Capacitação e Direção de Culto

Estudos sobre a importância e a dinâmica na direção de Culto
O DIRIGENTE E O CULTO
1. DEFINIÇÃO
Ao efetuarmos a abordagem do culto cristão, precisamos deixar claro o
significado das palavras que se relacionam com ele, que são CULTO, LOUVOR e
ADORAÇÃO. Consultando os dicionários da língua portuguesa, encontramos os
seguintes significados para essas palavras:
1.1. Culto
Dicionário Brasileiro Globo - Homenagem que se presta à divindade; adoração;
veneração.
Minidicionário Luft - 1. Homenagem de caráter religioso a seres sobrenaturais.
2. Adoração; veneração. 3. A religião em suas manifestações externas; rito.
1.2. Louvor
Dicionário Brasileiro Luft - Ato de louvar; elogio; glorificação; apologia.
Minidicionário Luft - 1. Elogio; encômio; aplauso. 2. Exaltação; glorificação
1.3. Adoração
Dicionário Brasileiro Globo - Culto a Deus; (fig.) amor profundo; veneração.
Minidicionário Luft - Ato de render culto a (divindade). 2. Amar ao extremo.
Essas definições nos induzem a concluir que, basicamente, culto, louvor e
adoração significam a mesma coisa, pois suas definições se confundem. Entretanto
alguns estudiosos consideram que existem algumas pequenas diferenças entre
essas definições. Diante disso, podemos sintetizar dizendo que CULTO é a
cerimônia, o conjunto de atos de LOUVOR, os quais são expressões de apreciação
por algo ou alguém, fruto do nosso estado de ADORAÇÃO.
2. DEFINIÇÃO ESPECÍFICA – Rm 12.1

O culto a Deus deve se constituir num estado de espírito permanente na vida
daqueles que reconhecem a sua soberania, desde o despertar até o adormecer,
buscando a comunhão com ele. O nosso culto pode ter caráter individual ou
coletivo, sendo este último caracterizado quando nos reunimos como igreja de
Cristo para, em tempo e local pré-determinados, cultuarmos a Deus em conjunto.
Para fazer um culto inteligente e ‘racional’ é essencial ter uma programação
é essencial. Demonstra cuidado e amor pelo que está sendo feito. Isso deve ser
feito ao buscar a direção do Espírito Santo e jamais exclui o dever de manter a
sensibilidade espiritual para mudar as coisas de acordo com a necessidade ou
vontade de Deus.
O Espírito de Deus está constantemente ao nosso redor, ou seja, nós estamos
imersos nele. Entretanto, somente quando o nosso espírito se abre para ele é que
ele entra na nossa vida e faz a sua obra, permeando as fronteiras do nosso eu,
fazendo com que haja comunhão entre nós e ele. O culto individual e o culto
coletivo são ações em que essa comunhão com Deus pode ser desenvolvida.
Entretanto, o culto coletivo é quem nos prepara para o exercício do culto
individual.
2.1 Quando meu nome está na escala, que procedimentos devo tomar?
Para preparar a direção de um culto antes devo perguntar:
 Onde será o culto? Na Igreja, na casa de um irmão ou de um não crente ou
ao ar livre?
 Que tipo de culto? Louvor, oração, estudo bíblico, ações de graças,
evangelístico, missionário, fúnebre ou infantil?
 Que parte eu vou fazer? Abertura, louvor, testemunho, reflexão,
oportunidade, pregação, avisos ou agradecimentos?
As respostas determinarão a escolha do texto bíblico, a linguagem, forma do culto
e até o tempo do mesmo.
3. ORIENTAÇÕES PARA O DIRIGENTE DE CULTO

3.1 Objetivo do culto
O culto aos domingos tem o objetivo de reunir o povo de Deus para louvar e
proclamar as virtudes do nosso Criador e Senhor. É um evento coletivo, e a
participação, o louvor deve ser essencialmente congregacional.
As reuniões de oração tem o objetivo de reunir o povo a interceder em favor
da Igreja, da obra missionária e dos não convertidos.
Os estudos bíblicos (culto de doutrina) tem o objetivo de reunir o povo para
o ensino da palavra de Deus.
3.2 O dirigente
É a pessoa que conduz o povo neste culto de forma ordenada, ajudando a
Igreja a ter uma mesma mente e coração neste momento de adoração, de
aproximação de Deus. Por isso, ela deve estar sensível ao Espírito Santo e às
necessidades da igreja.
Sua função é levar o povo a louvar e adorar a Deus de todo o coração. Você
pode fazer algum comentário que venha a estimular uma maior conscientização
daquilo que se está cantando ou fazendo (leitura, oferta, oração), mas a ênfase é
a expressão do povo de Deus e não somente a sua própria expressão (o que eu
sinto, eu acho, minha história passada, etc.)
O dirigente deve ter em mente a programação do dia, além de trabalhar em
cooperação com o grupo de louvor.
4. ACERELE O PASSO E O DINAMISMO DO CULTO

Pensando no culto de domingo. A maioria dos cultos da igreja se movimenta
a passo de tartaruga. Existe muita “hora morta” entre os diferentes elementos da
reunião. Quando um ministro de música termina o louvor, ele anda e senta.
Quinze segundos depois, o pastor começa a pensar em levantar-se. Finalmente,
ele lentamente vai até o púlpito e dá boas-vindas ao povo. Enquanto isto
acontece, os não-crentes já caíram no sono. Assim que um período do culto
acabar, outro deve começar imediatamente.
Procure sempre economizar tempo. Faça orações curtas durante os cultos
para os não-crentes. Não é hora de interceder pela cura da unha encravada da
irmã Maria!
5. LITURGIA – Culto de Domingo:
1. PRÉLUDIO (AS PESSOAS SENTADAS)

2. ABERTURA E SAUDAÇÃO (AS PESSOAS SENTADAS)
3. LEITURA BÍBLICA (TODOS EM PÉ)
4. ORAÇÃO (TODOS EM PÉ)
5. MINISTÉRIO DE LOUVOR
6. APRESENTAÇÃO DOS VISITANTES.
7. OPORTUNIDADES.
8. MOMENTO OFERTÓRIO
9. OPORTUNIDADE COM AS CRIANÇAS
10. LOUVOR PREPARATÓRIO (se tiver)
11. MENSAGEM.
12. AVISOS
13. ORAÇÃO FINAL
14. BENÇÃO APOSTÓLICA.
6. DESCRIÇÃO DA LITURGIA
1) Prelúdio: O dirigente deve chegar antes de o culto começar e talvez, ser o
primeiro a chegar à Igreja para acertar os últimos detalhes. Tendo um
momento de oração e logo em seguida uma canção convidando o povo para
adorar ao Senhor.
2) Abertura: A missão de quem dirige a abertura de um culto é motivar as
pessoas para adorar a Deus preparando-os para ouvir a pregação da Palavra.
Um culto bem começado determina todo o restante. O diligente deve ser
educado e simpático para que haja um clima de bem estar ao mesmo tempo
em que demonstrar firmeza, sabendo de antemão o que irá fazer.
3) Leitura Bíblica: Escolha um texto que engrandece o nome do Senhor, e de
acordo com o tipo de culto, não escolha textos doutrinários e julgatório,
deixe isso para o pregador (afinal, não é você quem vai pregar, é ele).
4) Oração: A oração tem quer conter aquilo que vai acontecer no culto: Os
louvores e a palavra. A oração tem que enaltecer o que foi proferido no
texto lido. De preferência, seja você que faça leitura, pois pegar um irmão
de surpresa, poderá haver muitos erros, além de não saber o texto que será
escolhido.
5) Ministério de Louvor: Após a oração, sem convidá-los, o ministério já deve
estar pronto para o louvor congregacional.
6) Apresentação dos Visitantes: Deixe os visitantes no anonimato: “quero
agradecer a todos os nossos convidados e visitantes”. Exceto, crentes que
merecem algum destaque.
7) Oportunidades: a oportunidade para solo, apresentação de um grupo ou
testemunho enriquece o culto com a participação de outros irmãos, contudo
deve ser combinada com antecedência, nunca de última hora. A
oportunidade deve ser breve, apenas para um objetivo específico.
8) Momento Ofertório: o dirigente deve escolher textos bíblicos que falem
acerca dos dízimos e ofertas. Explique ao irmão que vai orar, que agradecer
a Deus pelo sustento financeiro e que Ele receba a nossa adoração.
9) Antes de sair para as suas salas, as crianças apresentam o seu louvor a Deus
(se houver).
10) Louvor Preparatório: Escolha um irmão(a) que possa trazer um cântico
reflexivo antes da mensagem (se houver). Tanto no louvor ofertório e
preparatório, os irmãos (as) devem ter no mínimo o conhecimento da arte de
cantar. Avise a todos que estejam preparados, evitando que seja chamados a
longa distância.
11) Mensagem: Depois do louvor, o mensageiro já se dirigir a tomar a
oportunidade.
12) Avisos: de forma breve anunciar as programações da Igreja. De forma
agradável agradecer as pessoas que visitam. Citar um convidado especial ou
abençoar um aniversariante.
13) Benção Apostólica: Não precisa avisar, automaticamente o pastor irá
encerrar o culto.
7. LITURGIA DA REUNIÃO DE ORAÇÃO:

1. Oração inicial.
2. Leitura bíblica — textos que falem acerca da importância ou necessidade da
oração — não é pregação (reflexão de no máximo 10 minutos).
3. MOMENTO DE LOUVOR — duas canções.
4. MOTIVOS DE ORAÇÃO — Pela Igreja, pela obra missionária, pela nossa
sociedade, motivos pessoais, etc.

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2. DEFINIÇÃO ESPECÍFICA – Rm 12.1

3. ORIENTAÇÕES PARA O DIRIGENTE DE CULTO

4. ACERELE O PASSO E O DINAMISMO DO CULTO

1. PRÉLUDIO (AS PESSOAS SENTADAS)

7. LITURGIA DA REUNIÃO DE ORAÇÃO:

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