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Acervos Como Fonte e Objeto Da Pesquisa Histórica

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Disciplina: HST 7928 Semestre: 2020-1 Turma: 03338

Nome da disciplina: - Acervos como fonte e objeto da pesquisa – 72h


Professora: Letícia Nedel
Monitores/estagiários: Gabriel Simon Machado
Horário: 214204 Local: Plataforma Moodle e Google meet
Horários de atendimento do professor: 2as 17h-18h, 3as 10h a 12h.
Local de atendimento: Google Meet ou outra plataforma de interação simultânea a combinar
Email do professor: leticiabnedel@gmail.com
Email do monitor/estagiário: simon.gabriel.hst@gmail.com
Website/blog/moodle:
Ementa:
A História e sua relação com o tempo e a memória. A noção de teoria e a formação dos conceitos em história. Os arquivos na
epistemologia da História. Práticas de representação do passado em arquivos e museus. Principais correntes historiográficas
contemporâneas.
Objetivos:
Em linhas gerais, o curso dedica-se a refletir sobre os vínculos históricos e epistemológicos da História com o universo dos
acervos. Seu objetivo é oferecer aos alunos referenciais teórico-metodológicos úteis ao estudo dos conjuntos de natureza
arquivística, bibliográfica e museológica, sejam eles entendidos como fonte do conhecimento ou como objeto da pesquisa.
Metodologia:
A proposta da disciplina para 2020 é pensar sobre a produção e/ou preservação de acervos do tempo presente. O tema tratado
será dividido em quatro unidades de conteúdo. Na Unidade I, serão abordadas as definições técnicas de arquivos e coleções; a
função social dos museus e arquivos, o estatuto probatório dos documentos de arquivo e a relação dos historiadores com as
fontes de pesquisa. Essa reflexão será conduzida à luz dos saberes, poderes e alteridades em jogo na produção e circulação social
dos artefatos preservados. Na Unidade II serão examinadas as transformações históricas que afetaram o campo da memória no
ocidente desde o pós-segunda guerra. Será dimensionado o impacto que tais processos exerceram sobre nosso modo de lidar com
o passado. Focaremos em particular os passados “sensíveis”, objeto de engajamentos que promoveram o deslocamento das
práticas memoriais do terreno da celebração para o domínio dos direitos políticos/civis. A Unidade III interrogará o tratamento
dado à questão dos direitos humanos por duas instâncias internacionais normatizadoras das práticas museológica (ICOM) e
arquivística – (ICA). Na última etapa, com base nos dados recolhidos na etapa anterior e mediante o estudo de experiências
recentes de arquivamento e criação de memoriais e museus em redes sociais, discutiremos as implicações conceituais e políticas
do ativismo com acervos.

A disciplina se desenvolverá sob a forma de uma oficina de pesquisa da qual deverá resultar uma série de podcasts sobre
questões contemporâneas ligadas ao ativismo cultural e as práticas de preservação e arquivamento da história imediata. Cada
episódio será realizado por um grupo de até 5 pessoas, e terá no título uma questão formulada pelo grupo. O trabalho se
desdobrará em cinco etapas, as quais serão desenvolvidas entre a 2a e a 12a semana do semestre letivo, conforme cronograma
abaixo.

ATIVIDADES SÍNCRONAS – AS – 40% da carga horária


As atividades síncronas ocorrerão pelo Google meet e serão destinadas a orientação dos trabalhos, debates sobre textos e fontes
trabalhadas na disciplina, aulas dialogadas, reuniões entre integrantes dos grupos.
Ao longo do semestre haverá ao menos duas atividades síncronas com todos os alunos matriculados:
31/08, 15h-16h20
30/11, 15h16h20
As demais atividades síncronas serão realizadas em dois grupos, sempre às 2as-feiras, 15h-16h20.
Não haverá atividade avaliativa na forma síncrona.

ATENDIMENTO
3as-feiras, 10h – 12h
2as-feiras, 17-18h
Além dos encontros em horário de aula por videoconferência, os discentes poderão interagir com a docente em dois horários de
atendimento listados acima. O atendimento será em sala de videoconferência no aplicativo Google meet e previamente agendado
por e-mail. Caso os horários não sejam preenchidos por atendimentos agendados, será postado no Moodle um convite para
acessar a sala para atendimentos não agendados. Os atendimentos não agendados estão, portanto, condicionados a não existência
de atendimentos pré-agendados.

ATIVIDADES ASSÍNCRONAS –AA – 60% da carga horária


Compreendem a leitura da bibliografia, a audiência aos debates, podcasts e documentários listados no cronograma, além da
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prova (valor de 10 pontos, peso 1) e das atividades previstas na criação de um episódio de podcast. O episódio corresponde ao
trabalho final da disciplina (valor de 10 pontos, peso 2).
Etapas do Podcast:
1. Levantamento de projetos e experiências com cibermuseus e arquivos do presente. Formulação da proposta. Criação do
roteiro. Escolha dos entrevistados. Leitura de textos referenciais selecionados pela professora. Levantamento de bibliografias
específicas.
2. Construção do corpus documental. Seminários de pesquisa em grupo nas formas síncrona e assíncrona para discussão do
formato e inserções musicais, poéticas e outras. Escrita do roteiro do episódio.
3. Realização das entrevistas e gravação do roteiro.
4. Edição do podcast. Elaboração de teasers.
5. Upload e divulgação.
A frequência será aferida com base no cumprimento das atividades assíncronas avaliativas. Os textos estarão disponíveis na
plataforma Moodle.

ATIVIDADES ASSÍNCRONAS AVALIATIVAS:


Prova (10 pontos, peso 1) e Trabalho Final/podcast (10 pontos, peso 2)

Conteúdo programático: Os arquivos e museus como mapas do conhecimento, zonas de contato e lugares da memória. A
memória como matriz e objeto da História. Documento e monumento. As noções de contexto e prova na História e na teoria
arquivística. Arquivos e coleções. Os agentes, agenciamentos e meios de circulação dos artefatos preservados. Usos políticos do
passado. Memória e direitos. O dever de memória. Experiências recentes de pesquisa e formação de acervos virtuais na web.

Cronograma de atividades:
09/03 – Apresentação dos objetivos da disciplina, do cronograma de leituras, dos métodos de trabalho e de avaliação.
16/03 - BENJAMIN, Walter. “Desempacotando minha biblioteca: um discurso sobre o colecionador.” In: Id. Obras
escolhidas + STEWART, Susan. “Objects of Desire”. In: Id. On Longing. Narratives of the miniatures, the gigantic,
the souvenir, the colection. pp. 132-145
LEITURA DE ASSMAN, Aleida. “Escrita”. In: Espaços da recordação: formas e transformações da memória
cultural. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011, pp. 193-234+ “Documento-Monumento”. In: História e Memória.
Campinas, ed. Unicamp, 1992, pp. 535-549. + DE CERTEAU, Michel. “A operação historiográfica” In: A Escrita da
História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982 para o dia 30/3
23/03 – - Aniversário de Florianópolis. (FERIADO).
PERÍODO PÓS-PANDEMIA

1a e 2a semanas 1o/9-14/9 – UNIDADE I -


31/08 – AS: 15h16h20 Reapresentação da Disciplina. Boas vindas aos alunos.
AA – FARGE, Arlette. O Sabor do Arquivo. São Paulo: Edusp, 2009.
+ Documentário: Um Passaporte Húngaro – Sandra Kogut
14/9 – 15h-16h20 - AS - Aula dialogada sobre FARGE. Podcast/TF

3a semana - 14–21/9 - AA - KETELAAR, Eric. “(Des)construir o arquivo.” In: NEDEL, L.B. e HEYMANN, L.Q.
Pensar os Arquivos. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 2018, pp. 193-206.
- AA - CAMARGO, Ana Maria de Almeida Camargo. “Os arquivos e o acesso à verdade”. In: SANTOS, Cecília M.;
TELLES, Edson/ TELES, Janaína de A. Desarquivando a ditadura. Memória e Justiça no Brasil, v. 2. São Paulo: Ed.
HUCITEC, 2009, pp.424-443.
AS – Podcast. Navegação traduzida nos sites:
- “Archiver le Présent”- Grupo de Pesquisa coordenado por Bertrand Gervais, Joanne Lalonde et Alexandra
Saemmer do programme Savoir du CRSH, le Labex Arts-H2H (Paris 8) et la Chaire ALN|NT2 (UQAM).
http://archiverlepresent.org
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- “Le temps long de l’archive : le temps transforme-t-il l’archive ?” https://dlis.hypotheses.org/4704
4a semana 21/9-28/9 – UNIDADE II -
AS – 21/9 - Aula dialogada sobre o podcast: “A História e suas Fontes” -
https://www.youtube.com/watch?v=Ltz7qX4qu3E
AA - ROUSSO, Henry. “Vocês não estavam lá!”. In: A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo.
Trad. Fernando Coelho e Fabrício Coelho. Rio de Janeiro: FGV, 2016. (Introdução)
Buscar no Google: Archives in a Blade Runner Age. AusArchivists TV. Conference ASA Perth 2018.
5a semana – 28/9-05/10-
AS – Ouvir em tradução simultânea gravada o podcast: 2020: Comment archiver le temps présent? Le Cours de
l’Histoire, par Xavier Mauduit. France Culture https://www.franceculture.fr/emissions/le-cours-de-lhistoire/2020-comment-
archiver-le-temps-present.
AS - SILVA, Marcos Seligman. “Do Museu-arquivo às inscrições de si” Acervo, Rio de Janeiro, vol. 32, no3, 2019.
http://revista.arquivonacional.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1306
AA- SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras,
Belo Horizonte: UFMG, 2007. Caps 1 a 3.
AAA - Atividade assíncrona avaliativa : PROVA (10 pontos)
6a semana e 7a semanas – 5/10 a 19/10 UNIDADE III –
- SODARO, Amy. Tradução: Cristina Meneguello. Tradução do capítulo "Memorial Museums", contido no livro
"Exhibiting Atrocity: Memorial Museums and the Politics of Past Violence", de autoria de Amy Sodaro. Revista
Percursos, Florianópolis, v. 20, no. 44, 2019.
http://www.revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724620442019207
- SODARO, A. NAVARRO, Óscar. TSAGARIKI, Christina. “Museos en la crisis: una visión desde la museologia
crítica” Revista de la Subdirección General de Museos Estatales, ISSN 1698-1065, Nº. 5-6, 2009-2010, págs. 50-57.
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3667728
Sugestões (opcional)
- O’NEAL, Jennifer. Decolonizing archives and museums: what comes next? https://vimeo.com/249321156
- NEIL, ken. The archive and critical theory - https://vimeo.com/59501387 -
https://www.researchgate.net/publication/328569337_The_definition_of_the_museum_through_its_social_role
8a semana – 19/10 a 26/10 – UNIDADE IV
AAs - Leitura de textos escolhidos pelos grupos. Análise de projetos a partir de levantamento das iniciativas
memoriais investigadas.
- DEWDNEY, A. DIBOSA, D. WALSH, V. Post Critical Museology. Theory and Practice in th Art Museum. London,
New York: Routledge. Cap. 6 Reconceptualizing the subject after post-colonialism and post-structuralism.
9a semana e 10a semana -26/10 a 1/11
Atividades Assíncronas direcionadas para os trabalhos finais.
Sugestão: Conferência Archives and Activism: The Contemporary Turn - https://vimeo.com/33924697
11a 2 12a semana – 3/11 a 16/11
17-22/11- Entrega dos trabalhos finais -
13a semana – 16/11/ a 23/11 –
14a semana -23/11 a 30/11
– Avaliação dos trabalhos finais; divulgação das notas e fechamento da disciplina.
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- Recuperação - 23/11
ATIVIDADES DE REALIZAÇÃO DO PODCAST: 2a a 12a semana
Avaliação:
As avaliações serão realizadas na forma assíncrona e consistirão de uma prova valendo 10 pontos, e do trabalho final (podcast),
valendo 10 pontos, com peso 2. A nota atribuída ao podcast será composta de duas avaliações: avaliação do produto (6pontos) e
auto-avaliação do trabalho em grupo (4 pontos). Para os alunos que ficarem em recuperação será aplicada uma prova no valor de
10 pontos.
A presença será aferida com base nos acessos ao sistema e realização das atividades assíncronas.
Prova (A1=10 ponto) Trabalho final (A2=10 pontos, peso 1). NF=(A1+A2)/3.
A média semestral necessária para aprovação é 6,0. Discente que obtiver Média Semestral entre 3,0 e 5,5 poderá realizar
Recuperação. A recuperação consistirá em prova individual com consulta. Será feita nova média entre a média Semestral e a
prova de recuperação, equivalente à Nota Final.
Observações:
A) Discentes que faltarem em quaisquer das avaliações terão somente direito à segunda chamada mediante requerimento
circunstanciado, pessoalmente encaminhado e protocolado na Secretaria do Departamento de História da UFSC no prazo
máximo de 72 horas a partir da data de avaliação.
B) Discentes com nota final menor que 3,0 (três) ou com frequência inferior a 75%, serão reprovados na disciplina.
C) Plágio. Plagiar é a apresentar ideias, expressões ou trabalhos de outros como se fossem os seus, de forma intencional ou não.
Serão caracterizadas como plágio a compra ou apresentação de trabalhos elaborados por terceiros e a reprodução ou paráfrase de
material, publicado ou não, de outras pessoas, como se fosse de sua própria autoria, e sem a devida citação da fonte original. Os
casos relacionados à compra, reprodução, citação, apresentação etc, de trabalhos, ideias ou expressões serão encaminhados pelo
professor da disciplina ao Colegiado do Curso e rigorosamente examinados.

Bibliografia complementar

ABREU, R., CHAGAS, M. &SANTOS, M. Museus, Coleções e Patrimônios: narrativas polifônicas. Rio de Janeiro:
Ed.IPHAN/GARAMOND, 2007
ANHEIM, Étienne. Arquivos Singulares – o estatuto dos arquivos na epistemologia histórica. Uma discussão sobre A memória, a
história, o esquecimento, de Paul Ricoeur. In: HEYMAN, Luciana; NEDEL, Letícia (Orgs.). Pensar os arquivos: uma antologia.
Tradução de Luiz Alberto Monjardim de Calazans Barradas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018. P. 121-154.
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Rio de Janeiro, EdUFF, 2008.
ARTIÈRES, Philippe, MALLIA Pierre, « La poste clandestine en Pologne. Histoire et mémoire d'une pratique depuis
l'insurrection de Varsovie jusqu'aux années 2000 », Vingtième Siècle. Revue d'histoire, 2009/2 (n° 102), p. 19-30. DOI :
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____________, « L’historien face aux archives », Pouvoirs, 2015/2 (n° 153), p. 85-93. DOI : 10.3917/pouv.153.0085. URL :
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Artières Philippe, « Collectionner l'archive. Trois documents, trois exemples, de la médecine au militantisme », Sociétés &
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BELLOTO, Heloísa. 2005. Arquivos Permanentes. Tratamento documental. Rio de Janeiro, Ed. FGV.
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, o ofício de historiador. Tradução André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
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DERRIDA, Jaques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
DURAND, Jean-Yves. Este Obscuro Objeto do Desejo Etnográfico: o museu”. Etnográfica. Vol. 11, no. 2, 2007
FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In ____. O que é um autor? Lisboa: Passagens. 1992. pp. 129-160.
FRAIZ, Priscila. “A dimensão autobiográfica dos arquivos pessoais: o arquivo de Gustavo Capanema”. Estudos Históricos, Rio
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volume 2. São Paulo: Ed. HUCITEC, 2009, pp. 472-495
SALOMON, Marlon. Saber dos Arquivos. São Paulo: Edições Ricochete, 2011.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras, Belo Horizonte:
UFMG, 2007.
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̃ do direito de acesso aos arquivos da repressao ̃ e da resistência. In:
MOURA, Maria Aparecida (org). A construção social do acesso à informaçaõ no Brasil: contexto, historicidade e repercussões.
Belo Horizonte: UFMG, 2014.
SIMINI, SILKE A.-de. Mediating Memory in the Museum. Trauma, Empathy, Nostalgia. Palgrave, 2013.
STERNE, Jonathan. The Audible Past: Cultural Origins of Sound Reproduction. Duke University Press, 2003.
STOLER, Laura. “Colonial Archives and the Arts of Governance” Archival Science 2: 87-109, 2002.
Société et Représentations, n° 1, vol. 19, Lieux d’archives, 2005.
WEBER, Florence. “A Entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou: por que censurar seu diário de campo?” Horizontes Antropológicos,
Porto Alegre, ano 15, no. 32, p. 157-170, jul/dez 2009.
THIESEN, Icléia. (org.) Documentos sensi ́veis. Rio de Janeiro: 7letras, 2014.
THIESEN, Icléia; ALMEIDA, Priscila Cabral. Lugares de memória da Ditadura e a patrimonializaçaõ da experiência polit́ ica.
Brasiĺ ia, Revista Museologia & Interdisciplinaridade, v.4, n.8, p.1-16, dez. 2015.
THIELKE, Natália. O percurso das imagens : a estatuária missioneira no Museu Júlio de Castilhos e no Museu das Missões
(1903-1940). DISSERTAÇÃO (Mestrado). PPGE/UFRGS, 2014.
TRAVANCAS, Isabel; ROUCHOU, Joelle e HEYMANN, Luciana. Arquivos Pessoais: reflexões disciplinares e experiências de
pesquisa. Rio de Janeiro: FAPERJ /Ed. FGV, 2013.
VIANNA, Aurélio; LISSOVSKY, Maurício; SÁ, Paulo S. M. “A Vontade de Guardar: lógica da acumulação em arquivos
privados”. Revista Arquivo e Administração, Rio de Janeiro, v. 10-14, no. 2, pp. 62-76, jul-dez 1986.

Anexo – Recursos da Web úteis à disciplina:

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Podcast http://arquivonacional.gov.br/br/component/tags/tag/po-de-arquivo

O Podcast Pó-de-Arquivo é produzido pela Equipe de Documentos Sonoros do Arquivo Nacional. O podcast aborda História,
Arquivologia e documentos sonoros

Podcast http://museudeartedorio.org.br/midia/podcast/

Podcast do Museu de Arte do Rio. Apresenta histórias por artistas convidados.

Podcast https://anchor.fm/fama-museu
Podcast do FAMA Museu apresenta uma série sobre temas como História da Arte, arte no Brasil e a trajetória da Fábrica de Arte
Marcos Amaro.
Podcast https://anchor.fm/sabermuseu
O programa Saber Museu, é uma iniciativa que consiste na integração de diferentes esforços já empreendidos pelo Ibram para a
capacitação e a qualificação dirigidas à área museológica. O programa é a resposta do Ibram à demanda do campo dos museus de
continuidade e aperfeiçoamento de cursos, oficinas, materiais instrucionais e publicações oferecidos desde 2003. O Saber Museu
contempla uma rica diversidade de temas relacionados ao campo museal e lança mão de um conjunto variado de materiais
instrucionais disponíveis em diferentes plataformas virtuais.

Podcast https://open.spotify.com/show/7q93QUZi60LAMcLCUGknuI
Podcast do Museu Histórico Nacional discute questões sobre a Biblioteca do, a acessibilidade, o arquivo e a numismática do
MHN.

Podcast https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly9hbmNob3IuZm0vcy8yMjY0YTg5NC9wb2RjYXN0L3Jzcw==
O “Porão do Museu” é o podcast do Museu do Imigrante de Bento Gonçalves. Os episódios abordam a história da instituição e
políticas culturais em tempos de pandemia.

Podcast https://soundcloud.com/mhnjb-ufmg
Podcast do Museu de História Natural e Jardim Botânico. Os episódios trazem aulas e contação de histórias com convidados
especiais.

Podcast https://www.youtube.com/watch?v=13s2hc75bhE
Podcast do Museu da Imigração. Tem somente um episódio sobre “Mobilidade Humana e Corona vírus”.

Exposiçã http://www.museivaticani.va/content/museivaticani/en/collezioni/musei/tour-virtuali-elenco.html
o Virtual
Exposição virtual do Museu do Vaticano.

Exposiçã https://artsandculture.google.com/exhibit/descubra-o-museu-nacional/5gJywQA_-ABfJw?hl=pt
o Virtual
Exposição do Museu Nacional antes do incêndio.

Exposiçã https://artsandculture.google.com/streetview/ohara-museum-of-
o Virtual art/VgH7zV1V0X5QTQ?sv_lng=133.7701356405036&sv_lat=34.59600414554415&sv_h=0.8187902269100391&sv_p=-
3.795637714049647&sv_pid=3aHLJ152bRAOxleJKMuwNg&sv_z=1
Exposição de Arte Ohara, no Japão. A primeira galeria com obras ocidentais feitas no Japão.
Exposiçã https://artsandculture.google.com/streetview/pinacoteca-do-estado-de-s%C3%A3o-paulo/ogFzI8ChtO96vg?hl=pt-BR&sv_lng=-
o Virtual 46.6338008&sv_lat=-23.5343627&sv_h=35&sv_p=0&sv_pid=sw81l2mz7XZFfOK9pgCOag&sv_z=1
Exposição da Pinacoteca de São Paulo.

Exposiçã https://museudaimigracao.org.br/exposicoes/longa-duracao/migrar-experiencias-memorias-e-identidades
o Virtual
Exposição do Museu da Imigração. A exposição “Migrar: experiências, memórias e identidades” tem como objetivo apresentar aos
visitantes os trabalhos de preservação e pesquisa realizados pelo Museu da Imigração a respeito de seu tema central.

Exposiçã https://naturalhistory.si.edu/visit/virtual-tour
o Virtual
Museu Nacional de História Natural (Estados Unidos)

Exposiçã https://prospeccoesafetivas.medialab.unb.br/
o Virtual Web-exposição de arte interativa. Foi organizada pelo artista e professor do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes
(Vis/IdA) Artur Cabral, com curadoria da também artista e professora Suzete Venturelli.

Exposiçã https://www.britishmuseum.org/collection/galleries Página 7 de 8


o Virtual Exposição virtual do Museu Britânico. O museu abriga um grande acervo com mais de seis milhões de artefatos e relíquias de
diversos países.
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