Apresentação Tema 3
Apresentação Tema 3
Apresentação Tema 3
Os textos que vão ser trabalhados neste tema abordam aspetos diversos mas
complementares sobre os desafios que se colocam à sociedade atual neste
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campo e ao papel que as bibliotecas podem/devem desempenhar nesse
contexto.
Conceitos fundamentais
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Nações.
Mas o que significa, afinal, essa expressão ‘Sociedade da Informação’? Por que
razão as empresas alteram o seu rumo e as Nações têm necessidade de reflectir
estrategicamente em função deste novo estádio da sociedade? Como será possível
retirar o máximo proveito da revolução da informação em curso? Será que estamos
em condições de também poder beneficiar desta nova forma de organização da
sociedade? Haverá barreiras a transpor e estará ao nosso alcance a vontade e a
energia para as vencer? Será que o espaço geopolítico europeu em que nos
inserimos tenderá a reforçar a sua coesão em função do desenvolvimento da
Sociedade da Informação ou as forças subjacentes ao seu crescimento contribuirão
para cavar um fosso maior entre os países mais desenvolvidos e os que, como
Portugal, procuram a convergência com os primeiros?
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óptica, os sistemas da sociedade, humanos ou organizacionais, são basicamente
pensados como ‘sistemas de informação’.
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contexto, é fundamental o desenvolvimento da reflexão estratégica, por forma a
aproveitarem-se as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias e de modo a
se transporem as barreiras a esse aproveitamento.
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Emprego - Os Desafios e as Pistas para Entrar no Século XXI”. Este documento,
publicado em Dezembro de 1993 na sua versão original, dedica toda uma secção à
sociedade da informação. Afirma-se ali que ‘A Europa dispõe do know-how e da
experiência indispensáveis para a implementação de um espaço comum da
informação. Contudo, importa ainda mobilizar estas potencialidades num esforço
comum e criar um enquadramento político que permita pôr em prática, o mais
brevemente possível, as acções necessárias’.
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O desenvolvimento desta Sociedade requer alterações significativas capazes de
ultrapassarem resistências à mudança e um certo grau de inércia organizativa, ainda
visíveis na Administração Pública e nas empresas. Estas transformações são ainda
mais complexas num contexto de restrições orçamentais e de combate ao
desemprego. A constatação destas dificuldades suplementares deverá servir, no
entanto, para estimular o engenho, de modo a que se encontrem soluções dentro
dos recursos orçamentais disponíveis para a melhoria da estrutura organizativa
aliviando o peso da burocracia no Estado e nas empresas. Criam-se assim
condições de aumento da eficiência na oferta de serviços ao cidadão, de melhoria da
qualidade do ensino e da prestação dos serviços de saúde, de acesso à cultura e ao
conhecimento, e contribui-se para o crescimento da produtividade e da
competitividade das empresas nacionais e para a melhoria geral da qualidade de
vida dos cidadãos.
Este Livro Verde pretende ser uma reflexão estratégica para a definição de um
caminho de implantação da Sociedade da Informação em Portugal, numa
perspectiva transversal, centrada nas suas manifestações nos múltiplos domínios da
vida colectiva e da organização do Estado, e subordinada a preocupações de
estímulo à criatividade, à inovação, à capacidade de realização, ao equilíbrio social,
à democraticidade de acesso, à protecção dos carenciados e dos que apresentam
deficiências físicas ou mentais.
(…)
Leitura complementar
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Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal
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Na secção de adultos, preferencialmente junto da consulta local, deve existir uma
área destinada à auto-formação.
Nesta área deve ser proporcionado o acesso a um extenso conjunto de materiais
relativos a assuntos muito variados, facilitando assim o acesso dos utilizadores a
meios de exploração adequados aos seus interesses e de apoio à educação formal
e informal, como por exemplo o desenvolvimento de competências básicas ao nível
das TIC ou a aprendizagem de línguas estrangeiras, com recurso a materiais
multimédia.
Para esse fim, nesta zona, os utilizadores devem poder dispor de computadores
com acesso à Internet e ligação a uma impressora, dispostos em mobiliário próprio
– bancada corrida ou individualizados através de separadores – bem como uma
estante com capacidade para albergar os correspondentes materiais didácticos.
______________________
1 - Reginaldo Manuel Sitoe. “Aprendizagem ao Longo da Vida: um conceito utópico?”.
Comportamento Organizacional e Gestão. 12 : 2 (2006) 283-290. Disponível em:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/cog/v12n2/v12n2a09.pdf
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Esta questão tem sido objeto de reflexões várias, como iremos verificar no
ponto seguinte. Em 2005, no Fórum sobre Literacia da Informação, foi adotada
uma declaração comum (texto 4) que sublinha a importância e a articulação
entre a aprendizagem ao longo da vida e a necessidade de desenvolver
competências essenciais no âmbito da literacia da informação.
LEIA
Texto 4 - Declaração de Alexandria sobre competência informacional e
aprendizado ao longo da vida.
Leitura Complementar
Marie Häggström (ed.), The Role of Libraries in Lifelong Learning
Bom trabalho!
Ana Nobre
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