Geografia Humanista
Geografia Humanista
Geografia Humanista
Geografia Cultural
Geografia cultural é o campo da geografia human a que estuda os
produtos e normas culturais e suas
variações através dos espaços e dos lugares. Foca -se na descrição e análise
de como as formas de lin guagem,
religião, artes, crenças, e conomia, governo, trabalho e outros fenômenos
culturais variam ou permanecem
constantes, de um lugar para outro e na explicação de como os humanos
funcionam no espaço.
A geografia cultural como estudo acadêmico emergiu pela primeira vez
como alternativa às teorias
do determinismo ambiental do início do século XX, que colocavam as
pessoas e sociedades como
controladas pelo ambiente no qual se desenvolviam. Ao invés de estudar
regiões pré-determinadas
baseando-se em classificações ambientais, a geografia cultural colo cou
seu interesse nas paisagens
culturais.7 Isso foi apoiado por Carl O. Sauer (chamado de pai da
geografia cultural), na Universidade da
Califórnia, Berkeley. Como resultado, a geografia cultural foi dominada por
escritores norte-america nos.
Sauer definiu a paisagem como unidade definitiv a do estudo geográfico.
Notou qu e culturas e
sociedades não apenas se desenvolvem de suas p aisagens, mas
também a modelam. Essa interação entre a
paisagem “natural” e os homens criou a “paisagem cultural”. O trabalho
de Sauer foi muito qualitativo e
descritivo e foi ultrapassado nos anos 30 pela geografia regional de
Richard Hartshorne, segui da pela
revolução quantitativa . A geografia cultural foi praticamente d eixada de
lado, apesar de escritores como
David Lowenthal continuarem a trabalhar no conceito de paisagem.
Nos anos 70, a crítica do positivismo na geografia fez com que os
geógrafos fossem além da
geografia quantitativa em suas ideias. Uma das áreas revisitadas foi a
geografia cultural.
A nova Geografia Cultural
Desde os anos 80, a “nova geografia cultural ” emergiu, trazendo
diversas tradições teóricas,
incluindo o modelos polí tico-econômicos Marxist as, a teoria feminista, a
teoria pós-colonialismo, o pós-
estruturalismo e a psicanálise.
Partindo particularmente das teorias de Michel F oucault e da pe
rformatividade, do meio acadêmico
ocidental e das mais d iversas influên cias da teoria pós -colonialista,
houve um grande esforço para
desconstruir a cultura para revelar as várias relaçõ es de poder. Ár eas de
particular interesse são a identidade
política e a construção da identidade.
Exemplos de áreas de e studo incluem: Geografia feminista; Geografia
infantil; Algumas partes da
Geografia turística; Geografia comport amental; Sexualidade e espaço;
Alguns desenvolvimentos recentes da
Geografia política.
Alguns que trataram sob re a “nov a geografia cultural” focaram sua
atenção na crítica de al gumas de
suas idéias, por causa das visões sobre a id entidade e espaço como
estáticos. Seguiram -se às críticas de
Foulcault feitas por outro s teóricos pós -estruturalistas como Michel de
Certeau e Gilles Deleuze. Nesta área,
a geografia não -representacional e a p esquisa da mobilidade
populacional dominaram. Outros tentaram
incorporar estas críticas de volta à nova geografia cultural.