Derivadas em Problemas de Tangência
Derivadas em Problemas de Tangência
Derivadas em Problemas de Tangência
Rafael Nagai
rafaelnagaimat@hotmail.com
João Tanaka
jpao.com@gmail.com
2021
1
Sumário
1 Teoria 3
1.1 Introdução: tangência e derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Derivada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2.1 Derivada de expressões polinomiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.2.2 Aplicação em equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3 Estratégias para resolução de problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.3.1 Demonstração de Fórmulas para Cônicas . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.3.2 Exemplos Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2 Exercı́cios 16
3 Exercı́cios de Vestibulares 19
4 Respostas 23
4.1 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.2 Exercı́cios de Vestibulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
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2
1 Teoria
1.1 Introdução: tangência e derivada
A reta tangente a uma curva no ponto C = (x0 , y0 ) é definida como uma reta que
possui o ponto C e possui inclinação igual à da curva no ponto C. Além disso, a reta
tangente e a curva considerada se interceptam apenas neste ponto C, sendo o ponto
de contato único.
Na figura abaixo, temos como exemplo uma reta tangente a uma elipse. Repare que
as duas possuem apenas um ponto de contato, conforme mencionado anteriormente:
Figura 1: Reta tangente à elipse. Há apenas um ponto de interseção entre a reta e a curva
A reta, quando não é tangente à curva, pode ser secante, quando possui mais de um
ponto de interseção com a curva, ou exterior, quando não existem pontos de interseção
com a curva:
Figura 2: Reta secante à circunferência. Há dois pontos de interseção entre a reta e a
curva
3
Figura 3: Reta exterior à circunferência. Não há pontos de interseção entre a reta e a
curva.
• ∆ > 0: existe mais de uma solução, de forma que temos 2 pontos de interseção; a
reta é secante à circunferência.
• ∆ = 0: existe uma única solução, de forma que temos um único ponto de interseção;
a reta é tangente à circunferência.
• ∆ < 0: não existe solução, de forma que não há pontos de interseção; a reta é
exterior à circunferência.
4
Multiplicando todos os termos por 16, obtemos:
∆ = 202 + 4 · 25 · 119
De onde verifica-se claramente que ∆ > 0, ou seja, existe mais de uma solução e con-
cluı́mos que a reta r é secante à circunferência!
Atenção! quando a curva analisada é uma parábola, faz-se necessária uma análise
a mais, visto que a reta r analisada pode ser perpendicular à reta diretriz da parábola;
neste caso, a reta r e a parábola possuem um único ponto de interseção, porém não são
tangentes entre si, pois a reta não tem mesma inclinação que a parábola neste ponto.
Veja que a reta e a parábola possuem uma interseção única no ponto P (4, 2), entre-
tanto a reta claramente não é tangente à parábola. Isto se deve ao fato da reta não ter a
mesma inclinação que a parábola neste ponto.
5
Ao se extender o conceito de tangência para duas curvas distintas, dizemos que as duas
curvas são tangentes entre si quando elas possuem um único ponto de interseção. Neste
caso, cada uma das curvas se encontra no lado oposto da reta tangente que passa neste
ponto, conforme a figura abaixo:
Figura 5: Duas circunferências tangentes entre si e uma reta tangente às duas.
Analogamente às análises feitas entre uma reta e uma curva, para analisarmos se duas
curvas são tangentes entre si, montamos o sistema de equação com as duas equações que
descrevem as curvas e analisamos as soluções existentes. Se o sistema apresenta uma
única solução, podemos afirmar que as duas curvas são tangentes entre si.
λ1 : (x − 1)2 + (y − 1)2 = 32
λ2 : (x + 2)2 + (y − 5)2 = 22
De forma que a distância entre os centros das duas circunferências é:
p
d = (2 + 1)2 + (−1 + 5)2 = 5
6x − 8y + 32 = 0
3x − 4y + 16 = 0
Esta é a equação da reta que é definida pelas duas circunferências. Daqui, temos que
3x + 16
y= . substituindo na equação de λ1 , obtemos:
4
2
2 3x + 16 3x + 16
x + − 2x − 2 −7=0
4 4
6
9x2 + 96x + 256
2 6x + 32
x + − 2x − −7=0
16 4
Multiplicando a equação toda por 16:
25x2 + 40x + 16 = 0
De onde temos:
∆ = 402 − 4 · 25 · 16 = 0
Ou seja, existe uma solução única, de forma que as duas circunferências são tangentes
entre si.
Observe que em todos os casos exemplificados, embora não tenhamos utilizado de-
rivada, a solução acaba sendo bastante trabalhosa, sendo necessário despender bastante
tempo durante a resolução. Vamos voltar o nosso enfoque agora para as derivadas, estu-
dando inicialmente seu conceito e verificando as aplicações.
7
1.2 Derivada
Dada uma função na forma y = f (x), a derivada consiste em uma operação que nos
permite obter o diferencial y 0 = f 0 (x), que é a taxa com que a função está variando em
um determinado ponto da curva.
O que nos interessa para o nosso estudo é que, para uma dada curva, o valor de
0
y representa o coeficiente angular da reta tangente naquele ponto. Portanto,
uma vez que tenhamos aprendido como se calcular y 0 de maneira breve, conseguimos
obter rapidamente o coeficiente angular da reta tangente e analisar mais rapidamente o
problema.
Vejamos agora como se calcular a derivada:
n · xn−1
Exemplos:
1. A derivada de x5 é 5x4 :
2. A derivada de x é 1:
Perceba então que, se xn está previamente multiplicado por um fator, este fator
continua multiplicando sua derivada.
5. A derivada de x3 + 2x4 é 3x2 + 8x3 :
8
• Derivada de y n : para expressões deste tipo, a derivada é similar à vista anterior-
mente, com a única diferença que o resultado agora vem multiplicado por y 0 , que é
exatamente o diferencial. Então, ao derivarmos y n , temos como resultado:
n · y n−1 · y 0
Exemplos:
Exemplos:
• f (x) = 2 ⇒ f 0 (x) = 0
• f (x) = π ⇒ f 0 (x) = 0
√
• f (x) = 2 · e4 ⇒ f 0 (x) = 0
Exemplos:
3 + 4y 0 = 0
9
• Considere a equação 5x + 12y = 0; ao derivá-la, obtemos:
5 + 12y 0 = 0
6x + 2y 0 = 0
2x + 2yy 0 = 0
Perceba que em todas as equações acima surge o termo y 0 , que é o coeficiente angular
da reta tangente no ponto (x, y). Vejamos agora como aplicar a derivada para obter os
coeficientes angulares:
Exemplos:
Resolução: observe que este problema pode ser resolvido facilmente mesmo sem
utilizar a derivada, isolando-se a variável y, onde obtemos:
1 7
y =− x+
2 10
5 + 10y 0 = 0
Isolando y 0 :
1
y0 = −
2
2. Dada a circunferência de equação x2 + y 2 = 25, qual o coeficiente angular da reta
que tangencia a circunferência pelo ponto (3, 4)?
2x + 2yy 0 = 0
Isolando y 0 , temos:
x
y0 = −
y
Como o ponto considerado é (x, , y) = (3, 4), temos:
3
y0 = −
4
10
Resolução sem derivada: a reta r tangente à circunferência pelo ponto (3, 4) é
perpendicular à reta que liga o centro da circunferência ao ponto (3, 4), sendo esta
reta descrita por s : 4x − 3y = 0.
Ora, como a reta r é perpendicular a s, ela será da forma r : 3x + 4y + k = 0, com k
a ser definido. Daqui, verificamos já que o coeficiente angular da reta tangente vale
y 0 = m = − 43 .
11
1.3 Estratégias para resolução de problemas
Para o problema de tangência de retas em cônicas, podemos seguir as seguintes es-
tratégias:
• Caso seja dado o ponto de tangência e a equação da curva, basta derivar a cônica
no ponto dado e obter a inclinação da reta. Sabendo que a reta passará no ponto
dado, pode-se obtê-la rapidamente.
• Caso seja pedido uma reta paralela a outra dada e seja dada também a equação da
curva, podemos escrever a equação da reta paralela y = mx + c, com m obtido a
partir da reta dada, e fazer a substituição na curva, para obter os valores de c tal
que a interseção seja única.
• Caso seja dado um ponto que a reta deverá passar e a equação da cônica, podemos
derivar a equação da curva a fim de obter a inclinação em um ponto (x, y) qualquer e
comparar com a definição de inclinação da reta, a fim de obter o ponto de interseção e
prosseguir de forma análoga ao primeiro item. Outra forma de resolver esse problema
é substituindo o ponto na equação da reta y = ax + b a fim de obter uma relação
entre a e b, e substituir na equação da curva, desenvolvendo o problema para chegar
em uma equação do segundo grau com discriminante igual a 0(para caracterizar
uma tangência).
Além dessas estratégias, podemos também usar de algumas fórmulas para cada cônica
que facilita bastante a resolução dessas questões. Vamos demonstrar essas fórmulas:
x2 y 2
+ 2 =1
a2 b
x2 b2 + (mx + c)2 a2 = a2 b2
x2 (b2 + m2 a2 ) + 2mca2 x + a2 c2 − a2 b2 = 0
Para que o discriminante dessa equação quadrática seja 0, temos:
Simplificando:
m2 a2 c2 − (b2 c2 − b4 + m2 a2 c2 − m2 a2 b2 ) = 0
−b2 c2 − b4 + m2 a2 b2 = 0
a2 m 2 = c 2 − b 2
Assim, isolando c, temos: √
c = ± a2 m2 + b2
Desta forma, as retas tangentes à essa elipse tem forma:
√
y = mx ± a2 m2 + b2
12
x2 y2
2. Pode-se fazer uma demonstração análoga para a hipérbole de equação a2
− b2
=1,
obtendo as retas tangentes:
√
y = mx ± a2 m2 − b2
y 2 = 2px
9 = m2 − 1
√
m = ± 10
c=3
As retas serão: √
y = ± 10x + 3
• Derivando implicitamente a equação da hipérbole, temos:
x2 − y 2 = 1
2x − 2yy 0 = 0
x
y0 =
y
y’ nada mais é que a inclinação que a reta deverá ter, utilizando a definição de
inclinação para a reta, temos:
y0 = m
13
x y − y0
=
y x − x0
x y−3
=
y x
x2 = y 2 − 3y
x2 − y 2 = −3y
Pela equação da hipérbole, temos x2 − y 2 = 1, então:
1 = −3y
−1
y=
3
√
10
Substituindo esse valor na equação da hipérbole, obtemos que x = ± 3
ea
inclinação da reta será, portanto:
x √
y 0 = = ± 10
y
Assim, as retas são da forma:
√
y = ± 10x + c
Essa forma é mais trabalhosa para obter a equação da reta, mas pode ser bas-
tante útil para determinar o ponto de tangência rapidamente.
x2 y2
2. Determine a equação da reta tangente à elipse de equação 25
+ 9
= 1 no ponto da
elipse no primeiro quadrante em que x = 3.
Resolução:
Primeiramente, vamos encontrar o valor de y para x = 3.
32 y 2
+ =1
25 9
144
y2 =
25
12
y=±
5
12
Como o ponto pertence ao primeiro quadrante, temos que ele será (3, 5
). Agora,
vamos derivar implicitamente a equação da elipse:
x2 y 2
+ =1
25 9
9x2 + 25y 2 = 9 · 25
9 · 2x + 25 · 2yy 0 = 0
9x
y0 = −
25y
14
Substituindo os valores do ponto, temos:
9·3 9
y0 = − 12 = −
25 · 5 20
Assim, a reta será definida por:
9 y − 12
m = y0 = − = 5
20 x−3
9 15
y =− x+
20 4
Outra forma de resolver essa questão é usar a fórmula obtida anteriormente e subs-
tituir o ponto que encontramos:
√
y = mx ± a2 m2 + b2
12 √
= 3m ± 25m2 + 9
5
12
( − 3m)2 = 25m2 + 9
5
144 72
− m + 9m2 = 25m2 + 9
25 5
72 81
16m2 + m + =0
5 25
9
(4m + )2 = 0
5
9
m=−
20
Tendo obtido a inclinação da reta, podemos prosseguir da mesma forma que a es-
tratégia anterior.
x2 y2
3. Obtenha as retas paralelas à reta y = x que são tangentes à elipse 9
+ 16
= 1.
Resolução: Utilizando a fórmula que demonstramos para a elipse, temos:
√
y = mx ± a2 m2 + b2
Temos que m = 1, a2 = 9 e b2 = 16. Assim
√
y = 1x ± 16 · 1 + 9
y =x±5
Outra forma de resolver essa questão é substituindo a reta y = x + c na equação da
elipse:
16x2 + 9(x + c)2 = 16 · 9
25x2 + 18cx + 9c2 − 144 = 0
∆ = (18c)2 − 4 · 25 · (9c2 − 144) = 0
∆ = 9c2 − 25(c2 − 16) = 0
c2 = 25
c = ±5
Portanto, as retas serão y = x ± 5.
15
2 Exercı́cios
1. Calcule a derivada das seguintes funções:
(a) 6x − 2y − 17 = 0
(b) 2x + 5y = π
(c) y = x2 + 3x + 14
(d) x = y 2 + 3y − 6
x2 y 2
(e) + =1
5 10
(f) x2 + y 2 − 2y − 24 = 0
x2 y 2
(g) − =1
3 9
5. Determine as retas tangentes à elipse 4x2 + 2y 2 = 1 que são paralelas à reta y = 2x.
16
6. A reta r é paralela à reta de equação x − 4y + 14 = 0 e é tangente à parábola de
equação x = y 2 no ponto P (xp , yp ). Podemos afirmar que xp + yp vale:
(a) 1
(b) 2
(c) 4
(d) 6
(e) 12
2 y2
7. Prove que, se P = (h, k) é um ponto exterior à elipse xp + q
= 1, então existem
exatamente duas retas tangentes à elipse que contém P.
2 2
9. Considere a elipse de equação x24 + y27 = 1. Seja r a reta normal à elipse no ponto
(4, 3), então o coeficiente angular de r vale:
2
(a)
3
3
(b) -
2
2
(c) -
3
3
(d)
2
(e) −1
10. Obtenha a equação das retas tangentes à hipérbole 3x2 − y 2 = 39 que contém o
ponto (1,-9).
(a) 1
(b) 2
(c) 3
(d) 4
(e) 5
17
13. Na seção de “Demonstração de Fórmulas para Cônicas”, foram analisadas as ex-
pressões das retas tangentes para cônicas mais simples, centradas na oridem, como
2 2
uma elipse da forma xa2 + yb2 = 1.
Neste exercı́cio, vamos extender o conceito para cônicas deslocadas da origem.
2 2
(a) Para uma elipse da forma (x−x a2
c)
+ (y−y
b2
x)
= 1, dê a expressão geral da reta
tangente à elipse possuindo coeficiente angular m.
2 2
(b) Para uma hipérbole da forma (x−xa2
c)
− (y−y
b2
x)
= 1, dê a expressão geral da reta
tangente à hipérbole possuindo coeficiente angular m.
(c) A reta r de coeficiente angular m é tangente à parábola de equação x2 = 2py.
Qual a expressão geral desta reta?
(d) A reta r de coeficiente angular m é tangente à parábola de equação (y − yc )2 =
2p(x − xc ). Qual a expressão geral desta reta?
Nota: perceba que, nos problemas acima, a única coisa que fizemos foi transladar
a cônica de lugar. O mesmo pode ser realizado com as retas.
16. Defina as reta tangentes à parábola de equação x2 = 4y que passam pelo ponto
(2, 0).
19. (a) Defina as retas que são tangentes à elipse de equação x2 +3y 2 = 9 e que passam
por (−6, 0).
(b) Defina as retas que são tangentes à elipse de equação x2 +3y 2 −4x−18y+22 = 0
e que passam pelo ponto (−4, 3).
(x−1)2 2
20. Dê a equação da reta perpendicular à elipse de equação 18
+ (y−2)
8
= 1 no ponto
(4, 4).
18
3 Exercı́cios de Vestibulares
1. (EsPCEx - 2020) Uma reta tangente à curva de equação y = x2 é paralela à reta
6x − y + 5 = 0. As coordanadas do ponto de tangência são:
(a) (3,9).
(b) (6,5).
(c) (5,6).
(d) (5,9).
(e) (9,3).
(a) y = −2x + 1
(b) y = 3x + 19
(c) y = x − 11
(d) y = −3x + 5
(e) y = 2x − 15
3. (EsPCEx - 2016) Os valores reais de n para os quais a reta t: y = x+n seja tangente
à elipse de equação 2x2 + 3y 2 = 6 são iguais a
√ √
(a) − 5 e 5
√ √
(b) − 3 e 3
(c) −3 e 3
(d) −2 e 2
(e) −5 e 5
4. (EsPCEx - 2015) Considere a circunferência que passa pelos pontos (0,0),(0,6) e (4,0)
em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais. Sabendo que os pontos (0,6)
e (4,0) pertencem a uma reta que passa pelo centro dessa circunferência, uma das
retas tangentes a essa circunferência, que passa pelo ponto (3,-2), tem por equação:
(a) 3x − 2y − 13 = 0
(b) 2x − 3y − 12 = 0
(c) 2x − y − 8 = 0
(d) x − 5y − 13 = 0
(e) 8x + 3y − 18 = 0
5. (EFOMM - 2018)A forma de uma montanha pode ser descrita pela equação y =
−x2 + 17x − 66 (6 < x < 11). Considere um atirador munido de um rifle de
alta precisão, localizado no ponto (2,0). A partir de que ponto, na montanha, um
indefeso coelho estará 100% seguro?
19
(a) (8,9)
(b) (8,6)
(c) (7,9)
(d) (7,5)
(e) (7,4)
1 1
6. (EFOMM - 2017) A equação da reta tangente ao gráfico f (x) = x
no ponto (5, 5
)
será:
(a) 25y + x − 10 = 0
(b) 10y − x + 7 = 0
(c) 7y + 2x − 2 = 0
(d) 10y + x − 10 = 0
(e) 5y + x − 10 = 0
Nota: caso esteja tendo dificuldades no exercı́cio acima, pesquise por ”regra da
cadeia”e pela derivada de uma função exponencial. São os tópicos do cálculo dife-
rencial necessários para esta questão.
(a) x + y − 2 = 0
√
(b) 2x + y − 1 = 0
√
(c) − 2x + y − 2 = 0
√
(d) x + y − 2 2 = 0
√
(e) x − y − 2 2 = 0
9. (EN - 2019) Seja a curva determinada pelo lugar geométrico dos centros das cir-
cunferências no R2 , que tangenciam a reta x = 2 e passam pelo ponto (6,4). Sendo
assim, a reta tangente a essa curva pelo ponto (6,8) possui equação:
20
(a) y − 8 = 0
(b) x + y − 6 = 0
(c) x + y − 14 = 0
(d) x − y + 2 = 0
(e) x − y + 4 = 0
x2 y2
10. (EN - 2018) Sejam a elipse de equação 16
+ 25
= 1 e o ponto P(8,0).
Duas retas r e s, que passam por P, tangenciam a elipse nos
pontos A e B, respectivamente.
Sendo assim, a área do triângulo ABP é igual a:
(a) 40
√
(b) 15 3
√
80 3
(c) 3
√
35 15
(d) 4
√
(e) 21 3
11. (ITA-2020)Sejam a e b dois números reais. Sabendo que o conjunto dos números
reais k para os quais a reta y = kx intersecta a parábola y = x2 + ax + b é igual a
(−∞; 2] ∪ [6; +∞), determine os números a e b.
Dica: Utilize o fato do ponto de intersecção da reta e da curva ser único.
12. (ITA - 2008) Dada a√cônica λ : x2 − y 2 = 1, qual das retas abaixo é perpendicular
à λ no ponto P=(2, 3)?
√
(a) y = 3(x − 1)
√
3
(b) 2
x
√
3
(c) y = 3
(x + 1)
√
− 3
(d) y = 5
(x − 7)
√
− 3
(e) 2
(x − 4)
21
Dica: apesar de parecer uma boa oportunidade de utilizar derivadas, use seme-
lhança de triângulos e teorema de Pitágoras.
2 y2
14. (ITA 2001) O coeficiente angular da reta tangente à elipse x16 + 9
= 1 no primeiro
quadrante e que corta o eixo das abscissas no ponto P=(8,0) é:
√
3
(a) − 3
(b) − 13
√
(c) − 32
√
(d) − 43
√
(e) − 42
2 2
15. (ITA - 2003) Sabe-se que uma elipse de equação xa2 + yb2 = 1 tangencia internamente
a circunferência de equação x2 + y 2 = 5 e que a reta de equação 3x + 2y = 6 é
tangente à elipse no ponto P. Determine as coordenadas de P.
16. (ITA - 1999) Pelo ponto C:(4,-4) são traçadas duas retas que tangenciam a parábola
y = (x − 4)2 + 2 nos pontos A e B. A distância do ponto C à reta determinada por
A e B é:
√
(a) 6 12
√
(b) 12
(c) 12
(d) 8
(e) 6
22
4 Respostas
4.1 Exercı́cios
1. (a) 0 (a derivada de uma constante é sempre zero)
(b) 3x2
(c) 10x9
(d) 48x3
(e) 15
(f) 3 + 4x
(g) 108x2
1
(h) − 2
x
2
(i) −
x3
2. (a) y 0 = 3
2
(b) y 0 = −
5
(c) y 0 = 2x + 3
1
(d) y 0 =
2y + 3
2x
(e) y 0 = −
y
2x
(f) y 0 = −
2y − 2
3x
(g) y 0 =
y
3. (a) y = −2x + 4
(b) y = − 94 x + 22
9
10 11
(c) y = 7
x + 7
4. Demonstração
√
6
5. y = 2x ±
2
6. d)
7. Demonstração
√
6
8. y = x±1
3
23
9. a)
5 13
10. y = − x − e y = 4x − 13
2 2
11. y = −x − 2
12. c)
√
13. (a) y = yc + m(x − xc ) + a2 m 2 + b 2
√
(b) y = yc + m(x − xc ) + a2 m 2 − b 2
p · m2
(c) y = mx −
2
p
(d) y = yc + m(x − xc ) +
2m
16. y =2x-4 e y = 0
17. x + 2y − 4 = 0 e x − 2y + 8 = 0
19. (a) x + 3y + 6 = 0 e x − 3y + 6 = 0
(b) x + 3y − 5 = 0 e x − 3y + 13 = 0
20. 6x − 4y − 8 = 0
2. e)
3. a)
4. d)
5. b)
6. a)
7. a)
24
8. d)
9. c)
10. b)
11. a = 4 e b = 1.
12. e)
13. a)
14. d)
8 5
15. P = ,
9 3
16. c)
25
5 Apoie o projeto!
Olá! Desde já agradecemos por utilizar o nosso material; isso indica que existem pes-
soas que confiam em nosso trabalho e também que estamos de alguma maneira ajudando
a melhorar o ensino de exatas no Brasil!
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isto:
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estamos presentes no Instagram @discipulos de feynman, no Youtube e temos um
grupo de estudos no Telegram, onde tiramos as dúvidas dos alunos e aprendemos
com eles novas ideias para novos materiais. Todos os links estão disponı́veis abaixo:
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