Produto Final Coletanea
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É nossa vez!
Os contos de fadas
como você nunca leu!
2018
“É nossa vez!” é uma coletânea de releitura dos contos
de fadas e foi escrita pelos estudantes do 8º ano A (2018) da
Escola Municipal Professora Suzana Imbassahy, localizada
na cidade de Salvador, Bahia, Brasil.
Essa obra foi o produto final do Mestrado Profissional
em Letras (UFBA) e foi coordenada pela professora Fernanda
Evelyne Silva Cardoso de Oliveira, docente de língua
portuguesa da turma em questão, sob orientação da professora
doutora Mônica de Menezes Santos (UFBA).
A publicação desses contos foi autorizada pelos
estudantes, assim como por seus responsáveis legais. A
divulgação dessa coletânea não possui fins lucrativos,
tratando-se apenas de um projeto de caráter pedagógico.
DEDICATÓRIA
A menina Valente (G S)
Capuz Vermelho (A A)
Cinderela (A L S)
Cinderela (B C dos S)
Cinderela (J G A de J)
Cinderela (T V S)
Cinderela negra (F S M)
Cinderella (D A L. G)
João, o corajosão (R P da S)
Negra Rapunzel (B F S)
Pocarrontas (A A C)
Tiana (L D)
Tinderela (C E A C)
Três irmãos (G S)
Prólogo
Era uma vez um lindo lugar onde as pessoas podiam sonhar, criar personagens e
redesenhar os limites. Todos viviam felizes ali, pois podiam ser quem quisesse naquelas linhas
mágicas.
Mas um dia, a realidade, com inveja do poder da fantasia, decidiu destruí-la, para que
a magia parasse de interferir e de recriar o mundo real. Como não tinha poder de lançar um
feitiço, pois este atributo era próprio do universo fantástico, resolveu, então, contar uma
mentira: espalhou que as pessoas que entravam em contato com a fantasia perdiam o juízo!
Mais nefasta do que qualquer feitiço, aquela mentira foi ramificando de ouvido em
ouvido e logo as pessoas passaram a duvidar do poder da fantasia.
— Cara companheira, tem me interpretado mal todo esse tempo. Eu jamais pude mudar
nada no seu mundo. Não há feitiço meu que funcione no seu universo. Nem nunca houve!
— Sim! As pessoas que andavam no meu mundo é que carregavam para o seu a
possibilidade de mudança. Aqui eu só fazia com que elas acreditassem, assim como aí você as
fez acreditar também.
— Agora, resta apenas esperar que alguém por intuição, por instrução ou por mera
distração volte mais uma vez a caminhar entre nossos mundos!
— Filha, vá pelo caminho mais rápido, não pela floresta porque é longe
e é o mais perigoso.
Mas Chapeuzinho não obedeceu a sua mãe e foi pela floresta. Andando
lá viu um lobo. Ele estava dormindo debaixo da árvore então Chapeuzinho
pensou: “Vou perturbar um pouco o lobo antes de ir pra casa da vovó.
Ninguém vai saber mesmo” — Riu sozinha a garota — “A boba da minha
mãe acredita em tudo que eu falo e ela não vai saber de nada”.
O lobo aproveitou que Chapeuzinho não estava e foi falar com a mãe
da menina sobre o que estava planejando. A mãe de Chapeuzinho falou:
“Minha filha não seria capaz de fazer isso!” Porém concordou com o que o
lobo estava falando. Como combinado, quando Chapeuzinho chegou em casa,
sua mãe mandou Chapeuzinho ir na casa de sua avó. Chapeuzinho respondeu:
— De novo, mãe?
— Sim, filha.
E Chapeuzinho foi e fez tudo de novo, mal sabia que sua mãe estava
vendo tudo: ela maltratando o lobo. A mãe dela ficou muito triste com aquilo
que ela estava fazendo e ficou muito doente.
A menina Valente
Era uma vez uma menina que se chamava Merida. Ela morava com
seu pai, sua mãe e suas duas irmãs. Ela era gordinha, cabelos cacheados, negra
e suas irmãs eram brancas, cabelos lisos. Toda família morava na floresta em
uma simples casa e seu pai era um grande guerreiro.
Certo dia, seu pai foi para guerra, mas ele não sabia que sua filha
Merida também queria ser uma guerreira. Ela ficava escondida, olhando seu
pai treinar.
Assim, naquele dia, sem que ele percebesse, ela foi atrás dele. Porém,
não foi para o mesmo lado que ele. Para o lado que ela foi, havia uma caverna
e as pessoas diziam que ali havia um dragão. Com muito medo, Merida entrou
na caverna e descobriu que o tal dragão, na verdade, era um lindo príncipe
que estava acompanhado de sua irmã.
Sua mãe e suas irmãs eram sereias e ela era metade humana, metade
sereia. Elas moravam no castelo no fundo do mar.
Certo dia, Ariel subiu pra superfície e foi nadando e viu que estava
tendo um campeonato de surfe e que tinha um garoto que estava mais
afastado dos meninos.
O menino viu Ariel. Ela tentou nadar mais rápido, mas ele conseguiu
alcançá-la. Ela ficou com muito medo dele, achou que iria fazer mal pra ela.
Ele perguntou o nome dela e ela respondeu:
Então, eles se conheceram e ficaram juntos, mas não tinha como ele
morar no fundo do mar. Eles acabaram namorando. Seus pais ficaram
sabendo e fizeram eles se casar e foram felizes para sempre na areia e na água.
Bela não adormecida
Era uma vez uma mulher chamada Bela só que não era adormecida.
Ela era uma camponesa que mora em uma vila em frente ao castelo.
Bela vendia frutas para o castelo. Mas um dia o príncipe olhou para
ela com um olhar tão elegante e tão apaixonado e a convidou para ir até lá.
Ao chegar no castelo ela foi convidada para jantar com o príncipe a sós.
Mas o príncipe era muito dorminhoco, toda hora que falava com Bela, ele
adormecia. Ela chacoalhava ele e ele, então, acordava.
A camponesa viajou atrás da lhama com seu cavalo. Até que um dia
achou a lhama e pegou: ela era mansa, pois era mágica. Mas Bela não sabia
disso.
O espelho falou:
Para se esconder, a rainha saiu correndo pela floresta e encontrou uma casa
de grandes pessoas e lá dormiu. Então os grandes chegaram e mandaram a
rainha limpar tudo que bagunçou.
Então, apareceu outra princesa que lhe deu um xarope contra feiura e
ela volta a ser a mais bela.
Capuz Vermelho
Era uma vez uma garotinha amada por todos. Ela era chamada de
Capuz Vermelho, pois ela possuía um belo capuz feito com um tecido
vermelho brilhante, mais tão brilhante que as pessoas ficavam encantadas
quando a viam com esse capuz.
— Leve esta cesta de doces para sua avó antes que escureça. Dizem
que a noite tem um lobisomem rodando pela floresta a procura de criança. Ah!
E mais uma coisa: Não coma as frutas!
— Meu nome é Satoshi e eu não sei onde estou, do nada acordei aqui.
Hoje de manhã.
E ela, com toda dificuldade sendo negra, cabelo black, passando por
vários racismos, pensou e percebeu que ela tinha uma história para contar.
Então uma coisa que ela sempre fala é para jamais desistir de seus
próprios sonhos. E foi o que ela fez: Curou a doença da avó, ajudou a família
e a quem mais precisava.
Cinderela
Em uma favela muito distante, mas não tão distante assim, morava
uma menina tão linda quanto a luz do sol. Ela era amada por todos e morava
com a madrasta e suas filhas. O seu pai morreu assim que se casou.
A madrasta e suas filhas haviam rasgado a roupa dela e não teve fada
madrinha para fazer “Bebido, bobide, bu” não. Como faltava pouco para
começar oficialmente o baile, ela pegou um top e um short e usou e ficou linda.
Quando chegou na festa, ela parou tudo, foi a mais linda.
Ela viu o dono e eles dançaram juntos, conversaram, mas ela tinha que
ir embora pra terminar de fazer as coisas da casa para sua madrasta não saber
que ela foi para festa.
No outro dia, ele ligou pra ela, mas ela tinha dado o número errado.
Então, ele optou pela havaiana. Ele queria ver o outro pé da havaiana e, se
desse, a pessoa seria a escolhida do rapaz. Mas, nessa hora, ela estava
limpando o porão e a madrasta deixou ela trancada lá. Porém, como ela
conhecia aquele lugar como ninguém conseguiu sair a tempo e mostrar que
estava com um pé da havaiana.
O outro pé deu nela e então ela namorou com o dono da festa por um
tempo, mas não tiverem filhos. Depois de algum tempo eles se separaram e ela
não voltou mais para casa da madrasta, mas continuou morando na favela.
Depois que ela se separou, não se casou mais, apenas namorou e continuou
curtindo os bailes funk. E assim ela viveu feliz para sempre.
Cinderela
Era uma vez uma cinderela muito diferente da original que você tá
acostumado a ouvir. Bem, vamos começar a história.
Em uma cidade bem longe no interior, onde ela morava com sua
madrasta e as filhas dela, Cinderela passava, cozinhava e fazia os trabalhos
domésticos.
Como a Cinderela era tão doce, mais tão doce que era muito fácil de se
levar pelas pessoas. Um dia a madrasta se casou de novo.
Certo dia a madrasta foi ao mercado com suas filhas e deixou Cinderela
sozinha com o marido. Cinderela continuou estava fazendo suas obrigações e
ele com seu olhar maldoso... Ela estava na cozinha, ele a viu e começou alisar
a pequena moça inocente. Então, ele abusou da Cinderela.
Quando acordou, estava deitada em uma cama que ela não conhecia.
Ela, então, desceu a escada e encontrou tudo desarrumado. Ela começou
arrumar tudo e, nesse momento, uma velhinha já prestes a morrer apareceu e
perguntou se ela era feiticeira.
Essa velhinha tinha um filho muito bonito. Ele não era da cor dela,
pois ela era negra. Era tão lindo da cor café com leite. Ela se apaixonou, mas
ele não podia ficar e foi embora.
Alguns anos depois, ela foi convidada para uma festa de casamento.
Ela não tinha roupa e por isso se desanimou. Um dia, ela andando no campo,
tinha três homens de preto a vigia-la. Mas ela percebeu que tinha algo
estranho...
Com o passar dos anos, ela tinha aprendido a se defender sem ajuda de
uma figura masculina. Ela se preparou para algo pior, então, quando ela
caminhava, eles a atacaram. Bom, vamos dizer que ela quase derrotou eles,
pois sua amiga Chapeuzinho Vermelho apareceu e elas derrotaram eles.
Quando ela chegou na cabana, ela foi procurar a velhinha que estava se
arrumando para o casamento e a velhinha perguntou para ela se ela não iria
a acompanhar e ela com gentileza falou que não tinha uma roupa ideal para
ir.
No dia seguinte, ele estava tão curioso para saber quem era a amada que nem
percebeu que ela estava do lado dele. Quando ele descobriu quem era, quis logo
se casar e viveram felizes para sempre.
Cinderela
Era uma vez um fidalgo que se casou em segundas núpcias com a
mulher mais chata que já viu. Ela tinha filhas tão chatas quanto ela. O
marido tinha uma filha muito doce e bondosa. Ela era muito inteligente e
estudiosa e sabia se opor as situações que lhe desfavorecia nisso, saíra à mãe
mais divertida, bondosa e esperta que já se viu.
Ele se apaixonou por ela, mas ela não queria nada sério. No outro dia
ele foi até a casa dela e chamou ela pra sair. Ela ficou surpresa com a
declaração de amor dele e eles começaram a namorar. Porém não se casaram
porque ela não queria e ela viveu feliz para sempre com ele ou sem ele.
Cinderela
Era uma vez uma menina muito linda chamada Cinderela. Seu pai a
amava, mas um dia ele faleceu e a filha ficou com a madrasta e as irmãs. Elas
faziam Cinderela de empregada, servindo café, almoço e janta para a
madrasta e as irmãs, fazendo a pobre moça de empregada.
Quando Cinderela chega ao baile encontra com o príncipe que diz que
tem que estar em casa meia-noite.
Com isso, ela entregou as provas de que Charles não era o assassino. O
governador imediatamente ligou para a penitenciária, impedindo que Charles
fosse morto, dizendo que o verdadeiro assassino estava amarrado no jardim
de sua casa.
Chegando ao casamento, que foi surpresa para ela tudo foi feito de
alimentos lights.
Com o passar do tempo, foi crescendo o negócio, dando certo e todas
aquelas garotas foram agradecer a ela por ter ajudado a mudar tudo nas suas
vidas.
Era uma vez uma menina linda de cabelos escuros, pele negra e olhos
castanhos. Essa menina de chamava Cinderella. O apelido era Ella. Seu pai e
sua mãe não gostavam do seu jeito de se vestir. Ela era muito descolada.
Todas nobres e camponesas queriam se casar com príncipes e reis, mas ela
queria uma pessoa para passar o tempo.
Seu pai e sua mãe já morreram, mas seu pai, antes de morrer, se casou
com uma moça que tinha duas filhas. Estas meninas queriam se casar com
príncipes. Então Cinderella, mais conhecida como Ella, passou a ser
empregada das suas duas irmãs e da sua madrasta. Ella estava muito triste,
mas tinha, um não, vários amigos. Eles eram pássaros, a ajudam em tudo que
Cinderella precisavam.
Um dia ela correu até a cidade e um servo do rei deu a ela um convite
para o baile de máscaras.
Chegando lá na sua casa, ela disse para suas irmãs e para madrasta que
haveria um baile mascarado. Então, sua madrasta disse que era para fazer
três vestidos. Cinderella vez os vestidos de suas duas irmãs e de sua madrasta.
Porém a garota tinha guardado um vestido que era de sua mãe para que
pudesse usar.
Quando a filha entrou na casa com medo, ela foi direto pra cozinha
pegar uma faca pois ela era mágica. Enquanto isso, o pai foi para uma casa,
mas como ele era o tal corajosão, todos ficaram na intenção de serem salvos
por ele.
Porém, ele foi o que mais estava com medo e sua filha, como era esperta,
pensou como uma garota: “vou ajudar o meu povo!” Ela pegou a faca e saiu
para ajudar as pessoas.
Logo saindo, ela deu de cara com o pai e o pai, na felicidade a abraçou.
Ele não sabia o que fazer então ela disse:
Como ele era medroso, aceitou. Eles saíram andando e encontraram com
um terrorista de costas como eles eram do mau ela enfiou a faca no terrorista
e saiu correndo. O pai pegou a arma do bandido e saiu matando todos os
terroristas. Isso só aconteceu porque a filha salvou todas as pessoas daquela
cidade.
Liga das princesas
Certo dia, uma princesa chamada Cinderela teve uma grande ideia de
chamar suas amigas mais próximas para criar a Liga das princesas.
Ela mandou uma carta para suas colegas. Essas princesas eram muito
coladas e se uma falasse alguma coisa as outras iriam aceitar, já que elas não
se separavam por nada. Assim Cinderela propôs:
Jasmine concordou:
— Nossa! Parece ser muito divertido, amigas, que dia nós vamos?
— Hoje! Se preparem!!
No dia que seu pai mandou ela cortar o cabelo e ela não cortou, ele
deixou ela trancada no quarto porque desobedeceu. Porém, havia um príncipe
que queria ficar com ela. Ele foi na sua casa e o pai dela disse que ela estava
de castigo. O príncipe fingiu que foi embora e gritou pela janela do quarto.
Ela ouviu e foi ver quem era.
Ela jogou o cabelo para ele subir e eles ficaram conversando. Ele a
pediu em casamento.
Depois disso, ele falou com o pai dela que queria se casar com a sua
filha. Ele permitiu e a tirou do castigo.
Certo dia cada uma das princesas recebeu um convite para participarem
de um chá. Era um pouco misterioso, mas elas aceitaram assim mesmo. O lugar
era bem longe então começaram logo a se arrumar para ir.
E Tiana falou:
Rapunzel teve uma ideia: Ela usou o cabelo como cordão e assim
conseguiram puxar o feixe do portão e entrar.
E ele disse:
Logo cedo, antes de o sol nascer, saiu com seu arco mágico. Ela saiu no meio
da floresta a procura do seu namorado. Procurou, procurou e do nada ouviu
um grito: “Socorro! Socorro!”. Ela, então, respondeu: “Amor, onde vocês
está?” Mas ela não ouviu nada, um silêncio total.
Ela vê uma tribo rival: três índios entraram numa caverna. Quando
saíram, foi com o namorado dela, mas ele estava sendo levado foi por um dos
três. Ela pegou uma flecha e acertou no que estava segurando o seu namorado.
Quando ela acertou, Moamo saiu correndo de lá e eles nunca mais viram a
tribo rival de novo.
Por que ser princesa?
Era uma vez uma princesa linda chamada Rapunzel. Rapunzel queria
ser uma médica para ajudar o próximo, mas os pais não gostaram da ideia,
queriam que ela fosse como todas as princesas magras que tinham que esperar
o príncipe e não ter atitude.
Passaram meses e os pais ficaram com mais raiva dela. A mãe sugeriu
prender ela na favela pra ela aprender ser uma princesa de classe até o príncipe
salvá-la.
Passaram anos e ele nunca foi salvá-la, porque diziam que ela era
inútil, não sabia fazer nada até que um dia decidiu fugir sozinha: “Por que
eu tenho que esperar alguém? Eu sou corajosa, destemida, vou fugir sozinha!”
Quando ficou noite, ela jogou os lençóis que trançou e fugiu para ser o
que ela sempre sonhou: ser uma médica! E continuou até hoje. Ela me contou
sua história nos meus sonhos.
Rapunzel
Era uma vez um rei e uma rainha que descobriram que teriam uma
filha. Mas a rainha estava doente e o que poderia a salvar era uma flor mágica
que trazia embelezamento e a juventude quando cantava uma canção e ela
também curava as dores e as feridas. Era uma flor dourada que brilhava, mas
a planta estava escondida para que ninguém a achasse, contudo, os soldados
do rei a encontraram e entregaram para ele. A rainha tomou e dias depois a
criança nasceu.
Apesar de os pais terem cabelos pretos e lisos, ela teve cabelo loiro.
Então quando era noite uma bruxa invadiu o castelo e pegou a menina
e a levou para uma torre bem alta pois a menina amava ficar lá.
Ela não queria sair de jeito nenhum. A bruxa fez vários esconderijos
na floresta e quando os guardas passavam procurando por ela, elas se
escondiam.
Depois de anos o rei convocou a tropa para que tentassem acha-la mais
uma vez. Até que um dia um príncipe a encontrou em uma torre e avisou ao
rei que a princesa estava lá. De recompensa, o príncipe deveria se casar com a
princesa. Assim foram para a torre e o príncipe disse:
E ela respondeu:
— Meu nome não é Rapunzel, é Carla. E se quiser suba pela escada,
seu mal-educado!
O rei foi embora e um ano depois voltou lá, mas a torre estava vazia.
Elas viajaram para o Brasil, melhor, para a Bahia e comeram muito acarajé.
Tiana
Era uma vez uma menina chamada Tiana. Ela tinha um sonho de ter
um restaurante e por isso queria fazer faculdade de gastronomia. Só que ela
não tinha condições de pagar uma faculdade. Foi então que ganhou uma
bolsa!
— Não vou ligar! Isso é normal, sempre sofro preconceito. Não vai ser
a primeira e nem a última.
Depois que sua mãe morreu os roubos foram abaixando, mas seu pai
tinha casado novamente e a madrasta de Tinderela tinha duas filhas que eram
gêmeas e elas eram muito feias e ninguém queria namorar com elas, sempre
ficavam sem pretendentes.
Leandro respondeu:
— Bom, o meu dia foi bastante agitado. Vocês acreditam que perdi
meu sapato?
Carlos respondeu:
— Tava eu em uma festa aqui na Argentina. Tava tudo tão bom, tão bom
que quando eu vi que era meia noite eu sair correndo e acabei esquecendo meu
sapato. No começo, eu não dei muita atenção, mas depois que eu lembrei que
foi muito caro, eu saí igual a um louco procurando meu sapato em toda a
Argentina, sem saber que o amor da minha vida também estava me
procurando para me devolver o meu sapato.
— Sim, o amor da minha vida! Foi ela que me fez perder a noção do tempo!!
Ela só demorou de me encontrar porque a festa era de máscaras. Ela passou
pela a casa de tanta gente até que, finalmente, pensou que tinha me
encontrado porque o homem que a amava fingiu ser eu. Só que ele não contava
com uma coisa: O número do meu sapato é menor do que o dele e o sapato
acabou não entrando. Assim ela descobriu que ele era uma fraude. Dias se
passaram e só depois de um bom tempo ela bateu na minha porta perguntando
se eu tinha perdido um sapato. Eu respondi que sim. Então, ela falou: “Você
pode calçar só para eu saber se é você mesmo?” Eu respondi: “Sim, posso!”
Quando eu calcei o sapato, ela olhou pra mim e disse: “Você aceita se casar
comigo?” Eu respondi sem pensar duas vezes meu irmão: “Sim, eu aceito!!!”