Resp ITec TNorte Rodoanel - Mai11 Rev 01
Resp ITec TNorte Rodoanel - Mai11 Rev 01
Resp ITec TNorte Rodoanel - Mai11 Rev 01
DOS TRANSPORTES
Volume 1
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Os dois trechos do traçado nos bairros de Parada de Taipas e Jardim Paraná constituem
os segmentos onde há maior interferência do traçado proposto no EIA com a população
residente, sendo nesses bairros estimada a remoção de 1.298 edificações residenciais, o
que representa 85% do total estimado em todo o município de São Paulo.
• 983 edificações (76% do total dos dois bairros) são classificadas como habitação
subnormal, situadas em assentamentos irregulares, conforme levantamento do EIA
(Tabela 5.4.4.b, Vol. V, pág. 119);
1
Site da Prefeitura de São Paulo: http://www3.prefeitura.sp.gov.br/saffor_bueiros/FormsPublic/serv3AreasRisco.aspx.
Figura 1.1.a
Áreas de Risco em Parada de Taipas
Figura 1.1.b
Áreas de Risco em Jardim Paraná
Por estarem situadas em área de risco, as moradias existentes nas duas áreas já estão
consideradas nos planos de remoção a serem realizados pela PMSP.
Ressalta-se mais uma vez que, nesse trecho, parte significativa da população a ser
removida está situada nas encostas da Serra da Cantareira e em áreas de risco já
mapeadas pela PMSP, o que representa uma significativa contribuição do
empreendimento aos programas municipais voltados para a redução dos impactos
decorrentes de desastres naturais que atingem a população em áreas de risco.
Figura 1.1.c
Alternativas estudadas o trecho de Parada de Taipas e Jardim Paraná
Figura 1.1.d
Alternativa Otimizada e Traçado Recomendado em Parada de Taipas
Parque
Municipal de
Taipas
Alternativa
Otimizada
Inicial
Traçado
final
Tendo em vista evitar a passagem do traçado pelo local ocupado pelo Clube de Campo
da SABESP, contíguo ao PEC, por meio de um viaduto situado entre os emboques dos
Túneis 4 e 5, foi retomado o estudo do traçado da Variante 2S1B apresentada no EIA,
situada ao sul do traçado recomendado. Mesmo localizando-se fora dos limites do PEC e
não atingindo diretamente bens de interesse histórico constituídos por vestígios de
antigas instalações de captação de água para abastecimento e uma antiga estação
ferroviária, diversas manifestações apresentadas nas Audiências Públicas indicavam a
preocupação quanto à preservação desses bens e ao usufruto da região pela população,
mesmo que de forma temporária durante a fase de construção.
Na variante de traçado proposta o Túnel 4 é mais curto (1.700m) e faz uma deflexão ao
sul para buscar o desemboque em uma área desprovida de vegetação junto à entrada do
Clube de Campo, de onde segue em um viaduto seguido de por curto trecho em
superfície até o emboque do Túnel 5 (1.100m), terminando em um viaduto como no
traçado do EIA. O traçado possui uma extensão total de 3640m (entre as estacas 10570
e 10752), sendo 2.800m em túneis, 412m em viadutos e 428m em superfície.
O balanço das dimensões lineares entre as duas propostas (EIA e Variante) indica um
aumento de 420 metros na extensão total através da variante, com redução de 90 m em
viadutos, 259 m em túneis, porém com um aumento de 744m relacionados a
terraplanagem.
Tabela 1.2.a
Quadro comparativo dos tipos de vegetação das áreas afetadas no reestudo da
Variante 2-S-1B otimizada, entre os Túneis 4 e 5 e no projeto apresentado no EIA,
no município de São Paulo
Proposta do EIA Variante 2-S-1B otimizada
(Estacas 11.569 a 11.731) (Estacas 10.575 a 10.758)
Tipo de Vegetação Classe Área (ha) Área (ha)
Em Fora Área Em Fora
Área Total
APP APP Total APP APP
Estágio Médio a Avançado de
Regeneração da Floresta Dm A/M 0,91 0,57 1,48 0,02 0,02
Ombrófila Densa Montana
Estágio Médio de Regeneração
da Floresta Ombrófila Densa Dm M 0,38 3,50 3,88
Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração
da Floresta Ombrófila Densa Dm P 0,53 0,02 0,55
Montana
Arvoredo Ar 0,56 0,02 0,58 0,77 0,71 1,48
Vegetação Herbácea com árvores
He 0,51 0,51
isoladas ou em agrupamentos
Área Total 1,47 0,59 2,06 2,21 4,23 6,44
1.3 Trecho nos Bairros Vila Rica e Jardim Corisco, tendo em vista os impactos no
comércio local e na escola que atende os bairros (IT 36.484)
O segmento que abrange os bairros Vila Rica e Jardim Corisco compreende o intervalo
entre o viaduto que se segue ao desemboque do Túnel 5 e o trevo da Fernão Dias, da
estaca 11.731 até a 11.940. No traçado proposto no EIA, o trecho abrange área do
Parque Santa Maria, previsto pela Prefeitura Municipal de São Paulo, além de áreas de
várzea, e pequenos segmentos dos bairros Vila Rica e Jardim Corisco e áreas rurais com
cultivo agrícola, entre outras.
O ajuste de traçado proposto neste trecho busca evitar a remoção da EMEF Cel. Helio
Franco Chaves, situada no Jardim Corisco, e reduzir os impactos sobre o núcleo
consolidado de Vila Rica, além de reduzir a interferência no trecho de várzea com um
traçado mais próximo da meia encosta, com melhor equilíbrio no balanço de materiais e
redução da necessidade de troca de solo.
O traçado ajustado apresenta 3.840 metros de extensão, sendo 652 metros em viadutos,
cerca de 340m menor que o traçado apresentado no EIA que possui 4.180 metros de
extensão. A alternativa também buscou terrenos situados em relevo mais ondulado e em
meia encosta, em detrimento da passagem em fundos de vale, em geral com várzeas e
solos moles.
Tabela 1.3.a
Área de intervenção do Rodoanel no segmento com os Bairros Vila Rica e Jardim
Corisco, em São Paulo, de acordo com o projeto apresentado no EIA e com a
proposta de projeto alterada
Proposta do EIA Projeto otimizado
(Estacas 11.731 a 11.940) (Estacas 10.575 a 10.758)
Tipo de Vegetação Classe Área (ha) Área (ha)
Fora Área Fora Área
Em APP Em APP
APP Total APP Total
Estágio Médio de Regeneração da
Dm M 0,44 2,21 2,65 * 5,03 5,03
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 0,59 2,64 3,23 1,41 3,60 5,01
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Dm P 0,29 0,29 * *
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 0,15 0,15
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Arvoredo Ar 4,20 2,26 6,46 2,54 4,68 7,22
Vegetação Herbácea com árvores
He 7,78 7,62 15,40 6,03 10,97 17,00
isoladas ou em agrupamentos
Vegetação Herbácea com árvores
isoladas ou em agrupamentos + He + Ar 0,28 0,28
Arvoredo
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 0,40 2,65 3,05 0,33 1,58 1,91
Reflorestamento de Araucária Ra * 0,28 0,28
Área Total (Trecho Bairros Vila Rica
14,13 17,38 31,51 10,31 26,14 36,45
e Jardim Corisco)
* Área inferior a 0,01 hectare.
Em relação ao número de edificações afetadas, o ajuste proposto resulta num total 273
edificações, das quais 236 são edificações residenciais, 27 edificações isoladas ou rurais
e 10 edificações de atividades econômicas. Há um acréscimo estimado de 32 edificações
residenciais em relação ao traçado do EIA, afetando cerca de 141 edificações
residenciais no núcleo Brasil Novo, bairro ainda com menor grau de consolidação que os
demais núcleos da vizinhança. Reduzem-se as edificações de atividades econômicas e
preserva-se a localização da EMEF Cel. Helio Franco Chaves.
O dispositivo de acesso à Rodovia Fernão Dias (BR-381) foi objeto de estudo visando
otimizar o traçado proposto no EIA, buscando reduzir impactos na região do Bairro Três
Cruzes, em atendimento a solicitações recebidas durantes as Audiências Públicas assim
como para viabilizar, no futuro, a implantação de vias marginais à BR- 381 pela ANTT e
pela empresa concessionária.
No meio antrópico, embora as alterações não tenham sido significativas, foi possível
evitar a interferência com o pátio da Capela Três Cruzes, e com a entrada do Clube
Plêiades, além de evitar interferência em 4 (quatro) edificações de uso rural. A introdução
de vias marginais da Rod. Fernão Dias poderá exigir a remoção adicional de 3
edificações de atividades econômicas e 4 edificações de uma entidade assistencial (Casa
de Davi), que inclui a portaria e barracões internos.
1.5 Ajustes de traçado no Jardim dos Cardosos e Jardim Monte Alto, onde se
prevê a construção da ETE de Guarulhos (IT 36.484)
Nos bairros Jardim dos Cardosos e Jardim Monte Alto situados na região do Cabuçu, em
Guarulhos, buscou-se verificar a possibilidade de retomar uma alternativa estudada na
etapa de análise de alternativas (Variante 3S6) visando reduzir o impacto de remoção de
famílias no Jardim dos Cardosos e preservar uma área já desapropriada pela Prefeitura
Municipal de Guarulhos para implantação da futura Estação de Tratamento de Esgotos
do Cabuçu (ETE Cabuçu). Alem disso, os ajustes de traçado na região do Cabuçu
tiveram o objetivo de reduzir as intervenções em área de várzea do Rio Cabuçu de Cima,
devido à predominância de solos moles e a necessidade de maior volume de troca de
solos e, por conseqüência, maior volume de DMEs e AEs.
Tabela 1.5.a
Área de intervenção do Rodoanel no segmento com o Bairro Jardim dos Cardosos,
em Guarulhos, de acordo com o projeto apresentado no EIA e com a proposta de
projeto alterada
Proposta Trecho Jardim
Proposta do EIA
dos Cardosos
(Estacas 12.020 a 12.265)
(Estacas 12.018 a 12.250)
Tipo de Vegetação Classe
Área (ha) Área (ha)
Em Fora Área Em Fora Área
APP APP Total APP APP Total
Estágio Médio a Avançado de
Regeneração da Floresta Ombrófila Dm A/M 2,77 2,77
Densa Montana
Estágio Médio de Regeneração da
Dm M 18,40 18,40 18,50 18,50
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Inicial a Médio de
Regeneração da Floresta Ombrófila Dm M/I 0,64 0,64 0,32 0,32
Densa Montana
Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 2,00 2,00 2,09 2,09
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 1,55 0,17 1,72 0,04 0,04
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Arvoredo Ar 3,00 3,00 2,52 2,52
Vegetação Herbácea com árvores
He 4,85 1,88 6,73 7,13 7,13
isoladas ou em agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 4,05 0,28 4,33 8,98 8,98
Área Total (Trecho Jardim dos
34,49 2,33 36,82 26,2 16,15 42,35
Cardosos - Guarulhos)
2
O Túnel 6 do traçado do EIA passou a ser denominado Túnel 7.
Alternativas mais ao sul, junto à área urbanizada de Guarulhos, embora tenham sido
inicialmente cogitadas pela equipe de projeto, foram consideradas socialmente inviáveis
pois exigiriam um número excessivamente maior de desapropriações, remoção de
população e de equipamentos públicos, pois trata-se de intervenção em áreas de
urbanização consolidada, já dotadas de infraestrutura urbana e com maior densidade
demográfica. Essa decisão de descarte inicial, aplicada também a outros trechos, buscou
atender a um dos critérios básicos da busca por traçados que é minimizar as
interferências com áreas urbanizadas consolidadas. Uma única alternativa cruzando
áreas urbanas consolidadas em Guarulhos (Trecho T3S4) apresentou o maior impacto de
remoção de população que todas os demais nesse município (613 moradias, conforme
Tabela 3.3.5.2.f, pág. 69,Vol. II do EIA), tendo sido prontamente rejeitada pela Prefeitura
de Guarulhos nas reuniões técnicas realizadas durante a etapa de estudos de
alternativas.
Assim, tanto a equipe de projeto quanto a equipe responsável pelos estudos ambientais
consideram que interferir nessa área urbanizada de Guarulhos somente poderia se
justiçar caso não houvesse alternativas em áreas livres de urbanização, ou a região do
Cabuçu fosse uma unidade de conservação de proteção integral. Não é o caso do trecho
em análise, conforme apontado no EIA, onde diversas alternativas foram consideradas
viáveis. Embora se reconheça o valor ambiental dos remanescentes de vegetação
existentes na região, o próprio município de Guarulhos admite que nela devam convier
usos diversos ao aprovar a criação na região de uma APA e não outro instrumento
ambiental regulatório mais restritivo. Além disso, a diretriz de se evitar de forma
primordial o impacto social da remoção de famílias foi fortemente reforçada pelas
manifestações da população nas Audiências Públicas e pela manifestação das
autoridades municipais de Guarulhos pela revisão do traçado de modo a evitar as
remoções no Jardim dos Cardosos. Por essas razões e diante dos avanços já obtidos ao
longo do processo de discussão e aperfeiçoamento da proposta de traçado para esta
região, considera-se desfavorável a avaliação de quaisquer novos traçados que resultem
em significativo impacto social.
Esse trecho do traçado foi objeto de reavaliação pela equipe das projetistas responsáveis
pelo projeto de engenharia, resultando na impossibilidade de alterações no traçado
proposto no EIA pois esse trecho está confinado em uma estreita passagem para acesso
ao emboque do Túnel 6. Alternativas de traçado ao sul representam maior número de
desapropriações e moradias afetadas, enquanto alternativas ao norte afetam diretamente
a área do parque Municipal Natural da Cultura Negra Sítio da Candinha. Tal situação foi
amplamente debatida com a equipe da Prefeitura de Guarulhos, tendo-se concluído que
o traçado apresentado no EIA é o que apresenta o mais favorável balanço de impactos.
Art. 56. São objetivos da política de desenvolvimento urbano ambiental para a região norte do
município:
.........
VI. melhorar as condições de acessibilidade regional, por meio da plena utilização das
Rodovias Bandeirantes e Anhangüera e do Rodoanel Metropolitano Mário Covas garantido
a proteção ambiental;
................
Art. 57. Ficam definidas como intervenções prioritárias na Rede Viária Estrutural aquelas que
promovem, a médio e longo prazo, a interligação entre Subprefeituras com objetivo de
garantir maior acessibilidade e mobilidade a seus moradores e usuários, a seguir indicadas:
...................
V. implantar o prolongamento da avenida Inajar de Souza até o Rodoanel
Metropolitano Mário Covas;
...........
3
Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das
Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo.
Ressalta-se que este acesso não traz risco de indução a ocupações ao norte do Parque
Estadual da Cantareira, pois não há ligações ao norte da serra por esse eixo viário.
• em 2014 estima-se um Volume Diário Médio (VDM) de 4.330 veículos nos dois
sentidos de tráfego, dos quais 3.813 são veículos leves (88%);
• em 2024, o VDM é estimado em 8.843, dos quais 7.676 são veículos leves (87%).
Esses números mostram o potencial de benefício à própria população da Zona Norte, não
havendo atração significativa de veículos pesados que poderiam trazer alguma
preocupação à população local.
Caso esse impacto não previsto venha a ocorrer, medidas operacionais podem ser
adotadas pelo município (como ocorre em outras áreas da cidade e em especial na zona
sul) para impedir que o tráfego de caminhões e veículos de carga penetre o interior de
áreas residenciais da zona norte em busca desse acesso.
O EIA mostra também (Tabela 2.4.3.2.8.c, Vol. I, pág. 121) que a ligação com o Trecho
Norte resultará em aumentos de tráfego da ordem de 7% em 2014 chegando a 19% em
2024. Em ambas as situações a capacidade de tráfego atual da Av. Inajar de Souza será
suficiente para comportar o acréscimo de tráfego nessa avenida promovido pelo Trecho
Norte do Rodoanel, na qual o nível de serviço (relação em volume de tráfego e
capacidade da via – V/C) é, respectivamente, 0,41 em 2014 e 0,55 em 2024, valores que
não indicam saturação. Apenas na simulação para 2039 é que o nível de serviço atinge
valores preocupantes quanto à saturação (V/C=0,71), que exigiriam medidas de
ampliação de capacidade.
Tabela 1.7.a
Alteração percentual do Momento de Transporte Diário (veículos x km) -
Situações Sem Trecho Norte e Com Trecho Norte e acesso à Av. Inajar de Souza
2014 2024 2039
Eixo Viário Ext Veic. Veic. Veic. Veic. Veic. Veic.
(km) Part Com. Total Part Com. Total Part Com. Total
Caetano Alvares 11,8 1,30% -1,19% 1,10% -0,33% -1,04% -0,39% -0,90% -2,49% -1,04%
- - - -
Cantidio Sampaio 13,0 -6,67% -23,01% -30,38% -38,40% -33,80%
27,19% 34,34% 15,13% 17,50%
Imirim 5,6 -3,84% -2,22% -3,71% -1,92% 0,02% -1,75% -0,50% -4,62% -0,90%
Inajar De Souza 15,2 11,29% 27,14% 12,75% 21,97% 51,47% 24,70% 42,45% 80,16% 46,35%
- - -
Marginal_Tiete 50,5 -4,16% -6,18% -4,72% -7,28% -5,49% -8,12%
14,66% 17,93% 18,58%
- - - - -
Parada Pinto 7,6 -12,99% -16,87% -13,40% -15,22%
12,34% 17,88% 15,44% 26,89% 27,22%
- - -
Marginal_Tiete* 3,8 -4,59% -6,50% -5,97% -8,15% -6,70% -8,99%
13,35% 16,01% 17,11%
* Entre Av. Inajar de Souza e Rod. dos Bandeirantes.
A Tabela 1.7.b mostra o efeito que pode ser atribuído exclusivamente à existência do
acesso do Rodoanel à Av. Inajar de Souza. Como pode ser observado pelos resultados,
a introdução da conexão da Av. Inajar de Souza com o Trecho Norte do Rodoanel leva a
uma redução do momento de transporte em todas as principais vias da Zona Norte,
sendo que as reduções mais expressivas ocorrem na Av. Cantídio Sampaio, hoje uma via
já saturada, e a Av. Parada Pinto. Os resultados mostram também um efeito positivo na
Marginal Tietê, embora de pouca magnitude, o que significa dizer que a interseção da Av.
Inajar de Souza pouco influi no tráfego da Marginal Tietê. Para esta via, o principal efeito
benéfico é a implantação do Trecho Norte, que vai atrair o tráfego de passagem entre as
zonas oeste e leste da RMSP, pouco importando a existência ou não da ligação com a
Av. Inajar de Souza.
Tabela 1.7.b
Variação Percentual do Momento de Transporte nas Situações Com e Sem a
Interseção do Trecho na Av. Inajar de Souza
2014
Eixo
Veículo passageiro Veículo Comercial Total
Av. Caetano Alvares 0,044% -1,125% -0,050%
Av. Cantidio Sampaio -20,230% -1,047% -16,221%
Av. Imirim -0,444% 0,566% -0,359%
Av. Inajar de Souza 10,774% 27,187% 12,280%
Marginal Tiete (total) -0,645% -0,052% -0,542%
Av. Parada Pinto -5,063% -6,309% -5,203%
Marginal Tietê (Trecho Inajar /
-0,200% 0,564% -0,047%
Rod. Bandeirantes)
Av. Edgar Faco -0,159% -0,449% -0,193%
Av. Elisio Teixeira -0,364% -0,604% -0,396%
Av. Nova Cantareira -0,116% 0,106% -0,096%
Av. Raimundo P. Magalhães -0,828% 0,119% -0,726%
Av. Santa Ines -1,220% -2,290% -1,326%
Av. Sezefredo Fagundes -1,184% -5,300% -1,521%
Acesso ao Aeroporto
As alternativas de acesso estudadas foram apresentadas no EIA (Seção 3.3.7, Vol. II,
pág. 101 a 102) buscaram viabilizar um traçado viário que pudesse ser compatibilizado
com os projetos de ampliação em estudos pela Infraero, estudando-se a chegada ao sítio
aeroportuário em vários pontos. Foi selecionada a alternativa que mostrou-se mais
adequada do ponto de vista funcional e impactos socioambientais.
Tabela 1.8.a
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas do sítio aeroportuário nem corpos
d’água)
Área % da
Área % da Área
Unidades de mapeamento fora ADA % da
Legenda em APP ADA Total
ADA Aeroporto de APP fora de ADA
(ha) em APP (ha)
(ha) APP
Vegetação Nativa 3,2 13,9 1,5 6,6 4,7 20,5
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm I 2,1 9,2 1,1 4,8 3,2 14,1
Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Dm P 0,5 2,2 0,4 1,7 0,9 3,9
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
a Médio de Regeneração da Floresta Da M/I - - - - - -
Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Da P 0,6 2,5 0,0 0,0 0,6 2,5
Ombrófila Densa Aluvial
Áreas Antropizadas com Vegetação
10,6 46,2 7,7 33,3 18,3 79,5
Associada
Vegetação Herbácea com Árvores
He 5,4 23,6 7,5 32,7 12,9 56,3
Isoladas ou em Agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Rep+Dm
0,3 1,5 - - 0,3 1,5
Vegetação Inicial de Regeneração I
Arvoredo Ar 2,5 10,7 0,0 0,1 2,5 10,8
Cultura Agrícola Ac 1,1 4,6 - - 1,1 4,6
Áreas Urbanizadas Iu 1,3 5,7 0,1 0,5 1,4 6,2
Comercio /
Equipamento Isolada / Rural Urbano Total geral
Industria
8
6 (instalações do 22 96 132
Clube do Araí)
• Volumes de terraplenagem:
A Figura 1.8, a seguir, mostra o Acesso ao Aeroporto de Guarulhos com indicação das
edificações afetadas, cursos de água atravessados e local do futuro piscinão.
iii) conforme apontado pela Prefeitura de Guarulhos, o traçado mais ao norte evitaria a
inserção do Rodoanel em uma área de urbanização regular em expansão como no
traçado proposto no EIA, e ao mesmo tempo, criaria uma limite claro entre as áreas já
urbanizadas (Jardim Bambi) e as áreas mais ao norte com ocupação
predominantemente de chácaras e usos mais rurais.
Por outro lado, deve-se mencionar aspectos em que a avaliação comparativa torna-se
desfavorável em relação à alternativa indicada no EIA, que seriam basicamente:
v) ao norte o traçado atravessa uma região menos urbanizada, que apresenta uma
paisagem caracterizada por um mosaico de fragmentos de vegetação florestal.
Embora já alterados, a variante ao norte implica em um aumento na área de
supressão de vegetação nativa florestal em 30 ha. Comparando-se somente os
quantitativos nestes dois trechos da variante: no traçado apresentado no EIA neste
trecho estima-se necessária a supressão de 14 ha de vegetação nativa florestal, e na
variante ao norte 44 ha. Com a posterior otimização do traçado da variante ao norte, a
supressão de vegetação nativa florestal passou a ser 27 ha a mais.;
O Mapa Traçado Otimizado com Variante ao Norte do Bairro Pq. Res. Bambi sobre
Foto Aérea mostra a localização da variante estudada.
Tabela 1.9.a
Principais Interferências da Alternativa Norte Bambi com cursos d’água
Quadro Comparativo com os Traçados Recomendado no EIA e Otimizado
Estaca Estaca Norte
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado Bambi
12790 a 12780 a 12790 a
Drenagem/OAE
12795 12785 12795
12810 a 12800 a Duas
-
12820 12810 Nascentes/OAC
- - 12810 Nascente/OAC
12825 a 12815 a
- Drenagem/OAC
12830 12820
12855 12845 - Drenagem/OAC
12885 a 12875 a 12830 a Duas
12895 12885 12850 drenagem/OAC
- - 12880 Drenagem/OAC Rio
12910 a 12900 a Guarulhos Baquirivu-
12905 Drenagem/OAC Guaçu
12915 12905
12955 12945 12964 Drenagem/OAC
12965 a 12955 a
- Drenagem/OAC
12970 12960
12985 12975 - Drenagem/OAC
- - 12998 Nascente/OAC
- - 13045 Nascente/OAC
13025 13010 13070 Drenagem/OAC
- 13015 - Drenagem/OAC
Cobertura Vegetal
Tabela 1.9.b
Características do Traçado Otimizado ao sul e ao norte do Jardim Residencial
Bambi, em Guarulhos (versão Maio/2011)
Traçado Otimizado Traçado Otimizado
Característica ao Sul ao Norte
do Jd. Res. Bambi do Jd. Res. Bambi
Extensão Total do traçado 42,2 km 43,0 km
Número de Túneis 7 trechos (14) 7 trechos (14)
Extensão Total dos Túneis (eixo) 6,37 km 6,37 km
Número de Obras de Arte (Viadutos, Pontes, etc) 26 21
Extensão Total dos Viadutos (Viadutos, Pontes, etc) 7,4 km 7,0 km
ADA total 489,5 ha 510 ha
Vegetação Nativa 114 ha 142 ha
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 354 ha 348 ha
Tabela 1.9.b
Cobertura vegetal e o uso do solo na ADA do traçado otimizado com alternativas de passagem ao sul e ao norte do Jardim Residencial Bambi, em Guarulhos, incluindo alça de acesso para o
Aeroporto Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Diferença entre EIA e o
Traçado otimizado, ao Sul do Jd. Res. Bambi Traçado otimizado, ao Norte do Jd. Res. Bambi
Traçado Otimizado
Área % da Área % da Área
Área % da Área % da Área
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda fora ADA Área fora ADA Área fora Área
em ADA % da em ADA % da em
de fora total de fora total de total
APP** em ADA APP** em ADA APP**
APP** de (ha) APP** de (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
Vegetação Nativa 44,3 9,1 69,6 14,3 113,9 23,3 49,1 9,8 91,7 18,2 140,8 28,0 4,8 22,1 26,9
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio a Avançado
Dm A/M 4,6 1,0 10,7 2,2 15,3 3,1 8,6 1,7 28,6 5,7 37,2 7,4 4,0 17,9 21,9
de Regeneração
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de
Dm M 17,0 3,5 32,3 6,6 49,3 10,1 19,0 3,8 41,1 8,2 60,2 12,0 2,1 8,8 10,9
Regeneração
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 13,6 2,8 23,2 4,7 36,8 7,5 11,0 2,2 19,3 3,8 30,2 6,0 -2,7 -3,9 -6,6
Floresta Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
Dm P 1,1 0,2 0,9 0,2 2,0 0,4 1,1 0,2 0,4 0,1 1,5 0,3 0,0 -0,5 -0,5
Floresta Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a Médio de Regeneração
Da M/I 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,0 3,2 0,6 1,5 0,3 4,6 0,9 -0,1 -0,3 -0,3
da Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 4,8 1,0 0,7 0,1 5,5 1,1 6,3 1,2 0,8 0,2 7,1 1,4 1,4 0,1 1,6
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 127,9 26,2 226,4 46,4 354,3 72,6 124,4 24,7 218,6 43,4 343,0 68,1 -3,5 -7,8 -11,4
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos He 53,0 10,9 105,5 21,6 158,6 32,5 50,4 10,0 98,5 19,6 148,9 29,6 -2,7 -7,0 -9,7
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos +
He + Ar 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6 0,0 0,0 0,0
Arvoredo
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 8,3 1,7 19,3 4,0 27,6 5,7 9,0 1,8 20,0 4,0 29,0 5,8 0,7 0,7 1,4
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Vegetação Inicial de
Rep+Dm I 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,9 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,8 0,0 0,0 0,0
Regeneração
Reflorestamento de Araucária Ra 0,7 0,1 7,0 1,4 7,6 1,6 0,3 0,1 3,4 0,7 3,6 0,7 -0,4 -3,6 -4,0
Arvoredo Ar 25,4 5,2 28,8 5,9 54,2 11,1 26,7 5,3 31,7 6,3 58,5 11,6 1,3 2,9 4,2
Cultura Agrícola Ac 12,6 2,6 10,6 2,2 23,2 4,8 11,7 2,3 10,3 2,0 22,0 4,4 -0,9 -0,3 -1,2
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9 0,0 0,0 0,0
Áreas Urbanizadas Iu 18,3 3,8 33,3 6,8 51,6 10,6 16,8 3,3 32,7 6,5 49,5 9,8 -1,5 -0,6 -2,1
Outros 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0 6,3 1,2 13,5 2,7 19,7 3,9 0,0 0,0 0,0
Pavimento Pav 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0 6,3 1,2 13,5 2,7 19,7 3,9 0,0 0,0 0,0
Total 178,5 36,6 309,5 63,4 488,0 100,0 179,8 35,7 323,7 64,3 503,5 100,0 1,3 14,2 15,5
* PEC: Parque Estadual da Cantareira.
** APP: área de preservação permanente.
Em comparação com a Variante Sul, a Variante Norte afeta 1 ha a mais de APPs e14 ha
a mais de áreas fora de APPs. Em relação à cobertura vegetal, a Variante Norte
apresenta 27 ha de intervenções a mais em vegetação nativa, basicamente associados à
remanescentes da Floresta Ombrófila Densa em estágio médio a avançado de regeneração
(21 ha) e em estágio médio de regeneração (10 ha). Por outro lado, há um decréscimo em
interferências em áreas de vegetação secundária em estágio inicial de regeneração (7 ha).
Com relação às áreas antropizadas com vegetação associada, a Variante Norte apresenta
decréscimo de 11 ha em interferências totais, havendo aumento de intervenções em áreas
de arvoredos (4 ha) e um decréscimo de intervenções em áreas de vegetação herbácea com
árvores isoladas ou em agrupamentos e em reflorestamentos de araucária.
Terrenos
Tabela 1.9.c
Variante de Traçado a norte do Residencial Bambi Comparado com o traçado
otimizado
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
12760 -12793 Amorreado baixo em filito:
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte e aterro -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
12793 – 12795 1 Canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, (12794)
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto => Aterro implantação de sistema viário
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte, aterro e superficial dos siltitos
Viaduto
12896 – 12903 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal (12901)
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros e Viadutos Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12912 – 12933 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
superficial dos siltitos
Corte e Aterro
Amorreado baixo em filito e xisto
12903 – 12955 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes. Nenhum
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte e aterro foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Aterro e Viadutos
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
12978 – 13063 - áreas com baixa energia do relevo, Nenhum
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
Baixa ressecamento nas áreas expostas
Corte e -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
terraplenagem obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
superficial dos siltitos
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13063 -13068 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (13065)
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Aterro e Corte
Viaduto
12995 – 13081 Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
- áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
Baixa ressecamento nas áreas expostas 1 canal fluvial
-elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em (13068)
obras de terra e na abertura de cavas.
Corte e - instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
terraplenagem superficial dos siltitos
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13081- 13100 Nenhuma
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Viaduto Aterro
Nota: Em azul as interferências incluídas e trechos inter-estacas a serem interceptados como parte da
Variante do Bambi, e em vermelho os trechos inter-estacas que seriam interceptados pelo projeto Otmizado e
que deixam de ser atravessados com a Variante do Bambi, bem como interferências que deixam de existir,
de acordo com esta última variante.
O traçado foi deslocado para sul, a partir da estaca 12.915 para preservar a paineira
tombada por lei municipal de Guarulhos e também evitar a interferência com o
reservatório e booster do bairro Ponte Alta mencionados no item anterior. Essa alteração
resultou em um acréscimo de 66 edificações residenciais no bairro de Ponte Alta e 12 em
Vila Carmela, porém possibilitou também afastar o traçado dos limites da APA Federal da
Bacia do Rio Paraíba do Sul, garantindo a não interferência com essa unidade de
conservação.
A partir da apresentação do EIA do Trecho Norte do Rodoanel foi realizada uma série de
estudos e ajustes ao longo do traçado proposto, que variaram desde pequenas
adequações de dispositivos em trechos pontuais até re-estudo de segmentos, onde foram
retomados alguns estudos de variantes analisadas no EIA. Estas mudanças buscaram
sempre atender reivindicações de prefeituras e outros órgãos públicos, organizações e
representantes da sociedade civil, além de procurar melhores soluções de projeto e
engenharia para o empreendimento.
Tabela 3.a
Características do Traçado Otimizado e do traçado apresentado no EIA do Trecho
Norte do Rodoanel (versão Maio/2011)
Característica Traçado do EIA Traçado Otimizado
Extensão Total do traçado 42,0 km 42,2 km
Número de Túneis 6 trechos (12) 7 trechos (14)
Extensão Total dos Túneis (eixo) 6,29 km 6,37 km*
Número de Obras de Arte (Viadutos, Pontes) 22 26
Extensão Total das Obras de Arte (Viadutos, Pontes, etc) 5,2 km 7,4 km
Área da Faixa de Domínio 560 ha** 675 ha***
ADA total 438 ha 489,5 ha
Vegetação Nativa 98 ha 114 ha
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 320 ha 354 ha
* Houve a inclusão de um Túnel de 240 m (T6) e a alteração do Túnel 4 (de 2080 m para 1650 m)
** sem o acesso ao aeroporto
*** com o acesso ao aeroporto
O traçado otimizado apresenta área total de intervenção de 489,5 ha, sendo 113 ha (ou
23% das interferências) em áreas de vegetação nativa e 354 ha (73%) em áreas
antropizadas com vegetação associada. Verificam-se também 178,5 ha de intervenções
em APP (37% da ADA) e 309,5 ha de intervenções em áreas antropizadas com
vegetação associada (63% da ADA).
Para esta comparação foi inicialmente excluída a área de abrangência da alça de acesso
ao Aeroporto internacional de Guarulhos, visto que a mesma não foi consolidada nos
quantitativos da ADA apresentada no EIA. Esta alça de acesso ao aeroporto abrange
cerca de 23 ha da ADA total, afetando predominantemente APPs (14 ha), compostas por
3 ha de formações secundárias em estágios pioneiro e inicial de regeneração e 11 ha de
áreas antropizadas com vegetação associada. A implantação deste acesso também
incidirá sobre 1,5 ha de vegetação nativa e em 8 ha de áreas antropizadas com
vegetação associada fora de APPs (Tabela 3.d).
Tabela 3.b
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alternativa interna do Trecho Norte do
Rodoanel conforme o traçado otimizado, incluindo alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Área % da
Área % da
fora ADA Área
em ADA % da
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda de fora total
APP** em ADA
APP** de (ha)
(ha) APP**
(ha) APP**
Vegetação Nativa 44,3 9,1 69,6 14,3 113,9 23,3
Floresta Ombrófila Densa Montana em
Dm A/M
Estágio Médio a Avançado de Regeneração 4,6 1,0 10,7 2,2 15,3 3,1
Floresta Ombrófila Densa Montana em
Dm M
Estágio Médio de Regeneração 17,0 3,5 32,3 6,6 49,3 10,1
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de
Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Dm I
Montana 13,6 2,8 23,2 4,7 36,8 7,5
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm P
Densa Montana 1,1 0,2 0,9 0,2 2,0 0,4
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a
Médio de Regeneração da Floresta Da M/I
Ombrófila Densa Aluvial 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,0
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro
de Regeneração da Floresta Ombrófila Da P
Densa Aluvial 4,8 1,0 0,7 0,1 5,5 1,1
Áreas Antropizadas com Vegetação
Associada 127,9 26,2 226,4 46,4 354,3 72,6
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas
He
ou em Agrupamentos 53,0 10,9 105,5 21,6 158,6 32,5
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas
He + Ar
ou em Agrupamentos + Arvoredo 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 8,3 1,7 19,3 4,0 27,6 5,7
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus +
Rep+Dm I
Vegetação Inicial de Regeneração 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,9
Reflorestamento de Araucária Ra 0,7 0,1 7,0 1,4 7,6 1,6
Arvoredo Ar 25,4 5,2 28,8 5,9 54,2 11,1
Cultura Agrícola Ac 12,6 2,6 10,6 2,2 23,2 4,8
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9
Áreas Urbanizadas Iu 18,3 3,8 33,3 6,8 51,6 10,6
Tabela 3.c
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alternativa interna do Trecho Norte do Rodoanel conforme apresentado no EIA e no traçado otimizado, sem incluir a alça de acesso ao aeroporto
(também não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Diferença entre EIA e o
EIA Traçado otimizado
Traçado Otimizado
Área % da Área % da Área
Área % da Área % da Área
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda fora ADA Área fora ADA Área fora Área
em ADA % da em ADA % da em
de fora total de fora total de total
APP** em ADA APP** em ADA APP**
APP** de (ha) APP** de (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
Vegetação Nativa 63,6 14,7 34,1 7,9 97,8 22,6 41,1 8,8 68,1 14,6 109,2 23,5 -22,5 33,9 11,4
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio a Avançado
4,6 1,1 8,7 2,0 13,2 3,1 4,6 1,0 10,7 2,3 15,3 3,3 0,0 2,0 2,1
de Regeneração Dm A/M
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de
32,5 7,5 11,9 2,7 44,4 10,2 17,0 3,6 32,3 7,0 49,3 10,6 -15,6 20,5 4,9
Regeneração Dm M
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da
17,1 3,9 10,9 2,5 28,0 6,4 11,5 2,5 22,0 4,7 33,5 7,2 -5,6 11,1 5,5
Floresta Ombrófila Densa Montana Dm I
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
0,3 0,1 0,8 0,2 1,1 0,3 0,5 0,1 0,5 0,1 1,1 0,2 0,3 -0,2 0,0
Floresta Ombrófila Densa Montana Dm P
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a Médio de Regeneração
3,3 0,8 1,1 0,3 4,4 1,1 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,1 -0,1 0,7 0,6
da Floresta Ombrófila Densa Aluvial Da M/I
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
5,8 1,3 0,8 0,2 6,6 1,5 4,3 0,9 0,7 0,1 5,0 1,1 -1,5 -0,1 -1,7
Floresta Ombrófila Densa Aluvial Da P
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 134,3 30,9 185,3 42,7 319,6 73,6 117,3 25,2 218,8 47,0 336,0 72,3 -17,0 33,4 16,5
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos He 51,2 11,8 70,4 16,2 121,6 28,0 47,6 10,2 98,0 21,1 145,6 31,3 -3,6 27,6 24,0
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos +
0,0 0,0 1,1 0,2 1,1 0,2 0,2 0,1 2,7 0,6 2,9 0,6 0,2 1,6 1,8
Arvoredo He + Ar
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 6,9 1,6 22,1 5,1 29,0 6,7 8,3 1,8 19,3 4,1 27,6 5,9 1,5 -2,8 -1,3
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Vegetação Inicial de
9,0 2,1 11,8 2,7 20,8 4,8 5,5 1,2 13,4 2,9 18,9 4,1 -3,5 1,5 -1,9
Regeneração Rep+Dm I
Reflorestamento de Araucária Ra 0,3 0,1 3,4 0,8 3,8 0,9 0,7 0,1 7,0 1,5 7,6 1,6 0,4 3,5 3,9
Arvoredo Ar 25,9 6,0 28,3 6,5 54,1 12,5 23,0 4,9 28,7 6,2 51,7 11,1 -2,9 0,4 -2,4
Cultura Agrícola Ac 19,3 4,5 5,3 1,2 24,6 5,7 11,5 2,5 10,6 2,3 22,1 4,8 -7,8 5,3 -2,5
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,7 0,8 7,9 1,8 11,6 2,6 3,4 0,7 6,0 1,3 9,4 2,0 -0,3 -1,9 -2,2
Áreas Urbanizadas Iu 18,0 4,1 35,1 8,1 53,0 12,2 17,0 3,7 33,2 7,1 50,2 10,8 -1,0 -1,9 -2,9
Outros 5,6 1,3 11,2 2,6 16,8 3,9 6,3 1,3 13,5 2,9 19,7 4,2 0,6 2,3 2,9
Pavimento Pav 5,6 1,3 11,2 2,6 16,8 3,9 6,3 1,3 13,5 2,9 19,7 4,2 0,6 2,3 2,9
Total 203,5 46,9 230,7 53,1 434,2 100,0 164,7 35,4 300,3 64,6 465,0 100,0 -38,8 69,6 30,8
* PEC: Parque Estadual da Cantareira.
** APP: área de preservação permanente.
Tabela 3.d
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Área % da
Área % da Área
Unidades de mapeamento fora ADA % da
Legenda em APP ADA Total
ADA Aeroporto de APP fora de ADA
(ha) em APP (ha)
(ha) APP
Vegetação Nativa 3,2 13,9 1,5 6,6 4,7 20,5
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm I 2,1 9,2 1,1 4,8 3,2 14,1
Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Dm P 0,5 2,2 0,4 1,7 0,9 3,9
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
a Médio de Regeneração da Floresta Da M/I - - - - - -
Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Da P 0,6 2,5 0,0 0,0 0,6 2,5
Ombrófila Densa Aluvial
Como apresentado na Tabela 3.b, a ADA do Traçado Otimizado apresenta área total
de intervenção de 489,5 (considerando os corpos d’água). Sem considerar o acesso
ao aeroporto de Guarulhos, estes valores totalizam 465 ha, distribuídos em 109 ha de
vegetação nativa e 336 ha de áreas antropizadas com vegetação associada.
Destaca-se que, mesmo o Traçado Otimizado abrangendo uma ADA maior que a do
traçado proposto no EIA, há uma redução de interferências em APPs de quase 20%
(38,8 ha) no traçado novo. A redução mais significativa de intervenções em APPs no
Traçado Otimizado ocorre em relação às áreas de vegetação nativa (22,5 ha ou 35%),
principalmente em florestas em estágio médio de regeneração (-15,6 ha). Também
ocorre redução em 17 ha de intervenções em APP no conjunto de áreas antropizadas
com vegetação associada, sendo a redução das intervenções em áreas de agricultura
as mais abrangentes (7,8 ha).
Edificações Afetadas
Tabela 3.e
Estimativa Preliminar de Balanço de Materiais de Terraplenagem
Total
Aterro Remoção de
Escavação DME Empréstimo
(106 de Solo Mole
(106 de m³) (106 de m³) (106 de m³)
m³) (106 de m³)
Corte: 17,6
Escavação de Túneis: 2,7 9,1 8,6 - -
Total: 20,3
Quanto aos bota-foras, foram identificadas no EIA sessenta e cinco (65) áreas
potenciais, com capacidade total de utilização da ordem de 27,75 x 106 de m³.
Tabela 3.f
Estimativa Atual de Balanço de Materiais de Terraplenagem
Total
DME Remoção de
Escavação Aterro Empréstimo
Solo Mole
(106 de
(106 de m³) (106 de m³) (106 de m³)
m³) (106 de m³)
Corte: 22,1
Total: 26,0
Ainda, cabe lembrar que a estimativa apresentada é compatível com a fase atual de
projeto e está sujeita a alterações em função do detalhamento a ser feito em fases
posteriores de projeto.
Terrenos
Quadro 5.4.1.a
Síntese dos Atributos dos Terrenos na ADA do Trecho Norte do Rodoanel
Nota: Em azul as interferências incluídas e trechos inter-estacas a serem interceptados como parte da
Variante do Bambi, e em vermelho os trechos inter-estacas que seriam interceptados pelo projeto
Otimizado e que deixam de ser atravessados com a Variante do Bambi, bem como interferências que
deixam de existir, de acordo com esta última variante.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado Baixo em filitos e metassiltitos: Intensificação da
erosão em sulcos devido à remoção do solo superficial, com
11000 -11082 evolução condicionada pela xistosidade nos cortes. 1 nascente sob
- Dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e viaduto (N1 -
micáceos, que favorece a erosão superficial. 11077)
Média
Terraplenagem e
viaduto
Amorreado montanhoso em granitos:
11082 – 11095 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
Alta sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Corte e aterro - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
3 canais (11181,
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento 11186 e 11200)
11170 – 11202 - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta - danificação das redes subterrâneas por recalque,
- danificação do subleito de vias devido à saturação do solo.
Aterro
Amorreado baixo em granito: 1 nascente (N3 -
10250)
- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
10228-10281 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Corte e Aterro e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Viaduto implantadas sobre matacões.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10281-10284
Alta
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal (10283)
Viaduto - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Alta - recalque de fundações,
Viaduto
Amorreado baixo em granito:
10374 – 10400 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, Nenhuma
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Terraplenagem e - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
Viadutos presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10400-10410
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação, Encontro de
- recalque de fundações, vários canais
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e (10400, 10410)
Aterro grande e implantação de sistema viário
extenso => Viaduto
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em granito:
10543– 10550 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. Obra paralela a
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que planície fluvial
podem ser compactados.
Viaduto - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
10550 – 10568 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, 2 canais fluviais
- estabilidade precária das paredes de escavação, (10555 e 10564)
- recalque de fundações,
Viaduto e Corte e Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário
Amorreado montanhoso em granitos:
- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
10568-10650 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 nascente (N7 -
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 11638)
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Túnel (T4) e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Viaduto implantadas sobre matacões.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado montanhoso em granitos e xistos:
11680 – 11736 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. 1 nascente (N8 -
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre 11699)
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Túnel (T5) e
Viaduto
Amorreado baixo em granito:
11749 – 11748 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 canal fluvial
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. (11738)
Média
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Viaduto - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
11748 – 11750
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal fluvial
- estabilidade precária das paredes de escavação, (11750)
Alta
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário
11766 – 11790 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (11789)
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Aterro - recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Amorreado baixo em granito:
- encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
11790 -11797 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Cortes - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (11800)
11797 – 11800
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Média - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Corte e Aterro implantadas sobre matacões
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
11837 – 11840 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (11838)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterros implantação de sistema viário
11875 – 11902 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 2 canais fluviais
moles e com baixa capacidade de suporte; (11878, 11900)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação, Obra paralela a
- recalque de fundações, planície fluvial
Aterro extenso Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Amorreado baixo em xistos, filitos e migmatitos:
11902 – 11960 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes. 1 canal fluvial
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e (11931) e 1
micáceos, que favorece a erosão superficial. nascente (11947)
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Cortes e aterros -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
Grandes e
extensos
Amorreado baixo em xistos, filitos e migmatitos: 2 canais fluviais
(10908, 10912)
10880-10965 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e aterros e foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
viadutos
10965 – 10970 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte;
(10960)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro extenso => Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário
11970 – 11000 Amorreado baixo em xisto e migmatitos:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Cortes e aterros -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Grandes e foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
extensos
11000 – 12010 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, (11003)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro extenso => Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário
Amorreado baixo em xisto:
12010 – 12026 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 2 canais fluviais
moles e com baixa capacidade de suporte; (12028, 12040,
12026 – 12060 12059)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, Obra paralela a
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação, planície fluvial do
- recalque de fundações, rio Cabuçu de
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Cima
Aterro extenso => implantação de sistema viário
Viaduto longo e
cortes
12060 – 12090 Amorreado baixo em xisto:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo 3 canais fluviais
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos (12067, 12077 e
Média cortes. 12086)
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a Obra paralela a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte planície fluvial do
Rio Cabuçu de
Cima
12060 – 12090 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, 3 canais fluviais
- estabilidade precária das paredes de escavação, (12067, 12077 e
- recalque de fundações, 12086)
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Obra paralela a
implantação de sistema viário planície fluvial do
Rio Cabuçu de
Cima
12090 – 12100 Amorreado baixo em xisto:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
12100 – 12105 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (12101)
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em xisto: 1 canal fluvial
(12125, 12150 )
12105-12160 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos 1 nascente
cortes. (12143)
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e Aterros foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado montanhoso em filito e anfibolito:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
11210 – 11270 cortes. 1 canal fluvial
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e (12220) e uma
micáceos, que favorece a erosão superficial. nascente (12235)
Alta -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Nos anfibolitos:
Viadutos, Cortes
altos e aterro - Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial
11270 - 11272 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, (11271)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
11272 – 12321 Amorreado baixo em filito e migmatito: 3 canais (12280,
122852, 12295)
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Cortes e Aterros e -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Viadutos foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Corte e aterro Nos anfibolitos:
- Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte;
12350 – 12354 (12351)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterros implantação de sistema viário
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em migmatito
12513 – 12533 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhum
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e aterros foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
12615 – 12621 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (12616)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento Córrego
Alta - deposição de finos durante as enchentes, Tanquinho
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Aterro paralelo à
implantação de sistema viário planície fluvial
12621 – 12720 Amorreado baixo em filitos e xistos: 1 canal fluvial
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo (12656)
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Media cortes.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Alta - deposição de finos durante as enchentes, Lavras (12745)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
12751 -12780 Amorreado baixo em filito:
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte e aterro -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
12780 – 12787 1 Canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, (12784)
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12876 – 12900 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e superficial dos siltitos
terraplenagem
12900 – 12912 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal (12901)
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros e Viadutos Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12912 – 12933 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e Aterro superficial dos siltitos
Aterro e Viadutos
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13012 -13020 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (13012)
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Aterro, Viaduto
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
13020 – 13081 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas 1 canal fluvial
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em (13068)
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e superficial dos siltitos
terraplenagem
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13081- 13100 Nenhuma
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto Aterro implantação de sistema viário
Cursos d’água
Quadro 4.a
Quadro Comparativo com o Traçado Otimizado
Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
11060 a 10060 a Drenagem e lagoa sob
11080 10080 OAE
11100 a 10100 a
Drenagem/OAC
11005 10005
Rio Juqueri
11170 a 10170 a
Duas drenagens/OAC
11190 10190
São Paulo
11220 a 10220 a Duas drenagens e uma
11230 10230 lagoa/OAC
11280 a 10280 a Duas drenagens sob córrego Canivete e
11295 10295 OAE afluente Rio Cabuçu
afluentes do córrego de Baixo
11315 10315 Drenagem/OAC
Canivete
Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
11375 a 10375 a Piscinão Bananal sob
córrego Bananal
11380 10380 OAE
11403 10403 Drenagem/OAC córrego Itaguaçu
11431 a 10431 a
Duas drenagens/OAC
11435 10435
11475 10475 Drenagem sob OAE
11495 a 10495 a
Quatro nascentes
11505 10505
11540 a 10540 a
Drenagem sob OAE córrego Guaraú
11565 10565
11650 a Duas drenagens e lago
- Clube Sabesp
11690 sob OAE
10650 a Duas drenagens sob
-
10660 OAE
11735 a 10745 a Duas drenagens sob
11750 10760 OAE
11790 10790 Drenagem/OAC
11800 10800 Drenagem/OAC
11840 10827 Lagoa
11865 a
- Cinco drenagens/OAC
11900
10875 a
- Quatro drenagens/OAC
10915 Rio Cabuçu
Interseção de Cima
Interseção
Fernão Drenagem/OAC
Fernão Dias
Dias
12000 12000 Drenagem/OAC Ribeirão Piracema SP/Guarulhos
12035 a Duas drenagens/OAC
- Rio Cabuçu de Cima
12060 e trecho retificado
12030 a Três drenagens/OAC e
- Rio Cabuçu de Cima
12060 trecho retificado
12065 a 12065 a
Quatro drenagens/OAC
12090 12090
12115 - Drenagem/OAC
12140 12100 Drenagem/OAC
12120 a
- Quatro drenagens/OAC
12135
12145 a
12155
12165 Duas Drenagens/OAC
- 12150 Drenagem/OAC
12175 a 12175 a Rio Cabuçu
Duas Drenagens/OAC
12190 12190 de Cima
Guarulhos
12220 12205 Drenagem/OAC Guarulhos
12220 a Duas drenagens e
-
12235 lagoa sob OAE
12205 a Duas drenagens sob
-
12220 OAE
- 12235 Drenagem/OAC
12260 a 12260 a
Nascente
12265 12265
12275 12270 Drenagem/OAC
12290 12280 Drenagem/OAC
12300 a 12295 a Drenagem/OAC e
12305 12300 lagoa
Rio
12315 12305 Drenagem/OAC Baquirivu-
12325 a 12315 a córrego Invernada e Guaçu
Duas drenagens/OAE
12335 12325 afluente
12335 a 12325 a
Lagoa
12340 12330
Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
12350 12340 Drenagem/OAC
12385 a 12375 a Afluentes do córrego
Duas drenagens/OAC
12395 12385 Invernada
12455 a 12445 a
Drenagem/OAC
12460 12450
12485 a 12475 a córrego Capão da
Drenagem sob OAE
12490 12480 Sombra
12530 a 12520 a Duas drenagens e córrego Água Suja e
12540 12530 lagoa/OAC afluente
12560 a 12550 a
Três nascentes
12580 12570
12600 12590 Drenagem/OAC
12625 a 12615 a Drenagem e área
12640 12630 alagada/OAC
12665 a 12655 a
Drenagem/OAC
12670 12660
12715 a 12705 a ribeirão das Lavras e
Quatro drenagens/OAC
12760 12750 afluentes
12790 a 12780 a
Drenagem/OAE
12795 12785
12810 a 12800 a
Duas Nascentes/OAC
12820 12810
12825 a 12815 a
Drenagem/OAC
12830 12820
12855 12845 Drenagem/OAC
12885 a 12875 a
Duas drenagem/OAC
12895 12885
12910 a 12900 a
Drenagem/OAC
12915 12905
12955 12945 Drenagem/OAC
12965 a 12955 a
Drenagem/OAC
12970 12960
12985 12975 Drenagem/OAC
13025 13010 Drenagem/OAC
- 13015 Drenagem/OAC
13065 - Drenagem/OAC
13075 e 13065 e Arujá Rio Jaguari
Drenagem/OAC
13080 13070
Nota: As estacas assinaladas na cor vermelha indicam os cursos d’água que não serão atravessados pelo Traçado
Otimizado; e as estacas assinaladas na cor azul se referem aos cursos d’água que não são serão mais
atravessados.
Cobertura Vegetal
Tabela 5.4.4.a
Uso e Ocupação do Solo na Área Diretamente Afetada - ADA (em hectares)
Tabela Comparativa com o Traçado Otimizado
Total Geral Total Geral
Categoria de São Paulo / Subprefeituras São Paulo / Subprefeituras
Traçado EIA Traçado Otimizado
Uso e
Ocupação do Casa Guarulhos Arujá Casa Guarulhos Arujá
Freguesia do Total Freguesia do Total
Solo - Meio Verde – Santana - Jaçanã - Em Verde – Santana - Jaçanã - Em
Perus Pirituba Ó- São % Perus Pirituba Ó- São %
Antrópico Cachoei- Tucuruvi Tremembé hectares Cachoei- Tucuruvi Tremembé hectares
Brasilândia Paulo Brasilândia Paulo
rinha rinha
Urbanização
- - 1,24 0,70 0,02 - 1,96 - - 1,96 0,5% 0,17 - 0,21 0,22 0,12 - 0,71 0,01 - 0,72 0,1%
Consolidada
Urbanização
em - 4,28 0,37 - - 3,44 8,09 4,65 - 12,74 2,9% - 4,28 0,32 - - 3,45 8,05 6,27 - 14,32 2,9%
Consolidação
Expansão
5,02 3,01 4,11 - - 6,25 18,39 8,70 - 27,09 6,2% 4,00 3,18 5,12 0,44 - 6,27 19,01 1,34 - 20,35 4,2%
Urbana
Equipamento 3,41 - 0,45 2,95 0,62 11,49 18,92 0,85 0,61 20,38 4,7% 5,62 - 1,37 2,58 0,17 12,81 22,55 1,36 1,75 25,66 5,2%
Indústria e
- - - - - 22,64 22,64 2,04 - 24,68 5,6% 0,27 - - - - 27,30 27,57 1,81 - 29,38 6,0%
comércio
Ocupação
- 3,92 5,36 0,14 - - 9,42 3,88 - 13,30 3,1% - 2,69 5,09 0,01 - - 7,79 4,23 - 12,02 2,5%
Subnormal
Núcleo de
- - 5,48 - 0,00 0,19 5,67 0,50 - 6,17 1,4% - 0,05 0,68 - 0,00 0,62 1,36 0,20 - 1,56 0,3%
Chácaras
Subtotal
Usos 8,43 11,21 17,01 3,79 0,64 44,01 85,01 20,62 0,61 106,22 24,4% 10,05 10,21 12,80 3,25 0,28 50,46 87,05 15,22 1,75 104,01 21,2%
Urbanos
Mineração 6,17 - - - - - 6,17 5,09 - 11,26 2,6% 9,40 - - - - - 9,40 4,92 - 14,32 2,9%
Aterro
- - - - - - - - - - 0,0% - - - - - - - - - - 0,0%
Sanitário
Campo
18,39 1,28 9,62 10,71 4,98 24,53 69,51 83,37 0,09 152,97 35,2% 39,51 0,97 10,13 10,93 6,16 30,70 98,40 98,86 - 197,26 40,3%
Antropizado
Atividade Rural 0,04 - - - - 23,21 23,25 21,46 5,70 50,41 11,6% 1,16 - - - - 26,09 27,25 18,12 3,72 49,09 10,0%
Subtotal
Usos 24,60 1,28 9,62 10,71 4,98 47,74 98,93 109,92 5,79 214,64 49,4% 50,07 0,97 10,13 10,93 6,16 56,79 135,05 121,90 3,72 260,67 53,3%
Rurais
Áreas com
cobertura
0,80 6,55 12,98 2,26 0,76 13,50 36,85 72,63 4,20 113,68 26,2% 0,92 6,38 11,70 3,51 1,32 20,71 44,54 76,38 3,89 124,81 25,5%
arbórea e corpos
hídricos
TOTAL 33,83 19,04 39,61 16,76 6,38 105,25 220,87 203,17 10,60 434,64 100% 61,04 17,56 34,63 17,69 7,76 127,96 266,64 213,50 9,36 489,50 100,0%
Nota: Os números destacados na cor vermelha indicam valores superiores em relação ao Traçado do EIA, enquanto os azuis indicam valores inferiores ou iguais.
Redes de Infraestrutura
Quadro 5.4.5.a
Interferências com Redes de Infraestrtura
Estaca
Traçado Traçado Infraestrutura
EIA Otimizado
Em São Paulo:
11370 10370 Piscinão do córrego do Bananal (municipal)
11395 10395 Coletor Tronco Bananal (SABESP)
11440 10440 Linha de Alta Tensão
11520 10520 Adutora Primária de Água – ETA Guaraú (SABESP)
11525 10525 Edificações e Antenas de Radio (UNIP)
11535 -
10535 - 10550 Barragem de Decantação de Efluentes – ETA Guaraú (SABESP)
11550
11570 10570 Linha de Alta Tensão
11670 10650 Linha de Alta Tensão
10720 10750 Linha de Alta Tensão
10875 Linha de Alta Tensão
Em Guarulhos:
12015 12015 Adutora de água projetada (SAAE)
12025 Adutora de água projetada (SAAE)
Adutora de água projetada, Estação de Recalque, Rede Primária
12145 12105
de água e Interceptor (SAAE)
12135 - 12145 Rede Primária de Água
12173 Reservatório existente
12165 Rede Primária de água (SAAE)
12190 Elevatória existente (SAAE)
12205 Elevatória existente (SAAE)
12320 -12330 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12325 –
Rede primária de água (SAAE)
12335
12335 12325 Coletor tronco (SAAE)
12470 Linha de Alta Tensão
12520 Linha de Alta Tensão
12490 12482 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12545 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12555 -
12530 - 12560 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12580
12580 12580 Centro de Reservação projetado (SAAE)
12600 -
Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12630
12620 Rede primária de água (SAAE)
12665 12700 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12715 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
Estaca
Traçado Traçado Infraestrutura
EIA Otimizado
12745 12740 Coletor tronco (SAAE)
Centro de Reservação em construção (Reservatório e Elevatória -
12835
SAAE).
12945 12937 Adutora de água bruta projetada e Coletor tronco (SAAE)
Ao longo de todo o traçado foram previstas 7 travessias de fauna, além das travessias
sob viadutos, adaptadas a bueiros e galerias. Essas passagens de fauna foram
propostas em função da matriz de entorno, caracterizada pela vegetação em estágio
médio de regeneração e possível adaptação das estruturas de transposição de corpos
d’água.
Destaca-se que no trecho situado entre o viaduto após o Túnel 5 e próximo à avenida
Coronel Sezefredo Fagundes e, entre esta avenida e a interseção com a Rodovia
Fernão Dias foram propostos/efetuados ajustes de traçado que deslocaram o traçado
para sul e norte, respectivamente, das planícies fluviais de afluentes do rio Cabuçu de
Cima, permitindo assim menor interferência com a planície de inundação destes
corpos d’água e suas áreas de preservação permanente. Neste trecho da bacia do rio
Cabuçu de Cima, foram propostas no EIA-RIMA duas passagens de fauna adaptadas
a bueiros (Passagem 1, estaca 11.752 + 3,000 e Passagem 2, estaca 11.782 + 0,000),
as quais deverão ser deslocadas de acordo com os citados ajustes do traçado do
Rodoanel – Trecho Norte.
Duas situações devem ser consideradas para avaliar os potenciais impactos aos
aquíferos que possam ser associados à escavação dos túneis: com a obra pronta e
durante a construção.
Os túneis estão sendo projetados para serem construídos pelo método de NATM com
aplicação de concreto projetado de 1ª fase (revestimento provisório) e moldado in loco
de 2ª. Fase (revestimento definitivo). Assim, como obra pronta, os túneis serão
estruturas praticamente estanques, não interferindo com o aquífero circundante e,
portanto praticamente sem riscos e impactos ambientais.
Tabela 7.1
Características ambientais das áreas pré-identificadas para apoio (DMEs) das
obras de implantação do Rodoanel Trecho Norte
Indicações e/ou restrições
DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada.
- Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores
implantação de DME, devendo-se
isoladas ou em agrupamentos (pastagem), mas
detalhar projeto de drenagem para o
02 São Paulo também abrange vegetação em estágio inicial
aproveitamento considerando a
- Área inserida em APP de curso d’água.
existência de curso d’água
Abrange parte de curso d’água e APP, que
lançam restrições de APP à parte da área
- Área antropizada.
- Predomina vegetação herbácea com árvores
- Área ambientalmente aceitável para
03 São Paulo isoladas ou em agrupamentos (pastagem), mas
implantação de DME
também abrange vegetação em estágio inicial
- Abrange trecho da ADA
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada preservar a nascente e restaurar a
- Predomina vegetação herbácea com árvores APP
05 São Paulo
isoladas ou em agrupamentos (pastagem) - Integra trecho do parque municipal
- Abrange APP de nascente proposto Parada de Taipas, em
segmento situado ao sul da faixa de
domínio do Rodoanel
- Área antropizada - Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores implantação de DME, devendo-se
06 São Paulo
isoladas ou em agrupamentos (pastagem) preservar a nascente e restaurar a
- Abrange APP de nascente APP
A Tabela 7.2 mostra características das três áreas selecionadas para empréstimos.
Tabela 7.2
Áreas de empréstimo
Indicações e/ou restrições
AE Município Características Ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada, com predomínio de cultivo - Área ambientalmente aceitável
agrícola, também ocorrendo vegetação para implantação de Área de
4 São Paulo herbácea com árvores isoladas ou em Empréstimo (AE)
agrupamentos - Interferência com o Pq. Julião
- Fora de APP Fagundes (projetado pela PMSP)
- Área antropizada e com uso rural,
descaracterizada de sua vegetação nativa - Área ambientalmente aceitável
original para implantação de AE, devendo-
5 Guarulhos - Formada basicamente por vegetação herbácea se restaurar a APP
com árvores isoladas ou em agrupamentos - Situa-se no interior do Geoparque
(campo antrópico). Ciclo do Ouro.
- Potencial interferência em APP de curso d’água
- Área antropizada, com uso rural,
descaracterizada de sua vegetação nativa - Área ambientalmente aceitável
original para implantação de AE, devendo-
6 Guarulhos - Formada basicamente por vegetação herbácea se restaurar a APP
com árvores isoladas ou em agrupamentos - Situa-se no interior do Geoparque
(campo antrópico). Ciclo do Ouro.
- Potencial interferência em APP de curso d’água
Como diretriz geral para a definição da futura localização destas áreas deve-se
mencionar que a localização futura destas instalações provisórias será objeto de
medida específica proposta no Programa de Licenciamento Ambiental Complementar
das Obras (P1.03) a ser devidamente detalhado no PBA, que definirá os critérios para
seleção de áreas para canteiros e demais instalações de apoio, considerando a
divisão em lotes de obra a ser definido pelo empreendedor e as características
socioambientais da região, especialmente a proximidade com áreas urbanas
consolidadas e com os limites do Parque Estadual da Cantareira.
Embora o TAV apresente uma faixa de domínio mais estreita que a do Rodoanel (não
há valor fixo, porém não será inferior a 40m), a via férrea possui características
geométricas de traçado mais rígidas para serem atendidas para adequar-se às
interferências naturais e antrópicas ao longo dos corredores de busca de alternativas
(as declividades máximas são menores e os raios de curva maiores). Assim, em tese,
seriam mais simples ajustes no projeto do Rodoanel (traçado, greide, ou método
construtivo) do que no projeto do TAV, pois pequenas alterações tanto em raios de
curva como no greide, podem implicar em alterações por longos trechos da ferrovia.
Por outro lado, a depender do relevo, pequenos ajustes de greide do Rodoanel
poderiam resultar em impactos muito maiores em termos de obras de terraplenagem e
balanço de materiais, em função da largura maior da plataforma da via.
Figura 10.a
Traçados do Rodoanel e TAV em São Paulo
TAV
Rodoanel
Figura 10.b
Traçados do Rodoanel e TAV em Guarulhos (traçado recomendado no EIA)
TAV
Rodoanel
Portanto, considera-se que qualquer ajuste que seja necessário para compatibilizar os
empreendimentos poderá ser realizado na etapa de detalhamento dos projetos de
engenharia que ocorrerão no segundo semestre de 2011. Considera-se, assim, que os
ajustes potenciais não representam impeditivo para emissão da LP para o Trecho
Norte do Rodoanel.
Quadro 11.a
Relação das Reuniões Realizadas durante as Negociações relacionadas ao
Rodoanel - Trecho Norte
Data da
Local Instituições Participantes
Reunião
INFRAERO – Sup. Do
07/06/2010 Aeroporto Internacional de DERSA / ENGEVIX-PLANSERVIII / INFRAERO / JGP-PRIME
São Paulo/Guarulhos
Data da
Local Instituições Participantes
Reunião
Prefeitura de São Paulo -
DEPAVE-1 / DEPAVE-8 / DEPAVE-3 / / DEPLAN-1 / DERSA /
16/08/2010 Secretaria do Verde e do Meio
ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA
Ambiente
DERSA / IF / IF - DRPE / IF - PE / IF - RBCV - SP / JGP-PRIME /
19/08/2010 Instituto Florestal
DERSA
Prefeitura de São Paulo -
DEPAVE-1 / DEPAVE-8 / DEPAVE-3 / / DEPLAN-1 / DERSA /
20/08/2010 Secretaria do Verde e do Meio
ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA
Ambiente
Bureau da RBCV - Reserva da AHPCE - RBCV / CBCV - IF - SP / DERSA / IF / JGP-PRIME /
26/08/2010
Biosfera do Cinturão Verde SABESP / SVMA - PMSP
CETESB / DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / IBAMA / JGP-
02/09/2010 DERSA
PRIME
DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / PREFEITURA -
03/09/2010 Prefeitura de Guarulhos
Guarulhos
24/09/2010 DERSA DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / PM. RODOVIÁRIA
ANTT - Agência Nacional de
18/10/2010 ANTT / DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII
Transportes Terrestres
DERSA / ENGEVIX –PLANSERVII / PM ESP-CP RV / PM RR / PM
27/10/2010 DERSA
RV
AGENPE / ASEC / ASSOCIAÇÃO COMERCIAL / JGP-PRIME /
17/11/2010 Diário de Guarulhos
UNICIDADES
AGENPE / APEG / CIESP / DERSA / ENGEVIX / JGP - PRIME /
26/11/2010 DERSA
PMG - SDU / SLEEVER
06/12/2010 DERSA DERSA / PREFEITURA – Guarulhos
DERSA / ENGEVIX / JGP - PRIME / PLANSERVII / SDU - PMG /
14/12/2010 DERSA SH - PMG / SM - GUARULHOS / SO - GUARULHOS / STT -
GUARULHOS
PEC - Parque Estadual da
16/02/2011 CETESB - TA / DERSA / FF - PEC / PLANSERVII
Cantareira
28/03/2011 DERSA (EG / DIPRO) CONSÓRCIO MAG / DERSA / INFRAERO
30/03/2011 DERSA DERSA / DNIT / ENGEVIX / IPT / PLANSERVII
04/04/2011 DERSA DERSA / DNIT / ENGEVIX / IPT / NB & ASSOC. / PLANSERVII
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA / CIESP / DERSA / ENGEVIX / JGP -
11/04/2011 DERSA
PRIME / PLANSERVII / PREFEITURA - Guarulhos / PMG – SDU
Prefeitura Municipal de Gabinete do Prefeito, Secretarias de Governo, Meio Ambiente,
02/05/2011 Guarulhos- Gabinete do Desenvolvimento Urbano, Transportes, Deputado Estadual,
Prefeito DERSA e JGP/PRIME.
• Fonte Nova Mineração Ltda – água mineral (pequena área situada junto a um
dispositivo de acesso);
4
Art. 69 do Regulamento do Código de Mineração (Decreto Nº 62.934, de 2 de julho de 1968) - Entende-se por
Grupamento Mineiro a reunião em uma só unidade de mineração, de várias concessões de lavra da mesma substância
mineral, outorgadas a um só titular, em área de um mesmo jazimento ou zona mineralizada.
Como já apontado no EIA, em algumas dessas áreas pode haver maior potencialidade
para conflitos, mas o empreendimento não deverá afetar decisivamente a existência
de nenhuma dessas áreas, apenas exigindo, eventualmente, alterações na direção do
avanço das cavas. Pelo contrário, o Rodoanel deve proporcionar a essas empresas
algumas vantagens no escoamento da produção.
A mineração que se encontra nas proximidades das áreas onde será implantado o
Trecho Norte do Rodoanel caracteriza-se por incluir empresas de porte médio, com
alto grau de tecnologia, tanto nas operações mineiras quanto na formação dos seus
recursos humanos, de modo geral, uma vez que atualmente essa é uma condição
básica de competitividade para o setor econômico da produção de agregados
destinados à construção civil, bem como de outros minerais não metálicos de uso
industrial.
Todas estas empresas atenderam às exigências legais para sua operação, tanto as
referentes à legislação específica minerária quanto à legislação ambiental. Mas,
evidentemente, como muitas delas iniciaram suas atividades em meados do século
passado, tendo algumas delas tido sua implantação em período ainda anterior,
possivelmente muitas dessas áreas apresentam ainda passivos ambientais.
É importante frisar que a CETESB (já há umas duas décadas pelo menos) utiliza
normas mais rígidas até do que as da ABNT para controle da atividade mineraria,
abrangendo principalmente aspectos de segurança das edificações, mas também
incluindo o conforto ambiental.
Como se trata de empresas que contam com a proximidade da grande área urbana
metropolitana e de rodovias como parte importante das suas condições de
competitividade, grande parte delas tem implementado cuidados específicos para
evitar que suas operações produzam incômodos às comunidades vizinhas, tendo
algumas das empresas recebido prêmios pela qualidade da sua operação ou do seu
produto.
Outro aspecto básico da operação nas pedreiras é representado pela estabilidade das
áreas junto às frentes de lavra, condição básica para a movimentação de pessoas e
máquinas nas suas operações.
Mas, naturalmente, no caso de áreas situadas ao lado de locais onde deverá ser
construída a rodovia, caso exista necessidade de desativação de alguma frente de
extração mineral, todos os cuidados referentes à recuperação ambiental exigida pela
legislação ambiental (PRAD) deverão ser implementados para o “abandono” desses
trechos.
Além desses aspectos, essas empresas contam com entidades empresariais que vêm
organizando eventos e atividades relacionadas à disseminação de métodos,
tecnologias e equipamentos que venham a produzir uma operação cada vez mais
eficiente e segura, integrando as necessidades de produtividade à segurança das
operações e ao controle ambiental.
13. Informar se são previstos outros métodos de construção dos túneis além do
New Austrian Tunneling Method - NATM (IT 36.484)
O uso de equipamento do tipo shield também foi descartado tendo em vista que esse
método somente apresenta vantagens comparativas sobre o NATM para túneis muito
longos e com seções menores que as necessárias para o Rodoanel. Esse método
talvez pudesse ser aplicado para abertura de um túnel piloto, com seção menor, e
posterior conclusão da escavação com o uso do método NATM.
O tema Impacto do Rodoanel nas Ilhas de Calor foi discutido na Avaliação Ambiental
Estratégica do Rodoanel, documento elaborado em 2004 para avaliar a viabilidade
ambiental do Rodoanel como um todo, tendo sido amplamente discutido e aprovado
pelo CONSEMA em Agosto de 2004. O trecho abaixo, extraído da AAE (Capítulo 5,
págs 5-41 a 5-42) aborda-se a questão dos impactos sobre o clima e o fenômeno de
ilhas de calor.
Efeitos sobre o clima com alcance metropolitano não devem ser esperados com a
implantação do Rodoanel, nem mesmo preocupações quanto à possibilidade do
empreendimento intensificar o fenômeno de “ilhas de calor”.
Através dos dados das temperaturas médias observa-se que houve um aumento
médio da temperatura da ordem de 1oC, durante 30 anos, ou seja, cerca de 0,33oC
por década. Essa magnitude é coerente com valores equivalentes em outras
cidades, onde a expansão urbana também foi muito acentuada nas últimas
décadas.
Um dos efeitos mais citados da ilha de calor nas cidades é a redução do conforto
térmico. O aumento das temperaturas nos dias mais quentes provoca desconforto.
Por outro lado, é possível que a redução das temperaturas mínimas seja muito
apreciada por grande parte da população, sobretudo no inverno e no alvorecer.
Nesse contexto, ressalta-se que a ilha de calor provoca maiores elevações nas
temperaturas mínimas e menor aumento nas temperaturas máximas, conforme
apontado anteriormente.
Outra constatação que decorre da análise desses mapas é o papel dos eixos
rodoviários: a área pavimentada das rodovias não é grande o suficiente para imprimir
um efeito próprio da rodovia sobre a temperatura média, não se destacando das áreas
circunvizinhas. No mapa de Guarulhos não se percebe qualquer efeito específico do
eixo da Rodovia Presidente Dutra, cuja faixa de domínio atravessa integralmente o
município de leste a oeste e possui cerca de seis faixas de tráfego por sentido, sem
canteiro central vegetado. O mesmo pode ser observado no mapa de São Paulo: não
há qualquer efeito de aumento de temperatura junto aos eixos das rodovias
Anhanguera, Bandeirantes e mesmo da Fernão Dias, que atravessa o PEC, não
provocando alterações que possuam escala ou extensão suficiente para serem
mapeadas.
Figura 14.a
Temperatura média em São Paulo (Atlas Ambiental do Município de São Paulo)
Região dos
Jardins em
S.Paulo
Figura 14.b
Zonas térmicas de Guarulhos (Bases Geoambientais para um Sistema de
Informações Ambientais para o Município de Guarulhos, UnG/PMG/FAPESP,
2009)
Área
Industrial
Tabela 15.a
Trechos Preferenciais para Estudos de Medidas Atenuadoras de Ruído
Laeq NCA segundo a
Ponto de Previsão de Ruído
Localização Estacas Medido NBR 10.151
Medição com Rodoanel
(dB(A)) (dB(A))
10,165 a
P2 Vila Ana Rosa 51,6 40,0 57,0
10,230
Condomínio de edifícios
10,510 a
P8 localizado na Avenida 52,9 55,0 60,0
10,545
Santa Inês
10,871 a
P11 Bairro Chácara Souza 48,1 55,0 64,0
10,923
12,036 a
P12 Bairro Vila Cambará 52,0 55,0 63,0
12,064
Residências próximas à
13,077 a
P22 junção dos Trechos Norte e 61,2 55,0 66,0
13,102
Leste
As vias que potencialmente poderão ser utilizadas para tráfego de veículos pesados
de a serviço das obras foram identificadas no EIA na Tabela 7.02 ( Vol. VI, pág 81) e
na Figura 7.4c Síntese dos impactos no Meio Antrópico (Vol. VI), que mostram as
principais ligações viárias entre a faixa de domínio e as áreas pré-selecionadas para
utilização como DME ou AE. Como já abordado na resposta ao item 8, a localização
das áreas de apoio às obras é ainda preliminar, pois sua efetiva utilização depende da
aprovação do proprietário (público ou privado) e da conclusão do processo de
licenciamento e emissão de eventuais autorizações ambientais e administrativas.
No caso específico do uso das vias públicas, haverá ainda a autorização dos órgãos
municipais responsáveis pela operação do sistema viário e do trânsito de veículos,
Na Tabela 17.1.a a seguir, apresenta-se uma revisão da tabela apresentada no EIA,
acima referida, considerando os ajustes de projeto realizados, incluindo informações
relativas ao porte das vias, tipo de pavimento, fluxo de veículos onde disponível,
resultado da contagem realizada pela DERSA em 2009 para calibração do modelo de
simulação. A Figura 17.1.a localiza as vias indicadas na Tabela 17.1.a.
Tabela 17.1.a
Vias Potenciais para Utilização por Veículos a serviços da Obras
Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)
Simples e
Av. Raimundo Pereira Magalhães São Paulo Perus e Pirituba 16,5 Asfalto Principal Sim 13,4 a 18,5
Dupla
Est. Clementina Cardoso da Silva São Paulo Perus e Pirituba 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua José Maniero São Paulo Pirituba 6,5 Paralelepípedo Secundária Simples Sim -
Rua Umbuzeiros São Paulo Pirituba 9 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Pináceas São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Sumagre São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Talofitos São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Dr. Felipe Pinel São Paulo Pirituba 8 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua José Moreira Fraga / Mauricío
São Paulo Pirituba 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
H. Rosa
Est. do Corredor São Paulo Pirituba 12 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Gomes de Freitas São Paulo Pirituba 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Fragata Constituição (ou
São Paulo Pirituba 9 Asfalto Principal Simples Sim -
Fernando Mendes de Almeida
Av. Dep. Cântidio Sampaio São Paulo Pirituba e Freguesia do Ó 14 Asfalto Principal Simples Sim 7,7 a 9,3
Rua Talha-Mar São Paulo Freguesia do Ó 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Hugo Ítalo Merigo São Paulo Freguesia do Ó 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Não
Rua Daniel Cerri São Paulo Freguesia do Ó 7 Secundária Simples Sim -
pavimentada
Rua Cornélio Procópio São Paulo Freguesia do Ó 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Gen. Penha Brasil São Paulo Freguesia do Ó 10 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Cirilo Correia São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Jaime Manhani São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Rosa Ianovale Leite São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Não -
Parc.
Rua Piapara / Ibiraras / Firminópolis São Paulo Freguesia do Ó 6,5 Secundária Simples Sim -
Asfaltado
Rua Hélcio da Silva São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)
Est. Lázaro Amâncio de Barros São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Manoel Algante São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Domingos Veja / Estr. do
São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Sabão
Rua Eloi Salmon / Pe. Catalan
São Paulo Freguesia do Ó 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Cárceres
Rua Alamoique / Salvador José
São Paulo Freguesia do Ó 10 Asfalto Secundária Simples Sim -
Maciel
Rua Editor Arnaldo Magalhães de
São Paulo Freguesia do Ó 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Giácomo
Rua Pedro Velasco (ant. trav. Milton
São Paulo Freguesia do Ó 6,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Carodoso)
Rua Francisco de Paula Bonilha São Paulo Freguesia do Ó 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Arq. Roberto Aflaro São Paulo Freguesia do Ó e Casa Verde 14 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Inajar de Souza São Paulo Freguesia do Ó e Casa Verde 18 Asfalto Principal Dupla Sim 9,4 a 24,1
Rua Otávio Zampirollo São Paulo Casa Verde 7 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua São Roque de Minas São Paulo Casa Verde 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Parc.
Est. da Sede São Paulo Casa Verde 7,5 / 5,5 Secundária Simples Não -
Asfaltado
Simples e
Av. Peri Ronchetti São Paulo Casa Verde 8,5 Asfalto Principal Sim -
Dupla
25
Rua Afonso Lopes Vieira São Paulo Casa Verde Asfalto Principal Dupla Não -
(2x10+5)
25
Av. Jerônimo de Andrade São Paulo Casa Verde Asfalto Principal Dupla Sim -
(2x10+5)
Av. Francisco Machado da Silva São Paulo Casa Verde e Santana/Tucuruvi 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Santa Inês São Paulo Casa Verde e Santana/Tucuruvi 10 Asfalto Principal Simples Sim 3,2
Rua Dentro da ETA Guaraú (e rua Parc.
São Paulo Santana/Tucuruvi 8,5 Local Simples Não -
Lajedinho?) Asfaltado
Não
Est. do Guaraú São Paulo Santana/Tucuruvi 3,5 Local Simples Não -
pavimentada
Santana/Tucuruvi e
Rua Luis Carlos Gentile de Laet São Paulo 6 Asfalto Principal Simples Sim -
Jaçanã/Tremembé
Parc.
Rua Julião Fagundes São Paulo Jaçanã/Tremembé 4 Rural Simples Não -
Asfaltado
Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)
Rua Paxaú São Paulo Jaçanã/Tremembé 6,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Acesso a Rod. Fernão Dias São Paulo Jaçanã/Tremembé 8 Asfalto Secundária Simples Não -
Est. da Chapada (ou estr. da Pedra
São Paulo Jaçanã/Tremembé 4,5 Asfalto Local Simples Não -
Grande)
Est. do Guaraú (dentro do clube da Parc.
São Paulo Jaçanã/Tremembé 5 Local Simples Não -
SABESP) Asfaltado
Rua Kotinda São Paulo Jaçanã/Tremembé 6,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Cel. Sezefredo Fagundes São Paulo Jaçanã/Tremembé 10 Asfalto Principal Simples Sim 2,8 a 3,2
São Paulo e
Est. Três Cruzes Jaçanã/Tremembé/Cabuçu 8,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Guarulhos
Av. Pedro Souza Lopes / estr. do
Guarulhos Cabuçu 7,5 Asfalto Principal Simples Sim -
cabuçu
Est. Elenco Guarulhos Taboão/Bananal 7 Asfalto Principal Simples Sim -
Parc.
Rua Nossa Senhora de Fátima Guarulhos Invernada/Bananal 7 Secundária Simples Não -
Asfaltado
Av. Sorata Guarulhos São João 10 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Benjamin Harris Hunnicutt Guarulhos Cabuçu/Vila Rio 7,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Pedro Paulo de Medeiros Guarulhos Morros 9 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Nicolau Falci Guarulhos Morros 8 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Rouxinol Guarulhos Vila Rio/Morros 8 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Rosa Molina Pannochia Guarulhos Vila Rio 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Recreio São Jorge Guarulhos Cabuçu 8 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Silvestre Pires de Freitas Guarulhos Cabuçu/Invernada/Taboão/Morros 9 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Noburu Nonaka Guarulhos Taboão 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Antonio Muniz de Almeida Guarulhos Taboão 6 Asfalto Secundária Simples Sim -
Simples e
Rua Jamil João Zarif Guarulhos Taboão 11 Asfalto Principal Sim 10,4 a 12
Dupla
Rua José Nilson Ferretti Guarulhos Taboão 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Cedibra Guarulhos Invernada 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Beta Guarulhos Invernada 8,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Fluorita Guarulhos Invernada 8,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Conceição do Bananal Guarulhos Invernada/Bananal 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)
17.2 Malha viária local, escala 1:5.000, que deverá sofrer impacto nos níveis de
carregamento na fase de operação do empreendimento, informando
também as condições atuais de tráfego e conservação, situação da
pavimentação, tabela com volumes diários médios atuais (VDM), projeção
de momentos de transportes atuais, os gargalos viários existentes e os
previstos, e as devidas medidas mitigadoras;
A malha local simulada pela Secretaria dos Transportes para avaliação das alterações
promovidas pela implantação do Trecho Norte do Rodoanel foi identificada no capítulo
de justificativas do empreendimento apresentado no EIA (Vol. I, itens 2.4.2 e 2.4.3,
págs.51 a 124) e indicada nas tabelas com os resultados dos estudos de transportes
realizados.
Assim, não há expectativas quanto a uma excessiva sobrecarga do sistema viário local
que venha a causar preocupações quanto a necessidades imediatas de ampliações de
capacidade de tráfego. A Av. Inajar de Souza, caso venha ser implantado o acesso
direto ao Trecho Norte, possui capacidade de tráfego para os valores simulados até o
horizonte de 2024, como apresentado no EIA e reafirmado na resposta ao item 1.7 do
presente documento. De qualquer modo, está proposto no EIA um programa de
articulação do empreendedor com as prefeituras municipais atravessadas pelo traçado
proposto (P3.06 Programa de relações com as prefeituras Municipais Durante a
Operação), cujo objetivo é identificar eventuais impactos não previstos no âmbito
municipal e prover as medidas mitigadoras e compensatórias necessárias.
Tabela 17.2.a
Variação Percentual do Momento de Transporte (veíc. X km / dia) decorrente da
Implantação do trecho Norte
Alternativa Interna / Cenário sem trecho Norte (Básica)
Extensão 2014 2024
Eixo Viário
(km)
Veículos Veículos Veículos Veículos
Total Total
Privados Comerciais Privados Comerciais
O Mapa 17.3 na escala 1:5.000 (24 Folhas no tamanho A3) e Mapa 17.3b (Folhas 1 a
4) (apresentado a seguir, contendo as informações solicitadas. Ressalta-se que a
escolha de locais para relocação de equipamentos será negociada pela DERSA com
os órgãos diretamente interessados (prefeituras e concessionárias de serviços
públicos) na etapa de detalhamento do projeto, após a aprovação do traçado com a
Há outros bens de interesse histórico não tombados pelos órgãos competentes mas
que devem merecer atenção durante a etapa de construção do empreendimento e
serão objeto de levantamento detalhado durante a execução das ações previstas no
Programa de Prospecção, Resgate Arqueológico e Preservação do Patrimônio
Arqueológico, Histórico e Cultural. São os remanescentes de antigas instalações dos
sistemas de abastecimento de água que utilizavam diversos mananciais situadas na
Serra da Cantareira (reservatórios, caixas de passagem, instalações de recalque e
adutoras, entre outras) bem como os vestígios remanescentes das atividades de
mineração de ouro situadas no município de Guarulhos.
5
Omar, E. E. H. (organizador) Guarulhos tem história: Questões sobre história natural, social e cultural.
Ananda Gráfica e Editora, 2008 (1ª Edição).
Para atingir essa meta será necessário elaborar um Cadastro Social que identificará
todas as famílias e atividades passíveis de serem incluídas no Programa. As famílias
deverão ser reassentadas em unidades habitacionais construídas para essa finalidade,
preferencialmente nas proximidades dos bairros afetados, e com antecedência ao
avanço das frentes de obras em cada trecho, para evitar os inconvenientes e custos
de alojamentos provisórios. Será atendida, dessa forma, a intenção de repor as
moradias suprimidas e melhorar o padrão habitacional das famílias, uma vez que há
um a grande parcela de moradias afetadas pelo empreendimento que estão
localizadas em área de risco.
Nesta etapa de desenvolvimento do projeto, onde o traçado final da rodovia ainda não
está licenciado nem se dispõem do Decreto de Utilidade Pública, não é possível
avançar mais no detalhamento das ações de reassentamento, que terão continuidade
com a execução do Cadastro Físico dos Imóveis afetados e do Cadastro
Socioeconômico da população afetada, assim que seja aprovado do traçado e emitido
o Decreto de Utilidade Pública.
O EIA apresenta na Tabela 5.4.4.b (Vol V, pág 119) a estimativa preliminar das
moradias situadas na Área Diretamente Afetada (ADA) que totaliza 2.300 unidades,
das quais 57% estima-se sejam de imóveis em assentamento irregulares que
constituem grupo preferencial para reassentamento, juntamente com uma parcela
adicional de famílias de baixa renda que, mesmo possuindo imóvel regular, venha a se
interessar pela opção de unidade habitacional como compensação.
Com base nessas informações, a DERSA vem realizando entendimentos com a CDHU
e com as Secretarias de Habitação dos municípios, visando estabelecer as bases para
uma atuação conjunta na produção das unidades habitacionais necessárias para o
Trecho Norte do Rodoanel. A estratégia é buscar glebas disponíveis nas proximidades
dos bairros afetados para implantação das novas unidades habitacionais.
A área total dessas glebas atinge cerca de 676 mil m2 em São Paulo e 206 mil m2 em
Guarulhos, com capacidade para abrigar cerca de 4.500 unidades habitacionais em
São Paulo e 1.370 unidades habitacionais em Guarulhos, suficientes para atender à
demanda de remoção do Trecho Norte nos dois municípios.
Nos estudos de traçado do Rodoanel Trecho Norte, uma das diretrizes de restrição
adotada foi minimizar impactos sobre atividades econômicas, tanto urbanas quanto
rurais.
Com relação aos impactos sobre empregos devido à implantação do Rodoanel, deve-
se ressaltar, em primeiro lugar, que a continuidade da implantação do
empreendimento terá um impacto geral altamente positivo para as atividades
econômicas da RMSP, especialmente para as regiões leste, noroeste e nordeste, pois
a melhoria na acessibilidade ampliará as vantagens locacionais dessas regiões,
potencializando a instalação de novas unidades industriais e comerciais, além de
empreendimentos de logística enfatizado nas análises apresentadas no EIA,
resultando em expectativa de aumento das ofertas de emprego na área de influência
do Trecho Norte. Esse efeito positivo para as atividades econômicas é sentido pela
comunidade e pela administração dos três municípios atravessados pelo Trecho Norte,
como evidenciado em manifestações nas Audiências Públicas realizadas nesses
municípios. O impacto nas atividades econômicas está devidamente avaliado na
Seção 7.6.3.3 do EIA (Vol VII, págs 190 a 193).
Tabela 21.a
Linhas de ônibus municipais e intermunicipais em vias com potencial alteração
de tráfego durante as obras
LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)
SÃO PAULO
Perus / Pirituba
CAI1 Caieiras – S. Paulo
CAI3 Caieiras – S. Paulo
Av Raimundo Pereira Magalhães 8015 Pirituba – Perus
(antiga Estrada de Campinas) 8482 Pça. Ramos (Centro) – Pirituba
8194 Cachoeirinha – Perus
819R Princesa Isabel (centro) – Perus
Estr.José Lopes / av. Fernando
9023 Pirituba – Taipas
Mendes de Almeida,
R Nilo Bruzzi - 1 parada de lotação
8548 Pça do Correio (centro) – Taipas
8549 Pça do Correio (centro) – Jd. Cunha
9717 Santana – Brasilândia
8016 Pirituba – Jd Rincão
8015 Pirituba – Perus
971R Santana – Jaraguá
9701 Circular Casa Verde
819R Pr. Isabel (centro) – Perus
8194 Cachoeirinha - Perus
Av. Cantídio Sampaio
9023 Pirituba – Pq de Taipas
9011 V. Nova Cachoeirinha – Jaraguá
8548 Pça. do Correio – Jd das Linhas
819 A Jd. Primavera – V. Aurora
971D Santana – Jd. Damasceno.
9032 Lapa – Jd. Damasceno.
9781 Barra Funda – Jd. Damasceno.
971V Santana – Jd. Vista Alegre
938V Barra Funda – Jd. Vista Alegre
Freguesia do Ó / Brasilândia
971D Santana – Jd. Damasceno.
Viário local Jd. Damasceno 9032 Lapa – Jd. Damasceno.
9781 Barra Funda – Jd. Damasceno.
Casa Verde / Cachoeirinha
971V Santana – Jd. Vista Alegre
9005 V. Nova Cachoeirinha - Princesa
Av. Inajar de Souza
9784 Barra Funda – Jd dos Francos
938V Barra Funda – Jd. Vista Alegre
118C Santa Cecília – Peri Alto
128Y Lapa – Peri Alto
177X V. Madalena – Peri Alto
117Y CPTM Pinheiros – Peri Alto
Viário Local da região do córrego
148R Lapa – COHAB Jd. Antártica
do Bispo, Jd. Peri, Peri Alto e
148L Lapa – Cachoeirinha
Peri Novo, Jd. Sta. Cruz, Jd.
1052 Santana – COHAB Jd. Antártica
Antártica
1742 Metrô Santana – Jd. Antártica
1743 Metrô Tietê – Peri Alto
1758 Metrô Santana – Jd. Antártica
1759 Metrô Santana – Peri Alto
LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)
LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)
Não foi identificada nenhuma linha municipal ou intermunicipal na área de influência direta
Tabela 7.5.a
Estimativa Preliminar de Custos dos Programas Ambientais
Custo Estimado (R$
x 1.000)
P1 - Programas com Início na Fase Pré-Construtiva 49.300
P1.01- Programa de Estruturação Institucional para Gestão do Rodoanel 10.000
P1.02 - Detalhamento do Projeto de Engenharia para Atender às
28.000
Condicionantes Ambientais
P1.03 - Programa de Licenciamento Ambiental Complementar das Obras 7.000
P1.04 - Programa de Incorporação de Condições Ambientais nos Editais de
300
Licitação
P1.05 - Programa de Comunicação Social Prévia 4.000
P2 - Programas da Fase de Construção 393.000
P2.01 - Programa de Planejamento Ambiental Contínuo da Construção 6.000
P2.02 - Programa de Adequação Ambiental de Procedimentos Construtivos 30.000
P2.03 - Programa de Operacionalização de Sistemas de Gestão Ambiental
17.000
pelas Construtoras Contratadas
P2.04 - Programa de Supervisão e Monitoramento Ambiental da Construção 43.500
P2.05 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional Durante a
-
Construção
P2.06 – Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a
11.000
Construção
P2.07 - Programa de Programa de Planejamento e Controle Ambiental de
194.000
Desativação e/ou Interrupção Temporária de Frentes de Obra
P2.08 - Programa de Desapropriações e Indenizações 2.500
P2.09 - Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário 2.000
P2.10 - Programa de de Prospecção, Resgate Arqueológico e Preservação do
32.000
Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural
P2.11 - Programa de Gerenciamento da Implantação de Plantios
7.200
Compensatórios
P2.12 - Programa de Comunicação Social Durante a Construção 25.000
P2.13 - Programa de Apoio a Unidades de Conservação 3.200
P2.14 - Programa de Resgate de Flora e Fauna Durante a Construção 1.400
P2.15 - Programa de Relações com as Prefeituras Municipais Durante a
18.200
Construção
Custo Total dos Programas da Fase de Operação 20.900
P3.01 - Programa de Supervisão Ambiental da Operação 1.800
P3.02 - Programa de Gestão Ambiental da Operação 3.600
P3.03 - Programa de Monitoramento Ambiental da Operação 12.000
P3.04 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional na
1.500
Operação
P3.05 - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a
600
Operação
P3.06 - Programa de Relações com as prefeituras Municipais e Comunidades
500
Lindeiras Durante a Operação
P3.07 - Programa de Acompanhamento dos Níveis de Carregamento do
900
Sistema Viário Local
Custo Total dos Programas da Fase Pré-Construtiva, Construtiva e de
463.200
Operação
ANEXOS
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
ANEXO 4
ANEXO 5
ANEXO 6
ANEXO 7