Projetos E Instalações-Partei: Imagem Estereofônica
Projetos E Instalações-Partei: Imagem Estereofônica
Projetos E Instalações-Partei: Imagem Estereofônica
Esses projetos servem para qualquer carro! Uma possível mudança seria o tamanho dos
falantes.
Imagem estereofônica
Imagem estereofônica
A imagem esterofônica consiste na sensação espacial do som, permitindo ao ouvinte
localizar todos os instrumentos e vozes no espaço tridimensional. É através da imagem
estereofônica que recriamos, no ambiente de audição, a sensação plena de estarmos
participando de uma audição ao vivo. A percepção da imagem estereofônica, que é a
"visualização" auditiva da disposição das fontes sonoras no espaço, depende da
capacidade que nossos ouvidos têm de reconhecer de onde está vindo determinado som.
Isto é possível graças ao efeito binaural, ou seja, a audição com dois ouvidos. O fato do
som não chegar simultaneamente aos dois ouvidos, nos permite localizar no espaço a
fonte sonora mesmo quando não a estamos vendo.
A obtenção de uma imagem estereofônica perfeita, através do emprego de alto-falantes
adequados bem como do seu correto posicionamento dentro do veículo, permite
vivenciar uma emocionante experiência sonora. Não mais nos limitaremos a ouvir os sons,
porém passaremos a "vê-los" como se estivéssemos ouvindo a gravação ao vivo.
Fonte: Catálogo de falantes Acoustic Point da Bravox
Estresse x música
Sistemas com distorção, excesso de ruídos e falta de linearidade nas frequências
causa fadiga auditiva podendo aumentar mais ainda o estresse do trânsito.
Palavras da musicoterapeuta Maristela Smith:
" Quanto melhor a qualidade do som, melhor a interação com a música. Um sistema de
áudio que dá ao usuário a sensação de que se está diante de um concerto ao vivo é um
belo passo para quem quer evitar o estresse."
"Não basta ouvir, é preciso escutar a música."
"Qualquer tipo de música pode combater o estresse do trânsito, do Heavy metal ao
clássico" - cada um tem sua individualidade musica l.
- Amplificadores
Verifique se o módulo amplificador admite ligação Bridge, possui
crossover ativo passa-alta e passa baixa e controle de ganho para cada
par de canais;
Verifique sua distorção harmônica, distorção (THD) acima de 1% pode
causar fadiga. Quanto menor este valor, menor será a distorção.
Verifique sua resposta de frequência, ela deve ser a mais plana possível
entre 20Hz e 20.000Hz.
Verifique sua potência RMS, contínua a 4 Ohms (Root Mean Square) com
baixa distorção. ( 30W RMS é o suficiente para sistemas para o dia a dia,
50W ou acima já servem para fazer um bom barulho fora do carro)
Muitos fabricantes indicam a potência a 1 Ohms, algo que é muito difícil
de ser utilizado, você precisaria de 4 falantes de 4 Ohms ligados em
paralelo para chegar a essa impedância. Inviável para quem quer utilizar
apenas um SubWoofer. Além de que muitos utilizam a potência PMPO
(Peak Music Power Output) que é a potência de pico medido em frações
de segundo que não servem para a música em geral.
Verifique a impedância mínima que o amplificador aguenta.
Normalmente fica em 2 Ohms em estéreo e 4 Ohms em bridge.
Verifique sua relação Sinal/Ruído (S/N). Relação entre o nível de Sinal e
o nível de ruído presente no som, os melhores amplificadores tem a
relação acima de 100dB. Quanto maior esse valor, menos ruído seu
amplificador vai gerar.
Verifique seu damping factor. Indica a capacidade do amplificador de
controlar o alto-falante. Quanto maior, melhor. Infelizmente poucos
falantes levantam este parâmetro para disponibilizar ao público.
Você sabia que na maioria dos amplificadores do mercado são de classe
AB e que metade da corrente que ele consome vira calor e a outra
metade vira som e música ?
- Alto-falantes
Verifique a potência RMS suportada, esta deve ser compatível com a
potência fornecida pelo amplificador; Verifique sua eficiência dB/m
(SPL) , quanto maior este valor, mais sensível é o alto-falante e mais SPL
ele produz por cada Watt de potência fornecida. Os mais sensíveis têm
valor acima de 90dB.
Verifique sua impedância, esta não pode ser menor que a suportada pelo
amplificador. Se você vai usar vários falantes em paralelo ou em série,
tenha preferência por falantes de bobinas duplas ou aqueles de 2 ou 8
Ohms
- A utilização de cabos mais grossos visa diminuir a resistência elétrica entre dois
pontos evitando perdas no meio do caminho, seja os sinais de áudio de baixa
voltagem, de média voltagem ou de alimentação do sistema.
- Cabos mal dimensionados podem representar até 50% de perda de potência
transmitida pelo amplificador até os alto-falantes. Veja artigo sobre perdas em
cabos de alimentação
Certifique-se de que haja ótimo contato entre os cabos e os terminais do amplificador ou porta-fusívies.
Senão veja o que acontece.
Instalação Iniciante
- O Par de capacitores de 100uF despolarizado (impõe corte de frequência em 400Hz) devem ser ligados
nos falantes que estão na frente do veículo para cortar as baixas frequências e evitar distorção.
- Para evitar que o palco sonoro fique "puxado" para trás do veículo, deve-se ajustar o fader para se ter
mais intensidade na música na frente do carro.
- Pra quê? Usando capacitores em série com o alto-falante, eles funcionarão como filtro-passa
alta, eliminando um pouco das baixas frequências (sons graves) que podem ser prejudiciais para
falantes pequenos causando distorção quando o "volume" do som está alto. Sub-graves exigem
grandes deslocamentos do cone podendo causar descolamento do cone ou batida da bobina do
falante, para melhor reproduzir essa gama de frequência é necessário um subwoofer.
- Utilize um capacitor de preferência despolarizado ligado em série em cada Coaxial que vai na
parte frontal do veículo para cortar as baixas frequências, evitando excesso de distorção nos
falantes.
- Como? Caso você tenha somente capacitores eletrolíticos
(com polaridade positiva e negativa) saiba "despolarizá-los" ligando
os terminais negativos de dois capacitores eletrolíticos iguais e
usando os terminais positivos para interligar o amplificador e o
alto- falante. Agora você tem um capacitor "despolarizado", mas com
metade do valor ! Ex: ligando dois capacitores eletrolíticos de 220uF 50Volts em série (terminal
negativo com negativo) você terá um capacitor despolarizado equivalente a 110uF 100Volts.
- Seu valor pode variar de 50 uF a 250 uF (microFarads) com tensão superior a 50 Volts, com
isso, o corte de frequência (passa-alta) varia de +/- 460 Hz a 160 Hz respectivamente.
- Ex: Se você colocar um capacitor de 100uF em série com um coaxial de 4 Ohms, você terá um
filtro passivo passa-alta de atenuação 6dB/oitava com frequência de corte em 400Hz (isto é,
atenuação de 6dB em 200Hz = uma oitava).
- Atenção: para falantes com impedâncias diferentes deve-se consultar a tabela de componentes
para crossovers.
Com este pequeno circuito, é possivel fazer a conversão da impedância e tensão para entrar no
amplificador.
"Um alto-falante de 50 Watts RMS pode receber até 50 Watts RMS sem queimar", explica Sérgio Pires,
diretor industrial da Bravox. "Portanto, a potência especificada para um alto-falante é a que ele suporta sem
danos e não deve ser confundida com a intensidade de som que ele fornece", completa.
Um alto-falante mais potente não toca mais alto que os outros, pois quem determina a intensidade do som é
o SPL do alto-falante e não a sua potência. De acordo com a sua eficiência (SPL), o alto-falante produzirá mais
ou menos energia sonora para uma determinada potência a ele fornecida.
"Portanto um alto-falante de 100 Watts, quando alimentado por um amplificador de 50 Watts, fornecerá a
mesma intensidade de som que outro de 200 Watts - se tiverem o mesmo SPL. Comprar um alto-falante mais
"potente" na expectativa de obter maior intensidade sonora é o caminho mais curto para a frustração",
completa Pires.
A potência que um alto-falante suporta é, geralmente, determinada pela máxima temperatura que sua bobina
móvel pode suportar sem queimar. Essa temperatura depende dos materiais empregados na fabricação da
bobina, e principalmente do seu tamanho. Segundo o diretor, é por este motivo que alto-falantes de grande
potência utilizam bobinas móveis de grande diâmetro.
Sendo que, quem gera e fornece a potência elétrica é o toca-fitas ou o amplificador, a potência elétrica máxima
que podem fornecer depende de sua construção e não da potência do alto-falante. Assim, um amplificador de
100 W RMS, fornecerá 100 W RMS tanto a um alto-falante de 100 W RMS com a um de 1.000 W RMS.
"Portanto o fato de usarmos um alto-falante de potência maior, explica, não nos trará nenhum acréscimo de
intensidade sonora, podendo muito provavelmente ocorrer o inverso".
"Para evitar danos devemos seguir algumas regras como, não usar um alto-falante com potêcia menor do
que o amplificador ao qual ele será ligado, porque com isso estaremos sobrecarregando-o, podendo até
provocar sua queima", aconselha. Por outro lado, usar um alto-falante com potência muito maior do que o
amplificador ou toca-fitas, não trará nenhuma vantagem.
Fonte: PortaVox - Bravox
E a antena?
Veremos os tipos:
- Antenas Manuais:
As famosas hastes telescópicas que ficam a mercê de vândalos e custam baratas são as melhores
para recepção tanto AM quanto FM. Já quebraram 2 desses no meu carro até eu colocar uma
antena interna.
Ótima recepção AM e boa recepção FM
+/- R$15,00
- Antenas automáticas;
Sua principal vantagem é seu funcionamento por motor elétrico que recolhe a antena quando se
desliga o rádio inibindo a ação de vândalos.
Oferece boa recepção de AM e razoável FM.
+/- R$80,00
- Antenas de teto:
Existem duas versões, as amplificadas (ativas) e não-amplificadas (passivas). As amplificadas
captam melhor o sinal além de filtrar ruídos indesejáveis. Além de seu visual arrojado e
esportivo, sua localização no teto facilita a recepção e inibe interferências. Mas é preciso furar a
lataria e fica a mercê de vândalos e ladrões de hastes da antena.
Oferece ótima recepção FM e razoável AM
+/- R$40,00
- Antenas internas:
Fácil instalação no interior do vidro apenas com um adesivo, tem uma duração maior por estar no
interior do carro.
Esta ninguém rouba ou destrói.
Boa recepção FM e regular recepção AM
+/- R$20,00
- Antenas "invisíveis"
Localizadas em filetes nos vidros como os filetes desembaçador de vidro, são munidos de
amplificadores (antenas ativas) e normalmente saem de fábrica em alguns carros.
+/- R$90,00
- A utilização de cabos mais grossos visa diminuir a resistência elétrica entre dois pontos evitando
perdas no meio do caminho, seja os sinais de áudio de baixa voltagem, de média voltagem ou de
alimentação do sistema.
- Cabos mal dimensionados podem representar até 50% de perda de potência transmitida pelo
amplificador até os alto-falantes. Veja artigo sobre perdas em cabos de alimentação
- Conforme o número AWG (American Wire Gauge) vai diminuindo, o diâmetro ou seção
transversal do cabo vai aumentando. Veja tabelas de conversão AWG para mm² e vice versa
Primeiro verifique a potência por canal na saída de seu amplificador, depois a impedância do alto-
falante. Agora é só fazer o cruzamento da coluna da potência por canal com a impedância do falante
para achar a corrente no fio condutor
Após descobrir a corrente no condutor, verifique na tabela a baixo para descobrir a seção do cabo a ser
utilizado.
Se seu cabo não foi bem projetado, você está perdendo potência no meio do caminho até o alto-falante.
Mas quanto de perda de potência? É isso que a tabela abaixo tenta mostrar.
Perda de potência em cabos para alto-falantes.
Alto- Seção Perda de Potência
falante do cabo do canal do amplificador (%)
comprimento do cabo
(mm²) 2m 3m 5m 7m 10m 20m 30m 50m
0.75 3.5 5 7 10 13 19 22 27
1.50 2 3 5 7 9 15 19 23
2 Ohms 1.00 5 6 10 12 15 22 24 25
2.00 2 2.5 4 5.5 7 13 16.5 21
3.00 1 2 3 4 6 11 15 19
4.00 1 2 3 4 5 9 13 17
0.75 2.5 3 5 7 10 16 20 23
1.00 2 2.5 4 5.5 7.5 13 16 21
4 Ohms 1.50 1 2 3 4 5 10 13 18
2.00 1 1.5 2 3 4 8 10 15
3.00 0.75 1 1.5 2 3 5 7.5 11
4.00 0.5 0.75 1 1.5 2 3.5 5 8
0.75 1 1.75 3 4 5.5 10 13 18
1.00 1 1.5 2 3 4 8 10 15
8 Ohms 1.50 0.5 1 1.5 2 3 5.5 7.5 11
2.00 0.5 0.75 1 1.5 2 4 6 9
3.00 0.3 0.5 0.75 1 1.5 3 4 6
4.00 0.25 0.5 0.5 0.75 1 2 3 4.5
0.75 0.5 1 1.5 2 3 5 7.5 11
1.00 0.5 0.75 1 1.5 2 4 6 9
16Ohms 1.50 0.5 0.50 0.75 1 1.5 3 4 6.5
2.00 0.3 0.5 0.5 0.75 1 2 3 5
3.00 0.3 0.3 0.5 0.5 0.75 1.5 2 3
4.00 0.25 0.3 0.4 0.4 0.5 1 1.5 2
Muitos sabem que é necessário dimensionar corretamente os cabos de força, mas geralmente não sabem porque.
Tentaremos demonstrar o que ocorre caso o cabo não é bem dimensionado.
O cabo de força é o fio que liga a bateria até o amplificador ou bloco de distribuição e possui em média 5 metros de
comprimento.
Vamos supor que o amplificador utilizado seja um de 800W RMS classe AB com eficiência de 60%.
Isto significa que somente 60% da energia consumida vira potência sonora, portanto a potencia consumida é, utilizando a
regra de três:
800W = 60%
x = 100%
x = (800*100)/60
x = 1333 W RMS
Sabemos que o cabo de força tem uma pequena resistência interna devido a impurezas no material condutor.
Tomemos por exemplo um cabo de 13mm2 que tem 1,27 Ohms num pedaço de cabo de 1000 m. Veja as informações de
outros cabos no artigo http://autosom.net/artigos/awg.htm
Como estamos utilizando 5 metros de cabos, vamos fazer uma regra de três para saber a resistência nesse pedaço:
1,27 Ohms = 1000 metros
x Ohms = 5 metros
x = (1,27 * 5)/1000
x = 0,00635 Ohms
Agora sabemos que num cabo de bitola 13mm2, cujo comprimento é 5 metros, teremos 0,00635 Ohms de resistência. É
um número pequeno, mas vamos saber o que isso é capaz.
Agora vamos supor que numa música, a corrente consumida pelo amplificador varie de 20 a 111 Ampéres, vamos estudar
a variação da tensão no amplificador.
Vamp = 12 - 0,00635*111
Vamp = 11,295
variação de 5,87%
Com isso concluímos que a tensão no amplificador irá varia de 1,06% a 5,87% da tensão na bateria.
Para 20 A:
P = 0,00625 * 20^2
P = 0,00625 * 400
P = 2,5W
Para 111A:
P = 0,00625 * 111^2
P = 0,00625 * 12321
P = 77W
Imagine aquele mal contato com a bateria ou no porta-fusíveis ou no bloco de distribuição onde um pequeno ponto tem
uma pequena resistência de 0,00625 Ohms, seria como ter aceso uma lâmpada de 77W que vocês sabem que é bem
quente.
Com isso mostramos que a menor resistência no cabo, dissipa uma boa potência numa corrente elevada, é por isso que os
cabos devem ser bem dimensionados afim de termos as menores perdas evitando também o aquecimento do próprio cabo.
Veja também nosso artigo que te ajuda a calcular a bitola do cabo de força.
oxidação e fuligem
Instalação Iniciante
- Pra quê? Usando capacitores em série com o alto-falante, eles funcionarão como filtro-passa
alta, eliminando um pouco das baixas frequências (sons graves) que podem ser prejudiciais para
falantes pequenos causando distorção quando o "volume" do som está alto. Sub-graves exigem
grandes deslocamentos do cone podendo causar descolamento do cone ou batida da bobina do
falante, para melhor reproduzir essa gama de frequência é necessário um subwoofer.
- Utilize um capacitor de preferência despolarizado ligado em série em cada Coaxial que vai na
parte frontal do veículo para cortar as baixas frequências, evitando excesso de distorção nos
falantes.
- Como? Caso você tenha somente capacitores eletrolíticos (com polaridade positiva e
negativa) saiba "despolarizá-los" ligando os terminais negativos de dois capacitores
eletrolíticos iguais e usando os terminais positivos para interligar o amplificador e o alto-falante.
Agora você tem um capacitor "despolarizado", mas com metade do valor ! Ex: ligando dois
capacitores eletrolíticos de 220uF 50Volts em série (terminal negativo com negativo) você terá
um capacitor despolarizado equivalente a 110uF 100Volts.
- Seu valor pode variar de 50 uF a 250 uF (microFarads) com tensão superior a 50 Volts, com
isso, o corte de frequência (passa-alta) varia de +/- 460 Hz a 160 Hz respectivamente.
- Ex: Se você colocar um capacitor de 100uF em série com um coaxial de 4 Ohms, você terá um
filtro passivo passa-alta de atenuação 6dB/oitava com frequência de corte em 400Hz (isto é,
atenuação de 6dB em 200Hz = uma oitava).
- Atenção: para falantes com impedâncias diferentes deve-se consultar a tabela de componentes
para crossovers.
- Para se aprofundar mais sobre crossovers.
Tabela de Atenuação
Atenuadores L-pad
Tabelas de Filtros
6 dB/Oitava
Frequência
4 ohms 8 ohms
Hertz L C L C
80 8.2mH 500uF 16mH 250uF
100 6.2mH 400uF 12mH 200uF
125 5.0mH 320uF 10mH 160uF
150 4.0mH 260uF 9.0mH 130uF
200 3.5mH 200uF 6.8mH 100uF
260 2.5mH 150uF 5.0mH 75uF
400 1.6mH 100uF 3.3mH 50uF
600 1.0mH 70uF 2.0mH 35uF
800 0.8mH 50uF 1.6mH 25uF
1000 0.6mH 40uF 1.2mH 20uF
1500 0.4mH 25uF 0.8mH 13uF
2000 0.3mH 20uF 0.6mH 10uF
3000 0.2mH 13uF 0.4mH 6.6uF
4000 0.15mH 10uF 0.3mH 5uF
5000 0.12mH 8uF 0.25mH 4uF
6000 0.1mH 6.6uF 0.20mH 3.3uF
8000 0.8mH 5uF 0.16mH 2.5uF
10000 0.06mH 4uF 0.12mH 2uF
L = Indutor (bobina) ; C = capacitor despolarizado
valores dados em "miliHenry" e "microFarads"
12 dB/Oitava
Crossovers
texto produzido por Marcelo S. Motitsuki
Todos os direitos autorais reservados
AutoSom.net http://autosom.net
18/04/2006 - Corrigida explicação de OITAVA. Corrigido valor de atenuação nas oitavas a partir de fc.
Devido a fatores físicos como peso do conjunto móvel, rigidez da suspensão, centragem da bobina, etc, um só falante
não consegue reproduzir toda a gama de frequência audível. Por exemplo: um subwoofer que possue um cone
razoavelmente pesado, uma área grande, portanto maior volume de ar para deslocar e uma rigidez relativamente forte,
fica impossiblitado de reproduzir frequências altas como 2000Hz que equivale a 2000 ciclos por segundo, ou seja, o cone
vai e volta 2000 vezes por segundo.
Para contornarmos esses fatores físicos, somos obrigados a usar vários falantes específicos para cada faixa de
frequência de tal forma que o subwoofer trabalhe até 100Hz, midbass de 100 a 1000Hz, midrange de 1K a 5KHz e tweeter
acima de 5KHz.
Dividindo as frequências do sinal musical em várias faixas estaremos obtendo o maior rendimento dos falantes e
também protegendo-os de frequências indesejáveis. Ex: o tweeter e midrange não podem receber frequências baixas com
risco de danificar os mesmos.
Ordem do crossover e sua atenuação
Os crossovers são classificados por ordem: 1a ordem, 2a, 3a,.... As ordens são definidas em função de sua
atenuação :
1a ordem atenuação de 6dB/oitava
2a ordem atenuação de 12dB/oitava
3a ordem atenuação de 18dB/oitava
4a ordem atenuação de 24dB/oitava
... ...
Ter uma atenuação maior significa um corte mais brusco na frequência de corte (f c) , portanto, mais preciso será o
crossover.
Já um filtro com atenuação 6dB/oitava, teremos -6dB a cada oitava da f c. Portanto em uma oitava acima (2fc),
teremos -9dB, pois já temos -3dB em fc. Temos -15dB a 4fc, -21dB a 8fc, -27dB a 16fc e assim por diante.
A título de curiosidade, a faixa de frequência audível possui 10 oitavas (40, 80, 160, 320, 640, 1280,
2560, 5120, 10240, 20480). A oitava foi criada para expressar o intervalo entre as 12 notas musicais.
Para saber em que frequência fazer o corte nos crossovers de falantes médios e agudos, basta verificar com o
fabricante qual a frequência de ressonância, sabendo este valor, o corte do crossover deve estar a no mínimo uma oitava
acima, isto é, acima do dobro da frequência de ressonância para evitar alteração no som nessa faixa de atuação do falante.
Para cada ordem do crossover, isto é, para cada 6dB/oitava, as fases dos falantes ficam afastados em 90 graus,
portanto é normal e correto que num crossover de 12dB/oitava, o tweeter seja ligado invertido.
Capacitores
No alto, um capacitor Bipolar e os outros, capacitores eletrolíticos
O capacitor ou condensador tem a propriedade de aumentar sua impedância gradativamente para valores abaixo de
sua frequência de corte, isto é, vai bloqueando as frequências baixas deixando passar as frequências acima de sua f c (frequência
de corte). O valor nominal dos capacitores são expressos em Faraday ou pela letra 'F'. Para uso em sinais de áudio aonde a
forma de onda é alternada (varia de uma tensão positiva até uma tensão negativa) é necessário o uso de capacitores
despolarizados.
Capacitores eletrolíticos, que são polarizados, explodem quando submetidos a tensões negativas. Mas muitas vezes
você tem a mão somente capacitores eletrolíticos, então saiba "despolarizá-los", basta ligar os terminais negativos de
dois capacitores eletrolíticos iguais e use os terminais positivos para interligar o amplificador e o alto-falante, veja a figura
ao lado. Agora você tem um capacitor "despolarizado" mas com metade do valor! Ex: ligando dois capacitores eletrolíticos
de 220uF em série (terminal negativo com negativo) você terá um equivalente de 110uF.
Como você pode observar, ligando 2 capacitores em série (como na figura acima), o equivalente é a metada deles
e a fórmula geral é:
1/Ceq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + ...
ou simplificando:
1/Ceq = (C1+C2)/(C1*C2)
Ceq = (C1*C2)/(C1+C2)
ou quando utilizado 2 valores iguais:
Ceq = C/2 (onde C é o valor de um dos 2 capacitores de igual valor)
A tensão suportada resultante de uma associação série será a mínima tensão dos capacitores. Isto é, se associar dois
capacitores de 25 Volts, a tensão máxima suportada pelo conjunto será 25Volts.
Capacitores em paralelo
A Associação de capacitores em paralelo, resulta na soma das capacitâncias, nesse caso, deve-se tomar cuidado em
ligar positivo com positivos e negativos com negativos:
Ceq = C1 + C2 + C3 + .....
Mas este método não serve para som aumotivo, uma vez que precisamos de capacitores
despolarizados.
A associação de capacitores não altera a ordem do crossover, isto é, sempre um filtro
composto somente por um capacitor ou um conjunto deles, será de 6dB/oitava.
Esse tipo de circuito é o mais simples dentro da classe de filtro passa-baixa sendo considerados de 1a ordem com
atenuação de 6dB/oitava. Um crossover passa-baixa de 2a ordem pode ser esquematizado da seguinte forma.
Filtro Passa-Alta
Na sua forma mais simples é geralmente composto por um capacitor em série com o falante.
Para saber qual a tensão, devemos saber a potência aplicada ao alto-falante, bem como a impedância nominal do
falante.
Vamos utilizar a fórmula de potência para saber a tensão sobre o falante.
Por exemplo: um amplificador que fornece 100W para falante de 4 Ohms nominal (Re=3.6 Ohms Resistência DC).
Você precisará de capacitores de aproximadamente 25 Volts. Vamos utilizar 100% de margem de erro, portanto,
capacitores de 50 Volts.
Filtro Passa-Banda
É constituído pela associação do filtro passa-alta com o passa-baixa, o resultado é a atenuação das altas e baixas
frequências deixando passar somente um grupo das mesmas. Geralmente utilizados nos midbass, woofers e midranges,
isto é, para trabalhar em frequências média graves.
Crossover passivo de 3 canais
Comercialmente encontramos crossovers passivos para kits de 2 ou 3 vias que nada mais são
que 3 filtros incorporados em um mesmo invólucro. São 3 filtros com suas entradas em paralelo
e suas saídas independentes que devem ser ligados nos respectivos falantes, tweeter, midrange
e midbass no caso de um crossover de 3 vias.
Depois de tudo isso, você quiser montar seu próprio indutor/crossover, pode tentar mandar
fazer em alguma loja de transformadores da Rua dos Andradas, paralela a st efigenia.
Filtro passivo é o filtro constituído somente de componentes discretos (capacitores, indutores, resistores) que não
necessitam de fonte de alimentação externa sendo passível de perda da potência fornecida e capaz de trabalhar sob altas
potências.
O crossover ativo já necessita de uma fonte de alimentação externa,
trabalha com sinal de baixa intensidade, tem maior controle na atenuação
e pode ter as frequências de corte controladas mas fica mais susceptível a
ruídos.
Por trabalhar com sinais de baixa intensidade não podemos ligá-los
diretamente ao falante sem o intermédio de um amplificador. Nesse caso
teremos que ter um amplificador para cada faixa de frequência dividida pelo
crossover como segue o esquema abaixo:
Podemos também utilizar o crossover passivo para dividir a frequência
entre midrange e tweeter.
Acima podemos ver a simulação do circuito, ao qual foi injetado um sinal senoidal de 10Volts que variou
de 10Hz a 30KHz simulando a saída amplificada do CD-Player. O sinal na saída do circuito foi atenuado e
caiu para cerca de 0.5 Volts e notamos uma pequena queda de 3 miliVolts para a frequência de 10Hz
que vai aumentando até estabilizar em aproximadamente 100Hz. Portanto o circuito tem uma pequena
perda que pode ser imperceptível para sub-graves.
Atenção: O inverso do circuito não é válido, isto é, ligar a saída RCA do Cd-player na entrada de alto
nível do amplificador utilizando este circuito invertido.
Boosters
Ele é um tipo de amplificador que tem como característica básica elevar sinais já processados. O
booster tem impedância de entrada menor ou igual a 600 Ohms, considerada de média para baixa
impedância. Sua sensibilidade de entrada também é reduzida, exigindo a aplicação de alguns volts para
conseguir sua saída máxima de potência em torno de 3.5 Volts. Outra característica diferencial é a
linearidade de reposta em frequência que normalmente trabalha com uma atenuação da ordem de 3 dB
na região de graves (40Hz) e com um reforço nos agudos da ordem de 9 dB em 14 KHz.
Este reforço nos agudos é o responsável pelo surgimento do ruído (hiss) de fundo, que seria o mesmo
que reforçar as últimas bandas de um equalizador ao máximo. No entanto, esta característica pode ser
definida em projeto, tornando a curva de resposta de frequência plana (entre 40Hz e 20KHz),
eliminando dessa forma o incômodo ruído de fundo.
Por causa do uso de transformadores, o booster tende a aumentar a distorção mas também é possível
uma melhora nos níveis no projeto do produto. Essas são as características que o diferenciam do
power. Dentro da função a que se propõe, o booster tem uma relação muito boa de custo/benefício.
Segue a reportagem uma coletânea de quase todos os booster disponível no mercado
Brasileiro - by MsM
Booster x Power
As diferenças entre os tipos de módulos
O Booster, que amplifica o som a partir da saída dos alto-falantes, tem característica de impedância -
resistência de carga refletida no amplificador, que varia com a frequência - igual ou menor que 600
Ohms. Atua com baixa sensibilidade de sinal de entrada, precisando de um nível entre 1,5 e 3,6 V
RMS.
Por utilizarem transformadores, no booster a linearidade de resposta em frequência está limitada a 40
Hz. Este modelo de amplificador apresenta baixa resposta na região dos graves e um maior reforço nos
agudos. Com isso, modifica a resposta de frequência da fonte de programa. Amplificadores deste tipo
são alimentados pela bateria do carro (12 Volts), liberando potência de até 70 Watts RMS, com grande
tendência para distorções.
Já no modelo power, os transformadores foram substituídos por conversores DC/DC (fonte chaveada).
Com a alteração, o modelo eleva a tensão da bateria em três, quatro ou cinco vezes o seu valor. Outro
ponto a ser destacado é a característica de entrada, que é igual ou maior a 10 KOhm. Apresenta alta
sensibilidade de entrada, com sinais de 150mV, podendo variar até 1V ( módulos atuais aguentam até 5
Volts ). A curva de resposta em frequência é mais linear, entre 5 Hz a 50 KHz. Tais características não
modificam a curva gerada na fonte de programas. O som sai mais puro, mais limpo e, importante, com
baixo nível de distorção.
Existem outras mudanças internas na configuração de cada amplificador. Por exemplo, o booster
utiliza, em média, 28 componentes (ativos e passivos). O power usa entre 300 e 400.O booster é
formado por transistores de potência (normalmente bipolares) e transformadores.
No power, os transistores são do tipo MOS-FET, com consumo de energia melhor, quando comparado
a um booster de mesma potência.E com velocidadede resposta maior, oferecendo som mais limpo.
No mercado brasileiro existem os boosters de dois e de quatro canais, com potência variando de 27
Watts a 42 Watts por canal. No de dois canais há um desequilíbrio acústico: só podem ser ligados nos
alto-falantes da frente ou nos de trás. No de quatro canais a distribuição de potência é feita na mesma
proporção, ligando os dois alto-falantes da frente e os dois de trás.O valor médio de mercado varia
entre R$ 60 e R$ 90 (dois canais).
No caso dos amplificadores power, também existem os de dois e de quatro canais.
( existem também de 5 e 6 canais ) Em ambos os tipos é possível fazer uma ligação em ponte (bridge),
que consegue transformar, por exemplo, um módulo de dois canais em um módulo mono com o dobro
de potência. Os dois modelos têm um melhor equilíbrio e maior fidelidade acústica. E também uma
melhor resposta para graves e agudos.A potência gira entre 40 Watts RMS e 1.000 Watts RMS. Mais
sofisticados, os amplificadores power são também os mais caros do mercado. Os preços, dependendo
da potência e do modelo, vão de R$ 250 a R$ 2.000.
É imprescindível que o amplificador faça ligação tri-mode, isto é, aceita ao mesmo tempo a
ligação bridge e estéreo.
Sacrificamos o fader por utilizar apenas 2 canais de saída RCA. Um amplificador de 4 canais
geralmente é especificado como tendo 2 canais frontais e 2 canais traseiros para serem ligados
em 2 falantes dianteiros e 2 falantes traseiros respectivamente. Nesta ligação estamos
alimentando os canais frontais do amplificador com o sinal do rca direito vindo do cd-player e os
canais traseiros, por um rca do canal esquerdo. Cada kit componente está ligado em bridge e
cada triaxial está ligado em um canal, podendo ser o direito ou esquerdo.
Você já deve ter visto um alto-falante pequeno do tipo coaxial escrito "250 Watts" e pensa que é melhor que os
outros, pois suporta altas potências. Mas não se engane, se é um coaxial ou triaxial de uma marca popular,
provavelmente sua potência real (potência RMS) não é ser superior a 60 Watts RMS.
Essa é a jogada dos fabricantes, anunciar a potência PMPO (potência de pico) para vender seus produtos enquanto
que a potência real dos produtos fica "escondida". Já percebeu como os anunciantes de micro-system fazem o
marketing de 3000 Watts, 5000 Watts, que coisa incrível, não?
Vamos supor que você tenha um amplificador que forneça 100W RMS em 4 Ohms ou 200W RMS
em 2 Ohms e que os falantes são todos de 4 Ohms e suportam 100W RMS.
Se você instalasse o MidBass e Tweeter, ambos 4 Ohms, simplesmente em paralelo, você teria 2
Ohms de impedância final (veja artigo sobre associação de falantes), o que faria o amplificador
mandar a potência especificada para 2 Ohms, isto é, 200W. Toda música estaria sendo mandada
igualmente para todos os falantes e você teria (200W / 2 falantes) = 100 Watts em cada falante.
Cada falante estaria recebendo toda a gama de frequência, isto é, de 20Hz a 20KHz e seu
amplificador estaria forçado a trabalhar em 2 Ohms o que o faria esquentar mais.
Agora se você ligar um crossover passivo de 2 vias e 4 Ohms para filtrar as frequências que vão
para os falantes, o amplificador vai "enxergar" 4 Ohms. A frequência será dividida e cada faixa de
frequência estará sendo mandada para um falante específico. Assim, de modo geral cada falante
vai estar reproduzindo 100W RMS em cada faixa de frequência, 100W para o midbass em 20Hz a
5KHz, pois nesta faixa a impedância mínima seria 4 Ohms e 100W para o tweeter em 5KHz a
20KHz, resultando em potência uniforme de 100W RMS em 20Hz a 20000Hz. Assim, a potência é
definida tendo uma faixa de frequência definida. Saiba mais lendo o artigo sobre impedância
equivalente .
Associação de falantes
texto produzido por Marcelo S. Motitsuki
Todos os direitos autorais reservados
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Resistência é a propriedade elétrica de impor resistência à passagem de corrente elétrica. Essa resistência pode
ser medida, sendo sua unidade o Ohm e não varia com a frequência do sinal.
Mas a Impedância é definida como a resistência à passagem de corrente, que varia com a frequência do sinal
que é aplicada.
O Alto-falante, devido a sua construção interna, possui uma bobina que é um fio geralmente de cobre esmaltado
enrolado em um cilindro de papel, alumínio, etc, Esta bobina funciona como um indutor, portanto sua impedância varia
com a frequência. Para um SubWoofer temos aproximadamente o seguinte gráfico de impedância.
Impedância de um Subwoofer em relação a frequência
Falantes em paralelo
Em sistemas com mais de um falante, deve-se tomar cuidado com a associação dos mesmo, pois, se a
impedância final estiver abaixo do permitido pela fonte de sinal ou amplificador, este pode até queimar.
Se você associou vários falantes da seguinte forma (falantes em paralelo) sem o uso de qualquer
tipo de crossover estará mandando toda a faixa de frequência para ambos os falantes, assim a
Se tivermos um amplificador que forneça 50W em 4 Ohms ou 100W em 2 Ohms essa potência será dividida
igualmente e teremos cada falante reproduzindo 50W:
A associação das bobinas procede da mesma forma que dois falantes independentes. Podendo ser ligados em
série ou paralelo.
Existe a opção de ligar cada bobina em canais diferentes de um amplificador, neste caso as bobinas devem estar
reproduzindo a mesma "música", pode-se utilizar cabos em "Y" para alimentar os dois canais do amplificador. Caso as
duas bobinas estejam tocando músicas de canais diferentes (esquerdo e direito por exemplo), pode ocorrer que cada
bobina "queira ir pra lados opostos" causando a ruptura da bobina.
Caso você esteja utilizando um crossover para dividir a frequência a ser usada em cada falante, estaremos com a
seguinte configuração:
Cada falante estará recebendo uma faixa de frequência: midbass 20 a 5KHz e tweeter de 5K a 20KHz, bem
diferente do esquema paralelo anterior aonde todos os falantes recebiam toda a faixa de frequência (20 a 20KHz).
Nessa nova configuração o amplificador "enxerga" a impedância conforme a faixa de frequência:
20 a 5K Hz Z1 = 4 Ohms
5K a 20K Hz Z2 = 4 Ohms
Um amplificador fornece potência para o alto-falante, mas para entendermos melhor, precisamos saber de onde vem
essa potência.
Pela fórmula elétrica:
P = potência [Watts]
V = tensão [Volts]
I = corrente [Amperes]
R= Resistência [Ohms]
Notamos que a potência é inversamente proporcional a resistência. No nosso caso a impedância do alto-falante.
Mantendo a tensão constante, se aumentarmos a impedância, a potência cai, se diminuirmos a impedância a potência
sobe.
Para o amplificador fornecer 100W a 4 Ohms, ele terá que fornecer 20Volts.
É importante estudarmos a curva de impedância do falante para entendermos como é distribuída a potência nos
falantes. Abaixo você vê em azul a curva de impedância do midbass visto pelo amplificador. Na faixa de frequência que
ele atua, tem impedância de 4 Ohms enquanto que fora dessa faixa, o filtro passa-baixa aplicada faz com que sua
impedância suba a mais de 20 Ohms.
A curva de impedância resultante vista pelo amplificador seria parecido com esta:
Então podemos deduzir que em toda a faixa de frequência audível (20 a 20KHz) a impedância está perto de 4
Ohms, portanto o amplificador estará fornecendo 100W.
Vamos estudar um pouco a curva de impedância do midbass vista pelo amplificador:
Vamos supor agora que estamos aplicando uma frequência fixa de 50Hz, a impedância neste ponto é de 4 Ohms e
a tensão é de 20 Volts. Aplicando a fórmula da potência descrita acima. P=(V^2) /Z descobrimos que a potência é de
100W. Agora supondo que aplicamos uma frequência de 8KHz, a impedância é de 20 Ohms, a tensão continua sendo
os mesmos 20 Volts, então a potência será de 20 Watts.
Sabemos que a potência máxima será dada pela tensão máxima ou pela impedância mínima. Já estamos
trabalhando na tensão máxima que é de 20 Volts, então a máxima potência fornecida será na menor impedância que é
de 4 Ohms, isto é, 100Watts.
Agora, e se você tiver dois midbass "pendurados" no crossover? - Primeiramente o falante deve
obedecer a impedância de trabalho do filtro. (Ou o filtro deve ser construído para uma
determinada impedância). Se o filtro foi desenvolvido para ter uma frequência de corte fc
utilizando falante de 4 Ohms, a utilização de um falante de 8 ou 2 Ohms modificará a frequência
de corte do crossover!!!
Para sabermos a impedância resultante de 2 falantes de 4 Ohms, utilizamos a fórmula genérica:
Mas como sabemos que os 2 falantes são iguais, basta dividir a impedância por 2, isto é, 4/2 = 2 Ohms.
E os coaxiais e triaxiais? Onde os filtros utilizados são meramente capacitores em série com o falante. A
configuração mais comum é a seguinte:
Coaxial: Triaxial:
5K a 20K Hz ~ Req1 = 2 Ohms 20 a 1K Hz ~ R3 = 4 Ohms
20 a 5K Hz ~ R2 = 4 Ohms 1K a 5K Hz ~ Reql = 2 Ohms
5K a 20K Hz ~ Req2 = 1,34 Ohms!! ?
Certo? Errado!!!!
Vamos por parte, no Coaxial o Req1 (para os agudos) é 2 Ohms porque o amplificador "enxerga" que as altas
frequências estão indo tanto para o R2 (woofer) quanto para o R1 (tweeter) que estão em paralelo, então para essa
faixa de frequência a impedância é maior ou igual a 2 Ohms. No caso do triaxial a mesma coisa, o amplificador
"enxerga" que a faixa de frequência alta está indo para os três falantes, portanto "enxerga" a associação em paralelo
dos três falantes.Mas....
Devemos levar em conta que o woofer não reproduz muito bem as altas frequências porque sua impedância é
naturalmente alta para altas frequências. A curva da impedância vs. frequência é aproximadamente:
Portanto em altas frequências a impedância a ser considerada no woofer, midbass e midrange deve ser maior que
o valor nominal ( 4 Ohms geralmente ) Assim na faixa de 5K a 20KHz o amplificador vai com certeza "enxergar" uma
impedância maior que 2 Ohms, portanto pode ficar tranquilo com os triaxiais.
P= [ (U x U) / R ]
Para frequências diferentes de 60Hz, é necessário um multímetro que meça True RMS, isto é,
consiga medir a frequência do sinal e mostrar a potência RMS para esta frequência, pois a
potência RMS varia com a frequência.
Se você necessariamente não puder utilizar 60Hz você pode aplicar uma margem de erro na
medição de 11% a mais, isto é, se for medido 100W pela 1a fórmula, a potência RMS
provavelmente será de +/- 111W RMS.
A potência PMPO, como o próprio nome diz, é a potência de pico e é cerca de 3,6 vezes maior
que a RMS.
PMPO, lançada originalmente na China, pretende mostrar quanto um amplificador pode fornecer
ou um alto-falante aguentar de potência durante um intervalo de tempo extremamente curto.
Já a potência máxima ou de programa musical adota a música como sinal de teste. Essa potência
pretende dar uma idéia melhor dos níveis possíveis a serem praticados na utilização normal dos
equipamentos de som, uma vez que o consumidor não utiliza o seu sistema de som com sinal de
ruído rosa e sim com música. Essa potência normalmente é o dobro da potência RMS.
A potência RMS é a potência eficaz utilizada em todo mundo para amplificadores e alto-falantes.
A medição de potência RMS utiliza uma sala a prova de som, onde o alto-falante fica instalado
livre (sem caixa acústica ou painel. Nele é injetado a potência RMS que se deseja homologar,
com o sinal de ruído rosa. Nestas condições, o alto-falante deve permanecer funcionando por duas
horas. Após o teste, deve ser feita uma avaliação cuidadosa no produto, e, se constatado que não
houve nenhuma alteração, ele recebe a especificação da potência aplicada. O amplificador de
potência deve possuir no mínimo o dobro da potência a ser testada. Sobre os alto-falantes
triaxiais, estes, em sistemas de alta potência, devem utilizar corte de frequência passa alta para
não receberem as frequências baixas, combinados com as caixas de subwoofer
"Um alto-falante de 50 Watts RMS pode receber até 50 Watts RMS sem queimar", explica Sérgio Pires,
diretor industrial da Bravox. "Portanto, a potência especificada para um alto-falante é a que ele suporta sem
danos e não deve ser confundida com a intensidade de som que ele fornece", completa.
Um alto-falante mais potente não toca mais alto que os outros, pois quem determina a intensidade do som é
o SPL do alto-falante e não a sua potência. De acordo com a sua eficiência (SPL), o alto-falante produzirá mais
ou menos energia sonora para uma determinada potência a ele fornecida.
"Portanto um alto-falante de 100 Watts, quando alimentado por um amplificador de 50 Watts, fornecerá a
mesma intensidade de som que outro de 200 Watts - se tiverem o mesmo SPL. Comprar um alto-falante mais
"potente" na expectativa de obter maior intensidade sonora é o caminho mais curto para a frustração",
completa Pires.
A potência que um alto-falante suporta é, geralmente, determinada pela máxima temperatura que sua bobina
móvel pode suportar sem queimar. Essa temperatura depende dos materiais empregados na fabricação da
bobina, e principalmente do seu tamanho. Segundo o diretor, é por este motivo que alto-falantes de grande
potência utilizam bobinas móveis de grande diâmetro.
Sendo que, quem gera e fornece a potência elétrica é o toca-fitas ou o amplificador, a potência elétrica máxima
que podem fornecer depende de sua construção e não da potência do alto-falante. Assim, um amplificador de
100 W RMS, fornecerá 100 W RMS tanto a um alto-falante de 100 W RMS com a um de 1.000 W RMS.
"Portanto o fato de usarmos um alto-falante de potência maior, explica, não nos trará nenhum acréscimo de
intensidade sonora, podendo muito provavelmente ocorrer o inverso".
"Para evitar danos devemos seguir algumas regras como, não usar um alto-falante com potêcia menor do
que o amplificador ao qual ele será ligado, porque com isso estaremos sobrecarregando-o, podendo até
provocar sua queima", aconselha. Por outro lado, usar um alto-falante com potência muito maior do que o
amplificador ou toca-fitas, não trará nenhuma vantagem
Vermelho - Cabo que pode ser ligado à chave de controle de ignição: você pode ligá-lo
juntamente com o "cabo positivo" do cd-player, caso você ligue na chave de ignição você só
poderá escutar seu rádio com a chave no contato.
Laranja - Cabo Positivo: geralmente possui um porta-fusível e deve ser ligado à bateria (ou à
um cabo que possui sempre 12V com ou sem chave na ignição).
Preto - Cabo Terra (negativo): (preto) deve ser ligado em um ponto da lataria perto da
instalação do rádio.
Azul - Cabo Remoto: deve ser conectado a sua antena elétrica e/ou amplificadores e
equalizadores. Quando o rádio é ligado obtemos 12 Volts nesse cabo que serve de controle para
ligar outros aparelhos juntamente com o rádio. Também possui um porta-fusível.
Cabos de áudio: verifique para não ligar invertido (trocando positivo com negativo, esquerda
com direita, frente com traseira,etc).
Observação: as cores dos cabos podem variar, essas cores são dos aparelhos da marca Pioneer
Saída RCA:
o Vantagens:
Baixo nível de ruído (baixa distorção) e ampla resposta de frequência (20Hz a
20KHz)
o Desvantagens:
Preço caro a ser pago pelos cabos e conectores (paga-se mais pela maior qualidade
do som)
Em alguns aparelhos antigos a tensão é baixa, cerca de 0,5 Volts tornando o áudio
suscetível a interferências e ruídos.
Saída Amplificada:
o Vantagens:
Boa potência para alimentar os alto-falantes de sistemas simples, normalmente
tem potência em torno de 25 Watts RMS por canal.
Ótima utilização para projetos simples e baratos.
o Desvantagens:
Resposta da frequência não muito plana, isto é, perde um pouco a intensidade do
som nas frequências graves ou agudos.
Resposta de frequência não extendida, muitos cd-players possuem resposta de
frequência de 50Hz a 15KHz sendo que o ideal seria de 20Hz a 20KHz
Há distorção para alta intensidade sonora.
Nunca passe cabos de áudio (RCA) perto de cabos de força, cabos de alta tensão ou cabos do
sistema de ignição para evitar ruídos e interferências no sistema de áudio.
Não passe cabos perto de cantos afiados e utilize sempre anéis protetores.
Tenha preferência para cabos RCA de dupla ou tripla brindagem.
Utilize conectores RCA de boa qualidade.
Todo cuidado é pouco se tratando de cabos de sinal de baixo nível de tensão com conectores
RCA, pois são cabos que transportam sinais de baixa amplitude (variando 500mV até 8 Volts,
dependendo do aparelho) que podem facilmente sofrer perdas e interferências elétricas. É por
isso que existe aquela malha periférica em volta dos fios internos (cabos coaxiais), eles
funcionam como uma blindagem magnética.
- Fixe o amplificador numa chapa de madeira 20mm (compensado, MDF,etc) encapada (carpete
ou curvin ) e parafusada atrás do banco ou em lateral moldada. Não coloque a carcaça do
amplificador em contato com a lataria do carro para evitar loop de terra. O loop de terra é
causado pela diferença de potencial elétrico entre o aterramento da carcaça e o aterramento pelo
fio terra (negativo, grd) do amplificador, podendo causar fuga de corrente pela carcaça caso
algum componente esteja aterrado nela.
- Existe no mercado também laterais moldadas para amplificadores.
- Não obstrua o acesso ao amplificador, ele deve estar bem ventilado para poder dissipar o calor
gerado.
- Para fixação de alto-falantes, tenha preferência à parafusos do tipo Philips, pois ao contrário
dos parafusos normal (tipo fenda), os do tipo Philips permite maior segurança contra escapes da
chave podendo furar o alto-falante
- "Instalação Simples"
* CD-Player Pioneer 2050 - R$ 350 - veja+
* Par de triaxiais originais ou melhores- R$ 60 - veja+
* Par de capacitores de 100 uF/100V - R$ 2
* SubWoofer 10" 60 a 120W RMS 1.5 a 2 Ohms - R$ 60 - veja+
* Caixa selada moldada - R$ 100
* Antena manual - R$ 15
Total : +/- R$ 590
aixas Acústicas
A Caixa Acústica
Woofers e Subwoofers requerem para seu correto funcionamento, instalação dentro de caixas
acústicas adequadas às suas características eletro-mecânicas. A caixa acústica permite ao alto-
falante trabalhar em condições ideais, reproduzindo sons com eficiência e qualidade, sem riscos
de danos por excesso de excursão.
Uma caixa acústica corretamente calculada e construída, realça a performance do
woofer/subwoofer, aumentando a intensidade do som, a potência aplicável e a resposta de
transientes.
A Caixa acústica isola a parte dianteira da parte traseira de um alto-falante. Toda fonte de áudio
emite radiação sonora para frente e para trás, simultaneamente, mas com polaridades diferentes,
isto é, a onde que sai por trás do falante é inversa à onda que sai da frente do falante ou
simplificando, defasagem de 180 graus. Portanto como as polaridades das propagações são
opostas, fica impossível, sem a caixa, evitar o cancelamento de ondas.
Nas baixas freqüências, o cancelamento de ondas é ainda mais prejudicial à qualidade final do
áudio porque a propagação das ondas é extremamente difusa, superior a 180 graus. Portanto é o
volume da caixa que determina a frequência de sintonia do sistema "caixa-falante". Uma caixa
acústica pequena demais jopga a frequência de sintonia para cima, deformando a resposta
fazendo o sistema gerar distorções e aumentando o risco de o falante queimar
O cálculo da caixa acústica deve levar em conta os parâmetros Thiele Small do alto-falante, bem
como o resultado final que se deseja. Se você está procurando graves bem pronunciados e até
um pouco retumbantes, o tipo e o tamanho da caixa acústica e sua sintonia são diferentes do que
os adequados a uma resposta de graves potente porém mais bem definida.
Além disso a performance de uma caixa acústica instalada dentro de um veículo, difere
substancialmente de seu comportamento em uma sala residencial. Por este motivo, caixas
acústicas calculadas utilizando softwares convencionais, apresentam resultados bastante
diferentes dos esperados, quando instaladas dentro de um veículo.
O interior de um automóvel pode ser considerado como um campo de pressão, cuja tendência é
de reforçar os sons graves, sendo este reforço tanto maior, quanto menores forem o volume
interno do veículo e a frequência reproduzida.
Para o cálculo do volume da caixa acústica, será preciso dos:
Parâmetros Thielle-Small
- Fs
- Qts
- Vas
- Xmax
- SPL
GLOSSÁRIO
Excursão: - Movimentação positiva e negativa do conjunto bobina/cone.
Resposta a Transientes: - Capacidade do alto-falante em retornar a sua posição
anterior (em repouso), o mais rápido possível após a interrupção do som.
Thiele-small: - Parâmetros de um alto-falante necessários para a construção de uma
caixa acústica. Esse é o nome de duas pessoas que criaram estes parâmetros para alto-
falantes, Neville Thielle e Richard H. Small
MDF: - Aglomerado chileno, madeira de composição rígida, formado por pó fino de
madeira aglomerada muito rígida.
Ondas Estacionárias: - São ondas que se formam devido ao uso de paredes paralelas e
ângulos iguais, as quais causam defasagens e inversões de fase, dentro da caixa acústica.
BIBLIOGRAFIA
- Artigo Bravox (com permissão para divulgação, 2003)
Calculando o volume da sua caixa acústica
Primeiramente você deve conseguir os seguintes parâmetros de seu SubWoofer:
- Vas (litros)
- Fs (frequência de ressonância,Hz)
- Qms
- Qes
- Qts
- Xmax (deslocamento máximo, mm)
- P (potência RMS, W)
- Re (impedância, Ohms)
- D (Diâmentro, cm)
Saiba mais sobre os parâmetros Thielle-Small na página de artigos. Esses parâmetros você pode
achar no manual do SubWoofer ou no site do fabricante que você pode procurar nos links.
Simule sua caixa acústica em nosso artigo sobre Cálculo de Caixas Acústicas. Ou faça o download
do programa Blaubox, pequeno mas eficiente programa para saber o volume ideal da sua caixa
acústica selada ou dutada. Você também pode encontrar outros programas.
Na ligação em série, somasse as impedâncias. Nas ligações em paralelo divide-se por dois a
impedância de um deles (somente para falantes
com mesmas impedâncias). Caso sejam diferentes,
deve-se utilizar as fórmulas acima.
Lembrando que a caixa "dutada" (Vented) tem ganho de 3 dB quando comparadas às caixas seladas
utilizando o mesmo SubWoofer.
Instalação Qualidade 1
- Fusível de 40 Ampéres
- Com a utilização do SubWoofer, teremos mais ênfase nas frequências sub-graves (20Hz a 100Hz)
- A potência fornecida para o SubWoofer em geral é 3 vezes maior que a potência fornecida para os
outros auto-falantes, pois nossos ouvidos são menos sensíveis à frequência grave.
- Agora a função dos coaxiais traseiros é não deixar os passageiros de trás do carro sem escutar a
música. A regulagem do fader deve ser tal que o motorista mal escute o som dos coaxiais traseiros.
Podem ser eleminados.
Instalação Qualidade 2
Sugestão iniciante 1:
- kit componente Bravox - R$ 150
- subwoofer Audiobank 12D - R$160
- amplificador Banda 2.4 - R$ 392
= R$702
Sugestão iniciante 2:
- kit componente Bravox CS60D - R$317
- subwoofer Bravox Premium - 12D4 R$170
- amplificador Audiobank KA-4060 - R$ 370
= R$857
Sugestão intermediário:
- kit componente Bravox CS60D - R$317
- subwoofer Bravox UXP 12D2 - R$375
- amplificador Audiobank KA-4100 - R$ 500
= R$1192
Sugestão qualidade:
- kit componente Bravox kevlar - R$ 780
- subwoofer Selenium Extreme - R$530
- amplificador Wharf CleanSPX- R$ 1000
= R$2310
Sugestão fidelidade:
- kit componente Diamond linha D3 - R$ 1230
- subwoofer Diamond 12 - R$980
- amplificador Wharf Flat 2 canais - R$ 1250
- amplificador Wharf SPX666 para subwoofer - R$ 800
= R$4260
Sugestão tuning:
- kit componente B52 - R$ 280
- subwoofer Bravox BVX 12D4 - R$645
- amplificador Megacharge 800W - R$ 840
= R$1765
Com a utilização de um cd-player com 4 saídas RCA, você ganha o controle intensidade de som do
subwoofer e do kit dianteiro.
Recomendação de cabos:
- Cabos de MidBass e Tweeter de 1mm²
- Cabos de SubWoofer de 2 a 2,5 mm²
- Cabos de força para o módulo 6 AWG = 13,3mm² (suporta até 36 Ampéres). 21mm² recomendado.
- Fusível de 40 Ampéres perto da bateria
- Com a utilização do SubWoofer, teremos mais ênfase nas frequências sub-graves (20Hz a 100Hz)
- Com a caixa dutada, teremos um grave mais macio, com frequências mais baixas que uma caixa
selada;
O que propomos aqui é a utilização de apenas um amplificador de 2 canais para suportar todo um
sistema sonoro com frente, transeira e sub-graves.
Oferecendo um conjunto excepcional a um custo acessível.
O filtro passa-baixa em 60Hz oferece qualidade e deixa passar somente graves para o subwoofer.
A caixa dutada oferece grave macio enquanto que o subwoofer de 10 polegadas, por ser mais leve
oferece melhor ataque.
O kit componente deve ter crossover, isto é, um passa-baixa para o midbass e um passa-alta para o
tweeter para dividir as frequências e deixar o falante trabalhar somente com as frequências corretas.
Outra opção é ligar os triaxiais na saída amplificada do cd-player obtendo um pouco mais de controle do
fader em relação aos falantes, mas isso pode degradar um pouco o som dos triaxiais, pois geralmente o
amplificador interno do cd-player não tem tanta qualidade.
Em que consiste a ligação Bridge?
- Consiste em ligar o positivo do SubWoofer na saída positiva do canal esquerdo e o negativo do SubWoofer
na saída negativa do canal direito, ou vice-versa.
- Essa ligação não é aceita em módulos do tipo Booster
- Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers. Verifique sempre seu manual.
- Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa ligação comum em
estério.
- A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação, mas em alguns
amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma associação de SubWoofer com 0,5 Ohms
podendo chegar a até 10 vezes mais de potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação
comum em 4 Ohms (caso do Audio Art 100HC).
- Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a polaridade do SubWoofer
em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja utilizando crossover passa-alta para os falantes
da frente e passa-baixa para o SubWoofer.
- Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de ligação e como fazer a
correta ligação em modo Bridge.
- Geralmente os amplificadors MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts e 0 a +28 Volts na
ligação estério (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão varia de -28 a +28 Volts.
Dúvidas? Sugestões? Críticas? Poste em nosso fórum.