Fatores de Manejo para Altas Produtividades de Mandioca MS Digital Final
Fatores de Manejo para Altas Produtividades de Mandioca MS Digital Final
Fatores de Manejo para Altas Produtividades de Mandioca MS Digital Final
F254
Disponível em PDF.
ISBN 978-65-89469-82-7
CDU 633.493
EFIELDCROPS EQUIPEFIELDCROPS
www.copasul.coop.br
Autores
AUTTOORREESS
AU
6
6
AU T O R E S
Alexandre Swarowsky
Eng. Agrônomo. M.Sc. Engenharia Agrícola na UFSM
Dr. em Ciência do Solo pela Universidade da
Califórnia, Davis (2010). Coordenador do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFSM.
alexandre.swarowsky@ufsm.br
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A Copasul
” Na acolhedora
região sul do Mato
Grosso do Sul,
com a ajuda de
Deus, iniciamos a
construção de um
projeto cooperativo
baseado em um
ideal de honestidade
e no compromisso
de trabalhar
para construir
relacionamentos
sólidos com
Cooperados,
colaboradores,
clientes, fornecedores
e com a comunidade
na qual vivemos.”
Sakae Kamitani,
IN MEMORIAM.
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EM 16 DE
DEZEMBRO DE
1978 NASCIA,
EM NAVIRAÍ,
A COPASUL
COOPERATIVA
AGRÍCOLA SUL
MATOGROSSENSE
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Linha do
tempo
Copasul
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1978
Inauguração da Copasul e a primeira Sede Administrativa, em 16
de dezembro. Com os setores administrativo, agronômico, pessoal,
contábil, comercial, gerências e diretoria, o espaço está localizado
na Rua Marte, nº 65, onde hoje é o Entreposto.
1980
Com o propósito de agregar maior valor à produção de algodão da
região, na década de 80 foi inaugurada a primeira Usina de Bene-
ficiamento de Algodão com capacidade de produção inicial de 12
fardos/hora, na época a mais moderna do Brasil, primeiro grande
investimento da Copasul.
1986
No ano de 1986 foi inaugurada a Unidade Silos Aeroporto, com capa-
cidade inicial de armazenamento de 8 mil toneladas. A implantação
teve como objetivo principal atender às necessidades dos associa-
dos que diversificaram as lavouras com o plantio de soja, milho e
trigo. Em 2003, este setor de Silos recebeu grande investimento.
1990
Em 1990 foi inaugurado o Entreposto Itaquiraí, com capacidade de
recebimento e armazenagem de 200 mil arrobas de algodão em
caroço. O local desta estrutura hoje abriga o Silos Itaquiraí, voltado
para o recebimento de grãos.
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1991
No ano de 1991 a Copasul inaugurou a Unidade Deodápolis, com
um silos capaz de armazenar 12 mil toneladas de grãos. Em 2003,
esta capacidade foi ampliada para 42 mil toneladas de grãos, per-
mitindo que os agricultores aumentassem e diversificassem as
lavouras.
1996
Um dos marcos na história da Copasul, a inauguração da Fiação
trouxe maior valor agregado ao algodão em pluma dos associa-
dos. Com capacidade inicial de produção de 200 toneladas de fios
100% algodão, cardado, a primeira indústria da Copasul alavancou
a cooperativa. A capacidade de produção foi aumentando ano a
ano, com investimentos pontuais e planejados.
2001
Considerada uma das mais modernas de Mato Grosso do Sul para
a época, a Usina de Beneficiamento de Algodão em Maracaju, com
capacidade de beneficiamento de 10 fardos por hora e tecnologia de
descaroçamento de última geração, chegou para dinamizar ainda
mais a produção algodoeira de cooperados.
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2006
Com necessidade de segregar a produção de cereais convencionais e
transgênicos, bem como atender às exigências do mercado internacio-
nal no rastreamento da origem e a tecnologia aplicada na produção, foi
adquirido o Silos Caiuá, mais uma unidade de recebimento de grãos no
município de Naviraí, com capacidade inicial de 18 mil toneladas.
2008
Com o grande volume de resíduos provenientes do recebimen-
to de grãos da lavoura, em 2008 foi adquirido um Torrador de Re-
síduo para beneficiar os resíduos de soja e milho com o pro-
pósito de agregar maior valor aos subprodutos da cooperativa.
Nos 30 anos da Copasul, a nova Sede Administrativa foi inaugurada.
Localizada na Avenida Campo Grande, próximo ao Trevo dos Tucanos,
as instalações deram mais qualidade nos atendimentos aos associa-
dos, clientes, fornecedores e prestadores de serviços.
2010
Em 2010, a Copasul iniciou a construção da Unidade Silos Maracaju.
O projeto foi desenvolvido com atenção aos melhores padrões de
qualidade da época para atender os cooperados da região. Inaugurada
em 2011, a capacidade estática inicial era de 490 mil sacas, mas no
ano seguinte passou a ser de 940 mil sacas, após uma ampliação. A
Unidade Deodápolis recebeu investimentos no silos com a instalação
de um tombador para caminhões. Na sequência, no armazém
graneleiro, aconteceu a construção da nova sala de classificação,
balança rodoviária com capacidade para 100 toneladas e moega com
tombador para bitrem.
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2012
Em 2012, a Copasul inaugurou a Unidade Silos Itaquiraí. Construída
com equipamentos de alta tecnologia de automação para atender os
cooperados da região, a unidade contava com capacidade estática
para armazenar 450 mil sacas. A unidade Silos Aeroporto passou
por uma ampliação com a construção de um armazém graneleiro
com capacidade de armazenamento para 1 milhão de sacas. Após
ampliações, a unidade graneleira obteve a capacidade de armaze-
namento estática de 3 milhões de sacas. No ano de 2012, a Copasul
inaugurou a segunda unidade industrial: a Fecularia. Com o objetivo
de diversificar culturas e negócios da cooperativa, as atividades ini-
ciaram com capacidade de processamento de 200 toneladas/dia de
mandioca, alavancando toda a cadeia agrícola da cultura no muni-
cípio. Após ampliações, a Fecularia teve a capacidade de processa-
mento aumentada para 600 ton/dia de mandioca. Também em 2012
a Copasul construiu o depósito de fardos de algodão em pluma na
Fiação. Este foi um investimento em estrutura física realizado com
a finalidade de armazenar pluma para consumo da Fiação, evitando
as despesas com transporte entre as unidades. O antigo armazém
de pluma foi destinado para insumos agrícolas. A capacidade de
armazenamento do depósito é de 11 mil fardos ou 2.250 toneladas
de algodão em pluma.
2013
Em 2013 a Copasul expandiu mais uma vez a abrangência e inau-
gurou a Unidade Silos Novo Horizonte do Sul. Uma unidade de
armazenamento e recebimento construída para atender os as-
sociados daquela região, oferecendo toda a estrutura necessária
com capacidade estática de 450 mil sacas. No Distrito do Guassu
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2015
Uma das parcerias de maior sucesso da Copasul ocorreu no ano de
2015. A cooperativa firmou parceria com a Valmont, fabricante do
pivô-central Valley. Foi daí que nasceu a Unidade Irrigação, capaz
de oferecer todo o apoio na pré e pós-venda de pivôs com o aval da
líder mundial em irrigação de precisão.
2016
Em março de 2016 a Copasul inaugurou a Unidade Nova Andradi-
na. Um escritório na área central do município com um depósito
de insumos anexo. O foco: atender os produtores da região, com
assistência técnica e fornecimento de insumos.
2017
O novo Centro de Distribuição de Insumos da Copasul, em Naviraí,
foi inaugurado em 2017. O local otimizou a entrega de defensivos
agrícolas aos cooperados, tendo mais de 6 mil metros quadrados
e capacidade para aproximadamente 5 mil posições porta-paletes.
O objetivo foi verticalizar o estoque e multiplicar a capacidade de
armazenagem. A Copasul inaugurou a Unidade Silos Amandina, lo-
calizada no distrito do município de Ivinhema, buscando beneficiar
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2019
Seguindo sua expansão em capacidade de armazenagem, a Copa-
sul inaugurou a Unidade Anaurilândia, mais uma vez, trazendo ino-
vação em relação à armazenagem e secagem de grãos e incremen-
tando o atendimento com venda de insumos, assistência técnica e
ponto de revenda da Irrigação. A capacidade é para 450 mil sacas
de grãos. Industrializar a produção dos cooperados é um objetivo
muito claro para a Copasul. Em 2019 a cooperativa lançou o primei-
ro produto no mercado: a Tapioca Copasul. A produção da tapioca
acontece em uma estrutura montada na Fecularia.
Foi em 2019 que a Unidade Takehara, em Naviraí, iniciou a ope-
ração. A unidade iniciou os trabalhos como uma estação de
transbordo, beneficiando cooperados da região do Caiuá, que ti-
nham que percorrer longas distâncias para escoar a produção.
Com mais um incremento estrutural, foi em 2019 que a Unidade Ma-
racaju recebeu novo escritório, armazém de insumos e uma área
para recreação, com campo de futebol e quiosque. As melhorias e
ampliações foram feitas para oferecer mais comodidade e conforto
aos cooperados e colaboradores.
2020
Após um ano operando como transbordo, a Unidade Silos Takehara
foi inaugurada e ao final do ano estava concluída com a armazena-
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gem de 600 mil sacas de grãos. Esta foi a 10ª unidade da cooperativa
no Mato Grosso do Sul. A unidade homenageia um dos fundadores
da Cooperativa, o senhor Sukesada Takehara, um produtor muito
ativo e exemplo para muitos agricultores. Fomentando a busca por
diversificação e melhoria das condições de produção aos coopera-
dos, em 2020 a Copasul implantou a Unidade TRR – Transportador
Revendedor Retalhista. O complexo, localizado ao lado do CD de
Insumos, com estrutura para armazenamento de 240 mil litros de
combustível, opera com a comercialização de diesel e lubrificantes
aos cooperados. O TRR possui frota com uma carreta bitrem e 4
caminhões-toco. Em 2020 a Copasul anunciou o início do processo
de transição para um novo ERP, em substituição ao antigo. A jor-
nada de transformação iniciou ainda em 2019 com a busca por uma
tecnologia que pudesse sustentar o crescimento e a forma como a
cooperativa interage com os associados, colaboradores, fornece-
dores e o mercado.
2021
Em 2021 a Copasul colocou em funcionamento a primeira Usina Fo-
tovoltaica da cooperativa, localizada em Novo Horizonte do Sul, ane-
xa à Unidade Silos do município. São 1.800 placas com capacidade
para gerar 914.212 kWh por ano. Isso alimentaria 500 residências com
energia por um ano, se considerado o consumo médio brasileiro. A
Copasul deu um salto geográfico para acompanhar a amplitude de
sua abrangência e inaugurou a primeira unidade fora da região sul
do Estado, uma base da Unidade Irrigação com a revenda Copasul/
Valley, em Ribas do Rio Pardo. O principal objetivo é garantir suporte
aos produtores que adquirem os pivôs. Em 2021 a Copasul colocou
em funcionamento a segunda Usina Fotovoltaica da cooperativa, lo-
calizada em Amandina, no município de Ivinhema.
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2022
Inauguração da unidade de recebimento de grãos em Batayporã.
Um silos com capacidade estática para 450 mil sacas. Ampliação da
capacidade estática e melhorias nas estruturas dos silos em Deo-
dápolis e Itaquiraí. Aquisição da unidade de recebimento de grãos
em Naviraí, o Silos Novo Rumo, com capacidade para 800 mil sacas
e investimento na modernização de outras unidades em Naviraí e
Maracaju. Aquisição do TRR Rio Branco, em Maracaju, junto ao pos-
to Carreteiro. Uma transação que ampliou a abrangência da distri-
buição de diesel na cobertura da Copasul e trouxe um novo negócio
para a cooperativa.
2023
Implantação do sistema Clover CRM, um software de ges-
tão para a assistência técnica prestada pela cooperativa aos
associados. Go live do EBS Oracle, o novo sistema implanta-
do no processo de troca do ERP da Copasul. Através do Proje-
to Evolution, a cooperativa trabalhou por mais de 2 anos e meio
na transição de sistemas e implantou o novo em maio de 2023.
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Dedicatória
Dedico esse trabalho ao fundador da cooperativa Sr. Sakae Kamitani, que deixou
seu legado de humildade, honestidade, bondade e sabedoria. Muitos dos seus
ensinamentos são vistos no nosso dia-a-dia, na forma simples de tratar as
pessoas, na transparência e coerência em nossos atos e ações. Gratidão.
(神谷栄さん、ありがとうございました).
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AGRADECIMENTOS
Este estudo foi desenvolvido por meio
da parceria entre a Copasul e a Equipe
FieldCrops, da Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM), durante as safras
agrícolas de 2020/2021 e 2021/2022.
Agradecemos aos produtores de mandioca
do Mato Grosso do Sul que abriram as
porteiras de suas propriedades e permitiram
o acompanhamento de 300 lavouras. À
Copasul – Cooperativa Agrícola Sul Mato
Grossense, em nome da Diretoria Executiva,
Presidente Executivo Adroaldo Taguti,
Diretor Executivo de Negócios Vanderson
Brito, Diretor Executivo de Finanças, Adriano
Boigues e por fim meus agradecimentos ao
Conselho de administração em nome do
Presidente Gervásio Kamitani, gratidão.
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SUMÁRIO
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A importância
da mandioca
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Global Yield
Gap Atlas
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Figura 1. Países que fazem parte do GYGA e sua principal cultura agrícola (cor).
Milho (amarelo), arroz (vermelho claro), trigo (verde claro), cevada (laranja), sorgo
(roxo escuro), milheto (roxo claro), soja (vermelho escuro) e cana-de-açúcar (verde
escuro). Fonte: GYGA (www.yieldgap.org/).
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Potencial de
Produtividade
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Produtividade
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Lacunas de
produtividade
Lacuna de produtividade é a diferença entre o potencial e a
produtividade média das lavouras de mandioca. Na Figura 3,
apresentamos os principais níveis de lacunas de produtividade.
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Produtividade de mandioca
Lpa
Lpt
Lpm
Lpat
Pp Ppa Pat Pm
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Lacunas de
produtividade
da mandioca
no Brasil
O potencial de produtividade foi estimado utilizando o modelo
FAO Agroecological Zone crop simulation, proposto por Doorenbos
e Kassam (1979 ) e adaptado para mandioca, onde a calibração do
modelo para a estimativa o potencial foi realizada com dados de
produção de 64 safras de mandioca (1983 até 2013), disponível na
página do Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo
(IEA-SP).
Os autores obtiveram resultados importantes para a cadeia
produtiva da mandioca, destacando-se a constatação que a
região central do Brasil, apresenta boas eficiências climáticas e
agronômicas. Com base nas avaliações, as principais estratégias
para reduzir as lacunas na produtividade da mandioca são: definição
das datas de plantio com base em uma abordagem de zoneamento
para risco climático; uso de fertilizantes, pesticidas e adubos
verdes, uso de cultivares tolerantes à seca, melhoria de perfis de
solo e quando possível, irrigação. Todas essas ferramentas podem
ser empregadas para reduzir as lacunas de produtividade a fim
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Levantamento
e organização
dos dados
Os dados foram obtidos por meio da aplicação de 300 questionários
em lavouras de primeiro ciclo (12 meses). Os questionários foram
aplicados durante duas safras (2020/2021 e 2021/2022) em lavouras
de mandioca de indústria, localizadas nas duas principais regiões
produtoras de mandioca no Mato Grosso do Sul (Leste e Sudoeste),
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Registros da
aplicação dos
questionários
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A) Itaquiraí/MS
300 35
25
Precipitação (mm)
temperatura (°C)
200
20
150
15
100
10
50 5
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Precipitação Radiação solar Tmáx Tmin
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B)
Ivinhema/MS
250 40
temperatura (°C)
150 25
20
100 15
10
50
5
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Precipitação Radiação solar Tmáx Tmin
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Potencial de
produtividade em
mandioca de indústria
no Mato Grosso do Sul
O potencial de produtividade de raízes de mandioca no Mato
Grosso do Sul é 63,2 toneladas por hectare (Visses et al., 2018).
A produtividade média (Ya) das 300 lavouras avaliada foi de 18,6
toneladas por hectare. Sendo assim considerando a Yp 63,2
toneladas por hectare, menos a Ya 18,6 toneladas por hectare, a
lacuna de produtividade explorável é 44,6 toneladas por hectare.
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Cultivares
A escolha da cultivar foi o principal fator de manejo associado
a altas produtividades. Nas lavouras de altas produtividades, são
utilizadas as cultivares recomendadas por instituições de pesquisas,
B36 (IPR B36), B420 (BRS 420), BCS (BRS CS 01), I14 (IAC-14), IU (Ipr
União) e P (IPR Paraguainha). Já as lavouras de baixas produtividades
utilizam cultivares conhecidas como “crioulas” e algumas lançadas
por instituições há mais de dez anos: B (Baianinha), FB (Fécula
Branca), FM (Fécula Melhorada), I15 (IAC-15), I90 (IAC-90), IP (Iapar
Porã), NM (Nega Maluca), O (Olho Junto) e SG (São Geraldo).
A maior produtividade das cultivares recomendadas pela pesquisa
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Data de plantio
O crescimento, desenvolvimento e produtividade da cultura
da mandioca são muito afetados pela época de plantio (Schons
et al., 2007; Fagundes, et al., 2010). Assim, a escolha da data de
plantio da mandioca é um fator crucial para o sucesso da lavoura,
uma vez que a planta é sensível a mudanças climáticas e pode
apresentar baixa produtividade em condições inadequadas de
temperatura e umidade. De acordo com Silva et al. (2017), a época
de plantio é influenciada por fatores climáticos, principalmente
pela disponibilidade de água no solo e pela temperatura.
O período ideal de plantio varia de acordo com a região, mas
geralmente ocorre no início da estação chuvosa, quando há maior
disponibilidade de água no solo e as temperaturas são mais amenas.
O atraso no plantio pode afetar negativamente o desenvolvimento
da cultura, uma vez que a mandioca é uma planta de ciclo longo
e pode sofrer com a falta de água e com as altas temperaturas
durante a fase de crescimento vegetativo. Por outro lado, o plantio
precoce pode levar a um maior risco de danos causados por geadas
ou pelo excesso de chuvas, que podem afetar o desenvolvimento
das raízes.
Estudos têm mostrado que a escolha adequada da época de
plantio pode levar a um aumento significativo na produtividade da
cultura. Por exemplo, em um estudo realizado por Oliveira et al.
(2019) na região do Cerrado, foi observado que a escolha correta da
época de plantio resultou em um aumento de 18% na produtividade
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Produtividade (Ton/ha)
Adubação
O cultivo da mandioca requer presença de nutrientes no solo,
portanto, a presença de nutrientes, em quantidade suficiente, pro-
move aumento de produtividade. A adubação é uma prática essen-
cial na produção de mandioca, pois fornece nutrientes para a plan-
ta, que são fundamentais para seu crescimento e desenvolvimento
adequado. A mandioca é uma cultura que tem alta demanda por nu-
trientes, especialmente nitrogênio, fósforo e potássio (NPK). Segun-
do Pimentel-Gomes e Garcia (2002), a deficiência desses nutrientes
pode causar diversos problemas, como redução da produtividade,
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Controle de
plantas daninhas
Independente do manejo de plantas daninhas, controle químico,
uso de herbicidas ou capinas, observou-se, que as melhores produ-
tividades foram obtidas nas lavouras que tiveram maior número de
interferência no controle das plantas invasoras. Muitos pequenos
produtores acreditam erroneamente que, por ser a mandioca uma
cultura tradicional, não é necessário o controle de espécies vege-
tais invasoras (Cardoso et al., 2021). O grau de interferência das
plantas daninhas, na produtividade da lavoura, depende de fatores
ligados à própria cultura, à comunidade infestante, ao ambiente e
ao período em que elas convivem (Silva et al., 2012). Dependendo
das circunstâncias, plantas daninhas e a cultura principal podem
coexistir e até prosperar juntas durante um período de tempo co-
nhecido como “período de pré-interferência”, passado esse tempo,
a presença de plantas invasoras pode reduzir a produção agrícola.
A interferência de plantas geralmente faz com que as plantas de
mandioca cresçam e se desenvolvam de forma anormal, resultan-
do em uma redução no tamanho, peso e contagem de raízes da
planta (Silva et al., 2012).
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Produtividade (Ton/ha)
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Figura 10. Relação entre teor de amido (g/5kg/raiz) de mandioca com a prá-
tica de rotação de cultura.
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Fatores
biofísicos e
de manejo
que provocam
a diferenciação
entre altos e
baixos teores
de amido nas
lavouras de
mandioca de
indústria do
Mato Grosso
do Sul
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Tabela 3. Médias dos fatores para lavouras de alto teor de amido (ATA) e
baixo teor de amido (BTA), a diferença entre ATA e BTA foi testada por teste
t, teste de Wilcoxon (quando a distribuição se desviou da normalidade) ou
teste de qui-quadrado (para variáveis categóricas), com significância a p
<0,01 (***) 1%, p < 0,05 (**) 5% ou p < 0,1 (*) 10%.
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Figura 14. Relação entre a teor de amido de mandioca (g), data de plantio
em dias do ano (DOY). Os círculos amarelos representam as 300 lavouras
avaliadas.
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Conclusões
1. A lacuna de produtividade explorável no Mato Grosso do Sul é
44,6 toneladas por hectare;
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Bolo de Mandioca
Ingredientes
1kg de mandioca crua ralada
1 xícara e ½ de açúcar
4 ovos
200g de coco ralado fresco
2 garrafas de leite de coco 200 ml
3 colheres de margarina (sem sal)
Modo de preparo
Bata a margarina com o açúcar e os ovos e misture
a mandioca ralada.
Transfira essa massa para uma forma redonda de
20cm de largura por 8 cm de altura.
Leve para o forno pré aquecido a 180 graus por 50
minutos ou até ficar dourado.
Rendimento 16 fatias.
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