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Bioética e Biossegurança em Saúde

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BIOÉTICA E BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE

Iara Cristina Maciel Cavalcante

Matrícula: 01659471

Terapia Ocupacional

A bioética e a biossegurança são dois conceitos essenciais na área da saúde,


isto pois estão relacionados à ética e à segurança de profissionais e de pacientes no
tocante à saúde na sociedade. A bioética diz respeito aos princípios e valores éticos que
norteiam a prática médica, enquanto a biossegurança trata das medidas de proteção e de
segurança em laboratórios e ambientes de saúde. Ambos são fundamentais para garantir
a qualidade e a confiabilidade dos serviços de saúde.
O objetivo principal desses conceitos tão repercutidos, é promover o bem-estar
dos pacientes, respeitando sua dignidade e autonomia. Isso significa que os profissionais
de saúde devem abordar seus pacientes de forma justa e igualitária, levando em
consideração suas necessidades individuais e respeitando sua autonomia de decisão.
Além disso, tais conceitos, mais especificamente no ramo da bioética, também dizem
respeito a questões éticas relacionadas à pesquisa científica em animais, o que é visível
no decreto nº 6899 de 15 de julho de 2009, decreto este que é referente à composição do
Conselho Nacional de Experimentação em Animal (CONCEA)
Um dos principais desafios para garantir a proteção e a segurança de
pacientes e profissionais de saúde é a falta de conscientização e de treinamento sobre
protocolos acerca da biossegurança. Tais fatores abordados, determinam que os
conceitos de bioética e de biossegurança são necessidades intrínsecas às relações das
pessoas em todos os âmbitos da saúde (Hossne, 2001). A experimentação com seres
humanos também é um assunto controverso no contexto da bioética. Embora possa
trazer benefícios para a ciência e para a saúde, é preciso garantir que os direitos dos
participantes sejam respeitados e que eles não sejam expostos a riscos desnecessários.
A biossegurança também é fundamental para garantir proteção contra ameaças
biológicas, incluindo doenças infecciosas naturais ou criadas pelos próprios seres
humanos, bem como o terrorismo biológico que pode ter graves consequências.
Por fim, é necessário que, na área da saúde, os conceitos e aspectos tratados
sejam verdadeiramente respeitados. Dessa forma, deve existir um comprometimento das
autoridades e da sociedade em geral para garantir que a bioética e a biossegurança seja
uma prática constante na esfera da saúde. Investir em equipamentos, materiais e
treinamento de profissionais é essencial para garantir a segurança e a qualidade dos
serviços prestados. Desse modo será possível avançar em direção a uma saúde mais
segura, eficiente e harmoniosa para todos, o que auxiliará no progresso social.
REFERÊNCIAS:

ASSOCIAÇÃO BRASILERA DE ANTROPOLOGIA. Fórum de Associação das Ciências


Humanas, Sociais e Ciências Sociais Aplicadas. Minuta da Proposta de Resolução
Complementar à 466/12, 2014. Disponível em: . Disponível em: 28 jan. 2015.
BEVILAQUA, C. Ética e planos de regulamentação da pesquisa: princípios gerais,
procedimentos contextuais. In: FLEISCHER, S.; SCHUCH, P. (Org.). Ética e
regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília: Ed. UnB; Letras Livres, 2010. p. 71-
90.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196, de 10 out.
1996.Diretrizes e normas regulamentadoras sobre pesquisa envolvendo seres humanos.
Brasília-DF, 1996.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas
regulamentadoras sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução nº 466, de 12
dez 2012. Brasília-DF, 2012(a).
BRASIL. Ministério da Saúde. Plataforma Brasil. Brasília-DF, 2012(b). Disponível em: .
Acesso em: 20 out. 2013.
BRAZ, C. Algumas reflexões sobre as tensões entre antropologia, sexualidade e a
regulamentação de pesquisa em/com seres humanos. In: LIMA, T. (Org.). Dossiê Ciclo de
Estudos e Debates: Procedimentos Éticos e a Pesquisa Antropológica. Goiânia:
PPGAS/UFG, 2013, p. 40-45.
CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R. Pesquisa em versus pesquisas com seres humanos. In:
VICTORA, C. et al. (Org.). Antropologia e ética: o debate atual no Brasil. Niterói:
EdUFFABA, 2004. p. 33-44.

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