝐼):
𝑐 𝑏 𝑐−𝑏 𝑐 𝑏
= ⇒ = =
𝑛 𝑚 𝑛−𝑚 𝑛 𝑚
𝑎𝑏
⇒𝑚=
𝑐−𝑏
𝑎𝑐
⇒𝑛=
𝑐−𝑏
Substituindo em (𝐼𝐼𝐼):
𝑏2 𝑛 + 𝑎𝑚𝑛 = 𝑏𝑒𝑎
2
𝑎 + 𝑐2𝑚
𝑏2 𝑛 − 𝑐 2 𝑚 + 𝑎𝑚𝑛 = 𝑏𝑒𝑎
2
𝑎
2
𝑎𝑐 𝑎𝑏 𝑎𝑏 𝑎𝑐
𝑏𝑒𝑎 𝑎 = 𝑏2 ( ) − 𝑐2 ( )+𝑎( )( )
𝑐−𝑏 𝑐−𝑏 𝑐−𝑏 𝑐−𝑏
2
𝑏𝑐
𝑏𝑒𝑎 = (𝑏 ( 𝑐 − 𝑏 ) − 𝑐 (𝑐 − 𝑏 ) + 𝑎 2 )
(𝑐 − 𝑏 )2
2
𝑏𝑐
𝑏𝑒𝑎 = (𝑎2 − (⏟𝑏2 − 2𝑏𝑐 + 𝑐 2 ))
(𝑐 − 𝑏 ) 2
(𝑏−𝑐)2
2
𝑏𝑐
𝑏𝑒𝑎 = (𝑎 − (𝑏 − 𝑐 ))(𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )
(𝑐 − 𝑏 ) 2
2
𝑏𝑐
𝑏𝑒𝑎 = (𝑎 − 𝑏 + 𝑐 ) ⏟
⏟ (𝑎 + 𝑏 − 𝑐 )
(𝑐 − 𝑏 ) 2
2𝑝−2𝑏 2𝑝−2𝑐
2
2
𝑏𝑒𝑎 = √𝑏𝑐(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 )
|𝑐 − 𝑏|
Também, podemos escrever a bissetriz externa de outra forma. Dividindo (𝐼𝐼𝐼) por 𝑎𝑚𝑛:
𝑏2 2
𝑏𝑒𝑎 𝑐2
+1= +
𝑎𝑚 𝑚𝑛 𝑎𝑛
2
𝑏2 𝑐2
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 ( − + 1)
𝑎𝑚 𝑎𝑛
2
𝑏2 𝑐2
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 ( − + 1)
𝑎𝑚 𝑎𝑛
2
𝑏2 𝑐2
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 + 𝑚𝑛 ( − )
𝑎𝑚 𝑎𝑛
𝑐 𝑏
Substituindo = :
𝑛 𝑚
2
𝑏 𝑏 𝑐 𝑏
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 + 𝑚𝑛 ( ∙ − ∙ )
𝑎 𝑚 𝑎 𝑚
2
𝑏𝑛(𝑏 − 𝑐 )
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 + (𝐼𝑉 )
𝑎
De (𝐼𝐼):
𝑐 𝑏
= ⇒ 𝑐𝑚 = 𝑏𝑛 ⇒ 𝑐 (𝑛 − 𝑎) = 𝑏𝑛 ⇒ −𝑎𝑐 = 𝑛(𝑏 − 𝑐)
𝑛 𝑚
Substituindo em (𝐼𝑉 ):
2
𝑏(−𝑎𝑐 )
𝑏𝑒𝑎 = 𝑚𝑛 +
𝑎
∴ 𝑏𝑒𝑎 = √𝑚𝑛 − 𝑏𝑐
Analogamente, obtemos as outras bissetrizes externas.
Exercícios de Fixação
̅̅̅̅̅ do triângulo 𝑨𝑩𝑪 abaixo:
9. Determine a medida da mediana 𝑨𝑴
Resolução:
Vamos usar a fórmula da mediana:
1
𝑚𝑎 = √2(𝑏2 + 𝑐 2 ) − 𝑎2
2
1
𝑚𝑎 = √2(52 + 32 ) − 62
2
1
𝑚𝑎 = √68 − 36
2
1
𝑚𝑎 = ∙ 4√2 = 2√2
2
Gabarito: 𝒎𝒂 = 𝟐√𝟐
Calculando o semiperímetro 𝑝:
2𝑝 = 6 + 10 + 12
𝑝 = 14
Calculando o valor da expressão √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ), supondo que 𝑎 = 6, 𝑏 = 10 e
𝑐 = 12:
√𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ) = √14(14 − 6)(14 − 10)(14 − 12) = √14 ∙ 8 ∙ 4 ∙ 2
⇒ √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ) = 8√14
2 2 8√14
ℎ𝑎 = √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ) = ∙ 8√14 =
𝑎 6 3
2 2 8√14
ℎ𝑏 = √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ) = ∙ 8√14 =
𝑏 10 5
2 2 4√14
ℎ𝑐 = √𝑝(𝑝 − 𝑎)(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 ) = ∙ 8√14 =
𝑐 12 3
𝟖√𝟏𝟒 𝟖√𝟏𝟒 𝟒√𝟏𝟒
Gabarito: 𝒉𝒂 = ; 𝒉𝒃 = ; 𝒉𝒄 =
𝟑 𝟓 𝟑
Resolução:
Lembrando que a fórmula da bissetriz interna e bissetriz externa são dadas por:
2
𝐴𝑀 = √𝑏𝑐𝑝(𝑝 − 𝑎)
𝑏+𝑐
2
𝐴𝑁 = √𝑏𝑐(𝑝 − 𝑏)(𝑝 − 𝑐 )
|𝑏 − 𝑐 |
Calculando os valores:
2𝑝 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐
6 + 8 + 12
𝑝= = 13
2
2
𝐴𝑀 = √12 ∙ 6 ∙ 13 ∙ (13 − 8)
12 + 6
1
𝐴𝑀 = √62 ∙ 26 ∙ 5
9
2
𝐴𝑀 = √130
3
2
𝐴𝑁 = √12 ∙ 6 ∙ (13 − 12)(13 − 6)
|12 − 6|
1 2
𝐴𝑁 = √6 ∙ 2 ∙ 1 ∙ 7
3
𝐴𝑁 = 2√14
𝟐
Gabarito: 𝑨𝑴 = √𝟏𝟑𝟎; 𝑨𝑵 = 𝟐√𝟏𝟒
𝟑
Resolução:
Usando o teorema da bissetriz interna:
𝑥 𝑦
= (𝐼 )
6 8
Aplicando a relação de Stewart no triângulo 𝐴𝐵𝐶:
122 ∙ 14 + 12 ∙ 6 ∙ 8 = 𝑥 2 ∙ 8 + 𝑦 2 ∙ 6 (𝐼𝐼 )
Elevando (𝐼) ao quadrado:
9
𝑥2 = 𝑦2 ∙
16
Substituindo 𝑥 2 em (𝐼𝐼):
9
122 ∙ 14 + 12 ∙ 6 ∙ 8 = 𝑦 2 ∙ ∙ 8 + 𝑦2 ∙ 6
16
9
122 ∙ 14 + 12 ∙ 6 ∙ 8 = 𝑦 2 ∙ + 𝑦 2 ∙ 6
2
21
122 ∙ 14 + 12 ∙ 6 ∙ 8 = 𝑦 2 ( )
2
2
𝑦2 = ∙ ( 12
⏟ ∙ 12
⏟ ∙ 14⏟ + 12⏟ ∙ ⏟ 6 ∙⏟
8)
21 22 ∙3 22 ∙3 2∙7 22 ∙3 2∙3 23
2
𝑦=√ ∙ 2 5 ∙ (32 ∙ 7 + 32 ∙ 2)
3∙7
1
𝑦 = 23 √ (3 ∙ 7 + 3 ∙ 2)
7
28
𝑦 = 8√
7
𝑦 = 16
3
𝑥= 𝑦 ⇒ 𝑥 = 12
4
Gabarito: 𝒙 = 𝟏𝟐 e 𝒚 = 𝟏𝟔
13. Deduza as fórmulas das medianas de um triângulo em função dos seus lados 𝒂, 𝒃, 𝒄.
Resolução: Demonstração vista na teoria.
Gabarito: Demonstração
14. Deduza as fórmulas das alturas de um triângulo em função dos seus lados 𝒂, 𝒃, 𝒄.
Resolução: Demonstração vista na teoria.
Gabarito: Demonstração
15. Deduza as fórmulas das bissetrizes internas e externas de um triângulo em função dos
seus lados 𝒂, 𝒃, 𝒄.
16. Prove que as bissetrizes internas de dois ângulos de um triângulo não isósceles e a
bissetriz externa do terceiro ângulo cortam os lados opostos em 3 pontos colineares.
Resolução:
Vamos supor que o triângulo 𝐴𝐵𝐶 é representado pela figura abaixo:
17. No triângulo retângulo 𝑨𝑩𝑪, 𝑷 e 𝑸 estão sobre 𝑩𝑪 e 𝑨𝑪, respectivamente, tais que 𝑪𝑷 =
𝑪𝑸 = 𝟐. Pelo ponto de interseção 𝑹 de 𝑨𝑷 e 𝑩𝑸, uma reta é desenhada passando
também por 𝑪 e cortando 𝑨𝑩 em 𝑺. O prolongamento de 𝑷𝑸 corta 𝑨𝑩 em 𝑻. Se a
hipotenusa 𝑨𝑩 = 𝟏𝟎 e 𝑨𝑪 = 𝟖, encontre 𝑻𝑺.
Resolução:
Como 𝐴𝐵𝐶 é retângulo com hipotenusa 𝐴𝐵 = 10 e 𝐴𝐶 = 8, temos pelo teorema de
Pitágoras 𝐵𝐶 = 6. Desenhando a figura do texto, temos:
6 2 𝑥
∙ ∙ =1
2 4 10 − 𝑥
3 𝑥
∙ =1
2 10 − 𝑥
3𝑥 = 20 − 2𝑥
5𝑥 = 20
∴𝑥=4
Como 𝑇 é prolongamento de 𝑃𝑄, temos que 𝑄, 𝑃, 𝑇 são colineares, logo, podemos aplicar
o teorema de Menelaus:
𝑇𝐵 𝐴𝑄 𝐶𝑃
∙ ∙ =1
𝑇𝐴 𝑄𝐶 𝑃𝐵
𝑦 6 2
∙ ∙ =1
10 + 𝑦 2 4
𝑦 3
∙ =1
10 + 𝑦 2
3𝑦 = 20 + 2𝑦
∴ 𝑦 = 20
Portanto, 𝑇𝑆 é dado por:
𝑇𝑆 = 𝑥 + 𝑦 = 4 + 20 = 24
Gabarito: 𝑻𝑺 = 𝟐𝟒
6. TRIÂNGULO RETÂNGULO
Demonstração:
̂ /2. Desse modo:
Vimos no tópico de arco capaz que  = 𝐵𝐶
̂ = 2Â
𝐵𝐶
̂ = 180°
𝐵𝐶
Assim, o segmento ̅̅̅̅
𝐵𝐶 é a diagonal da circunferência. O centro dessa circunferência é o
ponto médio da hipotenusa do triângulo retângulo:
⇒ 𝑎 = 2𝑅
Para uma circunferência inscrita em um triângulo retângulo, temos:
̂ 𝐶 ≡ 𝐵𝐶̂ 𝐷 = 𝛽/2.
Perceba que pela propriedade do ângulo externo, temos 𝐵𝐷
Podemos calcular as tangentes do triângulo 𝐴𝐷𝐶:
𝛽 𝑏
𝑡𝑔 ( ) =
2 𝑎+𝑐
Dividindo o lado direito da equação por 𝑎, temos:
𝑏
𝛽
𝑡𝑔 ( ) = 𝑎 𝑐
2 1+
𝑎
Do triângulo 𝐴𝐵𝐶, podemos escrever:
𝑏
𝑠𝑒𝑛𝛽 =
𝑎
𝑐
𝑐𝑜𝑠𝛽 =
𝑎
Substituindo na equação da tangente:
𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑡𝑔 ( ) =
2 1 + 𝑐𝑜𝑠𝛽
Usando essa ideia, podemos calcular o valor das razões trigonométricas para os ângulos de
15° e 22,5°.
6.2.1. 𝟏𝟓°
Vamos construir o triângulo retângulo 𝐴𝐵𝐶 com 𝐵̂ = 30°. Sabemos que 𝑠𝑒𝑛(30°) = 1/2
e cos(30°) = √3/2:
6.2.2. 𝟐𝟐, 𝟓°
Usando a mesma ideia do item acima, temos:
6.2.3. 𝟑𝟔°
Nesse caso, devemos usar o seguinte triângulo isósceles de lados 𝐴𝐵 = 𝐴𝐶 = 1:
6.2.4. 𝟏𝟖°
Podemos calcular o valor do seno de 18° através do mesmo triângulo do item anterior:
Como Δ𝐴𝐵𝐶 é isósceles com base 𝐵𝐶, temos que 𝐴𝐻 é a mediatriz do triângulo. Assim, 𝐻
é o ponto médio da base 𝐵𝐶. Desse modo:
𝑎
𝑠𝑒𝑛(18°) = 2
1
√5 − 1
𝑠𝑒𝑛(18°) = 2
2
√5 − 1
∴ 𝑠𝑒𝑛(18°) =
4
7. QUESTÕES NÍVEL 1
1. (EEAR/2021.2)
Os segmentos ̅̅̅̅
𝑨𝑬 e ̅̅̅̅̅ ̂ e𝑫
𝑩𝑫 interceptam-se no ponto 𝑪 e os ângulos 𝑩 ̂ são retos, como mostra a
̅̅̅̅//𝑫𝑬
figura. Sendo 𝑨𝑩 ̅̅̅̅, a medida de 𝑨𝑬
̅̅̅̅ é
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
2. (EEAR/2021)
a) 8
b) 7
c) 6
d) 5
3. (EEAR/2021)
√𝟐+√𝟔
Considerando a figura e que 𝒔𝒆𝒏 𝟕𝟓° é igual a , calcula-se que a = 5 (_____) cm.
𝟒
a) √𝟑 + √𝟐
b) 𝟏 + √𝟑
c) √𝟐
d) √𝟑
4. (EEAR/2018)
a) 𝟒√𝟐
b) 𝟐√𝟐
c) 𝟒
d) 𝟐
5. (EEAR/2018)
̂ = 𝟒𝟓°, 𝑩
Num triângulo ABC, são dados 𝑨 ̂ = 𝟑𝟎° e 𝑨𝑪
̅̅̅̅ = 𝟔 𝒄𝒎. Então 𝑩𝑪
̅̅̅̅ = _____𝒄𝒎.
a) 𝟒√𝟑
b) 𝟔√𝟐
√𝟑
c) 𝟐
√𝟐
d) 𝟐
6. (EEAR/2018)
Na figura, se 𝑩𝑪 = 𝟔𝟎𝒄𝒎, a medida de 𝑫𝑬, em cm, é
a) 𝟐𝟎
b) 𝟐𝟒
c) 30
d) 𝟑𝟐
7. (EEAR/2017)
a) 𝒚 = 𝒙 + 𝟖
b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟒
c) 𝒚 = 𝟑𝒙
d) 𝒚 = 𝟐𝒙
8. (EEAR/2017)
Seja um triângulo inscrito em uma circunferência de raio R. Se esse triângulo tem um ângulo
medindo 𝟑𝟎°, seu lado oposto a esse ângulo mede
𝑹
a) 𝟐
b) 𝑹
c) 𝟐𝑹
𝟐𝑹
d) 𝟑
9. (EEAR/2017)
Conforme a figura, os triângulos 𝑨𝑩𝑪 e 𝑪𝑫𝑬 são retângulos.
Se ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎 e ̅̅̅̅
𝑪𝑫 = 𝟓 𝒄𝒎, então a medida de ̅̅̅̅
𝑫𝑬, em cm, é
𝟐
a) 𝟓
𝟑
b)𝟐
𝟖
c) 𝟑
𝟏
d) 𝟒
10. (EEAR/2017)
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
11. (EEAR/2016)
Duas cordas se cruzam num ponto distinto do centro da circunferência, conforme esboço.
a) 𝟒𝟎°
b) 𝟕𝟎°
c) 𝟏𝟏𝟎°
d) 𝟏𝟐𝟎°
12. (EEAR/2016)
Um triângulo acutângulo ABC tem a medida do ângulo  igual a 30◦. Sabe-se que os lados adjacentes
ao ângulo  medem √𝟑 cm e 4 cm. A medida, em cm, do lado oposto ao referido ângulo é
a) √𝟑
b) √𝟕
c) 𝟓√𝟑
d) √𝟏𝟗 − 𝟒√𝟑
13. (EEAR/2015)
O ponto 𝑶 é o centro da circunferência da figura, que tem 𝟑𝒎 de raio e passa pelo ponto 𝑩. Se o
segmento 𝑨𝑩 forma um ângulo de 𝟑𝟎° com o raio 𝑶𝑨, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒎, é
a) 𝟔√𝟑
b) 𝟑√𝟑
c) 𝟔√𝟐
d) 𝟑√𝟐
14. (EEAR/2015)
Se 𝒙 e 𝒚 são, respectivamente, as medidas dos ângulos 𝑨𝑶𝑩 e 𝑩𝑽𝑨, então sempre é correto afirmar
que
a) 𝒙 = 𝟐𝒚.
b) 𝒚 = 𝟐𝒙.
c) 𝒙 + 𝒚 = 𝟗𝟎°.
d) 𝒙 − 𝒚 = 𝟗𝟎°.
15. (EEAR/2015)
b) 𝟑𝟎°.
c) 𝟓𝟎°.
d) 𝟔𝟎°.
16. (EEAR/2013)
a) 6,11
b) 7,11
c) 8,33
d) 9,33
17. (EEAR/2013)
Considere as medidas indicadas na figura e que 𝒔𝒆𝒏(𝟕𝟎°) = 𝟎, 𝟗. Pela “Lei dos Senos”, obtém-se
𝒔𝒆𝒏(𝒙) = ____.
a) 0,4
b) 0,5
c) 0,6
d) 0,7
18. (EEAR/2012)
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
19. (EEAR/2012)
a) 2,5
b) 3,5
c) 4,5
d) 5,5
20. (EEAR/2011)
a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
21. (EEAR/2011)
Um triângulo, inscrito em uma circunferência, tem um ângulo de 𝟑𝟎° oposto a um lado de 10 cm. O
diâmetro da circunferência, em cm, é
a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
22. (EEAR/2010)
O valor de 𝒙 é
a) 𝟔𝟔°.
b) 𝟔𝟎°.
c) 𝟓𝟓°.
d) 𝟓𝟎°.
23. (EEAR/2010)
Os lados de um triângulo obtusângulo medem 3m, 5m e 7m. A medida da projeção do menor dos
lados sobre a reta que contém o lado de 5m é, em m,
a) 2,5
b) 1,5
c) 2
d) 1
24. (EEAR/2010)
a) 6
b) 8
c) 𝟓√𝟐
d) 𝟔√𝟑
25. (EEAR/2010)
a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟔𝟎°
d) 𝟗𝟎°
26. (EEAR/2009)
̅̅̅̅̅//𝑩𝑪
Na figura, 𝑴𝑵 ̅̅̅̅.
a) 𝟓
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟓
d) 𝟐𝟎
27. (EEAR/2009)
Dois lados de um triângulo medem 6 cm e 8 cm, e formam um ângulo de 𝟔𝟎°. A medida do terceiro
lado desse triângulo, em cm, é
a) 𝟐√𝟏𝟑
b) 𝟑√𝟏𝟕
c) √𝟐𝟑
d) √𝟐𝟗
28. (EEAR/2009)
O valor de 𝒙 é
a) 𝟏𝟖°.
b) 𝟐𝟎°.
c) 𝟐𝟐°.
d) 𝟐𝟒°.
29. (EEAR/2009)
a) 10.
b) 12.
c) 13.
d) 15.
30. (EEAR/2008)
31. (EEAR/2008)
No triângulo, cujos lados medem 5 cm, 10 cm e 6 cm, o maior ângulo tem cosseno igual a
𝟕
a)
𝟏𝟎
𝟗
b) 𝟐𝟎
𝟏𝟑
c) − 𝟐𝟎
𝟖
d) − 𝟏𝟎
32. (EEAR/2007)
a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.
33. (EEAR/2007)
𝟐
Dois triângulos são semelhantes, e uma altura do primeiro é igual aos de sua homóloga no
𝟓
segundo. Se o perímetro do primeiro triângulo é 𝟏𝟒𝟎𝒄𝒎, então o perímetro do segundo, em 𝒄𝒎, é:
a) 250.
b) 280.
c) 300.
d) 350.
34. (EEAR/2007)
𝒃
a) 𝒔𝒆𝒏 ̂ ̂=𝒄
𝑩 = 𝒂 𝒆 𝒄𝒐𝒔 𝑩 𝒂
̂
b) 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒃 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑨
𝒂 𝒃 𝒄
c) 𝒔𝒆𝒏(𝑨̂) = 𝒔𝒆𝒏(𝑩̂) = 𝒔𝒆𝒏(𝑪̂)
̂
d) 𝒃𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒂 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑩
35. (EEAR/2007)
O valor de 𝒙 é:
a) 𝟐𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟓°.
d) 𝟓𝟎°.
36. (EEAR/2007)
̂ 𝑪, 𝟐𝟓°.
Na figura, 𝑨𝑫 é o diâmetro da circunferência, 𝑪Â𝑫 mede 𝟑𝟓° e 𝑩𝑫
̂𝑩 é
A medida de 𝑨𝑪
a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.
37. (EEAR/2007)
Um triângulo, inscrito numa circunferência de 𝟏𝟎 𝒄𝒎 de raio, determina nesta três arcos, cujas
medidas são 𝟗𝟎°, 𝟏𝟐𝟎° e 𝟏𝟓𝟎°. A soma das medidas dos menores lados desse triângulo, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟎(√𝟐 + √𝟑)
b) 𝟏𝟎(𝟏 + √𝟑)
c) 𝟓(√𝟐 + √𝟑)
d) 𝟓(𝟏 + √𝟑)
38. (EEAR/2006)
̂ 𝑪 mede 𝟏𝟏𝟒°. Se E é o incentro de 𝑨𝑩𝑪, então o ângulo  mede:
Num triângulo 𝑨𝑩𝑪, o ângulo 𝑩𝑬
a) 44.
b) 48.
c) 56.
d) 58.
39. (EEAR/2006)
40. (EEAR/2006)
a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟏
c) √𝟏𝟑
d) √𝟏𝟑 − 𝟏
41. (EEAR/2005)
a) 48
b) 𝟒𝟐
c) 𝟑𝟖
d) 𝟑𝟐
42. (EEAR/2005)
Na figura, 𝑫𝑬//𝑨𝑩. O valor de 𝒙 + 𝒚 é:
a) 𝟏𝟐, 𝟓
b) 𝟏𝟕, 𝟓
c) 𝟐𝟎
d) 𝟐𝟐
43. (EEAR/2005)
Se ̅̅̅̅ ̂ , ̅̅̅̅
𝑨𝑫 é bissetriz de 𝑨 𝑨𝑩 = 𝟔 𝒄𝒎, e ̅̅̅̅
𝑨𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então a medida de ̅̅̅̅
𝑫𝑪, em cm, é
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
44. (EEAR/2005)
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.
45. (EEAR/2005)
a) 𝟓.
b) 𝟏𝟎.
c) 𝟏𝟎√𝟐.
d) 𝟏𝟎√𝟑.
46. (EEAR/2004)
̂ 𝑸 = 𝟔𝟓°. O ângulo 𝑴Â𝑵 mede
Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência, 𝑴Ô𝑵 = 𝟔𝟐°, e 𝑷𝑹
a) 𝟑𝟒°.
b) 𝟑𝟔°.
c) 𝟑𝟖°.
d) 𝟒𝟎°.
47. (EEAR/2004)
Na figura, o lado 𝑩𝑪 do triângulo 𝑨𝑩𝑪 mede 𝟏𝟐𝒄𝒎, e a altura relativa ao lado 𝑩𝑪 mede 𝟖𝒄𝒎. Se
𝑭𝑮 = 𝟑𝑬𝑭, então o perímetro do retângulo 𝑫𝑬𝑭𝑮, em cm, é:
a) 𝟑𝟎
b) 𝟐𝟖
𝟖𝟓
c) 𝟑
𝟔𝟒
d) 𝟑
48. (EEAR/2004)
a) 𝐨𝐛𝐭𝐮𝐬â𝐧𝐠𝐮𝐥𝐨.
b) 𝐫𝐞𝐭â𝐧𝐠𝐮𝐥𝐨.
c) 𝐢𝐬ó𝐬𝐜𝐞𝐥𝐞𝐬.
d) 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐥á𝐭𝐞𝐫𝐨.
49. (EEAR/2004)
𝒙 𝒑
a) 𝒚 = 𝒎
𝒙 𝒎
b) 𝒚 = 𝒑
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
c) 𝒙 + 𝒚 = 𝒎 + 𝒑
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝒑𝟐 + 𝒎𝟐
50. (EEAR/2003)
Na figura, as medidas dos lados 𝑨𝑩, 𝑨𝑪 𝒆 𝑩𝑪 são, respectivamente, 𝟒𝟎𝒄𝒎, 𝟐𝟎𝒄𝒎 𝒆 𝟑𝟎𝒄𝒎.
A bissetriz interna desse triângulo, relativa ao vértice A, encontra o lado oposto no ponto 𝑷, e a
bissetriz externa, relativa ao mesmo vértice, encontra o prolongamento do lado 𝑩𝑪 no ponto 𝑺. A
medida do segmento 𝑷𝑺, em cm, é igual a:
a) 𝟑𝟎
b) 𝟑𝟓
c) 𝟒𝟎
d) 𝟒𝟓
51. (EEAR/2003)
a) 𝟏𝟎, 𝟑
b) 𝟏𝟖
c) 𝟏𝟑
d) 𝟐𝟑, 𝟑
52. (EEAR/2003)
a) 𝟏𝟓√𝟓
b) 𝟐𝟎√𝟑
c) 𝟏𝟓
d) 𝟐𝟎
53. (EEAR/2003)
̂)
c) 𝒑𝟐 = 𝒎𝟐 + 𝒏𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒎 ⋅ 𝒏 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑷
̂ +𝑵
d) 𝒑𝟐 = 𝒎𝟐 + 𝒏𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒎 ⋅ 𝒏 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑴 ̂)
54. (EEAR/2003)
a) 7,6
b) 8,4
c) 9,23
d) 10,8
55. (EEAR/2003)
a) √𝟑
b) √𝟓
c) √𝟔
d) √𝟕
56. (EEAR/2003)
̅̅̅̅ mede 𝟔√𝟑 𝒄𝒎 e o ângulo 𝑪
Em um triângulo ABC, o lado 𝑨𝑩 ̂ , oposto ao lado 𝑨𝑩
̅̅̅̅, mede 𝟔𝟎°. O raio
da circunferência que circunscreve o triângulo, em cm, mede
a) 6
b) 12
c) 𝟔√𝟑
d) 𝟑√𝟔
57. (EEAR/2003)
As medidas dos lados de um triângulo são iguais a 4 cm, 5 cm e 6 cm. O cosseno do menor ângulo
desse triângulo é igual a
𝟏
a) 𝟖
𝟗
b) 𝟏𝟔
𝟑
c) 𝟒
𝟐
d) 𝟓
58. (EEAR/2003)
Se em uma circunferência uma corda mede 𝟏𝟔√𝟐 𝒄𝒎 e dista 𝟔√𝟐 𝒄𝒎 do centro, então a medida do
raio dessa circunferência, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟐√𝟐
b) 𝟏𝟎√𝟐
c) 8√𝟐
d) 𝟔√𝟐
59. (EEAR/2003)
60. (EEAR/2003)
̂ encontra 𝑩𝑪 em 𝑫, e a circunferência circunscrita,
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, a bissetriz do ângulo 𝑨
em 𝑬. Sendo 𝑨𝑬 = 𝟗 𝒄𝒎 e 𝑫𝑬 = 𝟒 𝒄𝒎, então a medida 𝑬𝑩, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟐√𝟓
d) 𝟑√𝟐
61. (EEAR/2002)
a) 𝑪𝑨 ⋅ 𝑪𝑩 = 𝑪𝑬 ⋅ 𝑪𝑫
𝑪𝑨−𝑪𝑬 𝑪𝑫−𝑪𝑩
b) =
𝑪𝑬 𝑪𝑫
𝑪𝑨+𝑪𝑫 𝑪𝑫
c) 𝑪𝑬+𝑪𝑩 = 𝑪𝑩
𝑪𝑨⋅𝑪𝑫⋅𝑫𝑨 𝑪𝑫 𝟑
d) 𝑪𝑬⋅𝑪𝑩⋅𝑬𝑩 = (𝑪𝑩)
62. (EEAR/2002)
Sejam: ̅̅̅̅
𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência de centro 𝑶; ̅̅̅̅ ̂ 𝑹 = 𝟐𝟎°; 𝒕,
𝑨𝑹 uma corda, tal que 𝑩𝑨
paralela a ̅̅̅̅
𝑨𝑹, uma reta tangente à circunferência, em 𝑻. Sabendo que 𝑻 e 𝑹 são pontos da mesma
semicircunferência em relação a 𝑨𝑩, a medida, em graus, do ângulo agudo formado pela reta 𝒕 e
pela corda 𝑨𝑻 é igual a
a) 𝟐𝟓
b) 𝟑𝟓
c) 𝟓𝟎
d) 𝟕𝟎
63. (EEAR/2002)
Traçam-se duas cordas de uma mesma extremidade de um diâmetro de um círculo. Uma delas mede
𝟗 𝒄𝒎, e sua projeção sobre o diâmetro mede 𝟓, 𝟒 𝒄𝒎. O comprimento da outra corda, cuja projeção
no diâmetro é de 𝟗, 𝟔 𝒄𝒎 mede, em 𝒄𝒎,
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒
d) 𝟏𝟓
64. (EEAR/2002)
̂𝑩 =
Seja o pentágono 𝑨𝑩𝑪𝑫𝑬 da figura, inscrito numa circunferência de centro 𝑶. Se o ângulo 𝑨𝑶
𝟓𝟎°, então 𝒙 + 𝒚 vale, em graus
a) 𝟐𝟏𝟔
b) 𝟐𝟎𝟓
c) 𝟏𝟖𝟎
d) 𝟏𝟎𝟓
65. (EEAR/2002)
a) 6
b) 10
c) 12
d) 15
66. (EEAR/2002)
a) 100
b) 102
c) 104
d) 108
67. (EEAR/2002)
√𝟔
a) 𝟔
√𝟔
b) 𝟐
𝟐√𝟔
c) 𝟑
𝟑√𝟔
d) 𝟐
68. (EEAR/2001)
Num círculo de centro 𝑪 e raio 𝑹, tomam-se dois pontos 𝑨 e 𝑩 sobre a circunferência do círculo.
Sendo o ângulo 𝜶 = 𝑨𝑪̂ 𝑩 e sabendo-se que o arco 𝑨𝑩
̂ tem comprimento 𝑹, então pode-se afirmar:
a) 𝜶 = 𝟒𝟓°
b) 𝜶 = 𝟗𝟎°
69. (EEAR/2001)
Sejam 𝑷, 𝑸 e 𝑹 pontos de uma circunferência de centro 𝑶, tais que 𝑷 e 𝑸 estejam do mesmo lado
em relação ao diâmetro que passa por 𝑹. Sabendo-se que 𝒎𝒆𝒅(𝑶𝑹 ̂ 𝑷) = 𝟏𝟎° e 𝒎𝒆𝒅(𝑹𝑶̂ 𝑸) =
̂ 𝑶 mede:
𝟖𝟎°, tem-se que o ângulo 𝑷𝑸
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟒𝟎°
c) 𝟓𝟎°
d) 𝟔𝟎°
70. (ESA/2021)
A água utilizada em uma residência é captada e bombeada do rio para uma caixa d`água localizada
a 60 m de distância da bomba. Os ângulos formados pelas direções bomba – caixa d`água –
residência é de 𝟔𝟎° e residência – bomba – caixa d`água é de 𝟕𝟓°, conforme a figura abaixo. Para
bombear água do mesmo ponto de captação, diretamente para a residência, quantos metros de
tubulação são necessários? Use √𝟔 = 𝟐, 𝟒
a) 12,5 metros
b) 72 metros
c) 35,29 metros
d) 21,25 metros
e) 28 metros
71. (ESA/2019)
a) 18
b) 25
c) 15
d) 20
e) 24
72. (ESA/2019)
Uma pequena praça tem o formato triangular, as medidas dos lados desse triângulo são √𝟑𝟕m, 𝟒m
e 𝟑m. Qual a medida do ângulo oposto ao maior lado?
a) 120°
b) 60°
c) 90°
d) 45°
e) 150°
73. (ESA/2011)
Um terreno de forma triangular tem frentes de 𝟐𝟎 metros e 𝟒𝟎 metros, em ruas que formam, entre
si, um ângulo de 𝟔𝟎°. Admitindo-se √𝟑 = 𝟏, 𝟕, a medida do perímetro do terreno, em metros, é
a) 𝟗𝟒.
b) 𝟗𝟑.
c) 𝟗𝟐.
d) 𝟗𝟏.
e) 𝟗𝟎.
a) 𝟐, 𝟐
b) 𝟐, 𝟏
c) 𝟐, 𝟎
d) 𝟐, 𝟑
e) 𝟐, 𝟒
75. (ESA/2006)
O triângulo 𝑨𝑩𝑪 retângulo em 𝑨 e que ∠𝑨𝑩𝑪 > ∠𝑨𝑪𝑫. A bissetriz interna de  intersepta o lado
BC em D. Seja 𝑯𝑫 ⊥ 𝑩𝑪 (𝑯 entre 𝑨 e 𝑪). Nestas condições podemos afirmar que o ângulo HBD
mede, em graus:
a) 35
b) 25
c) 45
d) 65
e) 55
76. (ESA/2004)
A soma dos lados de um triângulo ABC é 140cm. A bissetriz interna do ângulo A divide o segmento
oposto BC em dois outros segmentos: 20cm e 36cm. As medidas dos lados AB e AC são,
respectivamente:
a) 42cm e 42cm
b) 60cm e 24cm
c) 34cm e 50cm
d) 32cm e 52cm
e) 30cm e 54cm
77. (ESPCEX/2021)
Os lados AB, AC e BC de um triângulo ABC medem, respectivamente, 4cm, 4cm e 6cm. Então a
medida, em cm, da mediana relativa ao lado AB é igual a:
a) √𝟏𝟒
b) √𝟏𝟕
c) √𝟏𝟖
d) √𝟐𝟏
e) √𝟐𝟐
78. (EsPCEx/2016)
𝟐𝟓
Na figura, o raio da circunferência de centro 𝑶 é 𝒄𝒎 e a corda 𝑴𝑷 mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎.
𝟐
b) 𝟏𝟎
c) 𝟓√𝟐𝟏
d) √𝟐𝟏
e) 𝟐√𝟐𝟏
79. (EsPCEx/2007)
a) √𝟐 𝒄𝒎
b) 𝟐√𝟐 𝒄𝒎
c) √𝟑 𝒄𝒎
d) 𝟐√𝟑 𝒄𝒎
e) 𝟑√𝟑 𝒄𝒎
80. (EsPCEx/2005)
A água utilizada em uma fortificação é captada e bombeada do rio para uma caixa d’água localizada
a 𝟓𝟎 𝒎 de distância da bomba. A fortificação está a 𝟖𝟎 𝒎 de distância da caixa d’água e o ângulo
formado pelas direções bomba – caixa d’água e caixa d’água – fortificação é de 𝟔𝟎°, conforme
mostra a figura abaixo.
Para bombear água do mesmo ponto de captação, diretamente para a fortificação, quantos metros
de tubulação são necessários?
a) 𝟓𝟒 metros.
b) 𝟓𝟓 metros.
c) 𝟔𝟓 metros.
d) 𝟕𝟎 metros.
e) 𝟕𝟓 metros.
81. (EsPCEx/2005)
𝟏
Na figura, as circunferências são tangentes entre si e seus raios estão na razão 𝟑. Se a reta 𝒓 passa
pelos centros 𝑶 e 𝑶′ das duas circunferências, e a reta 𝒔 é tangente a ambas, então o menor ângulo
formado por essas duas retas mede
𝟏
a) 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝟑
𝟏
b) 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠
𝟐
c) 𝟔𝟎°
d) 𝟒𝟓°
e) 𝟑𝟎°
97. (Mack/1978)
98. (CN/2019)
a) (𝒑𝒒)𝟐
b) (𝟐𝒑𝒒)𝟐
c) √𝒑𝒒
d) √𝟐𝒑𝒒
𝒑𝒒
e) √ 𝟐
99. (CN/2017)
I. Sejam 𝒂, 𝒃 e 𝒄 lados de um triângulo, com 𝒄 > 𝒃 > 𝒂. Pode-se afirmar que 𝒄𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 se, e
somente se, o triângulo for retângulo.
II. Se um triângulo é retângulo, então as bissetrizes internas dos ângulos agudos formam entre si
um ângulo de 45° ou 135°.
III. O centro de um círculo circunscrito a um triângulo retângulo está sobre um dos catetos.
100. (CN/2017)
A figura a acima mostra um triângulo isósceles ABC, com BÂC = 36° e AB = AC = 1 m. A bissetriz
interna de B corta AC em D. Por D, traçam-se as distâncias até AB e até BC, determinando os pontos
𝐃𝐄 𝐃𝐅
E e F, respectivamente. Sendo assim, é correto afirmar que o valor do produto 𝐀𝐃 ⋅ 𝐁𝐅 é
√𝟓−𝟏
a) 𝟒
𝟑√𝟓−𝟓
b) 𝟒
𝟑−√𝟓
c) 𝟐
𝟑√𝟓−𝟏
d) 𝟐
𝟒−√𝟓
e) 𝟐
101. (CN/2016)
Analise as afirmativas abaixo:
I. Todo triângulo retângulo de lados inteiros e primos entre si possui um dos lados múltiplo de 5.
II. Em um triângulo retângulo, o raio do círculo inscrito é igual ao perímetro do triângulo menos a
hipotenusa.
III. Há triângulos que não admitem triângulo órtico, ou seja, o triângulo formado pelos pés das
alturas.
102. (CN/2015)
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
𝟐𝟎
e) 𝟑
103. (CN/2014)
Considere que ABC é um triângulo retângulo em A, de lados AC = 𝒃 e BC = 𝒂. Seja H o pé da
perpendicular traçada de A sobre BC, e M o ponto médio de AB, se os segmentos AH e CM cortam-
𝑨𝑷
se em P, a razão 𝑷𝑯 será igual a:
𝒂𝟐
a) 𝒃𝟐
𝒂𝟑
b) 𝒃𝟐
𝒂𝟐
c) 𝒃𝟑
𝒂𝟑
d) 𝒃𝟑
𝒂
e) 𝒃
104. (CN/2013)
𝐁𝐂
III. Se M é ponto médio de BC e 𝐀𝐌 = , ABC é retângulo.
𝟐
IV. Se ABC é retângulo, então o raio do seu círculo inscrito pode ser igual a três quartos da
hipotenusa.
105. (CN/2010)
106. (CN/2009)
𝒎𝒆𝒅(𝑨𝑫)
e) 𝒎𝒆𝒅(𝑰𝑯)
107.(CN/2008)
Um triângulo retângulo, de lados expressos por números inteiros consecutivos, está inscrito em um
triângulo equilátero T de lado x. Se o maior cateto é paralelo a um dos lados de T, pode-se concluir
que x é aproximadamente igual a
a) 6,5
b) 7,0
c) 7,5
d) 8,0
e) 8,5
108. (CN/2008)
Considere um triângulo acutângulo ABC, e um ponto P coplanar com ABC. Sabendo-se que P é
equidistante das retas suportes de AB e de BC e que o ângulo BPC tem medida igual a 25°, pode-se
afirmar que um dos ângulos de ABC mede:
a) 25°
b) 45°
c) 50°
d) 65°
e) 85°
109. (CN/2005)
No triângulo ABC, os lados AB e AC têm a mesma medida 𝒙 e a mediana BM tem a mesma medida
𝒙
𝒚 do lado BC. Sendo assim, é correto afirmar que a razão 𝒚 é um valor compreendido entre
a) 0 e 1
b) 1 e 2
c) 2 e 3
d) 3 e 4
e) 4 e 5
110. (CN/2005)
Num determinado triângulo escaleno ABC, o ângulo BAC é igual a 90°. Sabe-se que AB = c, AC = b e
(𝒄+𝒃)⋅(𝒄−𝒃)
BC = a. Internamente ao segmento BC, determina-se o ponto P de modo que 𝑩𝑷 = ,o
𝒂
perímetro do triângulo a APC é dado pela expressão:
𝟐𝒃⋅(𝒂+𝒃)
a) 𝒂
𝟐𝒄⋅(𝒂+𝒃)
b) 𝒂
𝟐𝒃⋅(𝒃+𝒄)
c) 𝒂
𝟐𝒄⋅(𝒃+𝒄)
d) 𝒂
𝟐𝒃⋅(𝒂+𝒄)
e) 𝒂
111. (CN/2003)
Quantos são os pontos de um plano 𝜶 que estão equidistantes das três retas suportes dos lados de
um triângulo ABC contido em 𝜶?
a) Um.
b) Dois.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
112. (CN/1998)
Um triângulo isósceles tem os lados congruentes medindo 5cm e base medindo 8cm. A distância
entre seu incentro e o seu baricentro é, aproximadamente, igual a:
a) 0,1 cm
b) 0,3 cm
c) 0,5 cm
d) 0,7 cm
e) 0,9 cm
113. (CN/1998)
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35
GABARITO
1. B
2. a
3. b
4. a
5. b
6. b
7. c
8. b
9. c
10. b
11. b
12. b
13. b
14. b
15. a
16. c
17. c
18. d
19. c
20. b
21. c
22. a
23. b
24. c
25. a
26. b
27. a
28. a
29. b
30. d
31. c
32. d
33. d
34. a
35. a
36. a
37. a
38. b
39. d
40. a
41. a
42. c
43. b
44. b
45. b
46. a
47. d
48. b
49. b
50. c
51. c
52. b
53. b
54. c
55. a
56. a
57. c
58. b
59. d
60. a
61. b
62. b
63. b
64. b
65. a
66. d
67. c
68. d
69. c
70. B
71. e
72. a
73. a
74. b
75. c
76. e
77. e
78. e
79. d
80. d
81. e
82. 𝐵𝑆 = 10
83. 𝐶𝐹 = 48
84. 𝑏 = 35
85. 𝐵𝐶 = 30
86. 𝐹𝐶 = 60/11
87. d
88. a
89. b
90. a
91. c
92. a
93. d
94. e
95. c
96. c
97. Anulada
98. b
99. a
100. d
101. b
102. d
RESOLUÇÃO
1. (EEAR/2021.2)
Os segmentos ̅̅̅̅
𝑨𝑬 e ̅̅̅̅̅ ̂ e𝑫
𝑩𝑫 interceptam-se no ponto 𝑪 e os ângulos 𝑩 ̂ são retos, como mostra a
̅̅̅̅//𝑫𝑬
figura. Sendo 𝑨𝑩 ̅̅̅̅, a medida de 𝑨𝑬
̅̅̅̅ é
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
Comentários
Por semelhança de triângulos, temos:
𝐴𝐶 𝐴𝐵 2 0,8 4
= ⇒ = ⇒ 𝐸𝐶 = =5
𝐸𝐶 𝐷𝐸 𝐸𝐶 2 0,8
Logo, 𝐴𝐸 = 𝐴𝐶 + 𝐸𝐶 = 5 + 2 = 7.
Gabarito: B
2. (EEAR/2021)
Uma circunferência de 5 cm de raio possui duas cordas AB = 6 cm e BC = x cm. Se 𝑨𝑩 é perpendicular
a 𝑩𝑪, então x é igual a
a) 8
b) 7
c) 6
d) 5
Comentários
Temos a seguinte figura:
Note que pelo fato de 𝐴𝐵 e 𝐵𝐶 serem perpendiculares, temos que o Δ𝐴𝐵𝐶 é retângulo e
está inscrito em uma circunferência de raio 5 cm. Com isso, temos que a hipotenusa desse
triângulo é igual ao diâmetro da circunferência. Assim, aplicando o teorema de Pitágoras:
102 = 62 + 𝑥 2
100 = 36 + 𝑥 2
𝑥 2 = 64
∴ 𝑥 = 8 𝑐𝑚
Gabarito: A
3. (EEAR/2021)
√𝟐+√𝟔
Considerando a figura e que 𝒔𝒆𝒏 𝟕𝟓° é igual a , calcula-se que a = 5 (_____) cm.
𝟒
a) √𝟑 + √𝟐
b) 𝟏 + √𝟑
c) √𝟐
d) √𝟑
Comentários
Podemos aplicar a lei dos senos:
√2 + √6
( )
𝑎 5√6 𝑠𝑒𝑛75° 4 √2 + √6 2
= ⇒ 𝑎 = 5√6 ⋅ = 5√6 ⋅ = 5√6 ⋅ ( )⋅
𝑠𝑒𝑛75° 𝑠𝑒𝑛60° 𝑠𝑒𝑛60° √3 4 √3
( )
2
a) 𝟒√𝟐
b) 𝟐√𝟐
c) 𝟒
d) 𝟐
Comentário:
Considere o triângulo ∆𝑂𝐵𝐶, sendo 𝑂 o centro da circunferência. Como 𝐵Ô𝐶 é ângulo
central que enxerga o mesmo arco que o inscrito 𝐵Â𝐶, temos que 𝐵Ô𝐶 = 90° e daí ∆𝑂𝐵𝐶 é
retângulo em 𝑂. Logo pelo teorema de Pitágoras 𝑂𝐵2 + 𝑂𝐶 2 = 𝐵𝐶 2 ⇒ 2𝑟 2 = 82 ∴ 𝑟 = 4√2.
Gabarito: “a”.
5. (EEAR/2018)
̂ = 𝟒𝟓°, 𝑩
Num triângulo ABC, são dados 𝑨 ̂ = 𝟑𝟎° e 𝑨𝑪
̅̅̅̅ = 𝟔 𝒄𝒎. Então 𝑩𝑪
̅̅̅̅ = _____𝒄𝒎.
a) 𝟒√𝟑
b) 𝟔√𝟐
√𝟑
c) 𝟐
√𝟐
d) 𝟐
Comentários
a) 𝟐𝟎
b) 𝟐𝟒
c) 30
d) 𝟑𝟐
Comentários
Com base na seguinte figura presente no enunciado, temos
a) 𝒚 = 𝒙 + 𝟖
b) 𝒚 = 𝒙 + 𝟒
c) 𝒚 = 𝟑𝒙
d) 𝒚 = 𝟐𝒙
Comentários
De acordo com a seguinte figura presente no enunciado, obtemos uma relação de
proporcionalidade entre os triângulos 𝛥𝐴𝐷𝐸 e 𝛥𝐴𝐵𝐶:
Seja um triângulo inscrito em uma circunferência de raio R. Se esse triângulo tem um ângulo
medindo 𝟑𝟎°, seu lado oposto a esse ângulo mede
𝑹
a)
𝟐
b) 𝑹
c) 𝟐𝑹
𝟐𝑹
d) 𝟑
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Perceba que o triângulo que representa o ângulo central é um triângulo isósceles de 60°,
então os ângulos adjacentes também medem 60°, caracterizando-se assim, um triângulo
equilátero.
̅̅̅̅ = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪
Se 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ = 𝟏𝟓 𝒄𝒎 e 𝑪𝑫
̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎, então a medida de 𝑫𝑬
̅̅̅̅, em cm, é
𝟐
a) 𝟓
𝟑
b)𝟐
𝟖
c) 𝟑
𝟏
d) 𝟒
Comentários
Perceba que os triângulos CDE e CBA são semelhantes.
̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝐴𝐵
𝐸𝐷
⇒ =
̅̅̅̅ 𝐵𝐶
𝐶𝐷 ̅̅̅̅
𝑥 8
⇒ =
5 15
8
⇒𝑥=
3
Gabarito: “c”.
10. (EEAR/2017)
Se o perímetro do triângulo abaixo é maior que 18, o valor de x é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
Comentários
Do enunciado:
7 + 8 + 𝑥 > 18
⇒ 𝑥 > 3 (1)
Aplicando a Lei dos Cossenos, obtemos:
(7)2 = (8)2 + 𝑥 2 − 2 ⋅ 𝑥 ⋅ (8) ⋅ cos(60°)
1
⇒ 49 = 64 + 𝑥 2 − 16 ⋅ 𝑥 ⋅ ( )
2
2
⇒ 𝑥 − 8𝑥 + 15 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau pelo método de Bhaskara, obtemos:
−(−8) ± √(−8)2 − 4 ⋅ (1) ⋅ (15)
𝑥=
2 ⋅ (1)
⇒ 𝑥 = 3 𝑜𝑢 𝑥 = 5
Considerando a desigualdade obtida em (1), conclui-se que o único resultado que satisfaz
o problema é 𝑥 = 5.
Gabarito: “b”.
11. (EEAR/2016)
Duas cordas se cruzam num ponto distinto do centro da circunferência, conforme esboço.
a) 𝟒𝟎°
b) 𝟕𝟎°
c) 𝟏𝟏𝟎°
d) 𝟏𝟐𝟎°
Comentário:
Sabe-se que a medida do ângulo determinado por duas cordas é a média aritmética dos
arcos internos por elas determinados. Portanto,
1
60° = ⋅ (𝑥 + 50°) ⇒ 𝑥 = 70°.
2
Gabarito: “b”.
12. (EEAR/2016)
Um triângulo acutângulo ABC tem a medida do ângulo  igual a 30◦. Sabe-se que os lados adjacentes
ao ângulo  medem √𝟑 cm e 4 cm. A medida, em cm, do lado oposto ao referido ângulo é
a) √𝟑
b) √𝟕
c) 𝟓√𝟑
d) √𝟏𝟗 − 𝟒√𝟑
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
O ponto 𝑶 é o centro da circunferência da figura, que tem 𝟑𝒎 de raio e passa pelo ponto 𝑩. Se o
segmento 𝑨𝑩 forma um ângulo de 𝟑𝟎° com o raio 𝑶𝑨, então a medida de 𝑨𝑩, em 𝒎, é
a) 𝟔√𝟑
b) 𝟑√𝟑
c) 𝟔√𝟐
d) 𝟑√𝟐
Comentário:
Seja 𝑀 o ponto médio da corda 𝐴𝐵. Então o triângulo ∆𝐴𝑀𝑂 é retângulo em 𝑀. Portanto,
o cosseno do ângulo 𝑂Â𝑀 é dado por:
√3 𝐴𝑀 √3 3√3
= cos 30° = cos 𝑂Â𝑀 = ⇒ 𝐴𝑀 = 𝑂𝐴 = 𝑚
2 𝑂𝐴 2 2
Logo 𝐴𝐵 = 2 ⋅ 𝐴𝑀 = 3√3 𝑚.
Gabarito: “b”.
14. (EEAR/2015)
Se 𝒙 e 𝒚 são, respectivamente, as medidas dos ângulos 𝑨𝑶𝑩 e 𝑩𝑽𝑨, então sempre é correto afirmar
que
a) 𝒙 = 𝟐𝒚.
b) 𝒚 = 𝟐𝒙.
c) 𝒙 + 𝒚 = 𝟗𝟎°.
d) 𝒙 − 𝒚 = 𝟗𝟎°.
Comentário:
𝑥 é um ângulo inscrito na circunferência que enxerga o mesmo arco que o ângulo central
𝑦, donde 𝑦 = 2𝑥.
Gabarito: “b”.
15. (EEAR/2015)
c) 𝟓𝟎°.
d) 𝟔𝟎°.
Comentário:
Vamos calcular o comprimento do arco agudo 𝐵𝐶. Como 𝐴𝐶̂ 𝐷 é ângulo inscrito, o arco 𝐴𝐷
vale o dobro, isto é, 𝐴𝐷 vale 60°. Como o segmento 𝐶𝐷 é diâmetro, o arco 𝐶𝐷 vale 180°. Portanto:
180° = 𝐶𝐷 = 𝐶𝐵 + 𝐵𝐴 + 𝐴𝐷 = 𝐶𝐵 + 80° + 60° ∴ 𝐶𝐵 = 40°.
Portanto o ângulo inscrito 𝐶Â𝐵 = 20°, a metade do valor do arco.
Gabarito: “a”.
16. (EEAR/2013)
a) 6,11
b) 7,11
c) 8,33
d) 9,33
Comentários
Usando a Lei dos Senos:
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
𝐵𝐶
=
𝑠𝑒𝑛(𝐶̂ ) 𝑠𝑒𝑛(𝐴̂)
10 ̅̅̅̅
𝐵𝐶
⇒ =
𝑠𝑒𝑛(40°) 𝑠𝑒𝑛(30°)
10 ̅̅̅̅
𝐵𝐶
⇒ =
0,6 1⁄
2
10 1
⇒ ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = ⋅ ≈ 8,33
0,6 2
Gabarito: “c”.
17. (EEAR/2013)
Considere as medidas indicadas na figura e que 𝒔𝒆𝒏(𝟕𝟎°) = 𝟎, 𝟗. Pela “Lei dos Senos”, obtém-se
𝒔𝒆𝒏(𝒙) = ____.
a) 0,4
b) 0,5
c) 0,6
d) 0,7
Comentários
a) 𝟑
b) 𝟒
c) 𝟓
d) 𝟔
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Perceba que no triângulo equilátero 𝛥𝐴𝐵𝐶 temos no ângulo 𝐵̂ = 60° a seguinte relação:
ℎ
𝑠𝑒𝑛(60°) =
𝐿
ℎ √3
𝐿= ⟹𝐿= = 2
𝑠𝑒𝑛(60°) √3
2
Portanto, temos que a soma do valor dos lados, o perímetro, vale
𝑃 = 𝐿 + 𝐿 + 𝐿 = 3𝐿
⟹ 𝑃 =3·2 =6
Gabarito: “d”.
19. (EEAR/2012)
Considerando √𝟑𝟕 = 𝟔, o valor de x na figura é
a) 2,5
b) 3,5
c) 4,5
d) 5,5
Comentários
a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
Comentários
Aplicaremos a Lei Dos Cossenos:
(7)2 = 𝑥 2 + (8)2 − 2 ⋅ (8) ⋅ (𝑥) ⋅ cos (60°)
1
⇒ 49 = 𝑥 2 + 64 − 16 ⋅ x ⋅ ( )
2
49 − 64 = 𝑥 2 − 8𝑥
⇒ 𝑥 2 − 8 ⋅ 𝑥 + 15 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau pelo método de Bhaskara, obtemos:
−(−8) ± √(−8)2 − 4 ⋅ (1) ⋅ (15)
𝑥=
2 ⋅ (1)
𝑥 = 5 𝑜𝑢 𝑥 = 3
O menor valor possível é 𝑥 = 3.
Gabarito: “b”.
21. (EEAR/2011)
Um triângulo, inscrito em uma circunferência, tem um ângulo de 𝟑𝟎° oposto a um lado de 10 cm. O
diâmetro da circunferência, em cm, é
a) 10
b) 15
c) 20
d) 25
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
O valor de 𝒙 é
a) 𝟔𝟔°.
b) 𝟔𝟎°.
c) 𝟓𝟓°.
d) 𝟓𝟎°.
Comentário:
Podemos calcular quanto valem os arcos determinados pelos pontos 𝐴, 𝐵, 𝑁 e 𝑀, e a partir
deles determinar a medida do ângulo externo 𝑥, dado pela seguinte fórmula de subtração de
arcos:
1
𝑥= ̂ − 𝑁𝐵𝑀
(𝑀𝐴𝑁 ̂)
2
Temos que o arco agudo 𝐴𝑁 ̂ vale o dobro do ângulo inscrito 𝐴𝐵̂𝑁, isto é, 𝐴𝑁
̂ = 100°.
̂ , 𝑁𝐵
Como 𝐴𝐵 é diâmetro, concluímos que o suplementar de 𝐴𝑁 ̂ , vale 𝑁𝐵
̂ = 180° − 100° = 80°.
̂ vale o dobro do ângulo inscrito 𝐵𝐴̂𝑀, donde 𝐵𝑀
Da mesma forma o arco agudo 𝐵𝑀 ̂ =
̂ = 180° − 34° = 146°.
34°. O suplementar vale 𝑀𝐴
̂ = 𝑀𝐴
Logo, 𝑀𝐴𝑁 ̂ + 𝐴𝑁
̂ = 146° + 100° = 246° e 𝑁𝐵𝑀
̂ = 𝑁𝐵
̂ + 𝐵𝑀
̂ = 80° + 34° =
114°. Portanto,
1
𝑥= ⋅ (246° − 114°) = 66°.
2
Gabarito: “a”.
23. (EEAR/2010)
Os lados de um triângulo obtusângulo medem 3m, 5m e 7m. A medida da projeção do menor dos
lados sobre a reta que contém o lado de 5m é, em m,
a) 2,5
b) 1,5
c) 2
d) 1
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Obs: Como propriedade, o maior lado é oposto ao maior ângulo, portanto o lado oposto
ao ângulo obtuso, necessariamente, é o lado de 7 cm.
Aplicaremos a Lei Dos Cossenos:
(7)2 = (3)2 + (5)2 − 2 ⋅ (3) ⋅ (5) ⋅ cos (𝜃)
49 = 9 + 25 − 30 ⋅ cos (𝜃)
30 ⋅ cos(𝜃) = −15
1
cos(𝜃) = −
2
1
De acordo com o ciclo trigonométrico, o ângulo cujo cosseno equivale a − é o ângulo de
2
120°.
𝜃 = 120°
O ângulo A𝐶̂ 𝐷 é ângulo suplementar de 𝜃, então:
𝐴𝐶̂ 𝐷 + 𝜃 = 180°
𝐴𝐶̂ 𝐷 + 120° = 180°
𝐴𝐶̂ 𝐷 = 60°
Agora estudaremos o triângulo ACD
a) 6
b) 8
c) 𝟓√𝟐
d) 𝟔√𝟑
Comentários
Trata-se de uma aplicação direta da Lei Dos Senos:
̅̅̅̅
𝑂𝐵 ̅̅̅̅
𝐴𝐵
=
𝑠𝑒𝑛(𝐴̂) 𝑠𝑒𝑛(𝑂̂)
5 ̅̅̅̅
𝐴𝐵
⇒ =
𝑠𝑒𝑛(30°) 𝑠𝑒𝑛(45°)
5 ̅̅̅̅
𝐴𝐵
⇒ =
1⁄
2 √2⁄2
√2
⇒ ̅̅̅̅
𝐴𝐵 = 10 ⋅ = 5√2
2
Gabarito: “c”
25. (EEAR/2010)
Se o triângulo CDE é semelhante ao triângulo ABC, o valor de |𝒂 − 𝒃| é:
a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟔𝟎°
d) 𝟗𝟎°
Comentários
De acordo com figura do enunciado a seguir:
Gabarito: “a”.
26. (EEAR/2009)
Na figura, ̅̅̅̅̅
𝑴𝑵//𝑩𝑪̅̅̅̅.
a) 𝟓
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟓
d) 𝟐𝟎
Comentários
De acordo com figura do enunciado a seguir:
Gabarito: “b”.
27. (EEAR/2009)
Dois lados de um triângulo medem 6 cm e 8 cm, e formam um ângulo de 𝟔𝟎°. A medida do terceiro
lado desse triângulo, em cm, é
a) 𝟐√𝟏𝟑
b) 𝟑√𝟏𝟕
c) √𝟐𝟑
d) √𝟐𝟗
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
O valor de 𝒙 é
a) 𝟏𝟖°.
b) 𝟐𝟎°.
c) 𝟐𝟐°.
d) 𝟐𝟒°.
Comentário:
O ângulo 𝐴Ô𝐵 é central e enxerga o mesmo arco que o ângulo inscrito 𝐴𝑃̂𝐵, donde
𝐴Ô𝐵 = 𝐴𝑃̂𝐵 ⋅ 2 = 144°. Como 𝑂𝐴 = 𝑂𝐵 = raio da circunferência, o ∆𝑂𝐴𝐵 é isósceles, donde
1
2𝑥 + 144° = 𝑂Â𝐵 + 𝑂𝐵̂𝐴 + 𝐴Ô𝐵 = 180° ∴ 𝑥 = ⋅ (180° − 144°) = 18°.
2
Gabarito: “a”.
29. (EEAR/2009)
a) 10.
b) 12.
c) 13.
d) 15.
Comentário:
Pitágoras no triângulo 𝐴𝑂𝑇, retângulo em 𝑇 por ser um ponto de tangência.
2
𝐴𝑂 2 = 𝐴𝑇 2 + 𝑂𝑇 2 = (8√2) + 42 = 144 ∴ 𝐴𝑂 = 12.
Gabarito: “b”.
30. (EEAR/2008)
Gabarito: “d”.
31. (EEAR/2008)
No triângulo, cujos lados medem 5 cm, 10 cm e 6 cm, o maior ângulo tem cosseno igual a
𝟕
a) 𝟏𝟎
𝟗
b) 𝟐𝟎
𝟏𝟑
c) − 𝟐𝟎
𝟖
d) − 𝟏𝟎
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Em triângulos, o maior ângulo é oposto ao maior lado. Logo, aplicaremos a Lei Dos
Cossenos relativa ao lado de 10 cm:
(10)2 = (5)2 + (6)2 − 2 ⋅ (5) ⋅ (6) ⋅ cos (𝜃)
100 = 25 + 36 − 60 ⋅ cos (𝜃)
60 ⋅ cos(𝜃) = −39
13
cos(𝜃 ) = −
20
Gabarito: “c”
32. (EEAR/2007)
Sendo E o baricentro do triângulo 𝑨𝑩𝑪, 𝑨𝑬 = 𝟏𝟎𝒄𝒎, 𝑬𝑵 = 𝟔𝒄𝒎, 𝒆 𝑪𝑬 = 𝟏𝟒𝒄𝒎, o valor, em cm,
de 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 é:
a) 18.
b) 20.
c) 22.
d) 24.
Comentários
Sabe-se que em qualquer triângulo, o baricentro divide as retas medianas na razão de 2:1,
de modo que triângulo do enunciado:
a) 250.
b) 280.
c) 300.
d) 350.
Comentários
De acordo com o enunciado temos a seguinte figura:
Como os triângulos são semelhantes, sabemos que há uma proporcionalidade direta entre
os seus lados, determinado pelo coeficiente de proporcionalidade. Temos que a razão de
proporção entre os dois triângulos é:
𝑙2 ℎ 5
𝑘== =
𝑙1 2ℎ 2
5
Como o perímetro é a soma dos lados, esse também segue a proporcionalidade, portanto
𝑃2 5
𝑘= =
𝑃1 2
5 5
𝑃2 = 𝑃1 = 140 = 350
2 2
𝑃2 = 350
Gabarito: “d”.
34. (EEAR/2007)
𝒃 𝒄
a) 𝒔𝒆𝒏 ̂ ̂=
𝑩 = 𝒂 𝒆 𝒄𝒐𝒔 𝑩 𝒂
̂
b) 𝒂𝟐 = 𝒃𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒃 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑨
𝒂 𝒃 𝒄
c) 𝒔𝒆𝒏(𝑨̂) = 𝒔𝒆𝒏(𝑩̂) = 𝒔𝒆𝒏(𝑪̂)
̂
d) 𝒃𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒄𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒂 ⋅ 𝒄 ⋅ 𝒄𝒐𝒔 𝑩
Comentários
a) O triângulo não é retângulo de hipotenusa ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 𝑎. FALSA
̅̅̅̅ . VERDADEIRA
b) Aplicação da lei dos cossenos relativa ao lado 𝐵𝐶
c) Aplicação da lei dos senos. VERDADEIRA
̅̅̅̅ . VERDADEIRA
d) Aplicação da lei dos cossenos relativa ao lado 𝐴𝐶
Gabarito: “a”
35. (EEAR/2007)
O valor de 𝒙 é:
a) 𝟐𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟓°.
d) 𝟓𝟎°.
Comentário:
̂ é o suplementar do arco 𝐴𝐶
O arco 𝐵𝐶 ̂ e, portanto, mede 𝐵𝐶
̂ = 180° − 100° = 80°.
1
̂ =
O ângulo 𝐵Â𝐶 é inscrito na circunferência e, portanto, mede, por um lado, 𝐵Â𝐶 = 𝐵𝐶
2
40°
Por outro, 𝐵Â𝐶 = 2𝑥, donde 2𝑥 = 40° ∴ 𝑥 = 20°.
Gabarito: “a”.
36. (EEAR/2007)
̂ 𝑪, 𝟐𝟓°.
Na figura, 𝑨𝑫 é o diâmetro da circunferência, 𝑪Â𝑫 mede 𝟑𝟓° e 𝑩𝑫
̂𝑩 é
A medida de 𝑨𝑪
a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.
Comentário:
Observe as relações entre os arcos e os ângulos inscritos na circunferência. Como 𝐶Â𝐷 =
̂ , este mede 𝐶𝐷
35° enxerga o arco 𝐶𝐷 ̂ = 2 ⋅ 𝐶Â𝐷 = 70°. Como 𝐵𝐷 ̂,
̂ 𝐶 = 25° enxerga o arco 𝐵𝐶
̂ = 2 ⋅ 𝐵𝐷
este mede 𝐵𝐶 ̂ , que é o suplementar do arco 𝐵𝐷
̂ 𝐶 = 50°. Logo, o arco 𝐴𝐵 ̂ = 𝐵𝐶̂ + 𝐶𝐷
̂,
̂ = 180° − (50° + 70°) = 60°, donde o ângulo inscrito 𝐴𝐶̂ 𝐵 = 1 𝐴𝐵
mede 𝐴𝐵 ̂ = 30°.
2
Gabarito: “a”.
37. (EEAR/2007)
Um triângulo, inscrito numa circunferência de 𝟏𝟎 𝒄𝒎 de raio, determina nesta três arcos, cujas
medidas são 𝟗𝟎°, 𝟏𝟐𝟎° e 𝟏𝟓𝟎°. A soma das medidas dos menores lados desse triângulo, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟎(√𝟐 + √𝟑)
b) 𝟏𝟎(𝟏 + √𝟑)
c) 𝟓(√𝟐 + √𝟑)
d) 𝟓(𝟏 + √𝟑)
Comentário:
Sejam ∆𝐴𝐵𝐶 o triângulo, 𝑎, 𝑏, 𝑐 as medidas dos lados de ∆𝐴𝐵𝐶 opostos respectivamente
a 𝐴, 𝐵, 𝐶. Temos que as medidas dos ângulos internos valem a metade das medidas dos arcos que
eles enxergam. Sem perda de generalidade, Â = 45°, 𝐵̂ = 60°, 𝐶̂ = 75°. Pela lei dos senos,
𝑎 𝑏 𝑐
= = = 2𝑅
sen  sen 𝐵̂ sen 𝐶̂
Logo, como ao menor ângulo está associado o menor lado, a soma pedida é 𝑎 + 𝑏:
√2 √3
𝑎 + 𝑏 = 2𝑅 ⋅ (sen 45° + sen 60°) = 2 ⋅ 10 ⋅ ( + ) = 10(√2 + √3).
2 2
Gabarito: “a”.
38. (EEAR/2006)
̂ 𝑪 mede 𝟏𝟏𝟒°. Se E é o incentro de 𝑨𝑩𝑪, então o ângulo  mede:
Num triângulo 𝑨𝑩𝑪, o ângulo 𝑩𝑬
a) 44.
b) 48.
c) 56.
d) 58.
Comentários
De acordo com o enunciado, obtemos a seguinte imagem:
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Gabarito: “d”.
40. (EEAR/2006)
Num triângulo ABC, a razão entre as medidas dos lados ̅̅̅̅
𝑨𝑩 e ̅̅̅̅ ̂ = 𝟏𝟐𝟎° e ̅̅̅̅
𝑨𝑪 é 2. Se 𝑨 𝑨𝑪 = 𝟏 𝒄𝒎,
̅̅̅̅ mede, em cm,
então o lado 𝑩𝑪
a) √𝟕
b) √𝟕 + 𝟏
c) √𝟏𝟑
d) √𝟏𝟑 − 𝟏
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
a) 48
b) 𝟒𝟐
c) 𝟑𝟖
d) 𝟑𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐴𝐵 𝐴𝐶
= ⟹ =
𝐵𝑆 𝑆𝐶 8 6
𝐴𝐵 8
⟹ =
𝐴𝐶 6
No triângulo 𝛥𝐴𝐵𝑃 temos pelo teorema da bissetriz externas:
𝐴𝐵 𝐴𝐶
=
𝐵𝑃 𝐶𝑃
𝐴𝐵 𝐵𝑃
⟹ =
𝐴𝐶 𝐶𝑃
Com as duas relações encontradas pelos teoremas da bissetriz interna e externa, temos:
𝐴𝐵 8 𝐵𝑃
⟹ = =
𝐴𝐶 6 𝐶𝑃
6 6
𝐶𝑃 = · 𝐵𝐶 = · (6 + 8 + 𝐶𝑃)
8 8
6
𝐶𝑃 = · (6 + 8 + 𝐶𝑃)
8
Resolvendo a equação:
8𝐶𝑃 = 6 · 14 + 6𝐶𝑃
2𝐶𝑃 = 6 · 14
𝐶𝑃 = 42
Assim obtemos 𝑆𝑃 = 𝑆𝐶 + 𝐶𝑃 = 42 + 6 = 48.
Gabarito: “a”.
42. (EEAR/2005)
Na figura, 𝑫𝑬//𝑨𝑩. O valor de 𝒙 + 𝒚 é:
a) 𝟏𝟐, 𝟓
b) 𝟏𝟕, 𝟓
c) 𝟐𝟎
d) 𝟐𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Temos que os triângulos 𝛥𝐴𝐵𝐶 e 𝛥𝐶𝐷𝐸 são semelhantes, portanto, temos a constante de
proporcionalidade:
𝐸𝐶 𝐷𝐶 𝐷𝐸
𝑘= = =
𝐶𝐴 𝐶𝐵 𝐴𝐵
𝐷𝐸 7
⟹𝑘= =
𝐴𝐵 5
7
𝑘=
5
Aplicando a relação de proporção para os outros dois lados, temos:
𝐸𝐶 𝐷𝐶
𝑘= 𝑘=
𝐶𝐴 𝐶𝐵
7 10,5 7 17,5
= =
5 𝑦 5 𝑥
𝑦 = 7,5 𝑥 = 12,5
Portanto, 𝑥 + 𝑦 = 7,5 + 12,5 = 20.
Gabarito: “c”.
43. (EEAR/2005)
Se ̅̅̅̅ ̂ , ̅̅̅̅
𝑨𝑫 é bissetriz de 𝑨 𝑨𝑩 = 𝟔 𝒄𝒎, e ̅̅̅̅
𝑨𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então a medida de ̅̅̅̅
𝑫𝑪, em cm, é
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
Comentários
Por Pitágoras, descobrimos que o lado ̅̅̅̅
𝐵𝐶 = 8 𝑐𝑚.
Aplicaremos agora o Teorema da Bissetriz Interna.
O teorema da bissetriz interna diz que uma bissetriz interna de um triângulo divide o lado
oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes. Ou seja:
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅𝐴𝐶
=
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐵𝐷 𝐷𝐶
6 10
⇒ =
8−𝑥 𝑥
⇒ 6𝑥 = 10(8 − 𝑥)
⇒ 6𝑥 = 80 − 10𝑥
⇒ 16𝑥 = 80
80
⇒ 𝑥= =5
16
∴ ̅̅̅̅
𝐷𝐶 = 5 𝑐𝑚
Gabarito: “b”
44. (EEAR/2005)
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.
Comentário:
̂ é uma semicircunferência e, portanto, mede 180°. Logo, o arco 𝐶𝐵
O arco 𝐴𝐶𝐵 ̂ é o
suplementar do arco 𝐴𝐶 ̂ , e portanto vale 180° − 70° = 110°. O ângulo 𝐶Â𝐵, sendo ângulo
̂
̂ . Portanto, 𝐶Â𝐵 = 𝐶𝐵 = 55°.
inscrito na circunferência, vale metade do arco que ele enxerga, 𝐶𝐵
2
Gabarito: “b”.
45. (EEAR/2005)
a) 𝟓.
b) 𝟏𝟎.
c) 𝟏𝟎√𝟐.
d) 𝟏𝟎√𝟑.
Comentário:
Supondo que 𝐴𝐵 é o diâmetro da semicircunferência, temos que o ângulo 𝐶̂ = 90° é reto.
Temos, no triângulo ∆𝐴𝐵𝐶, retângulo em 𝐶, 𝐵̂ = 60° e 𝐵𝐶 = 10 cm. Logo, calculando o cosseno
do ângulo 𝐵̂, obtemos:
1 𝐵𝐶 10 𝑐𝑚
= cos 60° = cos 𝐵̂ = = ⇒ 𝐴𝐵 = 20 𝑐𝑚.
2 𝐴𝐵 𝐴𝐵
Mas, sendo 𝐴𝐵 diâmetro, ela vale duas vezes o raio, logo, o raio vale 10 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”.
46. (EEAR/2004)
a) 𝟑𝟒°.
b) 𝟑𝟔°.
c) 𝟑𝟖°.
d) 𝟒𝟎°.
Comentário:
̂ é enxergado pelo ângulo inscrito 𝑃𝑅̂ 𝑄 e, portanto, mede 𝑃𝑄
O arco 𝑃𝑄 ̂ = 2 ⋅ 𝑃𝑅̂𝑄 =
130°.
̂ é enxergado pelo ângulo central 𝑀Ô𝑁 e, portanto, mede 𝑀𝑁
O arco 𝑀𝑁 ̂ = 𝑀Ô𝑁 = 62°.
̂ ̂
̂ e, portanto, mede 𝑃𝑄−𝑀𝑁 = 34°.
̂ e 𝑀𝑁
O ângulo 𝑃Â𝑄 enxerga os arcos 𝑃𝑄
2
Gabarito: “a”.
47. (EEAR/2004)
Na figura, o lado 𝑩𝑪 do triângulo 𝑨𝑩𝑪 mede 𝟏𝟐𝒄𝒎, e a altura relativa ao lado 𝑩𝑪 mede 𝟖𝒄𝒎. Se
𝑭𝑮 = 𝟑𝑬𝑭, então o perímetro do retângulo 𝑫𝑬𝑭𝑮, em cm, é:
a) 𝟑𝟎
b) 𝟐𝟖
𝟖𝟓
c) 𝟑
𝟔𝟒
d) 𝟑
Comentários
Perceba que o triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐶 é semelhante ao triângulo 𝛥𝐴𝐷𝐸, destacado na figura
seguinte:
a) 𝐨𝐛𝐭𝐮𝐬â𝐧𝐠𝐮𝐥𝐨.
b) 𝐫𝐞𝐭â𝐧𝐠𝐮𝐥𝐨.
c) 𝐢𝐬ó𝐬𝐜𝐞𝐥𝐞𝐬.
d) 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐥á𝐭𝐞𝐫𝐨.
Comentários
Devemos ficar sempre atentos para as proporções dos valores das medidas, pois muitas
conclusões podem ser tiradas apenas observando os valores dados.
̅̅̅̅
𝑩𝑪 𝟏𝟐 𝟏
̂ 𝑪) =
𝒔𝒆𝒏(𝑩𝑨 = = = 𝐬𝐞𝐧(𝟑𝟎°)
̅̅̅̅
𝑨𝑩 𝟐𝟒 𝟐
∴ ̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° ⇒ 𝑨𝑩
𝑩𝑨 ̂ 𝑪 = 𝟔𝟎°
Aplicando a Lei dos Cossenos no triângulo BCD, obtemos:
̅̅̅̅𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟔)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟔) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟔𝟎°)
𝑪𝑫
𝟏
⇒ ̅̅̅̅
𝑩𝑪𝟐 = 𝟏𝟒𝟒 + 𝟑𝟔 − 𝟐 ⋅ 𝟕𝟐 ⋅ ( )
𝟐
⇒ ̅̅̅̅ 𝟐
𝑩𝑪 = 𝟏𝟖𝟎 − 𝟕𝟐 = 𝟏𝟎𝟖
̅̅̅̅ = 𝟔√𝟑
⇒ 𝑩𝑪
d) FALSO. Pela definição de triângulo equilátero.
c) FALSO. Pela definição de triângulo isósceles.
b) VERDADEIRO.
𝟐
(𝟏𝟐)𝟐 = (𝟔√𝟑) + (𝟔)𝟐
𝟏𝟒𝟒 = 𝟏𝟎𝟖 + 𝟑𝟔
Verdadeiro.
FALSO. Pois não se pode ser retângulo – ângulo de 𝟗𝟎° – e obtusângulo – ângulo maior que
𝟗𝟎° - ao mesmo tempo, pois a soma dos ângulos internos seria maior do que 𝟏𝟖𝟎°. Logo, se b) é
verdadeiro, a) é automaticamente falso.
Gabarito: “b”
49. (EEAR/2004)
Na figura, os ângulos assinalados são retos. Assim, necessariamente, teremos
𝒙 𝒑
a) 𝒚 = 𝒎
𝒙 𝒎
b) 𝒚 = 𝒑
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
c) 𝒙 + 𝒚 = 𝒎 + 𝒑
d) 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝒑𝟐 + 𝒎𝟐
Comentários
̂ 𝑪 + 𝟗𝟎° + 𝑫𝑩
𝑨𝑩 ̂ 𝑬 = 𝟏𝟖𝟎°
̂ 𝑪 + 𝑫𝑩
𝑨𝑩 ̂ 𝑬 = 𝟗𝟎°
Mas, como
̂ 𝑩 = 𝟗𝟎°
̂ 𝑪 + 𝑨𝑪
𝑨𝑩
Então:
̂ 𝑩 = 𝑫𝑩
𝑨𝑪 ̂𝑬
Analogamente,
̂ 𝑪 = 𝑩𝑫
𝑨𝑩 ̂𝑬
Redesenhando a figura:
Na figura, as medidas dos lados 𝑨𝑩, 𝑨𝑪 𝒆 𝑩𝑪 são, respectivamente, 𝟒𝟎𝒄𝒎, 𝟐𝟎𝒄𝒎 𝒆 𝟑𝟎𝒄𝒎.
A bissetriz interna desse triângulo, relativa ao vértice A, encontra o lado oposto no ponto 𝑷, e a
bissetriz externa, relativa ao mesmo vértice, encontra o prolongamento do lado 𝑩𝑪 no ponto 𝑺. A
medida do segmento 𝑷𝑺, em cm, é igual a:
a) 𝟑𝟎
b) 𝟑𝟓
c) 𝟒𝟎
d) 𝟒𝟓
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
𝐶𝑆 = 𝐵𝐶
𝐶𝑆 = 30
Assim obtemos
𝑆𝑃 = 𝑆𝐶 + 𝐶𝑃 = 30 + 10 = 40
Gabarito: “c”.
51. (EEAR/2003)
a) 𝟏𝟎, 𝟑
b) 𝟏𝟖
c) 𝟏𝟑
d) 𝟐𝟑, 𝟑
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
𝑥−5
2𝑥 + 4
Temos que os triângulos 𝐴𝐵𝐶 e 𝐶𝐷𝐸 são semelhantes, e, portanto, vale a seguinte relação:
𝐴𝐶 𝐴𝐵
=
𝐶𝐸 𝐷𝐸
Dessa relação obtemos a equação:
𝑥−5 6
=
10 2𝑥 + 4
(𝑥 − 5) · (𝑥 + 2) = 30
𝑥 2 − 3𝑥 − 10 = 30
𝑥 2 − 3𝑥 − 40 = 0
(𝑥 − 8) · (𝑥 + 5) = 0
Na qual obtemos que 𝑥 = 8, portanto,
𝐴𝐶 = 8 − 5 = 3
{
𝐴𝐶 + 𝐶𝐸 = 3 + 10
𝐴𝐶 + 𝐶𝐸 = 13
Gabarito: “c”.
52. (EEAR/2003)
Numa circunferência de centro C e raio 20 cm, considere a corda ̅̅̅̅
𝑨𝑩, cujo ponto médio é M. Se
̅̅̅̅̅
𝑪𝑴 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então a medida de ̅̅̅̅
𝑨𝑩 é, em cm,
a) 𝟏𝟓√𝟓
b) 𝟐𝟎√𝟑
c) 𝟏𝟓
d) 𝟐𝟎
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
⇒ ̅̅̅̅ = 𝟐𝒙 = 𝟐𝟎√𝟑
𝑨𝑩
Gabarito: “b”
53. (EEAR/2003)
̂)
a) 𝒎𝟐 = 𝒏𝟐 + 𝒑𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒏 ⋅ 𝒑 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑴
̂ +𝑷
b) 𝒏𝟐 = 𝒎𝟐 + 𝒑𝟐 + 𝟐 ⋅ 𝒎 ⋅ 𝒑 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑴 ̂)
̂)
c) 𝒑𝟐 = 𝒎𝟐 + 𝒏𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒎 ⋅ 𝒏 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑷
̂ +𝑵
d) 𝒑𝟐 = 𝒎𝟐 + 𝒏𝟐 − 𝟐 ⋅ 𝒎 ⋅ 𝒏 ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝑴 ̂)
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
a) 7,6
b) 8,4
c) 9,23
d) 10,8
Comentários
De acordo com a figura é possível perceber que o seguimento ̅̅̅̅
𝑩𝑪 passa pelo centro da
circunferência, isso nos passa duas informações:
̅̅̅̅
𝑩𝑪 = 𝟐𝟔 𝒄𝒎, pois trata-se de um diâmetro
̅̅̅̅ possui 𝟏𝟖𝟎°.
̂ 𝑪 = 𝟗𝟎°, pois o arco definido por 𝑩𝑪
𝑩𝑨
Desenhando o triângulo com as novas informações, obtemos:
𝒉 𝟏𝟎
=
𝟐𝟒 𝟐𝟔
𝟐𝟒𝟎 𝟏𝟐𝟎
𝒉= = ≈ 𝟗, 𝟐𝟑
𝟐𝟔 𝟏𝟑
Gabarito: “c”
55. (EEAR/2003)
a) √𝟑
b) √𝟓
c) √𝟔
d) √𝟕
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
̅̅̅̅̅ e descobrir
Aplicando a definição de seno no triângulo ABD é possível obter o valor de 𝑩𝑫
que ̅̅̅̅̅
𝑩𝑫 = 𝟏 𝐜𝐦. Perceba também que 𝑨𝑫 ̂ 𝑩 = 𝟔𝟎° ⇒ 𝑩𝑫 ̂ 𝑪 = 𝟏𝟐𝟎° . E, segundo o
𝑩𝑫 = ̅̅̅̅
enunciado, ̅̅̅̅̅ 𝑪𝑫 = 𝟏 𝒄𝒎. Logo, ficamos com o triângulo BCD representado logo abaixo:
b) 12
c) 𝟔√𝟑
d) 𝟑√𝟔
Comentários
Esta questão dispensa figura. Trata-se de uma aplicação direta da lei dos senos:
̅̅̅̅
𝑩𝑪 ̅̅̅̅
𝑨𝑩 ̅̅̅̅
𝑨𝑪
= = =𝟐⋅𝑹
𝒔𝒆𝒏(𝑨 ̂ ) 𝒔𝒆𝒏(𝑪 ̂ ) 𝒔𝒆𝒏(𝑩 ̂)
Em que R é o raio da circunferência
̅̅̅̅
𝑨𝑩
= 𝟐𝑹
𝒔𝒆𝒏(𝑪 ̂)
𝟔√𝟑 𝟔√𝟑
⇒ = = 𝟏𝟐 = 𝟐𝑹
𝒔𝒆𝒏(𝟔𝟎°) √𝟑⁄
𝟐
⇒ 𝑹 = 𝟔 𝒄𝒎
Gabarito: “a”
57. (EEAR/2003)
As medidas dos lados de um triângulo são iguais a 4 cm, 5 cm e 6 cm. O cosseno do menor ângulo
desse triângulo é igual a
𝟏
a) 𝟖
𝟗
b) 𝟏𝟔
𝟑
c) 𝟒
𝟐
d) 𝟓
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
58. (EEAR/2003)
Se em uma circunferência uma corda mede 𝟏𝟔√𝟐 𝒄𝒎 e dista 𝟔√𝟐 𝒄𝒎 do centro, então a medida do
raio dessa circunferência, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟏𝟐√𝟐
b) 𝟏𝟎√𝟐
c) 8√𝟐
d) 𝟔√𝟐
Comentário:
Seja 𝑀𝑁 tal corda, 𝑃 o seu ponto médio e 𝑂 o centro da circunferência. Pelo teorema de
Pitágoras,
2
2 2
𝑀𝑁 2
2
16√2 2
𝑀𝑃 + 𝑂𝑃 = 𝑂𝑀 ⟺ ( ) + 𝑂𝑃2 = 𝑂𝑀2 ⟺ ( ) + (6√2) = 𝑟𝑎𝑖𝑜 2 ∴ 𝑟𝑎𝑖𝑜
2 2
= 10√2
Gabarito: “b”.
59. (EEAR/2003)
Na figura, as cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são paralelas.
a) 𝟔
b) 𝟓
c) 𝟐√𝟓
d) 𝟑√𝟐
Comentário:
Como 𝐴𝐸 é a bissetriz do ângulo Â, temos que os ângulos 𝐶Â𝐸 e 𝐸Â𝐵 são iguais e,
̂ = 𝐸𝐵
portanto, também são os arcos por eles observados, 𝐶𝐸 ̂ . Observe que o ângulo 𝐸𝐵̂𝐷
̂
𝐶𝐸 ̂
𝐸𝐵
̂ , donde 𝐸𝐵̂𝐷 = = = 𝐸Â𝐵. Como os triângulos ∆𝐴𝐸𝐵 e ∆𝐵𝐸𝐷 possuem
também observa 𝐶𝐸
2 2
o ângulo Ê em comum, e como 𝐸𝐵̂𝐷 = 𝐸Â𝐵, concluímos que os triângulos ∆𝐴𝐸𝐵 ~ ∆𝐵𝐸𝐷 são
semelhantes pois têm todos os ângulos congruentes. Portanto,
𝐸𝐵 𝐸𝐴
= ⇒ 𝐸𝐵2 = 𝐴𝐸 ⋅ 𝐷𝐸 = 9 ⋅ 4 ∴ 𝐸𝐵 = 6 𝑐𝑚.
𝐷𝐸 𝐵𝐸
Gabarito: “a”.
61. (EEAR/2002)
a) 𝑪𝑨 ⋅ 𝑪𝑩 = 𝑪𝑬 ⋅ 𝑪𝑫
𝑪𝑨−𝑪𝑬 𝑪𝑫−𝑪𝑩
b) =
𝑪𝑬 𝑪𝑫
𝑪𝑨+𝑪𝑫 𝑪𝑫
c) 𝑪𝑬+𝑪𝑩 = 𝑪𝑩
𝑪𝑨⋅𝑪𝑫⋅𝑫𝑨 𝑪𝑫 𝟑
d) 𝑪𝑬⋅𝑪𝑩⋅𝑬𝑩 = (𝑪𝑩)
Comentário:
Os triângulos ∆𝐸𝐶𝐵 e ∆𝐴𝐶𝐷 são semelhantes, pois 𝐴𝐶̂ 𝐷 = 𝐸𝐶̂ 𝐵 e 𝐶𝐴̂𝐷 = 𝐶𝐸̂ 𝐵. Logo,
sendo k a constante de proporcionalidade,
𝐶𝐴 𝐴𝐷 𝐶𝐷
= = =𝑘
𝐶𝐸 𝐸𝐵 𝐶𝐵
Temos:
𝐶𝐷
𝐶𝐴 ⋅ 𝐶𝐵 = (𝑘 ⋅ 𝐶𝐸 ) ⋅ ( ) = 𝐶𝐸 ⋅ 𝐶𝐷
𝑘
𝐶𝐴 + 𝐶𝐷 𝑘 ⋅ 𝐶𝐸 + 𝑘 ⋅ 𝐶𝐵 𝐶𝐷
= =𝑘=
𝐶𝐸 + 𝐶𝐵 𝐶𝐸 + 𝐶𝐵 𝐶𝐵
𝐶𝐴 ⋅ 𝐶𝐷 ⋅ 𝐷𝐴 (𝑘 ⋅ 𝐶𝐸 ) ⋅ (𝑘 ⋅ 𝐶𝐵) ⋅ (𝑘 ⋅ 𝐸𝐵) 3
𝐶𝐷 3
= =𝑘 =( )
𝐶𝐸 ⋅ 𝐶𝐵 ⋅ 𝐸𝐵 𝐶𝐸 ⋅ 𝐶𝐵 ⋅ 𝐸𝐵 𝐶𝐵
Mas
𝐶𝐴 − 𝐶𝐸 𝑘 ⋅ 𝐶𝐸 − 𝐶𝐸
= =𝑘−1
𝐶𝐸 𝐶𝐸
e
𝐶𝐷 − 𝐶𝐵 𝑘 ⋅ 𝐶𝐵 − 𝐶𝐵 𝑘 − 1
= =
𝐶𝐷 𝑘 ⋅ 𝐶𝐵 𝑘
Por isso, o item b só seria verdadeiro se tivéssemos
𝑘−1
=𝑘−1∴𝑘 =1
𝑘
o que não necessariamente é verdade.
Gabarito: “b”.
62. (EEAR/2002)
Sejam: ̅̅̅̅
𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência de centro 𝑶; ̅̅̅̅ ̂ 𝑹 = 𝟐𝟎°; 𝒕,
𝑨𝑹 uma corda, tal que 𝑩𝑨
̅̅̅̅, uma reta tangente à circunferência, em 𝑻. Sabendo que 𝑻 e 𝑹 são pontos da mesma
paralela a 𝑨𝑹
semicircunferência em relação a 𝑨𝑩, a medida, em graus, do ângulo agudo formado pela reta 𝒕 e
pela corda 𝑨𝑻 é igual a
a) 𝟐𝟓
b) 𝟑𝟓
c) 𝟓𝟎
d) 𝟕𝟎
Comentário:
O triângulo ∆𝑂𝐴𝑇 é isósceles de base 𝐴𝑇, visto que seus lados 𝑂𝐴 e 𝑂𝑇 valem 𝑟, o raio da
circunferência. Segue que 𝑂𝑇𝐴 = 𝑂𝐴𝑇 = 𝑂𝐴𝑅 + 𝑅𝐴𝑇 = 𝐵𝐴𝑅 + 𝑅𝐴𝑇 ⇒ 𝑂𝑇𝐴 = 𝐵𝐴𝑅 + 𝑅𝐴𝑇.
Seja A’ um ponto de 𝑡 no semiplano oposto de 𝑅 em relação à 𝐴𝑇. Como 𝐴𝑅 ∥ 𝑡, os ângulos
𝑅𝐴𝑇 e 𝐴𝑇𝐴′ são alternos internos, donde 𝑅𝐴𝑇 = 𝐴𝑇𝐴′ . Como 𝑇 é ponto de tangência, segue que
𝑂𝑇𝐴′ é reto. Logo, 90° = 𝑂𝑇𝐴′ = 𝑂𝑇𝐴 + 𝐴𝑇𝐴′ = 𝐵𝐴𝑅 + 𝑅𝐴𝑇 + 𝐴𝑇𝐴′ = 20° + 𝑅𝐴𝑇 + 𝑅𝐴𝑇 ⇒
1
𝑅𝐴𝑇 = ⋅ (90° − 20°) ∴ 𝑅𝐴𝑇 = 35°.
2
Traçam-se duas cordas de uma mesma extremidade de um diâmetro de um círculo. Uma delas mede
𝟗 𝒄𝒎, e sua projeção sobre o diâmetro mede 𝟓, 𝟒 𝒄𝒎. O comprimento da outra corda, cuja projeção
no diâmetro é de 𝟗, 𝟔 𝒄𝒎 mede, em 𝒄𝒎,
a) 𝟏𝟎
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒
d) 𝟏𝟓
Comentário:
Primeiramente, vejamos o seguinte fato que ajudará na resolução:
Seja 𝐴𝐵 o diâmetro de uma circunferência de centro 𝑂. Seja 𝐶 um ponto qualquer sobre a
circunferência, diferente de 𝐴 e de 𝐵. Seja 𝐶 ′ a projeção de 𝐶 sobre 𝐴𝐵. Se 𝑙 é a medida da corda
𝐴𝐶, 𝑝 é a medida da projeção 𝐴𝐶′ e 2𝑟 é a medida do diâmetro 𝐴𝐵, pelo teorema de Pitágoras
nos triângulos 𝐶′𝐴𝐶 e 𝐶′𝑂𝐶, temos:
𝐶 ′ 𝐴2 + 𝐶 ′ 𝐶 2 = 𝐶𝐴2 ⟺ 𝑝2 + 𝐶 ′ 𝐶 2 = 𝑙2
𝐶 ′ 𝑂2 + 𝐶 ′ 𝐶 2 = 𝐶𝑂2 ⟺ (𝑝 − 𝑟)2 + 𝐶 ′ 𝐶 2 = 𝑟 2 .
Portanto, 𝑙2 − 𝑝2 = 𝐶 ′ 𝐶 2 = 𝑟 2 − (𝑝 − 𝑟)2 ⇒ 𝑙2 − 𝑝2 = 𝑟 2 − (𝑝2 − 2𝑟𝑝 + 𝑟 2 ) ⇒ 𝑙2 =
2𝑟𝑝.
𝑙2
∴ = 2𝑟 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑝
𝑙2
Assim, variando o ponto 𝐶 pela circunferência, variamos 𝑙 e 𝑝, mas a razão se mantém
𝑝
fixa. Aplicando tal fato ao problema, chamando 𝑥 ao comprimento da corda cuja projeção mede
9,6 𝑐𝑚, temos:
(9 𝑐𝑚)2 𝑥2
= ∴ 𝑥 = 12𝑐𝑚.
5,4 𝑐𝑚 9,6 𝑐𝑚
Gabarito: “b”.
64. (EEAR/2002)
̂𝑩 =
Seja o pentágono 𝑨𝑩𝑪𝑫𝑬 da figura, inscrito numa circunferência de centro 𝑶. Se o ângulo 𝑨𝑶
𝟓𝟎°, então 𝒙 + 𝒚 vale, em graus
a) 𝟐𝟏𝟔
b) 𝟐𝟎𝟓
c) 𝟏𝟖𝟎
d) 𝟏𝟎𝟓
Comentário:
A medida de um ângulo inscrito em uma circunferência é igual à metade da medida do arco
para o qual ele “olha”. Sabendo disso,
1
𝑥= ⋅ (𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 + 𝐶𝐷)
2
1
𝑦 = ⋅ (𝐷𝐸 + 𝐸𝐴 + 𝐴𝐵)
2
Logo,
1 1 1 1 1
𝑥+𝑦 = ⋅ (𝐴𝐵 + 𝐵𝐶 + 𝐶𝐷 + 𝐷𝐸 + 𝐸𝐴) + ⋅ 𝐴𝐵 = ⋅ 360° + ⋅ 50° = ⋅ (360° + 50°)
2 2 2 2 2
∴ 𝑥 + 𝑦 = 205°.
Gabarito: “b”.
65. (EEAR/2002)
a) 6
b) 10
c) 12
d) 15
Comentários
Aplicando a Lei Dos Cossenos relativo ao lado de 𝟔 𝒄𝒎
𝟐
(𝟔)𝟐 = 𝒙𝟐 + (𝟔√𝟑) − 𝟐 ⋅ (𝒙) ⋅ (𝟔√𝟑) ⋅ 𝐜𝐨𝐬 (𝟑𝟎°)
𝒙𝟐 − 𝟏𝟖𝒙 + 𝟕𝟐 = 𝟎
𝒙 = 𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝒙 = 𝟔
Suponha 𝒙 = 𝟏𝟐. Pela Lei Dos Senos.
𝒙 𝟏𝟐 𝟔
= = = 𝟏𝟐 ⇒ 𝒔𝒆𝒏 𝜶 = 𝟏 ⇒ 𝜶 = 𝟗𝟎° (𝒏ã𝒐 é â𝒏𝒈𝒖𝒍𝒐 𝒂𝒈𝒖𝒅𝒐)
𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒔𝒆𝒏 𝜶 𝒔𝒆𝒏 𝟑𝟎°
a) 100
b) 102
c) 104
d) 108
Comentários
Note que 𝑩̂ = 𝟒𝟓°, queremos aplicar a lei dos senos, mas antes precisamos obter o valor
de 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟓°). Iremos aplicar a fórmula do seno da soma:
𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟓°) = 𝒔𝒆𝒏(𝟔𝟎° + 𝟒𝟓°) = 𝒔𝒆𝒏(𝟔𝟎°) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝟓°) + 𝒔𝒆𝒏(𝟒𝟓°) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟔𝟎°) =
√𝟑 √𝟐 √𝟐 𝟏
=( )( ) + ( )( )
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
√𝟐(√𝟑 + 𝟏)
𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟓°) =
𝟒
Aplicando a lei dos senos
𝟖𝟎 ̅̅̅̅
𝑨𝑩
=
𝒔𝒆𝒏(𝟒𝟓°) 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟓°)
√𝟐(√𝟑 + 𝟏)
𝟖𝟎 ⋅ 𝒔𝒆𝒏(𝟏𝟎𝟓°) 𝟖𝟎 ⋅ 𝟒
̅̅̅̅
𝑨𝑩 = = = 𝟒𝟎 ⋅ (√𝟑 + 𝟏)
𝒔𝒆𝒏(𝟒𝟓°) √𝟐
𝟐
Utilizaremos a aproximação √𝟑 ≈ 𝟏, 𝟕
𝑨𝑩 ≈ 𝟒𝟎 ⋅ (𝟏, 𝟕 + 𝟏) = 𝟏𝟎𝟖
𝑨𝑩 ≈ 𝟏𝟎𝟖 𝒎
Gabarito: “d”
67. (EEAR/2002)
√𝟔
a) 𝟔
√𝟔
b)
𝟐
𝟐√𝟔
c) 𝟑
𝟑√𝟔
d) 𝟐
Comentários
̅̅̅̅ = √𝟐𝟎𝟐 − 𝟒𝟐 = 𝟖√𝟔.
Por Pitágoras, descobrimos que 𝑨𝑪
Devido à semelhança de triângulos entre ACD e ABE:
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝑨𝑩 𝑨𝑪
=
𝑩𝑬 ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝑪𝑫
𝟖 𝟖√𝟔
=
𝒙 𝟒
𝟐√𝟔
𝒙=
𝟑
Gabarito: “c”
68. (EEAR/2001)
Num círculo de centro 𝑪 e raio 𝑹, tomam-se dois pontos 𝑨 e 𝑩 sobre a circunferência do círculo.
Sendo o ângulo 𝜶 = 𝑨𝑪̂ 𝑩 e sabendo-se que o arco 𝑨𝑩
̂ tem comprimento 𝑹, então pode-se afirmar:
a) 𝜶 = 𝟒𝟓°
b) 𝜶 = 𝟗𝟎°
a) 𝟐𝟎°
b) 𝟒𝟎°
c) 𝟓𝟎°
d) 𝟔𝟎°
Comentário:
Seja 𝑆 o outro extremo do diâmetro que passa por 𝑅. Como 𝑚𝑒𝑑(𝑂𝑅̂ 𝑃) = 10° e este
ângulo está inscrito na circunferência, temos que 𝑚𝑒𝑑(𝑆𝑂̂𝑃) = 20°, o dobro. Como o ângulo
𝑆𝑂̂𝑃 é raso, temos 𝑚𝑒𝑑(𝑆𝑂̂𝑃) + 𝑚𝑒𝑑(𝑃𝑂̂𝑄) + 𝑚𝑒𝑑(𝑅𝑂̂𝑄) = 180° ⇒ 20° + 𝑚𝑒𝑑(𝑃𝑂̂𝑄) +
80° = 180° ∴ 𝑚𝑒𝑑(𝑃𝑂̂ 𝑄) = 80°. Olhando para o triângulo isósceles ∆𝑃𝑂𝑄, temos que a medida
de 𝑃𝑄̂ 𝑂 é a metade do suplementar de 𝑃Ô𝑄, isto é:
180° − 𝑚𝑒𝑑(𝑃𝑂̂𝑄) 180° − 80°
𝑚𝑒𝑑(𝑃𝑄̂ 𝑂) = = = 50°.
2 2
Gabarito: “c”.
70. (ESA/2021)
A água utilizada em uma residência é captada e bombeada do rio para uma caixa d`água localizada
a 60 m de distância da bomba. Os ângulos formados pelas direções bomba – caixa d`água –
residência é de 𝟔𝟎° e residência – bomba – caixa d`água é de 𝟕𝟓°, conforme a figura abaixo. Para
bombear água do mesmo ponto de captação, diretamente para a residência, quantos metros de
tubulação são necessários? Use √𝟔 = 𝟐, 𝟒
a) 12,5 metros
b) 72 metros
c) 35,29 metros
d) 21,25 metros
e) 28 metros
Comentários
Para resolver essa questão, precisamos aplicar a lei dos senos. Mas antes, perceba que o
ângulo formado pelas direções caixa d`água – residência – bomba é 45°, devido à soma dos
ângulos internos do triângulo. Assim, temos:
a) 18
b) 25
c) 15
d) 20
e) 24
Comentários
Sabemos que três termos consecutivos de uma PA podem ser escritos como (𝑎 − 𝑟, 𝑎, 𝑎 +
𝑟) e, portanto, a soma dos extremos é o dobro do termo central:
⇒ (𝑥 2 − 5) + (𝑥 + 1) = 2 ⋅ 2𝑥 ⇒ 𝑥 2 − 5 + 𝑥 + 1 = 4𝑥 ⇒ 𝑥 2 − 3𝑥 − 4 = 0
⇒ Δ = 32 − 4 ⋅ 1 ⋅ (−4) = 25
3±5
⇒𝑥= = 4 ou − 1
2
Como 𝑥 + 1 é um lado de um triângulo então 𝑥 = 4, pois não pode ser -1. Assim, os lados
são:
𝑥 + 1 = 5, 2𝑥 = 8 𝑒 𝑥 2 − 5 = 11
Portanto, o perímetro é:
5 + 8 + 11 = 24
Gabarito: “e”.
72. (ESA/2019)
Uma pequena praça tem o formato triangular, as medidas dos lados desse triângulo são √𝟑𝟕m, 𝟒m
e 𝟑m. Qual a medida do ângulo oposto ao maior lado?
a) 120°
b) 60°
c) 90°
d) 45°
e) 150°
Comentários
Basta aplicar Lei dos cossenos usando o ângulo 𝜃 oposto ao lado maior √37:
2
(√37) = 42 + 32 − 2 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ cos 𝜃
37 = 16 + 9 − 24 cos 𝜃 ⇒ 12 = −24 cos 𝜃
1
⇒− = cos 𝜃
2
Como 𝜃 está entre 0 e 180° pois é um ângulo de triângulo, então:
𝜃 = 120°
Gabarito: “a”.
73. (ESA/2011)
Um terreno de forma triangular tem frentes de 𝟐𝟎 metros e 𝟒𝟎 metros, em ruas que formam, entre
si, um ângulo de 𝟔𝟎°. Admitindo-se √𝟑 = 𝟏, 𝟕, a medida do perímetro do terreno, em metros, é
a) 𝟗𝟒.
b) 𝟗𝟑.
c) 𝟗𝟐.
d) 𝟗𝟏.
e) 𝟗𝟎.
Comentário:
a) 𝟐, 𝟐
b) 𝟐, 𝟏
c) 𝟐, 𝟎
d) 𝟐, 𝟑
e) 𝟐, 𝟒
Comentário:
O triângulo 𝑨𝑩𝑪 retângulo em 𝑨 e que ∠𝑨𝑩𝑪 > ∠𝑨𝑪𝑫. A bissetriz interna de  intercepta o lado
BC em D. Seja 𝑯𝑫 ⊥ 𝑩𝑪 (𝑯 entre 𝑨 e 𝑪). Nestas condições podemos afirmar que o ângulo HBD
mede, em graus:
a) 35
b) 25
c) 45
d) 65
e) 55
Comentários
Fazendo o desenho do que é descrito no enunciado:
Veja na figura o quadrilátero 𝐴𝐷𝐻𝐵. Seus ângulos opostos ∠𝐵𝐴𝐻 e ∠𝐻𝐷𝐵 são retos.
Portanto, podemos afirmar categoricamente que o quadrilátero 𝐴𝐻𝐷𝐵 é inscritível em uma
circunferência, e mais: Por ∠𝐵𝐴𝐻 = ∠𝐻𝐷𝐵 = 90°, o diâmetro dessa circunferência é 𝐻𝐵. Essa
circunferência pode ser vista abaixo:
Por esse motivo, veja que o ângulo que se pede ∠𝐻𝐵𝐷 é o ângulo inscrito que olha para o
arco 𝐻𝐷. Entretanto veja que o ângulo inscrito ∠𝐻𝐴𝐷 = 45° também olha para o mesmo arco.
Isso implica que eles são iguais:
∠𝐻𝐵𝐷 = ∠𝐻𝐴𝐷 = 45°
Gabarito: “c”.
76. (ESA/2004)
A soma dos lados de um triângulo ABC é 140cm. A bissetriz interna do ângulo A divide o segmento
oposto BC em dois outros segmentos: 20cm e 36cm. As medidas dos lados AB e AC são,
respectivamente:
a) 42cm e 42cm
b) 60cm e 24cm
c) 34cm e 50cm
d) 32cm e 52cm
e) 30cm e 54cm
Comentários
Fazendo o desenho do triângulo e bissetriz, temos:
Os lados AB, AC e BC de um triângulo ABC medem, respectivamente, 4cm, 4cm e 6cm. Então a
medida, em cm, da mediana relativa ao lado AB é igual a:
a) √𝟏𝟒
b) √𝟏𝟕
c) √𝟏𝟖
d) √𝟐𝟏
e) √𝟐𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos:
b) 𝟏𝟎
c) 𝟓√𝟐𝟏
d) √𝟐𝟏
e) 𝟐√𝟐𝟏
Comentário:
2
25 2 2
25 2
25 25 25 25
10 − ( ) = 𝑥 − ( − 𝑥) ⟺ (10 − ) (10 + ) = (𝑥 − ( − 𝑥)) (𝑥 + ( − 𝑥))
2 2 2 2 2 2
5 45 25 25
⟺− ⋅ = (2𝑥 − ) ⋅ ⟺ −225 = (4𝑥 − 25) ⋅ 25 ⟺ −9 = 4𝑥 − 25 ⟺ 4𝑥 = 16
2 2 2 2
∴ 𝑥 = 4.
Retornando esse valor na primeira equação, temos:
102 = ℎ2 + 42 ⟺ 100 = ℎ2 + 16 ⟺ ℎ2 = 84 ∴ ℎ = 2√21.
Gabarito: “e”.
79. (EsPCEx/2007)
a) √𝟐 𝒄𝒎
b) 𝟐√𝟐 𝒄𝒎
c) √𝟑 𝒄𝒎
d) 𝟐√𝟑 𝒄𝒎
e) 𝟑√𝟑 𝒄𝒎
Comentário:
̅̅̅̅̅ e 𝐵𝐶
̅̅̅̅̅ = 𝑀𝐶
Como 𝐵𝑀 ̅̅̅̅ mede 8 𝑐𝑚, temos que 𝑀𝐶 = 4 𝑐𝑚 é o lado do triângulo equilátero
∆𝑀𝐴𝐶.
𝑙 √3
A altura de um triângulo equilátero, dado seu lado 𝑙, é . Portanto ℎ = ̅̅̅̅
𝐴𝐻 , na figura,
2
vale:
̅̅̅̅̅
𝑀𝐶 √3 (4 𝑐𝑚) ⋅ √3
ℎ= = = 2√3 𝑐𝑚.
2 2
Gabarito: “d”.
80. (EsPCEx/2005)
A água utilizada em uma fortificação é captada e bombeada do rio para uma caixa d’água localizada
a 𝟓𝟎 𝒎 de distância da bomba. A fortificação está a 𝟖𝟎 𝒎 de distância da caixa d’água e o ângulo
formado pelas direções bomba – caixa d’água e caixa d’água – fortificação é de 𝟔𝟎°, conforme
mostra a figura abaixo.
Para bombear água do mesmo ponto de captação, diretamente para a fortificação, quantos metros
de tubulação são necessários?
a) 𝟓𝟒 metros.
b) 𝟓𝟓 metros.
c) 𝟔𝟓 metros.
d) 𝟕𝟎 metros.
e) 𝟕𝟓 metros.
Comentário:
O resultado segue pela lei dos cossenos. Na figura a seguir, 𝐵 é a bomba, 𝐶 é a caixa d’agua
e 𝐹 é a fortificação.
𝟏
Na figura, as circunferências são tangentes entre si e seus raios estão na razão . Se a reta 𝒓 passa
𝟑
pelos centros 𝑶 e 𝑶′ das duas circunferências, e a reta 𝒔 é tangente a ambas, então o menor ângulo
formado por essas duas retas mede
𝟏
a) 𝐚𝐫𝐜𝐬𝐞𝐧 𝟑
𝟏
b) 𝐚𝐫𝐜𝐭𝐠 𝟐
c) 𝟔𝟎°
d) 𝟒𝟓°
e) 𝟑𝟎°
Comentário:
Uma representação mais fidedigna da situação seria:
1
Sendo a razão entre os raios , podemos dizer que o menor mede 𝑟 e o maior mede 3𝑟.
3
Sejam 𝐵 e 𝐶 os pontos de tangência na reta 𝑠 das circunferências menor e maior, respectivamente.
Seja 𝐷 a projeção sobre 𝑂𝐶 de 𝑂′. Temos 𝑂𝑂′ ̂ 𝐷 = 𝑂𝐴̂𝐶 = 𝛼. Então:
𝑂𝐷 𝑂𝐶 − 𝐷𝐶 𝑂𝐶 − 𝑂′𝐵 3𝑟 − 𝑟 2𝑟 1
sen 𝛼 = = = = = = ∴ 𝛼 = 30°
𝑂𝑂′ 𝑂𝑃 + 𝑃𝑂′ 𝑂𝑃 + 𝑂′𝑃 3𝑟 + 𝑟 4𝑟 2
Gabarito: “e”.
82. (Tópicos de Matemática)
Comentários
Como o triângulo 𝐴𝐵𝑀 é equilátero, temos 𝐵𝑀 = 𝑀𝐴 = 𝐴𝐵 = 15.
Além disso, dado que 𝑀 é ponto médio de 𝐶𝐷, temos 𝐷𝑀 = 𝑀𝐶 = 7,5.
Seja 𝐵𝑆 = 𝑥, então 𝑀𝑆 = 𝐵𝑀 − 𝐵𝑆 = 15 − 𝑥.
Veja que os triângulos 𝐴𝐵𝑆 e 𝐶𝑆𝑀 são semelhantes pelo caso 𝐴𝐴, então temos:
𝑀𝑆 𝑀𝐶 15 − 𝑥 7,5 1
= ⇒ = = ⇒ 30 − 2𝑥 = 𝑥 ⇒ 3𝑥 = 30 ⇒ 𝑥 = 10
𝐵𝑆 𝐴𝐵 𝑥 15 2
Portanto 𝐵𝑆 = 10.
Gabarito: 𝑩𝑺 = 𝟏𝟎
83. (Tópicos de Matemática)
Comentários
Como 𝐴𝐶 é diagonal do quadrado, temos 2𝛼 = 45° e o Δ𝐴𝐵𝐸 é retângulo em 𝐸. Dessa
forma, temos:
𝐵𝐹
Δ𝐴𝐵𝐹 ⇒ 𝑡𝑔𝛼 = (𝐼)
𝐴𝐵
𝐸𝐺
Δ𝐴𝐸𝐺 ⇒ 𝑡𝑔𝛼 =
𝐸𝐴
𝐵𝐹 𝐸𝐺
⇒ 𝑡𝑔𝛼 = =
𝐴𝐵 𝐸𝐴
𝐴𝐶 𝐴𝐵 √2
Mas 𝐸𝐴 = = e 𝐸𝐺 = 24, logo:
2 2
𝐵𝐹 24
=
𝐴𝐵 𝐴𝐵√2
2
𝐵𝐹 = 24√2
Além disso, de (𝐼):
𝐵𝐹
𝐴𝐵 = (𝐼𝐼)
𝑡𝑔𝛼
Sabendo que:
𝑡𝑔𝑎 + 𝑡𝑔𝑏
𝑡𝑔(𝑎 + 𝑏) =
1 − 𝑡𝑔𝑎 𝑡𝑔𝑏
Sendo 𝑎 = 𝑏 = 22,5° = 𝛼, temos:
2𝑡𝑔𝛼
𝑡𝑔 45° =
1 − 𝑡𝑔2 𝛼
𝑡𝑔2 𝛼 + 2𝑡𝑔𝛼 − 1 = 0
𝑡𝑔𝛼 = −1 ± √2
Mas 0° < 𝛼 < 90°, logo, 𝑡𝑔𝛼 > 0. Assim:
𝑡𝑔𝛼 = √2 − 1
Substituindo em (𝐼𝐼):
24√2
𝐴𝐵 =
√2 − 1
𝐴𝐵 = 24 ⋅ (2 + √2) = 𝐵𝐶
Por fim:
𝐶𝐹 = 𝐵𝐶 − 𝐵𝐹 = 24 ⋅ (2 + √2) − 24√2
𝐶𝐹 = 48
Gabarito: 𝑪𝑭 = 𝟒𝟖
84. (Tópicos de Matemática)
Comentários
Pela lei dos senos, temos que:
27 48 𝑏 𝑏
= = =
𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑠𝑒𝑛 3𝛼 𝑠𝑒𝑛 (180 − 4𝛼) 𝑠𝑒𝑛 4𝛼
Mas 𝑠𝑒𝑛 3𝛼 pode ser escrito como:
Gabarito: 𝒃 = 𝟑𝟓
85. (Tópicos de Matemática)
Comentários
Perceba as seguintes relações:
𝐴𝐸 10 10 2
= = =
𝐴𝐵 8 + 17 25 5
𝐴𝐷 8 2
= =
𝐴𝐶 20 5
𝐴𝐸 𝐴𝐷
⇒ =
𝐴𝐵 𝐴𝐶
Então, pelo caso 𝐿𝐴𝐿, os triângulos 𝐴𝐷𝐸 e 𝐴𝐶𝐵 são semelhantes. Portanto:
𝐷𝐸 2 12 2
= ⇒ = ⇒ 𝐵𝐶 = 30
𝐵𝐶 5 𝐵𝐶 5
Gabarito: 𝑩𝑪 = 𝟑𝟎
86. (Mack/1978)
Comentários
Como o triângulo 𝐴𝐵𝐶 é equilátero, temos:
𝐴𝐵 = 𝐵𝐶 = 𝐶𝐴 = 20
Assim:
𝐵𝐷 = 𝐵𝐶 + 𝐶𝐷 = 20 + 12 = 32
Pelo teorema de Menelaus, temos que:
𝐵𝐷 𝐶𝐹 𝐴𝑀 32 𝐶𝐹 10 60
∙ ∙ =1⇒ ∙ ∙ = 1 ⇒ 8𝐶𝐹 = 3(20 − 𝐶𝐹 ) ⇒ 𝐹𝐶 =
𝐷𝐶 𝐹𝐴 𝑀𝐵 12 20 − 𝐶𝐹 10 11
𝟔𝟎
Gabarito: 𝑭𝑪 =
𝟏𝟏
87. (CN/2019)
a) (𝒑𝒒)𝟐
b) (𝟐𝒑𝒒)𝟐
c) √𝒑𝒒
d) √𝟐𝒑𝒒
𝒑𝒒
e) √ 𝟐
Comentários
Observe a seguinte figura:
Queremos:
√𝑏𝑐
Da figura, podemos escrever:
𝑟 = 𝑐 − 𝑝 = 𝑏 − 𝑞 ⇒ 𝑐 − 𝑏 = 𝑝 − 𝑞 ⇒ 𝑐 2 + 𝑏2 − 2𝑏𝑐 = (𝑝 − 𝑞)2
Além disso, do teorema de Pitágoras:
𝑏 2 + 𝑐 2 = (𝑝 + 𝑞 ) 2
Logo, temos que:
(𝑝 + 𝑞)2 − 2𝑏𝑐 = (𝑝 − 𝑞)2 ⇒ (𝑝 + 𝑞)2 − (𝑝 − 𝑞)2 = 2𝑏𝑐
Fatorando o lado esquerdo:
(𝑝 + 𝑞 + 𝑝 − 𝑞)(𝑝 + 𝑞 − 𝑝 + 𝑞) = 2𝑏𝑐 ⇒ 4𝑝𝑞 = 2𝑏𝑐 ⇒ 𝑏𝑐 = 2𝑝𝑞
Do que segue que:
√𝑏𝑐 = √2𝑝𝑞
Gabarito: “d”.
88. (CN/2017)
I. Sejam 𝒂, 𝒃 e 𝒄 lados de um triângulo, com 𝒄 > 𝒃 > 𝒂. Pode-se afirmar que 𝒄𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 se, e
somente se, o triângulo for retângulo.
II. Se um triângulo é retângulo, então as bissetrizes internas dos ângulos agudos formam entre si
um ângulo de 45° ou 135°.
III. O centro de um círculo circunscrito a um triângulo retângulo está sobre um dos catetos.
Veja que 𝑏′ < 𝑏 e 𝑎′ < 𝐵𝐶 = 𝑎, ou seja, 𝑎′2 + 𝑏′2 < 𝑎2 + 𝑏2 = 𝑐 2 . Mas isso é um
absurdo, pois no triângulo retângulo Δ𝐴𝐵𝐶 ′ também vale que 𝑎′2 + 𝑏′2 = 𝑐 2 .
Um argumento análogo funciona para um triângulo obtusângulo.
Portanto, a afirmativa é verdadeira.
II. Observe a figura abaixo:
Gabarito: “a”.
89. (CN/2017)
A figura a acima mostra um triângulo isósceles ABC, com BÂC = 36° e AB = AC = 1 m. A bissetriz
interna de B corta AC em D. Por D, traçam-se as distâncias até AB e até BC, determinando os pontos
𝐃𝐄 𝐃𝐅
E e F, respectivamente. Sendo assim, é correto afirmar que o valor do produto 𝐀𝐃 ⋅ 𝐁𝐅 é
√𝟓−𝟏
a) 𝟒
𝟑√𝟓−𝟓
b) 𝟒
𝟑−√𝟓
c) 𝟐
𝟑√𝟓−𝟏
d) 𝟐
𝟒−√𝟓
e) 𝟐
Comentários
Observe a figura abaixo:
𝐷𝐸 = 𝐷𝐹 = 𝑦
1
𝐴𝐷 = 𝑥 𝑒 𝐵𝐹 =
2
I. Todo triângulo retângulo de lados inteiros e primos entre si possui um dos lados múltiplo de 5.
II. Em um triângulo retângulo, o raio do círculo inscrito é igual ao perímetro do triângulo menos a
hipotenusa.
III. Há triângulos que não admitem triângulo órtico, ou seja, o triângulo formado pelos pés das
alturas.
IV. O raio do círculo circunscrito a um triângulo retângulo é o dobro da hipotenusa.
Comentários
Vamos analisar cada afirmação.
Afirmação I:
Verdadeira. Perceba que os restos possíveis da divisão de um quadrado perfeito por 5 são
0, 1 e 4:
12 = 1 → 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 1
22 = 4 → 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 1
32 = 9 → 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 4
42 = 16 → 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 1
52 = 25 → 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜 0
⋮
Vamos supor que para tal triângulo não tenhamos lados múltiplo de 5, assim, temos que
os restos possíveis serão 1 e 4. Pelo teorema de Pitágoras:
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2
Da divisão de 𝑏2 e 𝑐 2 por 5, temos como possíveis restos:
𝑏2 𝑐2
1 1
4 1
1 4
4 4
𝑏2 𝑐2 𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2
1 1 2
4 1 0
1 4 0
4 4 3
Perceba que o primeiro e o último restos não são valores válidos da divisão por 5, e o
segundo e o terceiro mostram que o número é divisível por 5, o que é absurdo por hipótese.
Portanto, concluímos que dadas as condições da afirmação, temos que um dos lados do triângulo
sempre será múltiplo de 5.
Afirmação II:
Sejam 𝑏 𝑒 𝑐 os catetos do triângulo retângulo e 𝑎 sua hipotenusa. O perímetro do triângulo
menos a hipotenusa corresponde à soma dos catetos, isto é, sendo 𝑟 o raio dessa circunferência,
teríamos:
𝑟 =𝑏+𝑐
Observe a figura:
b) 𝟑
c) 𝟒
d) 𝟓
𝟐𝟎
e) 𝟑
Comentários
Duas das alturas já são dadas pelo fato de o triângulo ser retângulo: os catetos.
Observe o esquema a seguir:
𝒂𝟐
a) 𝒃𝟐
𝒂𝟑
b) 𝒃𝟐
𝒂𝟐
c) 𝒃𝟑
𝒂𝟑
d) 𝒃𝟑
𝒂
e) 𝒃
Comentários
Observe a figura abaixo:
Essa questão é uma aplicação direta do teorema de Menelaus ao triângulo Δ𝐴𝐵𝐻, isto é:
𝐵𝐶 𝐻𝑃 𝐴𝑀
∙ ∙ =1
𝐶𝐻 𝑃𝐴 𝑀𝐵
Veja que, como 𝑀 é ponto médio:
𝐴𝑀
𝐴𝑀 = 𝑀𝐵 ⇒ =1
𝑀𝐵
Além disso, da semelhança entre os triângulos Δ𝐴𝐵𝐶 e Δ𝐴𝐻𝐶:
𝐴𝐶 𝐶𝐻 𝐶𝐻 𝐴𝐶 2 𝑏2 𝐵𝐶 𝑎2
= ⇒ = = ⇒ =
𝐵𝐶 𝐴𝐶 𝐵𝐶 𝐵𝐶 2 𝑎2 𝐶𝐻 𝑏2
Por fim, temos que:
𝐵𝐶 𝐻𝑃 𝐴𝑃 𝐵𝐶 𝑎2
∙ ∙1=1⇒ = =
𝐶𝐻 𝑃𝐴 𝑃𝐻 𝐶𝐻 𝑏2
Gabarito: “a”.
93. (CN/2013)
Analise as afirmativas abaixo, em relação ao triângulo ABC.
IV. Se ABC é retângulo, então o raio do seu círculo inscrito pode ser igual a três quartos da
hipotenusa.
𝛼 + 𝛼 + 𝛽 + 𝛽 = 180° ⇒ 𝛼 + 𝛽 = 90°
Ou seja, o ângulo 𝐵𝐴̂𝐶 é reto. Portanto, a alternativa é verdadeira.
Afirmativa IV:
Suponha que seja possível.
𝑎2 + 𝑏2 21 2
≥ √𝑎2 𝑏2 = 𝑎𝑏 = 𝑐
2 8
Do teorema de Pitágoras:
𝑎2 + 𝑏2 𝑐 2 21 2
= ≥ 𝑐 ⇒ 0 ≥ 𝑐2
2 2 8
Que é absurdo, pois 𝑐 > 0. Logo, é falsa.
Gabarito: “d”.
94. (CN/2010)
Comentários
O resultado de que os pontos notáveis do triângulo estão alinhados é conhecido como reta
de Euler.
Sabe-se, do estudo da geometria plana, que o baricentro divide a mediana na razão de 2: 1.
Dessa forma, observe a figura abaixo:
Do enunciado:
𝐻𝑂 = 𝑘
Além disso, do que foi dito acima:
𝐶𝐺
=2
𝐺𝑀
Os triângulos Δ𝐻𝐺𝐶 e Δ𝐺𝑀𝑂 são semelhantes pelo caso 𝐿𝐿𝐿. Disso, temos:
𝐶𝐺 𝐺𝐻
= = 2 ⇒ 𝐺𝐻 = 2𝐺𝑂
𝐺𝑀 𝐺𝑂
Mas:
𝑘
𝐺𝐻 + 𝐺𝑂 = 𝑘 ⇒ 2𝐺𝑂 + 𝐺𝑂 = 𝑘 ⇒ 𝐺𝑂 =
3
Gabarito: “e”.
95. (CN/2009)
Comentários
Observe o esquema abaixo:
Um triângulo retângulo, de lados expressos por números inteiros consecutivos, está inscrito em um
triângulo equilátero T de lado x. Se o maior cateto é paralelo a um dos lados de T, pode-se concluir
que x é aproximadamente igual a
a) 6,5
b) 7,0
c) 7,5
d) 8,0
e) 8,5
Comentários
O primeiro passo é descobrir os lados do triângulo retângulo:
Do teorema de Pitágoras:
(𝑛 − 1)2 + 𝑛 2 = (𝑛 + 1)2
𝑛2 − 2𝑛 + 1 + 𝑛2 = 𝑛2 + 2𝑛 + 1 ⇒ 𝑛2 − 4𝑛 = 0 ⇒ 𝑛(𝑛 − 4) = 0
Como 𝑛 ≠ 0:
𝑛−4=0⇒𝑛 =4
Esse triângulo está inscrito em outro, equilátero, de modo que seu cateto maior seja
paralelo a um dos lados deste. Disso, temos a seguinte figura:
Considere um triângulo acutângulo ABC, e um ponto P coplanar com ABC. Sabendo-se que P é
equidistante das retas suportes de AB e de BC e que o ângulo BPC tem medida igual a 25°, pode-se
afirmar que um dos ângulos de ABC mede:
a) 25°
b) 45°
c) 50°
d) 65°
e) 85°
Comentários
Não é possível determinar um dos ângulos desse triângulo, pois todo triângulo possui um
ponto sobre a bissetriz de um dos ângulos, ou seja, o lugar geométrico dos pontos equidistantes
das retas suporte dos lados, tal que a reta 𝑃𝐶 faz um ângulo de 25° com essa bissetriz, isto é, o
ponto 𝑃 não tem nada de especial que determine um dos ângulos do triângulo.
Gabarito: Anulada.
98. (CN/2005)
No triângulo ABC, os lados AB e AC têm a mesma medida 𝒙 e a mediana BM tem a mesma medida
𝒙
𝒚 do lado BC. Sendo assim, é correto afirmar que a razão 𝒚 é um valor compreendido entre
a) 0 e 1
b) 1 e 2
c) 2 e 3
d) 3 e 4
e) 4 e 5
Comentários
Os Δ𝐴𝐵𝐶 𝑒 Δ𝐵𝑀𝐶 são semelhantes pelo caso 𝐴𝐴𝐴, já que eles compartilham o ângulo
𝐵𝐶̂ 𝐴 e são ambos isósceles.
Dessa forma, podemos dizer que:
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝑥 𝑦 𝑥2 𝑥
= ⇒ = 𝑥 ⇒ 2 = 2 ⇒ = √2
𝐵𝐶 𝐶𝑀 𝑦 𝑦 𝑦
2
Sabemos que 1 < √2 < 2.
Gabarito: “b”.
99. (CN/2005)
Num determinado triângulo escaleno ABC, o ângulo BAC é igual a 90°. Sabe-se que AB = c, AC = b e
(𝒄+𝒃)⋅(𝒄−𝒃)
BC = a. Internamente ao segmento BC, determina-se o ponto P de modo que 𝑩𝑷 = ,o
𝒂
perímetro do triângulo a APC é dado pela expressão:
𝟐𝒃⋅(𝒂+𝒃)
a) 𝒂
𝟐𝒄⋅(𝒂+𝒃)
b) 𝒂
𝟐𝒃⋅(𝒃+𝒄)
c) 𝒂
𝟐𝒄⋅(𝒃+𝒄)
d) 𝒂
𝟐𝒃⋅(𝒂+𝒄)
e) 𝒂
Comentários
A situação é representada como segue:
Veja que:
(𝑐 + 𝑏)(𝑐 − 𝑏) 𝑎2 − 𝑐 2 + 𝑏2 2𝑏2
𝐶𝑃 = 𝐵𝐶 − 𝐵𝑃 = 𝑎 − = =
𝑎 𝑎 𝑎
Aplicando o teorema dos cossenos ao Δ𝐴𝑃𝐶, temos:
2
2 2
2𝑏2 2𝑏2
𝐴𝑃 = 𝑏 + ( ) −2∙𝑏∙( ) cos 𝛽
𝑎 𝑎
Mas:
𝑏
cos 𝛽 =
𝑎
Logo:
2 2
4𝑏4 4𝑏4
𝐴𝑃 = 𝑏 + − = 𝑏2 ⇒ 𝐴𝑃 = 𝑏
𝑎 𝑎
Quantos são os pontos de um plano 𝜶 que estão equidistantes das três retas suportes dos lados de
um triângulo ABC contido em 𝜶?
a) Um.
b) Dois.
c) Três.
d) Quatro.
e) Cinco.
Comentários
Dado um triângulo qualquer, o lugar geométrico dos pontos equidistantes das retas
suportes dos lados que formam um ângulo desse triângulo são as bissetrizes internas e externas
desse ângulo. Isto é, seja o ângulo 𝐴𝐵̂𝐶, a bissetriz interna desse ângulo é equidistante das retas
suporte de 𝐵𝐴 𝑒 𝐵𝐶. Veja:
a) 0,1 cm
b) 0,3 cm
c) 0,5 cm
d) 0,7 cm
e) 0,9 cm
Comentários
A figura abaixo representa a situação:
𝐶𝑀 𝐶𝐴 𝐶𝐴 5
= ⇒ 𝐴𝐼 = 𝑀𝐼 ∙ = 𝑀𝐼
𝑀𝐼 𝐴𝐼 𝐶𝑀 4
Mas:
5 4
𝑀𝐼 + 𝐴𝐼 = 𝐴𝑀 = 3 ⇒ 𝑀𝐼 + 𝑀𝐼 = 3 ⇒ 𝑀𝐼 =
4 3
Queremos:
4 1
𝐼𝐺 = 𝑀𝐼 − 𝐺𝑀 = − 1 = ≈ 0,3
3 3
Gabarito: “b”.
102.(CN/1998)
a) 15
b) 20
c) 25
d) 30
e) 35
Comentários
Como 𝐷𝐸 é paralelo a 𝐵𝐶, podemos aplicar o teorema de Tales:
𝐴𝐷 𝐴𝐸 6 𝑥
= ⇒ = ⇒ 𝑥 = 15
𝐷𝐵 𝐸𝐶 2 5
Como 𝐴𝑀 é bissetriz interno do triângulo 𝐴𝐵𝐶, podemos aplicar o teorema da bissetriz
interna:
𝐴𝐵 𝐴𝐶 8 20
= ⇒ = ⇒ 𝑦 = 15
𝐵𝑀 𝐶𝑀 6 𝑦
Por fim, temos que:
𝑥 + 𝑦 = 15 + 15 = 30
Gabarito: “d”.
8. QUESTÕES NÍVEL 2
122.(EN/2021)
Seja o triângulo 𝑨𝑩𝑪, retângulo em 𝑩, com 𝑨𝑩 = 𝟖√𝟐 e 𝑩𝑪 = 𝟔√𝟐. Sabendo que 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ é bissetriz de
𝑬𝑭
̂ 𝑩, 𝑫 é o centro da circunferência de raio 𝑩𝑫 e 𝒙 é a razão , podemos afirmar que 𝒙 é tal que
𝑨𝑪 𝑪𝑬
a) 𝟎 < 𝒙 ≤ 𝟎, 𝟓
b) 𝟎, 𝟓 < 𝒙 ≤ 𝟏
c) 𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟏, 𝟓
d) 𝟏, 𝟓 < 𝒙 ≤ 𝟐
e) 𝟐 < 𝒙 ≤ 𝟐, 𝟓
123.(EFOMM/2020)
Seja 𝑨𝑩𝑪 um triângulo inscrito em uma circunferência de centro 𝑶. Sejam 𝑶′ e 𝑬 o incentro do
triângulo 𝑨𝑩𝑪 e o ponto médio do arco 𝑩𝑪 que não contém o ponto 𝑨, respectivamente. Assinale
a opção que apresenta a relação entre os segmentos 𝑬𝑩,𝑬𝑶′ e 𝑬𝑪.
a) 𝑬𝑩 = 𝑬𝑶′ = 𝑬𝑪
b) 𝑬𝑩 < 𝑬𝑶′ = 𝑬𝑪
124. (EFOMM/2005)
Tangenciando a reta 𝒓 encontramos três circunferências tangentes entre si. Determine a medida do
raio da circunferência menor, sabendo que as outras duas têm raios de medida igual a 𝟓 𝒄𝒎.
a) 𝟏, 𝟐𝟓
b) 𝟏, 𝟓𝟎
c) 𝟏, 𝟕𝟓
d) 𝟏, 𝟖𝟓
e) 𝟐
125.(EN/2023)
Um ângulo agudo de um triângulo retângulo ABC, reto em C, é igual a 𝜶. Sabe-se que a hipotenusa
desse triângulo e os prolongamentos de CA e CB são tangentes a uma circunferência de raio 𝑹. Desse
modo, o comprimento da hipotenusa é igual a:
𝑹√𝟐
a) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐜𝐨𝐬( ) 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟑
b) 𝜶 𝜶
𝐬𝐞𝐧( ) 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟐
c) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐬𝐞𝐧( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟑
d) 𝜶 𝜶
𝐜𝐨𝐬( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟐
e) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐜𝐨𝐬( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
126.(EN/2023)
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
GABARITO
103. d
104. a
105. a
106. a
107. anulada
RESOLUÇÃO
103.(EN/2021)
Seja o triângulo 𝑨𝑩𝑪, retângulo em 𝑩, com 𝑨𝑩 = 𝟖√𝟐 e 𝑩𝑪 = 𝟔√𝟐. Sabendo que ̅̅̅̅𝑪𝑫 é bissetriz de
𝑬𝑭
̂ 𝑩, 𝑫 é o centro da circunferência de raio 𝑩𝑫 e 𝒙 é a razão , podemos afirmar que 𝒙 é tal que
𝑨𝑪 𝑪𝑬
a) 𝟎 < 𝒙 ≤ 𝟎, 𝟓
b) 𝟎, 𝟓 < 𝒙 ≤ 𝟏
c) 𝟏 < 𝒙 ≤ 𝟏, 𝟓
d) 𝟏, 𝟓 < 𝒙 ≤ 𝟐
e) 𝟐 < 𝒙 ≤ 𝟐, 𝟓
Comentários
Se 𝐵𝐶 = 6√2 e 𝐴𝐵 = 8√2, com o triângulo retângulo em B, então temos um triângulo
retângulo semelhante ao triângulo 3, 4 e 5. Portanto, 𝐴𝐶 = 10√2.
Chamando de 𝑀 o ponto de tangência de AC na circunferência. Então 𝑀𝐶 = 𝐵𝐶 = 6√2
(teorema do bico) e 𝐴𝑀 = 4√2. Se você ligar M ao ponto D, então MD é perpendicular a AC e
𝑀𝐷 = 𝑅, em que 𝑅 é o raio da circunferência. Dessa forma, note que 𝐶𝐹 é bissetriz de 𝐴𝐶̂ 𝐵.
Aplicando o teorema da bissetriz interna, temos:
𝐴𝐶 𝐵𝐶
=
𝐴𝐷 𝐷𝐵
Mas 𝐷𝐵 = 𝑅, então:
10√2 6√2
=
𝐴𝐵 − 𝑅 𝑅
5 3
=
8√2 − 𝑅 𝑅
𝑅 = 3√2
Portanto: 𝑀𝐷 = 𝐷𝐸 = 𝐷𝐹 = 𝐷𝐵 = 3√2. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo
𝐷𝐵𝐶, temos:
𝐷𝐶 2 = 𝐵𝐶 2 + 𝐷𝐵2
𝐷𝐶 2 = 62 ⋅ 2 + 32 ⋅ 2
𝐷𝐶 = 3√10
Então:
𝐸𝐶 = 3√10 − 3√2 = 3√2(√5 − 1)
Portanto:
𝐸𝐹 6√2 √5 + 1 √5 + 1
= =2⋅ =
𝐸𝐶 3√2(√5 − 1) 5−1 2
𝐸𝐹 2,2 + 1
≅ = 1,6
𝐸𝐶 2
Gabarito: D
104.(EFOMM/2020)
a) 𝑬𝑩 = 𝑬𝑶′ = 𝑬𝑪
b) 𝑬𝑩 < 𝑬𝑶′ = 𝑬𝑪
d) 𝑬𝑩 = 𝑬𝑶′ > 𝑬𝑪
Sabemos que o incentro é o ponto de encontro das bissetrizes internas do triângulo. Como
𝐸 é o ponto médio do arco 𝐵𝐶 ̂ , temos que 𝐵𝐸
̂ = 𝐸𝐶̂ ⇒ 𝐵𝐴̂𝐸 = 𝐸𝐴̂𝐶 = 𝛼/2. Assim, 𝐴, 𝑂′ e 𝐸
̂:
estão alinhados. Da propriedade do arco capaz, temos do arco 𝐸𝐶
𝛼
𝐸𝐵̂𝐶 = 𝐸𝐴̂𝐶 =
2
̂:
Do arco 𝐵𝐸
𝛼
𝐵𝐴̂𝐸 = 𝐵𝐶̂ 𝐸 =
2
Tangenciando a reta 𝒓 encontramos três circunferências tangentes entre si. Determine a medida do
raio da circunferência menor, sabendo que as outras duas têm raios de medida igual a 𝟓 𝒄𝒎.
a) 𝟏, 𝟐𝟓
b) 𝟏, 𝟓𝟎
c) 𝟏, 𝟕𝟓
d) 𝟏, 𝟖𝟓
e) 𝟐
Comentários
Um ângulo agudo de um triângulo retângulo ABC, reto em C, é igual a 𝜶. Sabe-se que a hipotenusa
desse triângulo e os prolongamentos de CA e CB são tangentes a uma circunferência de raio 𝑹. Desse
modo, o comprimento da hipotenusa é igual a:
𝑹√𝟐
a) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐜𝐨𝐬( ) 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟑
b) 𝜶 𝜶
𝐬𝐞𝐧( ) 𝐜𝐨𝐬(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟐
c) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐬𝐞𝐧( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟑
d) 𝜶 𝜶
𝐜𝐨𝐬( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
𝑹√𝟐
e) 𝜶 𝜶
𝟐 𝐜𝐨𝐬( ) 𝐬𝐞𝐧(𝟒𝟓°− )
𝟐 𝟐
Comentários
1 𝛼
𝑀𝐵̂𝑁 = (180° − (90° − 𝛼)) = 45° +
2 2
Aplicando a razão tangente nos triângulos OBN e AON:
𝛼
𝛼 𝑅 𝑅 𝑅 cos (45° + )
𝑡𝑔 (45° + ) = ⇒ 𝐵𝑁 = = 2
2 𝐵𝑁 𝛼 𝛼
𝑡𝑔 (45° + ) 𝑠𝑒𝑛 (45° + )
2 2
𝛼
𝛼 𝑅 𝑅 𝛼 𝑠𝑒𝑛 ( )
𝑡𝑔 (90° − ) = ⇒ 𝐴𝑁 = = 𝑅 𝑡𝑔 ( ) = 𝑅 2
2 𝐴𝑁 𝛼 2 𝛼
𝑡𝑔 (90° − ) cos ( )
2 2
A hipotenusa é dada por:
𝛼 𝛼
𝑅 cos (45° + ) 𝑠𝑒𝑛 ( )
𝐴𝐵 = 𝐵𝑁 + 𝐴𝑁 = 2 2
𝛼 +𝑅 𝛼
𝑠𝑒𝑛 (45° + ) cos ( )
2 2
𝛼 𝛼 𝛼 𝛼
𝑅 (cos (45° + ) cos ( ) + 𝑠𝑒𝑛 (45° + ) 𝑠𝑒𝑛 ( ))
2 2 2 2
𝐴𝐵 = 𝛼 𝛼
𝑠𝑒𝑛 (45° + ) cos ( )
2 2
𝛼 𝛼
𝑅 (cos (45° + − )) 𝑅 cos(45°)
𝐴𝐵 = 2 2 =
𝛼 𝛼
𝑠𝑒𝑛 (45° + ) cos ( ) cos (90° − (45° + 𝛼)) cos (𝛼)
2 2 2 2
𝑅√2
∴ 𝐴𝐵 = 𝛼 𝛼
2 cos ( ) cos (45° − )
2 2
Gabarito: A
107.(EN/2023)
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Comentários
2 2(
1 2 11
)
𝑑 = 2𝑥 1 − cos 𝜃 = 2 ( ) (1 + )
2 24
35
𝑑=√
48
Portanto, não temos gabarito.
Gabarito: ANULADA
9. QUESTÕES NÍVEL 3
127.(ITA/2017)
128.(ITA/2013)
Uma reta 𝒓 tangencia uma circunferência num ponto 𝑩 e intercepta uma reta 𝒔 num ponto 𝑨
exterior à circunferência. A reta 𝒔 passa pelo centro desta circunferência e a intercepta num ponto
𝑪, tal que o ângulo 𝑨𝑩̂ 𝑪 seja obtuso. Então o ângulo 𝑪𝑨̂ 𝑩 é igual a
𝟏
̂𝑪
a) 𝟐 𝑨𝑩
𝟑
̂𝑪
b) 𝟐 𝝅 − 𝟐𝑨𝑩
𝟐
̂𝑪
c) 𝟑 𝑨𝑩
̂𝑪 − 𝝅
d) 𝟐𝑨𝑩
𝝅
̂𝑪 −
e) 𝑨𝑩 𝟐
129.(ITA/2013)
130.(ITA/2011)
a) 𝟑/𝟒
b) 𝟏𝟓/𝟔
c) 𝟏𝟓/𝟒
d) 𝟐𝟓/𝟒
e) 𝟐𝟓/𝟐
131.(ITA/2007)
Seja 𝑪𝟏 uma circunferência de raio 𝑹𝟏 inscrita num triângulo equilátero de altura 𝒉. Seja 𝑪𝟐 uma
segunda circunferência, de raio 𝑹𝟐 , que tangencia dois lados do triângulo internamente e 𝑪𝟏
externamente. Calcule (𝑹𝟏 − 𝑹𝟐 )/𝒉.
132.(ITA/2005)
a) 𝟒/𝟓
𝟐+√𝟑
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟐 √𝟐 + √𝟑
𝟏
d) 𝟒 √𝟒 + √𝟑
𝟏
e) √𝟐 + √𝟑
𝟑
133.(ITA/1998)
Seja 𝑨𝑩𝑪 um triângulo isósceles de base 𝑩𝑪. Sobre o lado 𝑨𝑪 deste triângulo considere um ponto
𝑫 tal que os segmentos 𝑨𝑫, 𝑩𝑫 e 𝑩𝑪 são todos congruentes entre si. A medida do ângulo 𝑩Â𝑪 é
igual a:
a) 𝟐𝟑°
b) 𝟑𝟐°
c) 𝟑𝟔°
d) 𝟒𝟎°
e) 𝟒𝟓°
134.(ITA-1992)
Considere o triângulo 𝑷𝑸𝑹 abaixo, circunscrito a uma circunferência de centro 𝑶, cujos pontos de
tangência são 𝑨, 𝑩 e 𝑪. Sabe-se que os ângulos 𝑷 ̂, 𝑸
̂ e 𝑹
̂ estão nessa ordem, em progressão
aritmética de razão 𝟐𝟎°. Os ângulos 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 conforme mostrado na figura abaixo medem, nesta
ordem:
e) 𝒏. 𝒅. 𝒂.
137. (ITA-1990)
Na figura abaixo 𝑶 é centro de uma circunferência. Sabendo-se que a reta que passa por 𝑬 e 𝑭 é
tangente a esta circunferência e que a medida dos ângulos 𝟏, 𝟐 e 𝟑 são dadas, respectivamente, por
𝟒𝟗°, 𝟏𝟖°, 𝟑𝟒°, determinar a medida dos ângulos 𝟒, 𝟓, 𝟔 e 𝟕. Nas alternativas a seguir considere os
valores dados iguais às medidas de 𝟒, 𝟓, 𝟔 e 𝟕, respectivamente:
140.(IME/2017)
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, a medida da bissetriz interna 𝑨𝑫 é a média geométrica entre as medidas dos
segmentos 𝑩𝑫 e 𝑫𝑪, e a medida da mediana 𝑨𝑴 é a média geométrica entre os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪. Os
pontos 𝑫 e 𝑴 estão sobre o lado 𝑩𝑪 de medida 𝒂. Pede-se determinar os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 do triângulo
𝑨𝑩𝑪 em função de 𝒂.
141. (IME/2016)
̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, o ponto 𝑫 é o pé da bissetriz relativa ao ângulo Â. Sabe-se que 𝑨𝑪 ̅̅̅̅, 𝒓 =
̅̅̅̅
𝑨𝑩/𝑨𝑪̅̅̅̅ e que 𝑪
̂ = 𝜶. Portanto o valor de 𝒔𝒆𝒏𝟐 𝜶 é
𝟑𝒓−𝟏
a) 𝟒
𝟑𝒓−𝟏
b) 𝟒𝒓
𝒓+𝟑
c) 𝟒
𝟑𝒓+𝟏
d) 𝟒𝒓
𝟑𝒓+𝟏
e) 𝟒
142.(IME/2013)
Seja um triângulo 𝑨𝑩𝑪. 𝑨𝑯 é a altura relativa de 𝑩𝑪, com 𝑯 localizado entre 𝑩 e 𝑪. Seja 𝑩𝑴 a
mediana relativa de 𝑨𝑪. Sabendo que 𝑩𝑯 = 𝑨𝑴 = 𝟒, a soma dos possíveis valores inteiros de 𝑩𝑴
é
a) 11
b) 13
c) 18
d) 21
e) 6
GABARITO
108. e
109. b
110. a) 𝐶𝑀 = 𝑙/2 b) 𝐶Â𝐵 = 67,5°, 𝐵𝐶̂ 𝐴 = 90°, 𝐴𝐵̂𝐶 = 22,5°
111. d
𝑅1 −𝑅2 2
112. =
ℎ 9
113. c
114. c
115. a
116. d
𝑎√2 3√2 3√2 𝑎√2
117. 𝐴𝐵 = 𝑒 𝐴𝐶 = 𝑎 ou 𝐴𝐵 = 𝑎 𝑒 𝐴𝐶 =
4 4 4 4
118. d
119. b
RESOLUÇÃO
108.(ITA/2017)
𝟏𝟕√𝟔
c) 𝟑
𝟐𝟎√𝟔
d) 𝟑
𝟐𝟓√𝟔
e) 𝟑
Comentários
Desenhando a figura da questão, obtemos:
𝐴𝐷 𝐵𝐷 𝑥 20 − 𝑥
= ⇒ = ⇒ 15𝑥 = 200 − 10𝑥 ⇒ 𝑥 = 8
𝐴𝐶 𝐵𝐶 10 15
̂ 𝐵 são opostos pelo vértice e 𝐴𝐵̂𝐸 = 𝐴𝐶̂ 𝐷, temos que Δ𝐴𝐷𝐶 ≡ Δ𝐸𝐷𝐵 ≡
̂ 𝐶 e 𝐸𝐷
Como 𝐴𝐷
Δ𝐸𝐵𝐶:
̂𝑪 − 𝝅
d) 𝟐𝑨𝑩
̂𝑪 − 𝝅
e) 𝑨𝑩 𝟐
Comentários
O desenho do enunciado é dado abaixo:
𝜋 𝜋
2𝛼 + 2𝛽 = 𝜋 ⇒ 𝛼 + 𝛽 = ⇒𝛼 = −𝛽
2 2
Assim, temos as seguintes relações:
𝐴𝐵̂𝐶 = 𝛼 + 2𝛽 (𝐼)
{𝑥 = 𝜋 − 𝛼 − 3𝛽 (𝐼𝐼)
𝜋
𝛼 = − 𝛽 (𝐼𝐼𝐼)
2
Substituindo (𝐼𝐼𝐼 ) em (𝐼):
𝜋 𝜋
𝐴𝐵̂𝐶 = − 𝛽 + 2𝛽 ⇒ 𝛽 = 𝐴𝐵̂𝐶 − (𝐼𝑉 )
2 2
Substituindo (𝐼𝐼𝐼 ) em (𝐼𝐼):
𝜋
𝑥 = 𝜋 − ( − 𝛽) − 3𝛽
2
𝜋
𝑥 = − 2𝛽 (𝑉 )
2
Substituindo (𝐼𝑉 ) em (𝑉 ):
𝜋 𝜋
𝑥= − 2 (𝐴𝐵̂𝐶 − )
2 2
3𝜋
𝑥= − 2𝐴𝐵̂𝐶
2
Gabarito: “b”.
110.(ITA/2013)
2𝑎2 + 𝑎𝑏 = 𝑎𝑏 + 𝑏2
𝑏
= √2
𝑎
Podemos tentar encontrar o valor de 𝛼. Analisando os triângulos 𝐴𝐻𝐶 e 𝑀𝐻𝐶:
𝑎
Δ𝐴𝐻𝐶 ⇒ 𝑡𝑔𝛼 = (𝐼𝐼𝐼)
𝐶𝐻
𝑎+𝑏
Δ𝑀𝐻𝐶 ⇒ 𝑡𝑔(2𝛼) = (𝐼𝑉 )
𝐶𝐻
Dividindo (𝐼𝑉 ) por (𝐼𝐼𝐼):
𝑡𝑔(2𝛼) 𝑎 + 𝑏 𝑏
= =1+
𝑡𝑔𝛼 𝑎 𝑎
2𝑡𝑔𝛼 1
2
∙ = 1 + √2
1 − 𝑡𝑔 𝛼 𝑡𝑔𝛼
2 = (1 − 𝑡𝑔2 𝛼)(1 + √2)
2
= 1 − 𝑡𝑔2 𝛼
1 + √2
2
𝑡𝑔2 𝛼 = 1 −
⏟
1 + √2
2(√2−1)
𝑡𝑔2 𝛼 = 3 − 2√2
2
𝑡𝑔2 𝛼 = (√2 − 1)
⇒ 𝑡𝑔𝛼 = √2 − 1
Esse valor de tangente é conhecido como 45°/2, então:
45°
𝛼= = 22,5°
2
Assim, podemos ver que o triângulo 𝐴𝐵𝐶 é retângulo em 𝐶. Como 𝑀 é o ponto médio do
segmento 𝐴𝐵 e Δ𝐴𝐵𝐶 é retângulo, temos que Δ𝐴𝐵𝐶 pode ser inscrito em uma circunferência e
𝑀 é o seu centro. Logo, 𝐶𝑀 = 𝐴𝑀 = 𝐵𝑀 = 𝑙/2.
𝑙
𝐶𝑀 =
2
b) Analisando os ângulos internos do triângulo, obtemos:
a) 𝟑/𝟒
b) 𝟏𝟓/𝟔
c) 𝟏𝟓/𝟒
d) 𝟐𝟓/𝟒
e) 𝟐𝟓/𝟐
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Seja 𝑪𝟏 uma circunferência de raio 𝑹𝟏 inscrita num triângulo equilátero de altura 𝒉. Seja 𝑪𝟐 uma
segunda circunferência, de raio 𝑹𝟐 , que tangencia dois lados do triângulo internamente e 𝑪𝟏
externamente. Calcule (𝑹𝟏 − 𝑹𝟐 )/𝒉.
Comentários
√3 𝑙 √3
ℎ2 = ( )= 𝑙
2 3 6
√3
⇒ 𝑅1 = 𝑙
6
√3
⇒ 𝑅2 = 𝑙
18
Calculando (𝑅1 − 𝑅2 )/ℎ:
√3 √3
𝑅1 − 𝑅2 𝑙− 𝑙 2√3 2 2
= 6 18 = ∙ =
ℎ √3 18 √3 9
𝑙
2
𝑹𝟏 −𝑹𝟐 𝟐
Gabarito: =
𝒉 𝟗
113. (ITA/2005)
a) 𝟒/𝟓
𝟐+√𝟑
b) 𝟓
𝟏
c) 𝟐 √𝟐 + √𝟑
𝟏
d) 𝟒 √𝟒 + √𝟑
𝟏
e) 𝟑 √𝟐 + √𝟑
Comentários
A mediana de um triângulo retângulo relativa à hipotenusa é igual ao raio da circunferência
que a circunscreve, então:
𝑎 = 2𝑏 ± √3𝑏2 = (2 ± √3)𝑏
Substituindo 𝑎 na equação de 𝑅:
𝑅2 = (2 ± √3)𝑏2
𝑅
𝑏=
√2 ± √3
𝑏 = 𝑅 √2 ∓ √3
Calculando o cosseno de 𝛼:
𝑏 𝑅√2 ∓ √3
𝑐𝑜𝑠𝛼 = =
2𝑅 2𝑅
1
𝑐𝑜𝑠𝛼 = √2 ∓ √3
2
Analisando as alternativas, vemos que um possível valor de cosseno é:
1
𝑐𝑜𝑠𝛼 = √2 + √3
2
Gabarito: “c”.
114.(ITA/1998)
Seja 𝑨𝑩𝑪 um triângulo isósceles de base 𝑩𝑪. Sobre o lado 𝑨𝑪 deste triângulo considere um ponto
𝑫 tal que os segmentos 𝑨𝑫, 𝑩𝑫 e 𝑩𝑪 são todos congruentes entre si. A medida do ângulo 𝑩Â𝑪 é
igual a:
a) 𝟐𝟑°
b) 𝟑𝟐°
c) 𝟑𝟔°
d) 𝟒𝟎°
e) 𝟒𝟓°
Comentários
Dos dados do enunciado, temos a seguinte figura:
Considere o triângulo 𝑷𝑸𝑹 abaixo, circunscrito a uma circunferência de centro 𝑶, cujos pontos de
tangência são 𝑨, 𝑩 e 𝑪. Sabe-se que os ângulos 𝑷 ̂, 𝑸
̂ e 𝑹
̂ estão nessa ordem, em progressão
aritmética de razão 𝟐𝟎°. Os ângulos 𝟏, 𝟐, 𝟑, 𝟒 conforme mostrado na figura abaixo medem, nesta
ordem:
e) 𝒏. 𝒅. 𝒂.
Comentários
Os ângulos 𝑃̂, 𝑄̂ e 𝑅̂ estão, nessa ordem, em progressão aritmética de razão 20°. Seja 𝑃̂ =
𝑥, então, temos do Δ𝑃𝑄𝑅:
𝑃̂ + 𝑄̂ + 𝑅̂ = 180° ⇒ 𝑥 + (𝑥 + 20°) + (𝑥 + 40°) = 180° ⇒ 𝑥 = 40°
Portanto 𝑃̂ = 40°, 𝑄̂ = 60° e 𝑅̂ = 80°.
Sabendo que 𝑂 é obtido do encontro das bissetrizes do triângulo, então o ângulo 1 mede:
𝑅̂ 80°
â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 1 = = = 40°
2 2
Além disso, como 𝐵 e 𝐶 são pontos de tangência, temos 𝑂𝐵̂ 𝑄 = 𝑂𝐶̂ 𝑄 = 90°. Lembrando
que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é 360°, temos:
â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 2 + 90° + 90° + 𝑄̂ = 360° ⇒ â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 2 = 180° − 𝑄̂ = 180° − 60° = 120°
O ângulo 3 é dado pela metade do ângulo 2, assim, ela mede:
120°
â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 3 = = 60°
2
Por fim, como 𝑂𝐵̂ 𝑅 = 90°, o ângulo 4 mede:
𝑅̂
â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 4 = 90° − = 90° − 40° = 50°
2
Gabarito: “a”
116.(ITA-1990)
Na figura abaixo 𝑶 é centro de uma circunferência. Sabendo-se que a reta que passa por 𝑬 e 𝑭 é
tangente a esta circunferência e que a medida dos ângulos 𝟏, 𝟐 e 𝟑 são dadas, respectivamente, por
𝟒𝟗°, 𝟏𝟖°, 𝟑𝟒°, determinar a medida dos ângulos 𝟒, 𝟓, 𝟔 e 𝟕. Nas alternativas a seguir considere os
valores dados iguais às medidas de 𝟒, 𝟓, 𝟔 e 𝟕, respectivamente:
Em um triângulo 𝑨𝑩𝑪, a medida da bissetriz interna 𝑨𝑫 é a média geométrica entre as medidas dos
segmentos 𝑩𝑫 e 𝑫𝑪, e a medida da mediana 𝑨𝑴 é a média geométrica entre os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪. Os
pontos 𝑫 e 𝑴 estão sobre o lado 𝑩𝑪 de medida 𝒂. Pede-se determinar os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 do triângulo
𝑨𝑩𝑪 em função de 𝒂.
Comentários
Vamos dividir o problema em dois casos. Para cada um dos casos, temos as seguintes
figuras:
Caso 1) Bissetriz 𝐴𝐷:
𝑎√2
|𝑏 − 𝑐 | = (𝐼𝐼𝐼)
2
Supondo que 𝑏 > 𝑐, temos:
𝑎√2
𝑏−𝑐 = (𝐼𝑉 )
2
Somando (𝐼𝑉 ) e (𝐼𝐼):
𝑎√2
2𝑏 = 𝑎√2 +
2
3√2
𝑏=𝑎
4
Substituindo o valor de 𝑏 em (𝐼𝐼):
3√2
𝑐 = 𝑎√2 − 𝑎
4
𝑎√2
𝑐=
4
Se 𝑐 > 𝑏:
𝑎√2
𝑐−𝑏 = (𝑉 )
2
Somando (𝑉 ) e (𝐼𝐼):
𝑎√2
2𝑐 = 𝑎√2 +
2
3√2
𝑐=𝑎
4
3√2
𝑏 = 𝑎√2 − 𝑎
4
√2
𝑏=𝑎
4
Portanto, temos o seguinte resultado:
𝑎√2 3√2
𝐴𝐵 = 𝑒 𝐴𝐶 = 𝑎
4 4
Ou
3√2 𝑎√2
𝐴𝐵 = 𝑎 𝑒 𝐴𝐶 =
4 4
𝒂√𝟐 𝟑√𝟐 𝟑√𝟐 𝒂√𝟐
Gabarito: 𝑨𝑩 = 𝒆 𝑨𝑪 = 𝒂 ou 𝑨𝑩 = 𝒂 𝒆 𝑨𝑪 =
𝟒 𝟒 𝟒 𝟒
118. (IME/2016)
𝟑𝒓−𝟏
a) 𝟒
𝟑𝒓−𝟏
b) 𝟒𝒓
𝒓+𝟑
c) 𝟒
𝟑𝒓+𝟏
d) 𝟒𝒓
𝟑𝒓+𝟏
e) 𝟒
Comentários
De acordo com o enunciado:
𝑐
𝑟= ⇒ 𝑐 = 𝑏𝑟
𝑏
Usando o teorema da bissetriz interna:
𝑏 𝑐 𝑐𝑚 𝑏𝑟𝑚 𝑛
= ⇒𝑛= ⇒𝑛= = 𝑟𝑚 ⇒ 𝑚 =
𝑚 𝑛 𝑏 𝑏 𝑟
Aplicando o teorema dos senos no triângulo 𝐴𝐶𝐷:
𝑚 𝑏 𝑏𝑠𝑒𝑛𝛽 𝑛 𝑏𝑠𝑒𝑛𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛽
= ⇒𝑚= ⇒ = ⇒ 𝑛 = 𝑏𝑟 ∙
𝑠𝑒𝑛𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑟 𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑠𝑒𝑛𝛼
Aplicando o teorema dos senos no Δ𝐴𝐵𝐶:
𝑎 𝑐
=
𝑠𝑒𝑛(2𝛽) 𝑠𝑒𝑛𝛼
Como 𝑎 = 𝑚 + 𝑛:
𝑚+𝑛 𝑐
=
𝑠𝑒𝑛(2𝛽) 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑛 1 𝑏𝑟
( + 𝑛) ∙ =
𝑟 𝑠𝑒𝑛(2𝛽) 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝑠𝑒𝑛𝛽 1 1 𝑏𝑟
𝑏𝑟 ∙ ⋅ ( + 1) ∙ =
𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑟 𝑠𝑒𝑛(2𝛽) 𝑠𝑒𝑛𝛼
1 𝑠𝑒𝑛𝛽
𝑠𝑒𝑛𝛼 ≠ 0 𝑒 𝑏, 𝑟 ≠ 0 ⇒ (1 + ) ( )=1
𝑟 2𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
𝑟+1
⇒ 𝑐𝑜𝑠𝛽 =
2𝑟
Somando os ângulos internos do Δ𝐴𝐶𝐷:
𝛽 + 2𝛼 = 𝜋 ⇒ 𝛽 = 𝜋 − 2𝛼
𝑟+1
𝑐𝑜𝑠(𝜋 − 2𝛼) =
2𝑟
𝑟+1
− 𝑐𝑜𝑠(2𝛼) =
2𝑟
𝑟+1
−(1 − 2𝑠𝑒𝑛2 𝛼) =
2𝑟
𝑟+1
2𝑠𝑒𝑛2 𝛼 = +1
2𝑟
3𝑟 + 1
⇒ 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 =
4𝑟
Gabarito: “d”.
119. (IME/2013)
Seja um triângulo 𝑨𝑩𝑪. 𝑨𝑯 é a altura relativa de 𝑩𝑪, com 𝑯 localizado entre 𝑩 e 𝑪. Seja 𝑩𝑴 a
mediana relativa de 𝑨𝑪. Sabendo que 𝑩𝑯 = 𝑨𝑴 = 𝟒, a soma dos possíveis valores inteiros de 𝑩𝑴
é
a) 11
b) 13
c) 18
d) 21
e) 6
Comentários
Do enunciado, temos a seguinte figura:
𝐴𝐶 𝐻𝐶
=
𝑀𝐶 𝑁𝐶
𝐻𝐶 8
= =2
𝑁𝐶 4
𝐻𝐶 = 2𝑁𝐶 ⇒ 𝐻𝑁 = 𝑁𝐶 = 𝑥