E Book Disc 12 Nocoes de Epidemiologia Monitoramento e Avaliacao de Indicadores de Saude PPTX 1673641395
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E Book Disc 12 Nocoes de Epidemiologia Monitoramento e Avaliacao de Indicadores de Saude PPTX 1673641395
NOÇÕES DE
EPIDEMIOLOGIA,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
INDICADORES DE SAÚDE
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 12
Brasília – DF
2022
MINISTÉRIO DA SAÚDE
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
NOÇÕES DE
EPIDEMIOLOGIA,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
INDICADORES DE SAÚDE
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 12
Brasília – DF
2022
2022 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde:
bvsms.saude.gov.br
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Introdução à Epidemiologia. 3. Interpretação de indicadores de saúde. I. Conselho Nacional de
Secretarias Municipais de Saúde. II. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título.
CDU 614
Bons estudos!
LISTA DE SIGLAS E
ABREVIATURAS
ACE | Agente de Combate às Endemias
7
INTRODUÇÃO À
EPIDEMIOLOGIA: CONCEITOS
E BREVE HISTÓRICO
LISTA NACIONAL DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
20
DE DOENÇAS, AGRAVOS E
EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA E A
PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DE INDICADORES DE SAÚDE
37 MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO
E ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE
SAÚDE
48 RETROSPECTIVA
50 BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO À
EPIDEMIOLOGIA:
CONCEITOS E
BREVE HISTÓRICO
Na sua rotina de trabalho,
você já utiliza os
conceitos da
epidemiologia. Sabia
disso?
É isso mesmo! Por exemplo, quando você busca identificar, na sua área
de trabalho, quantas e quem são as mulheres gestantes, quais pessoas
tiveram diagnóstico de diabetes mellitus ou hipertensão arterial, você
está fazendo um levantamento epidemiológico.
7
Agora, vamos refletir sobre os conceitos da epidemiologia para
compreender onde você pode usá-la e melhorar o cuidado prestado
aos usuários de seu território.
8
Nos anos de 1800, a cólera representava um grande problema de
saúde pública em Londres, na Inglaterra, uma vez que a cada ano,
mais pessoas morriam pela doença. Um médico da época, chamado
John Snow, identificou o local de moradia de cada pessoa que morreu
por cólera entre 1848-1849 e 1853-1854. Ele percebeu que parecia haver
uma relação entre a origem da água utilizada para beber e as mortes
por cólera. Ele relacionou o número de mortes por cólera com os
diferentes fornecedores de água em Londres e identificou que mais
pessoas morreram entre aqueles que tomavam água da companhia
chamada “Southwark”. Ele, então, propôs melhorias no suprimento da
água de Londres.
9
Viu só? A partir desses exemplos, podemos perceber que a
epidemiologia está sempre preocupada em entender como, onde
e por que as pessoas adoecem. Além disso, o objetivo final é
sempre usar todo esse conhecimento produzido para melhorar a
saúde das pessoas.
10
Depois, surgiu a teoria do modelo Unicausal para investigar a
causalidade em epidemiologia. Esse modelo defendia que cada doença
tinha um agente específico que era responsável por causar as
doenças. Para essa abordagem, os vírus e as bactérias passaram a ser
as únicas causas das doenças. Já na segunda metade do século 20,
com a evolução tecnológica e científica, a teoria unicausal se mostrou
frágil.
11
Vamos relacionar o
modelo Multicausal com a
sua prática profissional.
Imagine que você esteja acompanhando o caso da Dona Ana. Ela tem
72 anos, é moradora da zona rural e teve o diagnóstico de dengue há
uma semana. Ela está internada no hospital da cidade. Sabemos que a
Dona Ana teve dengue porque foi picada pelo mosquito aedes aegypti,
certo? Mas será que esse foi o único fator que influenciou para que a
Dona Ana adoecesse?
12
Dona Ana estudou até a 3ª série do ensino fundamental, sabe ler e
escrever muito pouco. Gosta muito de cultivar flores, inclusive vende
algumas para os vizinhos mais próximos – é sua principal fonte de
renda. Os potinhos de flor acabam guardando muita água parada, e
esse é um fator de risco para a proliferação do mosquito da dengue (o
aedes aegypti).
13
Agora que já conversamos sobre o conceito de epidemiologia, sua
história e sobre causalidade, vamos falar um pouco sobre as duas
principais divisões da epidemiologia: descritiva e analítica.
EPIDEMIOLOGIA
Examina a existência de
associação entre uma
ANALÍTICA condição e a ocorrência de
uma doença.
14
Em uma Unidade de Saúde, podemos utilizar a epidemiologia descritiva
para apresentar quais foram as pessoas atendidas nos últimos três
meses. Esse levantamento permite que se faça a descrição destas
pessoas relacionada ao motivo principal de procura por atendimento
como consultas de rotina, vacinação, necessidade de curativos,
verificação da pressão arterial, pessoas com diabetes mellitus que
estão com dificuldade de adesão ao tratamento, entre outras e, as
características individuais destas pessoas (sexo, escolaridade e
idade).
15
Outro exemplo prático de como vemos no nosso dia a dia a
epidemiologia analítica é na realização de grupos na comunidade,
orientando sobre prática de atividade física. Estas orientações são
importantes porque há comprovação de que o sedentarismo contribui
para as doenças crônicas como diabetes mellitus e hipertensão
arterial.
Na sua unidade, existe um grupo de caminhada? Em geral, os grupos
de caminhada ajudam a incentivar a prática de atividade física, mas
sabemos, também, que eles trazem outros benefícios terapêuticos,
como diminuir a ansiedade e contribuir para a socialização das
pessoas.
16
d) monitorar e avaliar o impacto das ações e políticas de
saúde.
Mas será que essa medida de saúde (vacinação) tem surtido impacto
na população?
17
Outra pesquisa usou dados do Sistema de Informações do Programa
Nacional de Imunizações (SIPNI), do Sistema de Informações
Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade
(SIM) para mostrar que, entre 2010 e 2019, todas as regiões do Brasil
atingiram a meta de 80% de cobertura vacinal entre idosos a partir
do ano de 2011. Isso pode prevenir a maior mortalidade entre idosos
por causa da gripe (Azambuja et al. 2020).
18
Podemos utilizar o Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), que é um importante sistema de informação na Saúde
Pública, e apresentar as informações dos casos de uma determinada
doença, como a Malária.
19
LISTA NACIONAL DE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE
DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS
DE SAÚDE PÚBLICA E A
PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO
DE INDICADORES DE SAÚDE
Já vimos sobre os conceitos da epidemiologia, agora, é importante
entendermos como podemos utilizar a epidemiologia como nossa
aliada em nossa rotina de trabalho. A epidemiologia é essencial para
o planejamento de estratégias de saúde e para o monitoramento da
situação de saúde de um território.
21
O que é notificação
compulsória?
Existe uma lista nacional de doenças, agravos e eventos de saúde
pública, cujos registros são obrigatórios, por isso o termo notificação
compulsória. Essa lista existe desde 1961 e está em constante
mudança, pois o Ministério da Saúde a atualiza conforme a
necessidade. Recentemente, foram incluídos, na lista, os casos
confirmados de síndrome respiratória aguda grave por COVID-19.
22
A lista atualizada de todas as doenças e dos
agravos de notificação compulsória consta na
Portaria N.º 420, de 2 de março de 2022, do
Ministério da Saúde. Para conhecê-la, clique
aqui. Se estiver lendo este material no formato
impresso, escaneie o QR ao lado.
23
Existem agravos de notificação
que nem sempre são relacionados
a doenças, como por exemplo:
acidentes de trabalho com
exposição a material biológico,
tentativas de suicídio e violência
sexual.
Essas fichas são essenciais para que possamos produzir dados sobre a
situação de saúde da população e, para além do monitoramento das
doenças, fornecer informações que vão servir para estabelecer as
prioridades das políticas de saúde.
24
Vamos ver outro exemplo! Clique aqui e veja
como é a ficha de notificação de Hepatite C.
Você, também, pode escanear o QR ao lado
para mais informações.
E agora? Há algum
problema se alguém da
equipe de Júlio fizer uma
notificação de novo?
Não tem problema! Inclusive, na dúvida, é sempre melhor notificar!
Os sistemas da vigilância epidemiológica conseguem verificar se
ocorreu alguma duplicidade de notificação, ou seja, se a pessoa foi
notificada mais de uma vez.
25
Os profissionais que trabalham na área observam todos os casos
notificados, cuidando para ver se tem algum deles duplicado e,
quando encontram, eles fazem a correção do registro. Para saber se
um caso está duplicado, é fundamental que as informações
essenciais de identificação, como o nome, o CPF e o cartão SUS
estejam bem preenchidas. É muito importante não perder a
oportunidade de notificar um caso! Melhor ter ele duplicado, e
depois corrigido, do que não ter o registro!
26
Através das notificações do SINAN são gerados boletins
epidemiológicos, como já vimos anteriormente. Essas informações são
de extrema relevância na saúde pública, justamente, para pensarmos
em ações de prevenção que sejam efetivas.
27
Como o gestor vai
contabilizar esses casos
novos?
Você se lembra das Fichas de Notificação? A sífilis também é uma
doença de notificação compulsória! Esses dados são enviados às
secretarias semanalmente e são fundamentais para o cálculo da
incidência. No momento da notificação, também é imprescindível
que seja coletada a data do diagnóstico do paciente.
5
Incidência =
número de pessoas em
risco de adoecimento
28
Vimos, na definição de incidência, que precisamos sempre observar
características como o período analisado – seja ano, mês ou
semana. Aqui, no nosso exemplo, já vimos que o gestor tem interesse
em saber a incidência de sífilis do ano de 2021. Isso significa que
novos casos diagnosticados em 2022 não estão incluídos nesse total.
Para calcular a incidência, precisamos sempre respeitar o período de
interesse. Certo?
29
Essas informações são geradas através de estimativas populacionais
como as do censo demográfico. Em 2021, por exemplo, vamos supor
que os gestores de saúde verificaram que a população residente no
seu território era de aproximadamente 3.800 indivíduos. Isso significa
que o meu denominador é 3.800. Se o seu território possuía 3.800
indivíduos em 2021, essa é a população total que estava em risco de
adoecimento, logo, é esse o nosso denominador!
Incidência = 5
3.800
30
Vamos interpretar esse número! Para facilitar a compreensão, vamos
multiplicar o resultado por 100.000, transformando-o em uma taxa de
incidência. Vejamos a seguir.
O resultado da nossa fórmula foi 0,00131. Isso significa que para cada
1 (um) indivíduo que reside no território, 0,00131 indivíduos
desenvolveram sífilis. Difícil de interpretar. Não é? Mas calma!
Seguindo esse raciocínio, podemos multiplicar esse mesmo resultado
por 100.000. Vamos lá: 0,00131 vezes 100.000 resulta em 131. Em outras
palavras, a nossa taxa de incidência é de 131 (cento e trinta e um)
casos para cada 100.000 habitantes.
31
Vamos supor que o gestor agora está interessado em montar um
plano de enfrentamento ao diabetes nos territórios com maior
número de casos de diabetes. Para isso, ele solicitou as medidas de
prevalência de diabetes no território. Assim como no cálculo da
incidência, é essencial que esteja bem definido qual é a população
de interesse e qual é o período analisado.
32
Prevalência = 38 = 0,01
3.800
33
Uma das principais limitações do cálculo da taxa bruta de
mortalidade é que ele é influenciado pela composição etária da
população. Como sabemos, há locais onde existem mais crianças, e
outros onde existem mais idosos. Esses grupos etários apresentam
causas distintas de óbitos e quantitativos também.
34
Ao dividir o número de pessoas que foram a óbito por COVID-19 em
nosso país em 2021, pelo número de brasileiros no mesmo ano,
chegamos ao resultado de 0,00198. Multiplicando esse resultado por
100.000, podemos interpretar que a taxa de mortalidade por COVID-19
no Brasil foi de 198,66 óbitos para cada 100.000 brasileiros no ano de
2021. Em outras palavras, para cada 100.000 habitantes no Brasil, foram
registrados mais de 198 óbitos por COVID-19 em 2021.
35
No dia a dia do seu trabalho,
você, certamente, identifica e
registra problemas de saúde
que vão contribuir para os
cálculos dos indicadores de
saúde. Assim, podemos
realizar o monitoramento de
situações de saúde.
36
MONITORAMENTO,
AVALIAÇÃO E ANÁLISE
DE SITUAÇÃO DE
SAÚDE
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a análise de
situação de saúde é um processo que permite caracterizar, medir e
explicar o perfil de saúde e doença de uma população, incluindo os
agravos e problemas de saúde e seus determinantes. Assim, a análise
de situação de saúde estuda, principalmente, a caracterização da
população (aspectos demográficos, sociais, econômicos, culturais,
entre outros), das condições de vida (aspectos ambientais) e do perfil
epidemiológico (indicadores de morbidade e mortalidade).
38
De forma muito resumida, esse acompanhar é o que chamamos de
monitoramento. E o saber se as ações estão funcionando é o que
vamos fazer na avaliação.
Acompanhar Monitorar
Funcionar Avaliar
39
No âmbito da atenção primária em saúde, alguns indicadores
específicos são utilizados para o monitoramento das ações das equipes
da estratégia de saúde da família. Com o lançamento do Programa
Previne Brasil, através da Portaria n.º 2.979/2019, o Ministério da Saúde
reestruturou o modelo de repasse financeiro para a APS. Nesse modelo,
um dos critérios para definir os valores dos repasses financeiros para a
atenção básica é o desempenho das equipes da estratégia de saúde
da família em aspectos prioritários estabelecidos pelo governo federal.
40
NOME DO
CÁLCULO* META PARA 2022
INDICADOR
4 - Proporção de
Número de mulheres de 25 a 64 anos
mulheres com coleta
cadastradas e vinculadas na APS ou
de citopatológico na
APS.
Potencial de cadastro municipal/IBGE X %
mulheres com 25 a 64 anos por estudo de
40%
estimativa populacional 2020 X 100.
41
NOME DO
CÁLCULO* META PARA 2022
INDICADOR
42
Todos esses sete indicadores são classificados como sendo do tipo
proporção, em função do tipo de cálculo que é realizado, porque o
numerador é uma parte do denominador. Os indicadores do tipo
proporção sempre apresentam um resultado em percentual, podendo
variar de 0% até 100%. Veja que no indicador 7 apresentado acima, o
quantitativo de pessoas com diabetes, com consulta em diabetes e
solicitação de exame de hemoglobina glicada nos últimos 6 meses
(numerador da fórmula) corresponde a uma parte de todas as pessoas
com diabetes no SISAB (denominador da fórmula).
Indicador 1 =
Nº de gestantes com pelo menos seis consultas
pré-natal realizadas, sendo a 1ª consulta até a 12ª
semana de gestação
Nº de gestantes em pré-natal na APS x 100
43
Agora, vamos tentar usar a fórmula, sabendo que, no território, há 18
gestantes em pré-natal na APS, e que destas 9 fizeram pelo menos seis
consultas entre a 1ª até a 12ª semana de gestação.
Indicador 1 = 9 X 100
18
Indicador = 9 / 18
44
Vamos imaginar que uma só gestante não teve sua consulta de
pré-natal registrada. Foi um esquecimento da pessoa
responsável pelo registro. Isso pode parecer sem importância.
Vamos refazer a conta, esquecendo um caso?
Indicador 1 = 8 x 100
18
Indicador 1 = 0,444 x 100
Indicador 1 = 44,4%
45
Existem outros programas muito importantes que também utilizam
indicadores baseados em proporções para o monitoramento em
saúde. Um deles é o Programa de Qualificação das Ações de
Vigilância em Saúde - PQA-VS, que foi criado pela Portaria n.º
1.378/GM/MS, em 8 de julho de 2013. Esse programa tem por objetivo
melhorar as ações e os serviços de vigilância em saúde,
aperfeiçoando o SUS.
46
7 – Proporção de casos de malária que iniciaram tratamento em
tempo oportuno;
47
RETROSPECTIVA
Nessa disciplina, vimos como a epidemiologia pode nos ajudar a
identificar o perfil de saúde do nosso território, o planejamento,
monitoramento e a avaliação das ações de saúde e vigilância. É
importante lembrar que os dados precisam ser registrados com
qualidade, para conseguirmos aplicar os conceitos e as fórmulas,
transformando os dados em informações úteis à saúde pública! É
fundamental conhecer a natureza de algumas medidas importantes da
epidemiologia, como a prevalência, incidência e mortalidade.
Até breve!
49
BIBLIOGRAFIA
AZAMBUJA, H. C. et al. O impacto da vacinação contra influenza na
morbimortalidade dos idosos nas regiões do Brasil entre 2010 e 2019.
Cad Saúde Pública [online]. 2020, vol.36. Suppl 2.
51
FIGUEIRÓ, A. C.; FRIAS, P. G.; NAVARRO, L. M. Avaliação em saúde: conceitos
básicos para prática nas instituições. In: SAMICO, I.; FELISBERTO, E.;
FIGUEIRÓ, A.C.; FRIAS, P.G (orgs). Rio de Janeiro: MedBook; 2010. 196 p.
52
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br
54