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Resumo - Composição

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DO CEARÁ

JOÃO CAVALCANTE JORDÃO COSTA

RESUMO DO ARTIGO “ALIMENTOS NO MUNDO E FOTOSSÍNTESE”

Disciplina – Composição dos Alimentos

Professora Karoline Sabóia Aragão

Fortaleza-CE
2019
Os alimentos são os materiais de que o organismo necessita para a reconstituição dos tecidos e para conseguir a energia
necessária para os processos biológicos. Considerando tudo isso, devemos estar atentos ao tipo e à quantidade de alimento que
estamos consumindo, pois uma alimentação inadequada dificulta o trabalho do nosso organismo, podendo desgastá-lo antes do
tempo.

A existência da vida e a produção de energia na Terra dependem quase exclusivamente do Sol. Enquanto os alimentos resultam
da fotossíntese que ocorre a partir da energia solar, os combustíveis fósseis constituem energia solar armazenada durante
centenas de milhões de anos. Esses são aproveitamentos indiretos da energia do sol. O seu aproveitamento direto ainda é muito
pequeno, pois somente depois da conscientização do fim dos combustíveis fósseis foi que teve início um movimento mundial à
procura de outras fontes de energia. Nesse sentido, o maior aproveitamento da energia solar torna-se muito promissor.

Cerca de um terço da energia solar incidente na Terra é diretamente refletida e espalhada de volta ao espaço, na forma de

radiação ultravioleta. Aproximadamente metade da radiação ultravioleta é absorvida pela atmosfera, pela superfície terrestre,
pelos oceanos e convertida em calor, determinando assim a temperatura ambiente.

Uma outra parte da energia solar é consumida na evaporação, convecção, precipitação e circulação superficial da água formando
o círculo hídrico. A energia solar também é responsável pelas convecções e circulações atmosférica e oceânica, produzindo
ondas oceânicas que fazem dissipar a energia sob forma de calor.

Dizemos que os combustíveis fósseis, que são o carvão mineral, o petróleo e o gás natural, contêm energia armazenada porque
são combustíveis e, portanto, queimam em presença de oxigênio. A falta de oxigênio no ambiente onde ficaram armazenados por
cerca de 600 milhões de anos impediu que essa energia se degradasse.
Como todos os outros seres vivos, as plantas respiram e necessitam de alimento para a sua sobrevivência. Entretanto,
diferentemente dos animais, os vegetais são capazes de produzir seu próprio alimento.

Fotossíntese é o processo responsável pela produção de matéria orgânica por meio da energia luminosa do sol.

O processo da fotossíntese pode ser resumido na equação:

Nessa reação, a energia luminosa absorvida pelas folhas verdes é usada para transformar o dióxido de carbono (CO 2) e água
(H2O) (as matérias-primas) em carboidratos (CH2O) e oxigênio (os produtos).

Os carboidratos são usados como fonte de energia para a síntese de aminoácidos, proteínas, gorduras e outras substâncias que
as células necessitam.

Água, sais minerais e gás carbônico não são considerados alimentos por não serem substâncias orgânicas. Existem organismos
capazes de produzirem alimentos a partir dessas substâncias inorgânicas, sendo por isso, denominados autótrofos.

Apenas os seres clorofilados ou que possuem os pigmentos vermelhos (eritoplastos), amarelos (xantoplastos) e pardos
(feoplastos) são capazes de produzir seu próprio alimento, utilizando como matéria-prima gás carbônico, água e sais minerais.

As reações que ocorrem nessa etapa são denominadas reações de escuro.

Na fotossíntese, a água é retirada do solo pela raiz juntamente com os sais minerais. O gás carbônico é retirado da atmosfera e
absorvido pelos estômatos, que são pequenos poros das folhas. A energia luminosa é proveniente da luz solar, mas a fotossíntese
pode ocorrer, de modo menos intensa, também sob luz artificial.

A clorofila apenas ativa a reação e fixa a energia luminosa, que a seguir quebra as moléculas de água liberando gás oxigênio,
prótons H+ e elétrons. O oxigênio é liberado como gás para a atmosfera, os prótons são captados por moléculas de NADP que se
convertem em NADP2 e os elétrons voltam para a clorofila.

Todos os seres vivos necessitam de energia para viver. A energia para a vida normalmente encontra-se no interior do alimento –
glicose. O alimento libera a energia nele contida numa reação química lenta com o oxigênio.

Nos vegetais, durante o processo de respiração, o alimento se encontra no interior das folhas produzido pela fotossíntese e o
oxigênio penetra na folha através dos estômatos. No interior da folha é que se processa a respiração. Gás carbônico (CO 2) e
água, na forma de vapor, são eliminados durante o processo de respiração. Observe que os produtos finais da respiração são
aqueles necessários para iniciar a fotossíntese.

Em resumo, o metabolismo energético compreende as atividades celulares com a transformação de energia. A energia solar é a
principal fonte de energia para todas as formas de vida celular do planeta.

O fluxo de energia do Sol até os animais é feito por meio da fotossíntese, respiração e utilização de ATP (energia “biologicamente
utilizável”) na realização do trabalho. A energia radiante do Sol é convertida em energia química, ATP e, finalmente, dissipada
como calor.
O ATP é a fonte de energia usada pelas células para transmitir impulsos nervosos, provocar contração muscular, executar síntese
de macromoléculas complexas a partir de moléculas menores, etc.

O combustível mais utilizado pelo nosso organismo é a glicose. Como mencionado, muitos seres vivos conseguem fabricar a
glicose utilizada para a produção de energia por meio da fotossíntese. Esses seres são denominados autótrofos. Todos os outros
seres vivos precisam consumir a glicose contida nos alimentos extraídos de algum outro ser vivo. São os seres heterótrofos.

Os nutrientes podem ser agrupados em três classes:

1: Produtores de energia (energéticos)

2: Produtores de tecidos (plásticos)

3: Reguladores biológicos (reguladores de processos vitais)

A quantidade de energia fornecida pelos alimentos se expressa por uma unidade denominada caloria. O total de calorias
necessárias ao regime alimentar depende do sexo, da idade, da altura e do peso do indivíduo. O excesso de calorias, além de
provocar obesidade, pode levar a uma série de doenças como, por exemplo, os diabetes (excesso de glicídios), afecções
hepáticas (excesso de lipídeos) e diarreias (excesso de ferro). Também a deficiência alimentar causa problemas como a
desnutrição.

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