Estatuto Social Da Green Coooperativa Habitacional
Estatuto Social Da Green Coooperativa Habitacional
Estatuto Social Da Green Coooperativa Habitacional
ANEXO
ESTATUTO SOCIAL DA
GREEN COOPERATIVA HABITACIONAL
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAÇÃO, ÁREA DE AÇÃO E ANO SOCIAL.
CAPÍTULO II
DO OBJETO E OBJETIVOS SOCIAIS
Art. 2º A GREEN COOPERATIVA HABITACIONAL, tem por objeto social proporcionar aos seus
cooperados, através da prestação de seus serviços e do mútuo auxílio à aquisição de áreas,
terrenos, unidades autônomas residenciais e construção de moradia própria a preço de custo.
§ 1º O objeto social descrito no “caput” será alcançado através da promoção de
empreendimentos habitacionais denominados “seccionais”, sejam através de financiamento junto
às entidades financeiras oficiais, políticas habitacionais nas três esferas de governo,
autoconstrução e/ou outras modalidades legalmente permitidas.
§ 2º A GREEN COOPERATIVA HABITACIONAL, atuará com neutralidade política, e indiscriminação
racial, religiosa, ou de qualquer outro tipo e não visará lucro.
Parágrafo único. Caso o empreendimento habitacional promovido pela Cooperativa for financiado
com recursos públicos, através de políticas habitacionais governamentais, tanto a Cooperativa,
como seus cooperados, deverão respeitar as regras e contratos firmados com o poder público
responsável pelo financiamento e execução da política habitacional.
CAPÍTULO III
DOS SÓCIOS
ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES
§ 1º O número de cooperados não terá limite quanto ao máximo, mas não poderá ser inferior a 20
(vinte) pessoas físicas, ou quantas forem o mínimo determinado por lei, excepcionalmente
admitindo-se o ingresso de pessoas jurídicas conforme o admitido em lei.
§ 2º É vedado ao cooperado subscrever mais de 1/3 (um terço) do total das quota-partes.
§ 3º Não poderão ingressar no quadro social da Cooperativa os agentes de comércio e
empresários que operem no mesmo campo econômico da sociedade.
§ 4º A associação direta de cooperado ao empreendimento será realizada na Sede da cooperativa
por meio formal e escrito mediante assinatura do Termo de Adesão e Compromisso de
Participação em Empreendimento Habitacional, acompanhado de cópia do Estatuto Social, o qual
deve ser lido e aceito por meio formal. Então sua pactuação será aceita como negócio jurídico
válido e completo, o qual não comportará direito de arrependimento nos termos do artigo 49 da
Lei 8.078/90.
§ 5º Quando realizada fora da Sede da cooperativa, os documentos assinados só passarão à plena
validade, decorrido o período de 7 dias, antes dos quais, configurarão apenas como “intenção de
associação” sem quaisquer ônus às partes.
Art. 9º Com a assinatura do Livro de Matrícula o pretendente assume todos os direitos como
cooperado, bem como se obriga em todos os deveres que a lei cooperativista e o presente
Estatuto lhe impõem.
a) aceitar e estabelecer relação empregatícia com a Cooperativa, até que sejam aprovadas as
contas do exercício em que se operou a ruptura do vínculo laboral;
b) tenha sido admitido após a convocação da Assembleia Geral.
CAPÍTULO IV
DA DEMISSÃO, ELIMINAÇÃO E EXCLUSÃO
Art. 12. A qualidade de cooperado extingue-se nos moldes estabelecidos pela Lei 5.764/71 por:
I - demissão;
II - eliminação;
III - exclusão.
Art. 13. A demissão do cooperado dar-se-á a seu pedido, sempre expresso por escrito por meio
físico ou eletrônico e não poderá ser negada.
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Parágrafo único. O pedido de demissão será averbado no Livro de Matrícula, mediante termo
assinado pelo Diretor Presidente.
Art. 14. A eliminação do cooperado será aplicada em virtude de infração da Lei, do presente
Estatuto, ou por descumprimento das obrigações financeiras assumidas (inadimplência superior a
60 dias das obrigações), e é aplicada por decisão da Diretoria que deverá notificar o infrator dos
motivos que a determinaram devendo estes constar, por termo circunstanciado e devidamente
lavrado, no Livro de Matrícula e assinada pelo Diretor Presidente da Cooperativa.
Parágrafo único. Em se tratando de inadimplência o cooperado que quitar o débito, multas e juros
no prazo de 10 dias após a notificação terá sua eliminação revogada.
Art. 15. Além dos motivos de direito, a Diretoria estará obrigada a eliminar o cooperado que:
a) venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à Cooperativa ou que colida com os
seus objetivos;
b) deixe reiteradamente de cumprir as disposições de Lei, deste Estatuto, deliberações tomadas
pela Cooperativa em Assembleia Geral ou pela Diretoria;
c) houver praticado ato desonroso, que o desabone no conceito da sociedade;
d) houver levado a Cooperativa à prática de atos judiciais, para obter o cumprimento das
obrigações por ele contraídas;
e) venha a prestar informações falsas a respeito de sua renda familiar ou outros dados necessários
a garantia de seu adimplemento na satisfação de suas obrigações pecuniárias para com a
Cooperativa nos contratos com e por ela firmados; e
f) venha a descumprir quaisquer outras disposições do Regimento Interno da cooperativa.
§ 1º Cópia da decisão, será remetida ao interessado no prazo de 30 (trinta) dias, por processo
físico ou eletrônico que comprove as datas da remessa e do recebimento, por este ou por
qualquer outra pessoa que o receber.
§ 2º Para os fins do disposto no parágrafo primeiro, o cooperado deverá manter sempre
atualizado seu endereço junto à cooperativa, informando-a sempre que este sofrer alteração,
exigindo, por conseguinte declaração de ciência da parte de membro da diretoria - impressa ou
por meio eletrônico - sem a qual, qualquer alegação de não recebimento por parte do cooperado
será considerada inválida.
§ 1º A exclusão do cooperado com fundamento nas disposições da alínea "d" deste artigo será
feita por decisão da Diretoria, devendo ela proceder na forma disposta no art. 34 da Lei 5.764/71,
facultando ao excluído o previsto no Parágrafo Único do artigo mencionado.
§ 2º Caso a exclusão se dê pela alínea “f”, não incidirão as deduções previstas no artigo 17, 18, e
19 deste Estatuto, sobre os direitos do cooperado, devendo as importâncias integrais serem
devolvidas dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, conforme disponibilidade do fluxo de
caixa da seção da qual ele aderiu. Tais valores serão atualizados pelo índice IPCA sobre o valor
total efetivamente pago.
§ 3º Nos casos de financiamento com recursos públicos ou privados, na eliminação, demissão e
exclusão de cooperados deverá a Diretoria observar as regras e contratos firmados com as
respectivas entidades públicas ou privadas e atribuir as multas rescisórias conforme cada caso
concreto e posteriormente observar o disposto neste Capítulo IV, bem como disposições da Lei
9.514/97;
Art. 17. A exclusão por morte, acarretará a transferência automática dos direitos e obrigações do
cooperado falecido a seus herdeiros ou beneficiário legalmente habilitado.
Art. 19. Ocorrendo por culpa do cooperado adquirente, eliminação por inadimplência, a
Cooperativa deduzirá a título de taxa de administração e multa o percentual total de 10% (dez por
cento) do valor do contrato atualizado – bem como será ainda deduzido as importâncias de juros
legais aplicáveis e de mora de 2% (dois por cento) até a data da eliminação/exclusão.
I - em loteamentos com obras em andamento: no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
após o prazo previsto em contrato para conclusão das obras;
§ 2º Se qualquer das hipóteses descritas no “caput“ deste artigo, ocorrerem após a entrega das
chaves ou lote urbanizado e que o cooperado tenha habitado a unidade, a Cooperativa, também
deduzirá os percentuais referentes ao uso e fruição até o equivalente a 0,75% do valor atualizado
do contrato em caso de loteamento, somada a depreciação e honorários advocatícios, conforme
cláusulas dos Termos de Adesão e Ocupação Provisória para cada Empreendimento Habitacional
desenvolvido pela Cooperativa;
§ 3º Ocorrendo por culpa do cooperado adquirente, exclusão ou eliminação nos demais casos não
especificados será retido 25% do valor efetivamente poupado excetuado taxas e multas; sendo
este corrigido pelo índice IPCA, calculada sobre o valor total efetivamente poupado. O
ressarcimento dar-se-á em até 180 dias após a aprovação da Assembleia Geral Ordinária, ou ainda
por meio de acordo formal entre as partes;
§ 4º No caso de ex-cooperado ter realizado poupança superior à exigida, o excedente não é
computado para cálculo da taxa mencionada neste artigo.
§ 5º A demissão realizada a pedido do cooperado, sem motivo ou culpa da Cooperativa será
efetuada mediante pedido formal por meio físico ou eletrônico direcionada a Diretoria, a qual
deduzirá 25% do valor efetivamente pago excetuado taxas e multas; sendo este corrigido pelo
índice IPCA, calculada sobre o valor total efetivamente poupado. O ressarcimento dar-se-á em até
180 dias após a aprovação da Assembleia Geral Ordinária, ou ainda por meio de acordo formal
entre as partes;
§ 6º No caso de inadimplência do cooperado, as partes podem pactuar acordo formal de confissão
de divida e reparcelamento, a critério de ambas as partes, desde que não prejudique a saúde
financeira do empreendimento.
Art. 20. Incidirá, ainda, a dedução no “caput” da cláusula supra, caso haja perdas resultantes de
cancelamento, suspensão, desapropriação do empreendimento ou seccional, motivado por
terceiros alheios a Cooperativa, Diretoria e/ou Cooperados, impedindo a sua continuidade, desde
que não se enquadrem nos moldes dos incisos do artigo 12 deste Estatuto.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS ECONÔMICOS E DO CAPITAL SOCIAL
§ 1º A fim de fazer frente as suas despesas administrativas, reverterão a este fim, 5% (cinco por
cento) do valor arrecadado mensalmente em programas habitacionais, excetuados os relativos à
integralização do Capital Social, nos moldes do inciso ‘III’ do art. 5º deste Estatuto.
§ 2º Como recurso exclusivo de determinado empreendimento autofinanciado, mas, administrado
pela Cooperativa em nome deste, e a fim de se amortizar o fator sorte, as unidades sorteadas em
favor dos cooperados, poderão ter a sua ocupação remunerada, em moldes estabelecidos nos
respectivos “Termos de Adesão e de Ocupação”, sem que tais valores componham o preço da
unidade, tendo esta remuneração o único intuito de dar melhor consistência ao fluxo de caixa do
empreendimento a que se destina, propiciando aos demais cooperados, não sorteados, agilização
na construção de suas unidades.
Art. 22. O capital social é determinado quanto ao mínimo e ilimitado quanto ao máximo, variando
de acordo com o número de cooperados e de quotas-partes, não podendo ser inferior a 20 (vinte)
vezes o número máximo legal estabelecido para uma quota-parte. O Capital Inicial é integralizado
em R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Art. 23. Cada cooperado deverá subscrever e integralizar no ato de sua admissão na Cooperativa
01 (uma) quota-parte, de valor equivalente ao máximo legalmente permitido, conforme disposto
no artigo 24 da Lei 5.764/71 e pagar uma taxa de inscrição, cujo valor será determinado pela
Diretoria, no caso de adesão a um empreendimento. O valor de cada quota-parte corresponderá a
R$ 100,00 (cem reais).
Art. 24. É vedada a transferência de quotas-partes a quem não estiver devidamente inscrito no
quadro social da Cooperativa.
Parágrafo único. A transferência de quotas-partes a novo Cooperado admitido na Cooperativa,
será averbada no Livro de Matrícula, mediante termo que conterá a assinatura do transmitente,
do novo Cooperado e dos representantes legais da Cooperativa.
CAPÍTULO VI
DOS LIVROS
Art. 25. A cooperativa deverá, além de outros que se fizerem necessários, possuir os seguintes
livros:
I - matrícula, para cada empreendimento desenvolvido pela Cooperativa;
II - atas das Assembleias Gerais;
III - atas da Diretoria Executiva;
IV - atas do Conselheiro Fiscal;
V - presença de cooperados nas Assembleias Gerais;
VI - livros fiscais;
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Art. 26. No Livro de Matrícula os cooperados serão inscritos por ordem cronológica de admissão,
dele constando:
I - nome, data de nascimento, estado civil, nacionalidade, profissão, endereço (residência),
número do CPF e do documento de identificação;
II - número de matrícula na Cooperativa;
III - data de admissão do cooperado e quando for o caso sua demissão a pedido, eliminação ou
exclusão;
IV - capital do cooperado;
V - indicação de seccional correspondente ao empreendimento habitacional a que aderiu o
cooperado, quando for o caso;
VI - assinatura do representante legal da Cooperativa e do cooperado no termo de admissão e
quando for o caso, de sua demissão;
CAPÍTULO VII
DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
Art. 27. A Cooperativa exerce suas funções através dos seguintes órgãos:
I – assembleia geral;
II – assembleia seccional;
III - diretoria;
IV - conselho fiscal.
Parágrafo único. Quaisquer outros órgãos que se venham a criar possuirão caráter meramente
consultivo, sem poderes de administração.
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 28. A Assembleia Geral dos cooperados é o órgão máximo da Cooperativa, dentro dos limites
legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios sociais e suas deliberações obrigam a
todos os cooperados, ainda que ausentes ou discordantes.
§ 1º As Assembleias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos,
através de convocação, mediante edital afixado na sede da Cooperativa, publicação em jornal e
comunicação aos cooperados por meio eletrônico.
§ 2º A convocação será feita pelo Presidente, ou no seu impedimento pelo diretor que o
substituir, ou ainda pelo Conselho Fiscal, ou após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto)
dos cooperados em pleno gozo dos seus direitos.
§ 3º No caso da convocação ser feita por cooperados, o edital será assinado, no mínimo, por 20
(vinte) signatários do documento que a solicitou.
§ 4º Excetuando-se as convocações de Assembleias Gerais promovidas pela Diretoria ou Conselho
Fiscal, nas atribuições de suas funções, as despesas decorrentes de sua solicitação, convocação e
despesas relativas ao evento correrão por conta de quem a solicitar.
Art. 30. As Assembleias Gerais realizar-se-ão em primeira verificação de quórum, com a presença
de 2/3 (dois terços) dos cooperados, em segunda verificação de quórum, a ser realizada 01 (uma)
hora após a primeira verificação, com a presença de metade mais um dos cooperados e, em
terceira e última verificação de quórum com 10 (dez)cooperados, no mínimo.
Art. 31. Nas Assembleias Gerais, cada cooperado, terá direito a 1 (um) único voto, qualquer que
seja o número de suas quotas-partes.
Art. 32. Os cooperados presentes às Assembleias Gerais deverão identificar-se, assinar o livro de
presença, e só terão direito a voto depois de cumprida esta formalidade.
Art. 33. Nas Assembleias não será permitida a representação por meio de mandatário ou
procurador.
Art. 34. Na discussão de assuntos de interesse exclusivo de determinado cooperado, este não
poderá participar das deliberações referentes a este assunto, cumprindo-lhe, ou a qualquer outro
dos presentes, acusar o seu impedimento.
Parágrafo único. Os membros dos órgãos de administração e fiscalização não poderão participar
da votação das matérias referidas nos incisos I, e IV do Artigo 39 deste Estatuto.
Art. 35. As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos dos cooperados presentes, e
só poderão versar sobre os assuntos constantes do edital de convocação.
Art. 36. As Assembleias Gerais serão dirigidas em geral, pelo Presidente da Cooperativa, ou na
ausência deste por um dos demais diretores; ou ainda, na hipótese de ter sido convocada por
outros órgãos administrativos ou corpo de cooperados, será dirigida pelo seu líder ou
coordenador constituído.
Parágrafo único. O Presidente da Assembleia convocará os diretores presentes, e ainda
autoridades, funcionários e órgãos assessores que julgar necessários para compor a mesa diretora
dos trabalhos, e escolherá a um destes ou a um cooperado para na qualidade de secretário redigir
a ata circunstanciada dos trabalhos.
Art. 37. O que ocorrer em Assembleia Geral deverá constar de ata circunstanciada que será
lavrada e transcrita em livro próprio, lida, aprovada pelos presentes e assinada ao final pelos
membros da mesa e pelo secretário da reunião.
Parágrafo único. Por decisão da Assembleia poderá a ata ser lida e aprovada em Assembleia
posterior.
Art. 39. A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á anualmente dentro do trimestre subsequente
ao do encerramento do exercício social, competindo-lhe:
I - tomar conhecimento da prestação de contas e relatórios da Diretoria e parecer do Conselho
Fiscal;
II – analisar o relatório da gestão, o balanço e os demonstrativos das sobras apuradas, ou das
perdas, e se for o caso, deliberar sobre a destinação das sobras ou de rateio das perdas
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decorrentes da insuficiência de recursos arrecadados durante o ano, para cobertura das despesas
da sociedade;
III - eleger os membros dos órgãos de administração, do Conselho Fiscal e de outros quando for o
caso;
IV - fixar o valor da verba mensal da Diretoria a título de remuneração, que vigorará para a gestão
dos cooperados eleitos a cargos de direção, bem como valor de cédula de presença dos membros
do Conselho Fiscal;
V - deliberar sobre quaisquer assuntos de interesse da Cooperativa, constantes do edital de
convocação, exceto aqueles elencados no Artigo 44.
§ 1º Todos os assuntos a abordar na Assembleia Geral Ordinária deverão constar no edital de
convocação.
§ 2º Quando da convocação da Assembleia Geral Ordinária, a Diretoria deverá informar que se
acham à disposição dos cooperados: contas e relatórios da Diretoria e parecer do Conselho Fiscal.
Art. 40. Os membros de Diretoria e Conselho Fiscal, todos cooperados, serão eleitos pela
Assembleia Geral Ordinária, excepcionalmente pela Extraordinária, sempre que necessário e nos
seguintes casos:
I - renúncia;
II - morte;
III - exclusão por inadimplência;
IV - improbidade no uso das funções;
V - não comparecimento sem justificativa nas reuniões ou Assembleias.
VI – quando não coincidir o término do mandato da Diretoria ou Conselho Fiscal com o período da
Assembleia Geral Ordinária, conforme Artigo 39.
Art. 41. A aprovação, sem reserva, das contas e relatórios, exonera de responsabilidade os
membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, salvo erro, dolo, fraude ou simulação.
Art. 42. A Assembleia Geral Extraordinária poderá ser convocada a qualquer tempo quando a
Diretoria entender necessário. Terá competência para deliberar sobre qualquer assunto, desde
que relacionado no edital de convocação.
Art. 43. Compete exclusivamente à Assembleia Geral Extraordinária e mediante aprovação de 2/3
(dois terços) dos cooperados presentes e aptos a votar, deliberar sobre os seguintes assuntos:
I - reforma do Estatuto;
II - fusão, incorporação ou desmembramento da Cooperativa;
III - dissolução voluntária da Cooperativa e nomeação do liquidante;
IV - contas do liquidante;
V - alienação, a qualquer título, de bens imóveis não utilizados pela Cooperativa no
desenvolvimento do seu programa, observado o disposto no inciso XVIII do artigo 51;
VI – mudança do objeto da sociedade.
§ 1º Nos casos dos incisos "V" e "VI" deste artigo a Assembleia deverá observar, como quórum
mínimo para a instalação em terceira verificação de quórum, desde que não seja inferior a 10
(dez) cooperados, exigindo-se, para aprovação da matéria o voto de no mínimo 2/3 (dois terços)
dos cooperados presentes.
§ 2º Na hipótese do inciso “I” deste artigo, a deliberação que implica mudança de forma jurídica
da Cooperativa acarretará sua dissolução e subsequente liquidação.
§ 3º No caso de a Cooperativa desenvolver mais de um empreendimento, a deliberação sobre os
assuntos referidos no inciso “V”, e “VI” deste artigo serão de competência das Assembleias
Gerais Seccionais, observando e considerando para efeito do quórum de instalação a que alude o
§ 1º, supra, respeitado o mínimo de dez cooperados.
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DA ASSEMBLEIA SECCIONAL
Art. 44. Ressalvando os casos que envolvam o interesse global da Cooperativa e que por isso,
impliquem convocação de Assembleia Geral, as deliberações sobre assuntos que interessem
exclusivamente aos cooperados integrantes de determinado empreendimento, a critério da
Diretoria, poderão ser tomadas em Assembleias Gerais Seccionais, das quais só poderão
participar, com direito a voto, os cooperados da respectiva seccional.
Art. 45. As Assembleias Gerais Seccionais serão convocadas pela Diretoria e neste caso dirigidas
pelo Presidente da Cooperativa ou no seu impedimento por qualquer Diretor; ou pelo Conselho
Fiscal, e neste caso dirigida pelo seu coordenador ou após solicitação não atendida, por 1/3 (um
terço) dos cooperados da respectiva seccional.
Art. 46. As deliberações tomadas em Assembleia Geral Seccional vinculam todos os cooperados da
respectiva seção, ainda que ausentes ou discordantes.
Art. 47. Às Assembleias Gerais Seccionais se aplicam, no que couber, as normas relativas as
Assembleias Gerais.
DA DIRETORIA
Art. 48. A Cooperativa será administrada por uma Diretoria, constituída de um Diretor Presidente,
um Diretor Administrativo e um Diretor Financeiro, todos cooperados, eleitos pela Assembleia
Geral Ordinária e excepcionalmente nos casos previstos no artigo 40 deste Estatuto, em
Assembleia Geral Extraordinária, com mandato por um período de 4 (quatro) anos, podendo ser
reeleitos.
Art. 49. São inelegíveis para Diretoria, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena
que vede, ainda que temporariamente, acesso a cargo público, os condenados por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia
popular, a fé pública ou a propriedade.
Parágrafo único. Para publicidade do disposto no caput, os eleitos deverão fazer declaração
pública de desimpedimento para ocupação do cargo.
Art. 50. Além dos mencionados no artigo anterior, não podem compor uma mesma Diretoria os
parentes entre si, de Diretores ou Conselheiros Fiscais, até segundo grau, em linha reta ou
colateral.
Art. 55. Os administradores, eleitos ou contratados, não serão pessoalmente responsáveis pelas
obrigações que contraírem em nome da cooperativa, mas responderão solidariamente pelos
prejuízos resultantes de seus atos, se procederem com culpa ou dolo.
Parágrafo único. A cooperativa responderá pelos atos a que se refere este artigo, se os houver
ratificado ou deles logrado proveito.
DO CONSELHO FISCAL
Art. 56. Os negócios e atividades da cooperativa serão fiscalizados assídua e minuciosamente por
um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, todos
cooperados, eleitos anualmente pela Assembleia Geral, sendo permitida a reeleição de apenas 1/3
(um terço) dos seus componentes.
§ 1º Não poderão compor o Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados no artigo 49 deste
estatuto, os parentes dos Conselheiros de Administração até 2º (segundo) grau, em linha reta ou
colateral, bem como os parentes entre si até esse grau.
§ 2º Os cooperados não podem exercer cumulativamente cargos de Diretoria e fiscalização; de
Diretoria e órgão consultivo; ou ainda de fiscalização e órgão consultivo.
Art. 57. O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,
sempre que necessário, com a participação de 3 (três) dos seus membros.
§ 1º Em sua primeira reunião, os conselheiros escolherão, entre si, um secretário para a lavratura
de atas e um coordenador, este último incumbido de convocar e dirigir as reuniões.
§ 2º As reuniões do Conselho Fiscal poderão ser convocadas, ainda, por qualquer de seus
membros por solicitação da Diretoria Executiva ou Assembleia Geral.
§ 3º Na ausência do Coordenador será escolhido um substituto, na ocasião, para dirigir os
trabalhos.
§ 4º As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constarão de ata, lavrada em
livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos de cada reunião, por 3 (três)
conselheiros presentes, indicados pela Assembleia geral.
CAPÍTULO VIII
DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Art. 60. Quando a dissolução for deliberada pela Assembleia Geral, esta nomeará um ou mais
liquidantes e um Conselho Fiscal de 3 (três) membros para proceder à liquidação.
Parágrafo único. O liquidante deve proceder à liquidação de conformidade com os dispositivos da
Lei 5.764/71.
Art. 62. O liquidante terá todos os poderes de administração e representação conferidos pelo
presente Estatuto à administração da Cooperativa, limitado, porém aos atos e operações de
liquidação.
Art. 63. Realizado o ativo social e saldado o passivo da Cooperativa, as sobras serão utilizadas para
reembolso aos cooperados de suas quotas-partes.
Parágrafo único. Reembolsados os cooperados, no tocante às suas quota-partes, e havendo sobras
remanescentes, estas serão distribuídas entre eles, proporcionalmente ao valor investido por cada
um no empreendimento do grupo, sendo facultado à Assembleia Geral deliberar sobre outra
destinação a ser dada às sobras.
CAPÍTULO IX
DOS FUNDOS
§ 2ᵒ Fica o liquidante obrigado a realizar o ativo social para saldar o passivo e reembolsar os
cooperados de suas quotas-partes, destinando o remanescente, inclusive o dos fundos indivisíveis,
à Fazenda Nacional.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 65. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Diretoria.
O Estatuto, acima transcrito, foi aprovado conforme Ata da Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 26 de março de 2023.
Diretor Financeiro
DAVISON GRELLMANN SEVERO