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Resp ITec TNorte Rodoanel - Mai11 Rev 01

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SECRETARIA

DOS TRANSPORTES

DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A.

PROGRAMA RODOANEL MARIO COVAS


Trecho Norte
Respostas às Informações Técnicas nº 36.484/11/TA de 29/04/11 e
nº 47.047/11/TA de 25/05/2011 da CETESB sobre o EIA/RIMA do
Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas

Volume 1

Maio de 2011 – Revisão 01


Consórcio JGP – PRIME

RESPOSTAS ÀS INFORMAÇÕES TÉCNICAS Nº 36.484/11/TA de


29/04/11 e Nº 47.047/11/TA de 25/05/2011 da CETESB sobre o
EIA/RIMA DO TRECHO NORTE DO RODOANEL MARIO COVAS

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Apresentam-se a seguir informações complementares para atender às solicitações da


CETESB formuladas nas Informações Técnicas em referência. As respostas estão
organizadas na seqüência em que foram apresentadas em ambas as Informações
Técnicas: inicia-se com a seqüência da IT 36.484, respondendo em conjunto as questões
da IT 47.047 quando se tratar de tema correlacionado. Completa-se, ao final, com as
respostas exclusivas à IT 47.047.

1. Apresentar variantes e ajustes de traçado e inclusão ou exclusão de dispositivos


de forma a mitigar os impactos ambientais previstos (IT 36.484)

O projeto de obra apresentado no EIA do Rodoanel Trecho Norte buscou soluções de


projeto que otimizassem o traçado proposto e que reduzissem os impactos ambientais e
sócio-econômicos ao longo das áreas afetadas. A proposta apresentada no EIA é fruto de
uma série de análises técnicas e de reuniões com órgãos gestores de unidades de
conservação e de vários setores das municipalidades envolvidas.

Após a entrega do EIA com a proposta do projeto de implantação do Rodoanel, surgiram


demandas por parte das prefeituras municipais envolvidas e de diversos setores da
sociedade civil, em especial das comunidades afetadas, reivindicando estudos de ajustes
ou mudanças de traçado e a apresentação de propostas de alterações em alguns
segmentos da rodovia. Além das reivindicações por parte das prefeituras e das
comunidades afetadas, resultados das primeiras campanhas de sondagens também
forneceram novos subsídios à proposição de ajustes em alguns trechos do traçado
proposto no EIA.

A seguir são destacados aspectos acerca de adequações e ajustes em relação ao


traçado proposto no EIA, realizadas pelas equipes consultoras e projetistas após a
avaliação técnica das solicitações e sugestões feitas durante a etapa de consulta pública
e encaminhadas por alguns órgãos públicos frente ao traçado proposto no EIA. Estas
adequações e ajustes estão sendo realizadas a fim de otimizar o traçado em alguns
segmentos, procurando aperfeiçoar soluções de projeto, bem como de minimizar as
interferências ambientais e sociais identificadas.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 1


Respostas às Informações Técnicas CETESB - Maio 2011 – Revisão 01
Consórcio JGP – PRIME

1.1 Trechos na Parada de Taipas e Jardim Paraná, de forma a mitigar a


desapropriação e relocação da população (IT 36.484)

Apresentar documentação que comprove compromisso ou ação em andamento


da Prefeitura de São Paulo para o reassentamento dos moradores do bairro
Parada de Taipas que residem em área classificada de risco que não serão
relocadas pela DERSA, ou reavaliar alternativa escolhida (IT 47.047)

Os dois trechos do traçado nos bairros de Parada de Taipas e Jardim Paraná constituem
os segmentos onde há maior interferência do traçado proposto no EIA com a população
residente, sendo nesses bairros estimada a remoção de 1.298 edificações residenciais, o
que representa 85% do total estimado em todo o município de São Paulo.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar duas características:

• 983 edificações (76% do total dos dois bairros) são classificadas como habitação
subnormal, situadas em assentamentos irregulares, conforme levantamento do EIA
(Tabela 5.4.4.b, Vol. V, pág. 119);

• a totalidade dessas edificações subnormais encontra-se em áreas declaradas pela


Prefeitura Municipal de São Paulo como Áreas de Risco, segundo o mais recente
levantamento publicado pela PMSP em Janeiro de 2011; conforme as informações
disponibilizadas no portal da PMSP na internet1, as áreas afetadas pelo traçado do
Trecho Norte do Rodoanel estão incluídas nas seguintes áreas de risco, com
indicadas nas Figuras 1.1.a e 1.1.b: em Parada de Taipas: as áreas denominadas
Taipas I, Taipas II e Taipas III; e no Jardim Paraná: a área denominada Jd. Paraná
II;

• como seqüência ao levantamento de áreas de risco, a Prefeitura de São Paulo,


conforme informações da Secretaria Municipal de Habitação, em reunião realizada
em 25/05/2011 na sede da DERSA, seguindo os procedimentos recomendados
para atendimento dessas áreas, está notificando os moradores de que suas
moradias encontram-se em área vulnerável e informando-as sobre ações de
prevenção e procedimentos de emergência durante eventos críticos. Em paralelo,
está finalizando a elaboração do Plano Municipal de Habitação no qual serão
estabelecidas as prioridades de atendimento em função do grau de risco das áreas
identificadas.

1
Site da Prefeitura de São Paulo: http://www3.prefeitura.sp.gov.br/saffor_bueiros/FormsPublic/serv3AreasRisco.aspx.

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Figura 1.1.a
Áreas de Risco em Parada de Taipas

Fonte: http://www3.prefeitura.sp.gov.br/saffor_bueiros/FormsPublic/serv3AreasRisco.aspx Imagem: Google earth

Figura 1.1.b
Áreas de Risco em Jardim Paraná

Fonte: http://www3.prefeitura.sp.gov.br/saffor_bueiros/FormsPublic/serv3AreasRisco.aspx Imagem: Google Earth.

Por estarem situadas em área de risco, as moradias existentes nas duas áreas já estão
consideradas nos planos de remoção a serem realizados pela PMSP.

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As alternativas estudadas na região de Taipas e Jardim Paraná (sub-trecho 1S conforme


a Seção 3.0 do EIA, Vol. II), consistiram basicamente em um longo túnel, com mais de 5
km de extensão, situado parcialmente sob o Parque Estadual da Cantareira (PEC) e
chegando até as proximidades da interseção com a Av. Inajar de Souza, e outras três
alternativas que combinavam trechos em túnel, em viaduto e em superfície, com
diferentes graus de intervenção sobre os bairros e necessidade de remoção de moradias.

A alternativa do longo túnel (1S1) foi descartada na comparação com as demais


alternativas desse sub-trecho pois apresentou diversas desvantagens, tais como: (i) em
vista de sua extensão, exigiria a implantação de aberturas para a ventilação que
causariam impactos na superfície do PEC com a abertura de caminhos de serviço para
retirada do material (este foi o fator decisivo para decisão); (ii) a necessidade de abertura
adicional de um túnel janela para permitir novas frentes de obra para escavação, com
impactos à população; e (iii) embora apresentasse menor volume de movimento de terra,
o balanço de materiais era bastante desfavorável, com a necessidade do descarte de
mais de 2,2 milhões de m3 em DMEs.

A avaliação das alternativas e suas variantes nesse trecho resultaram na seleção da


Alternativa 1S2 composta por quatro túneis (um entre os bairros Sítio Botuquara e Parada
de Taipas, outro próximo do Jardim Harmonia e dois pequenos túneis próximos do Jardim
Paraná), e trecho em superfície situado sobre a parte central do bairro Parada de Taipas.
Essa alternativa, embora interfira com os perímetros dos parques municipais projetados
pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente do Município de São Paulo (SVMA),
apresentava menor impacto sobre a população residente que as outras duas variantes
estudadas.

Na etapa seguinte do estudo de alternativas, o traçado selecionado, tanto na macro-


diretriz interna quanto na macro-diretriz intermediária, foi objeto de otimização pela
equipe de engenharia e submetidos à discussão com as prefeituras municipais. Para a
macro-diretriz interna, na região de Taipas, a otimização resultou numa variante que
combinava parcialmente as variantes 1S1 e 1S2. Nas diversas reuniões técnicas
realizadas com a equipe da SVMA, a equipe da DERSA recebeu sugestões destinadas a
ajustar o traçado da macro-diretriz interna de modo a considerar de modo mais amplo a
implantação dos parques municipais previstos para as bordas da Cantareira.

Especificamente na região de Taipas, onde está previsto o Parque Municipal de Taipas, a


equipe da SVMA ponderou que parte significativa da população dessa região estava
classificada em áreas de risco, impróprias à urbanização, e incluídas nos planos
municipais de remoção e regularização da PMSP. Esclareceu, também, que, o traçado
nesse trecho poderia considerar a remoção das moradias como já programada e que
consideraria interessante estudar um traçado que pudesse tangenciar os limites do futuro
Parque Municipal de Taipas, com um trecho em superfície que pudesse funcionar como
barreira a uma futura expansão urbana irregular nessa região de altas declividades e de
risco geotécnico. Para atender essa solicitação a DERSA propôs um ajuste no traçado, o
qual, depois de uma avaliação e aprovação preliminar pela equipe da SVMA, veio a
compor o traçado da macro-diretriz intermediária e o traçado recomendado pelo EIA.

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Ressalta-se mais uma vez que, nesse trecho, parte significativa da população a ser
removida está situada nas encostas da Serra da Cantareira e em áreas de risco já
mapeadas pela PMSP, o que representa uma significativa contribuição do
empreendimento aos programas municipais voltados para a redução dos impactos
decorrentes de desastres naturais que atingem a população em áreas de risco.

Em relação ao traçado junto ao Jardim Paraná, as alternativas estudadas se restringiram


a três: (i) o longo túnel ao norte (1S1), descartado pelas razões acima expostas, (ii) o
túnel previsto na alternativa selecionada (1S2) e (iii) uma variante mais ao sul que contém
um trecho em superfície com grande impacto sobre ampla parcela do bairro (1S3C). O
menor impacto sobre a população levou à decisão pela alternativa 1S2. Ressalta-se que
também nesse trecho a população afetada está assentada em área de risco.

Figura 1.1.c
Alternativas estudadas o trecho de Parada de Taipas e Jardim Paraná

Fonte: EIA, Anexo 13 – Desenho DE-15.10.0001-F10/001.

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Figura 1.1.d
Alternativa Otimizada e Traçado Recomendado em Parada de Taipas

Parque
Municipal de
Taipas

Alternativa
Otimizada
Inicial
Traçado
final

1.2 Trecho no Clube de Campo da SABESP, de forma a mitigar os impactos no


Parque Estadual da Cantareira e no próprio clube (IT 36.484)

Tendo em vista evitar a passagem do traçado pelo local ocupado pelo Clube de Campo
da SABESP, contíguo ao PEC, por meio de um viaduto situado entre os emboques dos
Túneis 4 e 5, foi retomado o estudo do traçado da Variante 2S1B apresentada no EIA,
situada ao sul do traçado recomendado. Mesmo localizando-se fora dos limites do PEC e
não atingindo diretamente bens de interesse histórico constituídos por vestígios de
antigas instalações de captação de água para abastecimento e uma antiga estação
ferroviária, diversas manifestações apresentadas nas Audiências Públicas indicavam a
preocupação quanto à preservação desses bens e ao usufruto da região pela população,
mesmo que de forma temporária durante a fase de construção.

O segmento em referência localiza-se entre as estacas 11.569 e 11.750+10,00 do


traçado recomendado no EIA, com extensão total de 3.630m, incluindo os Túneis 4 e 5
um viaduto entre eles e outro ao final do Túnel 5, totalizando 2.970m em túneis e 660m
em viadutos.

O Mapa 1.2.a - Reestudo de Variante, inserido a seguir, apresenta o traçado


recomendado no EIA e o da Variante 2-S-1B reestudado e com traçado otimizado,
sobrepostos à ortofoto das áreas onde o empreendimento está inserido.

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Na variante de traçado proposta o Túnel 4 é mais curto (1.700m) e faz uma deflexão ao
sul para buscar o desemboque em uma área desprovida de vegetação junto à entrada do
Clube de Campo, de onde segue em um viaduto seguido de por curto trecho em
superfície até o emboque do Túnel 5 (1.100m), terminando em um viaduto como no
traçado do EIA. O traçado possui uma extensão total de 3640m (entre as estacas 10570
e 10752), sendo 2.800m em túneis, 412m em viadutos e 428m em superfície.

O balanço das dimensões lineares entre as duas propostas (EIA e Variante) indica um
aumento de 420 metros na extensão total através da variante, com redução de 90 m em
viadutos, 259 m em túneis, porém com um aumento de 744m relacionados a
terraplanagem.

A Tabela 1.2.a apresenta os valores de intervenção do traçado proposto no EIA e desta


Variante, com relação à cobertura vegetal em áreas dentro e fora de APPs. No Mapa
1.2.a indica-se também a localização de um parque municipal projetado denominado
Tremembé, o qual, entretanto, ainda não possui DUP publicado. A variante afeta
pequena porção da área prevista para o futuro parque.

Tabela 1.2.a
Quadro comparativo dos tipos de vegetação das áreas afetadas no reestudo da
Variante 2-S-1B otimizada, entre os Túneis 4 e 5 e no projeto apresentado no EIA,
no município de São Paulo
Proposta do EIA Variante 2-S-1B otimizada
(Estacas 11.569 a 11.731) (Estacas 10.575 a 10.758)
Tipo de Vegetação Classe Área (ha) Área (ha)
Em Fora Área Em Fora
Área Total
APP APP Total APP APP
Estágio Médio a Avançado de
Regeneração da Floresta Dm A/M 0,91 0,57 1,48 0,02 0,02
Ombrófila Densa Montana
Estágio Médio de Regeneração
da Floresta Ombrófila Densa Dm M 0,38 3,50 3,88
Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração
da Floresta Ombrófila Densa Dm P 0,53 0,02 0,55
Montana
Arvoredo Ar 0,56 0,02 0,58 0,77 0,71 1,48
Vegetação Herbácea com árvores
He 0,51 0,51
isoladas ou em agrupamentos
Área Total 1,47 0,59 2,06 2,21 4,23 6,44

Verifica-se que há um aumento de supressão de vegetação, de 2,1 hectares para 6,4


hectares. Apesar da variante afetar três vezes mais a área de supressão, a ordem de
grandeza das áreas a serem suprimidas é relativamente pequena, se considerado o
empreendimento como um todo, e a vegetação nativa afetada (3,9 ha) será basicamente
de estágios mais alterados do que os 1,5 hectares de vegetação em estágio médio a
avançado de regeneração previstos no traçado proposto no EIA. Os demais 2,5 hectares
de áreas a serem suprimidas na variante proposta correspondem a áreas antropizadas,
com arvoredos, vegetação pioneira e herbácea.

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Em relação aos impactos ao meio antrópico, enquanto o traçado apresentado no EIA


resulta em impactos potenciais indiretos ao uso pleno da área como equipamento de
recreação e lazer (embora atualmente o acesso da população seja parcial, pois parte das
instalações são utilizadas apenas aos associados da Associação SABESP), a variante
apresentada neste documento interfere no campo de futebol e em edificações situadas
no interior do Clube de Campo da SABESP, algumas ocupadas por moradias de
funcionários e outras por instalações administrativas, além de 17 (dezessete) edificações
residenciais situadas no trecho em superfície, fora dos limites do PEC, no bairro Vila
Rosa.

1.3 Trecho nos Bairros Vila Rica e Jardim Corisco, tendo em vista os impactos no
comércio local e na escola que atende os bairros (IT 36.484)

Avaliar propostas de traçado em relação à variante preferencial apresentada


entre as estacas 11.800 e 11.925 do EIA e ao traçado apresentado na reunião de
17/05/11, de forma a minimizar os referidos impactos ambientais. Considerar as
possibilidades de implantação de subtrechos de viadutos. Informar se haverá
desapropriação de equipamentos públicos (ex. escolas) para cada alternativa
proposta. (IT 47.047)

O segmento que abrange os bairros Vila Rica e Jardim Corisco compreende o intervalo
entre o viaduto que se segue ao desemboque do Túnel 5 e o trevo da Fernão Dias, da
estaca 11.731 até a 11.940. No traçado proposto no EIA, o trecho abrange área do
Parque Santa Maria, previsto pela Prefeitura Municipal de São Paulo, além de áreas de
várzea, e pequenos segmentos dos bairros Vila Rica e Jardim Corisco e áreas rurais com
cultivo agrícola, entre outras.

O ajuste de traçado proposto neste trecho busca evitar a remoção da EMEF Cel. Helio
Franco Chaves, situada no Jardim Corisco, e reduzir os impactos sobre o núcleo
consolidado de Vila Rica, além de reduzir a interferência no trecho de várzea com um
traçado mais próximo da meia encosta, com melhor equilíbrio no balanço de materiais e
redução da necessidade de troca de solo.

O traçado ajustado apresenta 3.840 metros de extensão, sendo 652 metros em viadutos,
cerca de 340m menor que o traçado apresentado no EIA que possui 4.180 metros de
extensão. A alternativa também buscou terrenos situados em relevo mais ondulado e em
meia encosta, em detrimento da passagem em fundos de vale, em geral com várzeas e
solos moles.

A Tabela 1.3.a, a seguir, indica os montantes das intervenções na cobertura vegetal


neste segmento da rodovia. O ajuste proposto afeta 4,9 hectares a mais que o traçado do
EIA, apesar de interferir em uma área menor dentro de APPs, já que desvia de fundos de
vale.

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Tabela 1.3.a
Área de intervenção do Rodoanel no segmento com os Bairros Vila Rica e Jardim
Corisco, em São Paulo, de acordo com o projeto apresentado no EIA e com a
proposta de projeto alterada
Proposta do EIA Projeto otimizado
(Estacas 11.731 a 11.940) (Estacas 10.575 a 10.758)
Tipo de Vegetação Classe Área (ha) Área (ha)
Fora Área Fora Área
Em APP Em APP
APP Total APP Total
Estágio Médio de Regeneração da
Dm M 0,44 2,21 2,65 * 5,03 5,03
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 0,59 2,64 3,23 1,41 3,60 5,01
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Dm P 0,29 0,29 * *
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 0,15 0,15
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Arvoredo Ar 4,20 2,26 6,46 2,54 4,68 7,22
Vegetação Herbácea com árvores
He 7,78 7,62 15,40 6,03 10,97 17,00
isoladas ou em agrupamentos
Vegetação Herbácea com árvores
isoladas ou em agrupamentos + He + Ar 0,28 0,28
Arvoredo
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 0,40 2,65 3,05 0,33 1,58 1,91
Reflorestamento de Araucária Ra * 0,28 0,28
Área Total (Trecho Bairros Vila Rica
14,13 17,38 31,51 10,31 26,14 36,45
e Jardim Corisco)
* Área inferior a 0,01 hectare.

Em relação ao número de edificações afetadas, o ajuste proposto resulta num total 273
edificações, das quais 236 são edificações residenciais, 27 edificações isoladas ou rurais
e 10 edificações de atividades econômicas. Há um acréscimo estimado de 32 edificações
residenciais em relação ao traçado do EIA, afetando cerca de 141 edificações
residenciais no núcleo Brasil Novo, bairro ainda com menor grau de consolidação que os
demais núcleos da vizinhança. Reduzem-se as edificações de atividades econômicas e
preserva-se a localização da EMEF Cel. Helio Franco Chaves.

No ajuste de traçado neste trecho, há uma redução de 49 mil m3 no volume de aterros e


um aumento de 985 mil m3 no de cortes. Esse balanço deve considerar também que o
novo traçado reduz significativamente a necessidade de remoção de solo mole, pois se
afasta da várzea e dos terrenos de aluvião, cujo volume ainda não é possível definir com
precisão nesta etapa de avanço do projeto.

1.4 Ajustes no dispositivo da Rodovia Fernão Dias de forma a mitigar impactos


socioeconômicos (IT 36.484)

O dispositivo de acesso à Rodovia Fernão Dias (BR-381) foi objeto de estudo visando
otimizar o traçado proposto no EIA, buscando reduzir impactos na região do Bairro Três
Cruzes, em atendimento a solicitações recebidas durantes as Audiências Públicas assim
como para viabilizar, no futuro, a implantação de vias marginais à BR- 381 pela ANTT e
pela empresa concessionária.

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Ajustes no greide e na localização das alças direcionais de acesso tornaram a área de


intervenção mais compacta.

Em termos de volumes de terraplenagem há uma redução de 17% no volume corte e


21% no volume de aterros.

No meio antrópico, embora as alterações não tenham sido significativas, foi possível
evitar a interferência com o pátio da Capela Três Cruzes, e com a entrada do Clube
Plêiades, além de evitar interferência em 4 (quatro) edificações de uso rural. A introdução
de vias marginais da Rod. Fernão Dias poderá exigir a remoção adicional de 3
edificações de atividades econômicas e 4 edificações de uma entidade assistencial (Casa
de Davi), que inclui a portaria e barracões internos.

1.5 Ajustes de traçado no Jardim dos Cardosos e Jardim Monte Alto, onde se
prevê a construção da ETE de Guarulhos (IT 36.484)

Estudar alternativas de traçado em áreas de ambas as vertentes do Pico


pelado, considerando a implementação de obras de arte especial. A alternativa
a ser escolhida deverá minimizar o volume de terraplenagem em áreas da bacia
hidrográfica do rio Cabuçu e perda de conectividade e permeabilidade ao fluxo
gênico (circulação de fauna, principalmente) devido à fragmentação dos
remanescentes florestais da APA Cabuçu-Tanque Grande. Sugere-se que seja
dada preferência à vertente sul, mais próximo das áreas urbanizadas. (IT
47.047)

Estudar alternativas de traçado em áreas de ambas as vertentes do Pico


Pelado, considerando a implementação de obras de arte especial. A alternativa
a ser escolhida deverá minimizar o volume de terraplenagem em áreas da bacia
hidrográfica do rio Cabuçu e perda de conectividade e permeabilidade ao fluxo
gênico (circulação de fauna, principalmente) devido à fragmentação dos
remanescentes florestais da APA Cabuçu-Tanque Grande. Sugere-se que seja
dada preferência à vertente sul, mais próximo das áreas urbanizadas. (IT
47.047)

Apresentar proposta alternativa de local para emboque do Túnel 6 que


minimize a intervenção em fragmentos florestais e evite a relocação da escola
pública de Guarulhos. (IT 47.047)

Jardim dos Cardosos e Jardim Monte Alto

Nos bairros Jardim dos Cardosos e Jardim Monte Alto situados na região do Cabuçu, em
Guarulhos, buscou-se verificar a possibilidade de retomar uma alternativa estudada na
etapa de análise de alternativas (Variante 3S6) visando reduzir o impacto de remoção de
famílias no Jardim dos Cardosos e preservar uma área já desapropriada pela Prefeitura
Municipal de Guarulhos para implantação da futura Estação de Tratamento de Esgotos
do Cabuçu (ETE Cabuçu). Alem disso, os ajustes de traçado na região do Cabuçu
tiveram o objetivo de reduzir as intervenções em área de várzea do Rio Cabuçu de Cima,
devido à predominância de solos moles e a necessidade de maior volume de troca de
solos e, por conseqüência, maior volume de DMEs e AEs.

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Os ajustes se desenvolvem entre as estacas 12013 e 12245, com uma extensão de


4.640m, com 2.407m em viadutos (extensão medida em dois lados- pistas internas e
externas) e 234m em um novo túnel (Túnel 6)2 no segmento ao sul do bairro Jardim dos
Cardosos. Em relação ao traçado proposto no EIA, nesta alternativa há redução em
260m na extensão total do trecho, implantação de um túnel e incremento em 1.327m de
viadutos.

A Tabela 1.5.a apresenta os montantes de intervenções na cobertura vegetal no traçado


proposto no EIA e no ajuste proposto. Nesta tabela, verifica-se que as intervenções na
cobertura vegetal decorrentes da alternativa estudada aumentarão 5,53 ha e incidirão em
uma área 24% menor de APPs do que o traçado proposto no EIA. O traçado ajustado
incidirá em 2,8 hectares de vegetação enquadrada como em estágio médio a avançado
de regeneração da Floresta Ombrófila Densa Montana, dentro de APP. Trata-se de um
fragmento com seu entorno. Também serão afetados cerca de 9 hectares de
reflorestamentos de eucaliptos, que correspondem ao dobro da área com esta categoria
de cobertura vegetal que eram afetados no traçado proposto no EIA.

Tabela 1.5.a
Área de intervenção do Rodoanel no segmento com o Bairro Jardim dos Cardosos,
em Guarulhos, de acordo com o projeto apresentado no EIA e com a proposta de
projeto alterada
Proposta Trecho Jardim
Proposta do EIA
dos Cardosos
(Estacas 12.020 a 12.265)
(Estacas 12.018 a 12.250)
Tipo de Vegetação Classe
Área (ha) Área (ha)
Em Fora Área Em Fora Área
APP APP Total APP APP Total
Estágio Médio a Avançado de
Regeneração da Floresta Ombrófila Dm A/M 2,77 2,77
Densa Montana
Estágio Médio de Regeneração da
Dm M 18,40 18,40 18,50 18,50
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Inicial a Médio de
Regeneração da Floresta Ombrófila Dm M/I 0,64 0,64 0,32 0,32
Densa Montana
Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 2,00 2,00 2,09 2,09
Floresta Ombrófila Densa Montana
Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 1,55 0,17 1,72 0,04 0,04
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Arvoredo Ar 3,00 3,00 2,52 2,52
Vegetação Herbácea com árvores
He 4,85 1,88 6,73 7,13 7,13
isoladas ou em agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 4,05 0,28 4,33 8,98 8,98
Área Total (Trecho Jardim dos
34,49 2,33 36,82 26,2 16,15 42,35
Cardosos - Guarulhos)

Apesar do aumento na vegetação afetada, a maior vantagem do ajuste de traçado


proposto é evitar a remoção de moradias no Jardim dos Cardosos estimada em 344
unidades, que seriam removidas na alternativa apresentada no EIA.

2
O Túnel 6 do traçado do EIA passou a ser denominado Túnel 7.

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Em relação ao balanço de materiais o novo traçado neste trecho apresenta vantagens de


redução dos volumes tanto de cortes (redução de 33%) quanto de aterros (redução de
21%).

Alternativas nas vertentes do Pico Pelado

Na região do Pico Pelado, o estudo de alternativas avaliou a possibilidade de passagem


por meio de um longo túnel, (Variante 3S3 apresentada no EIA) que foi descartada pelo
fato de situar-se em uma região com geologia extremamente desfavorável. O túnel
atravessaria uma camada de filito, apresentando condições geotécnicas desfavoráveis a
traçado em túneis.

Alternativas mais ao sul, junto à área urbanizada de Guarulhos, embora tenham sido
inicialmente cogitadas pela equipe de projeto, foram consideradas socialmente inviáveis
pois exigiriam um número excessivamente maior de desapropriações, remoção de
população e de equipamentos públicos, pois trata-se de intervenção em áreas de
urbanização consolidada, já dotadas de infraestrutura urbana e com maior densidade
demográfica. Essa decisão de descarte inicial, aplicada também a outros trechos, buscou
atender a um dos critérios básicos da busca por traçados que é minimizar as
interferências com áreas urbanizadas consolidadas. Uma única alternativa cruzando
áreas urbanas consolidadas em Guarulhos (Trecho T3S4) apresentou o maior impacto de
remoção de população que todas os demais nesse município (613 moradias, conforme
Tabela 3.3.5.2.f, pág. 69,Vol. II do EIA), tendo sido prontamente rejeitada pela Prefeitura
de Guarulhos nas reuniões técnicas realizadas durante a etapa de estudos de
alternativas.

Assim, tanto a equipe de projeto quanto a equipe responsável pelos estudos ambientais
consideram que interferir nessa área urbanizada de Guarulhos somente poderia se
justiçar caso não houvesse alternativas em áreas livres de urbanização, ou a região do
Cabuçu fosse uma unidade de conservação de proteção integral. Não é o caso do trecho
em análise, conforme apontado no EIA, onde diversas alternativas foram consideradas
viáveis. Embora se reconheça o valor ambiental dos remanescentes de vegetação
existentes na região, o próprio município de Guarulhos admite que nela devam convier
usos diversos ao aprovar a criação na região de uma APA e não outro instrumento
ambiental regulatório mais restritivo. Além disso, a diretriz de se evitar de forma
primordial o impacto social da remoção de famílias foi fortemente reforçada pelas
manifestações da população nas Audiências Públicas e pela manifestação das
autoridades municipais de Guarulhos pela revisão do traçado de modo a evitar as
remoções no Jardim dos Cardosos. Por essas razões e diante dos avanços já obtidos ao
longo do processo de discussão e aperfeiçoamento da proposta de traçado para esta
região, considera-se desfavorável a avaliação de quaisquer novos traçados que resultem
em significativo impacto social.

Finalmente, quanto à solicitação do exame de alternativas de emboque do Túnel 6 (do


traçado do EIA) a equipe de engenharia avaliou essa possibilidade de ajuste, que
também foi mencionada nas discussões com a Prefeitura de Guarulhos, resultando,
porém, na manutenção do local apontado no EIA em razão das condições geológicas
desse trecho. Foi acordado com a Prefeitura a identificação de um local adequado para a
relocação da Escola Municipal de Primeiro Grau Nazira Abbud Zanardi.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 12


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1.6 Trecho no Jardim Petrópolis (Vila União) de forma a mitigar os impactos de


desapropriação e relocação de população (IT 36.484)

Esclarecer quais as ações mitigadoras a serem implementadas para a população


residente em área de encosta no Jardim Petrópolis e Invernada (Guarulhos)
considerando-se a possibilidade de seccionamento do bairro. (IT 47047)

Esse trecho do traçado foi objeto de reavaliação pela equipe das projetistas responsáveis
pelo projeto de engenharia, resultando na impossibilidade de alterações no traçado
proposto no EIA pois esse trecho está confinado em uma estreita passagem para acesso
ao emboque do Túnel 6. Alternativas de traçado ao sul representam maior número de
desapropriações e moradias afetadas, enquanto alternativas ao norte afetam diretamente
a área do parque Municipal Natural da Cultura Negra Sítio da Candinha. Tal situação foi
amplamente debatida com a equipe da Prefeitura de Guarulhos, tendo-se concluído que
o traçado apresentado no EIA é o que apresenta o mais favorável balanço de impactos.

Conforme o texto de avaliação de impactos no EIA, foram declarados os impactos


potenciais nesse bairro, situado junto à estaca 12.495 do traçado recomendado, relativos
a (i) interferência no fluxo transversal de pedestres (Impacto 7.11, pág. 100, Vol. VI), (ii)
as alterações urbanas na AID (Impacto 8.02, pág. 109, Vol. VI), e (iii) relativo a alterações
localizadas nas relações sociais entre comunidades de áreas urbanas (Impacto 11.06,
pág. 138, Vol. VI). Como apresentado nos mapas temáticos e no texto de impactos, a
ação mitigadora já está indicada no EIA: é prevista a implantação de uma passagem
superior, isto é, uma via urbana que atravessará a faixa de domínio do Rodoanel em
viaduto, que manterá a ligação entre a porção sul do bairro e a porção ao norte do
Rodoanel. A Tabela 8.02a (pág. 110, Vol. VI) indica que haverá passagem superior para
ligação bairro-bairro junto à estaca 12.495, que corresponde ao Jardim Petrópolis e Vila
União.

A Prefeitura de Guarulhos, entretanto, em sua manifestação final a respeito do EIA/RIMA


solicitou a inclusão no plano de reassentamento a ser implementado pelo Rodoanel das
moradias remanescentes na Vila União ao norte do traçado, situadas nas encostas da
Serra da Cantareira, que segundo estimativas do EIA representam cerca de 90 (noventa)
moradias, conforme diagnóstico de uso e ocupação antrópica da ADA, pág. 115, Vol. V
do EIA.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 13


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1.7 Dispositivo de interligação com a Av. Inajar de Souza (IT 36.484)

Apresentar estudo de previsão de tráfego contemplando as condições atuais


de transporte e capacidade da Av. Inajar de Souza (por sentido de rolamento e
tipologia de veículos) e projeção futura de nos cenários “sem a interligação
com o trecho norte” e “com a interligação ao trecho norte”, demonstrando
inclusive a influência no carregamento da marginal Tietê. Ainda, avaliar a
necessidade de adequação da Av. Inajar de Souza, no cenário com o trevo de
acesso. (IT 47.047)

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a possibilidade de acesso ao Rodoanel pela


Av. Inajar de Souza é uma antiga proposta do setor de planejamento metropolitano, que
consta dos estudos realizados pela EMPLASA em 2000 para a DERSA, no qual foram
apresentadas diretrizes urbanísticas e ambientais para desenvolvimento do projeto do
Rodoanel. Essa ligação, possível apenas na macro-diretriz interna localizada ao sul da
Serra da Cantareira, representa um benefício para o tráfego da Zona Norte da Capital,
que contará com uma ligação metropolitana de alta capacidade como alternativa à atual
dependência quase que exclusiva de uso da Marginal Tietê para acesso às rodovias e às
vias de interesse metropolitano.

A ligação do Rodoanel com a Av. Inajar de Souza é também uma demanda do


planejamento urbano municipal, expressa como um dos objetivos de desenvolvimento
urbano ambiental estabelecidos no Plano Diretor Estratégico (PDE), conforme a Lei Nº
13.8853, de 25 de Agosto de 2004. Entre vários artigos que contém orientações
específicas sobre o acolhimento do Rodoanel Metropolitano pelo PDE, destacam-se os
artigos 56 e 57, com grifos e negritos nossos:

Art. 56. São objetivos da política de desenvolvimento urbano ambiental para a região norte do
município:
.........
VI. melhorar as condições de acessibilidade regional, por meio da plena utilização das
Rodovias Bandeirantes e Anhangüera e do Rodoanel Metropolitano Mário Covas garantido
a proteção ambiental;
................
Art. 57. Ficam definidas como intervenções prioritárias na Rede Viária Estrutural aquelas que
promovem, a médio e longo prazo, a interligação entre Subprefeituras com objetivo de
garantir maior acessibilidade e mobilidade a seus moradores e usuários, a seguir indicadas:
...................
V. implantar o prolongamento da avenida Inajar de Souza até o Rodoanel
Metropolitano Mário Covas;
...........

3
Estabelece normas complementares ao Plano Diretor Estratégico, institui os Planos Regionais Estratégicos das
Subprefeituras, dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 14


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Assim, o Rodoanel é tratado no capítulo que complementa o Plano Diretor Estratégico,


como via estrutural a ser conectada no município com o prolongamento da Avenida Inajar
de Souza, entre outros aspectos gerais de grande importância para o desenvolvimento
urbano da Zona Norte do município de São Paulo. Essa diretriz foi absorvida na proposta
para o Trecho Norte do Rodoanel, e convalidada no EIA, visando atender ao definido pelo
PDE.

Ressalta-se que este acesso não traz risco de indução a ocupações ao norte do Parque
Estadual da Cantareira, pois não há ligações ao norte da serra por esse eixo viário.

As simulações de tráfego apresentadas no EIA (Tabela 2.4.3.2.7.a, Vol. I, pág. 115)


indicam que esse acesso vai atrair majoritariamente tráfego de veículos leves
(automóveis):

• em 2014 estima-se um Volume Diário Médio (VDM) de 4.330 veículos nos dois
sentidos de tráfego, dos quais 3.813 são veículos leves (88%);
• em 2024, o VDM é estimado em 8.843, dos quais 7.676 são veículos leves (87%).

Esses números mostram o potencial de benefício à própria população da Zona Norte, não
havendo atração significativa de veículos pesados que poderiam trazer alguma
preocupação à população local.

Caso esse impacto não previsto venha a ocorrer, medidas operacionais podem ser
adotadas pelo município (como ocorre em outras áreas da cidade e em especial na zona
sul) para impedir que o tráfego de caminhões e veículos de carga penetre o interior de
áreas residenciais da zona norte em busca desse acesso.

O EIA mostra também (Tabela 2.4.3.2.8.c, Vol. I, pág. 121) que a ligação com o Trecho
Norte resultará em aumentos de tráfego da ordem de 7% em 2014 chegando a 19% em
2024. Em ambas as situações a capacidade de tráfego atual da Av. Inajar de Souza será
suficiente para comportar o acréscimo de tráfego nessa avenida promovido pelo Trecho
Norte do Rodoanel, na qual o nível de serviço (relação em volume de tráfego e
capacidade da via – V/C) é, respectivamente, 0,41 em 2014 e 0,55 em 2024, valores que
não indicam saturação. Apenas na simulação para 2039 é que o nível de serviço atinge
valores preocupantes quanto à saturação (V/C=0,71), que exigiriam medidas de
ampliação de capacidade.

A Tabela 1.7.a. abaixo mostra os efeitos benéficos no tráfego de algumas vias


selecionadas da Zona Norte da capital, mostrando a alteração percentual do Momento de
Transporte (veículos x km/dia) entre as situações sem e com o Trecho Norte, este com o
acesso à Av. Inajar de Souza. Como se observa, haverá melhorias em todos os principais
eixos viários que atende à região.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 15


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Tabela 1.7.a
Alteração percentual do Momento de Transporte Diário (veículos x km) -
Situações Sem Trecho Norte e Com Trecho Norte e acesso à Av. Inajar de Souza
2014 2024 2039
Eixo Viário Ext Veic. Veic. Veic. Veic. Veic. Veic.
(km) Part Com. Total Part Com. Total Part Com. Total
Caetano Alvares 11,8 1,30% -1,19% 1,10% -0,33% -1,04% -0,39% -0,90% -2,49% -1,04%
- - - -
Cantidio Sampaio 13,0 -6,67% -23,01% -30,38% -38,40% -33,80%
27,19% 34,34% 15,13% 17,50%
Imirim 5,6 -3,84% -2,22% -3,71% -1,92% 0,02% -1,75% -0,50% -4,62% -0,90%
Inajar De Souza 15,2 11,29% 27,14% 12,75% 21,97% 51,47% 24,70% 42,45% 80,16% 46,35%
- - -
Marginal_Tiete 50,5 -4,16% -6,18% -4,72% -7,28% -5,49% -8,12%
14,66% 17,93% 18,58%
- - - - -
Parada Pinto 7,6 -12,99% -16,87% -13,40% -15,22%
12,34% 17,88% 15,44% 26,89% 27,22%
- - -
Marginal_Tiete* 3,8 -4,59% -6,50% -5,97% -8,15% -6,70% -8,99%
13,35% 16,01% 17,11%
* Entre Av. Inajar de Souza e Rod. dos Bandeirantes.

A Tabela 1.7.b mostra o efeito que pode ser atribuído exclusivamente à existência do
acesso do Rodoanel à Av. Inajar de Souza. Como pode ser observado pelos resultados,
a introdução da conexão da Av. Inajar de Souza com o Trecho Norte do Rodoanel leva a
uma redução do momento de transporte em todas as principais vias da Zona Norte,
sendo que as reduções mais expressivas ocorrem na Av. Cantídio Sampaio, hoje uma via
já saturada, e a Av. Parada Pinto. Os resultados mostram também um efeito positivo na
Marginal Tietê, embora de pouca magnitude, o que significa dizer que a interseção da Av.
Inajar de Souza pouco influi no tráfego da Marginal Tietê. Para esta via, o principal efeito
benéfico é a implantação do Trecho Norte, que vai atrair o tráfego de passagem entre as
zonas oeste e leste da RMSP, pouco importando a existência ou não da ligação com a
Av. Inajar de Souza.

Tabela 1.7.b
Variação Percentual do Momento de Transporte nas Situações Com e Sem a
Interseção do Trecho na Av. Inajar de Souza
2014
Eixo
Veículo passageiro Veículo Comercial Total
Av. Caetano Alvares 0,044% -1,125% -0,050%
Av. Cantidio Sampaio -20,230% -1,047% -16,221%
Av. Imirim -0,444% 0,566% -0,359%
Av. Inajar de Souza 10,774% 27,187% 12,280%
Marginal Tiete (total) -0,645% -0,052% -0,542%
Av. Parada Pinto -5,063% -6,309% -5,203%
Marginal Tietê (Trecho Inajar /
-0,200% 0,564% -0,047%
Rod. Bandeirantes)
Av. Edgar Faco -0,159% -0,449% -0,193%
Av. Elisio Teixeira -0,364% -0,604% -0,396%
Av. Nova Cantareira -0,116% 0,106% -0,096%
Av. Raimundo P. Magalhães -0,828% 0,119% -0,726%
Av. Santa Ines -1,220% -2,290% -1,326%
Av. Sezefredo Fagundes -1,184% -5,300% -1,521%

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 16


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Em resumo, ao retirar a oportunidade desse acesso direto ao Rodoanel, priva-se a Zona


Norte de um benefício ao desenvolvimento urbano, reconhecido no próprio Plano Diretor,
o qual pode constituir uma contrapartida aos impactos incidentes nessa região durante a
etapa de construção do empreendimento.

Tendo em vista os benefícios acima e o posicionamento manifestado pela SVMA, sugere-


se que seja aprovado para a etapa de Licença Prévia o traçado proposto pela DERSA,
que inclui a interseção do Trecho Norte do Rodoanel coma Av. Inajar de Souza, já com a
configuração otimizada apresentada no presente documento e que resulta em sensível
redução de impactos socioambientais, associada à recomendação de que, como
exigência para a etapa de Licença de Instalação (LI) seja apresentado um
posicionamento final acordado entre o empreendedor e a Prefeitura Municipal de São
Paulo sobre a conveniência dessa ligação, com base em estudos mais detalhados dos
efeitos dessa interseção no sistema viário da Zona Norte da capital, indicando eventuais
ajustes de capacidade em trechos críticos e medidas administrativas de gestão do tráfego
de veículos pesados caso necessário.

1.8 Dispositivo de interligação com o Aeroporto de Cumbica e acesso ao município


de Guarulhos (IT 36.484)

Avaliar os potenciais impactos referentes à implementação do acesso ao


aeroporto de Guarulhos, contemplando: informação sobre cursos de água a
serem atravessados, com sua respectiva outorga de implantação e
quantitativos de supressão de vegetação, movimentação de solo,
desapropriação e relocação, interferência com em infraestrutura pública, entre
outros. (IT 47.047)

Acesso ao Aeroporto

O acesso direto do Trecho Norte ao Aeroporto de Guarulhos é uma das recomendações


expressas na Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Rodoanel destinada a
propiciar maior intermodalidade do sistema de transportes de cargas, além de criar uma
alternativa de acesso de passageiros, hoje dependente do eixo Marginal
Tietê/Dutra/Ayrton Senna, já extremamente sobrecarregados em horários de pico e com
baixa confiabilidade devido ás inúmeras interferências a esse eixo está submetido.

As alternativas de acesso estudadas foram apresentadas no EIA (Seção 3.3.7, Vol. II,
pág. 101 a 102) buscaram viabilizar um traçado viário que pudesse ser compatibilizado
com os projetos de ampliação em estudos pela Infraero, estudando-se a chegada ao sítio
aeroportuário em vários pontos. Foi selecionada a alternativa que mostrou-se mais
adequada do ponto de vista funcional e impactos socioambientais.

Atendendo à solicitação da IT 47.047, apresenta-se a seguir os quantitativos de impactos


da alternativa selecionada, agora considerando uma faixa de domínio de 75m,
considerando o aperfeiçoamento realizado para mitigar impactos nas alças de acesso,
agora mais compactas.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 17


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A composição da cobertura vegetal e do uso do solo na alça de acesso ao Aeroporto


Internacional de Guarulhos é apresentada na Tabela 1.8.a. O segmento abrange cerca
de 23 ha da ADA total, afetando predominantemente APPs (14 ha), compostas por 11 ha
de áreas antropizadas com vegetação associada e 3 ha de formações secundárias em
estágios pioneiro e inicial de regeneração. A implantação deste acesso também incidirá
sobre 1,5 ha de vegetação nativa e em 8 ha de áreas antropizadas com vegetação
associada fora de APPs.

Tabela 1.8.a
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas do sítio aeroportuário nem corpos
d’água)
Área % da
Área % da Área
Unidades de mapeamento fora ADA % da
Legenda em APP ADA Total
ADA Aeroporto de APP fora de ADA
(ha) em APP (ha)
(ha) APP
Vegetação Nativa 3,2 13,9 1,5 6,6 4,7 20,5
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm I 2,1 9,2 1,1 4,8 3,2 14,1
Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Dm P 0,5 2,2 0,4 1,7 0,9 3,9
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
a Médio de Regeneração da Floresta Da M/I - - - - - -
Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Da P 0,6 2,5 0,0 0,0 0,6 2,5
Ombrófila Densa Aluvial
Áreas Antropizadas com Vegetação
10,6 46,2 7,7 33,3 18,3 79,5
Associada
Vegetação Herbácea com Árvores
He 5,4 23,6 7,5 32,7 12,9 56,3
Isoladas ou em Agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Rep+Dm
0,3 1,5 - - 0,3 1,5
Vegetação Inicial de Regeneração I
Arvoredo Ar 2,5 10,7 0,0 0,1 2,5 10,8
Cultura Agrícola Ac 1,1 4,6 - - 1,1 4,6
Áreas Urbanizadas Iu 1,3 5,7 0,1 0,5 1,4 6,2

Total 13,8 60,1 9,2 39,9 23,0 100,0

• Edificações Afetadas (fora do sítio aeroportuário):

Edificações Afetadas por Tipo de Uso

Comercio /
Equipamento Isolada / Rural Urbano Total geral
Industria
8
6 (instalações do 22 96 132
Clube do Araí)

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 18


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• Cursos de água atravessados:

O Acesso ao Aeroporto interfere com o curso do Córrego Tanquinho e seus afluentes,


situado na Sub-bacia do Tanque Grande e afluente do Rio Baquirivu, como indicado na
tabela abaixo. As outorgas de implantação das intervenções em cursos de água estão
apresentadas no Anexo 1, juntamente com a dos demais cursos de água afetados pelo
traçado.

Estaca Tipo de Interferência Código das Outorgas


050+100 Canalização e Travessia CN-53, CN-54 e TR-91
050+400 Travessia TR-92
050+550 Travessia TR-93
050+600 Travessia TR-94
050+750 Travessia TR-95
050+950 Travessia TR-96
100+050 Canalização CN-55
100+950 Canalização e Travessia CN-41, CN-42 e TR-72
Canalização e Travessia CN-43, CN-44 e TR-73
Travessia TR-74
150+800 Travessia TR-65
Alças junto às pistas do
Rodoanel Canalização e Travessia CN-39, CN-40 e TR-70
Canalização e Travessia CN-38 e TR-69
Travessia e Canalização TR-67, TR-66 e CN-36

• Infraestrutura pública afetada:

Há interferência com a área destinada à construção de futuro piscinão previsto no Plano


de Macrodrenagem do DAEE para a bacia do Rio Baquirivu (Piscinão TG-02). Conforme
entendimentos mantidos pela DERSA com a Prefeitura Municipal de Guarulhos, esse
impacto será compensado pela realização de ajustes de traçado na etapa de
detalhamento do projeto que preservem o equipamento proposto ou pela busca de local
próximo para a implantação de um piscinão com garantia da mesma capacidade de
reservação prevista no Plano do DAEE.

• Volumes de terraplenagem:

Volume estimado de corte: 1,2 milhões de m3 (material de 1ª. e 2ª. Categoria)


Volume estimado de aterro: 600 mil m3

A Figura 1.8, a seguir, mostra o Acesso ao Aeroporto de Guarulhos com indicação das
edificações afetadas, cursos de água atravessados e local do futuro piscinão.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 19


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Acesso ao Viário Municipal de Guarulhos

Na manifestação protocolizada junto ao CONSEMA na Audiência Pública de 19/01/2011


a Prefeitura Municipal de Guarulhos apresenta uma solicitação para estudar-se um
acesso direto a Guarulhos, sugerindo uma nova interseção no cruzamento com a Estrada
Guarulhos-Nazaré Paulista.

Nas reuniões conjuntas realizadas, a DERSA e a Prefeitura Municipal de Guarulhos


acordaram em avaliar uma possibilidade desse acesso direto a Guarulhos ser realizado
na via de Acesso ao Aeroporto, que poderia ser interligada ao sistema viário urbano
antes da chegada ao sítio aeroportuário. Acordou-se, também, que a oportunidade para
realização dos ajustes será a etapa de detalhamento do projeto de engenharia desse
acesso, quando estiver definido o projeto das intervenções que a Infraero está estudando
para a ampliação do aeroporto, ocasião em que será detalhado o projeto do acesso ao
Rodoanel.

1.9 Estudo de Trecho no Parque Residencial Bambi; apresentar a alternativa


estudada e seus impactos

Em virtude da manifestação da Prefeitura de Guarulhos, em documento protocolizado


junto ao CONSEMA na Audiência Pública realizada naquele município em 19/01/2011, no
qual solicita o estudo de uma alternativa de traçado ao norte do Jardim Bambi, na região
nordeste do município, a DERSA retomou e otimizou uma variante do estudo de
alternativas (Variante 4S3 – Volume II – Cap. 3 do EIA), entre as estacas 12.740 a
13.062. A justificativa apresentada foi a de evitar interferências com reservatório e
booster de Ponte Alta, com uma paineira tombada e atravessar áreas em processo de
urbanização.

Basicamente a avaliação comparativa apresenta os seguintes benefícios:

i) evita a interferência com os equipamentos na Ponte Alta (que seriam relocados na


alternativa do EIA, a custo do empreendimento, como qualquer outro equipamento ou
infraestrutura afetada) e com a paineira tombada (essa interferência pode ser evitada
com um ajuste local de projeto na alternativa do EIA);

ii) menor número de edificações afetadas, evitando o impacto em 20 moradias em Ponte


Alta e Vila Soberana;

iii) conforme apontado pela Prefeitura de Guarulhos, o traçado mais ao norte evitaria a
inserção do Rodoanel em uma área de urbanização regular em expansão como no
traçado proposto no EIA, e ao mesmo tempo, criaria uma limite claro entre as áreas já
urbanizadas (Jardim Bambi) e as áreas mais ao norte com ocupação
predominantemente de chácaras e usos mais rurais.

Por outro lado, deve-se mencionar aspectos em que a avaliação comparativa torna-se
desfavorável em relação à alternativa indicada no EIA, que seriam basicamente:

iv) apresenta percurso mais longo (6.440m) em comparação com a alternativa


selecionada no EIA (5.900 m);

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 20


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v) ao norte o traçado atravessa uma região menos urbanizada, que apresenta uma
paisagem caracterizada por um mosaico de fragmentos de vegetação florestal.
Embora já alterados, a variante ao norte implica em um aumento na área de
supressão de vegetação nativa florestal em 30 ha. Comparando-se somente os
quantitativos nestes dois trechos da variante: no traçado apresentado no EIA neste
trecho estima-se necessária a supressão de 14 ha de vegetação nativa florestal, e na
variante ao norte 44 ha. Com a posterior otimização do traçado da variante ao norte, a
supressão de vegetação nativa florestal passou a ser 27 ha a mais.;

vi) há também um balanço de materiais desfavorável em relação ao traçado apresentado


no EIA: o volume estimado de corte aumenta em 30%e o de aterro aumenta em 50%.

Conforme já discutido entre o empreendedor e Prefeitura de Guarulhos considera-se


tecnicamente viável retomar esta variante já estudada e otimizada, ajustando o traçado
proposto no EIA neste setor. No entanto, há que se ponderar os benefícios positivos do
ponto de vista urbanístico e social em relação a um impacto significativo sobre a
cobertura florestal.

O Mapa Traçado Otimizado com Variante ao Norte do Bairro Pq. Res. Bambi sobre
Foto Aérea mostra a localização da variante estudada.

Tanto o traçado otimizado na diretriz preferencial do EIA, como o traçado da variante ao


norte do Jd. Bambi neste trecho em Guarulhos podem ser considerados viáveis do ponto
de vista de engenharia e de atendimento aos objetivos de transportes propostos para o
rodoanel. Do ponto de vista socioambiental, o maior impacto sobre vegetação florestal no
traçado ao norte do Bambi merece ser mencionado. Por outro lado, o traçado otimizado
na diretriz do EIA implica em maiores interferências com equipamentos públicos que
demandarão relocação. Em ambos os casos, o detalhamento futuro do projeto,
indiferentemente da diretriz adotada neste trecho, demandará estreita coordenação do
empreendedor com a Prefeitura Municipal de Guarulhos com o objetivo de garantir a
adequada inserção da futura rodovia com a rede viária existente e planejada neste setor.

Apresentam-se a seguir os comparativos detalhados de interferências do traçado da


variante ao norte do Jd. Bambi com o traçado otimizado ao sul, para os aspectos críticos
de interferência em cursos d’ água, cobertura vegetal e terrenos.

A Tabela 1.9.a, a seguir, apresenta as principais interferências da Alternativa Norte


Bambi com cursos d’água, desde seu início na estaca 12+790 até a estaca 13+015, onde
se junta ao eixo em comum dos Traçados Recomendado no EIA e o traçado Otimizado.
O Quadro também apresenta um comparativo com os dois traçados no mesmo
segmento.

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Tabela 1.9.a
Principais Interferências da Alternativa Norte Bambi com cursos d’água
Quadro Comparativo com os Traçados Recomendado no EIA e Otimizado
Estaca Estaca Norte
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado Bambi
12790 a 12780 a 12790 a
Drenagem/OAE
12795 12785 12795
12810 a 12800 a Duas
-
12820 12810 Nascentes/OAC
- - 12810 Nascente/OAC
12825 a 12815 a
- Drenagem/OAC
12830 12820
12855 12845 - Drenagem/OAC
12885 a 12875 a 12830 a Duas
12895 12885 12850 drenagem/OAC
- - 12880 Drenagem/OAC Rio
12910 a 12900 a Guarulhos Baquirivu-
12905 Drenagem/OAC Guaçu
12915 12905
12955 12945 12964 Drenagem/OAC
12965 a 12955 a
- Drenagem/OAC
12970 12960
12985 12975 - Drenagem/OAC
- - 12998 Nascente/OAC
- - 13045 Nascente/OAC
13025 13010 13070 Drenagem/OAC
- 13015 - Drenagem/OAC

Cobertura Vegetal

Comparando-se o Traçado Otimizado ao sul do Jardim Residencial Bambi com a Variante ao


Norte deste bairro, verificam-se acréscimos de 800 m lineares de traçado e de 20,5 ha de
ADA. A quantidade de obras de arte é maior no traçado otimizado ao sul do Jd. Res. Bambi,
enquanto a variante ao norte deste bairro privilegia cortes e aterros em meias-encostas de
terrenos em relevo mais ondulado. A Tabela 4.a apresenta as características gerais do
traçado otimizado com as opções de passagem ao sul e ao norte do Jardim Residencial
Bambi.

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Tabela 1.9.b
Características do Traçado Otimizado ao sul e ao norte do Jardim Residencial
Bambi, em Guarulhos (versão Maio/2011)
Traçado Otimizado Traçado Otimizado
Característica ao Sul ao Norte
do Jd. Res. Bambi do Jd. Res. Bambi
Extensão Total do traçado 42,2 km 43,0 km
Número de Túneis 7 trechos (14) 7 trechos (14)
Extensão Total dos Túneis (eixo) 6,37 km 6,37 km
Número de Obras de Arte (Viadutos, Pontes, etc) 26 21
Extensão Total dos Viadutos (Viadutos, Pontes, etc) 7,4 km 7,0 km
ADA total 489,5 ha 510 ha
Vegetação Nativa 114 ha 142 ha
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 354 ha 348 ha

Quando considerado o traçado ao norte, verifica-se a o acréscimo de 27ha de cobertura


vegetal nativa na ADA. A Tabela 1.9.b apresenta a discriminação dos tipos de cobertura
vegetal e de uso do solo na ADA do traçado otimizado com as alternativas de passagem
ao sul e ao norte do Jardim Residencial Bambi, em Guarulhos, incluindo alça de acesso
para o Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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Tabela 1.9.b
Cobertura vegetal e o uso do solo na ADA do traçado otimizado com alternativas de passagem ao sul e ao norte do Jardim Residencial Bambi, em Guarulhos, incluindo alça de acesso para o
Aeroporto Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Diferença entre EIA e o
Traçado otimizado, ao Sul do Jd. Res. Bambi Traçado otimizado, ao Norte do Jd. Res. Bambi
Traçado Otimizado
Área % da Área % da Área
Área % da Área % da Área
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda fora ADA Área fora ADA Área fora Área
em ADA % da em ADA % da em
de fora total de fora total de total
APP** em ADA APP** em ADA APP**
APP** de (ha) APP** de (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
Vegetação Nativa 44,3 9,1 69,6 14,3 113,9 23,3 49,1 9,8 91,7 18,2 140,8 28,0 4,8 22,1 26,9
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio a Avançado
Dm A/M 4,6 1,0 10,7 2,2 15,3 3,1 8,6 1,7 28,6 5,7 37,2 7,4 4,0 17,9 21,9
de Regeneração
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de
Dm M 17,0 3,5 32,3 6,6 49,3 10,1 19,0 3,8 41,1 8,2 60,2 12,0 2,1 8,8 10,9
Regeneração
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da
Dm I 13,6 2,8 23,2 4,7 36,8 7,5 11,0 2,2 19,3 3,8 30,2 6,0 -2,7 -3,9 -6,6
Floresta Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
Dm P 1,1 0,2 0,9 0,2 2,0 0,4 1,1 0,2 0,4 0,1 1,5 0,3 0,0 -0,5 -0,5
Floresta Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a Médio de Regeneração
Da M/I 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,0 3,2 0,6 1,5 0,3 4,6 0,9 -0,1 -0,3 -0,3
da Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
Da P 4,8 1,0 0,7 0,1 5,5 1,1 6,3 1,2 0,8 0,2 7,1 1,4 1,4 0,1 1,6
Floresta Ombrófila Densa Aluvial

Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 127,9 26,2 226,4 46,4 354,3 72,6 124,4 24,7 218,6 43,4 343,0 68,1 -3,5 -7,8 -11,4
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos He 53,0 10,9 105,5 21,6 158,6 32,5 50,4 10,0 98,5 19,6 148,9 29,6 -2,7 -7,0 -9,7
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos +
He + Ar 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6 0,0 0,0 0,0
Arvoredo
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 8,3 1,7 19,3 4,0 27,6 5,7 9,0 1,8 20,0 4,0 29,0 5,8 0,7 0,7 1,4
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Vegetação Inicial de
Rep+Dm I 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,9 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,8 0,0 0,0 0,0
Regeneração
Reflorestamento de Araucária Ra 0,7 0,1 7,0 1,4 7,6 1,6 0,3 0,1 3,4 0,7 3,6 0,7 -0,4 -3,6 -4,0
Arvoredo Ar 25,4 5,2 28,8 5,9 54,2 11,1 26,7 5,3 31,7 6,3 58,5 11,6 1,3 2,9 4,2
Cultura Agrícola Ac 12,6 2,6 10,6 2,2 23,2 4,8 11,7 2,3 10,3 2,0 22,0 4,4 -0,9 -0,3 -1,2
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9 0,0 0,0 0,0
Áreas Urbanizadas Iu 18,3 3,8 33,3 6,8 51,6 10,6 16,8 3,3 32,7 6,5 49,5 9,8 -1,5 -0,6 -2,1

Outros 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0 6,3 1,2 13,5 2,7 19,7 3,9 0,0 0,0 0,0
Pavimento Pav 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0 6,3 1,2 13,5 2,7 19,7 3,9 0,0 0,0 0,0

Total 178,5 36,6 309,5 63,4 488,0 100,0 179,8 35,7 323,7 64,3 503,5 100,0 1,3 14,2 15,5
* PEC: Parque Estadual da Cantareira.
** APP: área de preservação permanente.

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Em comparação com a Variante Sul, a Variante Norte afeta 1 ha a mais de APPs e14 ha
a mais de áreas fora de APPs. Em relação à cobertura vegetal, a Variante Norte
apresenta 27 ha de intervenções a mais em vegetação nativa, basicamente associados à
remanescentes da Floresta Ombrófila Densa em estágio médio a avançado de regeneração
(21 ha) e em estágio médio de regeneração (10 ha). Por outro lado, há um decréscimo em
interferências em áreas de vegetação secundária em estágio inicial de regeneração (7 ha).

Com relação às áreas antropizadas com vegetação associada, a Variante Norte apresenta
decréscimo de 11 ha em interferências totais, havendo aumento de intervenções em áreas
de arvoredos (4 ha) e um decréscimo de intervenções em áreas de vegetação herbácea com
árvores isoladas ou em agrupamentos e em reflorestamentos de araucária.

Terrenos

Tabela 1.9.c
Variante de Traçado a norte do Residencial Bambi Comparado com o traçado
otimizado
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
12760 -12793 Amorreado baixo em filito:
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte e aterro -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
12793 – 12795 1 Canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, (12794)
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto => Aterro implantação de sistema viário

Amorreado baixo em filito e xisto 1 nascente


(12817)
12795 – 12830 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte e aterro foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: 1 canal fluvial


(12845)
12820 - 12869 - áreas com baixa energia do relevo,

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte, aterro e superficial dos siltitos
Viaduto

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
12830 – 12860 2 canais fluviais
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (12840 e 12853)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

Amorreado baixo em filito e xisto


12860 – 12896 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo 1 canal fluvial
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos (12882)
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte e aterro -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12876 – 12900 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
Baixa ressecamento nas áreas expostas
-elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
Corte e - instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
terraplenagem superficial dos siltitos

12896 – 12903 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal (12901)
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros e Viadutos Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12912 – 12933 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
superficial dos siltitos
Corte e Aterro
Amorreado baixo em filito e xisto
12903 – 12955 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes. Nenhum
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte e aterro foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
12955 – 12978 2 Canais fluviais
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, Ribeirão Aracau
- estabilidade precária das paredes de escavação, (12945 e 12961)
- recalque de fundações, 1 canal fluvial
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e (12960)
implantação de sistema viário

Aterro e Viadutos
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
12978 – 13063 - áreas com baixa energia do relevo, Nenhum
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
Baixa ressecamento nas áreas expostas
Corte e -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
terraplenagem obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
superficial dos siltitos
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13063 -13068 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (13065)
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Aterro e Corte
Viaduto
12995 – 13081 Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
- áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
Baixa ressecamento nas áreas expostas 1 canal fluvial
-elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em (13068)
obras de terra e na abertura de cavas.
Corte e - instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
terraplenagem superficial dos siltitos

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13081- 13100 Nenhuma
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Viaduto Aterro
Nota: Em azul as interferências incluídas e trechos inter-estacas a serem interceptados como parte da
Variante do Bambi, e em vermelho os trechos inter-estacas que seriam interceptados pelo projeto Otmizado e
que deixam de ser atravessados com a Variante do Bambi, bem como interferências que deixam de existir,
de acordo com esta última variante.

1.10 Apresentar proposta de traçado no trecho entre as estacas 12.920 e 12.960


para preservação da paineira tombada (IT 47.047)

O traçado foi deslocado para sul, a partir da estaca 12.915 para preservar a paineira
tombada por lei municipal de Guarulhos e também evitar a interferência com o
reservatório e booster do bairro Ponte Alta mencionados no item anterior. Essa alteração
resultou em um acréscimo de 66 edificações residenciais no bairro de Ponte Alta e 12 em
Vila Carmela, porém possibilitou também afastar o traçado dos limites da APA Federal da
Bacia do Rio Paraíba do Sul, garantindo a não interferência com essa unidade de
conservação.

2. Apresentar em mapa topográfico e fotografia aérea e/ou imagem de satélite


(escala 1: 10.000) a proposta atualizada do traçado preferencial do
empreendimento, diferenciando por meio de cores os trechos do traçado de
acordo com o seu método construtivo (corte e aterro, viaduto, túnel, passagem
superior ou inferior, entre outros). Encaminhar ainda os arquivos vetoriais
(extensão kmz) dessa proposta do traçado, com essa nova legenda (IT 36.484)

A série de mapeamento incluída no EIA – Seção 5.4 é reapresentada na escala 1: 20.000


contendo o traçado otimizado. Na sequencia, também é apresentado Mapa na escala
1:50.000 do traçado otimizado. No Anexo 7 encontra-se o Cd contendo o arquivo vetorial
em extensão kmz bem como os arquivos em pdf do presente relatório.

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3. Apresentar revisão dos quantitativos de supressão de vegetação (especificando


os estágios sucessionais) e intervenções em Áreas de Preservação Permanente
– APPs; movimentação de solo (volumes de corte e aterro); desapropriação e
relocação de população; extensão e obras de arte especiais; drenagens e
nascentes a serem interceptadas; tamanho médio dos maciços a sofrerem
fragmentação; infraestruturas públicas. Apresentar quadro comparativo, por
município e trecho, entre o traçado preferencial do EIA/RIMA e as variantes
solicitadas no item anterior. (IT 36.484)

Revisar e atualizar as tabelas comparativas (informando sobre quantitativos de


supressão de vegetação, desapropriação e relocação, movimentação de solo,
entre outros) das alternativas de traçado por subtrecho e variante, uma vez que
foram verificadas informações conflitantes nos estudos anteriores e solicitadas
outras alternativas de traçado. Considerar o traçado de acesso ao aeroporto na
atualização das tabelas. (IT 47.047).

Elaborar quadro comparativo (tabela) do impacto de desapropriação para as


propostas de traçado do EIA (alternativa selecionada), a proposta demonstrada
por ocasião da resposta da Informação Complementar no. 36.484/11/TA e a
composição com subtrechos sugeridos nesta informação Técnica. Basear-se em
estimativa de dados numéricos, como, por exemplo: total de áreas de cultivo
impactadas, comércios e serviços, atividades minerarias, unidades impactadas
em área residencial, áreas industriais, áreas de lazer, (praças, parques urbanos,
etc.), equipamentos sociais (escolas, hospitais, etc.), áreas tombadas
(construídas e naturais, e em processo de tombamento e respectivas
envoltórias). (IT 47.047)

Comparação entre o traçado apresentado no EIA e o Traçado Otimizado (versão


Maio/2011), ao sul do Jardim Residencial Bambi

A partir da apresentação do EIA do Trecho Norte do Rodoanel foi realizada uma série de
estudos e ajustes ao longo do traçado proposto, que variaram desde pequenas
adequações de dispositivos em trechos pontuais até re-estudo de segmentos, onde foram
retomados alguns estudos de variantes analisadas no EIA. Estas mudanças buscaram
sempre atender reivindicações de prefeituras e outros órgãos públicos, organizações e
representantes da sociedade civil, além de procurar melhores soluções de projeto e
engenharia para o empreendimento.

As principais alterações propostas foram apresentadas, justificadas e analisadas


individualmente anteriormente e, juntas, culminaram em um novo traçado otimizado o
qual é analisado a seguir.

As características do Traçado Otimizado do Trecho Norte do Rodoanel são apresentadas


na Tabela 3.a.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 29


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Tabela 3.a
Características do Traçado Otimizado e do traçado apresentado no EIA do Trecho
Norte do Rodoanel (versão Maio/2011)
Característica Traçado do EIA Traçado Otimizado
Extensão Total do traçado 42,0 km 42,2 km
Número de Túneis 6 trechos (12) 7 trechos (14)
Extensão Total dos Túneis (eixo) 6,29 km 6,37 km*
Número de Obras de Arte (Viadutos, Pontes) 22 26
Extensão Total das Obras de Arte (Viadutos, Pontes, etc) 5,2 km 7,4 km
Área da Faixa de Domínio 560 ha** 675 ha***
ADA total 438 ha 489,5 ha
Vegetação Nativa 98 ha 114 ha
Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 320 ha 354 ha
* Houve a inclusão de um Túnel de 240 m (T6) e a alteração do Túnel 4 (de 2080 m para 1650 m)
** sem o acesso ao aeroporto
*** com o acesso ao aeroporto

A partir desta Tabela verifica-se que a extensão do traçado otimizado é equivalente à do


traçado apresentado no EIA. A quantidade de túneis aumentou, com a implantação de
um túnel no município de Guarulhos, que desviou do bairro Jardim dos Cardosos,
evitando a desapropriação de centenas de moradias.

Verifica-se um incremento da intervenção em áreas de vegetação nativa no traçado


otimizado. Esta diferença decorre de vários fatores atuantes em conjunto, alguns levando
ao aumento e outros ao decréscimo das interferências em remanescentes da vegetação
nativa como, e.g., alterações em segmentos que inicialmente atravessavam várzeas
antropizadas com vegetação herbácea e/ou culturas agrícolas e que foram desviados
para meias-encostas em que ocorre vegetação nativa, ou segmentos que antes
atravessavam áreas urbanizadas e que foram desviados para áreas com menor
densidade de ocupação.

A Tabela 3.b apresenta a quantificação de cada uma das unidades de mapeamento


existente na ADA do Traçado Otimizado (versão de Maio/2011), incluindo o trevo e o
acesso ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e considerando as formações nativas e
as áreas antropizadas, dentro e fora de áreas de preservação permanente (APP), com
base na sobreposição do traçado proposto no EIA e do traçado ajustado no Mapa da
Cobertura Vegetal da AID da Alternativa Recomendada (Mapa 5.4.3.a – Volume VIII), na
escala 1:10.000. Os valores que merecem destaque na Tabela 3.b encontram-se
ressaltados em verde. Destaca-se que as projeções dos trechos de viadutos foram
incluídas nesta quantificação, apesar da possibilidade da supressão ficar limitada apenas
às bases dos pilares e aos acessos, dependendo do procedimento construtivo a ser
adotado.

Na delimitação das APPs, considerou-se os cursos d’água e nascentes constantes nas


cartas topográficas da EMPLASA e as definições de APP da Lei Federal N° 4.771/1965

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 30


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(alterado pela Medida Provisória N° 2.166/2001), Resoluções CONAMA N° 302/2002 e


303/2002, e Lei Municipal N° 4.566/1994 (Guarulhos).

O traçado otimizado apresenta área total de intervenção de 489,5 ha, sendo 113 ha (ou
23% das interferências) em áreas de vegetação nativa e 354 ha (73%) em áreas
antropizadas com vegetação associada. Verificam-se também 178,5 ha de intervenções
em APP (37% da ADA) e 309,5 ha de intervenções em áreas antropizadas com
vegetação associada (63% da ADA).

A comparação do traçado proposto no EIA com o Traçado Otimizado reflete as alterações


realizadas com objetivo de minimizar o balanço de impactos ambientais decorrentes da
implantação do empreendimento. A Tabela 3.c apresenta e compara a quantificação de
cada uma das unidades de mapeamento existente na ADA do traçado proposto no EIA e
no Traçado Otimizado (versão de Maio/2011), considerando tanto as formações nativas
como as áreas antropizadas, dentro e fora de áreas de preservação permanente (APP),
também com base na sobreposição do traçado proposto no EIA e do traçado ajustado no
Mapa da Cobertura Vegetal da AID da Alternativa Recomendada (Mapa 5.4.3.a – Volume
VIII), na escala 1:10.000. Ressalta-se que,assim como na tabela anterior, as projeções
dos trechos de viaduto foram incluídas nesta quantificação, apesar da possibilidade da
supressão ficar limitada apenas às bases dos pilares e aos acessos, dependendo do
procedimento construtivo a ser adotado. Em virtude da atual fase de detalhamento do
projeto, não foram quantificadas as áreas de apoio (AEs e DMEs), o que será realizado
por ocasião da solicitação de Licença de Instalação. Na delimitação das APPs,
considerou-se os cursos d’água e nascentes constantes nas cartas topográficas da
EMPLASA e as definições de APP da Lei Federal N° 4.771/1965 (alterado pela Medida
Provisória N° 2.166/2001), Resoluções CONAMA N° 302/2002 e 303/2002, e Lei
Municipal N° 4.566/1994 (Guarulhos). Os valores que merecem destaque na Tabela 3.c
encontram-se ressaltados em verde.

Para esta comparação foi inicialmente excluída a área de abrangência da alça de acesso
ao Aeroporto internacional de Guarulhos, visto que a mesma não foi consolidada nos
quantitativos da ADA apresentada no EIA. Esta alça de acesso ao aeroporto abrange
cerca de 23 ha da ADA total, afetando predominantemente APPs (14 ha), compostas por
3 ha de formações secundárias em estágios pioneiro e inicial de regeneração e 11 ha de
áreas antropizadas com vegetação associada. A implantação deste acesso também
incidirá sobre 1,5 ha de vegetação nativa e em 8 ha de áreas antropizadas com
vegetação associada fora de APPs (Tabela 3.d).

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 31


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Tabela 3.b
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alternativa interna do Trecho Norte do
Rodoanel conforme o traçado otimizado, incluindo alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Área % da
Área % da
fora ADA Área
em ADA % da
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda de fora total
APP** em ADA
APP** de (ha)
(ha) APP**
(ha) APP**
Vegetação Nativa 44,3 9,1 69,6 14,3 113,9 23,3
Floresta Ombrófila Densa Montana em
Dm A/M
Estágio Médio a Avançado de Regeneração 4,6 1,0 10,7 2,2 15,3 3,1
Floresta Ombrófila Densa Montana em
Dm M
Estágio Médio de Regeneração 17,0 3,5 32,3 6,6 49,3 10,1
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de
Regeneração da Floresta Ombrófila Densa Dm I
Montana 13,6 2,8 23,2 4,7 36,8 7,5
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm P
Densa Montana 1,1 0,2 0,9 0,2 2,0 0,4
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a
Médio de Regeneração da Floresta Da M/I
Ombrófila Densa Aluvial 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,0
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro
de Regeneração da Floresta Ombrófila Da P
Densa Aluvial 4,8 1,0 0,7 0,1 5,5 1,1
Áreas Antropizadas com Vegetação
Associada 127,9 26,2 226,4 46,4 354,3 72,6
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas
He
ou em Agrupamentos 53,0 10,9 105,5 21,6 158,6 32,5
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas
He + Ar
ou em Agrupamentos + Arvoredo 0,2 0,0 2,7 0,5 2,9 0,6
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 8,3 1,7 19,3 4,0 27,6 5,7
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus +
Rep+Dm I
Vegetação Inicial de Regeneração 5,8 1,2 13,4 2,7 19,2 3,9
Reflorestamento de Araucária Ra 0,7 0,1 7,0 1,4 7,6 1,6
Arvoredo Ar 25,4 5,2 28,8 5,9 54,2 11,1
Cultura Agrícola Ac 12,6 2,6 10,6 2,2 23,2 4,8
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,4 0,7 6,0 1,2 9,4 1,9
Áreas Urbanizadas Iu 18,3 3,8 33,3 6,8 51,6 10,6

Outros 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0


Pavimento Pav 6,3 1,3 13,5 2,8 19,7 4,0

Total 178,5 36,6 309,5 63,4 488,0 100,0


Total Geral com corpos d’água 489,5
* PEC: Parque Estadual da Cantareira.
** APP: área de preservação permanente.

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Tabela 3.c
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alternativa interna do Trecho Norte do Rodoanel conforme apresentado no EIA e no traçado otimizado, sem incluir a alça de acesso ao aeroporto
(também não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Diferença entre EIA e o
EIA Traçado otimizado
Traçado Otimizado
Área % da Área % da Área
Área % da Área % da Área
Unidade de mapeamento fora do PEC* Legenda fora ADA Área fora ADA Área fora Área
em ADA % da em ADA % da em
de fora total de fora total de total
APP** em ADA APP** em ADA APP**
APP** de (ha) APP** de (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
(ha) APP** (ha) APP** (ha)
Vegetação Nativa 63,6 14,7 34,1 7,9 97,8 22,6 41,1 8,8 68,1 14,6 109,2 23,5 -22,5 33,9 11,4
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio a Avançado
4,6 1,1 8,7 2,0 13,2 3,1 4,6 1,0 10,7 2,3 15,3 3,3 0,0 2,0 2,1
de Regeneração Dm A/M
Floresta Ombrófila Densa Montana em Estágio Médio de
32,5 7,5 11,9 2,7 44,4 10,2 17,0 3,6 32,3 7,0 49,3 10,6 -15,6 20,5 4,9
Regeneração Dm M
Vegetação Secundária em Estágio Inicial de Regeneração da
17,1 3,9 10,9 2,5 28,0 6,4 11,5 2,5 22,0 4,7 33,5 7,2 -5,6 11,1 5,5
Floresta Ombrófila Densa Montana Dm I
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
0,3 0,1 0,8 0,2 1,1 0,3 0,5 0,1 0,5 0,1 1,1 0,2 0,3 -0,2 0,0
Floresta Ombrófila Densa Montana Dm P
Vegetação Secundária em Estágio Inicial a Médio de Regeneração
3,3 0,8 1,1 0,3 4,4 1,1 3,2 0,7 1,8 0,4 5,0 1,1 -0,1 0,7 0,6
da Floresta Ombrófila Densa Aluvial Da M/I
Vegetação Secundária em Estágio Pioneiro de Regeneração da
5,8 1,3 0,8 0,2 6,6 1,5 4,3 0,9 0,7 0,1 5,0 1,1 -1,5 -0,1 -1,7
Floresta Ombrófila Densa Aluvial Da P

Áreas Antropizadas com Vegetação Associada 134,3 30,9 185,3 42,7 319,6 73,6 117,3 25,2 218,8 47,0 336,0 72,3 -17,0 33,4 16,5
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos He 51,2 11,8 70,4 16,2 121,6 28,0 47,6 10,2 98,0 21,1 145,6 31,3 -3,6 27,6 24,0
Vegetação Herbácea com Árvores Isoladas ou em Agrupamentos +
0,0 0,0 1,1 0,2 1,1 0,2 0,2 0,1 2,7 0,6 2,9 0,6 0,2 1,6 1,8
Arvoredo He + Ar
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus Rep 6,9 1,6 22,1 5,1 29,0 6,7 8,3 1,8 19,3 4,1 27,6 5,9 1,5 -2,8 -1,3
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus + Vegetação Inicial de
9,0 2,1 11,8 2,7 20,8 4,8 5,5 1,2 13,4 2,9 18,9 4,1 -3,5 1,5 -1,9
Regeneração Rep+Dm I
Reflorestamento de Araucária Ra 0,3 0,1 3,4 0,8 3,8 0,9 0,7 0,1 7,0 1,5 7,6 1,6 0,4 3,5 3,9
Arvoredo Ar 25,9 6,0 28,3 6,5 54,1 12,5 23,0 4,9 28,7 6,2 51,7 11,1 -2,9 0,4 -2,4
Cultura Agrícola Ac 19,3 4,5 5,3 1,2 24,6 5,7 11,5 2,5 10,6 2,3 22,1 4,8 -7,8 5,3 -2,5
Terrenos Alterados e Solo Exposto TA 3,7 0,8 7,9 1,8 11,6 2,6 3,4 0,7 6,0 1,3 9,4 2,0 -0,3 -1,9 -2,2
Áreas Urbanizadas Iu 18,0 4,1 35,1 8,1 53,0 12,2 17,0 3,7 33,2 7,1 50,2 10,8 -1,0 -1,9 -2,9

Outros 5,6 1,3 11,2 2,6 16,8 3,9 6,3 1,3 13,5 2,9 19,7 4,2 0,6 2,3 2,9
Pavimento Pav 5,6 1,3 11,2 2,6 16,8 3,9 6,3 1,3 13,5 2,9 19,7 4,2 0,6 2,3 2,9

Total 203,5 46,9 230,7 53,1 434,2 100,0 164,7 35,4 300,3 64,6 465,0 100,0 -38,8 69,6 30,8
* PEC: Parque Estadual da Cantareira.
** APP: área de preservação permanente.

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Tabela 3.d
Cobertura vegetal e uso do solo na ADA da alça de acesso para o Aeroporto
Internacional de Guarulhos (não inclui áreas de apoio nem os corpos d’água)
Área % da
Área % da Área
Unidades de mapeamento fora ADA % da
Legenda em APP ADA Total
ADA Aeroporto de APP fora de ADA
(ha) em APP (ha)
(ha) APP
Vegetação Nativa 3,2 13,9 1,5 6,6 4,7 20,5
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
de Regeneração da Floresta Ombrófila Dm I 2,1 9,2 1,1 4,8 3,2 14,1
Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Dm P 0,5 2,2 0,4 1,7 0,9 3,9
Ombrófila Densa Montana
Vegetação Secundária em Estágio Inicial
a Médio de Regeneração da Floresta Da M/I - - - - - -
Ombrófila Densa Aluvial
Vegetação Secundária em Estágio
Pioneiro de Regeneração da Floresta Da P 0,6 2,5 0,0 0,0 0,6 2,5
Ombrófila Densa Aluvial

Áreas Antropizadas com Vegetação


10,6 46,2 7,7 33,3 18,3 79,5
Associada
Vegetação Herbácea com Árvores
He 5,4 23,6 7,5 32,7 12,9 56,3
Isoladas ou em Agrupamentos
Reflorestamento de Eucalipto e Pinus +
Rep+Dm I 0,3 1,5 - - 0,3 1,5
Vegetação Inicial de Regeneração
Arvoredo Ar 2,5 10,7 0,0 0,1 2,5 10,8
Cultura Agrícola Ac 1,1 4,6 - - 1,1 4,6
Áreas Urbanizadas Iu 1,3 5,7 0,1 0,5 1,4 6,2

Total 13,8 60,1 9,2 39,9 23,0 100,0

Como apresentado na Tabela 3.b, a ADA do Traçado Otimizado apresenta área total
de intervenção de 489,5 (considerando os corpos d’água). Sem considerar o acesso
ao aeroporto de Guarulhos, estes valores totalizam 465 ha, distribuídos em 109 ha de
vegetação nativa e 336 ha de áreas antropizadas com vegetação associada.

Quando comparado ao traçado proposto no EIA, o Traçado Otimizado apresenta


incremento de 31 ha na área total de intervenção (ADA), refletindo alterações de
projeto, de traçado e em detalhamento de projeto de engenharia (cortes e aterros) e,
consequentemente, no montante das áreas de interferência. As principais alterações
propostas no Traçado Otimizado que levaram a alterações na área total de
intervenção foram:

• a reconfiguração do segmento final do Trecho Norte próximo à Av. Raimundo


Pereira de Magalhães, no encontro com o Trecho Oeste,em São Paulo, onde a
ADA foi acrescida em cerca de 23 ha (ver Figura incluída a seguir);
• a reconfiguração das alças do acesso à Av. Inajar de Souza, em São Paulo, que
levou à redução de 4 ha na ADA;
• a adoção do traçado Variante ao sul do Clube da Sabesp, em São Paulo, que
levou a um pequeno aumento de extensão e, portanto, da área total da ADA (3
ha);

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• os ajustes de traçado no segmento entre o Túnel 5 e o trevo da Rodovia Fernão


Dias, incluindo os desvios dos bairros Vila Rica e Jardim Corisco, em São Paulo,
além da intersecção e do viário local que implicaria no aumento de 9 ha na ADA;
• Por outro lado, a adoção do traçado Variante com implantação de Túnel no
segmento que desvia do bairro Jardim dos Cardosos, em Guarulhos, que, por
outro lado, levou à redução de 10 ha na ADA.

O incremento da ADA no Traçado Otimizado em relação ao proposto no EIA em áreas


antropizadas com vegetação associada é da ordem de 16,5 ha e em áreas com
vegetação nativa é de 11,4 ha.

Destaca-se que, mesmo o Traçado Otimizado abrangendo uma ADA maior que a do
traçado proposto no EIA, há uma redução de interferências em APPs de quase 20%
(38,8 ha) no traçado novo. A redução mais significativa de intervenções em APPs no
Traçado Otimizado ocorre em relação às áreas de vegetação nativa (22,5 ha ou 35%),
principalmente em florestas em estágio médio de regeneração (-15,6 ha). Também
ocorre redução em 17 ha de intervenções em APP no conjunto de áreas antropizadas
com vegetação associada, sendo a redução das intervenções em áreas de agricultura
as mais abrangentes (7,8 ha).

Esta redução de interferências em APPs deve-se a ajustes de traçado que levaram as


intervenções localizadas dentro de APPs para áreas fora de APPs. Esta substituição
de áreas pode ser notada no Traçado Otimizado, quando comparado ao traçado do
EIA, pelo aumento da ordem de 30% de intervenções em áreas fora de APPs (cerca
de 70 ha de áreas fora de APPs em relação ao traçado do EIA). Destes 70 ha de
intervenções a mais em áreas fora de APPs no Traçado otimizado, quando comparado
ao EIA, 34 ha correspondem a áreas de vegetação nativa e 33 ha a áreas
antropizadas com vegetação associada. Os acréscimos mais significativos de
supressão de vegetação nativa fora de APPs previstos no Traçado Otimizado ocorrem
em manchas de vegetação em estágio médio de regeneração (20,5 ha) e em estágio
inicial de regeneração (11 ha). Nas áreas antropizadas com vegetação associada, os
maiores acréscimos de supressão de cobertura vegetal fora de APPs ocorre em áreas
de vegetação herbácea com árvores isoladas ou em agrupamentos (27,6 ha) e em
áreas agrícolas (5,3 ha).

Ressalta-se também que, para fins dos cálculos de compensação ambiental


decorrente da supressão de vegetação nativa e de intervenções em Áreas de
Preservação Permanente (APP) na ADA, os cálculos de intervenções no EIA
indicavam 98 ha de vegetação nativa acrescidos de 134 ha de áreas antropizadas com
vegetação associada, totalizando 232 ha sujeitos à compensação.

Desta forma, no Traçado Otimizado proposto, o total de supressão de formações florestais


nativas e sujeitas à compensação soma 114 ha. As áreas antropizadas com vegetação
diversa associada em APP somam 128 ha, totalizando 242 ha de supressão e
intervenções em APP sujeitas à compensação.

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Edificações Afetadas

Quadro resumo de Edificações Afetadas apresentado no EIA.


Urbano Atividades
Municípios / Equipa- Isolada e Total
Sub econômicas
Subprefeituras Normal Subtotal mento uso rural geral
normal grande porte
Perus - 23 23 11 3 5 42
Pirituba 339 274 613 - - - 613
Freguesia do Ó -
Brasilândia 539 37 576 64 1 10 651
Casa Verde -
Cachoeirinha - 7 7 4 - 4 15
Santana - Tucuruvi - 0 - 4 - 4
Jacanã - Tremembé - 282 282 99 26 99 506
São Paulo - Total 878 623 1.501 178 34 118 1.831
Guarulhos 319 159 478 43 3 119 643
Arujá - - - - - 4 4
Acesso ao Aeroporto 96 96 6 8 22 132
Total geral 1.197 878 2.075 227 45 263 2.610

Edificações Afetadas - Traçado otimizado com variante ao Norte do Jardim


Bambi
Urbano Variação
Atividades Isolada do Total
Municípios / Equipa- Total
Sub econômicas e uso Geral em
Subprefeituras Normal Subtotal mento Geral
normal grande porte rural relação
ao EIA
Perus - 23 23 11 3 5 42 -
Pirituba 339 274 613 - - - 613 -
Freguesia do Ó - -
Brasilândia 539 37 576 64 1 10 651
Casa Verde - -
Cachoeirinha - 7 7 4 - 4 15
Santana - Tucuruvi - 0 - 4 - 4 -
Jacanã - -
Tremembé - 282 282 99 26 99 506
São Paulo - Total 878 623 1.501 178 34 118 1.831 -
Guarulhos 319 139 458 29 3 131 621 - 22
Arujá - - - - - 4 4 -
Acesso ao -
Aeroporto 96 96 6 8 22 132
Total geral 1.197 858 2.055 213 45 275 2.588 - 22

Áreas agrícolas afetadas

Área agrícola afetada: 33,14 ha


• Em São Paulo: 14,62 ha.
• Em Guarulhos: 18,52 ha, sendo 2,19 ha no Acesso ao Aeroporto.

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Terraplenagem e Balanço de Materiais

O projeto de terraplenagem do Trecho Norte do Rodoanel foi desenvolvido procurando


maximizar as possibilidades de compensação de cortes e aterros dentro da própria
faixa de domínio, de forma a minimizar a demanda por áreas de apoio externas (Áreas
de Depósito de Material Excedente - DME e Áreas de Empréstimos - AE).

No balanço de materiais de terraplenagem apresentado no EIA, constavam apenas as


estimativas de corte e aterro, que resultavam na necessidade de DMEs, com
capacidade total de 8.570 m³, conforme apresentado na Tabela 3.e.

Tabela 3.e
Estimativa Preliminar de Balanço de Materiais de Terraplenagem
Total
Aterro Remoção de
Escavação DME Empréstimo
(106 de Solo Mole
(106 de m³) (106 de m³) (106 de m³)
m³) (106 de m³)
Corte: 17,6
Escavação de Túneis: 2,7 9,1 8,6 - -
Total: 20,3

Na ocasião não foram consideradas as características geotécnicas dos solos e a


remoção de solo mole. Ainda assim, foram indicadas três (3) áreas de empréstimo
com capacidade de exploração de aproximadamente 1,86 x 106 de m³, para os casos
onde a logística e o cronograma de abertura de frentes de obra não permitissem o
balanço dentro da própria faixa.

Quanto aos bota-foras, foram identificadas no EIA sessenta e cinco (65) áreas
potenciais, com capacidade total de utilização da ordem de 27,75 x 106 de m³.

Com o avanço da otimização do traçado, foram levantados quantitativos diferentes da


estimativa preliminar apresentada no EIA.

Os estudos para a otimização do traçado se nortearam principalmente no ajuste


horizontal do traçado, procurando minimizar as interferências com vegetação, áreas
urbanizadas e áreas ambientalmente protegidas.

Nas etapas subsequentes à otimização horizontal do traçado, e após a execução das


sondagens ao longo do trecho, serão aprofundados os estudos acerca da geometria
vertical, com o objetivo de minimizar as necessidades de corte e aterro.

Contudo, a Tabela 3.f apresenta a estimativa de balanço de materiais de


terraplenagem, baseada na fase atual do projeto.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 37


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Tabela 3.f
Estimativa Atual de Balanço de Materiais de Terraplenagem
Total
DME Remoção de
Escavação Aterro Empréstimo
Solo Mole
(106 de
(106 de m³) (106 de m³) (106 de m³)
m³) (106 de m³)

Corte: 22,1

Escavação de Túneis: 3,9 13,5 11,0 0,8 3,7

Total: 26,0

Conforme se verifica, a estimativa atual de balanço de materiais aponta para a


necessidade de 0,8 x 106 de m³ de volume de material de empréstimo e de 11,0 x 106
de m³ de volume de material a ser destinado a DMEs.

Ressalta-se que as áreas indicadas no EIA para empréstimo e bota-fora são


suficientes para atendimento às necessidades da obra, e que a pegada prevista para o
traçado otimizado não será aumentada em função do acréscimo dos volumes de
materiais excedentes e de empréstimo estimados na fase atual, conforme balanço
apresentado na Tabela 3.f.

Ainda, cabe lembrar que a estimativa apresentada é compatível com a fase atual de
projeto e está sujeita a alterações em função do detalhamento a ser feito em fases
posteriores de projeto.

A capacidade de aproveitamento de cada área de apoio também será confirmada após


estudos mais detalhados.

4. Com base no estudo de variantes de traçado, reapresentar tabelas de pontos


notáveis identificados na ADA, com a identificação das estacas. (IT 36.484)

Segue-se as tabelas síntese com os quantitativos consolidados para o traçado


otimizado com as intervenções na ADA.

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Terrenos

Quadro 5.4.1.a
Síntese dos Atributos dos Terrenos na ADA do Trecho Norte do Rodoanel
Nota: Em azul as interferências incluídas e trechos inter-estacas a serem interceptados como parte da
Variante do Bambi, e em vermelho os trechos inter-estacas que seriam interceptados pelo projeto
Otimizado e que deixam de ser atravessados com a Variante do Bambi, bem como interferências que
deixam de existir, de acordo com esta última variante.
Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado Baixo em filitos e metassiltitos: Intensificação da
erosão em sulcos devido à remoção do solo superficial, com
11000 -11082 evolução condicionada pela xistosidade nos cortes. 1 nascente sob
- Dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e viaduto (N1 -
micáceos, que favorece a erosão superficial. 11077)
Média

Terraplenagem e
viaduto
Amorreado montanhoso em granitos:
11082 – 11095 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
Alta sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Corte e aterro - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
11095 -11108 1 Canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (11105)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
- danificação das redes subterrâneas por recalque,
Corte => Viaduto - danificação do subleito de vias devido à saturação do solo.
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário.

Amorreado montanhoso em granitos:


11108 – 11170 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 canal (11143) e
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. uma nascente
Alta
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que (N2 - 11154)
podem ser compactados.
Túnel T1 e Corte - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 39


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;

3 canais (11181,
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento 11186 e 11200)
11170 – 11202 - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta - danificação das redes subterrâneas por recalque,
- danificação do subleito de vias devido à saturação do solo.

Aterros Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e


implantação de sistema viário.

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões. 1 canal (11220)
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
11202 – 11220 sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Média - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Corte e Aterro

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
Paralela a 1
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento canal fluvial
10220-10228 - deposição de finos durante as enchentes, (10220 - 10228)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário.

Aterro
Amorreado baixo em granito: 1 nascente (N3 -
10250)
- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
10228-10281 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Corte e Aterro e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Viaduto implantadas sobre matacões.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 40


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10281-10284
Alta
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal (10283)
Viaduto - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário.

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
10284-10294 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Viaduto

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
10294-10296 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, (10294)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Viaduto Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
10296 – 10305 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 canal fluvial
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. paralelo (10296 –
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que 10305)
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Viaduto - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
10305 – 10310 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (10306)
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 41


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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Alta - recalque de fundações,

Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e


Viaduto implantação de sistema viário

Amorreado montanhoso em granitos:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões. 1 canal fluvial
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre (10320)
10310 – 10320 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Corte e Aterro e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Viaduto implantadas sobre matacões.

Amorreado baixo em granito:


10320 – 10370 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 nascente (N4 -
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 10350)
Média
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Cortes, aterros e - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
túnel T2 presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (10371)
10370 – 10374 - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Viaduto
Amorreado baixo em granito:
10374 – 10400 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, Nenhuma
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Terraplenagem e - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
Viadutos presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 42


Respostas às Informações Técnicas CETESB - Maio 2011 – Revisão 01
Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10400-10410
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação, Encontro de
- recalque de fundações, vários canais
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e (10400, 10410)
Aterro grande e implantação de sistema viário
extenso => Viaduto

Amorreado montanhoso em granitos:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
10410-10475 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 1 canal fluvial
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que (10421)
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Cortes, túnel T3 e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
viaduto implantadas sobre matacões.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10475 – 10484 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (10476)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


10484 – 10525 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 Nascente (N5 –
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 10505)
Média
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Cortes, aterros e - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
viadutos presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
10525 – 10543
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal fluvial
- estabilidade precária das paredes de escavação, (10536)
Alta
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 43


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em granito:
10543– 10550 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. Obra paralela a
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que planície fluvial
podem ser compactados.
Viaduto - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
10550 – 10568 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, 2 canais fluviais
- estabilidade precária das paredes de escavação, (10555 e 10564)
- recalque de fundações,
Viaduto e Corte e Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário
Amorreado montanhoso em granitos:
- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre
10568-10650 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 nascente (N7 -
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 11638)
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Túnel (T4) e - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Viaduto implantadas sobre matacões.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
10650-10663 1 canais fluviais
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, (10660 e 11692)
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito: 2 nascentes


(10692, 10740)
10663-10875 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre 5 Canais (10760,
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 10790, 10800,
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. 10825, 10840)
- Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Corte, aterro, Túnel - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
(T5) e Viaduto implantadas sobre matacões

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 44


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado montanhoso em granitos e xistos:
11680 – 11736 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. 1 nascente (N8 -
- processos erosivos são de moderada a alta intensidade, ocorre 11699)
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Alta podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Túnel (T5) e
Viaduto
Amorreado baixo em granito:
11749 – 11748 - encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo, 1 canal fluvial
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados. (11738)
Média
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Viaduto - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
11748 – 11750
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal fluvial
- estabilidade precária das paredes de escavação, (11750)
Alta
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
11750 – 11766 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados. Obra paralela a
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à planície fluvial
presença de matacões no solo.
Corte e Aterro - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões.

11766 – 11790 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (11789)
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 45


Respostas às Informações Técnicas CETESB - Maio 2011 – Revisão 01
Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Aterro - recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Amorreado baixo em granito:
- encostas com afloramentos rochosos e matacões. Nenhuma
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
11790 -11797 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Cortes - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (11800)
11797 – 11800
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões. Obra paralela a
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre planície fluvial
11800 – 11822 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
-Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
Média podem ser compactados.
- dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
Cortes e Aterros - possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
11822 - 11826 1 canal (11825)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


- encostas com afloramentos rochosos e matacões.
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre
11826 – 11837 freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 46


Respostas às Informações Técnicas CETESB - Maio 2011 – Revisão 01
Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
- Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Média - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
Corte e Aterro implantadas sobre matacões
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
11837 – 11840 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (11838)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterros implantação de sistema viário

Amorreado baixo em granito:


11840 – 11875 - encostas com afloramentos rochosos e matacões. 1 canal fluvial
- processos erosivos são de moderada intensidade, ocorre (11865)
freqüentemente ravinamento, entalhe de drenagem e rastejo,
Média sendo os escorregamentos e quedas de blocos localizados.
- Os processos são mais intensos nos cortes que nos aterros, que
podem ser compactados.
Corte e aterro - dificuldades de escavação e de cravação de estacas devido à
presença de matacões no solo.
- possibilidade de recalques diferenciais em fundações estruturais
implantadas sobre matacões
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal (10877)
moles e com baixa capacidade de suporte;
10875-10880
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

11875 – 11902 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 2 canais fluviais
moles e com baixa capacidade de suporte; (11878, 11900)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação, Obra paralela a
- recalque de fundações, planície fluvial
Aterro extenso Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Amorreado baixo em xistos, filitos e migmatitos:
11902 – 11960 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes. 1 canal fluvial
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e (11931) e 1
micáceos, que favorece a erosão superficial. nascente (11947)

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 47


Respostas às Informações Técnicas CETESB - Maio 2011 – Revisão 01
Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Cortes e aterros -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
Grandes e
extensos
Amorreado baixo em xistos, filitos e migmatitos: 2 canais fluviais
(10908, 10912)
10880-10965 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e aterros e foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
viadutos
10965 – 10970 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte;
(10960)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro extenso => Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário
11970 – 11000 Amorreado baixo em xisto e migmatitos:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Cortes e aterros -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Grandes e foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
extensos
11000 – 12010 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, (11003)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro extenso => Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário
Amorreado baixo em xisto:
12010 – 12026 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 48


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 2 canais fluviais
moles e com baixa capacidade de suporte; (12028, 12040,
12026 – 12060 12059)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, Obra paralela a
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação, planície fluvial do
- recalque de fundações, rio Cabuçu de
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Cima
Aterro extenso => implantação de sistema viário
Viaduto longo e
cortes
12060 – 12090 Amorreado baixo em xisto:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo 3 canais fluviais
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos (12067, 12077 e
Média cortes. 12086)
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a Obra paralela a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte planície fluvial do
Rio Cabuçu de
Cima
12060 – 12090 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, 3 canais fluviais
- estabilidade precária das paredes de escavação, (12067, 12077 e
- recalque de fundações, 12086)
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Obra paralela a
implantação de sistema viário planície fluvial do
Rio Cabuçu de
Cima
12090 – 12100 Amorreado baixo em xisto:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte

12100 – 12105 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (12101)
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 49


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Consórcio JGP – PRIME

Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em xisto: 1 canal fluvial
(12125, 12150 )
12105-12160 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos 1 nascente
cortes. (12143)
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e Aterros foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte

Amorreado montanhoso em filito e anfibolito:


- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
12160-12175 cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Alta foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Nos anfibolitos:
- Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
Túnel presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial
12175-12180 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 2 canais fluviais
moles e com baixa capacidade de suporte; (12176 e 12180)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
12180-12200 Amorreado baixo em filito e metassiltito: 1 nascente
(12195)
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Cortes e aterros e -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Viaduto foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte
12200-12210 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (12212)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Viaduto, cortes e Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
aterros implantação de sistema viário

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado montanhoso em filito e anfibolito:
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
11210 – 11270 cortes. 1 canal fluvial
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e (12220) e uma
micáceos, que favorece a erosão superficial. nascente (12235)
Alta -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Nos anfibolitos:
Viadutos, Cortes
altos e aterro - Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial
11270 - 11272 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes, (11271)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
11272 – 12321 Amorreado baixo em filito e migmatito: 3 canais (12280,
122852, 12295)
- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Cortes e Aterros e -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Viadutos foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
12321 – 12331
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, 1 canal fluvial
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação, (12323)
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro e Viaduto implantação de sistema viário

Amorreado montanhoso em anfibolito:


- intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
12331 – 12340 cortes.

- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e


Alta micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Corte e aterro Nos anfibolitos:
- Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte;
12350 – 12354 (12351)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterros implantação de sistema viário

Amorreado montanhoso em filito, migmatito e anfibolito: 4 canais


(12360,12370 e
12354 – 12470 - intensificação da erosão em sulcos devido a remoção do solo 12386 e 12448)
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial. Obra paralela a
Alta -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a planície fluvial do
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte. Córrego
Nos anfibolitos: Cachoeirinha
Cortes, aterros e
Túnel T6 - Dificuldade de terraplenagem e abertura de valas devido à
presença eventual de matacões e a irregularidade do topo
rochoso;
- Baixa capacidade de suporte do solo de alteração;
- Baixa aderência do solo superficial
12470 – 12493 Amorreado baixo em migmatito
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo 1 Canal (12477)
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes. Obra a jusante
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e de planície fluvial
micáceos, que favorece a erosão superficial. do Córrego
Viaduto e Corte -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a Capão das
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte. Sombras

Amorreado montanhoso em migmatito


12493 – 12513 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo 1 canal fluvial
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos (12497)
cortes.
Alta - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Amorreado baixo em migmatito
12513 – 12533 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhum
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e aterros foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
12523 - 12533 2 canais (12523
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento e 12530)
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterros implantação de sistema viário)

Amorreado baixo em filito:


12533 – 12615 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo 1 canal fluvial
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos (12590) e 1
cortes. nascente (12555)
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Cortes e Aterros foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

12615 – 12621 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (12616)
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento Córrego
Alta - deposição de finos durante as enchentes, Tanquinho
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e Aterro paralelo à
implantação de sistema viário planície fluvial
12621 – 12720 Amorreado baixo em filitos e xistos: 1 canal fluvial
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo (12656)
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Media cortes.

- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e


Corte e aterro micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
12720 – 12751 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
2 canais fluviais
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Ribeirão das

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Alta - deposição de finos durante as enchentes, Lavras (12745)
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterro Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
12751 -12780 Amorreado baixo em filito:
- intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo Nenhuma
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
Média cortes.
- dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
Corte e aterro -maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
12780 – 12787 1 Canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, (12784)
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto implantação de sistema viário

Amorreado baixo em filito e xisto 1 nascente


(12809) e 1 canal
12787 – 12820 - intensificação da erosão em sulcos devido à remoção do solo (12817)
superficial, com evolução condicionada pela xistosidade nos
cortes.
Média - dificuldade de compactação adequada nos solos siltosos e
micáceos, que favorece a erosão superficial.
-maior probabilidade de ocorrência de escorregamentos, quando a
Corte e aterro foliação da rocha é desfavorável a superfície do talude de corte.

Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: 1 canal fluvial


(12845)
12820 - 12869 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte, aterro e superficial dos siltitos
Viaduto
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal fluvial
moles e com baixa capacidade de suporte; (12874)
12869 – 12876
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
Alta - estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Aterro implantação de sistema viário

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12876 – 12900 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e superficial dos siltitos
terraplenagem
12900 – 12912 Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos 1 canal (12901)
moles e com baixa capacidade de suporte;
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
Alta - deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Aterros e Viadutos Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo: Nenhuma
12912 – 12933 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e Aterro superficial dos siltitos

Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos


moles e com baixa capacidade de suporte;
12942 – 12968 2 Canais fluviais
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes, Ribeirão Aracau
- estabilidade precária das paredes de escavação, (12945 e 12961)
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Aterro e Viadutos

Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:


12959 – 13112 - áreas com baixa energia do relevo, Nenhum
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e superficial dos siltitos
terraplenagem

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Trecho entre
estacas
Susceptibilidade Tipos de terrenos Interferências
Geoambiental com drenagens
Dinâmica superficial e Fragilidades
Tipo de
interferência
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13012 -13020 1 canal fluvial
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento (13012)
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
implantação de sistema viário

Aterro, Viaduto
Colinoso em Sedimentos da Formação São Paulo:
13020 – 13081 - áreas com baixa energia do relevo,
- erosão laminar incipiente e ocorrência de trincas por
ressecamento nas áreas expostas 1 canal fluvial
Baixa -elevada consistência e plasticidade, dificultando sua utilização em (13068)
obras de terra e na abertura de cavas.
- instabilização de taludes de corte, associadas à desagregação
Corte e superficial dos siltitos
terraplenagem
Planície fluvial: áreas planas, freático elevado, alagadiços, solos
moles e com baixa capacidade de suporte;
13081- 13100 Nenhuma
-risco de contaminação, enchentes e assoreamento
- deposição de finos durante as enchentes,
- estabilidade precária das paredes de escavação,
- recalque de fundações,
Alta Áreas alteradas por aterro, canalizações, urbanização e
Viaduto Aterro implantação de sistema viário

Cursos d’água

No Quadro 4.a abaixo é apresentado as principais interferências do traçado


recomendado com cursos d’água na ADA.

Quadro 4.a
Quadro Comparativo com o Traçado Otimizado
Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
11060 a 10060 a Drenagem e lagoa sob
11080 10080 OAE
11100 a 10100 a
Drenagem/OAC
11005 10005
Rio Juqueri
11170 a 10170 a
Duas drenagens/OAC
11190 10190
São Paulo
11220 a 10220 a Duas drenagens e uma
11230 10230 lagoa/OAC
11280 a 10280 a Duas drenagens sob córrego Canivete e
11295 10295 OAE afluente Rio Cabuçu
afluentes do córrego de Baixo
11315 10315 Drenagem/OAC
Canivete

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Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
11375 a 10375 a Piscinão Bananal sob
córrego Bananal
11380 10380 OAE
11403 10403 Drenagem/OAC córrego Itaguaçu
11431 a 10431 a
Duas drenagens/OAC
11435 10435
11475 10475 Drenagem sob OAE
11495 a 10495 a
Quatro nascentes
11505 10505
11540 a 10540 a
Drenagem sob OAE córrego Guaraú
11565 10565
11650 a Duas drenagens e lago
- Clube Sabesp
11690 sob OAE
10650 a Duas drenagens sob
-
10660 OAE
11735 a 10745 a Duas drenagens sob
11750 10760 OAE
11790 10790 Drenagem/OAC
11800 10800 Drenagem/OAC
11840 10827 Lagoa
11865 a
- Cinco drenagens/OAC
11900
10875 a
- Quatro drenagens/OAC
10915 Rio Cabuçu
Interseção de Cima
Interseção
Fernão Drenagem/OAC
Fernão Dias
Dias
12000 12000 Drenagem/OAC Ribeirão Piracema SP/Guarulhos
12035 a Duas drenagens/OAC
- Rio Cabuçu de Cima
12060 e trecho retificado
12030 a Três drenagens/OAC e
- Rio Cabuçu de Cima
12060 trecho retificado
12065 a 12065 a
Quatro drenagens/OAC
12090 12090
12115 - Drenagem/OAC
12140 12100 Drenagem/OAC
12120 a
- Quatro drenagens/OAC
12135
12145 a
12155
12165 Duas Drenagens/OAC

- 12150 Drenagem/OAC
12175 a 12175 a Rio Cabuçu
Duas Drenagens/OAC
12190 12190 de Cima
Guarulhos
12220 12205 Drenagem/OAC Guarulhos
12220 a Duas drenagens e
-
12235 lagoa sob OAE
12205 a Duas drenagens sob
-
12220 OAE
- 12235 Drenagem/OAC
12260 a 12260 a
Nascente
12265 12265
12275 12270 Drenagem/OAC
12290 12280 Drenagem/OAC
12300 a 12295 a Drenagem/OAC e
12305 12300 lagoa
Rio
12315 12305 Drenagem/OAC Baquirivu-
12325 a 12315 a córrego Invernada e Guaçu
Duas drenagens/OAE
12335 12325 afluente
12335 a 12325 a
Lagoa
12340 12330

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Estaca Estaca
Drenagem Rio/Córrego Município Bacia
EIA Otimizado
12350 12340 Drenagem/OAC
12385 a 12375 a Afluentes do córrego
Duas drenagens/OAC
12395 12385 Invernada
12455 a 12445 a
Drenagem/OAC
12460 12450
12485 a 12475 a córrego Capão da
Drenagem sob OAE
12490 12480 Sombra
12530 a 12520 a Duas drenagens e córrego Água Suja e
12540 12530 lagoa/OAC afluente
12560 a 12550 a
Três nascentes
12580 12570
12600 12590 Drenagem/OAC
12625 a 12615 a Drenagem e área
12640 12630 alagada/OAC
12665 a 12655 a
Drenagem/OAC
12670 12660
12715 a 12705 a ribeirão das Lavras e
Quatro drenagens/OAC
12760 12750 afluentes
12790 a 12780 a
Drenagem/OAE
12795 12785
12810 a 12800 a
Duas Nascentes/OAC
12820 12810
12825 a 12815 a
Drenagem/OAC
12830 12820
12855 12845 Drenagem/OAC
12885 a 12875 a
Duas drenagem/OAC
12895 12885
12910 a 12900 a
Drenagem/OAC
12915 12905
12955 12945 Drenagem/OAC
12965 a 12955 a
Drenagem/OAC
12970 12960
12985 12975 Drenagem/OAC
13025 13010 Drenagem/OAC
- 13015 Drenagem/OAC
13065 - Drenagem/OAC
13075 e 13065 e Arujá Rio Jaguari
Drenagem/OAC
13080 13070
Nota: As estacas assinaladas na cor vermelha indicam os cursos d’água que não serão atravessados pelo Traçado
Otimizado; e as estacas assinaladas na cor azul se referem aos cursos d’água que não são serão mais
atravessados.

Cobertura Vegetal

Para este assunto ver resposta no Item 3.

Uso e Ocupação do Solo

A seguir é reapresentada a Tabela 5.4.4.a com base no traçado otimizado.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 58


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Tabela 5.4.4.a
Uso e Ocupação do Solo na Área Diretamente Afetada - ADA (em hectares)
Tabela Comparativa com o Traçado Otimizado
Total Geral Total Geral
Categoria de São Paulo / Subprefeituras São Paulo / Subprefeituras
Traçado EIA Traçado Otimizado
Uso e
Ocupação do Casa Guarulhos Arujá Casa Guarulhos Arujá
Freguesia do Total Freguesia do Total
Solo - Meio Verde – Santana - Jaçanã - Em Verde – Santana - Jaçanã - Em
Perus Pirituba Ó- São % Perus Pirituba Ó- São %
Antrópico Cachoei- Tucuruvi Tremembé hectares Cachoei- Tucuruvi Tremembé hectares
Brasilândia Paulo Brasilândia Paulo
rinha rinha
Urbanização
- - 1,24 0,70 0,02 - 1,96 - - 1,96 0,5% 0,17 - 0,21 0,22 0,12 - 0,71 0,01 - 0,72 0,1%
Consolidada
Urbanização
em - 4,28 0,37 - - 3,44 8,09 4,65 - 12,74 2,9% - 4,28 0,32 - - 3,45 8,05 6,27 - 14,32 2,9%
Consolidação
Expansão
5,02 3,01 4,11 - - 6,25 18,39 8,70 - 27,09 6,2% 4,00 3,18 5,12 0,44 - 6,27 19,01 1,34 - 20,35 4,2%
Urbana

Equipamento 3,41 - 0,45 2,95 0,62 11,49 18,92 0,85 0,61 20,38 4,7% 5,62 - 1,37 2,58 0,17 12,81 22,55 1,36 1,75 25,66 5,2%

Indústria e
- - - - - 22,64 22,64 2,04 - 24,68 5,6% 0,27 - - - - 27,30 27,57 1,81 - 29,38 6,0%
comércio

Ocupação
- 3,92 5,36 0,14 - - 9,42 3,88 - 13,30 3,1% - 2,69 5,09 0,01 - - 7,79 4,23 - 12,02 2,5%
Subnormal

Núcleo de
- - 5,48 - 0,00 0,19 5,67 0,50 - 6,17 1,4% - 0,05 0,68 - 0,00 0,62 1,36 0,20 - 1,56 0,3%
Chácaras
Subtotal
Usos 8,43 11,21 17,01 3,79 0,64 44,01 85,01 20,62 0,61 106,22 24,4% 10,05 10,21 12,80 3,25 0,28 50,46 87,05 15,22 1,75 104,01 21,2%
Urbanos

Mineração 6,17 - - - - - 6,17 5,09 - 11,26 2,6% 9,40 - - - - - 9,40 4,92 - 14,32 2,9%

Aterro
- - - - - - - - - - 0,0% - - - - - - - - - - 0,0%
Sanitário

Campo
18,39 1,28 9,62 10,71 4,98 24,53 69,51 83,37 0,09 152,97 35,2% 39,51 0,97 10,13 10,93 6,16 30,70 98,40 98,86 - 197,26 40,3%
Antropizado

Atividade Rural 0,04 - - - - 23,21 23,25 21,46 5,70 50,41 11,6% 1,16 - - - - 26,09 27,25 18,12 3,72 49,09 10,0%

Subtotal
Usos 24,60 1,28 9,62 10,71 4,98 47,74 98,93 109,92 5,79 214,64 49,4% 50,07 0,97 10,13 10,93 6,16 56,79 135,05 121,90 3,72 260,67 53,3%
Rurais
Áreas com
cobertura
0,80 6,55 12,98 2,26 0,76 13,50 36,85 72,63 4,20 113,68 26,2% 0,92 6,38 11,70 3,51 1,32 20,71 44,54 76,38 3,89 124,81 25,5%
arbórea e corpos
hídricos

TOTAL 33,83 19,04 39,61 16,76 6,38 105,25 220,87 203,17 10,60 434,64 100% 61,04 17,56 34,63 17,69 7,76 127,96 266,64 213,50 9,36 489,50 100,0%

% 8% 4% 9% 4% 1% 24% 51% 47% 2% 100% 12% 4% 7% 4% 2% 26% 54% 44% 2% 100%

Nota: Os números destacados na cor vermelha indicam valores superiores em relação ao Traçado do EIA, enquanto os azuis indicam valores inferiores ou iguais.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 59


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Redes de Infraestrutura

A seguir é reapresentado o Quadro 5.4.5.a contendo as interferências do traçado


otimizado com as redes de infraestrutura.

Quadro 5.4.5.a
Interferências com Redes de Infraestrtura
Estaca
Traçado Traçado Infraestrutura
EIA Otimizado
Em São Paulo:
11370 10370 Piscinão do córrego do Bananal (municipal)
11395 10395 Coletor Tronco Bananal (SABESP)
11440 10440 Linha de Alta Tensão
11520 10520 Adutora Primária de Água – ETA Guaraú (SABESP)
11525 10525 Edificações e Antenas de Radio (UNIP)
11535 -
10535 - 10550 Barragem de Decantação de Efluentes – ETA Guaraú (SABESP)
11550
11570 10570 Linha de Alta Tensão
11670 10650 Linha de Alta Tensão
10720 10750 Linha de Alta Tensão
10875 Linha de Alta Tensão
Em Guarulhos:
12015 12015 Adutora de água projetada (SAAE)
12025 Adutora de água projetada (SAAE)
Adutora de água projetada, Estação de Recalque, Rede Primária
12145 12105
de água e Interceptor (SAAE)
12135 - 12145 Rede Primária de Água
12173 Reservatório existente
12165 Rede Primária de água (SAAE)
12190 Elevatória existente (SAAE)
12205 Elevatória existente (SAAE)
12320 -12330 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12325 –
Rede primária de água (SAAE)
12335
12335 12325 Coletor tronco (SAAE)
12470 Linha de Alta Tensão
12520 Linha de Alta Tensão
12490 12482 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12545 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12555 -
12530 - 12560 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12580
12580 12580 Centro de Reservação projetado (SAAE)
12600 -
Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12630
12620 Rede primária de água (SAAE)
12665 12700 Adutora de água bruta projetada (SAAE)
12715 Adutora de água bruta projetada (SAAE)

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 60


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Estaca
Traçado Traçado Infraestrutura
EIA Otimizado
12745 12740 Coletor tronco (SAAE)
Centro de Reservação em construção (Reservatório e Elevatória -
12835
SAAE).
12945 12937 Adutora de água bruta projetada e Coletor tronco (SAAE)

5. Apresentar alternativas que contemplem a adoção de obras de arte, visando


mitigar impactos das obras nas planícies de inundação, de forma a garantir a
manutenção da dinâmica hidrológica atual e de eventuais “corredores de
fauna”. (IT 36.484)

As alternativas construtivas que melhor previnem os impactos da obra rodoviária em


amplas planícies de inundação, tanto por garantir a manutenção da dinâmica
hidrológica, ao mesmo tempo, que permite o livre fluxo da fauna terrestre,
correspondem às obras de arte em viadutos. O Trecho Norte do Rodoanel terá estas
alternativas implantadas sobre áreas de planícies de inundação em áreas de
drenagem das bacias do rio Juqueri (apenas afluentes situados na área urbana de São
Paulo), córrego Cabuçu de Baixo, rio Cabuçu de Cima e rio Baquirivu, notadamente
em trecho onde ocorrem maiores extensões de vegetação florestal remanescente.
Destacam-se, no sentido de oeste para leste, os seguintes trechos em viadutos,
conforme traçado recomendado no EIA:

• na travessia de afluente do rio Juqueri, antes do Túnel 1;


• na travessia do córrego Bananal, bairro Jardim Damasceno (Hugo Ítalo Merigo-
Daniel Cerri), ao sul do futuro Parque/Núcleo Bananal-Canivete;
• na travessia do Piscinão Bananal e na planície de inundação formada pela
junção do córrego Bananal e córrego Itaguaçu, próximo à Avenida Inajar de
Souza;
• na travessia da planície de inundação do córrego do Bispo, logo após o Túnel 3,
próximo à Estrada da Vista Alegre;
• na travessia do córrego Guaraú, sobre a Avenida Francisco Machado da Silva,
próximo à SABESB e ao norte do bairro Pedra Branca, em trecho de nascentes,
até próximo ao início do Túnel 4;
• travessia de afluente do ribeirão Tremembé, próximo à Estrada do Guaraú, logo
após o término do Túnel 4;
• travessia de afluente do rio Cabuçu de Cima, em áreas de nascentes, próximo à
Estrada Santa Maria, logo após o término do Túnel 5;
• travessia em dois viadutos em área de drenagem do rio Cabuçu de Cima, entre a
interseção com a Rodovia Fernão Dias e a Avenida Benjamim Harris Hunnicutt e
em um viaduto, entre esta avenida e o Bairro Chácaras Cabuçu;
• travessia de afluente do córrego Capão da Sombra, após Túnel 6 em área do
bairro Invernada;
• travessia de afluente do ribeirão da Lavras, próximo à avenida Domênio Perella;
• travessias do Córrego Tanquinho nas pistas do Acesso ao Aeroporto.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 61


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Também a fim de garantir a manutenção da dinâmica hidrológica, nos trechos de


travessia de planícies de inundação mais encaixadas, são previstos uma série de
obras de arte correntes para garantir o fluxo de cursos d’água; quais sejam bueiros,
galerias ou canalizações. Todas estas intervenções já foram objeto de outorga de
implantação pelo DAEE. Essas obras serão dimensionadas de acordo com as
características hidráulicas e geomorfológicas e condições de impermeabilização da
bacia de montante, bem como o tempo de concentração e histórico de chuvas, o que
possibilita determinar a vazão de projeto, ou seja, o pico dos deflúvios associado a
uma precipitação crítica (mínimo TR=50 anos). Dessa forma, essas obras possibilitam
a manutenção da dinâmica hidrológica prévia à obra nestas travessias.

Quanto ao deslocamento transversal de fauna nesses locais, foram previstas algumas


travessias adaptadas a bueiros e galerias, a exemplo do projeto já implementado pela
DERSA no Trecho Sul do Rodoanel (Figura DE-15-30.000-C03/001 e Figura 7.5.1,
apresentadas entre as páginas 15 e 16, Volume VII do EIA).

Ao longo de todo o traçado foram previstas 7 travessias de fauna, além das travessias
sob viadutos, adaptadas a bueiros e galerias. Essas passagens de fauna foram
propostas em função da matriz de entorno, caracterizada pela vegetação em estágio
médio de regeneração e possível adaptação das estruturas de transposição de corpos
d’água.

No município de São Paulo, os locais de implantação de bueiros e galerias ocorrem


notadamente entre o trecho situado entre o Túnel 1 e o Jardim Damasceno, em
planície de afluentes do rio Juqueri e após a interseção com a Rodovia Fernão Dias e
a divisa dos municípios de São Paulo e Guarulhos, próximo ao deságüe do ribeirão
Engordador junto ao rio Cabuçu de Cima.

Destaca-se que no trecho situado entre o viaduto após o Túnel 5 e próximo à avenida
Coronel Sezefredo Fagundes e, entre esta avenida e a interseção com a Rodovia
Fernão Dias foram propostos/efetuados ajustes de traçado que deslocaram o traçado
para sul e norte, respectivamente, das planícies fluviais de afluentes do rio Cabuçu de
Cima, permitindo assim menor interferência com a planície de inundação destes
corpos d’água e suas áreas de preservação permanente. Neste trecho da bacia do rio
Cabuçu de Cima, foram propostas no EIA-RIMA duas passagens de fauna adaptadas
a bueiros (Passagem 1, estaca 11.752 + 3,000 e Passagem 2, estaca 11.782 + 0,000),
as quais deverão ser deslocadas de acordo com os citados ajustes do traçado do
Rodoanel – Trecho Norte.

Após a interseção com a Rodovia Fernão Dias, já em território do município de


Guarulhos, foram previstas duas passagens de fauna na área da bacia do rio Cabuçu
de Cima (Passagem 3, estaca 12.072 +15,500 e Passagem 4, estaca 12.117 +
10,000), uma em área de travessia de afluente do córrego Invernada (Passagem 5,
estaca 12.280 + 9,500) e mais duas em área da bacia do rio Baquirivu, em afluente do
córrego do Tanquinho (Passagem 5, estaca 12.667 + 13,500) e em afluente do
ribeirão Araçau (Passagem 7, estaca 13.023 + 14,500).

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 62


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6. Avaliar potenciais impactos e riscos ambientais associados á escavação de


túneis, em particular quanto aos aspectos que envolvem a interferência em
aqüífero fraturado. (IT 36.484)

Duas situações devem ser consideradas para avaliar os potenciais impactos aos
aquíferos que possam ser associados à escavação dos túneis: com a obra pronta e
durante a construção.

Os túneis estão sendo projetados para serem construídos pelo método de NATM com
aplicação de concreto projetado de 1ª fase (revestimento provisório) e moldado in loco
de 2ª. Fase (revestimento definitivo). Assim, como obra pronta, os túneis serão
estruturas praticamente estanques, não interferindo com o aquífero circundante e,
portanto praticamente sem riscos e impactos ambientais.

Durante a obra, sistemas temporários de captação, condução e despejo das águas


aduzidas à escavação poderão ser implantados. Estes sistemas, constituídos por
drenos subhorizontais profundos (DHP), ponteiras a vácuo, drenos de alívio, controlam
vazões normais baixas, que interferem pouco com o aquífero. Além disso, por serem
temporários, permitem o restabelecimento do estado inicial das águas subterrâneas,
quando forem desativados. Para trechos de maciços mais fraturados e, portanto, mais
permeáveis, deverá ser feito tratamento com pré-injeção de nata de cimento. Durante
a construção, estes trechos serão identificados pela realização de furos de
investigação táticos, perfurados horizontalmente na frente da escavação. Dessa forma,
os potenciais impactos ambientais, no que se refere ao aquífero fraturado, serão
mitigados.

7. Indicar quais áreas de apoio apresentam aspectos de fragilidade ambiental;


APP, supressão de vegetação, receptores sensíveis, etc.. Avaliar soluções
alternativas para disposição do material das escavações visando minimizar as
interferências em APPs. (IT 36.484)

A relação preliminar de áreas pré-selecionadas para Áreas de Empréstimo (AE) e


Depósitos de Material Excedente (DME) apresentada no EIA (Tabela 4.4.a, Vol II, pág.
119) indica 65 áreas consideradas previamente como viáveis para continuidade dos
estudos visando o detalhamento de sua utilização. Muitas dessas áreas possuem em
seu interior fragmentos de vegetação, trechos de cursos de água e respectivas APPs,
sendo que algumas estão parcialmente inseridas no território de parques municipais
propostos no município de São Paulo.

Ressalta-se que as áreas pré-selecionadas para DMEs possuem um potencial para


receber 27,7 milhões de m3, enquanto o volume necessário estimado de material a ser
disposto é de aproximadamente 8,6 milhões de m3 (Tabela 4.2.7.a, Vol I, pág 115 do
EIA). Há, portanto, por precaução, um número maior de áreas pré-selecionadas para
que se possa, na etapa de detalhamento do projeto e na negociação com
proprietários, garantir o volume necessário para implantação do empreendimento.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 63


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Conforme os procedimentos adotados nos trechos anteriores do Rodoanel, para cada


uma das áreas pré-selecionadas deverá ser desenvolvido um projeto de
aproveitamento detalhado, no qual serão consideradas as restrições ambientais
pertinentes e avaliados os impactos ambientais específicos para conclusão do
licenciamento ambiental e obtenção das autorizações para uso da área, manejo de
vegetação, outorgas para intervenção em recursos hídricos e outras que venham a ser
necessárias.

A Tabela 7.1, a seguir, apresenta as principais características ambientais das áreas


indicadas no EIA para DME. Mesmo considerando que essas áreas poderão ser
apenas parcialmente utilizadas, a equipe responsável pelo EIA considera não haver
necessidade de avaliar outras alternativas para disposição do material excedente do
Trecho Norte.

Esta situação, entretanto, não exclui a possibilidade de que parte do material


excedente do Trecho Norte, especialmente o resultante da escavação dos túneis em
rocha, possa ser utilizado para a execução de aterros necessários em outros
empreendimentos na RMSP ou mesmo fora dela, para os quais as distâncias de
transporte tornem a utilização economicamente viável. Do ponto de vista ambiental,
essa utilização representa um benefício adicional que deve ser buscado, pois reduz o
uso de áreas para DMEs pelo Rodoanel e ao mesmo tempo reduz necessidade da
exploração de novas jazidas ou áreas de empréstimos nos empreendimentos
beneficiados.

Tabela 7.1
Características ambientais das áreas pré-identificadas para apoio (DMEs) das
obras de implantação do Rodoanel Trecho Norte
Indicações e/ou restrições
DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada.
- Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores
implantação de DME, devendo-se
isoladas ou em agrupamentos (pastagem), mas
detalhar projeto de drenagem para o
02 São Paulo também abrange vegetação em estágio inicial
aproveitamento considerando a
- Área inserida em APP de curso d’água.
existência de curso d’água
Abrange parte de curso d’água e APP, que
lançam restrições de APP à parte da área
- Área antropizada.
- Predomina vegetação herbácea com árvores
- Área ambientalmente aceitável para
03 São Paulo isoladas ou em agrupamentos (pastagem), mas
implantação de DME
também abrange vegetação em estágio inicial
- Abrange trecho da ADA
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada preservar a nascente e restaurar a
- Predomina vegetação herbácea com árvores APP
05 São Paulo
isoladas ou em agrupamentos (pastagem) - Integra trecho do parque municipal
- Abrange APP de nascente proposto Parada de Taipas, em
segmento situado ao sul da faixa de
domínio do Rodoanel
- Área antropizada - Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores implantação de DME, devendo-se
06 São Paulo
isoladas ou em agrupamentos (pastagem) preservar a nascente e restaurar a
- Abrange APP de nascente APP

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Integra trecho do parque municipal
proposto Parada de Taipas, em
segmento situado ao sul da faixa de
domínio do Rodoanel
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME
- Área antropizada
- Integra o parque municipal proposto
07 São Paulo - Predomina vegetação herbácea com árvores
Parada de Taipas, em segmento
isoladas ou em agrupamentos (pastagem)
situado ao sul da faixa de domínio
do Rodoanel
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada detalhar projeto de drenagem para o
- Predomina vegetação herbácea com árvores aproveitamento considerando a
09 São Paulo isoladas ou em agrupamentos (pastagem) existência de curso d’água
- Abrange APP de nascente e de curso d’água - Integra trecho do parque municipal
- Abrange trecho da ADA proposto Parada de Taipas, em
segmento situado ao sul da faixa de
domínio do Rodoanel
- Área de várzea antropizada
- Ocorre vegetação herbácea com árvores
isoladas ou em agrupamentos (pastagem) e
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação secundária e estágio inicial de
19 São Paulo implantação de DME, devendo-se
regeneração
restaurar a APP
- Área inserida quase completamente em APP
de curso d’água
- Área inserida parcialmente na ADA
- Área de várzea antropizada, com cultura
agrícola, arvoredos e vegetação inicial do - Área ambientalmente aceitável para
entorno de sedes de propriedades rurais implantação de DME, devendo-se
- Também ocorre vegetação herbácea com restaurar completamente a APP
21 São Paulo
árvores isoladas ou em agrupamentos - Tangencia a ADA e o limite do
(pastagem) Parque municipal proposto Santa
- Área inserida completamente em APP de curso Maria
d’água
- Área ambientalmente aceitável para
- Área de várzea antropizada, com cultura
implantação de DME, devendo-se
agrícola, arvoredos e vegetação inicial do
restaurar completamente a APP
entorno de sedes de propriedades rurais
- Tangencia a ADA e o limite do
- Também ocorre vegetação herbácea com
22 São Paulo Parque municipal proposto Santa
árvores isoladas ou em agrupamentos
Maria
(pastagem)
-No traçado revisado, esta área
- Área inserida parcialmente em APP de curso
encontra-se integralmente no interior
d’água
da ADA
- Área ambientalmente aceitável para
- Área de várzea antropizada, com cultura implantação de DME, porém
agrícola e vegetação herbácea com árvores devendo-se detalhar projeto de
isoladas ou em agrupamentos (campo sujo) drenagem para o aproveitamento
23 São Paulo
- Também ocorre e vegetação secundária em considerando a existência de curso
estágios pioneiro e inicial de regeneração d’água
- Área inserida em APP de curso d’água - Abrange parcialmente o Parque
municipal proposto Julião Fagundes
- Área de várzea antropizada, com cultura - Área ambientalmente aceitável para
agrícola e arvoredo implantação de DME, porém
- Também abrange trecho de fragmento florestal devendo-se detalhar projeto de
24 São Paulo
nativo em estágio médio de regeneração drenagem para o aproveitamento
- Área totalmente inserida em APP de curso considerando a existência de curso
d’água d’água

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Abrange parcialmente o Parque
municipal proposto Julião Fagundes
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, porém
devendo-se detalhar projeto de
- Área de várzea antropizada, com vegetação drenagem para o aproveitamento
herbácea com árvores isoladas ou em considerando a existência de curso
27 São Paulo
agrupamentos e cultura agrícola d’água
- Área ocupa APP e curso d’água - Abrange parcialmente área
antropizada de um parque municipal
proposto pela SVMA (Julião
Fagundes)
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, porém
devendo-se detalhar projeto de
- Área de várzea antropizada, com vegetação
drenagem para o aproveitamento
herbácea com árvores isoladas ou em
28 São Paulo considerando a existência de curso
agrupamentos e cultura agrícola
d’água
- Área ocupa APP e curso d’água
- Abrange parcialmente área de
parque municipal proposto (Julião
Fagundes)
- Área de várzea antropizada, com predomínio
de vegetação herbácea com árvores isoladas
- Área ambientalmente aceitável para
ou em agrupamentos
implantação de DME, devendo-se
- Abrange trecho de fragmento florestal nativo
29 São Paulo detalhar projeto de drenagem para o
em estágio inicial de regeneração e de
aproveitamento considerando a
vegetação pioneira
existência de curso d’água
- Área parcialmente inserida em APP de curso
d’água
- Parte de área de planície aluvial antropizada, - Área ambientalmente aceitável para
com predomínio de cultura agrícola (hortaliças) implantação de DME
- Também abrange parte de fragmento florestal - Abrange parte da ADA
30 São Paulo
em estágio médio de regeneração - No traçado revisado, esta área
- Área parcialmente inserida em APP de curso encontra-se totalmente dentro da
d’água e parcialmente na ADA ADA
- Área em planície aluvial antropizada, com
- Área ambientalmente aceitável para
predomínio de vegetação herbácea e
implantação de DME, devendo-se
ocorrência de cultura agrícola (horticultura)
detalhar projeto de drenagem para o
- A área antrópica indicada no mapa de
aproveitamento considerando a
31 São Paulo vegetação corresponde à sede de uma
existência de curso d’água
propriedade rural e ao pátio de estacionamento
- Recomenda-se manter as
dos funcionários da fábrica da Panco. Também
construções existentes em parte da
há um prédio da fábrica no local.
área.
- Área inserida em APP de curso d’água
- Área em planície aluvial, com predomínio de -Área não recomendada para
áreas antropizadas. Também ocorrem implantação de DME, visto que
arvoredos. abrange grande parte do bairro.
33 São Paulo - Área inserida parcialmente em APP de curso - O traçado revisado afasta-se do
d’água bairro, evitando que ele seja afetado,
- Área abrange parte do bairro Jardim Corisco, reforçando a não recomendação do
afetando moradias lindeiras à faixa de domínio uso dessa área.
- Área parcialmente em planície aluvial, com
- Área ambientalmente aceitável para
predomínio de áreas antropizadas e vegetação
implantação de DME, devendo-se
herbácea com árvores isoladas ou em
detalhar projeto de drenagem para o
35 São Paulo agrupamentos.
aproveitamento considerando a
- Área inserida parcialmente em APP de curso
existência de curso d’água
d’água - Abrange parte da ADA, no trevo com a
Rodovia Fernão Dias

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Consórcio JGP – PRIME

Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- A área é ambientalmente aceitável
para implantação de DME, devendo-
- Área em planície aluvial antropizada, se detalhar projeto de drenagem
parcialmente na ADA da rodovia para o aproveitamento considerando
- Predomina cultivo agrícola (chuchu), mas a existência de curso d’água
37 Guarulhos também ocorre vegetação herbácea com - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
árvores isoladas ou em agrupamentos, Tanque Grande (ZUS-2) e do
arvoredo e parte apresenta edificações Geoparque Ciclo do Ouro
- Área inserida em APP de curso d’água - Não foram verificadas restrições
legais relacionadas à APA Cabuçu -
Tanque Grande.
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
detalhar projeto de drenagem para o
- Área em planície aluvial antropizada,
aproveitamento considerando a
parcialmente na ADA da rodovia
existência de curso d’água
- Predomina cultivo agrícola (chuchu), mas
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
38 Guarulhos também ocorre arvoredo
Tanque Grande (ZUS-2) e do
- Área inserida em APP de curso d’água
Geoparque Ciclo do Ouro
- Vegetação e curso d’água lançam restrições de
- Não foram verificadas restrições
APP à área
legais relacionadas à APA Cabuçu -
Tanque Grande.

- Área ambientalmente aceitável para


- Área em planície aluvial antropizada,
implantação de DME, devendo-se
parcialmente na ADA da rodovia
detalhar projeto de drenagem para o
- Predomina pastagem formada por vegetação
aproveitamento considerando a
herbácea com árvores isoladas ou em
existência de curso d’água
agrupamentos, mas também abrange
40 Guarulhos - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
remanescente florestal em estágio inicial a
Tanque Grande (ZUS-2) e do
médio
Geoparque Ciclo do Ouro
- Área inserida em APP de curso d’água
- Não foram verificadas restrições
- Vegetação e curso d’água lançam restrições de
legais relacionadas à APA Cabuçu -
APP à área.
Tanque Grande.
- Área ambientalmente aceitável para
- Área em planície aluvial antropizada,
implantação de DME, devendo-se
parcialmente na ADA da rodovia e ocupada por
detalhar projeto de drenagem para o
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
aproveitamento considerando a
em agrupamentos (pastagem).
existência de curso d’água
- Também abrange trecho de remanescente
41 Guarulhos - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
florestal em estágio inicial a médio de
Tanque Grande (ZUS-2) e do
regeneração
Geoparque Ciclo do Ouro
- Área inserida em APP de curso d’água.
- Não foram verificadas restrições
- Vegetação e curso d’água lançam restrições de
legais relacionadas à APA Cabuçu -
APP à área.
Tanque Grande.
- Área antropizada, em que predomina
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
- Área ambientalmente aceitável para
em agrupamentos (pastagem)
implantação de DME, devendo-se
- Abrange parte de remanescente florestal em
detalhar projeto de drenagem para o
estágio inicial a médio de regeneração e de
aproveitamento considerando a
reflorestamento de Eucalipto
existência de curso d’água
- Área inserida parcialmente em APP de curso
42 Guarulhos - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
d’água.
Tanque Grande (ZUS-2) e do
- Vegetação e curso d’água lançam restrições de
Geoparque Ciclo do Ouro
APP à área.
- Não foram verificadas restrições
legais relacionadas à APA Cabuçu -
Tanque Grande.

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada, em que predomina
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
implantação de DME, devendo-se
em agrupamentos (pastagem)
detalhar projeto de drenagem para o
- Abrange borda de remanescente florestal em
aproveitamento considerando a
44 Guarulhos estágio médio a avançado de regeneração
existência de curso d’água
- Área inserida parcialmente em APP de curso
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
d’água.
Tanque Grande (ZUS-2) e do
- Vegetação e curso d’água lançam restrições de
Geoparque Ciclo do Ouro
APP à área
- Área antropizada, em que predomina - Área ambientalmente aceitável para
vegetação herbácea com árvores isoladas ou implantação de DME, devendo-se
45 Guarulhos em agrupamentos (pastagem) e parte de detalhar projeto de drenagem para o
arvoredo aproveitamento considerando a
- Área inserida em APP de curso d’água. existência de curso d’água
- Área fora da ADA, antropizada, em que - Área ambientalmente aceitável para
predomina vegetação herbácea implantação de DME, devendo-se
46 Guarulhos - Abrange curso d’água e sua APP detalhar projeto de drenagem para o
- Área inserida parcialmente em APP de curso aproveitamento considerando a
d’água existência de curso d’água
- Área fora da ADA, antropizada, em que
predomina vegetação herbácea, ocorrendo
- Área ambientalmente aceitável para
também vegetação pioneira
implantação de DME, devendo-se
- Abrange as planícies aluviais de dois cursos
47 Guarulhos detalhar projeto de drenagem para o
d’água e suas APP
aproveitamento considerando a
- Área inserida em APP de cursos d’água
existência de curso d’água
- Presença de galpão de fábrica de blocos de
cimento
- Área fora da ADA do traçado, antropizada, em
que predomina vegetação herbácea, ocorrendo - Área ambientalmente aceitável para
também vegetação pioneira implantação de DME, devendo-se
48 Guarulhos - Abrange as planícies aluviais de dois cursos detalhar projeto de drenagem para o
d’água e suas APP aproveitamento considerando a
- Área inserida em APP de cursos d’água existência de curso d’água
- Presença de galpão
- Área parcialmente fora da ADA do traçado
- Planície aluvial antropizada, em que predomina - Área ambientalmente aceitável para
vegetação herbácea, ocorrendo também implantação de DME, devendo-se
49 Guarulhos vegetação pioneira detalhar projeto de drenagem para o
- Abrange curso d’água e sua APP aproveitamento considerando a
- Área inserida parcialmente em APP de curso existência de curso d’água
d’água
- Área antropizada, com predomínio de
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
implantação de DME, devendo-se
em agrupamentos (campo antrópico) e com
detalhar projeto de drenagem para o
vegetação secundária em estágios pioneiro e
51 Guarulhos aproveitamento considerando a
inicial a médio de regeneração da Floresta
existência de curso d’água
Ombrófila Densa Aluvial
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
- APP de curso d’água lança restrições em parte
Tanque Grande (ZM - parcial)
da área
- Área antropizada, com predomínio de
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação herbácea (campo antrópico).
implantação de DME, devendo-se
- Abrange parte de remanescente florestal em
detalhar projeto de drenagem para o
estágio inicial de regeneração
aproveitamento considerando a
52 Guarulhos - Área inserida parcialmente em APP de curso
existência de curso d’água
d’água, que lança restrições em parte da área.
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
Tanque Grande (ZUS-1) e do
Geoparque Ciclo do Ouro

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada com cobertura vegetal mista,
em parte da alça de acesso ao acesso ao - Área ambientalmente aceitável para
Aeroporto Internacional de São Paulo. implantação de DME, devendo-se
- Abrange trecho de arvoredo, vegetação promover a restauração de APP
53 Guarulhos
pioneira e de vegetação herbácea com árvores - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
isoladas ou em agrupamentos Tanque Grande (ZUS-1) e do
- Área inserida parcialmente em APP de curso Geoparque Ciclo do Ouro
d’água, que lança restrições em parte da área
- Área antropizada, descaracterizada de sua - Área ambientalmente aceitável para
vegetação nativa original implantação de DME, devendo-se
- Predomina vegetação herbácea com árvores detalhar projeto de drenagem para o
57 Guarulhos isoladas ou em agrupamentos (campo aproveitamento considerando a
antrópico). Também ocorre vegetação em existência de curso d’água
estágios inicial de regeneração - Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água Ciclo do Ouro
- Área antropizada, descaracterizada de sua
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação nativa original
implantação de DME, devendo-se
- Formada basicamente por vegetação herbácea
detalhar projeto de drenagem para o
com árvores isoladas ou em agrupamentos
58 Guarulhos aproveitamento considerando a
(campo antrópico).
existência de curso d’água
- Abrange nascente e APP de curso d’água
- Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original
detalhar projeto de drenagem para o
- Formada basicamente por vegetação herbácea
59 Guarulhos aproveitamento considerando a
com árvores isoladas ou em agrupamentos
existência de curso d’água
(campo antrópico).
- Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água
Ciclo do Ouro
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original
detalhar projeto de drenagem para o
- Formada basicamente por vegetação herbácea
60 Guarulhos aproveitamento considerando a
com árvores isoladas ou em agrupamentos
existência de curso d’água
(campo antrópico).
- Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água
Ciclo do Ouro
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original
detalhar projeto de drenagem para o
- Formada basicamente por vegetação herbácea
61 Guarulhos aproveitamento considerando a
com árvores isoladas ou em agrupamentos
existência de curso d’água
(campo antrópico).
- Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água
Ciclo do Ouro
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original
detalhar projeto de drenagem para o
- Formada basicamente por vegetação herbácea
62 Guarulhos aproveitamento considerando a
com árvores isoladas ou em agrupamentos
existência de curso d’água
(campo antrópico).
- Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água
Ciclo do Ouro
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original
detalhar projeto de drenagem para o
- Formada basicamente por vegetação herbácea
63 Guarulhos aproveitamento considerando a
com árvores isoladas ou em agrupamentos
existência de curso d’água
(campo antrópico).
- Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água
Ciclo do Ouro

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada, descaracterizada de sua
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação nativa original
implantação de DME, devendo-se
- Formada basicamente por vegetação herbácea
64 Guarulhos restaurar a APP
com árvores isoladas ou em agrupamentos
- Situa-se no interior do Geoparque
(campo antrópico).
Ciclo do Ouro
- Abrange parte de APP de curso d’água
- Área antropizada, descaracterizada de sua
- Área ambientalmente aceitável para
vegetação nativa original
implantação de DME, devendo-se
- Formada por vegetação herbácea com árvores
65 Guarulhos restaurar a APP
isoladas ou em agrupamentos (campo
- Situa-se no interior do Geoparque
antrópico) e Vegetação pioneira.
Ciclo do Ouro
- Abrange parte de APP de curso d’água
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original evitar interferências no fragmento
- Formada basicamente por cultura agrícola florestal, preservar curso d’água e
66 Guarulhos
borda de fragmento florestal em estágio inicial restaurar a APP
a médio de regeneração. - Situa-se no interior do Geoparque
- Abrange APP de curso d’água Ciclo do Ouro

- Área ambientalmente aceitável para


implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada, descaracterizada de sua detalhar projeto de drenagem para o
vegetação nativa original aproveitamento da área
67 Guarulhos - Formada basicamente por cultura agrícola e considerando a existência de curso
arvoredos. d’água
- Abrange APP de curso d’água - Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro

- Área ambientalmente aceitável para


- Área antropizada implantação de DME devendo-se
- Predomina vegetação herbácea com árvores detalhar projeto de drenagem para o
isoladas ou em agrupamentos (campo aproveitamento considerando a
antrópico). Também ocorre vegetação em existência de curso d’água
69 São Paulo
estágio inicial de regeneração, reflorestamento - Área prevista para implantação de
de Eucalipto e Pinus, arvoredo e terrenos parte do Parque municipal proposto
alterados com solo exposto Brasilândia. Necessitará de acordo
- Abrange APP de curso d’água com a Prefeitura Municipal de São
Paulo (SVMA) para sua utilização.
- Área antropizada, descaracterizada de sua
vegetação nativa original
- Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores
implantação de DME, devendo-se
isoladas ou em agrupamentos (campo
71 Guarulhos detalhar projeto de drenagem para o
antrópico). Também ocorre vegetação em
aproveitamento considerando a
estágios pioneiro e inicial de regeneração, além
existência de curso d’água
de terrenos alterados com solo exposto
- Abrange APP de curso d’água
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
detalhar projeto de drenagem para o
- Área antropizada, descaracterizada de sua
aproveitamento considerando a
vegetação nativa original
existência de curso d’água
- Formada basicamente por cultura agrícola e
73 Guarulhos - O Traçado proposto ao norte do Jd
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
Residencial Bambi coincide com a
em agrupamentos (campo antrópico).
porção norte da área proposta para
- Abrange curso d’água e planície aluvial (APP)
este DME
- Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 70


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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
-Área antropizada, descaracterizada de sua
detalhar projeto de drenagem para o
vegetação nativa original, com vegetação
74 Guarulhos aproveitamento considerando a
herbácea
existência de curso d’água
- Abrange APP de cursos d’água
- Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro
- Área antropizada, a cerca de 1,5 km de - Área ambientalmente aceitável para
distância do eixo da alça de acesso ao implantação de DME, devendo-se
aeroporto Internacional de São Paulo detalhar projeto de drenagem para o
76 Guarulhos - Predominam vegetação herbácea e vegetação aproveitamento considerando a
pioneira existência de curso d’água
- Abrange parte de APP de curso d’água - Situa-se no interior do Geoparque
-Fácil acesso Ciclo do Ouro.
- Área antropizada, a cerca de 1,5 km de
- Área ambientalmente aceitável para
distância do eixo da alça de acesso ao
implantação de DME, devendo-se
aeroporto Internacional de São Paulo
detalhar projeto de drenagem para o
- Predominam terrenos alterados e solo exposto,
77 Guarulhos aproveitamento considerando a
com vegetação pioneira em alguns trechos
existência de curso d’água
- Abrange parte de APP de cursos d’água que já
- Situa-se no interior do Geoparque
sofreram intervenções pretéritas
Ciclo do Ouro.
-Fácil acesso
- Área antropizada, descaracterizada de sua
vegetação nativa original, parcialmente em
planície aluvial - Área ambientalmente aceitável para
- Formada basicamente por vegetação herbácea implantação de DME, devendo-se
com árvores isoladas ou em agrupamentos e detalhar projeto de drenagem para o
78 Guarulhos vegetação pioneira, com pequenos fragmentos aproveitamento considerando a
florestais em estágio inicial de regeneração. existência de curso d’água
Também ocorre trecho com solo exposto e - Situa-se no interior do Geoparque
parte de antigo reflorestamento de eucaliptos. Ciclo do Ouro.
- Abrange lagoa, cursos d’água trechos de suas
APP
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua implantação de DME, devendo-se
vegetação nativa original, em planície aluvial detalhar projeto de drenagem para o
80 Guarulhos (APP) aproveitamento considerando a
- Formada basicamente por cultura agrícola existência de curso d’água
- Abrange curso d’água trecho de sua APP - Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro.
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada, descaracterizada de sua
detalhar projeto de drenagem para o
vegetação nativa original
81 Guarulhos aproveitamento considerando a
- Formada basicamente por vegetação herbácea
existência de curso d’água
- Abrange curso d’água trecho de sua APP
- Situa-se no interior do Geoparque
Ciclo do Ouro.
- Área ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
detalhar projeto de drenagem para o
- Área antropizada, em que predomina
aproveitamento considerando a
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
existência de curso d’água
em agrupamentos (pastagem) e parte de
83 Guarulhos - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
reflorestamento
Tanque Grande (ZUS-1) e do
- Área inserida parcialmente em APP de curso
Geoparque Ciclo do Ouro.
d’água
- Não foram verificadas restrições
legais relacionadas à APA Cabuçu -
Tanque Grande.

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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada, em que predomina - Área ambientalmente aceitável para
vegetação em estágio inicial a médio de implantação de DME, devendo-se
regeneração da Floresta Ombrófila Densa detalhar projeto de drenagem para o
Aluvial aproveitamento considerando a
- Também apresenta trecho de herbácea com existência de curso d’água
84 Guarulhos árvores isoladas ou em agrupamentos - Situa-se no interior da APA Cabuçu -
(pastagem) e parte de reflorestamento Tanque Grande (ZUS-1) e do
- Área inserida parcialmente em APP de curso Geoparque Ciclo do Ouro.
d’água - Não foram verificadas restrições
- Vegetação florestal e curso d’água lançam legais relacionadas à APA Cabuçu -
restrições de APP Tanque Grande.
- Área antropizada com cobertura vegetal mista
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
- Abrange fragmentos florestais em estágio
Tanque Grande (ZUSRA) e do
inicial de regeneração da Floresta Ombrófila
Geoparque Ciclo do Ouro.
85 Guarulhos Densa Montana
- Recomenda-se incluir no projeto de
- Abrange cursos d’água trecho de suas APP
aproveitamento a recuperação com
- APP de cursos d’água e de vegetação lançam
espécies nativas de toda a área
restrições na maior parte da área
- Ambientalmente aceitável para
implantação de DME, devendo-se
- Área antropizada, com predomínio de
detalhar projeto de drenagem para o
vegetação herbácea com árvores isoladas ou
aproveitamento considerando a
86 Guarulhos em agrupamentos
existência de curso d’água
- Presença de nascente e curso d’água que
- Situa-se no interior da APA Cabuçu -
lançam restrições em parte da área
Tanque Grande (ZUS-1) e do
Geoparque Ciclo do Ouro.
- Área antropizada, descaracterizada de sua
vegetação nativa original
- Ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação herbácea com árvores
implantação de DME, devendo-se
isoladas ou em agrupamentos (campo
87 Guarulhos detalhar projeto de drenagem para o
antrópico).
aproveitamento considerando a
- Abrange APP de curso d’água que já sofreu
existência de curso d’água
intervenções de retificação em seu curso
paralelo à Av. Benjamim Harris Hunnicutt
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, descaracterizada de sua
implantação de DME, com relação à
vegetação nativa original
cobertura vegetal, porém apresenta
- Predomina reflorestamento de eucaliptos, mas
quantidade elevada de nascentes
também ocorre vegetação herbácea com
(07) e de cursos d’água, cujas APPs
árvores isoladas ou em agrupamentos (campo
88 Guarulhos devem ser preservadas e
antrópico) e trechos de vegetação secundária
restauradas
em estágios pioneiro e inicial de regeneração.
- Recomenda-se o aproveitamento
- Abrange quantidade elevada de nascentes (07)
parcial desta área como DME
e de cursos d’água, que lançam restrições de
- Situa-se no interior do Geoparque
APP à área
Ciclo do Ouro.
- Área antropizada, descaracterizada de sua
vegetação nativa original, com diversos tipos
de vegetação
- Área ambientalmente aceitável para
- Predomina vegetação pioneira, mas também
implantação de DME
89 Guarulhos ocorrem trechos de reflorestamento de
- Situa-se no interior do Geoparque
eucaliptos, arvoredo, vegetação herbácea com
Ciclo do Ouro.
árvores isoladas ou em agrupamentos (campo
antrópico).
- Abrange várzea e APP de cursos d’água
- Antiga área de pedreira
- Área antropizada, com predomínio de
- Área ambientalmente aceitável para
92 São Paulo vegetação herbácea com árvores isoladas ou
implantação de DME
em agrupamentos
- Potencial interferência em APP de curso d’água

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 72


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Indicações e/ou restrições


DME Município Características ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Antiga pedreira
- Área antropizada, com predomínio de
- Área ambientalmente aceitável para
93 São Paulo vegetação herbácea com árvores isoladas ou
implantação de DME
em agrupamentos
- Potencial interferência em APP de curso d’água
- Antiga área de pedreira
- Área antropizada, com lago e áreas alteradas e
reconformadas - Área ambientalmente aceitável para
94 São Paulo
- Predomínio de vegetação herbácea com implantação de DME
árvores isoladas ou em agrupamentos e
reflorestamento de eucaliptos
- Área ambientalmente aceitável para
- Área antropizada, coberta por vegetação
implantação de DME, devendo-se
herbácea e desprovida de vegetação de porte
95 São Paulo detalhar projeto de drenagem para o
arbóreo mesmo isoladas
aproveitamento considerando a
- Abrange APP de curso d’água
existência de curso d’água
- Área antropizada.
- Predomina vegetação herbácea com árvores
isoladas ou em agrupamentos e ocorrem
pequenas manchas de arvoredo, de
- Área ambientalmente aceitável para
reflorestamento de eucalipto e de vegetação
implantação de DME, devendo-se
96 São Paulo secundária em estágio inicial de regeneração
preservar curso d’água e restaurar a
- Potencial interferência em APP de curso
APP
d’água, em seus limites
- Apresenta edificação de sede de propriedade
rural

- Área antropizada, coberta por vegetação - Área com muitas restrições de


herbácea com árvores isoladas ou em aproveitamento em função da
agrupamentos e vegetação pioneira várzea existente
97 São Paulo
- Gleba quase integralmente em várzea cruzada - Deve-se analisar no projeto de
por curso d’água aproveitamento a capacidade
- Abrange APP de curso d’água passível de ser utilizada
Zonas de Uso na APA Cabuçu – Tanque Grande (Guarulhos): ZUC – Zona de Uso
Conservacionista; ZUS-1 – Zona de Uso Sustentável na Bacia do Rio Baquirivu-Guaçu; ZUS-2 –
Zona de Uso Sustentável na Bacia do Cabuçu de Cima; ZUSRA – Zona de Uso Sustentável e
Recuperação Ambiental; e ZM - Zona de Uso Misto.

A Tabela 7.2 mostra características das três áreas selecionadas para empréstimos.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 73


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Tabela 7.2
Áreas de empréstimo
Indicações e/ou restrições
AE Município Características Ambientais identificadas para implantação da
área de apoio
- Área antropizada, com predomínio de cultivo - Área ambientalmente aceitável
agrícola, também ocorrendo vegetação para implantação de Área de
4 São Paulo herbácea com árvores isoladas ou em Empréstimo (AE)
agrupamentos - Interferência com o Pq. Julião
- Fora de APP Fagundes (projetado pela PMSP)
- Área antropizada e com uso rural,
descaracterizada de sua vegetação nativa - Área ambientalmente aceitável
original para implantação de AE, devendo-
5 Guarulhos - Formada basicamente por vegetação herbácea se restaurar a APP
com árvores isoladas ou em agrupamentos - Situa-se no interior do Geoparque
(campo antrópico). Ciclo do Ouro.
- Potencial interferência em APP de curso d’água
- Área antropizada, com uso rural,
descaracterizada de sua vegetação nativa - Área ambientalmente aceitável
original para implantação de AE, devendo-
6 Guarulhos - Formada basicamente por vegetação herbácea se restaurar a APP
com árvores isoladas ou em agrupamentos - Situa-se no interior do Geoparque
(campo antrópico). Ciclo do Ouro.
- Potencial interferência em APP de curso d’água

Em geral, destaca-se que as áreas ambientalmente aceitáveis para implantação de


DMEs foram pré-identificadas entre as áreas alteradas e antropizadas, próximas ao
eixo de implantação da rodovia (até 1 km de distância do eixo) ou ao longo de vias de
fácil acesso e circulação, com vegetação campestre ou nos estágios iniciais de
regeneração da sucessão ecológica secundária ou que correspondem a
reflorestamentos e arvoredos plantados.

Inicialmente procurou-se evitar áreas que implicassem em intervenções em cursos


d’água, porém a maioria das áreas livres e com potencial para implantação de DMES
localizam-se justamente em terrenos vizinhos ou próximos a cursos d’água existentes.
Este fato indica também que grande parte dessas áreas encontra-se parcial ou
totalmente inserida em APPs. De toda forma, os procedimentos de utilização dessas
áreas como DMEs deverão adotar medidas de evitem os impactos negativos nas
APPs e à jusante dos corpos d’água, além de promoverem a recuperação ambiental
de áreas que hoje se encontram degradadas. Tais procedimentos serão detalhados
em etapas futuras do licenciamento ambiental de cada uma destas áreas de apoio.
Ressalta-se também que outras áreas ainda deverão ser avaliadas para a implantação
de DMEs. Além disso, foram pré-identificados (e indicados na Figura 17.1) 4 cavas de
mineração que poderiam eventualmente ser utilizadas como depósito de material
excedente.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 74


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8. Apresentar a localização prevista para os canteiros de obras (fotografia aérea


e/ou imagem de satélite na escala 1:25.000 ou maior) e mapa topográfico
(escala (1: 10.000) e a avaliação dos impactos ambientais decorrentes das
obras e estruturas de apoio, tais como: instalações industriais provisórias,
usinas de asfalto, centrais de concreto, etc. (IT 36.484)

O EIA pré-identificou e locou as áreas de apoio que representam a maior contribuição


em termos de aumento da “pegada” de uma obra rodoviária, que são as áreas para
depósito de material excedente (DMEs) e áreas de empréstimo (AEs). No item
anterior, foram apresentadas informações e uma avaliação complementar sobre a
possibilidade de aceitação das 65 áreas pré-selecionadas para essas finalidade,
ressalvando que todas estão sujeitas a um detalhamento posterior previsto na fase
seguinte do licenciamento ambiental, ocasião em que serão apresentadas as plantas
topográficas do local e o projeto de uso da gleba.

Em relação às áreas a ser utilizadas como canteiros de obras e para instalações


industriais a serviço das obras, como usinas de asfalto e de concreto, a definição de
sua localização somente será feita em etapa posterior do detalhamento do projeto, e
principalmente, em função da definição das empresas responsáveis pela construção.
Usualmente, estas instalações industriais encontram-se junto ao canteiro
administrativo de cada lote, ou em áreas próximas. Para sua instalação é necessário
licenciamento ambiental específico junto a CETESB, seguindo procedimento já
adotado na construção do Trecho Sul e proposto no licenciamento do Trecho Leste.

Como diretriz geral para a definição da futura localização destas áreas deve-se
mencionar que a localização futura destas instalações provisórias será objeto de
medida específica proposta no Programa de Licenciamento Ambiental Complementar
das Obras (P1.03) a ser devidamente detalhado no PBA, que definirá os critérios para
seleção de áreas para canteiros e demais instalações de apoio, considerando a
divisão em lotes de obra a ser definido pelo empreendedor e as características
socioambientais da região, especialmente a proximidade com áreas urbanas
consolidadas e com os limites do Parque Estadual da Cantareira.

9. Apresentar em mapa (escala 1:10.000) a delimitação dos parques lineares


previstos no município de São Paulo. (IT 36.484)

Os mapas denominados Localização dos Parques Municipais previstos no


Município de São Paulo junto ao PEC e o traçado proposto do Trecho Norte
(apresentado no EIA) e Traçado Otimizado, respectivamente, são incluídos a seguir.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 75


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10. Avaliar a cumulatividade e sinergia dos impactos e possíveis conflitos com


o Trem de Alta Velocidade - TAV, visto que o traçado em discussão interfere
com o Rodoanel Norte, apresentando alternativas tecnológicas de
compatibilização dos empreendimentos. (IT 36.484)

O traçado referencial do Trem de Alta Velocidade, disponibilizado pela Agência


Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) foi considerado nos estudos de traçado do
Trecho Norte do Rodoanel, de modo a não inviabilizar eventuais transposições entre
os dois empreendimentos. As análises realizadas concluíram pela viabilidade técnica
das transposições, e que os dois empreendimentos não exercem interferência
significativa entre si.

Embora o TAV apresente uma faixa de domínio mais estreita que a do Rodoanel (não
há valor fixo, porém não será inferior a 40m), a via férrea possui características
geométricas de traçado mais rígidas para serem atendidas para adequar-se às
interferências naturais e antrópicas ao longo dos corredores de busca de alternativas
(as declividades máximas são menores e os raios de curva maiores). Assim, em tese,
seriam mais simples ajustes no projeto do Rodoanel (traçado, greide, ou método
construtivo) do que no projeto do TAV, pois pequenas alterações tanto em raios de
curva como no greide, podem implicar em alterações por longos trechos da ferrovia.
Por outro lado, a depender do relevo, pequenos ajustes de greide do Rodoanel
poderiam resultar em impactos muito maiores em termos de obras de terraplenagem e
balanço de materiais, em função da largura maior da plataforma da via.

Considerando o traçado referencial do TAV, há dois pontos de potencial interferência


entre os traçados: (i) o primeiro próximo da interseção do Trecho Norte com o Trecho
Oeste do Rodoanel e a Av. Raimundo Pereira Magalhães, no município de São Paulo,
região de Pirituba; e (ii) na região leste de Guarulhos, entre o Acesso ao Aeroporto do
Trecho Norte e a divisa com o município de Arujá.

No primeiro ponto de potencial interferência, não há cruzamento dos traçados, pois


nesse trecho o TAV se desenvolve em túnel, enquanto o Trecho Norte do Rodoanel se
desenvolve em superfície, como indica a Figura 10.a abaixo. Como se trata de uma
área urbanizada, densamente ocupada por populações de baixa renda e com relevo
acidentado, não se espera viabilizar alternativas do TAV em superfície nesse trecho
que possam vir a interferir com o Rodoanel.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 76


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Figura 10.a
Traçados do Rodoanel e TAV em São Paulo

TAV

Rodoanel

No segundo trecho, ambos os empreendimentos estão em superfície, tanto no traçado


recomendado no EIA, quanto no traçado alternativo em estudo a partir de solicitação
da Prefeitura Municipal de Guarulhos (variante 4-S-3 do estudo de alternativas do
EIA).

No traçado do EIA (Figura 10.b), o cruzamento com o traçado referencial do TAV


ocorre de forma oblíqua entre as estacas 12.910 e 12.915 do Trecho Norte, sendo que
ambos estão praticamente na mesma cota: 777,50 m no Rodoanel e 778,00 m no TAV
(topo do boleto). Não há impedimentos técnicos para compatibilizar os projetos: o
greide de um ou outro poderá ser alterado para realizar a transposição. O greide do
Rodoanel poderia ser elevado em aproximadamente 10 a 11m para permitir gabarito
de 8,5m sob uma obra de arte especial de transposição do TAV. Já o TAV, que está
em trecho de rampa ascendente, no sentido RJ, logo após a saída de um trecho em
túnel sob o bairro Jardim Ponte Alta geometricamente haveriam duas alternativas: (a)
continuar em túnel até a transposição da faixa do Rodoanel (trecho adicional em túnel
de cerca de 2.300 m) ou (b) elevar o greide em aproximadamente 7,5 a 8m para
transposição em obra de arte especial sobre o Rodoanel. A opção entre as
possibilidades de ajustes de traçado em ambos os empreendimentos deverá ser
quanto aos custos de implantação aos impactos ambientais e sociais decorrentes.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 77


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Figura 10.b
Traçados do Rodoanel e TAV em Guarulhos (traçado recomendado no EIA)

TAV

Rodoanel

Assim, demonstra-se que não há incompatibilidade técnica insanável entre os dois


empreendimentos, e que foi cumprida a diretriz inicial dos estudos do Trecho Norte de
não inviabilizar eventuais transposições do TAV. Do ponto de vista prático, entretanto,
as diferenças de tempo no andamento dos empreendimentos são importantes na
definição de qual dos empreendimentos deve se adaptar ao outro: enquanto para
realização dos estudos de traçado do Rodoanel realizados para o EIA dispunha-se
apenas do traçado referencial do TAV, os estudos que estão sendo realizados pelos
potenciais interessados na Concessão do TAV, a serem entregues no leilão de
concessão programado para 11 de julho de 2011, certamente estão considerando o
traçado recomendado pelo EIA do Trecho Norte, que é de domínio público desde
outubro de 2010, assim como os eventuais ajustes que poderão ser aprovados quando
da emissão da LP.

Portanto, considera-se que qualquer ajuste que seja necessário para compatibilizar os
empreendimentos poderá ser realizado na etapa de detalhamento dos projetos de
engenharia que ocorrerão no segundo semestre de 2011. Considera-se, assim, que os
ajustes potenciais não representam impeditivo para emissão da LP para o Trecho
Norte do Rodoanel.

Do ponto de vista da cumulatividade e sinergia de impactos ambientais e sociais


ambos os empreendimentos possuem impactos de mesma natureza na etapa de
construção, pois demandarão liberação de faixa de domínio, desapropriação,
relocação de populações e atividades econômicas, remoção de vegetação, obras de
terraplenagem e implantação de obras de arte especiais, túneis, obras de drenagem,
entre outras, com demandas de mão de obra e áreas de apoio próprias, conforme a
divisão de lotes de obras e o ritmo de construção a ser empregado em cada
empreendimento. Embora cada empreendimento seja independente quanto às
responsabilidades pelo controle ambiental das atividades de construção e pela
mitigação e compensação dos impactos correspondentes a cada um, o planejamento

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 78


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das atividades de construção, que no caso do Trecho Norte do Rodoanel estão


previstas no Programa de Planejamento Ambiental Contínuo da Construção (P2.01), a
ser detalhado na fase de elaboração do PBA para obtenção da LI, poderá incorporar
ações de articulação entre os dois empreendimentos visando reduzir os impactos
ambientais e sociais durante a construção. Isso será recomendado caso haja
efetivamente a concomitância na implantação do trecho local de ambos
empreendimentos.

Entretanto, o maior destaque na sinergia ocorrerá na etapa de operação dos


empreendimentos Rodoanel e TAV, e referem-se aos impactos positivos para o
desenvolvimento econômico do Município de Guarulhos, que além da acessibilidade
para o transporte de cargas e com as oportunidades para a localização de atividades
ligadas à logística face às interseções com as rodovias e com o Aeroporto de
Guarulhos a ser adquirida a partir da operação do Trecho Norte do Rodoanel, a cidade
contará, ainda, com uma das estações do TAV, com localização junto ao aeroporto
internacional, o que representa acessibilidade de alta capacidade para o transporte de
passageiros, com a ligação rápida para o centro dos dois maiores pólos econômicos
do país, Rio de Janeiro e São Paulo.

11. Comprovar as negociações efetuadas com as prefeituras municipais, demais


instituições envolvidas e atores potencialmente afetados por meio de
apresentação de cópias de atas de reunião, listas de presença, etc. (IT
36.484)

O Quadro 11.a, a seguir, mostra a relação completa e atualizada das reuniões


técnicas realizadas pela DERSA e pelas empresas contratadas para os estudos de
engenharia e meio ambiente do Trecho Norte do Rodoanel com as prefeituras, órgãos
municipais e outros órgãos, ao longo do desenvolvimento dos estudos. A maior parte
dessas reuniões foram registradas em listas de presença e atas, as quais são
apresentadas no Anexo 2.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 79


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Quadro 11.a
Relação das Reuniões Realizadas durante as Negociações relacionadas ao
Rodoanel - Trecho Norte
Data da
Local Instituições Participantes
Reunião

Prefeito Municipal e assessores, Representantes do Conselho da


07/06/2010 Prefeitura de Arujá
Cidade, DERSA / JGP-PRIME / ENGEVIX-PLANSERVII

INFRAERO – Sup. Do
07/06/2010 Aeroporto Internacional de DERSA / ENGEVIX-PLANSERVIII / INFRAERO / JGP-PRIME
São Paulo/Guarulhos

Prefeito Municipal e assessores, Representantes do Conselho da


14/06/2010 Prefeitura de Caieiras
Cidade, DERSA / JGP-PRIME / ENGEVIX-PLANSERVI

Prefeito Municipal e assessores, Representantes do Conselho da


14/06/2010 Prefeitura de Franco da Rocha
Cidade, DERSA / JGP-PRIME / ENGEVIX-PLANSERVI

Prefeito Municipal e assessores, Representantes do Conselho da


14/06/2010 Prefeitura de Mairiporã
Cidade, DERSA / JGP-PRIME / ENGEVIX-PLANSERVI

Prefeitura de Guarulhos - AGENDE / CONSULTORA / DERSA / ENGEVIX / JGP / PRIME /


18/06/2010
Gabinete do Prefeito SDU / SEMA / SH / SO / STT
CCB - Comando do Corpo de
01/07/2010 CCB / DERSA / ENGEVIX- PLANSERVII
Bombeiros

DERSA / ENGEVIX / JGP-PRIME / PMSP - ATOS / PMSP -


SVMA - DEPAVE - G / SMDU / SMSP / SVM - DECONT / SVMA -
Prefeitura de São Paulo –
12/07/2010 / SUBPREF. - Brasilândia / SUBPREF. - Casa Verde / SUBPREF. -
UMAPZ, Parque do Ibirapuera
Jaçana / SUBPREF. - Perus / SUBPREF. - Pirituba - Jaraguá /
SUBPREF. - Santana / SUBPREF. - Vila Maria - Vila Guilherme

14/07/2010 DERSA DERSA / JGP-PRIME / PREFEITURA - Guarulhos


15/07/2010 SABESP DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SABESP
DERSA / ENGEVIX-PLNASERVI / MAG - SABESP / MAMN -
21/07/2010 SABESP
SABESP / JGP-PRIME / SABESP
DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / PREFEITURA -
21/07/2010 DERSA
Guarulhos
Prefeitura de São Paulo, DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA -
26/07/2010 SVMA - Secretaria do Verde e DEPAVE-1 / SVMA - DEPAVE-3 / SVMA - DEPAVE-4 / SVMA -
Meio Ambiente DEPAVE-G / SVMA - DEPAVE-8 / SVMA - DEPLAN
Subprefeitura de Jaçanã-
28/07/2010 Equipe da Subprefeitura, JGP-PRIME
Tremembé
Subprefeitura de
29/07/2010 Equipe da Subprefeitura, JGP-PRIME
Pirituba/Jaraguá
29/07/2010 Subprefeitura de Perus Equipe da Subprefeitura, JGP-PRIME
Subprefeitura de Freguesia do
30/07/2010 Equipe da Subprefeitura, JGP-PRIME
Ó/Brasilândia
SABESP - Sala do Cadastro -
30/07/2010 DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / MAG.11
Consolação
Subprefeitura de Casa Verde /
02/08/2010 Equipe da Subprefeitura, JGP-PRIME
Cachoeirinha
DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / PREFEITURA -
03/08/2010 DERSA
Guarulhos
Prefeitura de São Paulo, DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA -
05/08/2010 SVMA - Secretaria do Verde e DEPAVE-1 / SVMA - DEPAVE-3 / SVMA - DEPAVE-4 / SVMA -
Meio Ambiente DEPAVE-G / SVMA - DEPAVE-8 / SVMA - DEPLAN
DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / PREFEITURA -
06/08/2010 DERSA
Guarulhos
09/08/2010 PMSP- SEHAB/Resolo Equipe do Resolo, DERSA e JGP-PRIME
11/08/2010 Instituto Florestal DERSA, JGP-PRIME, Equipe do IF
INFRAERO – Sup. Aeroporto
Internacional de São Paulo /
16/08/2010 DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / INFRAERO / JGP-PRIME
Guarulhos

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 80


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Data da
Local Instituições Participantes
Reunião
Prefeitura de São Paulo -
DEPAVE-1 / DEPAVE-8 / DEPAVE-3 / / DEPLAN-1 / DERSA /
16/08/2010 Secretaria do Verde e do Meio
ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA
Ambiente
DERSA / IF / IF - DRPE / IF - PE / IF - RBCV - SP / JGP-PRIME /
19/08/2010 Instituto Florestal
DERSA
Prefeitura de São Paulo -
DEPAVE-1 / DEPAVE-8 / DEPAVE-3 / / DEPLAN-1 / DERSA /
20/08/2010 Secretaria do Verde e do Meio
ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / SVMA
Ambiente
Bureau da RBCV - Reserva da AHPCE - RBCV / CBCV - IF - SP / DERSA / IF / JGP-PRIME /
26/08/2010
Biosfera do Cinturão Verde SABESP / SVMA - PMSP
CETESB / DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / IBAMA / JGP-
02/09/2010 DERSA
PRIME
DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / JGP-PRIME / PREFEITURA -
03/09/2010 Prefeitura de Guarulhos
Guarulhos
24/09/2010 DERSA DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII / PM. RODOVIÁRIA
ANTT - Agência Nacional de
18/10/2010 ANTT / DERSA / ENGEVIX-PLANSERVII
Transportes Terrestres
DERSA / ENGEVIX –PLANSERVII / PM ESP-CP RV / PM RR / PM
27/10/2010 DERSA
RV
AGENPE / ASEC / ASSOCIAÇÃO COMERCIAL / JGP-PRIME /
17/11/2010 Diário de Guarulhos
UNICIDADES
AGENPE / APEG / CIESP / DERSA / ENGEVIX / JGP - PRIME /
26/11/2010 DERSA
PMG - SDU / SLEEVER
06/12/2010 DERSA DERSA / PREFEITURA – Guarulhos
DERSA / ENGEVIX / JGP - PRIME / PLANSERVII / SDU - PMG /
14/12/2010 DERSA SH - PMG / SM - GUARULHOS / SO - GUARULHOS / STT -
GUARULHOS
PEC - Parque Estadual da
16/02/2011 CETESB - TA / DERSA / FF - PEC / PLANSERVII
Cantareira
28/03/2011 DERSA (EG / DIPRO) CONSÓRCIO MAG / DERSA / INFRAERO
30/03/2011 DERSA DERSA / DNIT / ENGEVIX / IPT / PLANSERVII
04/04/2011 DERSA DERSA / DNIT / ENGEVIX / IPT / NB & ASSOC. / PLANSERVII
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA / CIESP / DERSA / ENGEVIX / JGP -
11/04/2011 DERSA
PRIME / PLANSERVII / PREFEITURA - Guarulhos / PMG – SDU
Prefeitura Municipal de Gabinete do Prefeito, Secretarias de Governo, Meio Ambiente,
02/05/2011 Guarulhos- Gabinete do Desenvolvimento Urbano, Transportes, Deputado Estadual,
Prefeito DERSA e JGP/PRIME.

12. Avaliar a cumulatividade e sinergia dos impactos e possíveis conflitos com


as minerações existentes na AID do empreendimento, principalmente em
relação às seguintes questões: Incômodos à população; Estabilidade das
vias, visto que em alguns trechos o traçado acompanha o limite das cavas
das pedreiras; Riscos de ultralançamento de fragmentos rochosos.
Identificar os títulos minerários no Departamento Nacional de Produção
Mineral – DNPM. (IT 36.484)

Inicialmente, é importante situar mais claramente as áreas de mineração / direitos


minerários que poderiam estar potencialmente em conflito com o projeto do trecho
norte do Rodoanel, apresentadas na Figura 12.1 Localização de Processo
Minerários. Destacam-se aqui as áreas com concessão de lavra, em operação, que
são:

Figura 12.2 - Municípios de São Paulo / Caieiras:

• Embu S.A Engenharia e Comércio – argila, brita e areia – Grupamento Mineiro


aprovado em 2006 (ao norte do trevo);

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 81


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• Mineração Domingas Dell’Antonia Tosold S.A. - Caulim, feldspato e quartzo


(situada entre a Embu e o traçado);
• Fiorelli Peccicacco – caulim (bastante distante, ao norte da Embu);
• Batiquara Adm. Empreendimentos e Participações Ltda. – Areia, granito,
feldspato (ao sul do trevo do traçado proposto);
• Iudice Mineração Ltda. e Riuma Comércio e Participações Ltda. – granito e
gnaisse (duas pedreiras situadas mais distantes, a sudoeste de Batiquara Adm.
Empreendimentos e Participações Ltda.);
• Irmãos Di Sandro ltda. - Caulim, feldspato (a oeste do trevo do traçado
proposto, aparentemente desativada no momento).

Figura 12.3 - Município de São Paulo

• Fonte Nova Mineração Ltda – água mineral (pequena área situada junto a um
dispositivo de acesso);

Figura 12.4 - Município de Guarulhos e São Paulo


• Pedreira Aidar Ltda. – gnaisse (ao norte do traçado proposto, em São Paulo);
• Firpavi Construtora e Pavimentadora S. A. – granito e areia (mais próxima ao
traçado, ao lado da Pedreira Aidar, em São Paulo).

Figura 12.5 - Município de Guarulhos

• Camargo Corrêa Cimentos S.A. – granito e gnaisse (bem próxima ao traçado


proposto, na sua parte norte).

Figura 12.6 - Municípios de Guarulhos e Arujá

• Empresa de Mineração Floresta Negra Ltda. – areia (em Guarulhos, próxima


ao traçado, na sua parte norte);
• Mineração Areísca Ltda. – areia (entre a Mineração Floresta Negra e a divisa
dos municípios de Guarulhos e Arujá, ao norte do traçado).

As maiores necessidades de ajuste podem estar relacionadas às empresas que já


obtiveram seus direitos minerários e estão com projetos de lavra em desenvolvimento,
já que eventualmente terão que alterar o planejamento da continuidade da sua
produção. É o caso das que foram destacadas acima, podendo ser observadas nas
Figuras 1/5 a 5/5.

Algumas dessas áreas constituem Grupamentos Mineiros4, reunindo diversos


processos minerários que abrangem as cavas atuais das operações extrativas,
conforme pode ser visto nessas Figuras.

4
Art. 69 do Regulamento do Código de Mineração (Decreto Nº 62.934, de 2 de julho de 1968) - Entende-se por
Grupamento Mineiro a reunião em uma só unidade de mineração, de várias concessões de lavra da mesma substância
mineral, outorgadas a um só titular, em área de um mesmo jazimento ou zona mineralizada.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 82


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Como já apontado no EIA, em algumas dessas áreas pode haver maior potencialidade
para conflitos, mas o empreendimento não deverá afetar decisivamente a existência
de nenhuma dessas áreas, apenas exigindo, eventualmente, alterações na direção do
avanço das cavas. Pelo contrário, o Rodoanel deve proporcionar a essas empresas
algumas vantagens no escoamento da produção.

As empresas que já obtiveram os direitos minerários, mas ainda não iniciaram a


produção, e que estiverem muito próximas ao traçado podem ser incluídas na mesma
categoria.

Adicionalmente, deve-se ressaltar que por ocasião da implantação do Trecho Oeste do


Rodoanel a compatibilização entre os empreendimentos mineiros situados em
Perus/Município de São Paulo e o projeto rodoviário já foi realizada em parte, devendo
receber ajustes e ser completada nas etapas de planejamento e implantação deste
Trecho Norte.

As empresas que ainda não têm os direitos minerários concedidos precisarão


adequar-se ao empreendimento, mas muitas delas obterão vantagens com a melhoria
do acesso, proporcionada pelo empreendimento.

O Relatório de Qualidade Ambiental 2010 – Meio Ambiente Paulista, publicado pela


Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo em 2010, inclui a mineração no
capítulo relativo ao Solo, do Diagnóstico Ambiental do Estado de São Paulo. Todos os
dados e análises referem-se às Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos –
UGHRI.

Segundo esse Relatório, a mineração constitui uma

“... atividade industrial importante e necessária, embora inerentemente modificadora


do meio ambiente ao explorar seus recursos naturais e frequentemente associada às
questões sociais, tais como conflitos pelo uso do solo e geração de áreas degradadas.
Em termos gerais, os maiores problemas ambientais não se devem à mineração
moderna, que dispõe de meios técnicos e recursos para manter a situação sob
controle, obedecendo à legislação ambiental e atendendo às expectativas e
reivindicações das populações locais. (grifo nosso) Uma parcela significativa dos
problemas atuais representa herança do passado, em forma de passivo ambiental.” (p.
64).

A mineração que se encontra nas proximidades das áreas onde será implantado o
Trecho Norte do Rodoanel caracteriza-se por incluir empresas de porte médio, com
alto grau de tecnologia, tanto nas operações mineiras quanto na formação dos seus
recursos humanos, de modo geral, uma vez que atualmente essa é uma condição
básica de competitividade para o setor econômico da produção de agregados
destinados à construção civil, bem como de outros minerais não metálicos de uso
industrial.

Todas estas empresas atenderam às exigências legais para sua operação, tanto as
referentes à legislação específica minerária quanto à legislação ambiental. Mas,
evidentemente, como muitas delas iniciaram suas atividades em meados do século
passado, tendo algumas delas tido sua implantação em período ainda anterior,
possivelmente muitas dessas áreas apresentam ainda passivos ambientais.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 83


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É importante frisar que a CETESB (já há umas duas décadas pelo menos) utiliza
normas mais rígidas até do que as da ABNT para controle da atividade mineraria,
abrangendo principalmente aspectos de segurança das edificações, mas também
incluindo o conforto ambiental.

Como se trata de empresas que contam com a proximidade da grande área urbana
metropolitana e de rodovias como parte importante das suas condições de
competitividade, grande parte delas tem implementado cuidados específicos para
evitar que suas operações produzam incômodos às comunidades vizinhas, tendo
algumas das empresas recebido prêmios pela qualidade da sua operação ou do seu
produto.

Em décadas passadas, algumas pedreiras na RMSP foram fechadas por movimento


social de comunidades instaladas nas suas imediações, criando um precedente que
todas as pedreiras atualmente em exploração buscam evitar. É sempre bom lembrar
que essas minerações geralmente se instalaram inicialmente em áreas não povoadas,
tendo as áreas urbanas, ao longo das décadas seguintes, avançado e envolvido esses
locais.

Entre os aspectos básicos de qualidade das operações unitárias implementadas por


essas empresas figuram a eliminação do ultralançamento de fragmentos rochosos
tanto no desmonte de rocha primário como secundário, uma vez que a tendência é o
desmonte primário seja conduzido com toda a tecnologia disponível e que não se
utilize explosivos para o desmonte secundário (quebra de grandes blocos de rocha
desmontada das bancadas) e sim o uso de rompedor hidráulico.

Outro aspecto básico da operação nas pedreiras é representado pela estabilidade das
áreas junto às frentes de lavra, condição básica para a movimentação de pessoas e
máquinas nas suas operações.

Mas, naturalmente, no caso de áreas situadas ao lado de locais onde deverá ser
construída a rodovia, caso exista necessidade de desativação de alguma frente de
extração mineral, todos os cuidados referentes à recuperação ambiental exigida pela
legislação ambiental (PRAD) deverão ser implementados para o “abandono” desses
trechos.

Além desses aspectos, essas empresas contam com entidades empresariais que vêm
organizando eventos e atividades relacionadas à disseminação de métodos,
tecnologias e equipamentos que venham a produzir uma operação cada vez mais
eficiente e segura, integrando as necessidades de produtividade à segurança das
operações e ao controle ambiental.

13. Informar se são previstos outros métodos de construção dos túneis além do
New Austrian Tunneling Method - NATM (IT 36.484)

Além do método NATM, os estudos do Trecho Norte do Rodoanel avaliaram a


possibilidade de utilização do método de escavação mecânica dos túneis por meio de
máquinas tuneladoras (shield), além do método denominado NTM (Norwegian
Tunneling Method).

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 84


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Este último é um método semelhante ao NATM, porém com a implantação de tirantes


definitivos assim que a escavação é feita. No caso do NATM são implantados tirantes
provisórios para garantir a estabilidade das paredes escavadas até a implantação das
cambotas e do revestimento final das paredes por meio de concreto projetado. Esse
método foi descartado pela inexistência de fabricante nacional de tirantes de alta
resistência e não apresentar vantagens sobre o NATM que justificassem a importação
desse insumo. Também do ponto de vista ambiental não apresenta vantagens em
relação ao método NATM.

O uso de equipamento do tipo shield também foi descartado tendo em vista que esse
método somente apresenta vantagens comparativas sobre o NATM para túneis muito
longos e com seções menores que as necessárias para o Rodoanel. Esse método
talvez pudesse ser aplicado para abertura de um túnel piloto, com seção menor, e
posterior conclusão da escavação com o uso do método NATM.

De qualquer modo, ressalta-se que os método construtivo a ser empregado na


abertura dos túneis do Trecho Norte do Rodoanel obedecerão às normas técnicas
quanto à segurança da população e edificações lindeiras assim como dos
trabalhadores nas frentes de obra, entre as quais se destacam a Norma D7.013 da
CETESB e a NBR 9653 da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A norma D7.013 da CETESB fixa as condições exigíveis para a atividade de


mineração a céu aberto que utiliza explosivos no desmonte de rocha no que se refere
ao controle de poluição e à conservação do meio ambiente, que inclui o incômodo
gerado à população lindeira. A NBR 9653 estabelece limites máximos de vibração nos
arredores de áreas onde há desmonte de rocha, visando a segurança das edificações.

14. Apresentar avaliação sobre a possibilidade de agravamento dos efeitos da


Ilha de Calor, tendo em vista as diversas manifestações apresentadas,
inclusive por ocasião das Audiências Públicas (IT 36.484)

O tema Impacto do Rodoanel nas Ilhas de Calor foi discutido na Avaliação Ambiental
Estratégica do Rodoanel, documento elaborado em 2004 para avaliar a viabilidade
ambiental do Rodoanel como um todo, tendo sido amplamente discutido e aprovado
pelo CONSEMA em Agosto de 2004. O trecho abaixo, extraído da AAE (Capítulo 5,
págs 5-41 a 5-42) aborda-se a questão dos impactos sobre o clima e o fenômeno de
ilhas de calor.

“Efeitos sobre o Clima Urbano

Ao se avaliar a possibilidade de se criar alterações no microclima junto à faixa de


domínio e de eventuais alterações no âmbito da metrópole pela implantação do
Rodoanel, ressalta-se a grande diferença de escala e de probabilidade de
ocorrência das duas situações.
As alterações na superfície do solo para implantação de uma rodovia são de
alcance local, em pequena escala, podendo resultar em acréscimos de
temperatura, que são sentidos apenas para quem esteja na própria plataforma
pavimentada da rodovia e em seu entorno imediato.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 85


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Efeitos sobre o clima com alcance metropolitano não devem ser esperados com a
implantação do Rodoanel, nem mesmo preocupações quanto à possibilidade do
empreendimento intensificar o fenômeno de “ilhas de calor”.

Uma das principais características dos climas urbanos metropolitanos é a formação


de ilhas de calor que, conceitualmente, são fenômenos climáticos tipicamente
urbanos caracterizados pelo aumento da temperatura do ar em áreas densamente
edificadas em relação às áreas mais periféricas e/ou vegetadas. Esse fenômeno,
que vem sendo registrado há algumas décadas, alcança as proporções territoriais
da RMSP, englobando “praticamente quase toda a mancha continuamente
urbanizada” (Tarifa 1985), tendo sido observado isotermas de temperaturas
menores, em pelo menos dois graus, em bairros serranos com presença de matas.

O fenômeno de urbanização na amplitude da RMSP é responsável por alterações


climáticas de meso-escala, conforme mostram diversos estudos. Lombardo (1985)
também aponta um aquecimento significativo nas áreas urbanizadas em
comparação às áreas verdes do entorno da RMSP: “As condições climáticas de
uma área urbana extensa e de construção densa são totalmente distintas daquelas
dos espaços circundantes, podendo haver diferenças de temperatura, de
velocidade do vento, de umidade, etc”.

Observa-se que a configuração de ilhas de calor depende de diversos fatores:


fontes móveis (transporte), pavimentação, edificações, configuração urbanística,
vegetação, presença de água, outros.

A formação da ilha de calor se baseia no aquecimento das áreas urbanas ao longo


dos anos, em oposição ao entorno vegetado que permaneceria com a temperatura
inalterada. No caso da RMSP, deve-se ter o cuidado de, ao comparar as
temperaturas das áreas centrais, localizadas nos vales Tamanduateí / Tietê /
Pinheiros, com aquelas registradas no entorno urbano mais vegetado, em
localidades como Morumbi, Alto da Boa Vista, Brooklin, Cantareira, Taboão da
Serra, Embu, Cotia ou proximidades da Serra do Mar: sempre se deve levar em
conta que uma parcela significativa da diferença da temperatura verificada decorre
da diferença de elevação, tratando-se, portanto, de uma diferença de origem natural
e não antrópica.

A análise de séries temporais de temperaturas médias mensais mínima, média e


máxima, entre os períodos de 1931 a 1960 e 1961 a 1990 (Estação INEMET-
Mirante de Santana), mostra que houve aumento nas médias das mínimas,
principalmente no inverno, e aumento de menor magnitude nas temperaturas
médias mensais de inverno. Analisando-se qualquer mês do ano, observa-se que
as temperaturas médias mínimas e médias tiveram aquecimento entre ambas as
trintenas analisadas e que as temperaturas máximas mostram pequena variação.
Pode-se afirmar, com segurança, que esse aquecimento localizado, registrado
através de dados observacionais convencionais durante 60 anos, decorre da
urbanização.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 86


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Através dos dados das temperaturas médias observa-se que houve um aumento
médio da temperatura da ordem de 1oC, durante 30 anos, ou seja, cerca de 0,33oC
por década. Essa magnitude é coerente com valores equivalentes em outras
cidades, onde a expansão urbana também foi muito acentuada nas últimas
décadas.

Um dos efeitos mais citados da ilha de calor nas cidades é a redução do conforto
térmico. O aumento das temperaturas nos dias mais quentes provoca desconforto.
Por outro lado, é possível que a redução das temperaturas mínimas seja muito
apreciada por grande parte da população, sobretudo no inverno e no alvorecer.
Nesse contexto, ressalta-se que a ilha de calor provoca maiores elevações nas
temperaturas mínimas e menor aumento nas temperaturas máximas, conforme
apontado anteriormente.

Observa-se que a modificação do clima na RMSP é um fenômeno antigo e está ligado ao


processo de expansão da urbanização, bem como do padrão urbano, com altas densidades
e baixas taxas de áreas verdes. A implantação do Rodoanel, uma faixa linear de 130 m de
largura, não produz massa asfáltica ou concretada suficiente para alterar, de forma direta,
essa situação na metrópole, nem para mais nem para menos.

Analisando-se a questão na escala do território da metrópole, evidencia-se que a


área representada pelo próprio Rodoanel é muito pequena, se comparada ao
território total da RMSP e insuficiente para modificar processos de escala
metropolitana. Se algum efeito direto tivesse o empreendimento na alteração das
temperaturas na metrópole seria no sentido de reduzir as temperaturas no centro
(pela redução das fontes de calor representada pelos veículos) e de aumentar na
periferia. Essas alterações teriam o efeito de atenuar as diferenças de temperatura
entre o centro e a periferia.”

Além disso, as ilustrações a seguir mostram mapas de temperaturas em São Paulo e


Guarulhos. Em ambos destacam-se que as áreas de temperaturas mais elevadas (em
vermelho) são área urbanas ou equipamentos com extensas áreas pavimentadas e
desprovidas de vegetação. São os casos dos bairros densamente ocupados e
desprovidos de vegetação urbana, como Belém, Vila Maria e outros em São Paulo, e a
área central, o bairro industrial de Cumbica (região ocupada por galpões industriais
sem quaisquer arborização) e do próprio Aeroporto Internacional (extensa área de
pátios e terminais) em Guarulhos. Bairros densamente ocupados, mas providos de
vegetação urbana apresentam temperaturas mais amenas, como a região dos jardins
em São Paulo, por exemplo. Por essa razão, ambas as prefeituras desenvolvem
programas de ampliação da vegetação urbana, como é o caso do Programa Ilhas
Verdes da Prefeitura Municipal de Guarulhos.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 87


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Outra constatação que decorre da análise desses mapas é o papel dos eixos
rodoviários: a área pavimentada das rodovias não é grande o suficiente para imprimir
um efeito próprio da rodovia sobre a temperatura média, não se destacando das áreas
circunvizinhas. No mapa de Guarulhos não se percebe qualquer efeito específico do
eixo da Rodovia Presidente Dutra, cuja faixa de domínio atravessa integralmente o
município de leste a oeste e possui cerca de seis faixas de tráfego por sentido, sem
canteiro central vegetado. O mesmo pode ser observado no mapa de São Paulo: não
há qualquer efeito de aumento de temperatura junto aos eixos das rodovias
Anhanguera, Bandeirantes e mesmo da Fernão Dias, que atravessa o PEC, não
provocando alterações que possuam escala ou extensão suficiente para serem
mapeadas.

Figura 14.a
Temperatura média em São Paulo (Atlas Ambiental do Município de São Paulo)

Rod. Fernão Dias


Junto ao PEC

Região dos
Jardins em
S.Paulo

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 88


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Figura 14.b
Zonas térmicas de Guarulhos (Bases Geoambientais para um Sistema de
Informações Ambientais para o Município de Guarulhos, UnG/PMG/FAPESP,
2009)

Aeroporto Rod. Pres. Dutra

Área
Industrial

15. Apresentar as soluções tecnológicas para atenuação dos níveis de ruído a


serem aplicadas nos trechos críticos do traçado preferencial a priori,
detalhando a eficiência de atenuação esperada, cronograma e prazo para
implantação, recurso destinado (IT 36.484)

Em relação ao impacto potencial de alteração dos níveis de ruído, os estudos


apresentados no EIA, em conformidade com os Termos de Referência e com os
procedimentos da CETESB para avaliação desse tipo de impacto, incluíram o
estabelecimento de uma linha de base representativa das condições atuais, sem o
empreendimento, que foi comparada com o prognóstico das condições futuras com a
operação do empreendimento.
Visando estabelecer a linha base para avaliação do impacto acústico decorrente da
futura operação do Trecho Norte do Rodoanel, foram selecionados 22 pontos onde
foram realizadas medições de ruído, com acompanhamento da CETESB, em
campanha conduzida nos dias 24/08, 25/08 e 26/08/2010. Como critério para a
seleção dos pontos, em conjunto com técnicos da CETESB, foram pré-identificados
receptores considerados críticos, como por exemplo, hospitais, escolas e residências,
selecionados a partir das análises de uso e ocupação do solo na AID.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 89


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O prognóstico da situação futura foi feito com base em modelagem matemática


(modelo CadnaA) com o tráfego previsto para o início de operação do Trecho Norte,
em 2014. Com base nos resultados da modelagem foram identificados trechos
prioritários nos quais o detalhamento do projeto de engenharia estudará medidas
visando a atenuação de aumentos acima do padrão no ruído em receptores críticos
lindeiros. A Tabela 15.a, a seguir, indica os locais críticos identificados no EIA que
serão prioritários para estudo de medidas atenuadoras.

Tabela 15.a
Trechos Preferenciais para Estudos de Medidas Atenuadoras de Ruído
Laeq NCA segundo a
Ponto de Previsão de Ruído
Localização Estacas Medido NBR 10.151
Medição com Rodoanel
(dB(A)) (dB(A))
10,165 a
P2 Vila Ana Rosa 51,6 40,0 57,0
10,230

Condomínio de edifícios
10,510 a
P8 localizado na Avenida 52,9 55,0 60,0
10,545
Santa Inês

Condomínio Residencial 10,545 a


P9 40,9 50,0 66,0
Itatinga 1 10,570

Clube de Campo Centro


10,824 a
P10 Campestre e algumas 50,0 40,0 60,0
10,852
chácaras

10,871 a
P11 Bairro Chácara Souza 48,1 55,0 64,0
10,923

12,036 a
P12 Bairro Vila Cambará 52,0 55,0 63,0
12,064

Residências próximas à
13,077 a
P22 junção dos Trechos Norte e 61,2 55,0 66,0
13,102
Leste

A incorporação do planejamento de soluções de mitigação de ruído nesta etapa do


estudo de engenharia permite ampliar as possíveis soluções de mitigação, às quais
pode-se incluir: alterações no projeto geométrico horizontal e vertical, utilização de
barreiras formadas por aterros laterais, alteração da especificação do tipo de
pavimento a ser utilizado, além de barreira físicas (planas ou curvas) e túneis falsos
(ampliação da estrutura de revestimento de túneis para além do emboque).
Ressalta-se que para a seleção da solução mais indicada para cada trecho crítico
deverão ser consideradas as características de cada local e a viabilidade técnica e
econômica de sua implantação, cujo detalhamento será realizado na etapa
subsequente do projeto, após a aprovação da viabilidade ambiental do
empreendimento e definição do traçado, com a obtenção da Licença Prévia.

O cronograma e o prazo para implantação das medidas atenuadoras de ruído serão


compatibilizados com o prazo de conclusão das obras, e os recursos destinados estão
incluídos no orçamento das obras.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 90


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16. Apresentar instruções de Controle Ambiental a serem anexadas aos editais


de licitação. (IT 36.484)

O Anexo 3 apresenta a Revisão 0 das Instruções de Controle Ambiental que serão


parte integrante dos contratos para execução das obras. Ressalta-se que a versão
definitiva somente será concluída após a emissão da Licença Prévia, para permitir a
inclusão das recomendações e exigências contidas na LP, e será apresentada à
CETESB/SMA como parte do PBA.

17. Apresentar em mapa ou foto aérea (IT 36.484):

17.1 As principais vias, escala 1:5.000, que poderão ser provisoriamente


interrompidas (parcialmente ou totalmente) durante a implantação do
empreendimento para o tráfego de veículos pesados a serviço das obras e
para a implantação das mesmas. Deverá também ser apresentado: o fluxo
dessas vias, as condições atuais, situação dos pavimentos, tabela com
volumes diários médios atuais (VDM), estimativa de momentos de
transportes atuais e a capacidade de tráfego das mesmas.

As vias que potencialmente poderão ser utilizadas para tráfego de veículos pesados
de a serviço das obras foram identificadas no EIA na Tabela 7.02 ( Vol. VI, pág 81) e
na Figura 7.4c Síntese dos impactos no Meio Antrópico (Vol. VI), que mostram as
principais ligações viárias entre a faixa de domínio e as áreas pré-selecionadas para
utilização como DME ou AE. Como já abordado na resposta ao item 8, a localização
das áreas de apoio às obras é ainda preliminar, pois sua efetiva utilização depende da
aprovação do proprietário (público ou privado) e da conclusão do processo de
licenciamento e emissão de eventuais autorizações ambientais e administrativas.

No caso específico do uso das vias públicas, haverá ainda a autorização dos órgãos
municipais responsáveis pela operação do sistema viário e do trânsito de veículos,
Na Tabela 17.1.a a seguir, apresenta-se uma revisão da tabela apresentada no EIA,
acima referida, considerando os ajustes de projeto realizados, incluindo informações
relativas ao porte das vias, tipo de pavimento, fluxo de veículos onde disponível,
resultado da contagem realizada pela DERSA em 2009 para calibração do modelo de
simulação. A Figura 17.1.a localiza as vias indicadas na Tabela 17.1.a.

Com relação ao do estado do pavimento, as empresas de construção contratadas para


execução das obras, deverão realizar uma avaliação periódica ao longo de todo o
período de construção, promovendo a recuperação necessária para manter as vias em
condições adequadas para circulação do tráfego e segurança da população.

Não é possível, nesta etapa de detalhamento do projeto, de estimar-se o movimento


de caminhões e veículos a serviço da obra, para avaliação do nível de serviço futuro.
Essas informações constarão do Plano Ambiental da Construção (PAC) de cada lote
de obra, previsto no Programa P2.01 – Planejamento Ambiental Contínuo da
Construção, proposto no EIA., juntamente com uma avaliação da capacidade das vias
e estado dos pavimentos, bem como as medidas que forem necessárias para viabilizar
a utilização dessas vias e manter a condições adequadas de fluidez e segurança viária
à população lindeira.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 91


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Tabela 17.1.a
Vias Potenciais para Utilização por Veículos a serviços da Obras
Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)

Simples e
Av. Raimundo Pereira Magalhães São Paulo Perus e Pirituba 16,5 Asfalto Principal Sim 13,4 a 18,5
Dupla
Est. Clementina Cardoso da Silva São Paulo Perus e Pirituba 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua José Maniero São Paulo Pirituba 6,5 Paralelepípedo Secundária Simples Sim -
Rua Umbuzeiros São Paulo Pirituba 9 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Pináceas São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Sumagre São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Talofitos São Paulo Pirituba 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Dr. Felipe Pinel São Paulo Pirituba 8 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua José Moreira Fraga / Mauricío
São Paulo Pirituba 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
H. Rosa
Est. do Corredor São Paulo Pirituba 12 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Gomes de Freitas São Paulo Pirituba 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Fragata Constituição (ou
São Paulo Pirituba 9 Asfalto Principal Simples Sim -
Fernando Mendes de Almeida
Av. Dep. Cântidio Sampaio São Paulo Pirituba e Freguesia do Ó 14 Asfalto Principal Simples Sim 7,7 a 9,3
Rua Talha-Mar São Paulo Freguesia do Ó 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Hugo Ítalo Merigo São Paulo Freguesia do Ó 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Não
Rua Daniel Cerri São Paulo Freguesia do Ó 7 Secundária Simples Sim -
pavimentada
Rua Cornélio Procópio São Paulo Freguesia do Ó 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Gen. Penha Brasil São Paulo Freguesia do Ó 10 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Cirilo Correia São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Jaime Manhani São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Rosa Ianovale Leite São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Não -
Parc.
Rua Piapara / Ibiraras / Firminópolis São Paulo Freguesia do Ó 6,5 Secundária Simples Sim -
Asfaltado
Rua Hélcio da Silva São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Secundária Simples Sim -

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Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)

Est. Lázaro Amâncio de Barros São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Manoel Algante São Paulo Freguesia do Ó 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Domingos Veja / Estr. do
São Paulo Freguesia do Ó 10,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Sabão
Rua Eloi Salmon / Pe. Catalan
São Paulo Freguesia do Ó 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Cárceres
Rua Alamoique / Salvador José
São Paulo Freguesia do Ó 10 Asfalto Secundária Simples Sim -
Maciel
Rua Editor Arnaldo Magalhães de
São Paulo Freguesia do Ó 7,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Giácomo
Rua Pedro Velasco (ant. trav. Milton
São Paulo Freguesia do Ó 6,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Carodoso)
Rua Francisco de Paula Bonilha São Paulo Freguesia do Ó 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Av. Arq. Roberto Aflaro São Paulo Freguesia do Ó e Casa Verde 14 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Inajar de Souza São Paulo Freguesia do Ó e Casa Verde 18 Asfalto Principal Dupla Sim 9,4 a 24,1
Rua Otávio Zampirollo São Paulo Casa Verde 7 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua São Roque de Minas São Paulo Casa Verde 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Parc.
Est. da Sede São Paulo Casa Verde 7,5 / 5,5 Secundária Simples Não -
Asfaltado
Simples e
Av. Peri Ronchetti São Paulo Casa Verde 8,5 Asfalto Principal Sim -
Dupla
25
Rua Afonso Lopes Vieira São Paulo Casa Verde Asfalto Principal Dupla Não -
(2x10+5)
25
Av. Jerônimo de Andrade São Paulo Casa Verde Asfalto Principal Dupla Sim -
(2x10+5)
Av. Francisco Machado da Silva São Paulo Casa Verde e Santana/Tucuruvi 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Santa Inês São Paulo Casa Verde e Santana/Tucuruvi 10 Asfalto Principal Simples Sim 3,2
Rua Dentro da ETA Guaraú (e rua Parc.
São Paulo Santana/Tucuruvi 8,5 Local Simples Não -
Lajedinho?) Asfaltado
Não
Est. do Guaraú São Paulo Santana/Tucuruvi 3,5 Local Simples Não -
pavimentada
Santana/Tucuruvi e
Rua Luis Carlos Gentile de Laet São Paulo 6 Asfalto Principal Simples Sim -
Jaçanã/Tremembé
Parc.
Rua Julião Fagundes São Paulo Jaçanã/Tremembé 4 Rural Simples Não -
Asfaltado

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Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)

Rua Paxaú São Paulo Jaçanã/Tremembé 6,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Acesso a Rod. Fernão Dias São Paulo Jaçanã/Tremembé 8 Asfalto Secundária Simples Não -
Est. da Chapada (ou estr. da Pedra
São Paulo Jaçanã/Tremembé 4,5 Asfalto Local Simples Não -
Grande)
Est. do Guaraú (dentro do clube da Parc.
São Paulo Jaçanã/Tremembé 5 Local Simples Não -
SABESP) Asfaltado
Rua Kotinda São Paulo Jaçanã/Tremembé 6,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Cel. Sezefredo Fagundes São Paulo Jaçanã/Tremembé 10 Asfalto Principal Simples Sim 2,8 a 3,2
São Paulo e
Est. Três Cruzes Jaçanã/Tremembé/Cabuçu 8,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Guarulhos
Av. Pedro Souza Lopes / estr. do
Guarulhos Cabuçu 7,5 Asfalto Principal Simples Sim -
cabuçu
Est. Elenco Guarulhos Taboão/Bananal 7 Asfalto Principal Simples Sim -
Parc.
Rua Nossa Senhora de Fátima Guarulhos Invernada/Bananal 7 Secundária Simples Não -
Asfaltado
Av. Sorata Guarulhos São João 10 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Benjamin Harris Hunnicutt Guarulhos Cabuçu/Vila Rio 7,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Pedro Paulo de Medeiros Guarulhos Morros 9 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Nicolau Falci Guarulhos Morros 8 Asfalto Secundária Simples Sim -
Av. Rouxinol Guarulhos Vila Rio/Morros 8 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Rosa Molina Pannochia Guarulhos Vila Rio 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Recreio São Jorge Guarulhos Cabuçu 8 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Silvestre Pires de Freitas Guarulhos Cabuçu/Invernada/Taboão/Morros 9 Asfalto Principal Simples Sim -
Rua Noburu Nonaka Guarulhos Taboão 6 Asfalto Secundária Simples Não -
Rua Antonio Muniz de Almeida Guarulhos Taboão 6 Asfalto Secundária Simples Sim -
Simples e
Rua Jamil João Zarif Guarulhos Taboão 11 Asfalto Principal Sim 10,4 a 12
Dupla
Rua José Nilson Ferretti Guarulhos Taboão 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Cedibra Guarulhos Invernada 7 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Beta Guarulhos Invernada 8,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Fluorita Guarulhos Invernada 8,5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Conceição do Bananal Guarulhos Invernada/Bananal 7,5 Asfalto Secundária Simples Sim -

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Fluxo Diário
Largura Tipo de Pista Transporte
Rua / Avenida Município Subprefeitura / Bairro Tipo de Via - contagem em 2009
Média Pavimento Simples/Dupla público
(veículos x mil)

Rua Granito Guarulhos Invernada 8 Asfalto Secundária Simples Sim -


Não
Est. Martin Luther King Guarulhos Bananal 7 Rural Simples Não -
pavimentada
Rua Sem Nome (trav. Estr. do
Guarulhos Taboão 7 Asfalto Secundária Simples Não -
Elenco)
Parc.
Rua Felicidade Batista Cardoso Guarulhos Bananal/São João 8 Secundária Simples Não -
Asfaltado
Não
Est. Municipal Guarulhos Bananal 7 Rural Simples Sim -
pavimentada
Est. Guarulhos-Nazaré Guarulhos São João/Fortaleza/Capelinha 15 Asfalto Principal Simples Sim 4,2 a 4,9
Av. Jose Brumatti (estr. das Lavras) Guarulhos São João 9 Asfalto Principal Simples Sim -
Parc.
Rua Abaira Guarulhos São João 9 Secundária Simples Sim -
Asfaltado
Parc.
Rua Tanque D'arca Guarulhos São João 9 Secundária Simples Sim -
Asfaltado
Est. Albino Martello Guarulhos São João 10 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Paschoal Thomeu (estr. do Bonsucesso/Mato das Cobras/
Guarulhos 11 Asfalto Principal Simples Sim -
Capuava) Capelinha
Não
Rua Divinésia Bias Fortes Guarulhos Bonsucesso/ Sadokin 6 Secundária Simples Não -
pavimentada
Rua Serra da Mantiqueira Guarulhos Bonsucesso 12 Asfalto Secundária Simples Sim -
Guarulhos/ Não
Est. da Parteira / do Morro Grande Bonsucesso /Nipon clube 9 Rural Simples Não -
Arujá pavimentada
Est. Acácio Antonio Batista Guarulhos Bonsucesso/Mato das Cobras 7,5 Asfalto Rural Simples Sim -
Est. de Itaberaba (estr. Velha para Não
Guarulhos Bonsucesso/ Morro Grande 5 Rural Simples Não -
Arujá) pavimentada
Rua Marginal A Guarulhos Sadokim 5 Asfalto Secundária Simples Sim -
Rua Sem Nome (trav. João Zarif) Guarulhos Taboão 8,5 Asfalto Secundária Simples Não -
Est. Dona Ana Diniz Guarulhos Cabuçu 7,5 Asfalto Principal Simples Sim -
Av. Gov. Mario Covas Jr. (av. João Asfalto em um
Arujá Nipon Clube 10 / 5,0 Principal Simples Sim -
Manuel Feio) dos lados
Rua Fatec Arujá Nipon Clube 9 Asfalto Secundária Simples Sim -
Não
Est. Municipal de Arujá Arujá Nipon Clube 5 Rural Simples Não -
pavimentada

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 95


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17.2 Malha viária local, escala 1:5.000, que deverá sofrer impacto nos níveis de
carregamento na fase de operação do empreendimento, informando
também as condições atuais de tráfego e conservação, situação da
pavimentação, tabela com volumes diários médios atuais (VDM), projeção
de momentos de transportes atuais, os gargalos viários existentes e os
previstos, e as devidas medidas mitigadoras;

A malha local simulada pela Secretaria dos Transportes para avaliação das alterações
promovidas pela implantação do Trecho Norte do Rodoanel foi identificada no capítulo
de justificativas do empreendimento apresentado no EIA (Vol. I, itens 2.4.2 e 2.4.3,
págs.51 a 124) e indicada nas tabelas com os resultados dos estudos de transportes
realizados.

Foram realizadas contagens de tráfego em seções representativas da malha viária da


zona de influência direta do Trecho Norte (na zona norte da Capital e no município de
Guarulhos), realizados estudos de projeção de viagens e realizadas simulações nos
cenários de 2014, 2024 e 2039, nas situações com e sem a implantação do trecho
Norte, de modo a verificar os efeitos do empreendimento em cada um desses
cenários. O EIA apresenta um conjunto de tabelas com os resultados das simulações
realizadas.

Para complementar as informações do EIA e facilitar a compreensão dos resultados, a


Tabela 17.2.a abaixo mostra as variações percentuais do momento de transporte
(expresso em veículo x km/dia) promovidas pela implantação do trecho Norte, nos
cenários de 2014 e 20124, em trechos selecionados da rede viária. Para melhor
visualização, os resultados para a zona de influência direta do Trecho Norte são
apresentados na Figura Alteração do Momento de Transporte (Folhas 1 a 4) em
pranchas para os tipos de veículos e os cenários selecionados.

Mesmo considerando as limitações de análises baseadas em processos de simulação


matemática de transportes para uma área de estudo da magnitude da RMSP, pode-se
inferir, pelos resultados obtidos, que deverá ocorrer uma redução generalizada do
momento de transporte na malha simulada. Nos casos específicos da Rod. Fernão
Dias e da Av. Inajar de Souza espera-se um aumento em relação à situação sem o
empreendimento, devido ao aumento do tráfego de veículos de passageiros, mesmo
com a redução do tráfego de veículos comerciais nessas duas vias. Para veículos
comerciais (caminhões) a redução é generalizada.

Assim, não há expectativas quanto a uma excessiva sobrecarga do sistema viário local
que venha a causar preocupações quanto a necessidades imediatas de ampliações de
capacidade de tráfego. A Av. Inajar de Souza, caso venha ser implantado o acesso
direto ao Trecho Norte, possui capacidade de tráfego para os valores simulados até o
horizonte de 2024, como apresentado no EIA e reafirmado na resposta ao item 1.7 do
presente documento. De qualquer modo, está proposto no EIA um programa de
articulação do empreendedor com as prefeituras municipais atravessadas pelo traçado
proposto (P3.06 Programa de relações com as prefeituras Municipais Durante a
Operação), cujo objetivo é identificar eventuais impactos não previstos no âmbito
municipal e prover as medidas mitigadoras e compensatórias necessárias.

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A rodovia Fernão Dias é uma rodovia federal concessionada dotada de um sistema de


planejamento que promoverá a ampliação necessária para acompanhar o aumento da
demanda trazida pelo Trecho Norte.

Tabela 17.2.a
Variação Percentual do Momento de Transporte (veíc. X km / dia) decorrente da
Implantação do trecho Norte
Alternativa Interna / Cenário sem trecho Norte (Básica)
Extensão 2014 2024
Eixo Viário
(km)
Veículos Veículos Veículos Veículos
Total Total
Privados Comerciais Privados Comerciais

Inajar de Souza 15,2 11,32% -14,40% 8,95% 21,89% 4,68% 20,29%


Rod. Fernão Dias 17,3 12,36% -21,81% 2,87% 20,24% -21,91% 8,72%
Caetano Álvares 11,8 0,98% -22,49% -0,92% -0,06% -23,54% -1,96%
José Ermírio 34,5 -0,08% -34,11% -0,96% -0,50% -35,20% -1,45%
Salim Farah Maluf 5,9 1,34% -10,46% -1,21% 2,00% -10,23% -0,46%
Timóteo Penteado 6,4 1,65% -44,76% -1,86% 1,37% -45,71% -2,26%
Bandeirantes 17,4 -0,18% -9,50% -1,92% -0,58% -11,87% -2,38%
Índio Tibiriçá 79,1 -0,27% -11,54% -2,10% -0,26% -12,01% -2,30%
Humberto de Campos 7,8 -0,04% -15,58% -2,16% -0,95% -17,63% -3,10%
Acesso Ayrton Senna 1,9 0,42% -17,44% -2,33% 0,36% -17,88% -2,58%
Ricardo Jafet 10,1 -0,07% -80,34% -2,41% 1,23% -72,35% -1,20%
Mateo Bei 3,9 0,62% -35,61% -2,49% -1,73% -37,18% -4,76%
Emilio Ribas 6,4 0,03% -17,79% -2,67% -1,42% -18,63% -4,22%
Capitão João 4,1 -0,01% -29,84% -2,70% 0,02% -30,92% -2,88%
João Ramalho 5,6 -0,27% -22,15% -2,77% 0,33% -23,68% -2,52%
Juntas Provisórias 4,9 -1,88% -4,99% -2,87% 0,10% -3,86% -1,03%
Marginal Pinheiros 37 -0,20% -24,87% -2,93% 0,00% -28,65% -2,99%
Papa João XXIII 17,8 -0,79% -14,58% -2,94% -0,20% -15,84% -2,54%
Água Espraiada 11,4 -1,21% -19,56% -3,12% -0,09% -20,76% -2,39%
Jacu-Pêssego 46,4 0,60% -33,32% -3,23% -0,45% -32,03% -4,20%
Mário Covas 5,2 1,94% -24,22% -3,30% 0,69% -25,32% -4,82%
Capitão Jose Gallo 2,6 -0,06% -30,69% -3,39% -1,09% -30,14% -4,27%
Água Fria 4,6 -0,53% -35,91% -3,41% -0,95% -35,70% -3,74%
Sapopemba 40,7 -0,26% -18,36% -3,67% -1,35% -17,78% -4,53%
Estado 25,7 -0,45% -27,11% -3,72% -0,81% -27,18% -3,97%
Aricanduva 27,7 -0,37% -36,36% -3,84% 0,57% -38,86% -3,35%
Adélia Chofi 5,3 -0,35% -50,10% -4,95% 0,01% -49,50% -4,42%
Tancredo neves 16,4 -2,78% -15,19% -5,26% -1,50% -17,41% -4,59%
Rod Castello Branco 8,8 -2,83% -28,99% -5,27% -2,69% -30,74% -5,37%
Anhaia Melo 17,3 -0,27% -42,76% -5,28% 1,31% -43,49% -4,05%
Dumont Vllares 10,4 -1,40% -38,88% -5,68% -1,47% -40,01% -5,85%
Helio Smidt 15,7 -3,55% -23,04% -5,81% -6,45% -31,08% -9,46%
Nova Cantareira 14,5 -0,63% -57,31% -5,86% 0,27% -56,59% -5,40%

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Alternativa Interna / Cenário sem trecho Norte (Básica)


Extensão 2014 2024
Eixo Viário
(km)
Veículos Veículos Veículos Veículos
Total Total
Privados Comerciais Privados Comerciais

Joao Simão 2,6 -3,56% -32,16% -5,91% -14,28% -45,46% -17,06%


Otavio Braga Mesquita 10,2 -1,71% -36,06% -6,07% 0,16% -34,94% -4,40%
Sezefredo Fagundes 48,5 -2,29% -60,99% -7,11% -7,85% -66,24% -13,41%
Rod. Ayrton Senna 61,5 -3,93% -33,15% -7,19% -6,71% -38,52% -10,58%
Edgar Facó 2,2 1,13% -67,54% -7,20% -0,13% -69,17% -8,85%
Ragueb Chofi 13,8 -0,45% -70,11% -7,37% 1,73% -68,52% -5,73%
Santos Dumont 7,1 -0,69% -20,00% -7,53% -0,55% -15,81% -5,96%
Marginal Tietê 50,5 -3,70% -25,22% -7,84% -4,36% -29,10% -9,16%
Benjamim Pereira 4 -2,01% -65,76% -8,48% -0,03% -66,84% -6,89%
São Miguel 4,1 -3,31% -55,62% -8,91% -0,99% -57,95% -7,16%
Jamil Zarif 7,5 -2,90% -45,94% -8,97% -0,05% -47,38% -7,35%
Imirim 56 -3,51% -70,00% -9,07% -1,52% -64,38% -6,92%
Estrada de Nazaré 29,5 -0,45% -42,13% -9,16% -0,78% -46,61% -10,88%
Elisio Teixeira 13,3 -0,58% -65,94% -9,29% -0,44% -66,56% -9,66%
Marechal Tito 16,8 -0,46% -57,25% -9,97% -0,54% -58,40% -10,55%
Maria Amália 8,2 -5,46% -51,37% -10,42% -5,69% -54,89% -11,53%
Rod. Pres. Dutra 50,6 -3,43% -28,62% -10,82% -4,90% -31,84% -12,72%
Água Chata 8,4 -11,04% -20,93% -11,68% -3,09% -17,87% -4,14%
Papa João Paulo I 12,3 -9,77% -66,08% -12,72% -27,18% -64,24% -29,49%
Raimundo P. Magalhães 24,5 -4,02% -64,36% -13,70% -5,79% -65,93% -16,21%
Parada Pinto 7,6 -11,43% -56,52% -16,71% -15,24% -60,01% -20,83%
Monteiro Lobato 7 -9,91% -55,52% -16,86% -17,07% -48,23% -22,10%
Santa Ines 20,6 -16,91% -33,45% -18,33% -6,89% -36,51% -9,28%
Cantidio Sampaio 13 -27,19% -36,29% -29,04% -34,03% -41,13% -35,50%

17.3 Caracterização da ocupação dos bairros diretamente afetados pelo


empreendimento (residencial, comercial, industrial, ocupação horizontal,
verticalizada, etc.), em escala compatível;

17.4 Equipamentos públicos (saúde, educação, lazer, etc.), diretamente afetados


pelo empreendimento (ADA), escala 1:5.000 ou compatível, e as áreas
propostas para relocação dos mesmos;

O Mapa 17.3 na escala 1:5.000 (24 Folhas no tamanho A3) e Mapa 17.3b (Folhas 1 a
4) (apresentado a seguir, contendo as informações solicitadas. Ressalta-se que a
escolha de locais para relocação de equipamentos será negociada pela DERSA com
os órgãos diretamente interessados (prefeituras e concessionárias de serviços
públicos) na etapa de detalhamento do projeto, após a aprovação do traçado com a

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 98


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emissão da LP. A escolha do local deverá considerar os critérios técnicos pertinentes


e o adequado atendimento à população usuária. Com relação à escola municipal em
Guarulhos, a construção do novo edifício, em local a ser definido em conjuntamente
com a Prefeitura Municipal de Guarulhos, precederá a desativação da atual sede.

17.5 Patrimônios tombados (construídos e naturais), nos diversos níveis


(municipal, estadual, federal), constantes na AID e suas respectivas áreas
envoltórias, em escala compatível)

Conforme os levantamentos apresentados no EIA, apenas o Parque Estadual da


Cantareira constitui área tombada na AID do traçado recomendado. O tombamento foi
realizado pelo Condephaat por meio da Resolução SC 18, de 4/08/1983. A Resolução
SC 57, de 19/10/1988 excluiu da área tombada a gleba correspondente à ETA Guaraú
administrada pela SABESP, resultando que área tombada corresponde aos próprios
limites do PEC. A DERSA solicitou manifestação do Condephaat sobre o
empreendimento proposto, cujo parecer será encaminhado pela DERSA à CETESB.

O Sítio da Candinha foi tombado pelo Decreto Municipal nº 21.143/2000 e declarado


de utilidade pública pelo decreto nº 22787/2004, para implantação do Centro de
educação e cultura negra com um parque para visitação. Segundo a Secretaria de
Cultura de Guarulhos, é o único remanescente do período escravagista que possui
senzala na região metropolitana de São Paulo5.

Há outros bens de interesse histórico não tombados pelos órgãos competentes mas
que devem merecer atenção durante a etapa de construção do empreendimento e
serão objeto de levantamento detalhado durante a execução das ações previstas no
Programa de Prospecção, Resgate Arqueológico e Preservação do Patrimônio
Arqueológico, Histórico e Cultural. São os remanescentes de antigas instalações dos
sistemas de abastecimento de água que utilizavam diversos mananciais situadas na
Serra da Cantareira (reservatórios, caixas de passagem, instalações de recalque e
adutoras, entre outras) bem como os vestígios remanescentes das atividades de
mineração de ouro situadas no município de Guarulhos.

18. Plano de remanejamento da população não proprietária afetada


contemplando: cadastramento e medidas adotadas para o congelamento
das áreas afetadas; subprograma de negociação das alternativas
oferecidas a essa população, subprograma de comunicação social

O EIA descreve os objetivos e principais diretrizes de dois programas específicos para


garantir a gestão correta das atividades destinadas à liberação da faixa de domínio
(Vol VII – páginas 67 a 72) os quais serão objeto de detalhamento no PBA:

5
Omar, E. E. H. (organizador) Guarulhos tem história: Questões sobre história natural, social e cultural.
Ananda Gráfica e Editora, 2008 (1ª Edição).

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 99


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P2.08 – Programa de Gerenciamento de Desapropriações e Indenizações; e


P2.09 - Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário

O Programa de Gerenciamento de Desapropriações e Indenizações tem como objetivo


gerenciar os processos de desapropriações na faixa de domínio, garantindo que a
liberação das frentes de obra possa ser feita de acordo com o planejamento conjunto
das áreas de gestão social e de engenharia.

Os procedimentos de desapropriação e indenização de imóveis afetados por obras de


utilidade pública, como o do Rodoanel, são regulamentados pela legislação brasileira,
que estabelece direitos e procedimentos que permitem a justa indenização aos
proprietários das áreas afetadas.

O valor da indenização é determinado após a realização do Cadastro Físico que


resultará em Laudos de Avaliação em conformidade com as normas de avaliações
vigentes. O Cadastro deverá incluir todas as áreas e benfeitorias a serem
desapropriadas e propor um valor tecnicamente justificado com base no valor de
mercado para o imóvel e custo de reposição para as benfeitorias.

O levantamento fundiário é atividade que engloba o cadastro físico e o cadastro


dominial das propriedades atingidas pela faixa de domínio, devendo ser executados a
partir das informações e documentos obtidos com a citação e autorização dos
proprietários, compromissários, beneficiários de direitos de locação, arrendamento,
exploração, comodato e concessão de uso das áreas, ou ainda segundo a natureza do
bem a ser cadastrado, nas diligências aos Cartórios Imobiliários, Tabelionatos,
Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária (INCRA), Serviço do Patrimônio
da União (SPU), Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA),
Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental (CETESB), Grupo de Análise e Aprovação de Projetos
Habitacionais (GRAPROHAB), Prefeituras Municipais (Setor de Cadastro Imobiliário),
Juntas Comerciais, Associações Comerciais e outras entidades, permitindo às
autoridades expropriantes ou delegadas a efetuar o cadastramento sempre que
necessário, para a realização do levantamento topográfico, de avaliações patrimoniais
e outras atividades necessárias à perfeita descrição e caracterização do imóvel, não
prejudicando o uso regular da propriedade por parte de seus ocupantes.

Em relação à gestão do processo de liberação da faixa de domínio nos locais em que


existe ocupação de moradias ou outras instalações em desacordo com a legislação
municipal, implicando na ausência de documentação completa de titularidade do
imóvel, foi proposto o Programa de Compensação Social e Reassentamento
Involuntário

O Programa tem como objetivo a retirada e relocação, para um terceiro local


adequado, das famílias atualmente residentes na futura faixa de domínio da rodovia
que não dispõem de título de propriedade regularizado. A sua execução pressupõe
uma série de ações, não somente sob responsabilidade da DERSA, para garantir uma
solução habitacional futura adequada. À diferença do Programa anterior, em que os
procedimentos previstos pela legislação em vigor garantem aos proprietários a
indenização de terrenos e imóveis em valores que permitem a sua reposição, no caso
dos imóveis irregulares, o valor da indenização prevista pela legislação somente
contempla o valor das benfeitorias, sem incluir o valor do terreno. Esta situação, que

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 100


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pode criar um risco de pauperização ou invasão de novas áreas irregulares, será


objeto de ações de compensação e apoio social que evitem que os afetados sejam
prejudicados pelo empreendimento.

Para atingir essa meta será necessário elaborar um Cadastro Social que identificará
todas as famílias e atividades passíveis de serem incluídas no Programa. As famílias
deverão ser reassentadas em unidades habitacionais construídas para essa finalidade,
preferencialmente nas proximidades dos bairros afetados, e com antecedência ao
avanço das frentes de obras em cada trecho, para evitar os inconvenientes e custos
de alojamentos provisórios. Será atendida, dessa forma, a intenção de repor as
moradias suprimidas e melhorar o padrão habitacional das famílias, uma vez que há
um a grande parcela de moradias afetadas pelo empreendimento que estão
localizadas em área de risco.

Somente no município de São Paulo, que conta com um levantamento atualizado de


moradias em situação de risco, estima-se que 983 edificações (64% do total afetado
em São Paulo) são classificadas como habitação subnormal, situadas em
assentamentos irregulares nos bairros de Parada de Taipas e Jardim Paraná,
conforme levantamento do EIA (Tabela 5.4.4.b, Vol V, pá 119), sendo sua totalidade
situadas nas áreas de risco denominadas Taipas I, Taipas II, Taipas III e Jd. Paraná II.

Para esta população serão oferecidas as seguintes alternativas de atendimento:

• Unidade habitacional, quitada.


• Carta de crédito para aquisição de moradia pelo próprio interessado.
• Aluguel social pelo período entre a liberação da área e a conclusão da unidade
habitacional.
• Apoio para mudança para a moradia temporária e definitiva.

Embora seja de responsabilidade integral do empreendedor, este programa poderá ser


desenvolvido em parceria com a CDHU e com órgãos municipais de habitação. A
DERSA desenvolve entendimentos com esses órgãos no sentido de estabelecer
procedimentos de atuação em parceria, especialmente, nesta etapa inicial, buscando
selecionar áreas passíveis de abrigas as unidades habitacionais a serem construídas.

Nesta etapa de desenvolvimento do projeto, onde o traçado final da rodovia ainda não
está licenciado nem se dispõem do Decreto de Utilidade Pública, não é possível
avançar mais no detalhamento das ações de reassentamento, que terão continuidade
com a execução do Cadastro Físico dos Imóveis afetados e do Cadastro
Socioeconômico da população afetada, assim que seja aprovado do traçado e emitido
o Decreto de Utilidade Pública.

O Programa de Comunicação Social Prévia (P1.05) e o Programa de Comunicação


Social durante a Construção (P2.11) definem as diretrizes e atividades de
comunicação a serem implementadas, sendo um dos públicos-alvo é a população a
ser removida. O PBA deverá detalhar as ações propostas no EIA para esses
programas, adequando o cronograma de ações à estratégia de ataque das obras, a
divisão em trechos prioritários e os lotes de obra.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 101


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19. Apresentar em foto aérea e/ou imagem de satélite (escala (1:10.000) as


áreas previstas para relocação e construção de unidades habitacionais
para a população afetadas pelo impacto da desapropriação de residências,
em escala compatível, e estimativa dessa população. (IT 36.484)

O EIA apresenta na Tabela 5.4.4.b (Vol V, pág 119) a estimativa preliminar das
moradias situadas na Área Diretamente Afetada (ADA) que totaliza 2.300 unidades,
das quais 57% estima-se sejam de imóveis em assentamento irregulares que
constituem grupo preferencial para reassentamento, juntamente com uma parcela
adicional de famílias de baixa renda que, mesmo possuindo imóvel regular, venha a se
interessar pela opção de unidade habitacional como compensação.

Os ajustes de traçado que estão sendo propostos neste documento resultam na


redução para 2.075 moradias afetadas, 11% inferior ao total apresentado no EIA, com
maior redução no município de Guarulhos.

Com base nessas informações, a DERSA vem realizando entendimentos com a CDHU
e com as Secretarias de Habitação dos municípios, visando estabelecer as bases para
uma atuação conjunta na produção das unidades habitacionais necessárias para o
Trecho Norte do Rodoanel. A estratégia é buscar glebas disponíveis nas proximidades
dos bairros afetados para implantação das novas unidades habitacionais.

No município de São Paulo a diretriz para busca de áreas é a identificação de glebas


situadas em ZEIS (zonas especiais de interesse social) ou em ZMp (zona mista de
proteção). Em Guarulhos estão sendo localizadas glebas próximas da Vila União,
núcleo que concentra parte significativa das remoções no município.

Há cera de 9 glebas pré-selecionadas em São Paulo, situadas nas Subprefeituras de


Perus, Pirituba / Jaraguá, Casa Verde / Cachoeirinha e Jaçanã / Tremembé, e 3 em
Guarulhos. A localização dessas áreas é de conhecimento exclusivo do empreendedor
e dos órgãos habitacionais, que estão em processo inicial de verificação da
regularidade da documentação de propriedade e da existência de processos e planos
de uso para outras finalidades públicas.

A área total dessas glebas atinge cerca de 676 mil m2 em São Paulo e 206 mil m2 em
Guarulhos, com capacidade para abrigar cerca de 4.500 unidades habitacionais em
São Paulo e 1.370 unidades habitacionais em Guarulhos, suficientes para atender à
demanda de remoção do Trecho Norte nos dois municípios.

20. Apresentar a estimativa de empregos afetados pela ação de


desapropriação de unidades que abrigam atividades econômicas
(indústrias, áreas rurais, comércios, serviços, etc.) para avaliação do
impacto de desativação de atividades econômicas na ADA. (IT 36.484)

Nos estudos de traçado do Rodoanel Trecho Norte, uma das diretrizes de restrição
adotada foi minimizar impactos sobre atividades econômicas, tanto urbanas quanto
rurais.

Trecho Norte do Rodoanel Mario Covas 102


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Com relação aos impactos sobre empregos devido à implantação do Rodoanel, deve-
se ressaltar, em primeiro lugar, que a continuidade da implantação do
empreendimento terá um impacto geral altamente positivo para as atividades
econômicas da RMSP, especialmente para as regiões leste, noroeste e nordeste, pois
a melhoria na acessibilidade ampliará as vantagens locacionais dessas regiões,
potencializando a instalação de novas unidades industriais e comerciais, além de
empreendimentos de logística enfatizado nas análises apresentadas no EIA,
resultando em expectativa de aumento das ofertas de emprego na área de influência
do Trecho Norte. Esse efeito positivo para as atividades econômicas é sentido pela
comunidade e pela administração dos três municípios atravessados pelo Trecho Norte,
como evidenciado em manifestações nas Audiências Públicas realizadas nesses
municípios. O impacto nas atividades econômicas está devidamente avaliado na
Seção 7.6.3.3 do EIA (Vol VII, págs 190 a 193).

O traçado proposto no EIA representa impacto em cerca de 227 edificações (47 em


Guarulhos e 180 em São Paulo) pertencentes a atividades econômicas de maior porte,
constituídos por alguns galpões industriais, especialmente junto ao trevo da Rod.
Fernão Dias, transportadoras, galpões de depósitos de materiais recicláveis, depósito
de uma construtora e pedreira, motéis, restaurante, pequeno comércio. Ressalta-se
que uma mesma atividade econômica pode possuir mais de uma edificação, e que
parte das atividades serão parcialmente afetadas pelo traçado, não resultando
obrigatoriamente na necessidade de relocação. São predominantemente atividades
que possuem grande flexibilidade para mudanças, sem equipamentos sofisticados, e
podem ser facilmente relocadas para terrenos na própria vizinhança da atual
instalação,

A estimativa de empregos existentes nas atividades afetadas somente poderá ser


obtida por meio de entrevistas diretas em cada estabelecimento afetado, o que será
realizado quando da execução do Cadastro Físico para fins de desapropriação, após a
aprovação final do traçado (Licença Prévia) e emissão do Decreto de Utilidade
Pública.

21. Apresentar Linhas de Transporte Coletivo que poderão sofrer impacto da


modificação temporária no padrão local de distribuição do tráfego descrito
nos Impactos Potenciais na Infra-estrutura Viária, no Tráfego e nos
Transportes, segundo descrito no EIA. (IT 36.484)

Durante o período de implantação das obras do Trecho Norte, o tráfego de caminhões


e outros veículos a serviço do empreendimento deverão circular pelas vias dos bairros
próximos das frentes de obras, alterando o padrão local de distribuição do tráfego,
conforme identificando no EIA (impacto potencial 7.01).

As medidas mitigadoras previstas para esse impacto, incluem as medidas de


responsabilidade das empresas construtoras destinadas ao adequado planejamento
das atividades de construção (P2.01 - Programa de Planejamento Ambiental Contínuo
da Construção). O grau de importância da via no sistema de circulação local, o uso da
via como corredor de transporte coletivo, a existência de equipamentos sociais, entre
outros, serão fatores a serem considerados no planejamento das atividades e das
meditas mitigadoras.

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A Tabela 21.a indica as linhas de ônibus municipais e intermunicipais que circulam


pelas vias que poderão ser afetadas por modificação temporária no padrão local de
distribuição do tráfego devido às obras do Trecho Norte. Ressalta-se, entretanto, que
nenhuma linha de ônibus será interrompida para as atividades de implantação do
empreendimento.

Tabela 21.a
Linhas de ônibus municipais e intermunicipais em vias com potencial alteração
de tráfego durante as obras
LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)

SÃO PAULO
Perus / Pirituba
CAI1 Caieiras – S. Paulo
CAI3 Caieiras – S. Paulo
Av Raimundo Pereira Magalhães 8015 Pirituba – Perus
(antiga Estrada de Campinas) 8482 Pça. Ramos (Centro) – Pirituba
8194 Cachoeirinha – Perus
819R Princesa Isabel (centro) – Perus
Estr.José Lopes / av. Fernando
9023 Pirituba – Taipas
Mendes de Almeida,
R Nilo Bruzzi - 1 parada de lotação
8548 Pça do Correio (centro) – Taipas
8549 Pça do Correio (centro) – Jd. Cunha
9717 Santana – Brasilândia
8016 Pirituba – Jd Rincão
8015 Pirituba – Perus
971R Santana – Jaraguá
9701 Circular Casa Verde
819R Pr. Isabel (centro) – Perus
8194 Cachoeirinha - Perus
Av. Cantídio Sampaio
9023 Pirituba – Pq de Taipas
9011 V. Nova Cachoeirinha – Jaraguá
8548 Pça. do Correio – Jd das Linhas
819 A Jd. Primavera – V. Aurora
971D Santana – Jd. Damasceno.
9032 Lapa – Jd. Damasceno.
9781 Barra Funda – Jd. Damasceno.
971V Santana – Jd. Vista Alegre
938V Barra Funda – Jd. Vista Alegre
Freguesia do Ó / Brasilândia
971D Santana – Jd. Damasceno.
Viário local Jd. Damasceno 9032 Lapa – Jd. Damasceno.
9781 Barra Funda – Jd. Damasceno.
Casa Verde / Cachoeirinha
971V Santana – Jd. Vista Alegre
9005 V. Nova Cachoeirinha - Princesa
Av. Inajar de Souza
9784 Barra Funda – Jd dos Francos
938V Barra Funda – Jd. Vista Alegre
118C Santa Cecília – Peri Alto
128Y Lapa – Peri Alto
177X V. Madalena – Peri Alto
117Y CPTM Pinheiros – Peri Alto
Viário Local da região do córrego
148R Lapa – COHAB Jd. Antártica
do Bispo, Jd. Peri, Peri Alto e
148L Lapa – Cachoeirinha
Peri Novo, Jd. Sta. Cruz, Jd.
1052 Santana – COHAB Jd. Antártica
Antártica
1742 Metrô Santana – Jd. Antártica
1743 Metrô Tietê – Peri Alto
1758 Metrô Santana – Jd. Antártica
1759 Metrô Santana – Peri Alto

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LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)

1760 Center Norte – COHAB Jd. Antártica


9002 V. Nova Cachoeirinha – Peri Alto
9070 Casa Verde – Jd das Paineiras
MAI2 Mairiporã – São Paulo
Estrada e Av. Santa Inês
1052 Santana – COHAB Jd. Antártica
Santana/Tucuruvi
Viário Local Jd. Pedra Branca, 148P Lapa – Jd. Peri
Flamingo, Itatinga, Emília e V. 177P Butantã USP – Pedra Branca
Santos 1756 Metrô Santana – Pedra Branca
Av. Luís Carlos Gentile (acesso
1018 Santana – V. Rosa
clube da SABESP)
Jaçanã/Tremembé
Eixo avenidas Senador José
1720 Cantareira – Jd. Guanca
Ermírio de Moraes / Nova
1786 Metrô Santana – V. Albertina
Cantareira
1760 Center Norte – COHAB Jd. Antártica
Av. Cel Sezefredo Fagundes
1712 Parada Inglesa – Jd. Cachoeira
Viário Local Jd. Corisco r. 1705 Metrô Tucuruvi – S. João
Toman, Kotinda, etc... 1764 Metrô Santana – Jd. Corisco
1703
Term Parada Inglesa - Campo Limpo (av. Vabuçu, jd. São Luís)
Pça. do Correio (centro) – V. Zilda
Estrada das Três Cruzes / 1726
Pça. do Correio – Estr. do Campo Limpo
Cabuçu 1773
Mooca – Cem. dos Pinheiros
172U
Metrô Belém – V. Zilda
172P
GUARULHOS
372 A Cabuçu / Vila Galvão
372 B Cabuçu / Vila Galvão
Eixo Estrada do Cabuçu, av
492 Recreio São Jorge / Bom Clima (Jd. Rosa de França)
Pedro Souza Lopes, Dona Ana
492-1 Jd. Monte Alto / Centro (Jd. Cambará e Jd. Palmira)
Diniz.
572 Recreio São Jorge / Bom Clima (Via Jd. Moreira)
E9 Recreio São Jorge / Shopping Internacional
GUA49 Guarulhos (Jd. Moreira) – S. Paulo (Term. Tietê).
Av.Benjamin Harris Hunncut
GUA33 Guarulhos (Jd. Itapoã) – S. Paulo (Penha).
372C Novo Recreio / Centro (Via Taboão)
Av. Recreio S. Jorge
372D Recreio São Jorge / Jardim do Papai (via R. Paquita)
GUA21
Guarulhos (Jd. Acácio) – S. Paulo (Term. Tietê).
GUA41
Guarulhos (Jd. Paraíso) – S. Paulo (Penha)
GUA69
Guarulhos (Taboão) – S. Paulo (Campos Elíseos).
GUA70
Guarulhos (Taboão) – S. Paulo (Term. Tietê).
Av. Silvestre Pires de Freitas 21 C
Jd. Paraíso / Centro (Até o Campo da Paz e via Av. Tiradentes)
Jd. Acácio / Jd. São Paulo
22
Jd. Acácio / Jd. Munhoz
22 A
Centro / Jd. Acácio
22VP
09
Vila União / Praça da Saudade (Via Parque Primavera)
Pq.Mikail II / Centro (Via Avenida Tiradentes e Avenida Monteiro
09 A
Lobato)
Vias locais da região do Pq.Mikail II / Shopping Internacional
09AE
Invernada, Pq Petrópolis, Mikail, Vila União / Cidade Satélite Cumbica (via Paraíso e Parque
09B
Belvedere (estrada do Elenco av Cecap)
do Zircônio, rua Asteróide, etc.) Metacil / Marmelo
43
Metacil / Shopping Internacional (Via Taboão) Pq.Santos Dumont
82
/ Vila Galvão (Via Taboão até o Jardim Bananal)
86
Pq.Santos Dumont / Hospital Padre Bento (via Jd.Santa Lídia)
86 A
GUA31 Guarulhos (Jd. Fortaleza) – S. Paulo (Metrô Armênia).
40 Água Azul / Metacil
44 Vila Rica / Estação Metacil
Estrada Guarulhos - Nazaré 70 Jd. Fortaleza / Jd.Santa Clara (Via Cumbica)
70 VP Parque Cecap / Jardim Fortaleza (Via Cumbica)
85 Jardim Fortaleza / Vila Galvão (Via Taboão)
85B Tapera Grande / Vila Galvão (Via Taboão)

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LOGRADOURO
Cód. NOME DA LINHA
(por Município / Subprefeitura)

85EXP Jardim Fortaleza / Centro (Via Taboão)


Estrada do Tanque Grande 43 Metacil / Marmelo
76
Jd.Santa Paula / Vila Galvão (via Jd.Ponte Alta e Cumbica)
76VP Parque Cecap / Jardim Santa Paula (Via Cumbica e Jd Ponte
Estrada das Lavras ou José
Alta)
Brunati
81 Jd.Santa Paula / Jd.Santa Clara (via Jd.Ponte Alta e Taboão)
Jd.Santa Paula / Centro (Via marginal Baquirivú)
81 A
Parque Residencial Bambi / Praça do Ipê (Via Jardim Presidente
Estrada albino Martelo 692
Dutra e Pq. Cecap)
GUA72 Guarulhos (V. Carmela) – S. Paulo (Metrô Armênia).
Estrada do Morro Grande 17 Vila Galvão / Aeroporto (Via Bom Clima e Taboão)
692-1 Parque Residencial Bambi / Água Azul
ARUJÁ

Não foi identificada nenhuma linha municipal ou intermunicipal na área de influência direta

22. Apresentar os seguintes documentos (IT 36.484):

22.1 Exame(s) Técnico(s) da(s) prefeitura(s) de Arujá, São Paulo e Guarulhos, de


acordo com o artigo 5° da Resolução CONAMA 237/97, conforme solicitado
através do Ofício 88086/2010/TA e da Informação Técnica 89649/10/TA;

A documentação mencionada é apresentada no Anexo 4. Comentários a esses


pareceres foram incluídos no documento em resposta aos questionamentos do
Consema e no presente relatório.

22.2 Manifestação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,


Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, sobre a implantação
do referido empreendimento em áreas naturais tombadas e/ou zona
envoltória, conforme solicitado através do Ofício 88086/2010/TA e da
Informação Técnica 89649/10/TA;

O CONDEPHAAT está finalizando o seu parecer técnico e será prontamente


encaminhado à CETESB pela DERSA.

22.3 Manifestação da Prefeitura Municipal de Guarulhos referente às unidades


de conservação do município, conforme solicitado à Prefeitura através do
Ofício 012.436/TA/11 de 11/02/11, dentre as quais se destacam: APA
Cabuçu Tanque Grande, Parque Natural Municipal da Cultura Negra - Sítio
da Candinha e Reserva Biológica Burle Marx, Parque Ecológico do Tietê,
etc.;

A DERSA já encaminhou anteriormente este documento à CETESB. Cópia do


Protocolo encontra-se no Anexo 5.

22.4 Manifestação do ICMBio referente à implantação do empreendimento na


APA Federal do Paraíba do Sul.
Conforme ajustes de traçado neste trecho, não há interferência direta na APA Federal
da Bacia do Rio Paraíba do Sul.

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INFORMAÇÕES EXCLUSIVAS DA IT 47.047


23. Apresentar mapeamento das potenciais áreas para realização de plantios
compensatórios, compatível com os quantitativos previstos para
compensação florestal pela supressão de vegetação e interferência em
APPs, de modo a se avaliar a viabilidade do cumprimento de futuro Termo
de Compromisso de Recuperação Ambiental - TCRA nas bacias nas quais se
prevê a implantação do empreendimento.

O detalhamento dos locais previstos ao plantio compensatório deverá ser feito em


etapa posterior à atual, seguindo diretrizes já compromissadas no EIA em programa
específico a ser detalhado no PBA. Trata-se do P2.11 – Programa de Gerenciamento
da Implantação de Plantios Compensatórios.

Os plantios compensatórios deverão ser realizados em diferentes áreas ao longo do


traçado, distribuídos principalmente em áreas públicas dos municípios localizados na
AII, e uma pequena parte poderá ser implantada dentro do limite da faixa de domínio.
Outra parte poderá ser executada, caso seja de interesse dos respectivos órgãos
gestores, nas Unidades de Conservação a serem apoiadas no âmbito do Programa
P2.12 – Programa Apoio a Unidades de Conservação, nas diversas Unidades de
Conservação existentes ao norte da RMSP. Caso necessário o plantio compensatório
também poderá ser feito com o intuito de enriquecimento de áreas hoje ocupadas
primordialmente por plantios de eucalipto ou pinus, ou outras áreas degradadas ou em
recuperação ambiental na AII do Trecho Norte.

A coordenação centralizada de todas as tarefas necessárias para o cumprimento dos


compromissos de compensação assim dimensionados exigirá um esforço especial,
com alocação de equipes especializadas. Essa coordenação será atribuição da Área
de Gestão Ambiental, que designará uma equipe com as funções de busca e
identificação de locais de plantio, obtenção de anuência para cada local (do
proprietário e da Secretaria do Meio Ambiente), elaboração de Projetos de
Revegetação e acompanhamento da análise e aprovação dos mesmos, e supervisão /
monitoramento da execução dos plantios. Essa equipe será ainda responsável pela
elaboração Relatórios Trimestrais Consolidados a serem encaminhados à CETESB.

A escolha das áreas que poderão receber os plantios compensatórios dependerá


também de diretrizes a serem sugeridas pelas Secretarias Municipais de Meio
Ambiente.

As gestões institucionais, técnicas e negociais para identificação e seleção de áreas


para plantios compensatórios exigirá um esforço especial a ser realizado por equipe
especializada sob coordenação da Área de Gestão Ambiental.

Todas as áreas selecionadas serão submetidas à análise da Secretaria do Meio


Ambiente antes da elaboração dos respectivos Projetos de Revegetação.

No total, 5 (cinco) medidas integram o Programa de Gerenciamento da Implantação de


Plantios Compensatórios, a ser detalhadas no PBA e que incluem:

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M2.11.01 – Identificação de áreas para Plantios Compensatórios


M2.11.02 – Elaboração e aprovação de Projetos de Revegetação Compensatória
M2.11.03 – Revegetação da Faixa de Domínio
M2.11.04 – Programação Antecipada de Plantios Compensatórios
M2.11.05 – Supervisão dos Plantios Compensatórios e Monitoramento da sua
Consolidação

Finalmente, é importante ressaltar que a DERSA se responsabilizará por este plantio


compensatório formalizado na assinatura de um ou mais Termo(s) de Compromisso
de Recuperação Ambiental – TCRAs, cujo cumprimento passa a ser uma obrigação
legal e objeto da devida fiscalização pelo órgão ambiental.

24. Reapresentar as tabelas Matriz 7.5a Impactos Ambientais e Medidas


Mitigadoras e 7.5b Cronologia de Implantação dos Programas,
compatibilizando os Programas e Medidas apresentados nessas tabelas
com as nomenclaturas do Programas apresentados no texto do Volume VII
do EIA (pág. 2 e 3).

A seguir é apresentada revisão das Matrizes 7.5.a e 7.5.b, no que se refere à


compatibilização da nomenclatura utilizada no detalhamento dos programas
ambientais da Seção 7.5 do EIA. Nas páginas seguintes, também é incluída a relação
atualizada dos programas propostos e da Tabela 7.5.a, constantes nas páginas 2 e 3 -
Vol. VII, respectivamente

Ao longo do texto da descrição dos programas e medidas compensatórias (Seções


7.5.1 a Seção 7.5.3), verificou-se incorreções nos títulos de algumas medidas e
programas, cuja errata com a nomenclatura atualizada é apresentada no Quadro 24.a.

Relação Atualizada dos Programas Propostos

P1 - Programas com Início na Fase Pré-Construtiva

P1.01 - Programa de Estruturação Institucional para Gestão do Rodoanel


P1.02 - Detalhamento do Projeto de Engenharia para Atender às Condicionantes
Ambientais
P1.03 - Programa de Licenciamento Ambiental Complementar das Obras
P1.04 - Programa de Incorporação de Condições Ambientais nos Editais de
Licitação
P1.05 - Programa de Comunicação Social Prévia

P2 - Programas da Fase de Construção

P2.01 - Programa de Planejamento Ambiental Contínuo da Construção


P2.02 - Programa de Adequação Ambiental de Procedimentos Construtivos
P2.03 - Programa de Operacionalização de Sistemas de Gestão Ambiental
pelas Construtoras Contratadas
P2.04 - Programa de Supervisão e Monitoramento Ambiental da Construção

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P2.05 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde ocupacional Durante a


Construção
P2.06 - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a
Construção
P2.07 - Programa de Planejamento e Controle Ambiental de Desativação e/ou
Interrupção Temporária de Frentes de Obra
P2.08 - Programa de Desapropriações e Indenizações
P2.09 - Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário
P2.10 - Programa de Prospecção, Resgate Arqueológico e Preservação do Patrimônio
Arqueológico, Histórico e Cultural
P2.11 - Programa de Gerenciamento da Implantação de Plantios Compensatórios
P2.12 - Programa de Comunicação Social Durante a Construção
P2.13 - Programa de Apoio a Unidades de Conservação
P2.14 - Programa de Resgate de Flora e Fauna Durante a Construção
P2.15 - Programa de Relações com as Prefeituras Municipais Durante a Construção

P3 - Programas da Fase de Operação

P3.01 - Programa de Supervisão Ambiental da Operação


P3.02 - Programa de Gestão Ambiental da Operação
P3.03 - Programa de Monitoramento Ambiental da Operação
P3.04 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional na Operação
P3.05 - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a Operação
P3.06 - Programa de Relações com as Prefeituras Municipais e Comunidades
Lindeiras
durante a Operação
P3.07 - Programa de Acompanhamento dos Níveis de Carregamento do Sistema
Viário Local

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Tabela 7.5.a
Estimativa Preliminar de Custos dos Programas Ambientais
Custo Estimado (R$
x 1.000)
P1 - Programas com Início na Fase Pré-Construtiva 49.300
P1.01- Programa de Estruturação Institucional para Gestão do Rodoanel 10.000
P1.02 - Detalhamento do Projeto de Engenharia para Atender às
28.000
Condicionantes Ambientais
P1.03 - Programa de Licenciamento Ambiental Complementar das Obras 7.000
P1.04 - Programa de Incorporação de Condições Ambientais nos Editais de
300
Licitação
P1.05 - Programa de Comunicação Social Prévia 4.000
P2 - Programas da Fase de Construção 393.000
P2.01 - Programa de Planejamento Ambiental Contínuo da Construção 6.000
P2.02 - Programa de Adequação Ambiental de Procedimentos Construtivos 30.000
P2.03 - Programa de Operacionalização de Sistemas de Gestão Ambiental
17.000
pelas Construtoras Contratadas
P2.04 - Programa de Supervisão e Monitoramento Ambiental da Construção 43.500
P2.05 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional Durante a
-
Construção
P2.06 – Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a
11.000
Construção
P2.07 - Programa de Programa de Planejamento e Controle Ambiental de
194.000
Desativação e/ou Interrupção Temporária de Frentes de Obra
P2.08 - Programa de Desapropriações e Indenizações 2.500
P2.09 - Programa de Compensação Social e Reassentamento Involuntário 2.000
P2.10 - Programa de de Prospecção, Resgate Arqueológico e Preservação do
32.000
Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural
P2.11 - Programa de Gerenciamento da Implantação de Plantios
7.200
Compensatórios
P2.12 - Programa de Comunicação Social Durante a Construção 25.000
P2.13 - Programa de Apoio a Unidades de Conservação 3.200
P2.14 - Programa de Resgate de Flora e Fauna Durante a Construção 1.400
P2.15 - Programa de Relações com as Prefeituras Municipais Durante a
18.200
Construção
Custo Total dos Programas da Fase de Operação 20.900
P3.01 - Programa de Supervisão Ambiental da Operação 1.800
P3.02 - Programa de Gestão Ambiental da Operação 3.600
P3.03 - Programa de Monitoramento Ambiental da Operação 12.000
P3.04 - Programa de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional na
1.500
Operação
P3.05 - Programa de Atendimento a Emergências Ambientais Durante a
600
Operação
P3.06 - Programa de Relações com as prefeituras Municipais e Comunidades
500
Lindeiras Durante a Operação
P3.07 - Programa de Acompanhamento dos Níveis de Carregamento do
900
Sistema Viário Local
Custo Total dos Programas da Fase Pré-Construtiva, Construtiva e de
463.200
Operação

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Quadro 24.a - Nomenclatura atualizada dos Programas e Medidas


Pág No EIA Leia-se
5 M1.01.02 Organização de Área de Gestão Ambiental M1.01.02 Reorganização de Área de Gestão
da Dersa para o Trecho Norte Ambiental da Dersa para o Trecho Norte
M1.01.03 Gestão do Orçamento Ambiental M1.01.03 Gestão do Orçamento dos Programas
Ambientais
8 M1.02.09 Levantamento de Passivos Ambientais na M1.02.09 Levantamento de Passivos Ambientais na
Faixa de Domínio e Elaboração de Projetos de Faixa de Domínio e Elaboração de Projetos de
Recuperação Monitoramento ou Recuperação
M1.02.12 Planejamento de Barreiras Corta-fogo M1.02.12 Barreiras Corta-fogo
M1.02.14 Planejamento de Desvios Provisórios Não existe mais essa medida
Durante a Execução das Obras M1.02.14 Projetos de Relocação de Vias Locais e
M1.02.15 Projetos de Relocação de Vias Locais e Acessos Privados
Acessos Privados
19 M1.03.03 Acompanhamento das Gestões de M1.03.03 Acompanhamento do Licenciamento sob
Licenciamento sob Responsabilidade das Responsabilidade das Construtoras Contratadas
Construtoras Contratadas
21 M1.04.04 Incorporação de Dispositivos de Controle M1.04.04 Incorporação de Dispositivos de Controle
de Impacto nas Planilhas de Quantidades dos Editais de Impacto no Orçamento Estimativo de Obras
23 Na M1.04.05, “Um plano e Atendimento de “Um plano e Atendimento de Emergências
Emergências Ambientais durante a Construção será Ambientais durante a Construção será elaborado pela
elaborado pela Dersa antes do início da licitação de Dersa antes do início da licitação de acordo com o
acordo com o Programa P2.09.” Programa P2.06.”
26 M2.04.01 Supervisão, Monitoramento e Incluir M2.02.06 Cadastro de Edificações Lindeiras à
Documentação Ambiental das Obras Faixa de Domínio
P2.08 Programa de Gerenciamento de M2.04.01 Supervisão Ambiental das Obras
Desapropriações e Indenizações P2.08 Programa de Desapropriações e Indenizações
M2.08.01 Operacionalização da Unidade de M2.08.01 Operacionalização da Gestão do Programa
Gerenciamento do Programa
27 M2.09.01 Operacionalização da Unidade de M2.09.01 Operacionalização da Gestão do Programa
Gerenciamento do Programa P2.11 Programa de Gerenciamento da Implantação
P2.11 Programa de Gerenciamento de Plantios de Plantios Compensatórios
Compensatórios M2.11.01 Identificação de Áreas para Plantios
M2.11.01 Gestões de Busca de Áreas para Plantios Compensatórios
Compensatórios em Terceiros Locais M2.12.02 Registro eAnálise de Reclamações da
M2.12.02 Análise de Reclamações por Danos em População Lindeira
Propriedades de Terceiros M2.14.02 Resgate e Afugentamento Prévio da Fauna
M2.14.02 Programa de Resgate de Fauna Durante a de Vertebrados Terrestres
Construção
28 Incluir M2.01.06 Planejamento de Desvios Provisórios
Durante a Execução das Obras
36 M2.02.04 Medidas de Controle de Erosão e M2.02.04 Medidas de Controle de Erosão e
Assoreamento Assoreamento e Desestabilização de Encostas
39 No último parágrafo: “Todas essas informações e “Todas essas informações e procedimentos devem
procedimentos devem ser incorporados à Medida ser incorporados à Medida M2.12.01.....”
M2.11.01.....”
50 No parágrafo anterior à M2.02.06: “A desativação de “A desativação de frentes de obra e recuperação da
frentes de obra e recuperação da ADA será ADA será acompanhada como parte integrante do
acompanhada como parte integrante do Programa de Programa de Supervisão e Monitoramento Ambiental
Supervisão, Monitoramento e Acompanhamento da Construção.....”
Ambiental das Obras.....”
68 P2.09: “Este programa tem como objetivo.........Este P2.09: “Este programa tem como objetivo.........Este
programa é complementar ao Programa de programa é complementar ao Programa de
Gerenciamento de Desapropriações e Desapropriações e Indenizações.....”
Indenizações.....”
74 “no âmbito do Programa P2.12 – Programa Apoio a “no âmbito do Programa P2.13...”
Unidades de Cosnervação...”
75 “no âmbito do Programa P2.12 – Programa Apoio a “no âmbito do Programa P2.13...”
Unidades de Cosnervação...”
79 M2.12.02 Análise de Reclamações da população M2.12.02 Registro e Análise de Reclamações da
Lindeira população Lindeira
82 M2.14.02 Programa de Afugentamento e Resgate de M2.14.02 Resgate e Afugentamento Prévio da Fauna
Fauna Durante a Construção de Vertebrados Terrestres
89 M3.02.03 Manutenção da Forração Vegetal Faixa de M3.02.03 Manutenção da Forração Vegetal na Faixa
Domínio de Domínio
P3.06 Programa de Relações com as Comunidades P3.06 Programa de Relações com as Prefeituras
Lindeiras Durante a Operação Municipais e Comunidades Lindeiras Durante a
Operação

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Pág No EIA Leia-se


111 Primeiro parágrafo: “......Quando possível, áreas já “......Quando possível, áreas já degradadas poderão
degradadas poderão ser utilizadas, permitindo a sua ser utilizadas, permitindo a sua recuperação no final
recuperação no final das obras, conforme previsto na das obras, conforme previsto na Medida M1.02.09 –
Medida M1.02.09 – Levantamento de passivos Levantamento de passivos ambientais na faixa de
ambientais na faixa de domínio e elaboração de domínio e elaboração de projetos de monitoramento
projetos de recuperação.” ou recuperação.”
113 Penúltimo parágrafo: “....Deverão ser seguidas “....Deverão ser seguidas também as recomendações
também as recomendações contidas nas Medidas contidas nas Medidas M2.07.01......; M2.04.01 –
M2.07.01......; M2.04.01 – Supervisão, monitoramento Supervisão ambiental das obras.....”
e documentação ambiental das obras.....”
114 Segundo parágrafo: “.....Além disso, ainda como “.....Além disso, ainda como parte do Programa de
parte do Programa de Detalhamento do Projeto de Detalhamento do Projeto de Engenharia para Atender
Engenharia para Atender às Condicionantes às Condicionantes Ambientais (P1.02)...”
(P1.02)...” Terceiro parágrafo: “..., e Adequação dos
Terceiro parágrafo: “..., e Adequação dos Procedimentos Construtivos (P2.02)....”
Procedimentos Executivos (P2.02)....”
119 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
120 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
122 M2.04.01 Supervisão documentação ambiental das M2.04.01 Supervisão ambiental das obras
obras
131 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
132 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
143 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
152 M1.02.12 Planejamento de barreiras corta-fogo M1.02.12 Barreiras corta-fogo
160 M2.02.04 Medidas de controle de erosão e M2.02.04 Medidas de controle de erosão e
assoreamento assoreamento e desestabilização de encostas
187 P2.08 Programa de Gerenciamento de P2.08 Programa de Desapropriações e Indenizações
Desapropriações e Indenizações
195 P2.08 Programa de Gerenciamento de P2.08 Programa de Desapropriações e Indenizações
Desapropriações e Indenizações
201 P2.08 Programa de Gerenciamento de P2.08 Programa de Desapropriações e Indenizações
Desapropriações e Indenizações
204 Último parágrafo: “...As principais medidas Último parágrafo: “...As principais medidas
mitigadoras propostas integram o Programa de mitigadoras propostas integram o Programa de
Gerenciamento de Desapropriações e Indenizações Gerenciamento de Desapropriações e Indenizações
(P2.08).” (P2.08).”

25. Apresentar manifestação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente –SVM,


da Prefeitura de São Paulo, demonstrando atendimento quanto à solicitação
de ação conjunta entre o empreendimento e o referido órgão para
reavaliação do traçado nos Parques municipais previstos e indicados no
Ofício no. 010/SVMA G/DECONT-G/2011, elaborado pela SVMA, em
conformidade com o artigo 5º., parágrafo único, da Resolução CONAMA no.
237/97

No Anexo 06 é apresentado cópia do Ofício nº 066/SVMA.CG/2011, emitido pela


Secretaria de Meio Ambiente do Município de São Paulo.

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ANEXOS

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ANEXO 1

OUTORGAS DE IMPLANTAÇÃO EMITIDAS PELO DAEE

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ANEXO 2

ATAS E LISTAS DE PRESENÇA DE REUNIÕES TÉCNICAS REALIZADAS


AO LONGO DA ELABORAÇÃO DO PROJETO E DO ESTUDO DE IMPACTO
AMBIENTAL

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ANEXO 3

INSTRUÇÕES DE CONTROLE AMBIENTAL – Revisão 0

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ANEXO 4

EXAME(s) TÉCNICO(s) DA(s) PREFEITURA(s) DE ARUJÁ, SÃO PAULO E


GUARULHOS, DE ACORDO COM O ARTIGO 5° DA RESOLUÇÃO CONAMA Nº
237/97

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ANEXO 5

MANIFESTAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARULHOS REFERENTE


ÀS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO MUNICÍPIO – Ofício CE-EG/DIGAM/130/11

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ANEXO 6

MANIFESTAÇÃO DA SECRETARIA DO VERDE E DO MEIO AMBIENTE –SVMA,


DA PREFEITURA DE SÃO PAULO – Ofício nº 066/SVMA.CG/2011

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ANEXO 7

CD COM OS ARQUIVOS DIGITAIS

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