PROVA 12 o CONCURSO
PROVA 12 o CONCURSO
PROVA 12 o CONCURSO
INSTRUÇÕES
1. VERIFIQUE, com muita atenção, este caderno de prova que deve conter 40
(quarenta) questões objetivas, sendo 04 (quatro) de língua portuguesa e 09 (nove) por
cada grupo de disciplinas de direito(Direito Constitucional, Direito Penal, Direito Civil e
Teoria Geral do Processo) e questões discursivas de Direito Constitucional, Direito
Penal, Direito Civil e Teoria Geral do Processo. Caso haja qualquer erro de impressão
solicite imediatamente a substituição;
2. VERIFIQUE, também a folha de respostas da prova objetiva e o caderno de
respostas da prova subjetiva. Não serão aceitas reclamações formuladas após o
início da prova.
3. Preencha corretamente seus dados no CARTÃO DE RESPOSTA e no campo
correspondente no CADERNO DE RESPOSTAS. Não serão corrigidos os Cadernos
de Respostas da Prova Subjetiva que não conste o número da inscrição do
candidato.
4. Não rasure o campo destinado à atribuição da nota.
BOA SORTE!
Questão 2
Sem prejuízo para o sentido da frase, as conjunções porém e assim podem ser
substituídas, respectivamente, por:
(a). pois, Logo.
(b). embora, Entretanto.
(c). todavia, Mas.
(d). contudo, Então.
Questão 3
Questão 4
I- O juiz não está impedido de atuar na mesma causa em segunda instância, caso na
primeira instância tenha apenas proferido decisões interlocutórias
II- Não gera o impedimento do juiz o ingresso, no curso da demanda, de sua filha como
advogada de uma das partes
III- É fundada a suspeita do juiz para atuar no processo em que uma das partes é
credora da mãe do seu cônjuge
(a). O pedido mediato diz respeito ao bem da vida pretendido pelo autor
(b). É possível a cumulação de pedidos alternativos na ação civil pública
(c). Não são admitidos pedidos implícitos no processo civil brasileiro
(d). É um dos elementos da causa
Questão 10- A litispendência está caracterizada quando se tem uma ação com:
(a). mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação em curso, desde
que na mesma vara
(b). mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação em curso
(c). mesma identidade de parte, causa de pedir e pedido de outra ação já com trânsito
em julgado
(d). mesma identidade de parte e causa de pedir, mas com pedido mais amplo que o da
ação anteriormente ajuizada
Questão 15. Assinale a opção correta acerca da situação jurídica afirmada a seguir, em
relação a pessoa natural ou jurídica, conforme o caso:
Questão 20. Sobre os possíveis vícios de negócio jurídico celebrado há dois anos,
assinale a alternativa CORRETA:
(a). É nulo o negócio jurídico celebrado mediante simulação, salvo se essa for
considerada relativa, caso em que o ato somente será passível de anulabilidade.
(b). É anulável o negócio jurídico realizado mediante simulação, exceto no caso de ser
essa relativa, caso em que o ato será nulo de pleno direito.
(c). Tratando-se de negócio jurídico concluído mediante fraude aos credores, a nulidade
somente estará configurada se provado em juízo o “consilium fraudis”.
(d). Tratando-se de negócio jurídico nulo, não poderá ele ser confirmado, admitindo-se,
no entanto, sofrer conversão substancial em outro negócio jurídico válido.
(a). Para a manutenção da ordem pública, a lei civil autoriza a divulgação da imagem da
pessoa sem a sua devida e prévia autorização.
(b). Os direitos da personalidade qualificam-se como relativos.
(c). A morte faz cessar a tutela sobre a personalidade da pessoa natural.
(d). Não há previsão legal que regule a possibilidade de alteração do sobrenome da
pessoa natural.
DIREITO PENAL
(a). O comportamento humano que cumpre seu papel social não pode levar à
responsabilidade por um resultado, ainda que sob o ponto de vista estritamente causal o
tenha provocado;
(b). o comportamento socialmente adequado pode levar a uma responsabilidade pelo
resultado provocado;
(c) o papel social desempenhado pelo agente é irrelevante quando se analisa a
atribuição de um resultado;
(d) o papel social desempenhado pelo agente só é relevante, em termos de imputação
objetiva, em se tratando de determinadas profissões (médicos, bombeiros, policiais, …).
(a) O texto faz referência indireta à teoria psicológico-normativa que teria sido adotada
pela doutrina finalista;
(b) A adoção de uma teoria normativa pura pela doutrina finalista não está a salvo de
críticas, não por outra razão um setor da doutrina tem desenvolvido uma perspectiva
normativo-social na qual está inserida a chamada co-culpabilidade;
(c) O texto faz uma clara defesa da concepção psicológica da culpabilidade;
(d) Da leitura do texto é possível concluir que a teoria normativa pura, de base
causalista, deve ser permeada por considerações de política criminal que lhe permitam
adaptar-se aos reclamos de uma sociedade moderna.
(a) O habeas corpus deve ser concedido uma vez que índios são inimputáveis e as
alegações do advogado são procedentes;
(b) O habeas corpus deve ser concedido uma vez que, embora imputáveis, é
imprescindível a elaboração de laudo antropológico para aferir se o índio é ou não
imputável;
(c) O habeas corpus deve ser denegado uma vez que, a priori, todos os índios são
imputáveis;
(d) O habeas corpus deve ser denegado uma vez que o Art. 26 do Código Penal adotou
o critério biológico para a aferição da imputabilidade.
(a) PEDRO não pode responder pelo resultado morte uma vez que estamos diante de
um desvio subjetivo (Art. 29, parágrafo 2º CP);
(b) PEDRO pode responder pelo resultado morte tendo em vista que o Art. 29 CP abre
essa possibilidade;
(c) PEDRO pode responder pelo resultado morte uma vez que o mesmo era previsível
incidente de maneira plena o Art. 29 CP;
(d) PEDRO deve responder pelo resultado morte independentemente de ser este
previsível ou não, nos exatos termos previstos no Art. 29 CP.
DIREITO CONSTITUCIONAL
(a). Não cabe o habeas data se não houve recusa de informações por parte da
autoridade administrativa.
(b). A destituição do Procurador – Geral da República , por iniciativa do Presidente da
República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
(c). Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.
(d). A mera instauração de inquérito policial, quando evidente a atipicidade da conduta ,
não constitui meio hábil a impor violação aos direitos fundamentais.
Questão 34 – Pode- se afirmar:
(a). Não viola as garantias do juiz natural , da ampla defesa e do devido processo legal a
atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de
função de um dos denunciados.
(b). Praticado o ato por autoridade , no exercício de competência delegada, contra ele
não cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
(c). Concessão de mandado de segurança produz efeitos patrimoniais em relação a
período pretérito.
(d). É autoridade coatora a que, embora tenha praticado o ato,o fez por ordem superior.
(a). A decisão judicial transitada em julgado que tiver decidido o mérito como ofensa à
súmula vinculante do STF não é passível de impugnação pela via da ação rescisória.
(b). Quando conflitantes juízes vinculados ao mesmo tribunal , a competência para
dirimir o conflito é do STJ.
(c). É da competência da justiça federal processar e julgar ação penal por crime
cometido a bordo de aeronave, mesmo quando ainda no solo.
(d). Não subsiste no texto constitucional a opção do segurado para deflagrar ações
contra a Previdência Social no foro estadual de seu domicílio ou no do juízo federal.
(a). É competente o STF para dirimir o conflito de competência entre juiz federal de
primeiro grau e o TST.
(b). Não compete ao STF processar e julgar , em sede originária, Mandado de
Segurança e HC impetrados contra CPI constituídas no âmbito do Congresso Nacional
ou no de qualquer de suas casas .
(c). Cabe Habeas Corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma , ou do
plenário , proferida em HC ou no respectivo recurso.
(d). Cabe Habeas Corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de
perda de patente ou de função pública.
(a). É inconstitucional a lei que fixa o prazo de decadência para impetração de mandado
de segurança.
(b). Tanto o inquérito policial quanto o civil são procedimentos que não têm a finalidade
de aparelhar o MP para eventual ajuizamento de ação penal ou civil.
(c). A competência para processar e julgar o Mandado de Segurança é dada pela
autoridade coatora.
(d). O direito líquido e certo protegido pelo Mandado de Segurança é o individual e não
coletivo.
DIREITO CIVIL
PENAL
JOÃO delibera matar seu vizinho. Não agüenta mais conviver com a falta de educação
do mesmo. Todos os dias o hino do glorioso Flamenguinho de Nova Iguaçu toca,
impreterivelmente, às 5:30h despertando a comunidade no bairro do Gogó da Ema em
Belford Roxo. JOÃO então compra um pote de plástico idêntico àquele onde GERSON,
o vizinho, guarda açúcar e coloca no mesmo veneno misturado com açúcar. Para dar
viabilizar o plano criminoso JOÃO entra à noite na garagem da casa de GERSON e
deixa o veneno numa prateleira. Ignorando tal fato, a empregada de GERSON, LUZIA,
que recebera a ordem de seu patrão de jogar fora o açúcar e substituí-lo por um
adoçante em pó, diante de exame de sangue que acusara diabetes, vai até a garagem e
deixa o pote de açúcar na mesma prateleira onde está o veneno, o qual não vê por se
encontrar mais ao fundo da garagem. Assim procedera para que no dia seguinte fizesse
a substituição do açúcar pelo adoçante. Ocorre que JOÃO, antecipando seu plano
criminoso, toma o pote de açúcar em lugar daquele de veneno e o coloca no armário da
casa de GERSON. Pela manhã, tomado de pressa GERSON faz um café e, acreditando
que LUZIA havia substituído o açúcar pelo adoçante, adoça a bebida com o açúcar o
que lhe provoca um estado de hiperglicemia que conduz a um coma diabético falecendo
dois dias depois. Em diligências no local a polícia encontra o pote de veneno já vazio,
pois LUZIA o esvaziara pouco antes de encontrar o patrão caído na cozinha da casa. No
pote são encontradas as digitais de JOÃO, além disso, o depoimento de LUZIA
relatando os constantes atritos e ameaças de morte da parte de JOÃO levam à o
MINISTÉRIO PÚBLICO a denunciá-lo por homicídio doloso consumado.
Nos termos postos deve a acusação ser julgada procedente?
RESPOSTA OBJETIVAMENTE JUSTIFICADA (MÁXIMO: 20 LINHAS)
CONSTITUCIONAL