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MARGARIDA

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FACULDADE DE PINHAIS - FAPI

INSTITUTO MINEIRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - IMES


Convênio Interinstitucional
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

MARGARIDA SEBASTIANA DE JESUS FERREIRA

SÍNDROME DE DOWN

GOVERNADOR VALADARES-MG
2016
A trissomia 21, a chamada síndrome de Down, é uma condição
cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens
portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão
sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de
aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa
comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau”
de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado
a essas crianças durante a infância. Normalmente, os humanos apresentam
em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras
da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do
cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo
provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da
genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras
probabilidades. A síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas
e efeitos semelhantes já foram encontrados em outras espécies de mamíferos,
como chimpanzés e ratos.

Crianças com a síndrome de Down têm deficiências intelectuais e


algumas características físicas específicas. Elas têm olhos amendoados,
devido às pregas nas pálpebras e em geral são menores em tamanho. As
mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros
são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protrusa, maior do
que o normal. Problemas de saúde e de aprendizado podem ocorrer, mas
estes variam de criança para criança. Cada portador da síndrome de Down é
único, os sintomas e sinais podem ser de moderados a severos. A deficiência
intelectual, com dificuldades de aprendizado, sempre está presente em graus
diferentes de criança para criança.

Atualmente existem testes genéticos que podem identificar a


possibilidade de que o bebê tenha a síndrome de Down a partir da nona
semana de gravidez. Coleta-se uma amostra de sangue materno do qual são
retirados fragmentos de DNA fetal..
Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame
do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o
risco de recorrência da alteração em outros filhos do casal. As limitações de
uma criança com síndrome de Down são um desafio para os pais desde o
nascimento. Diversos aspectos contribuem para um desenvolvimento
satisfatório da criança portadora da síndrome, o que muitas vezes compreende
a intervenção de diversos profissionais. O médico assistente estará atento aos
problemas fisiológicos, especialmente os de ordem cardiológica e respiratória,
que podem causar preocupações na tenra idade. Muitas vezes é necessária a
intervenção de um cirurgião cardíaco para fixar problemas congênitos.
Geralmente a cirurgia não é complicada e tem grande índice de sucesso. A
função tireoidiana será sempre controlada e medicada quando necessário.
Devido ao fato de apresentarem redução do tônus dos órgãos envolvidos com
a fala, será necessário a intervenção de um profissional de fonoaudiologia,
para garantir a qualidade da comunicação e desenvolvimento da linguagem da
criança. O fator mais importante para garantir o bom desenvolvimento e
convívio social da criança com síndrome de Down é o bom ambiente familiar.
Pais atentos e bem informados, capazes de intervir desde cedo nos processos
de aprendizagem, nas práticas vocacionais, servindo-se da colaboração de
profissionais especializados quando necessário. O empenho individual dos
pais, professores e terapeutas pode produzir resultados positivos
surpreendentes. Ao final das contas, os cuidados com a criança com síndrome
de Down não são radicalmente diferentes daqueles que são prestados às
crianças sem a síndrome. É o mesmo carinhoso processo de ajudar a crescer,
estimular a independência, acompanhar o aprendizado, cuidar do viver diário
com carinho e amor, de forma natural e espontânea, aceitando e respeitando
as limitações individuais.

BIBLIOGRAFIA

Minha Vida, Síndrome de Down, disponível em:


http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-down, Acesso em 28
de jun de 2016.

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