Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

TCC 2023

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 46

UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO

CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ADENILSON AMANCIO GOUVEA

ANANIAS LYRAS

FABRÍCIO SOARES FURNÔ

GUILHERME DE FREITAS ROCHA

WILSON ANTONIO MARTINS JUNIOR

WEVERTON DOS SANTOS CRUZ

PLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA


EMPRESA DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE KITS
FOTOVOLTAICOS

https://youtu.be/BgarcVAVSHk?feature=shared

HOLAMBRA – SP

2023
UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO
CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA


EMPRESA DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE KITS
FOTOVOLTAICOS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao


curso de Engenharia de Produção da Universidade
Virtual do Estado de São Paulo – UNIVESP, como
requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel
em Engenharia de Produção. Orientador: Dr. Antônio
Francisco Savi

HOLAMBRA – SP

2023
UNIVERSIDADE VIRTUAL DE SÃO PAULO
CURSO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE UMA


EMPRESA DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE KITS
FOTOVOLTAICOS

Aprovado em: _______/______/________

Conceito:__________________________

BANCADA EXAMINADORA

Orientador: Dr. Antônio Francisco Savi

HOLAMBRA – SP

2023
GOUVEA, Adenilson Amâncio; LYRAS, Ananias; FURNÔ, Fabrício Soares;
ROCHA, Guilherme De Freitas; JUNIOR, Wilson Antônio Martins; CRUZ,
Weverton Dos Santos. PLANO DE NEGÓCIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE
UMA EMPRESA DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE KITS
FOTOVOLTAICOS. 00f.Trabalho de conclusão de curso Bacharelado em
Engenharia de Produção – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Orientador: Dr. Antônio Francisco Savi. Polo Holambra/SP, 2023.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, que nos ajudou com nossos


objetivos durante todos os meus anos de estudos.

Aos nossos pais, irmãos e amigos, que sempre nos


incentivaram e estiveram ao nosso lado nos momentos
difíceis que compreenderam a nossa ausência enquanto
nos dedicamos à realização deste trabalho.

Também não podemos nos esquecer dos


professores, que nos aconselhou, nos ajudou e teve muita
paciência ao nos guiar para o aprendizado.

Estendemos nossos agradecimentos a todos que


participaram, direta ou indiretamente do desenvolvimento
deste trabalho de pesquisa, enriquecendo o nosso
processo de aprendizado.

Por fim agradecemos aos alunos da minha turma,


pelo ambiente amistoso no qual convivemos e
solidificamos os nossos conhecimentos e instituição de
ensino UNIVESP, que foi essencial para o nosso processo
de formação profissional, pela dedicação, e por tudo o que
aprendemos ao longo dos anos do curso.
"Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais
voltará ao seu tamanho original"

Albert Einstein
RESUMO

Levando em consideração as crises econômicas e políticas que afetaram


o país nos últimos anos houve uma crescente necessidade de projetos
inovadores, que possam trazer sustentabilidade e economia para o consumidor,
com isso este trabalho tem por objetivo planejar um modelo de negócio, de
instalação e manutenção de kits fotovoltaicos para consumidores residenciais,
comerciais e pequenas empresas, através da análise da viabilidade. Para basear
este estudo buscaremos fundamentações científica em bibliografias já
publicadas sobre o assunto e a integração com as disciplinas estudadas no curso
de Engenharia de Produção. O trabalho busca fornecer informações importantes
de como estruturar um plano de negócio. Utilizaremos a ferramenta Canvas que
nos ajudara na elaboração do nosso plano de negócios, nos permitindo assim
verificar os pontos fortes e fracas do mercado de energia solar. Assim
definiremos se a abertura a empresa é viável e por fim poder chegar na
conclusão do objetivo deste estudo.

Palavras-chave: Plano de Negócios; kits fotovoltaicos; Energia Solar.


ABSTRACT

Taking into account the economic and political crises that have affected
the country in recent years, there has been a growing need for innovative projects
that can bring sustainability and savings to the consumer. of photovoltaic kits for
residential, commercial and small business consumers, through feasibility
analysis. To base this study, we will seek scientific foundations in bibliographies
already published on the subject and the integration with the disciplines studied
in the Production Engineering course. The work seeks to provide important
information on how to structure a business plan. We will use the Canvas tool that
will help us in the elaboration of our business plan, thus allowing us to verify the
strengths and weaknesses of the solar energy market. So we will define whether
opening the company is viable and finally be able to reach the conclusion of the
objective of this study.

Keywords: Business Plan; photovoltaic kits; Solar energy.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Business Model Canvas ...................................................... 17

Figura 2: Análise PESTAL ................................................................... 18


LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Dados da Empresa .............................................................. 27

Tabela 2: Abertura da empresa .......................................................... 28

Tabela 3: Móveis .................................................................................. 29

Tabela 4: Máquinas e Equipamentos ................................................. 29

Tabela 5: Total de Despesas Iniciais .................................................. 30

Tabela 6: Business Model Canvas ..................................................... 31

Tabela 7: Recursos necessários ........................................................ 33


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 13

2. OBJETIVOS ................................................................................. 15

3. JUSTIFICATIVA ........................................................................... 16

4. METODOLOGIA........................................................................... 17

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................... 20

5.1 EMPREENDEDORISMO........................................................... 20

5.2 PLANO DE NEGÓCIOS............................................................ 22

5.3 FRANQUIAS ............................................................................. 23

5.4 ENERGIA SOLAR..................................................................... 24

6. PLANO DE NEGÓCIOS ............................................................... 27

6.1 DADOS DA EMPRESA............................................................. 27

6.2 Missão ......................................................................................... 27

6.3 Visão............................................................................................ 28

6.4 Valores ........................................................................................ 28

6.5 Plano financeiro ......................................................................... 28

6.5.1 Investimento Inicial ................................................................ 28

6.5.2 Receita .................................................................................. 30

6.6 Planejamento .............................................................................. 30

6.6.1 Proposta de valor................................................................... 31


6.6.2 Segmentos de clientes .......................................................... 31

6.6.3 Canais ................................................................................... 32

6.6.4 Relacionamento com os clientes ........................................... 32

6.6.5 Fontes de receita ................................................................... 33

6.6.6 Recurso Chaves .................................................................... 33

6.6.7 Atividades principais .............................................................. 33

6.6.8 Principais parceiros ............................................................... 34

6.6.9 Estrutura de custos ................................................................ 34

6.7 ANÁLISE DE VIABILIDADE ........................................................ 34

6.7.1 Fator Político.......................................................................... 34

6.7.2 Fator Econômico.................................................................... 35

6.7.3 Fatores Sociais ...................................................................... 36

6.7.4 Fatores Tecnológicos ............................................................ 37

6.7.5 Fator Ambiental ..................................................................... 38

6.7.6 Fatores Legais ....................................................................... 39

7. CONCLUSÃO............................................................................... 41

8. REFERÊNCIAS ............................................................................ 43
13

1. INTRODUÇÃO

Plano de negócio é uma ferramenta que pode e deve ser utilizada por
empreendedores que estão em busca de estruturar um novo negócio. Para
Dornelas (2008, p.98), o plano de negócio é um “documento usado para
descrever um empreendimento e o modelo de negócio que sustenta a empresa.
Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e,
ainda, permite o empreendedor situar-se no seu ambiente de negócio.”

Para iniciar nosso trabalho vamos fazer um levantamento teórico, onde


nos aprofundaremos nos temas empreendedorismo, plano de negócios, franquia
e por fim energia solar, para isso vamos utilizar bibliografias já publicadas de
diversos autores sobre esses assuntos, para assim definimos as vantagens, e
desvantagens da expansão e manutenção do nosso projeto.

Para o nosso projeto vamos usar como modelo a empresa fictícia Solar
Energy Brasil, que terá como franqueadora a empresa Energy Brasil Solar, assim
sendo o presente trabalho visará desenvolver e implantar um plano de negócio
que demonstrará aos nossos consumidores os benefícios e vantagens do
sistema solar fotovoltaico, e demonstrar os benefícios que esse sistema trará
para a empresa, consumidores, sociedade, economia e meio ambiente.

No decorrer deste trabalho mostraremos que o empreendedor não pode


ser movido apenas pela paixão e pela inovação, o empreendimento também tem
que ser algo racional e deve planejar e estabelecer metas e objetivos.
Chiavenato (2006) coloca que para ser bem-sucedido, o “empreendedor não
deve apenas saber criar seu próprio empreendimento, mas deve também saber
gerir seu negócio para mantê-lo e sustentá-lo em um ciclo de vida prolongado e
obter retornos significativos de seus investimentos.”

Por fim este trabalho tem por objetivo demonstrar todo o planejamento de
um plano de negócios e assim chegar à conclusão sobre sua viabilidade,
conforme afirmado por Wiig (1997, p.6), “para atingir esses objetivos, as
organizações avançadas constroem, transformam, organizam, disseminam e
14

usam as vantagens do conhecimento efetivamente”. Assim sendo, vamos


demostrar cada passo do nosso empreendimento desde a implementação de
todo processo comercial, marketing, atividades principais e recursos chaves,
vamos fazer diversas análises e estudos deste tipo de mercado, produto e
cliente, a fim de demonstrar uma visão global do negócio, bem como sobre sua
viabilidade comercial.
15

2. OBJETIVOS

O objetivo geral deste trabalho é demonstrar a elaboração de um plano


de negócio para uma empresa de instalação e manutenção de kits fotovoltaicos.

Dentro desse tema, os objetivos específicos serão:

 Definir o público-alvo;
 Desenvolver toda a parte de contratação de serviços e
funcionarios necessarios para a abertura da empresa;
 Analisar a parceria a franquiadora e fornecedora dos kits
fotovoltaicos;
 Concluir se á viabilidade financeira para a abertura da empresa.
16

3. JUSTIFICATIVA

Por que uma empresa de instalação de kits fotovoltaicos? Nos últimos


anos tem se notado uma crescente demanda por fontes de energia mais
econômicas, pois com as crises econômicas que o país tem enfrentado, energia
elétrica é um dos custos fixos que mais pesam no orçamento familiar, uma das
alternativas seria a queima de combustíveis fosseis, mas o impacto ambiental
nesse tipo de geração de energia é muito grande. Como pontua o autor Roberto
(2020):

A queima de combustíveis fósseis, como carvão mineral,


petróleo e gás natural produz os GEE (Gases do Efeito Estufa), como
o gás carbônico. Esses gases funcionam como uma barreira,
aprisionando o calor que a Terra irradia de volta para o espaço, que
aumenta sua temperatura e gera o famoso o efeito estufa. A elevação
de temperatura provoca o derretimento das geleiras (com aumento do
nível do mar) e uma maior evaporação dos mares, rios e lagos, como
consequente aumento de eventos climáticos extremos, como
inundações, chuvas torrenciais, potentes furacões etc. (Mei, Paulo
Roberto, 2020, posição 962).

Por outro lado, a energia gerada das placas fotovoltaicas é uma energia
limpa, renovável e de pouco impacto ambiental, pois não há formação de
resíduos ou afluentes durante a geração de energia, sem contar que se
pensarmos na escala de tempo humano, o sol é uma fonte de energia
inesgotável. Sendo assim sua utilização trás tanto benefícios econômicos como
ambientais.

Por fim a justificativa para a elaboração do plano de negócios é analisar a


viabilidade da nossa empresa, pois somente após a elaboração de um plano de
negócios poderemos avaliar os riscos e com base nesta análise,tomar a decisão
de abrir ou não a empresa.
17

4. METODOLOGIA

Como ferramenta principal para o plano de negócio vamos utilizar o


Business Model Canvas, com ele vamos elaborar o esboço da nossa empresa,
onde teremos uma visão mais ambra da nossa empresa. Na figura 1
apresentamos o modelo Canvas.

Figura 1: Business Model Canvas

Fonte: Autores– (2023)

O Business Model Canvas, é uma ferramenta com nove quadros, com ele
não precisamos preencher vários documentos de páginas e mais páginas, após
anotar nos quadros as pretensões da empresa e como ela deve geral valor,
podemos visualizar estrategicamente o modelo de negócios como um todo e
assim vislumbrar sua viabilidade.

Para entender de maneira mais ampla a elaboração da empresa vamos


utilizar a análise PESTAL, esse nome é um acrônimo para Política (P),
Econômica (E), Social (S), Tecnologia (T), Ambiental (A) e legal (L). Todos esses
fatores serão analisados para podermos definimos as oportunidades e as
ameaças da empresa. Esta análise não anula os riscos de viabilidade da
18

empresa, mas analisar cada tópico minimizamos esses riscos. Na figura 2


apresentamos a análise PEST

Figura 2: Análise PESTAL

Fonte: Autores– (2023)

Entender as forças e as fraquezas pelas quais a empresa poderá passa é


um forte aliado para uma boa elaboração de um plano de negócios, ajudando
assim a direcionar a empresa pelos melhores caminhos para seu
desenvolvimento. A análise PESTAL proporciona uma visão macro dos pilares
essenciais para as tomadas de decisões da organização. Além de identificar
novas possibilidades ou possíveis riscos.

Para nossa coleta de dados vamos utilizar pesquisas bibliográficas, que


segundo Beatriz Coelho (2019), pesquisa bibliográfica “laborada a partir de
material já publicado, como livros, artigos, periódicos, internet etc. Pode dizer
que essa categoria de pesquisa é um tipo de revisão bibliográfica ou
levantamento bibliográfico.” Assim poder trazer uma visão mais técnica sobre o
tema estudado.

Também utilizaremos pesquisas de dados secundários, como explica


Camila Casarotto (2021) “dados secundários são aqueles que já foram
pesquisados por outras organizações, para outros propósitos que podem ser os
19

mesmos da pesquisa em andamento. Eles já existem de forma acessível — só


precisam ser encontrados pelo pesquisador.”, utilizamos vários canais online que
falam de energia solar.

Para a elaboração de um plano de negócio não podemos renunciar a uma


boa pesquisa de mercado, que é uma ferramenta muito utilizada para minimizar
as dúvidas e esclarecer pontos importantes para o negócio em questão.

Como um método de comunicação e junção de ideias o grupo optou por


usar o Brainstorming, esta ferramenta consiste em uma chuva de ideias, onde
os todos os participantes do grupo são chamados para contribuir para solução
final do tema. Para Bruno Pedra (2023):

O significado literal de Brainstorm é “tempestade de ideias”. Assim,


remete a uma técnica de deixar fluir pensamentos sem julgamentos
entre uma equipe. Essa técnica foi criada em 1942 e pode ser utilizada
em diversos ambientes e situações, com o objetivo de criar novas
maneiras de enxergar problemas.

Pois esta ferramenta dá a toda a equipe a mesma chance de participação


da elaboração de uma solução final para o problema, nenhuma ideia é
descartada ou ignora, mas sim avaliada por todo o grupo.
20

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta etapa do trabalho, apresentamos o embasamento teórica na qual está


fundamentado nosso estudo. Serão abordados os temas empreendedorismo,
plano de negócios, franquias e energia solar.

5.1 EMPREENDEDORISMO

Segundo Dornelas (2001), o termo empreendedor vem da palavra


‘entrepreneur’ que significa aquele que assume o risco e começa algo novo. Para
Razzolini (2012), os economistas começaram a estudar o empreendedorismo
mais detalhadamente após XVII, e com isso passou-se a entender o
empreendedor, como um indivíduo que cria e dirige o próprio empreendimento e
assim o empreendedor passou a ser visto como um importante agente de
mudanças uma peça fundamental para a evolução da economia e da sociedade.

O Empreendedorismo é mais do que simplesmente abrir um novo


negócio, é a saber identificar problemas e oportunidades e usar esse
conhecimento para investir recursos em um novo negócio e assim gerar
impactos positivos para economia. Para Drucker (1974, p. 25)
empreendedorismo é: “prática; visão de mercado; evolução [...] o trabalho
específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os
negócios de hoje serem capazes de fazer o futuro, transformando-se em um
negócio diferente”.

No empreendedorismo a uma busca em desenvolver pessoas e


processos, para que elas possam, levar novas ideias e assim abrir oportunidades
na criação de novos empreendimentos. O empreendedorismo tem um aspecto
de grande relevância e que passa a assumir um papel importante na
sobrevivência dos negócios, a curto e médio prazo, mas especialmente a longo
prazo.

Sendo o empreendedorismo é um fenômeno cultural, segundo Dornelas


(1999, p 31), é:
21

[...]” fruto dos hábitos, práticas e valores das pessoas. Existem famílias
mais empreendedoras do que outras, assim como cidades, regiões,
países. Na verdade, aprende-se a ser empreendedor pela convivência
com outros empreendedores [...] o empreendedor aprende em um
clima de emoção e é capaz de assimilar e experiência de terceiros.

De acordo com Schumpeter (1934), empreender é inovar e assim criar


condições para transformar radicalmente um determinado negócio, remetendo
assim o empreendedor para um ciclo de crescimento, capaz de captar um
sucesso económico contínuo.

Ainda seguindo os conceitos de Razzolini (2012), o empreendedor precisa


dominar certos conhecimentos para poder assim dirigir um negócio,
independentemente de seu tamanho, é preciso a elaboração de um bom
planejamento também a capacidade de gerenciar um o grande número de
informações, que são fundamentais para o bom andamento do seu negócio.

Para Jordão (2006) “O empreendedor precisa atentar para o fato de que


a presença de um líder é fundamental para o sucesso de qualquer negócio”.

Segundo Filion (1999) o empreendedor é manifestado como sendo:

[...] um indivíduo criativo, com a capacidade de estabelecer e alcançar


metas, possuindo um alto nível de consciência do contexto para poder
detectar as oportunidades de negócios, buscando uma aprendizagem
contínua em relação às oportunidades e revelando um processo de
tomada de decisão com riscos moderados visando à inovação. (1999,
p. 19).

De acordo com Dornelas (2014) os empreendedores “são pessoas


diferenciadas, que possuem motivação singular, apaixonadas pelo que fazem,
não se contentam em ser mais um na multidão, querem ser reconhecidas e
admiradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado".

Ao iniciar um novo negócio, o empreendedor passa a ser quem toma as


decisões e suas características refletiram diretamente na elaboração deste
arriscado negócio. É preciso que ele tenha determinação e perseverança,
precisa ser criativo para poder iniciar e sustentar o negócio ao longo do tempo.
22

5.2 PLANO DE NEGÓCIOS

Conforme site do SEBRAE (2013), plano de negócios é um documento


que descreve os objetivos de um empreendimento, nele é mostrado quais
passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados. O plano
de negócio torna mais fácil a identificação de possíveis erros ainda na fase de
elaboração da empresa, diminuindo assim as chances desses erros serem
cometidos já com a empresa no mercado, o plano de negócio não elimina cem
por cento dos riscos, mas nos ajuda a evitá-los. Conforme nos apresenta
Dornelas (2003), pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicam que um
plano de negócio aumenta em sessenta por cento a probabilidade de sucesso
dos negócios. (DORNELAS, 2003; SALIM et al., 2003)

Na visão de Wildauer (2011):

O plano de negócio pode ser resumido como sendo um documento no


qual o empreendedor demonstra, em linguagem formal e objetiva, o
negócio que quer conceber e mostrar para seus parceiros, sócios e
futuros investidores, passando a estes a visão, a missão e os objetivos
do empreendimento, o plano operacional, o plano de marketing, o
plano financeiro, e o plano jurídico, de modo a facilitar seu
entendimento e a sua aceitação por parte dos interessados. O plano
de negócio apresenta a importância de um correto planejamento de
todas as atividades e os recursos que um empreendimento necessita,
em todos os momentos porque são poucas as chances de um sonho
de negócio se tornar realidade. (WILDAUER, 20110 p. 39)

Reis e Armond (2012, p. 107) mostram que com o plano de negócio


possível identificar os prováveis riscos e assim tornando viáveis os planos para
minimizá-los ou até mesmo evita-los; com esse documento é possível identificar
seus pontos fortes e fracos em relação à concorrência e o ambiente de negócio
que pretende atuar; com ele passamos a conhecer o mercado e assim conseguir
definir estratégias de marketing para os produtos e serviços; com ele analisamos
o desempenho financeiro do negócio, avaliamos os investimentos e seu retorno
sobre o capital investido; enfim, é um poderoso guia norteador das ações a
serem tomadas pela empresa.

O plano de negócios ajuda a determinar o planejamento inicial e completo


da organização e que sistematiza as ideias e interesses do novo empreendedor,
23

ajuda a identificar os recursos a serem utilizados, na realização do projeto. O


plano de negócios tem como principal objetivo planejar o futuro negócio, ajuda a
estabelecer as premissas para implementação e orientar os empreendedores a
respeito da constituição e operacionalização da empresa em questão.

O plano de negócios não é garantia de sucesso empresarial, conforme


Santos e Pinheiro (2017), na verdade ele permite que as tomadas de decisões
sejam mais assertivas, o que torna as chances de sucesso ainda maiores.
Levando em conta este raciocínio podemos concluir que um plano de negócio
bem elaborado, se torna uma ferramenta essencial a análise de viabilidade de
um negócio, pois mostra ao empreendedor todo o cenário que está a sua frente
podendo assim auxiliá-lo nas tomadas de decisão, e diminuindo os riscos na
hora de implantar ou ampliar seu negócio.

Com plano de negócios, o empreendedor é levado a explicar do porquê


acredita que seu negócio vai dar certo. Para isso, ele tem que organizar as ideias
e discuti-las, o que dá a ele a oportunidade de visualizar os riscos do negócio. E
é aí, que está a importância do plano de negócios: é mais fácil fazer mudanças
em um negócio que está no papel do que aqueles em funcionamento.

De acordo com Bernardi (2003), os novos empreendimentos são mais


vulneráveis e estão sujeitos as algumas restrições com isso é prudente que a
cautela seja redobrada desde início do processo. A falta de um plano de
negócios é um pré-requisito para o fracasso, mesmo porque um plano bem
desenvolvido, aumenta as chances de sucesso.

5.3 FRANQUIAS

Conforme Annunciato (2014) a origem da palavra franquia vem do francês


antigo, onde a palavra franc significava a outorga de um privilégio ou uma
autorização. As cidades franqueadas eram autorizadas a usar, em seu benefício,
vantagens ou privilégios reservados, até então, aos senhores feudais.

A ABF (2017) elucida que o modelo de franquias é uma estratégia de


expansão, é um modelo de negócios onde acontece um acordo entre o
24

franqueador e o franqueado, onde a franqueadora cobra taxas iniciais e


contínuas em troca de permitir que o franqueado ofereça produtos e serviços
sob sua marca aos seus clientes. Desta maneira ao adquirir uma franquia,
franqueado passa a ter o direito de explorar, um conceito de negócio já testado,
com uma marca já divulgada e geralmente já conhecida.

Segundo Combs et al. (2011), o modelo de franquia cria oportunidades


tanto para o franqueador como para o franqueado, pois, franqueador consegue
a oportunidade de expandir sua organização, enquanto os franqueados ganham
a oportunidade de ter seu próprio negócio utilizando de uma marca já
conceituada no mercado.

Em 26 de Dezembro de 2019, foi promulgada a lei das franquias


(nº13.966) que determina os deveres e obrigações de todos os envolvidos na
franchising. A Lei nº 13.966 de 2022 (Brasil, 2019) disponível no site do planalto
diz:

Art. 1º Esta Lei disciplina o sistema de franquia empresarial, pelo qual


um franqueador autoriza por meio de contrato um franqueado a usar
marcas e outros objetos de propriedade intelectual, sempre associados
ao direito de produção ou distribuição exclusiva ou não exclusiva de
produtos ou serviços e também ao direito de uso de métodos e
sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema
operacional desenvolvido ou detido pelo franqueador, mediante
remuneração direta ou indireta, sem caracterizar relação de consumo
ou vínculo empregatício em relação ao franqueado ou a seus
empregados, ainda que durante o período de treinamento. (BRASIL,
2019)

Após a aprovação desta lei, o sistema de franquias começou a ser mais


conhecido o que representou um grande crescimento deste modelo de negócio
no Brasil. Pois com essa regulamentação, os empreendedores passaram
a se sentir mais seguros para investir em franquias.

5.4 ENERGIA SOLAR

Primeiramente temos que entender que energia solar é uma fonte


de energia renovável e limpa que utiliza a radiação solar para gerar
eletricidade. Segundo o site Iberdrola a energia solar:
25

A energia solar fotovoltaica é obtida quando a luz solar se converte em


eletricidade, utilizando uma tecnologia baseada no efeito fotoelétrico.
Trata-se de um tipo de energia renovável, inesgotável e não poluente,
que pode ser gerada em instalações que vão desde os pequenos
geradores para autoconsumo até as grandes usinas fotovoltaicas.
Descubra como esses enormes campos solares funcionam.

Conforme a professora Rafaela Souza publicou no site da UOL: "Energia


solar fotovoltaica nada mais é do que a conversão direta da radiação solar em
energia elétrica. Essa conversão é realizada pelas chamadas células
fotovoltaicas, compostas por material semicondutor, normalmente o silício. "

A energia solar fotovoltaica é constituída por painéis, módulos e


equipamentos elétricos, que ao receber luz solar a uma movimentação dos
eletrodos existentes nas placas fotovoltaicas, essa luz é transportado por toda a
placa até chegar aos semicondutores, assim gerando eletricidade.

Para a instalação do sistema fotovoltaico não é exigida um local de alta


radiação para funcionar, mas quando menor a sombra produzida sobre as
placas, maior será a produção de eletricidade. Sendo está a mais promissora
forma de obter energia atualmente, trazendo redução dos preços na conta de
energia.

Segundo dados da ABSOLAR, o Brasil entrou para o ranking dos países


que mais geram energia solar fotovoltaica no mundo em 2022, o país ocupa o 8º
lugar com 24 GW de potência instalada acumulada.

Ainda segundo a ABSOLAR “em janeiro de 2023 a energia solar assumiu


o segundo lugar do posto de matriz elétrica mais utilizada no Brasil,
representando 12% de participação, ficando à frente das energias de fonte eólica
e gás natural.”

Roubicek afirma, “O primeiro fator que tem levado os consumidores a


buscar essa tecnologia é a economia na conta de luz. Um sistema fotovoltaico
pode permitir com que o consumidor reduza o seu gasto mensal de energia
elétrica em 90%, às vezes até mais”
26

Em relação ao investimento feito para a instalação de painéis, esse


investimento tem seu retorno entre três e cinco, com a economia advinda da
conta de luz, nos últimos anos houve um número crescente de linhas de crédito
para a energia solar, aumentando o seu acesso no país.

Núcleos Energia Solar afirma que:

A energia solar é renovável e inesgotável e, por este motivo, seu uso


tem sido aproveitado e projetado como uma das melhores e mais
viáveis alternativas de fonte energética. Diminuindo gradativamente a
expansão de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares, as quais
podem degradar significativamente o meio ambiente.

A energia solar é considerada uma energia limpa, onde não há emissão


de CO2, ela pode ser instada tanto no chão como nos telhados, o lugar apenas
precisa ser livre de sombreamento, não havendo assim impactos ambientais

Em 6 de janeiro de 2022, foi sancionada a lei nº 4.300/2022, está lei diz:

A lei permite às unidades consumidoras já existentes — e às que


protocolarem solicitação de acesso na distribuidora em 2022 — a
continuação, por mais 25 anos, dos benefícios hoje concedidos pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio do Sistema de
Compensação de Energia Elétrica (SCEE). Também define as regras
que prevalecerão após 2045 e quais serão as normas aplicáveis
durante o período de transição. (Agência Câmara de Notícias, 2022)

A Lei 14.300/22 estabelece uma etapa de transição para a cobrança


de tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte de micro e
minigeradores. Até 2045, micro e minigeradores existentes pagarãoos
componentes da tarifa somente sobre a diferença — se esta for positiva
— entre o consumido e o gerado e injetado na rede dedistribuição,
como já ocorre hoje. (Agência Câmara de Notícias, 2022)

Os consumidores que adquirirem um sistema fotovoltaico desde janeiro


de 2023 já estarão incluídos na nova regra, quem instalar energia solar a partir
desta data passa a pagar pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela
distribuidora até mesmo no período em que não há geração de energia, antes
toda a energia excedente virava crédito na conta de energia, nesta nova regra
esse crédito passa a ser taxado.
27

6. PLANO DE NEGÓCIOS
6.1 DADOS DA EMPRESA

Vamos começar com os dados da empresa e a estimativa de investimento


para sua abertura. Na tabela 1, temos os dados mencionados.

Tabela 1: Dados da Empresa

Fonte: autores (2023)

Nossa empresa tem como principal objetivo a venda, instalação e


manutenção de kits fotovoltaicos.

6.2 Missão

A principal missão da nossa empresa é levar aos nossos clientes


economia, melhores condições de vida e respeito ao meio ambiente. Nossos kits
fotovoltaicos, contam com uma tecnologia recente de energia limpa, uma energia
eficiente, de qualidade e sustentável.
28

6.3 Visão

Temos como objetivo ser uma empresa reconhecida pela nossa


excelência e assim ser referência no mercado de energia solar.

6.4 Valores

Nossos valores são a ética, o comprometimento com a qualidade e a


segurança de nossos clientes e o respeito com o meio ambiente.

6.5 Plano financeiro

Nossa empresa, será aberta com recursos financeiros próprios, não


necessitando de empréstimos ou financiamentos.

6.5.1 Investimento Inicial

Para calcular qual seria nosso investimento inicial separamos as


despesas em três tópicos, despesas iniciais, despesas operacionais e despesas
estimadas.

Despesas iniciais: Na tabela 2, temos o valor pago na documentação e na


franquia.

Tabela 2: Abertura da empresa

Fonte: autores (2023)

Esse primeiro investimento é apenas para a abertura da empresa, onde


temos que pagar a franqueadora, e toda a documentação para a legalização da
empresa.

Despesas pré-operacionais: Para melhor atender nossos clientes,


resolvemos abril um escritório, na tabela 3 temos todos os moveis necessário.
29

Tabela 3: Móveis

Fonte: autores (2023)

Aqui já sabemos como queríamos nosso escritório, pensando sempre em


proporcional conforto a todos nossos clientes, colaboradores e parceiros.

Na tabela 4, pensamos em todo os equipamentos que precisaremos, tanto


no escritório como nas visitas aos clientes.

Tabela 4: Máquinas e Equipamentos

Fonte: Autores (2023)

Na tabela 5 colocamos todas as despesas para que nossa empresa


precisa para seu funcionamento.
30

Tabela 5: Total de Despesas Iniciais

Fonte: Autores (2023)

Com esse investimento conseguiremos manter a empresa pelos três


primeiros meses de funcionamento, pois, esse período é necessário para todo o
processo de análise e aprovação do projeto elétrico que é realizado pela
concessionária de energia.

6.5.2 Receita

Para a recita da empresa, estamos prevendo vender, cerca de 7 sistemas


solares fotovoltaicos por mês.

O preço estimado para a instalação de cada projeto e após o pagamento


que deve ser feito para a franqueadora, é de 3.500,00 reais, em média, pois cada
sistema será dimensionado de acordo com as necessidades de cada cliente.
Sendo assim nossa receita estimada será de 24.500,00 por mês. Esta estimativa
é feita levando em consideração que os projetos sejam realizados em residência
o consumo mensal médio fica entre 150 e 350 kwh.

6.6 Planejamento

Todo nosso plano de negócio foi montado no modelo Business Model


Canvas, na tabela 8 temos a ilustração do nosso projeto.
31

Tabela 6: Business Model Canvas

Fonte: Autores (2023)

Agora com base neste quadro vamos analisar todos os tópicos que foram
aqui abordados.

6.6.1 Proposta de valor

Neste tópico vamos abordar qual o valor que a empresa pretende entrega
para seus clientes e qual o problema a empresa procurara ajudar nossos clientes
a resolver.

Nossa empresa, tem como proposta o retorno financeiro do investimento


inicial, tem também a proposta de preservação ao meio ambiente, pois a energia
produzida pelos kits fotovoltaicos é uma energia limpa e renovável e trazer a
segurança financeira para nossos clientes, pois a economia com a conta de
energia pode chagar a até 95% do valor pago.

6.6.2 Segmentos de clientes

Já aqui vamos estabelecer quais serão os clientes a empresa, qual o


nicho que a empresa pretende atingir e quem será nossos consumidores
principais.
32

Segundo o site Portal Solar (2020):

O maior interesse em sistemas fotovoltaicos vem dos clientes


residenciais: 74% das empresas afirmaram que clientes residenciais
tiveram interesse em sistemas fotovoltaicos durante a pandemia de
Covid-19; para 40% das empresas, o interesse foi maior do comércio
essencial; e para 18%, a demanda foi maior por clientes do segmento
rural.

Durante a pesquisa também foi possível concluir que a instalação dos


sistemas fotovoltaicos vem sendo procurada por um público cada vez mais
jovem. E revelou a procura por da energia solar por classes menos favorecidas,
esse procura ainda é baixa, mas taxa de aquisição de sistemas fotovoltaicos por
titulares pertencentes aos grupos C e D está crescendo desde 2017. Essa
ampliação do acesso à energia fotovoltaica se dá por conta da redução dos
preços dos sistemas de geração de energia, do aumento de informações sobre
a tecnologia dos kits fotovoltaicos e da maior oferta de financiamento.

Com base nestas informações, decidimos que público-alvo da empresa


será preferivelmente residencial, que são pessoas que estão em busca de uma
economia na conta de luz a longo prazo.

6.6.3 Canais

No tópico três vamos definir de que forma pretende chegar ao nosso


público-alvo e quais canais que a empresa vai usar para se comunicar com eles.

Nosso principal canal de interação com os clientes será as redes sociais


(Facebook, Instagram, WhatsApp), contaremos com a famosa indicação boca a
boca e com nossos parceiros de vendas.

6.6.4 Relacionamento com os clientes

Dando continuidade ao nosso plano de negócios, agora vamos definir


como a empresa pretende se relacionar com os clientes e como esse
relacionamento será realizado.
33

Como já foi definido no tópico anterior principal meio de relacionamento


com o cliente será as redes sociais, mas também contaremos com os
atendimentos personalizados por telefone e visitas técnicas presenciais.

6.6.5 Fontes de receita

Agora é hora de analisarmos como a empresa irá lucrar e quais fontes de


receita que ela terá.

A empresa será aberta com recursos próprios do proprietário não


depende de empréstimos ou financiamentos e a receita era oriunda da venda e
manutenção dos kits fotovoltaicos.

6.6.6 Recurso Chaves

Agora precisaremos analisar quais os recursos será preciso para a


criação da empresa.

Os recursos chaves são os ativos que a empresa precisa para poder em


pleno funcionamento. Na tabela 7 listamos quais são esses ativos.

Tabela 7: Recursos necessários

Fonte: Autores (2023)

Os recursos aqui listados são apenas os básicos que a empresa precisa


para começar a funcionar, com aumento da demanda, esses recursos tendem a
aumentar.

6.6.7 Atividades principais

Aqui vamos definir quais atividades serão prestadas pela empresa.


34

A empresa terá as atividades focada na venda, instalação e manutenção


de kits fotovoltaicos.

6.6.8 Principais parceiros

Neste tópico vamos definir quem serão os parceiros da empresa, e qual


atividade cada um eles devem executar.

Os principais parceiros são: a franqueadora que irá disponibilizar o


sistema para os orçamentos e fornecimento dos kits fotovoltaicos, os
engenheiros responsáveis por cada projeto, e os bancos nos quais será a feito
o financiamento dos projetos.

6.6.9 Estrutura de custos

Por fim definiremos quais serão os custos mais importantes no nosso


plano de negócios.

Na estrutura dos custos temos a mão dos nossos colaboradores, os


custos com franqueadora, os custos dos equipamentos utilizados nas de
instalações, custos administrativos como aluguel, energia, internet etc. e custos
tributáveis.

6.7 ANÁLISE DE VIABILIDADE

Para analisarmos a viabilidade da nossa empresa vamos utilizar a análise


PESCAL onde analisar os fatores políticos, econômicos, social, tecnológico,
ambiental e legal. Nela analisaremos todos os riscos que poderemos encontrar,
esse é um dos processos fundamentais para qualquer negócio ou investimento,
prevenindo assim eventos inesperados que podem gerar impactos negativos
para a empresa.

6.7.1 Fator Político

Vamos analisar como o governo pode interferir no mercado de energia


solar.
35

A ANELL é a agência reguladora do governo, ela é responsável por pelo


controle da geração de energia elétrica no país e ligada ao Ministério de Minas
e Energia (ANEEL 2022):

A ANEEL iniciou suas atividades em dezembro de 1997 e temcomo


principais atribuições: Regular a geração, transmissão, distribuição e
comercialização de energia elétrica; fiscalizar, diretamente ou
mediante convênios com órgãos estaduais, as concessões, as
permissões e os serviços de energia elétrica; implementar as políticas
e diretrizes do governo federal relativas à exploração da energia
elétrica e ao aproveitamento dos potenciais

hidráulicos; estabelecer tarifas; dirimir as divergências, na esfera


administrativa, entre os agentes e entre esses agentes e os
consumidores, e promover as atividades de outorgas de concessão,
permissão e autorização de empreendimentos e serviços de energia
elétrica, por delegação do Governo Federal (ANEEL 2022).

A Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012 (ANEEL, 2022), entrou em


vigor 17 de abril de 2012, ela garante ao consumidor brasileiro o direito de gerar
sua própria energia elétrica usando fontes renováveis e ainda podendo fornecer
o excedente da energia gerada para a rede de distribuição. O texto publicado
pela ANEEL (2022), diz:

“A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou


hoje (17/04) regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de
geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração,
com até 100 KW de potência, e a minigeração, de 100 KW a 1 MW. A
norma cria o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao
consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora
e trocar energia com a distribuidora local. A regra é válida 40 para
geradores que utilizem fontes incentivadas de energia (hídrica, solar,
biomassa, eólica e cogeração qualificada).” (ANEEL, 2012)

Com essa Resolução, ficou regulamentado o funcionamento do sistema


de compensação energética, uma maneira de incentivar a implementação de
fontes geradoras de energia renovável, possibilitando assim ao consumidor uma
redução em até de 95%, na conta de energia elétrica.

6.7.2 Fator Econômico

Segundo Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)


(2022), no “primeiro semestre de 2022, houve um aumento de 30% na
capacidade instalada em relação ao semestre passado. Com esse índice,
36

estima-se que até o final do ano, a expansão de geração solar atingirá índices
recordes no país.” Ainda de acordo com a entidade, a energia solar já trouxe ao
Brasil mais de R$ 90,5 bilhões investimentos, arrecadando aos cofres públicos
mais de R$ 24,6 bilhões esse investimento em energia solar gera um acumulado
de mais de 514 mil empregos desde 2012.

Segundo a equipe da TopSun Energia Solar (2022), quando falamos em


custo-benefício, na instalação do sistema de geração de energia solar, o preço
se estabilizou em um patamar acessível a todos. Como em todos os setores os
investimentos podem variar por conta de diversos fatores, como a oferta e
demanda, variações cambiais e eventos extraordinários e outros, mas essas
alterações não tornam o investimento inviável. Estima-se, em média, que os
custos em um sistema solar para casa se paguem em até 5 anos.

Outro ponto importante a se analisar é que se quem pretende investir em


energia solar, mas não tem capital próprio para investir na instalação do sistema
de energia solar. José Renato Colaferro (2022), socio diretor da Blue Sol Energia
solar, comenta que existem diversas linhas de financiamento para a instalação
de energia solar, no Brasil. Esses financiamentos podem ser feitos através de
bancos públicos e privados, os interessados podem decidir entre as mais
variadas taxas e prazos de pagamento, ao fazer as contas o consumidor
consegue pagar as parcelas, com o dinheiro economizado na conta de energia
elétrica, o que torna a aquisição dos sistemas fotovoltaicos acessível para boa
parte da população, brasileira.

6.7.3 Fatores Sociais

Como sabemos a muitas regiões do país não possuem acesso à rede


elétrica, mas os sistemas fotovoltaicos constituem uma alternativa no
fornecimento de energia elétrica, pois essa geração de energia é viável em
cenários onde o acesso é penoso ou oneroso para o consumidor e/ou
distribuidoras. Segundo Dutra (2019), “dentro desse contexto pode-se citar as
comunidades rurais, municípios distantes dos centros de distribuição e
instituições públicas.” Sendo o Sol uma fonte abundante de energia, os sistemas
37

fotovoltaicos passam a assumem um papel de diversificação da matriz


energética do país, ainda mais em tempos de escassez de chuva onde as
termelétricas precisam ser acionadas para suprir essa demanda.

Outro ponto que vale a pena destacar é que a geração de energia solar
oferece oportunidades de emprego e maior geração de renda para instaladores,
vendedores, projetistas e donos de franquias.

Levando em conta esses pontos abordados acima, torna a energia solar


cada vez mais atrativa tanto para o consumidor como para o empreendedor.

6.7.4 Fatores Tecnológicos

Segundo Cunha (2020), “na esteira dos avanços tecnológicos e da


acentuada redução nos custos dos painéis, o uso da energia solar fotovoltaica
apresentou nos últimos anos um crescimento exponencial. Essa conhecida
realidade dispensa maiores comentários.”

Para a ECYCLE (2019), os painéis solares fotovoltaicos são a tecnológica


que precisamos para diminuir o impacto humano no planeta. A empresa vem
estudando sobre as células solares orgânicas, que são células precisam de 20
vezes menos energia para serem fabricadas do que os painéis atuais. Os dados
abaixo foram publicados pela ECYCLE, (2019).

“...as células orgânicas solares aparentam, em um primeiro momento,


proporcionar diminuição da pegada ambiental da produção de energia
solar. As células são compostas por eletrodos impressos em
polímeros. A tecnologia que torna a conversão da luz solar em energia
possível nesses finos materiais é a seguinte: polímeros orgânicos
condutores ou pequenas moléculas orgânicas absorvem a luz solar e
transportam a carga energética para o conversor, que transforma a
energia térmica em elétrica. Essas células solares são impressas em
uma “folha” de plástico, utilizando o método roll-to-roll, isto é,
compactada em um rolo. (ECYCLE, 2019)”

É por meio de muito investimento em estudos e pesquisas, que as


empresas do setor de energia solar vêm conseguindo desenvolver novos
produtos e assim modernizar os equipamentos utilizados para a geração de
38

energia solar. Este setor vem a passos largos, rumo as inovações de suas
tecnologias.

6.7.5 Fator Ambiental

Como já estudamos na escola a energia irradiada pelo sol é a


consequência das reações de fusão nuclear dos átomos de Hidrogênio
(representam cerca de 75% da composição do Sol) para formar Hélio (cerca de
25% da composição do Sol), e que a taxa de energia emitida pelo Sol é constante
há bilhões de anos. Fazendo assim que a energia fornecida pelo sol seja um dos
melhores caminhos para a geração de energia elétrica.

Umas das enumeras vantagens da energia solar está na redução na


pegada de carbono, segundo dados da Solled Energia (2022), “mesmo que
pareça impossível reduzir sua pegada de carbono, não é tão difícil quanto você
pensa. As fontes de energia renováveis são uma das escolhas-chave.” A energia
solar fotovoltaica emite quantidades mínimas de CO2 durante o processo de
geração de eletricidade.

Para Storto (2019), o Brasil é um país com um dos mais alto potencial na
geração de energia solar, o país possui clima e temperatura favoráveis, e grande
parte do nosso território está acentuado em regiões com alta incidência solar.
Com isso a expansão da energia solar no mercado brasileiro é promissora, e traz
grandes oportunidades para as instalações residenciais, levando assim
conhecimento, tecnologia e inovação para seus usuários.

Como as fontes de energia que são utilizadas atualmente estão perdendo


espaço no mercado, e estão sendo mal vistas por causarem vários danos ao
meio ambiente. A energia fotovoltaica vem se tornando cada vez mais a fonte de
energia renovável mais viável e promissora da atualidade.

A energia solar é uma fonte de energia renovável e inesgotável, que


contribui com a diminuição dos níveis de poluição, reduzindo assim os impactos
ambientais que contribuir diretamente na melhoria da qualidade de vida da
população. Com o sistema de energia solar é possível combater aos danos
39

causados pelas energias não renováveis e principalmente pelas usinas


hidrelétricas por ser a fonte de energia mais utilizada e uma das mais poluentes
do Brasil.

A energia solar fotovoltaica contribui ativamente para a diminuição dos


danos provocados pelas energias não renováveis, como, o esgotamento dos
recursos naturais, destruição de ecossistemas, aquecimento global,
concentração de dióxido de carbono, aumento dos níveis de poluição, dentre
outros danos. Mesmo que os danos causados sejam irreversíveis a continuação
da utilização de fontes não renováveis, agrava ainda mais os danos e os
impactos ambientais já causados.

6.7.6 Fatores Legais

A legislação sobre energia solar começou em 1996, com a lei 9427/96,


que regulariza o uso dos sistemas fotovoltaicos no Brasil. O que diz a lei
2427/96:

Art. 1o É instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,


autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e
Energia, com sede e foro no Distrito Federal e prazo de duração
indeterminado.

Art. 2o A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por


finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e
comercialização de energia elétrica, em conformidade com as
políticas e diretrizes do governo federal.

Com isso concluímos que a lei 9427/96, estabelece a ANEEL (Agência


Nacional de Energia Elétrica) como agência reguladora é ela que dita as regras
e formas de como deve ser conduzida a energia solar no país.

Em 17 de abril de 2012, entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL


nº 482/2012, que deu o consumido brasileiro o de gerar sua própria energia
elétrica, e ainda o consumidor também pode fornecer o excedente de energia
gerada para a rede de distribuição de sua localidade, tendo assim a
compensação do consumo de energia na sua conta.
40

Já em 2015 a ANEEL criou a Resolução Normativa 687 houve algumas


alterações que trouxe, mas benefícios para p consumidor, pois passou a permitir
a utilização de créditos gerados com a geração de energia solar mesmo depois
de até cinco anos do encerramento do contrato com a concessionária.

Em 2018 foi instituída o Projeto de Lei PL 10370, e com ele foi criado o
programa Pronasolar (Política Nacional de Energia Fotovoltaica), com este
programa o governo visa aumentar as unidades de energia renovável no país.
Entre as medidas propostas pela PRONASOLAR á que visa beneficiar
o segmento de geração distribuída, desde a cadeia de produção até os
consumidores produzindo a energia solar fotovoltaica em suas casas.

Outro ponto importante desta legislação é o estabelecimento de linhas de


crédito para a energia solar, assim o consumidor que quiser contribuir com a
preservação do meio ambiente, instalando painéis fotovoltaicos para a geração
de energia solar, têm acesso facilitado a crédito.

Por fim em 2022 foi criada a lei 14.300, estabelece mais alguns
regulamentos para o uso próprio e a implementação de sistemas de energia
solar, criando assim um marco legal para a micro e mini geração distribuída. Com
essa lei fica garantido ao consumidor o direito de produzir a própria energia
elétrica a partir de fontes renováveis.

Antes desta nova lei, aqueles que utilizavam fontes de energia renovável
para produzir sua própria energia e que estavam conectados a uma empresa
distribuidora, recebiam créditos que geravam descontos na conta de energia.
Esses descontos dependiam da quantidade de energia gerada pelo consumidor
e qual quantidade sobressalente era direcionada para a distribuidora. Com lei
14.300, os créditos são taxados, essas taxas servirão para custear os
investimentos na rede elétrica e infraestrutura da distribuidora.

Mesmo com as taxas aplicadas pela Lei 14.300 partir de 2023, o impacto
da taxação será mínimo, resultando assim em uma economia expressiva na
conta de energia mesmo após a lei ter entrado vigor.
41

7. CONCLUSÃO

O Empreendedorismo é muito importante para a economia de um país. E


para quem pretende abrir seu próprio negócio é de crucial importância à
elaboração de um plano de negócio, pois com ele é possível minimizar o risco
que são propensos a acontecer nos novos negócios nos primeiros anos de
atividades. O propósito do presente trabalho, era analisar a viabilidade de um
plano de negócio na área de energia solar visando o fornecimento, a instalação
e a manutenção de kits fotovoltaicos.

Com o mercado solar em expansão no Brasil, sobe a demanda por


empresas qualificadas para projetar e instalar sistemas fotovoltaicos. Com isso
o investimento em uma empresa de instalações e manutenção de kits
fotovoltaicos é um investimento com retorno garantido em um curto espaço de
tempo.

Devido as diversas pesquisas que fizemos no decorrer deste temos,


concluímos que o uso de kits fotovoltaicos está tendo um crescimento
considerável não só na região em que realizamos a pesquisa, mas esse
prognóstico de crescimento é para todo o país. Porém mesmo considerando o
empreendimento viável, os gestores da empresa não poderão medir esforços
para a captação de clientes, pois por ser um mercado em expansão há cada vez
uma concorrência maior nesta área, com isso a equipe gestora deverá procura
por estratégias para criar fidelidade, dos clientes.

Através do plano financeiro procuramos demonstrar a viabilidade, e


demonstrar numericamente que o plano de negócio é viável. Com uma projeção
de vendas realista para o mercado, demonstramos que o lucro líquido está bom,
pois haverá lucros o retorno do capital investido logo no primeiro ano de
funcionamento.

Por ser um país continental é com uma ótima radiação solar, a energia
solar já é uma realidade no Brasil, e com isso já existem diversas empresas que
oferecem este tipo de serviço na região, por isso os gestores da empresa devem
42

buscar melhor seus os concorrentes, para assim destacar os pontos fortes e os


pontos fracos das empresas e buscar formas de diferenciação na qualidade de
seus serviços e atendimento ao cliente.

Por fim, acreditamos na viabilidade do plano de negócios, pois a empresa


tem todo o potencial de levar aos seus clientes os avanços tecnológicos, de
sustentabilidade ecológica e a redução de custos com a energia elétrica.
43

1. REFERÊNCIAS

ABSOLAR. Disponível em <https://www.absolar.org.br/> Acessado em 28 setembro


2023.

ANEEL. Disponível em <https://antigo.aneel.gov.br/>. Acessado em 27 desetembro


de 2023.

ANNUNCIATO, Marco. (2014). Histórico da franchising. Disponível em:


<https://www.jusbrasil.com.br/artigos/historico-do-franchising/141415437>.
Acessado: 31 de agosto de 2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING – ABF. Desempenho do franchising


em 2017. Disponível em: <https://www.abf.com.br/wp-
content/uploads/2018/03/Desempenho-do-Franchising-2017.pdf>. Acessado: 31 de
agosto de 2023.

BERNARDI, L. A. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: Editora Atlas,


2003.

BRASIL. Lei nº 10370 de 06 de julho de 2015. Disponível em:


<https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2178090>. Acessado em 13 de
outubro de 2023.

BRASIL. Lei nº 13.966 de 26 de dezembro de 2019. Disponível em


<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13966.htm>.
Acessado: 31 de agosto de 2023.

BRASIL. lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. Dispon´vel em:


<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9427compilada.htm>. Acessado em: 13 de
outubro de 2023.

BRASIL. Lei nº14.300 de 7 de janeiro de 2022. Disponível em:


<https://www.camara.leg.br/noticias/843782-lei-institui-marco-legal-da-micro-e-
minigeracao-de-energia/>. Acessado: 04 de setembro de 2023.

BRASIL. Resolução Normativa ANEEL nº 482 de 17 de abril de 2012. Disponível em:


<https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/geracao-distribuida>. Acessado em 13 de
outubro de 2023.

BRASIL. Resoluções Normativas nº 687, de 24 de novembro de 2015. Disponível em:


<https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/geracao-distribuida>. Acessado em 13 de
outubro de 2023.

CASAROTTO, Camila. (2021). Conheça a diferença entre dados primários e dados


secundários de marketing nas empresas. Disponível em: <https://rockcontent.com/br
/blog/dados-primarios-e-dados-secundarios-de-marketing>. Acessado: 30 de agosto
de 2023
44

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.


São Paulo: Saraiva, 2006.

COELHO, Beatriz. (2019). Os diferentes tipos de pesquisa científica. Qual se aplica


melhor a você?. Disponível em: <https://blog.mettzer.com/tipos-de-pesquisa>.
Acessado: 30 de agosto de 2023.

COLAFERRO, Jose Renato (2023), Financiamento de Energia Solar: Linhas para


Você Obter o Melhor Retorno Financeiro com o Seu Sistema. Disponível em:
<https://blog.bluesol.com.br/financiamento-de-energia-solar/>. Acessado em 28 de
setembro de 2023.

COMBS, JAMES G.; KETCHEN JR, D. J.; SHORT, JEREMY C. Franchising


Research: Major Milestones, New Directions, and Its Future Within Entrepreneurship.
Entrepreneurship Theory and Practice, v. 35, n. 3, p. 413-425, 2011

CUNHA, Paulo. 2020. Perspectivas para a energia solar. Disponível em:


<https://cenariossolar.editorabrasilenergia.com.br/perspectivas-para-a-energia-
solar/>. Acessado em 12 de outubro de 2023.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser


empreendedor, inovar e se diferenciar em organizações estabelecidas. 2a
Reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em


negócios. 3. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em


negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DORNELAS, José. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. 5. ed.


Rio de Janeiro: Empreende/LTC, 2014.

DRUCKER, Peter. F. O Gerente Eficaz. Editora Zahar, São Paulo, 1974

DUTRA, Ailton do Egito. Impactos Socioeconômicos da Energia Solar Fotovoltaica no


Estado da Paraíba. VIIICBENS_artigo_0685.pdf 2019.

ECYCLE. 2019. Células orgânicas solares: nova tecnologia é leve e pode gerar
energia solar em praticamente qualquer superfície. Disponível em
<https://www.ecycle.com.br/celulas-organicas-solares-nova-tecnologia-e-leve-e-
pode-gerar-energia-solar-em-praticamente-qualquer-superficie/>. Acessado em 12 de
outubro de 2022.

FILION, L. J. Diferenças entre sistemas gerenciais de empreendedores e operadores


de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 39, n.
4, p. 6-20, out./dez. 1999.
45

IBERDROLA. 2023. Operação de energia solar fotovoltaica. Disponível em:


<https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/que-e-energia-solar-fotovoltaica>.
Acessado: 04 de setembro de 2023.

JORDÃO, S. D. A arte de liderar: vivenciando mudanças num mundo globalizado. Rio


de Janeiro: GRYPHUS, 2006

MEI, Paulo Roberto. Energia solar fotovoltaica: oportunidades para o Brasil. 2ªedição.
Campinas, 2020.

NUCLEOS. 2020. A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA SOLAR. Disponível em:


<https://www.acif.org.br/acif/nucleos/a-importancia-da-energia-solar/>. Acessado: 04
de setembro de 2023.

PEDRA, Bruno.(2023). Tutorial: como fazer brainstorming passo a passo. Disponível


em: <https://www.siteware.com.br/metodologias/como-fazer-brainstorming-passo-a-
passo/>. Acessado: 30 de agosto de 2023.

PEREIRA, Daniel. O que é Business Model Canvas. 2016. Disponivel em


<https://analistamodelosdenegocios.com.br/o-que-e-o-business-model-canvas/>.
Acessado: 30 de agosto de 2023.

PORTAL SOLAR. 2020. Cresce interesse em energia solar por consumidor mais
jovem, entre classes C e D e residencial. Disponível em:
<https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/consumidor/cresce-interesse-em-
energia-solar-por-consumidor-mais-jovem-entre-classes-c-e-d-e-residencial>.
Acesso em 23 de setembro de 2023.

POTOTEL. 2023. Saiba o que é análise PEST, seus benefícios e como faze-la passo
a passo!. Disponível em: <https://www.pontotel.com.br/analise-pest/>. Acessado: 30
de agosto de 2023.

RAZZOLINI FILHO, Edelvino. Logística Empresarial no Brasil. Curitiba: Pearson


Prentice Hall, 2012.

REIS, Evandro Paes dos.; ARMOND, Álvaro Cardoso. Empreendedorismo. Curitiba:


IESDE Brasil, 2012.

ROUBICEK, Marcelo. 2022. O crescimento da energia solar no Brasil. E o seu futuro.


Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2022/09/29/O-crescimento-
da-energia-solar-no-Brasil.-E-o-seu-futuro>. Acessado: 04 de setembro de 2023

SANTOS, P. V. S.; PINHEIRO, F. A. O plano de negócios como ferramentaestratégica


para o empreendedor: um estudo de caso. Revista Latino- Americana de Inovação e
Engenharia de Produção, v. 5, n. 8, p. 150-165, 2017.

SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Harvard University Press,


Cambridge Massachusetts, 1934.
46

SOLLED ENERGIA, 2022. QUAL O IMPACTO AMBIENTAL SOCIAL QUE A


ENERGIA SOLAR PROMOVE NA SOCIEDADE? Disponível em:
<https://www.solledenergia.com.br/qual-o-impacto-ambiental-social-que-a-energia-
solar-promove-na-sociedade/>. Acessado em 12 de outubro de 2023.

SOLMAIS. 2023. Benefícios ambientais, econômicos e sociais da energia solar!


Disponível em: <https://solmais.com.br/blog/beneficios-ambientais-economicos-e-
sociais-da-energia-solar/>. Acessado em 28 de setembro de 2023.

SOUSA, Rafaela. "Energia Solar"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.


uol.com.br/geografia/energia-solar.htm>. Acesso em 04 de setembro de 2023.

STORTO, Fernando Machado. Análise de viabilidade econômico – financeira para


sistemas de micro e mini geração distribuída solar fotovoltaica. 2019. Disponível em:
https://abcobre.org.br/analise-de-viabilidade-economico-financeira-para-sistemas-de-
micro-e-mini-geracao-distribuida-solar-fotovoltaica/. Acessado em 12 de outubro de
2023.

TOPSUN ENERGIA SOLAR. 2022. Quanto é possível economizar com energia solar
em casa? Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-
publicitario/top-sun/top-sun-energia-solar/noticia/2022/09/08/quanto-e-possivel-
economizar-com-energia-solar-em-casa.ghtml>. Acessado em 28 de setembro de
2023.

TOPSUN ENERGIA SOLAR. 2023. Energia solar no Brasil: uma realidade que não
para de crescer. Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-
publicitario/top-sun/top-sun-energia-solar/noticia/2023/05/03/energia-solar-no-brasil-
uma-realidade-que-nao-para-de-crescer.ghtml>. Acessado: 04 de setembro de 2023.

WIIG, K. M. Gestão do conhecimento: introdução e perspectiva. O Jornal do


Conhecimentov Gerenciamento. 1, n. 1. set. 1997.

WILDAUER, E. W. Plano de negócios: elementos constitutivos e processo de


elaboração. 2 e. Curitiba: Ibpex, 2011.

Você também pode gostar