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GAN–IME–UFF
21 de março de 2023
Sumário
2. Subfórmulas
3. Exercı́cios
Parte 1
Por exemplo:
Assumimos que:
Assumimos que nenhum objeto é uma fórmula a não ser que possa
ser obtido por um número finito de aplicações das regras acima.
São exemplos de fórmulas
p , q , r
(¬p) , (¬q)
(p ' (¬p))
((¬q) → (p ' (¬p)))
(((¬q) → (p ' (¬p))) → q)
(p ( q) , (p → r ) , (q → r )
((p ( q) ' (p → r ))
(((p ( q) ' (p → r )) ' (q → r ))
((((p ( q) ' (p → r )) ' (q → r )) → r )
Não são exemplos de fórmulas
¬p , q¬ , pq
¬ , ' , ( , → , ´
p , q , r , ...
3. (¬ϕ) é a negação de ϕ.
Dizemos também que ϕ é a componente da negação.
5. (ϕ ( ψ) é a disjunção de ϕ com ψ.
Dizemos também que ϕ é a primeira componente e ψ é a
segunda componente da disjunção.
7. (ϕ ´ ψ) é a biimplicação de ϕ com ψ.
Dizemos também que ϕ é a primeira componente e ψ é o
segunda componente da biimplicação.
Parte 3
Subfórmulas
Subfórmulas
Exercı́cios
Exercı́cio 1
(ϕ ' ψ)
e
(α ' β)
sejam idênticas, mas ϕ seja diferente de α.
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-2
Exercı́cio 2 Seja ϕ uma fórmula da LC. Denotamos por NV[ϕ] o número de variáve-
is que ocorrem em ϕ; e por NC[ϕ] o número de ocorrências de conectivos em ϕ.
IME - UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Reescrita e simbolização
3. Legendas
4. Procedimento de simbolização
5. Exercı́cios
Parte 1
Reescrita e simbolização
Reescrita
Sentença:
x é primo.
Sentença atômica:
x é primo.
Exemplo 2
Sentença:
Sentença atômica:
Sentença:
Sentenças atômicas:
Está chovendo.
Está fazendo sol.
Exemplo 4
Sentença:
Sentença atômica:
x é primo.
Exemplo 5
Sentença:
Sentenças atômicas:
x é primo.
x é igual a 1.
x tem um fator próprio.
Exemplo 6
Sentença:
Sentenças atômicas:
João é feliz.
Ricardo é feliz.
João é saudável.
Ricardo é saudável.
João é rico.
Ricardo é rico.
Observação
Na determinação das sentenças atômicas que compõem uma
sentença dada, sempre buscamos as suas partes mais simples.
x é número.
x é natural
o quadrado de x é número.
o quadrado de x é par.
o quadrado de x é menor do que 10.000.000.
Exercı́cio 1
(i) 2 é par.
(vi) Sou realizado se, e somente se, planto uma árvore, escrevo um
livro e tenho um filho.
Exercı́cio 2
Legendas
Legendas
s1 : α 1
s2 : α 2
..
.
sn : α n
Sentença:
Sentença:
Legenda:
g : Ela gosta de bebidas amargas.
Exemplo 8
Sentença:
Sentença:
Legenda:
g : Ela gosta de bebidas amargas.
Exemplo 9
Sentença:
Sentença:
Legenda:
p : x é primo.
Exemplo 10
Sentença:
Sentença:
Legenda:
c : Está chovendo.
s : Está fazendo sol.
Exemplo 11
Sentença:
Se x não é primo, então x é igual a 1 ou x não
tem um fator próprio.
Exemplo 11
Sentença:
Se x não é primo, então x é igual a 1 ou x não
tem um fator próprio.
Legenda:
p : x é primo.
u : x é igual a 1.
f : x tem um fator próprio.
Exemplo 12
Sentença:
Legenda:
v : Eu vou.
Exercı́cio 3
(xi) O dia está nublado se, e somente se, o sol está encoberto.
Procedimento de simbolização
Simbolização
Enunciado:
Legenda:
g : Ela gosta de bebidas amargas.
Simbolização:
g
Exemplo 14
Enunciado:
Legenda:
g : Ela gosta de bebidas amargas.
Simbolização:
¬g
Exemplo 15
Enunciado:
Legenda:
p : x é primo.
Simbolização:
¬¬p
Exemplo 16
Enunciado:
Legenda:
c : Está chovendo.
s : Está fazendo sol.
Simbolização:
c ∨s
Exemplo 17
Enunciado:
Legenda:
p : x é primo.
u : x é igual a 1.
f : x tem um fator próprio.
Simbolização:
¬p → (u ∨ ¬f )
Exemplo 18
Enunciado:
Legenda:
d : 2 é par.
t : 3 é par.
Simbolização:
(d ∧ t) → d
Exercı́cio 4
Simbolizar na LC:
(vii) f está bem definida e o seu gráfico é uma reta, ou ela não é
contı́nua.
(viii) Se ela aprende com facilidade, então: eu vou estudar com ela
e ela vai me ensinar a matéria.
(ii) Rafael é feliz, dado que Júlia gosta de Rafael e ela é feliz.
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
Exercı́cio 1 Para cada uma das sentenças a seguir, faça o que se pede:
(i) Classificar como atômica, negação, conjunção, disjunção, implicação ou biim-
plicação.
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21 de março de 2023
Sumário
4. Exercı́cios
Parte 1
é falsa.
ϕ (¬ϕ)
V F
F V
ϕ ψ (ϕ ' ψ)
V V V
V F F
F V F
F F F
ϕ ψ (ϕ ( ψ)
V V V
V F V
F V V
F F F
ϕ ψ (ϕ ´ ψ)
V V V
V F F
F V F
F F V
Assim:
1∈A→1∈B
2∈A→2∈B
3∈A→3∈B
são V .
“Para todo” e “se...então”
V →V : V
F →V : V
F →F : V
ϕ ψ (ϕ → ψ)
V V V
V F ?
F V V
F F V
“Para todo” e “se...então”
É natural considerar
V →F :F
ϕ ψ (ϕ → ψ)
V V V
V F F
F V V
F F V
Escolha aceitável:
V →V :V
ϕ ψ (ϕ → ψ)
V V V
V F ?
F V ?
F F ?
Tabelas inaceitáveis
V →F :F
ϕ ψ (ϕ → ψ)
V V V
V F F
F V ?
F F ?
Tabelas inaceitáveis
Quais são as escolhas aceitáveis para
ϕ ψ (ϕ → ψ)
F V ?
F F ?
(4) é a tabela do (:
Isto é inaceitável.
Tabelas inaceitáveis
(3) é a tabela do ´:
Isto é inaceitável.
Tabelas inaceitáveis
(2) é a tabela do ψ:
ϕ ψ (1) ψ (ϕ ´ ψ) (ϕ ' ψ)
V V V V V V
V F F F F F
F V V V F F
F F V F V F
Isto é inaceitável.
Regra de avaliação do →
ϕ ψ (ϕ → ψ)
V V V
V F F
F V V
F F V
ϕ (¬ϕ)
V F
F V
ϕ ψ (ϕ ' ψ) (ϕ ( ψ) (ϕ → ψ) (ϕ ´ ψ)
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V
Aqui temos 4 tabelas escritas juntas.
Exercı́cio 1
Dadas as seguintes sentenças e seus respectivos valores:
0 é par : V
1 é par : F
2 é par : V
2 é primo : V
3 é par : F
determine o valor de cada sentença abaixo, de acordo com as
tabelas de avaliação dos conectivos:
2 2
(ii) (22 é par) ( (22 > 2)
√
(iii) (8 − 3 = 4) → ( 2 é algébrico)
√
(iv) ¬(0 = 1) ´ ¬( 2 é racional)
Parte 2
Considere as sentenças:
Classificá-las como V ou F .
Primeiro passo
hoje é terça
hoje é sábado
ontem foi sexta
amanhã será terça
hoje é segunda
Segundo passo
p : hoje é terça
q : hoje é sábado
r : ontem é sexta
s : amanhã é terça
t : hoje é segunda
Terceiro passo
(i′ ) (¬p) : ¬p
(ii′ ) (q ' r ) : q'r
(iii′ ) [q ( (¬s)] : q ( ¬s
(iv′ ) [(¬t) → (¬s)] : ¬t → ¬s
(v′ ) [(¬q) ´ r ] : ¬q ´ r
Passo intermediário
Para calcular os valores de (i′ ), (ii′ ), (iii′ ), (iv′ ) e (v′ ), devemos ter
os valores de p, q, r , s e t.
Mas estes dependem do contexto no qual (i), (ii), (iii), (iv) e (v)
são proferidas.
Sabemos que as sentenças (i), (ii), (iii), (iv) e (v) foram proferidas
num sábado.
(hoje é terça) p : F
(hoje é sábado) q : V
(ontem é sexta) r : V
(amanhã é terça) s : F
(hoje é segunda) t : F
Passo final
(i′ ) ¬p : V
(ii′ ) q'r : V
(iii′ ) q ( ¬s : V
(iv′ ) ¬t → ¬s : V
(v′ ) ¬q ´ r : F
Ploriferação de interpretações
A interpretação considerada anteriormente foi definida
considerando-se que as sentenças foram proferidas em um sábado.
p q r s t
domingo F F F F F
segunda F V F F V
terça V F F F F
quarta F F V V F
quinta F F F F F
sexta F F F F F
sábado F V V F F
p q r s t ¬p ¬t → ¬s ¬q ´ r
domingo F F F F F V V F
segunda F V F F V V V F
terça V F F F F F V F
quarta F F V V F V V F
quinta F F F F F V V F
sexta F F F F F V V F
sábado F V V F F V V F
Ploriferação de interpretações
p q r s t
V V V V V
V V V V F
V V V F V
V V V F F
V V F V V
V V F V F
V V F F V
V V F F F
V F V V V
V F V V F
Poderı́amos ainda listar todas V F V F V
V F V F F
as interpretações possı́veis, V F F V V
V F F V F
considerando o preceito de que V F F F V
V F F F F
sentenças atômicas são F V V V V
avaliadas de maneira F
F
V
V
V
V
V
F
F
V
independente: F
F
V
V
V
F
F
V
F
V
F V F V F
F V F F V
F V F F F
F F V V V
F F V V F
F F V F V
F F V F F
F F F V V
F F F V F
F F F F V
F F F F F
Parte 4
I : FLC → {V , F }
ϕ → I [ϕ],
SS[ϕ] SS[ϕ]
V V
p p
F F
SS[ϕ] = {p, q}
SS[ϕ] SS[ϕ]
p V p V
q F q F
SS[ϕ] SS[ϕ]
p V p V
q F q F
Número de interpretações
m 2m
1 2
2 4
3 8
4 16
5 32
6 64
.. ..
. .
s1 s2 . . . sm
? ? ... ?
p q
p q
V V
V F
F V
F F
T [(p ' q) → ((¬p) → ¬q)]
Observe que SF[ϕ] = {p, q, p ' q, ¬p, ¬q, (¬p) → ¬q, ϕ}.
p q p ' q ¬p
V V V F
V F F F
F V F V
F F F V
p q p ' q ¬p ¬q
V V V F F
V F F F V
F V F V F
F F F V V
T [(p ' q) → ((¬p) → ¬q)]
(iv) Pela tabela do →:
p q p ' q ¬p ¬q (¬p) → ¬q
V V V F F V
V F F F V V
F V F V F F
F F F V V V
p q p ' q ¬p ¬q (¬p) → ¬q ϕ
V V V F F V V
V F F F V V V
F V F V F F V
F F F V V V V
T [(p ' q) → ((¬p) → ¬q)]
(i) p ( (p → ¬p)
http://web.stanford.edu/class/cs103/tools/truth-table-tool/
(i) p : V e p ' ¬q : V
(ii) p : F e p ( q : V
(iii) p : V e p → q : V
(iv) p : F e q → p : V
(v) p : F e p ´ q : F
Exercı́cio 5
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
1. (p → q) → (q ( r)
2. (p ( r) → (p → q)
3. p → (q → r)
4. p → [q ( (r → r)]
5. (p → q) → (¬p ( q)
1. (p → q) → r, quando r : V .
2. p ( (q → r), quando q → r : V .
1. ϕ ( θ
2. ψ ' θ
Equivalência na Lógica dos Conectivos
IME - UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Equivalência de sentenças
2. Equivalência semântica em LC
4. Principais equivalências
5. Exercı́cios
Parte 1
Equivalência de sentenças
Simbolização não é determinı́stica
b : Eu fiquei bronzeado.
p : Eu fui à praia.
p→b
LC vai à praia
p'q
LC vai à praia
p ' (p → b)
Observação
¬p , p ' (q → r ) , (p ( q) ´ (¬s)
ao invés de
p'q →r , p ( q ´ ¬s
Dadas
Uma sentença S da Linguagem Natural e uma fórmula ϕ de LC.
Questão
Decidir se ϕ é uma simbolização de S.
b : Eu fiquei bronzeado.
p : Eu fui à praia.
p→b
p'b
p ' (p → b)
b : Eu fiquei bronzeado.
p : Eu fui à praia.
p b ϕ
V V ?
V F ?
F V ?
F F ?
LC vai à praia
b : Eu fiquei bronzeado.
p : Eu fui à praia.
p b ϕ
V V Eu fui à praia e eu fiquei bronzeado. V
V F Eu fui à praia e eu não fiquei bronzeado. F
F V Eu fui não à praia e eu fiquei bronzeado. F
F F Eu fui não à praia e eu não fiquei bronzeado. F
LC vai à praia
Para simbolizar
ψ pois θ
o bom senso aliado a tabela de avaliação manda escolher o e:
θeψ
p'b
ϕ ψ ϕ·ψ
V V F
V F V
F V V
F F F
Equivalência semântica
Problema da Sinonı́mia na LC
Dadas
Duas fórmulas ϕ e ψ de LC.
Questão
Decidir se ϕ e ψ expressam o mesmo conteúdo.
ϕ.
Escrevemos no lugar de
Dadas
Duas fórmulas ϕ e ψ de LC.
Questão
Decidir se ϕ |==| ψ.
p |==| ¬¬p ?
b : Eu fiquei bronzeado.
p : Eu fui à praia.
a sentença
Fiquei bronzeado pois fui à praia.
deve ser simbolizada como
p ' b.
p→b
e
p ' (p → b).
Exemplo 2
p b p →b p'b
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
⇑ ⇑
Simbolizar a sentença:
Legenda:
p : Meu primo é flamenguista.
q : Meu primo é tricolor.
p(q
Exemplo 3
na qual p : V e q : V fornecem p ( q : V .
(4) γ : ¬(p ' q) ' ¬[(¬p) ' ¬q] se examinamos as linhas da tabela,
nas quais a sentença é F .
Exemplo 3
Suspeitamos que todas estão corretas.
E a tabela conjunta confirma a nossa suspeita:
p q p(q p'q ¬(p ' q) ϕ ¬p ¬q p ' (¬q) (¬p) ' q
V V V V F F F F F F
V F V F V V F V V F
F V V F V V V F F V
F F F F V F V V F F
⇑
podemos escrever
Principais equivalências
Lógica e álgebra
¬¬ϕ |==| ϕ
Intuitivamente, ¬ϕ é F sse ϕ é V .
Corresponde a −(−x) = x.
Intuitivamente, ϕ ( ψ é F sse ϕ é F e ψ é F .
Intuitivamente, ϕ → ψ é F sse ϕ é V e ψ é F .
¬(ϕ ´ ψ) |==| ¬ϕ ´ ψ
e
Corresponde a xy = yx.
ϕ ' ϕ |==| ϕ
ϕ ' (ϕ ( ψ) |==| ϕ
ϕ ψ ϕ ( ψ ϕ ' (ϕ ( ψ)
V V V V
V F V V
F V V F
F F F F
⇑ ⇑
ϕ ' ¦ |==| ϕ
Corresponde a x1 = x.
(ϕ ( ψ) ( θ |==| ϕ ( (ψ ( θ)
Corresponde a (x + y ) + z = x + (y + z).
ϕ ( ψ |==| ψ ( ϕ
Corresponde a x + y = y + x.
ϕ ( ϕ |==| ϕ
ϕ ( (ϕ ' ψ) |==| ϕ
ϕ ψ ϕ ' ψ ϕ ( (ϕ ' ψ)
V V V V
V F F V
F V F F
F F F F
⇑ ⇑
ϕ ( § |==| ϕ
Corresponde a x + 0 = x.
Em cada par, cada uma delas pode ser transformada na outra pela
substituição de ' por ( e vice-versa; e de ¦ por § e vice-versa.
Eliminação do →
ϕ → ψ |==| ¬ϕ ( ψ
ϕ ´ ψ |==| (ϕ → ψ) ' (ψ → ϕ)
ϕ ψ ϕ ´ ψ ϕ → ψ ψ → ϕ (ϕ → ψ) ' (ψ → ϕ)
V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V
⇑ ⇑
ϕ ´ ψ |==| (ϕ → ψ) ' (ψ → ϕ) |==| ¬(ϕ ' ¬ψ) ' ¬(ψ ' ¬ϕ)
(i) {¬, (}
(ii) {¬, →}
Exercı́cio 4
(i) {', (}
(ii) {', →}
(iii) {(, →}
(iv) {→, ´}
(v) {¬, ´}
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
2. ¬(p ( q) e ¬p ( ¬q
3. ¬(p → q) e ¬p → ¬q
4. p → (q ' r) e (p → q) ' (p → r)
5. p → (q ( r) e (p → q) ( (p → r)
6. p → (q ´ r) e (p → q) ´ (p → r)
Quando estou triste, eu não gosto de assistir dramas, mas comédias. (2)
GAN–IME–UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Equivalência e substituição
2. Simplificação de sentenças
3. Negação de sentenças
4. Exercı́cios
Parte 1
Equivalência e substituição
Equivalência e substituição
Denotamos por
[ψ|ϕ]θ
qualquer fórmula obtida a partir de θ pela substituição simultânea
de zero ou mais ocorrências de ϕ como subfórmula de θ por ψ.
Equivalência e substituição
em
p ' (p → ¬q)
e esta última em
p ' ¬q.
Transformação por meio de equivalências
p ' (p → q)
|==|
p ' (¬p ( q)
|==|
(p ' ¬p) ( (p ' q)
|==|
p'q
p → (p ' q)
|==|
¬p ( (p ' q)
|==|
(¬p ( p) ' (¬p ( q)
|==|
¬p ( q
|==|
p→q
(p ' q) → r
|==|
¬(p ' q) ( r
|==|
(¬p ( ¬q) ( r
|==|
¬p ( (¬q ( r )
|==|
¬p ( (q → r )
|==|
p → (q → r )
{[(p ' q) ' r ] ( [¬p ' (q ' r )]} ( [p ' (¬q ' r )]
|==|
{[p ' (q ' r )] ( [¬p ' (q ' r )]} ( [p ' (¬q ' r )]
|==|
[(p ( ¬p) ' (q ' r )] ( [p ' (¬q ' r )]
|==|
(q ' r ) ( [p ' (¬q ' r )]
|==|
(q ' r ) ( [(p ' ¬q) ' r ]
|==|
[q ( (p ' ¬q)] ' r
|==|
(q ( p) ' (q ( ¬q) ' r
|==|
(q ( p) ' r
|==|
(p ( q) ' r
Exercı́cio 1
Simplificação de sentenças
Problemas de simplificação
Vejamos um exemplo . . .
O segredo da longevidade
|==| (Definição do →)
|==| (Negação do ¬)
|==| (Negação do ¬)
|==| (Comutatividade do ()
De maneira análoga:
(c ' ¬p) (
(c ' ¬s) ( (c ' ¬s ' ¬p) (
(p ' ¬s ' c)
Preparando para aplicação da Absorção do ' pelo (.
(c ' ¬p) (
(c ' ¬s) ( (c ' ¬p ' ¬s) (
(c ' ¬s ' p)
Preparando para aplicação da Absorção do ' pelo (.
|==| (Comutatividade do ()
(iv) p → (q → r ) e q → (p → r ).
(v) p → (q → r ) e ¬r → (p → ¬q).
(x) ¬p ´ q e p ´ ¬q.
(xi) ¬(¬p ´ q) e p ´ q.
Parte 2
Negação de sentenças
Problemas de negação
ϕ ¬ϕ ¬(¬ϕ)
V F V
F V F
2 não é ı́mpar.
Legenda:
i : 2 é ı́mpar.
Simbolização:
¬i
Negação da negação
Negação:
¬¬i
|==|
i
Reescrita:
2 é ı́mpar.
Negação da implicação
ϕ ψ ϕ → ψ ¬(ϕ → ψ)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Determinar a negação de
Legenda:
p : x é par.
q : x 2 é par.
Simbolização:
¬p → ¬q
Negação da implicação
Negação:
¬(¬p → ¬q)
|==|
¬p ' ¬¬q
|==|
¬p ' q
Reescrita:
ϕ ψ ϕ ( ψ ¬(ϕ ( ψ)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V
Determinar a negação de
Legenda:
f : F é um quadrado.
g : G é um quadrado.
Simbolização:
¬f ( (f → ¬g )
Negação da disjunção
Negação:
¬ [¬f ( (f → ¬g )]
|==|
¬¬f ' ¬(f → ¬g )
|==|
¬¬f ' f ' ¬¬g
|==|
f 'f 'g
|==|
f 'g
Reescrita:
F é um quadrado e G é um quadrado.
Observação
¬ϕ ( ψ
|==|
¬ϕ ( ¬¬ψ
|==|
¬(ϕ ' ¬ψ)
|==|
¬¬(ϕ → ψ)
|==|
ϕ→ψ
¬(ϕ ' ψ)
|==|
¬(¬¬ϕ ' ¬¬ψ)
|==|
¬¬(¬ϕ ( ¬ψ)
|==|
¬ϕ ( ¬ψ
Negação da conjunção
Determinar a negação de
Laura foi à feira, o tomate estava caro e, por isso, ela não
comprou tomate
Legenda:
l : Laura foi à feira.
t : o tomate estava caro.
c : Laura comprou tomate.
Reescrita:
Se Laura foi à feira e o tomate estava caro, então Laura
comprou tomate
Negação da bi-implicação
ϕ ψ ϕ ´ ψ ¬(ϕ ´ ψ)
V V V F
V F F V
F V F V
F F V F
Determinar a negação de
x é primo se, e somente se, x ̸= 0, x ̸= 1 e x não possui
fatores próprios.
Legenda:
p : x é primo.
z : x = 0.
u : x = 1.
f : x possui fatores próprios.
Simbolização:
p ´ (¬z ' ¬u ' ¬f )
Negação da bi-implicação
Negação:
Reescrita:
¬(ϕ ´ ψ)
|==|
¬ [(ϕ → ψ) ' (ψ → ϕ)]
|==|
¬(ϕ → ψ) ( ¬(ψ → ϕ)
|==|
(ϕ ' ¬ψ) ( (ψ ' ¬ϕ)
|==|
(ϕ ' ¬ψ) ( (¬ϕ ' ψ)
Negação de sentenças
¬(¬ϕ) |==| ϕ
¬(ϕ ' ψ) |==| (¬ϕ) ( (¬ψ)
¬(ϕ ( ψ) |==| (¬ϕ) ' (¬ψ)
¬(ϕ → ψ) |==| ϕ ' (¬ψ)
¬(ϕ ´ ψ) |==| [ϕ ' (¬ψ)] ( [(¬ϕ) ' ψ]
Exercı́cio 3
(ii) x é irracional.
(iii) 2 + 1 = 3 e 2 − 1 ̸= 1.
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Computação 2021-1
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21 de março de 2023
Sumário
2. Consequência semântica na LC
5. Exercı́cios
Parte 1
ϕ ' ψ |==| ϕ ( ψ ?
ϕ ψ ϕ'ψ ϕ(ψ
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
⇑ ⇑
ϕ → ψ |==| ϕ ´ ψ ?
ϕ ψ ϕ→ψ ϕ´ψ
V V V V
V F F F
F V V F
F F V V
⇑ ⇑
ϕ ( ψ |==| ϕ ´ ψ ?
ϕ ψ ϕ(ψ ϕ´ψ
V V V V
V F V F
F V V F
F F F V
⇑ ⇑
¬p → (p ' r )
|==|
p ( (p ' r )
|==|
p ( (p ( r )
|==|
p(p(r
|==|
p(r
¬p → (p ' r )
|==|
p ( (p ' r )
|==|
p ( (p ( r )
|==|
p(p(r
|==|
p(r
Consequência semântica na LC
Consequência semântica
Notação.
ϕ |= ψ : ϕ é consequência semântica de ψ
Sejam ϕ, ψ ∈ FLC.
Verificar se:
(a) p ' q |= p → q.
(b) p → q |= p ' q.
(c) p ' q |= p ´ q.
(d) p ´ q |= p ' q.
(e) p ( q |= p ´ q.
(f) p ´ q |= p ( q.
Problema da Consequência Semântica
ϕ |= ψ ?
As expressões
ϕ→ψ
e
ϕ |= ψ
são sintaticamente diferentes.
ϕ→ψ
e
ϕ |= ψ
são semanticamente semelhantes.
2. Afirmar que ϕ |= ψ
p q p ' q (p ' q) → p
V V V V
V F F V
F V F V
F F F V
p ( q |= p?
A tabela de (p ( q) → p é:
p q p ( q (p ( q) → p
V V V V
V F V V
F V V F
F F F V
Exemplo 2
p ( q |= p?
A tabela de (p ( q) → p é:
p q p ( q (p ( q) → p
V V V V
V F V V
F V V F ⇐
F F F V
p q p ( q ¬p (p ( q) ' ¬p ϕ
V V V F F V
V F V F F V
F V V V V V
F F F V F V
p |= q ( ¬q?
p q q ( ¬q p → (q ( ¬q)
V V V V
V F V V
F V V V
F F V V
Paradoxo da Premissa
Sejam ϕ, ψ ∈ FLC.
Paradoxo da Conclusão
Sejam ϕ, ψ ∈ FLC.
Exercı́cios
Exercı́cio 2
Verificar se:
(vii) p ( (q → r ) |= (p ( q) → (p ( r ).
(viii) (p ( q) → (p ( r ) |= p ( (q → r ).
(ix) p ( (q ´ r ) |= (p ( q) ´ (p ( r ).
(x) (p ( q) ´ (p ( r ) |= p ( (q ´ r ).
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
1. ¬(p ' q) |= p → q
2. ¬(p ' q) |= q → p
3. ¬(p ' q) |= p ´ q
4. ¬(p ( q) |= p → q
5. ¬(p ( q) |= q → p
6. ¬(p ( q) |= p ´ q
7. ¬(p → q) |= p ' q
8. ¬(p → q) |= p ( q
9. ¬(q → p) |= p ' q
10. ¬(q → p) |= p ( q
12. ¬(p ´ q) |= p ( q
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
3. Exercı́cios
Parte 1
t → x, ¬x |= ¬t ?
Tabela:
t x ¬t ¬x t→x (t → x) ' ¬x ϕ
V V F F V F V
V F F V F F V
F V V F V F V
F F V V V V V
¬d → ¬c, ¬c |= ¬d ?
Implicação associada:
Tabela:
d c ¬d ¬c (¬d) → ¬c ((¬d) → ¬c) ' ¬c ϕ
V V F F V F V
V F F V V V F
F V V F F F V
F F V V V V V
Implicação associada:
Tabela:
f a ¬a f ( ¬a (f ( ¬a) ' a ϕ
V V F V V V
V F V V F V
F V F F F V
F F V V F V
d → t, t → q |= q ?
Implicação associada:
Tabela:
d t q d → t t → q (d → t) ' (t → q) ϕ
V V V V V V V
V V F V F F V
V F V F V F V
V F F F V F V
F V V V V V V
F V F V F F V
F F V V V V V
F F F V V V F
c → m, m → d, c |= d ?
Implicação associada:
Notação:
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn |= ψ : ψ é consequência semântica de
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn .
Dadas: ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn ∈ FLC.
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn |= ψ ?
Exercı́cios
Exercı́cio 1
(iii) p → q, q → ¬r |= ¬p ( ¬r
1. p → q, p → r |= p → (q ' r)
2. p → q, p ' r |= q ' r
3. p → r, q → s |= (p ( q) → (r ( s)
4. (p ' q) → r, p |= q ' r
5. q ( r |= q ( (p ( r)
6. p ' (q ( r) |= (p → q) ( r
7. q → r |= (p ( q) → (p ( r)
8. ¬p → q |= (¬p → ¬q) → p
9. ¬(p ( q) |= ¬p
11. p ' q |= ¬p → r
12. p → q |= (p ' q) ↔ p
13. p ↔ q, q ↔ r |= ¬p ↔ ¬r
14. p ' ¬q |= ¬p ↔ q
15. p → q |= p ↔ (p ' q)
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21 de março de 2023
Sumário
3. Passos lógicos
4. Exercı́cios
Parte 1
– simples;
– controlável;
– mecanizável.
Porém, nunca encontramos tabelas nem nas aulas nem nos textos
de Matemática.
Tabelas são ineficientes
p
p→q
q→r
r →s
s→t
t
é consequência ou não?
p∧q
p
A consequência se estabelece.
A consequência é imediata.
Exemplo 1
Justificativa informal:
Justificativa formal 1:
Justificativa formal 2:
p∨q
p
Justificativa informal:
Justificativa formal:
p
p→q
q
A consequência se estabelece.
A consequência é imediata.
Exemplo 3
Justificativa informal:
Justificativa formal 1:
Justificativa formal 2:
p→q
q
p
Justificativa informal:
Justificativa formal:
p∨q
¬q
p
A consequência se estabelece.
A consequência é imediata.
Exemplo 5
Justificativa informal:
Justificativa formal 1:
Justificativa formal 2:
Passos Lógicos
Passos lógicos
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn
Dizemos que é um passo lógico se:
ψ
(1) ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn |= ψ.
(2) a tabela conjunta de ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn , ψ possui no máximo 8
linhas (e um número polinomial de colunas).
Passos lógicos
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn
Informalmente, um passo lógico é uma estrutura
ψ
(simbolizado ou não) que (1) é consequência e que (2) não é
muito grande.
¬(p ↔ q) ¬(p ↔ q)
¬(p → q) p q
, ,
p ∧ ¬q ¬q ¬p
p
p∧q p∧q q
, ,
p q p∧q
p q p∨q
, ,
p∨q p∨q q∨p
p∨q p∨q
¬p ¬q (p ∨ q) ∨ r
, ,
q p p ∨ (q ∨ r )
p p→q p→q
p→q q→r ¬q
, ,
q p→r ¬p
p→q q ¬p
, ,
¬p ∨ q p→q p→q
p
p↔q p↔q p↔q
, ,
q p→q q→p
¬p ¬q
p↔q p↔q p↔q
, ,
q↔p ¬q ¬p
(p ∧ q) ∨ s
((p ∧ q) ∨ s) → ((t → u) ↔ v )
(t → u) ↔ v
Exercı́cios
Exercı́cio 1
Classificar como passo lógico ou não.
ϕ ∧ ¬ϕ (ϕ ∧ ψ) ∧ θ
(i) (ii)
ψ ϕ ∧ (ψ ∧ θ)
¬(ϕ ∧ ψ) ϕ ∨ ¬ψ
(iii) (iv)
¬ϕ ∧ ¬ψ ϕ→ψ
ϕ∨ψ
¬ψ ¬(ϕ → (ψ → θ))
(v) (vi)
ϕ→ψ ¬θ
ϕ
ϕ → ¬ψ
ψ∨θ
ϕ→ψ θ→π
(vii) (viii)
ϕ∧ψ ϕ→π
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
¬ϕ
ψ ¬ψ
(ix) (x)
ϕ→ψ (ϕ → θ) ∨ ¬ψ
ϕ ∨ (ψ → θ)
¬ϕ ϕ∨ψ
(xi) (xii)
¬ψ ∨ θ ϕ∧ψ
ϕ→ψ
ψ→θ ϕ∨ψ
¬θ ψ∨θ
(xiii) (xiv)
¬ϕ ϕ∨θ
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
2. Demonstrações diretas na LC
3. Exercı́cios
Parte 1
ϕ1
ϕ2
..
.
ϕn−1
ϕn
onde usamos uma barra vertical para separar as premissas da
conclusão.
Argumentos formais
Demonstrações Diretas na LC
Analisando o argumento formal
p
p→q
q→r
r →s
s→t
t
ϕ
ϕ→ψ
ψ
vemos que o argumento formal consiste de várias instâncias deste
passo lógico.
Explicando a validade
Suponhamos p, p → q, q → r , r → s e s → t.
De p e p → q, temos q.
De q e q → r , temos r .
De r e r → s, temos s.
De s e s → t, temos t.
p∨q
¬p
q → ¬r
r ∨ (s ∧ t ∧ u)
u
p∨q
¬p
q → ¬r
r ∨ (s ∧ t ∧ u)
u
chegamos aos seguintes passos lógicos:
ϕ∨ψ ϕ
¬ϕ ϕ → ¬ψ
,
ψ ¬ψ
¬ϕ
ϕ∨ψ ϕ∧ψ
,
ψ ψ
Aplicando passos lógicos
p → (r ∨ ¬q)
¬r
¬q → s
¬s ∨ t
¬r → p
t
p → (r ∨ ¬q)
¬r
¬q → s
¬s ∨ t
¬r → p
t
chegamos aos seguintes passos lógicos:
ϕ ¬ϕ ϕ
ϕ→ψ ϕ∨ψ ¬ϕ ∨ ψ
, ,
ψ ψ ψ
Aplicando passos lógicos
Suponhamos p → (r ∨ ¬q), ¬r , ¬q → s, ¬s ∨ t e ¬r → p.
De ¬r e ¬r → p, temos p.
De p e p → r ∨ ¬q, temos r ∨ ¬q.
De ¬r e r ∨ ¬q, temos ¬q.
De ¬q e ¬q → s, temos s.
De s e ¬s ∨ t, temos t.
ϕ
ϕ→ψ
ψ
Exemplo 7
p ∨ q, ¬p, q → ¬r , r ∨ (s ∧ t ∧ u) |= u
Demonstração:
1. p ∨ q
2. ¬p
3. q → ¬r
4. r ∨ (s ∧ t ∧ u)
1, 2 5. q
3, 5 6. ¬r
4, 6 7. s ∧ t ∧ u
7 9. u
ϕ ϕ∨ψ
ϕ→ψ ¬ϕ ϕ∧ψ
ψ ψ ψ
Exemplo 8
p → (r ∨ ¬q), ¬r , ¬q → s, ¬s ∨ t, ¬r → p |= t
Demonstração:
1. p → (r ∨ ¬q)
2. ¬r
3. ¬q → s
4. ¬s ∨ t
5. ¬r → p
2, 5 6. p
1, 6 7. r ∨ ¬q
2, 7 8. ¬q
3, 8 9. s
4, 9 10. t
ϕ ϕ∨ψ ¬ϕ ∨ ψ
ϕ→ψ ¬ϕ ϕ
ψ ψ ψ
Demonstrações, 2a abordagem
Definição. Sejam ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn , ψ ∈ FLC .
ϕ1 , ϕ2 , . . . , ϕn , θ1 , θ2 , . . . , θm , θm+1
tal que:
(1) θm+1 é ψ, ou seja, a sequência termina em ψ;
(2) para cada i, 1 ≤ i ≤ m + 1, existem ϕi1 , ϕi2 , . . . , ϕik anteriores
a i na sequência, tais que
Exercı́cios
Exercı́cio 1
p∧q
p q→r
p → (q ∧ r ) r → (s ∧ t)
q → (s ∧ t) t → (u ∧ v )
(i) (ii)
t u
(p ∨ q) ∧ (p ∨ ¬r )
¬p s→t
p ∨ (q ∧ r ) t → ¬q
¬r ∧ t s ∧t
(iii) (iv)
t p
Exercı́cio 1
q→t
s ∧q ¬p ∨ (q → r )
t→r t ∧p
¬r ∨ (s ∨ t) t→q
(v) (vi)
s ∨t r ∨s
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
(i) Oscar e Virgı́nia assistem as aulas pois Jorge assiste. Virgı́nia assiste as aulas.
Logo, Jorge assiste as aulas ou Oscar não assiste.
(ii) Se x < 0, f (x) = x. Mas, como não é o caso que x < 0, f (x) = 5. Temos,
então, que f (x) = x ou 5.
(iii) Se Virgı́nia assiste as aulas, então Joana assiste as aulas somente se Jorge e Mı́riam
assistem. Virgı́nia e Joana assistem as aulas. Daı́, Jorge e Mı́riam também.
(iv) Uma condição necessária para Oscar frequentar as aulas é que Mı́riam e Virgı́nia
frequentem. Uma condição suficiente para Virgı́nia frequentar as aulas é que
Jorge frequente. Entretanto, Jorge não frequenta as aulas, a menos que Mı́riam
frequente. E Virgı́nia frequenta as aulas somente se Oscar frequenta. Daı́, Virgı́nia
frequenta as aulas quando, e exatamente quando, Oscar frequenta.
(v) Uma condição necessária para que f tenha um máximo no intervalo [a, b] é que f
seja contı́nua em [a, b] e definida em a. Uma condição necessária, que também é
suficiente, para que f tenha um máximo em [a, b] é que exista um ponto c entre a
e b, tal que f (c) ≥ f (x), para todo x ∈ [a, b]. Existe um ponto c entre a e b, tal
que f (c) ≥ f (x), para todo x ∈ [a, b]. Logo, f é contı́nua em [a, b] e é definida
em a.
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
3. Estratégias indiretas
4. Primeiros exemplos
5. Exercı́cios
Parte 1
p→q
q→r
r →s
s→t
p→t
Demonstração:
1. p → q
2. q → r
3. r → s
4. s → t
1, 2 5. p → r
3, 5 6. p → s
4, 6 7. p → t
ϕ→ψ
ψ→θ
ϕ→θ
Demonstrações diretas
analisando as premissas,
chegue na conclusão.
Outra solução
Ou, alternativamente. . .
Parte 2
Logo, para mostrar que (1) é válido, basta mostrar que o seguinte
argumento formal, (2), é válido:
p
p→q
q→r
r →s
s→t
t
Demonstração
A esta altura, não temos nenhuma dificuldade em construir uma
demonstração para (2):
Demonstração:
1. p → q
2. q → r
3. r → s
4. s → t
5. p
1, 5 6. q
2, 6 7. r
3, 7 8. s
4, 8 9. t
Nesta demonstração, o único passo lógico utilizado foi:
ϕ→ψ
ϕ
ψ
Observe que. . .
¬p ∨ r
¬t → ¬s
r →s
(p ∧ q) → (s ∧ t)
Para demonstrar
Σ
(p ∧ q) → (s ∧ t)
basta demonstrar
Σ
p∧q
s ∧t
Olhe para a conclusão, novamente
Para demonstrar
Σ
p∧q
s ∧t
basta demonstrar
Σ
p∧q
s
e
Σ
p∧q
t
Demonstrações . . .
Demonstração:
Demonstração:
1. ¬p ∨ r
1. ¬p ∨ r
2. ¬t → ¬s
2. ¬t → ¬s
3. r → s
3. r → s
4. p ∧ q
4. p ∧ q
4 5. p
4 5. p
1, 5 6. r
1, 5 6. r
3, 6 7. s
3, 6 7. s
2, 7 8. t
. . . que podem ser escritas juntas
Demonstração:
1. (¬p) ∨ r
2. (¬t) → ¬s
3. r → s
4. p ∧ q
4 5. p
1, 5 6. r
3, 6 7. s
2, 7 8. t
t → ¬q
(¬t) → r
(s ∧ q) → (r ∨ ¬s)
Para demonstrar
Σ
(s ∧ q) → (r ∨ ¬s)
basta demonstrar
Σ
s ∧q
r ∨ ¬s
Olhe para a conclusão, novamente
Demonstração:
1. t → ¬q
2. ¬t → r
3. s ∧ q
3 4. q
1, 4 5. ¬t
2, 5 6. r
Observação
Estratégias indiretas
Estratégias diretas
ϕ ¬ϕ → ¬ψ
ϕ→ψ ϕ∧ψ ψ
, ,
ψ ϕ ϕ
Σ
Σ ϕ
(i) Para demonstrar , basta demonstrar ,
ϕ→ψ ψ
Σ Σ Σ
(ii) Para demonstrar , basta demonstrar ambos e ,
ϕ∧ψ ϕ ψ
Σ Σ
(iii) Para demonstrar , basta demonstrar ,
ϕ∨ψ ϕ
se mostrarmos que
Seja
Se A1 , A2 , . . . , An , então A
uma estratégia indireta de demonstração.
Dizemos que
Se A1 , A2 , . . . , An , então A
é correta se a validade simultânea de A1 , A2 , . . . , An acarreta a
validade de A.
Parte 4
Primeiros exemplos
Método da suposição
Σ
ϕ Σ
Se , então .
ψ ϕ→ψ
a → (b ∨ c)
a → ¬b
c → ¬d
a → ¬d
Σ Σ Σ
Se e , então .
ϕ ψ ϕ∧ψ
a → ¬b
¬d ∨ ¬c
b
c → (¬a ∧ ¬d)
Σ Σ
Se , então .
ϕ ϕ∨ψ
Σ Σ
Se , então .
ψ ϕ∨ψ
(a ∧ e) ∧ f
a → (b ∨ c)
b → ¬a
¬d → ¬c
c ∨d
Σ Σ Σ
Se e , então .
ϕ→ψ ψ→ϕ ϕ↔ψ
a→c
¬c ∨ d
b↔d
b → ¬(¬a ∧ d)
a↔b
Exercı́cios
Exercı́cio 1
Construir demonstrações indiretas para os seguintes argumentos:
(a ∨ b) ∨ c
a → (d ↔ ¬e)
a → (b → c) b → ¬(¬d ∨ e)
c → ¬d e → ¬(c ∨ d)
¬e → d ¬e → c ∧ d
(i) (ii)
b → (a → e) d ↔ ¬e
a∧c →d
(a → b) ∧ (c → ¬d) b∧c →d
(e → ¬b) ∧ (¬f → d) ¬a ∧ ¬b → e ∨ f
¬e ∨ f → g g → ¬e
¬b → d f →h
a∨c c ∧ ¬d
(iii) (iv)
b∧g ¬g ∨ h
Exercı́cio 1
a∧b →c
a∨e
g → (¬c ∧ ¬d)
a↔b
a ∧ (b ∨ c) a→c
a ∧ b → d ∧ ¬f c → ¬d
a → [c → ¬(d ∨ ¬f )] b→d
(v) (vi)
d ↔ ¬f ¬a ∧ (g → e)
¬a → c ∨ d a→b
b →e ∧f c → ¬b
e→d ¬c → d
¬d a ∧ ¬d
(vii) (viii)
(a → b) → c e→f
Exercı́cio 2
Exercı́cio 1 (a) Examine cada argumento informal abaixo e tente adivinhar se ele
é válido ou não.
(b) Depois disto, simbolize cada argumento informal e, após um exame das premis-
sas e conclusão do argumento formal simbolizado, tente novamente adivinhar se o
argumento original é válido ou não.
(c) Veja se a sua percepção sobre a validade de cada argumento mudou, quando
você passou do argumento informal não simbolizado para o argumento formal sim-
bolizado.
(d) Para solidificar e justificar as suas intuições, nos casos positivos, apresente uma
demonstração indireta e uma demonstração direta da validade; e nos caso negativos,
determine uma interpretação na qual as premissas são V e a concusão é F .
(i) O governo não financiar a educação mostra que há uma autogestão na educação.
Porém, se há uma autogestão na educação, não há uma crise na educação. Mas, há
uma crise na educação ou as escolas estão falidas. Assim, o governo financia a educação
se as escolas não estão falidas.
(ii) Quando chove eu uso guarda-chuva. Se faz sol, eu uso protetor solar. Ora, chove
ou eu uso protetor solar. Consequentemente, eu uso guarda-chuva ou faz sol.
(iv) Quando vou ao cinema, como pipoca ou cachorro quente. Mas, se vou ao teatro,
como pizza ou sushi. Nas vezes em que não como pipoca, como sushi ou hamburguer.
Além disso, vou ao teatro quando como sushi, mas se não como pizza, não vou ao teatro.
Deste modo, se não como hamburguer e vou ao cinema, vou ao teatro ou como sushi.
(v) Se Shareef Dancer vencer a corrida, então Annihilator ou Green Monkey vai cruzar
a linha de chegada. Se Annihilator cruzar a linha, então Shareef Dancer não vai vencer.
Se Seattle Dancer cruzar a linha, então Green Monkey não vai cruzar. Logo, se Shareef
Dancer vencer, Seattle Dancer não vai cruzar a linha.
Redução ao Absurdo na Lógica dos Conectivos
Petrucio Viana
IME - UFF
21 de março de 2023
Sumário
2. Redução ao absurdo na LC
3. Conjuntos inconsistentes na LC
4. Exercı́cios
Parte 1
ϕ ¬ϕ ϕ ' ¬ϕ
V F F
F V F
De fato,
Logo, o argumento
ϕ ' ¬ϕ
ψ
é um passo lógico (generalizado).
Contradições
A partir de uma contradição podemos demonstrar qualquer
fórmula.
Outra maneira de ver isto . . .
ϕ ' ¬ϕ
Seja um argumento cuja premissa é uma contradição e
ψ
cuja conclusão é uma fórmula qualquer.
De acordo com a tabela:
ϕ ψ ¬ϕ ϕ ∧ ¬ϕ (ϕ ∧ ¬ϕ) → ψ
V V F F V
V F F F V
F V V F V
F F V F V
Vamos denotar:
A : Aldo B : Beto C: Caco
D : dentista E : escritor F : farmacêutico
G : Grajaú H : Higienópolis I : Ipanema
AD ( BD ( CD
AE ( BE ( CE
AF ( BF ( CF
Resolução do Exemplo 1 (esboço)
Cada um deles mora em ao menos um dos bairros:
AG ( BG ( CG
AH ( BH ( CH
AI ( BI ( CI
AD ( BD
AE ( BE
AF ( BF ( CF
AG ( CG
AH ( BH ( CH
AI ( BI ( CI
Resolução do Exemplo 1 (esboço)
Assim, temos:
AD
AE ( BE
AF ( CF
AG ( CG
AH ( BH ( CH
AI ( BI ( CI
Assim, temos:
AD
BE
CF
AG ( CG
AH ( BH ( CH
AI ( BI ( CI
Assim, temos:
AD
BE
CF
CG
AH ( BH ( CH
BI ( CI
Assim, temos:
AD
BE
CF
CG
AH
BI
E o problema está completamente resolvido.
Demonstração:
(Usando o Método da Suposição e o Método da Redução ao
Absurdo.)
Logo, n é par.
Exemplo 3
√
Proposição: 2 não é um número racional.
Demonstração:
(Usando o Método da Redução ao Absurdo.)
√
Suponha que 2 é racional
(para provar uma contradição).
√ a
Daı́, 2= , onde a, b ∈ N, b ̸= 0 e mdc(a, b) = 1.
b
Daı́, 2b 2 = a2 .
Daı́, a é par.
Exemplo 3
Daı́, b é par.
Demonstração:
(Usando o Método da Redução ao Absurdo.)
Como todo número natural não nulo tem um fator primo, n tem
um fator primo, digamos, p.
Redução ao Absurdo na LC
Redução ao Absurdo na LC
Σ
ϕ Σ
Se , então .
ψ ' (¬ψ) ¬ϕ
a(b
c → ¬a
¬b ( d
d → ¬c
¬c
Σ
¬ϕ Σ
Se , então .
ψ ' (¬ψ) ϕ
a → (b → c)
c → ¬d
¬e ´ d
a'b
e
Conjuntos inconsistentes na LC
Revisando RA
a → (b → c)
¬a → (d ' ¬e)
(a ' b) → ¬c
d → (f ( g )
¬b → (g → h)
e ( h ( ¬g
(i)
g →h
b→a
¬a ∨ c
c → (d ∨ e)
d → (f ∧ ¬b)
e → (¬a ∧ f )
f →a
(¬b ∨ g ) → (h ∧ i)
h→b
(ii)
h ∧ ¬h
Exercı́cio 2
¬(p ' q) ¬p ( ¬q
(i) (ii)
¬p ( ¬q ¬(p ' q)
¬(p ( q) ¬p ' ¬q
(iii) (iv)
¬p ' ¬q ¬(p ( q)
Parte 3
Exercı́cios
Exercı́cios
GAN00166 Lógica para a Ciência da Computação 2021-1
Exercı́cio 1 Mostre que os seguintes argumento são válidos: (a) usando o Método
de Redução ao Absurdo; (b) fazendo uma demonstração direta.
2. João e Ricardo têm a mesma idade ou João é mais velho que Ricardo. Se joão e
Ricardo têm a mesma idade, Célia e João não têm a mesma idade. Mas se João é
mais velho que Ricardo, também é mais velho que Célia. Assim, Célia e João não
têm a mesma idade ou João é mais velho que Célia.
1. Se João é o assassino, estava no quarto da vı́tima e não saiu antes das nove. De
fato, ele estava no quarto da vı́tima. Mas se ele saiu antes das nove, o porteiro o
viu saindo. E não é o caso que: o porteiro o viu saindo ou que ele é o assassino.
2. O contrato será cumprido se, e somente se, o dinheiro for depositado. Mas, isto
só vai acontecer quando, e somente quando, o pagamento for efetuado. E a conta
ter dinheiro suficiente é necessario e suficiente para o contrato ser cumprido. Além
disso, o pagamento só será efetuado quando o contrato for cumprido, e vice-versa.
(b) Tente transformar a técnica que você usou para resolver os itens 1 e 2 em um
procedimento geral para resolver o problema de apresentar uma interpretação para
um conjunto de enunciados na qual todos eles são V .
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Razões e opiniões
2. Argumentos
4. Validade de argumentos
6. Exercı́cios
Parte 1
Razões e opiniões
Opiniões, razões e consequência semântica
(b) Já outros dizem que, para ser um bom estudante nestas
disciplinas, não é necessário aprender Lógica.
Razões
opinião
Explicitando argumentos
Argumentos
Argumentos
Num sentido bem amplo, a Lógica pode ser vista como o estudo
das relações entre opiniões e razões.
– ser finita;
logo,
daı́,
consequentemente,
deste modo,
assim,
(iv) Não é possı́vel haver vida em outros planetas, dado que nunca
se obteve uma prova concreta de que há vida extraterrena.
Sócrates é homem.
Se Sócrates é homem, então Sócrates é mortal.
Logo, Sócrates é mortal.
Sócrates é mortal.
Todos os homens são mortais.
Consequentemente, Sócrates é homem.
Petrúcio é homem.
Existem homens ricos.
Desta maneira, Petrúcio é rico.
Validade de argumentos
Objetivo principal da lógica
O argumento é bom.
(v) Todos os seres humanos são seres vivos. Todos os macacos são
seres vivos. Logo, alguns macacos são seres humanos.
Validade de argumentos na LC
Validade e consequência semântica
Legenda:
t : Tiririca é cantor.
x : Xuxa é cantora.
Simbolização:
t→x
¬x
¬t
Legenda:
d : Joel tem 18 anos.
c : Joel tem carteira de motorista.
Simbolização:
¬d → ¬c
¬c
¬d
Se 1 + 1 = 2, então (1 + 1) + 1 = 3. Se (1 + 1) + 1 = 3,
então (1 + 1) + 2 = 4. Logo, (1 + 1) + 2 = 4.
Legenda:
d : 1 + 1 = 2.
t : (1 + 1) + 1 = 3.
q : (1 + 1) + 2 = 4.
Simbolização:
d →t
t→q
q
Simbolização:
c →m
m→d
c
d
Legenda:
f : Djalma fala inglês.
a : Djalma é admitido na empresa.
Simbolização:
f ( ¬a
a
f
Simbolização:
q→r
r →c
¬q
¬c
Exercı́cios
Exercı́cio 2
(a) Se o cão está latindo, o cão não está na casa. Se o cão está na
casa, há alguém em frente à porta se o cão está latindo. O cão
está latindo, pois o cão está na casa. Logo, não acontece que o
cão esteja na casa ou esteja latindo.
(i) Oscar e Virgı́nia assistem as aulas pois Jorge assiste. Virgı́nia assiste as aulas.
Logo, Jorge assiste as aulas ou Oscar não assiste.
(ii) Se x < 0, f (x) = x. Mas, como não é o caso que x < 0, f (x) = 5. Temos,
então, que f (x) = x ou 5.
(iii) Se Virgı́nia assiste as aulas, então Joana assiste as aulas somente se Jorge e Mı́riam
assistem. Virgı́nia e Joana assistem as aulas. Daı́, Jorge e Mı́riam também.
(iv) Uma condição necessária para Oscar frequentar as aulas é que Mı́riam e Virgı́nia
frequentem. Uma condição suficiente para Virgı́nia frequentar as aulas é que
Jorge frequente. Entretanto, Jorge não frequenta as aulas, a menos que Mı́riam
frequente. E Virgı́nia frequenta as aulas somente se Oscar frequenta. Daı́, Virgı́nia
frequenta as aulas quando, e exatamente quando, Oscar frequenta.
(v) Uma condição necessária para que f tenha um máximo no intervalo [a, b] é que f
seja contı́nua em [a, b] e definida em a. Uma condição necessária, que também é
suficiente, para que f tenha um máximo em [a, b] é que exista um ponto c entre a
e b, tal que f (c) ≥ f (x), para todo x ∈ [a, b]. Existe um ponto c entre a e b, tal
que f (c) ≥ f (x), para todo x ∈ [a, b]. Logo, f é contı́nua em [a, b] e é definida
em a.
IME-UFF
21 de março de 2023
Sumário
6. Exercı́cios
Parte 1
Por estas razões, nas Aulas 7, 10, 11, 12 e 13, elaboramos dois
métodos alternativos para a resolução dos problemas da
equivalência, da negação e da consequência na LC:
sequências de equivalências e demonstrações.
Ou seja:
– Se ϕ e ψ são equivalentes é sempre possı́vel transformar ϕ em
ψ por meio de uma sequência de equivalências.
– Se ψ é consequência de ϕ é sempre possı́vel exibir uma
demonstração de ψ a partir de ϕ.
Alternativas para tabelas
Ou seja:
– Se ϕ e ψ não são equivalentes, não podemos exibir uma
sequência de equivalências para mostrar isto.
– Se ψ não é consequência semântica de ϕ, não podemos exibir
uma demonstração para mostrar isto.
Alternativa para tabelas
Consideremos a fórmula p → p.
Supomos que p → p : V .
p→p:V
p→p:V
Exemplo 1
p→p:V
p:F p:V
Exemplo 1
√
p→p:V
p:F p:V
Exemplo 1
√
p→p:V
p:F p:V
³ ³
p → p : F?
p→p:F
p→p:F
Exemplo 1
p→p:V
p:V
p:F
Exemplo 1
√
p→p:V
p:V
p:F
Exemplo 1
p→p:V
p:V
p:F
×
Consideremos a fórmula (p ( q) → p.
(p ( q) → p : V
Daı́, temos p ( q : F ou p : V .
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
√
Marcamos a fórmula rotulada esgotada com :
√
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
√
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
p:F
q:F
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
√
Marcamos a fórmula rotulada esgotada com :
√
(p ( q) → p : V
√
p(q :F p:V
p:F
q:F
√
(p ( q) → p : V
√
p(q :F p:V
p:F ³
q:F
³
Em resumo:
(p ( q) → p : V
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
√
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
√
(p ( q) → p : V
p(q :F p:V
p:F
q:F
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
√
(p ( q) → p : V
√
p(q :F p:V
p:F
q:F
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
√
(p ( q) → p : V
√
p(q :F p:V
p:F ³
q:F
³
Exemplo 2(a): (p ( q) → p : V ?
Em resumo:
√
(p ( q) → p : V
√
p(q :F p:V
p:F ³
q:F
³
(p ( q) → p : F
Daı́, temos p ( q : V e p : F .
Exemplo 2(b): (p ( q) → p : F ?
√
(p ( q) → p : F
p(q :V
p:F
√
(p ( q) → p :√F
p(q :V
p:F
p:V q:V
√
(p ( q) → p :√F
p(q :V
p:F
p:V q:V
× ³
Iniciamos com:
p → (q → p) : V
Exemplo 3(a): p → (q → p) : V ?
p → (q → p) : V
p:F q→p:V
Exemplo 3(a): p → (q → p) : V ?
√
p → (q → p) : V
p:F q→p:V
Exemplo 3(a): p → (q → p) : V ?
√
p → (q → p) : V
p:F q→p:V
q:V p:F
Exemplo 3(a): p → (q → p) : V ?
√
p → (q → p) : V
√
p:F q→p:V
q:V p:F
Exemplo 3(a): p → (q → p) : V ?
A árvore está saturada.
Em resumo:
√
p → (q → p) : V
√
p:F q→p:V
q:V p:F
³ ³
Ou seja, p → (q → p) é sempre V .
Exemplo 3(b): p → (q → p) : F ?
Iniciamos com:
p → (q → p) : F
Exemplo 3(b): |= p → (q → p) : F ?
p → (q → p) : F
p:V
q→p:F
Exemplo 3(b): p → (q → p) : F ?
√
p → (q → p) : F
p:V
q→p:F
Exemplo 3(b): p → (q → p) : F ?
√
p → (q → p) : F
p:V
q→p:F
q:V
p:F
Exemplo 3(b): p → (q → p) : F ?
√
p → (q → p) : F
p:V √
q→p:F
q:V
p:F
Exemplo 3(b): p → (q → p) : F ?
A árvore está saturada.
Marcamos a contradição:
√
p → (q → p) : F
p:V √
q→p:F
q:V
p:F
×
(p ( q) → (p ' q) : V
Exemplo 4(a): (p ( q) → (p ' q) : V
√
(p ( q) → (p ' q) : V
p(q :F p'q :V
Exemplo 4(a): (p ( q) → (p ' q) : V
√
(p ( q) → (p ' q) : V
√
p(q :F p'q :V
p:F
q:F
Exemplo 4(a): (p ( q) → (p ' q) : V
√
(p ( q) → (p ' q) : V
√ √
p(q :F p'q :V
p:F p:V
q:F q:V
Exemplo 4(a): (p ( q) → (p ' q) : V
√
(p ( q) → (p ' q) : V
√ √
p(q :F p'q :V
p:F p:V
q:F q:V
³ ³
Exemplo 4(a): (p ( q) → (p ' q) : V
Em resumo:
√
(p ( q) → (p ' q) : V
√
√
p(q :F p'q :V
p:F p:V
q:F q:V
³ ³
(p ( q) → (p ' q) : F
√
(p ( q) → (p ' q) : F
p(q :V
p'q :F
Exemplo 4(b): (p ( q) → (p ' q) : F
√
(p ( q) → (p ' q)
√
:F
p(q :V
p'q :F
p:V q:V
Exemplo 4(b): (p ( q) → (p ' q) : F
Da primeira fórmula rotulada não marcada, temos p : F ou q : F .
√
(p ( q) → (p ' q)
√
:F
p(q :V √
p'q :F
p:V q:V
p:F q:F p:F q:F
Assim, há:
– V em todas as interpretações,
– F em todas as interpretações.
Classificação de fórmulas
Contin- Contra-
gências dições
Tautologias
Fórmulas da LC
Válidas × Inválidas
Definição. Uma fórmula é inválida se não é uma tautologia.
Contin- Contra-
gências dições
Válidas
Fórmulas da LC
Satisfazı́veis × Insatisfazı́veis
Definição. Uma fórmula é insatisfazı́vel se não é satisfazı́vel.
Contin- Insatis-
gências fazı́veis
Tautologias
Fórmulas da LC
O problema da classificação
Problema da Classificação
(p ( q) → (¬p → q) : F
Exemplo 6: |= (p ( q) → (¬p → q) ?
√
(p ( q) → (¬p → q) : F
p(q :V
¬p → q : F
Exemplo 6: |= (p ( q) → (¬p → q) ?
√
(p ( q) → (¬p →√q) : F
p(q :V
¬p → q : F
p:V q:V
Exemplo 6: |= (p ( q) → (¬p → q) ?
√
(p ( q) → (¬p →√q) : F
p(q :V √
¬p → q : F
p:V q:V
¬p : V ¬p : V
q:F q:F
Exemplo 6: |= (p ( q) → (¬p → q) ?
√
(p ( q) → (¬p →√q) : F
p(q :V √
¬p → q : F
p:V √
q:V √
¬p : V ¬p : V
q:F q:F
p:F p:F
Exemplo 6: |= (p ( q) → (¬p → q) ?
√
(p ( q) → (¬p →√q) : F
p(q :V √
¬p → q : F
p : V√ q : V√
¬p : V ¬p : V
q:F q:F
p:F p:F
× ×
(p ( q) → (p → q) : V
Exemplo 7: (p ( q) → (p → q) é satisfazı́vel?
√
(p ( q) → (p → q) : V
p(q :F p→q:V
Exemplo 7: (p ( q) → (p → q) é satisfazı́vel?
√
(p ( q) → (p → q) : V
√
p(q :F p→q:V
p:F
q:F
Exemplo 7: (p ( q) → (p → q) é satisfazı́vel?
√
(p ( q) → (p → q) : V
√
√
p(q :F p→q:V
p:F
q:F p:F q:V
Exemplo 7: (p ( q) → (p → q) é satisfazı́vel?
√
(p ( q) → (p → q) : V
√
√
p(q :F p→q:V
p:F
q:F p:F q:V
× ³ ³
Exemplo 7: (p ( q) → (p → q) é satisfazı́vel?
√
(p ( q) → (p → q) : V
√
√
p(q :F p→q:V
p:F
q:F p:F q:V
× ³ ³
Tomando p : F , temos (p ( q) → (p → q) : V
Exercı́cio 2
Verifique se:
1. Assuma ϕ : R.
|
ϕ:F
Regra do ¬ : V
Diagramaticamente, temos:
..
. √
¬ϕ : V
..
.
|
ϕ:F
Regra do ¬ : F
Diagramaticamente, temos:
..
. √
¬ϕ : F
..
.
|
ϕ:V
Regra do ' : V
Diagramaticamente, temos:
..
. √
ϕ'ψ :V
..
.
|
ϕ:V
|
ψ:V
Regra do ' : F
ϕ:F ψ:F
Regra do ' : F
Diagramaticamente, temos:
..
.
√
ϕ'ψ :F
..
.
ϕ:F ψ:F
Regra do ( : V
ϕ:V ψ:V
Regra do ( : V
Diagramaticamente, temos:
..
.
√
ϕ(ψ :V
..
.
ϕ:V ψ:V
Regra do ( : F
Diagramaticamente, temos:
..
. √
ϕ(ψ :F
..
.
|
ϕ:F
|
ψ:F
Regra do →: V
Diagramaticamente, temos:
..
.
√
ϕ→ψ:V
..
.
ϕ:F ψ:V
Regra do →: F
Diagramaticamente, temos:
..
. √
ϕ→ψ:F
..
.
|
ϕ:V
|
ψ:F
Regra do ´: V
Diagramaticamente, temos:
..
.
√
ϕ´ψ:V
..
.
ϕ:V ϕ:F
| |
ψ:V ψ:F
Regra do ´: F
Diagramaticamente, temos:
..
.
√
ϕ´ψ:F
..
.
ϕ:V ϕ:F
| |
ψ:F ψ:V
Árvores de avaliação
Regra de inicialização
Diagramaticamente, temos:
ϕ:R
Regra de saturação
ϕ:V
ϕ:F
Regras de avaliação
Se a árvore é aberta, ϕ1 , . . . , ϕn |= ψ.
Se é fechada, ϕ1 , . . . , ϕn ̸|= ψ.
Principais problemas
Sejam ϕ1 , . . . , ϕn , ψ ∈ FLC.
Regra de inicialização
Diagramaticamente, temos:
ϕ:F
Árvores de refutação
Regras dos conectivos
Regra de saturação
Método:
(1) |= ϕ.
(ii) |= [p → (q → r )] → [(p → q) → (p → r )]
(v) |= [(p ' ¬q) ' (r ' s)] ( {[(p ' (q ' ¬r )] ' ¬s}
Exercı́cio 3
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
Notas de Lógica Matemática Versão preliminar
(i) p → (q → r) e ¬r → (p → ¬q)
(vi) p ( (q → r) e (p ( q) → (p ( r)
(v) [e → (¬k ' ¬m)] ' [k → (¬e ' ¬m)] ' [m → (¬e ' ¬k)] e (e → ¬k) ' (e →
¬m) ' (k → ¬m)
p(q
p'q
1. 2. ¬p
¬¬p
q
Simbolização na Lógica dos Quantificadores
Petrucio Viana
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Princı́pios sintáticos
2. Alfabeto de LQ
3. Fórmulas de LQ
ϕ(v ),
∀v ϕ(v ),
∀v ϕ(v )
As sentenças
∀x (x está calado)
são generalizações.
Sintaxe do existe
O quantificador
∃
em conjunto com uma variável v , é aplicado a um enunciado ϕ(v )
— o qual do ponto de vista de v expressa uma propriedade mas
que pode expressar uma relação por possuir ocorrências de outras
variáveis — e forma o enunciado
∃v ϕ(v ),
∃v (ϕ)
As sentenças
∃x (x está acordado)
são existencializações.
Observação
Sentenças componentes
Sentenças componentes, propriedades e relações
A generalização
ser terráqueo
— é terráqueo
Exemplo 4
A existencialização
existem alienı́genas
ser alienı́gena.
— é alienı́gena
Exemplo 5
A generalização
ser viúva-negra.
— é viúva-negra.
Exemplo 6
A existencialização
há falsos-profetas
ser falso-profeta.
— é falso-profeta
Exemplo 7
A generalização
A existencialização
A generalização
A generalização
(ix) nenhum peixe tem asas a não ser que ele pertença à famı́lia
dos exocoetidae
Legendas
Legendas
pode ser:
V : — é viúva-negra
Exemplo 18
pode ser:
I : — é iluminado
N : — é da nobreza
Exemplo 20
pode ser:
P : — é professor
V : — vale a pena
Exemplo 21
pode ser:
A : — é atleta
M : — é amador
C : — tem contusão
Exemplo 22
pode ser:
P : — é mineiro
Q : — é persistente
R : — vai à praia
pode ser:
F (x) : x é fã
A(x, y ) : x é apaixonado por y
Exemplo 24
pode ser:
F (u, v ) : u é fã de v
A(u, v ) : u é apaixonado por v
Exemplo 25
pode ser:
P : — é pessoa
L : — é religião
R : — respeita —
Exemplo 26
pode ser:
T : — é torcedor
J : — é jogo
E : — é do time de —
V : — vai para —
Legendas
Seja ϕ um enunciado.
Simbolização
Legendas
A sentença
todos são terráqueos
afirma que cada objeto em questão tem a propriedade
ser terráqueo
Exemplo 27
T : — é terráqueo
∀x[T (x)]
Exemplo 28
A sentença
existem alienı́genas
afirma que ao menos um objeto em questão tem a propriedade
ser alienı́gena
Exemplo 28
A(y ) : y é alienı́gena
∃y [A(y )]
Exemplo 29
A sentença
cada uma é uma viúva negra
afirma que cada objeto em questão tem a propriedade
V : — é viúva-negra,
∀z[V (z)].
Exemplo 30
A sentença
há falsos-profetas
afirma que cada objeto em questão tem a propriedade
ser falso-profeta.
Exemplo 30
F : — é falso-profeta,
∃u[F (u)].
Exemplo 31
A sentença
todos os iluminados são da nobreza
afirma que cada objeto em questão que tem a propriedade
ser iluminado
ser da nobreza
x é iluminado → x é da nobreza
é V .
Exemplo 31
I (x) : x é iluminado
N(x) : x é da nobreza
ser professor
e
valer a pena
simultaneamente.
Ou seja, que para algum valor que y assume entre os objetos em
questão, a conjunção
é V .
Exemplo 32
P : — é professor
V : — vale a pena,
∃y [P(y ) ∧ V (y )].
Exemplo 33
A sentença
ter contusão.
é V .
Exemplo 33
A : — é atleta
M : — é amador
C : — tem contusão,
é V .
Exemplo 34
P : — é mineiro
Q : — é persistente
R : — vai à praia,
A sentença
ser fã
F : — é fã
A : — é apaixonado por —
∀v [F (v ) → A(v , w )]
Exemplo 36
A sentença
∀v [F (v , w ) → A(v , w )]
Exemplo 37
A sentença
ser pessoa
ser respeitador de
ser religião
Exemplo 37
P : — é pessoa
L : — é religião
R : — respeita —
T : — é torcedor
J : — é jogo
E : — é do time de —
V : — vai para —
Simbolizar em LQ.
(i)
(ii)
(iii) n é um número natural e, portanto, é real.
(iv)
(v)
(vi)
(vii)
(viii)
(ix)
(x)
(xi) Todos são estudiosos, ou dão sorte nas provas.
(xii) Para alguém ser aprovado, é necessário que todos
estudem.
(xiii) Uma condição necessária e suficiente para que duas
retas dadas sejam paralelas é que elas tenham
interseção vazia.
(xiv)
Lógica.
(xv) Uma condição necessária para que um quadrilátero seja
quadrado é que seja redondo.
(xvi) Uma condição suficiente para que um número natural
seja paré que não seja ı́mpar.
(xvii) A condição de ser estudioso é suficiente para que ele
aprenda a matéria.
(xviii)
(xix) Se a é ı́mpar e b é par, então a e b são primos entre si.
(xx) Se x e y são números pares, então sua soma também é
um número par.
Exercı́cio 1
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
3. Exercı́cios
Parte 1
José Paulo
Pedro Maria
Sala 1
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 1
Como temos:
José é homem. : V
Paulo é homem. : V
Pedro é homem. : V
Maria é homem. : F
concluı́mos que a sentença é F .
João José
Paulo Pedro
Sala 2
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 2
Como temos:
João é homem. : V
José é homem. : V
Paulo é homem. : V
Pedro é homem. : V
concluı́mos que a sentença é V .
a1 , a2 , . . . , am
é V quando
a1 possui a propriedade P é V e
a2 possui a propriedade P é V e
... e
am possui a propriedade P é V .
Generalizando
Ou seja, a sentença
é V
se e somente se
a conjunção
é V .
Generalizando
a1 , a2 , . . . , am
é F quando
a1 possui a propriedade P é F ou
a2 possui a propriedade P é F ou
. . . ou
am possui a propriedade P é F .
Generalizando
Ou seja, a sentença
é F
se e somente se
a conjunção
é F .
“Todo” e “e”
Ou seja,
José Paulo
Pedro Maria
Sala 1
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 3
Como temos:
José é mulher. : F
Paulo é mulher. : F
Pedro é mulher. : F
Maria é mulher. : V
concluı́mos que a sentença é V .
João José
Paulo Pedro
Sala 1
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 4
Como temos:
João é mulher. : F
José é mulher. : F
Paulo é mulher. : F
Pedro é mulher. : F
concluı́mos que a sentença é F .
a1 , a2 , . . . , am
é V quando
a1 possui a propriedade P é V ou
a2 possui a propriedade P é V ou
. . . ou
am possui a propriedade P é V .
Generalizando
Ou seja, a sentença
é V
se e somente se
a disjunção
é V .
Generalizando
a1 , a2 , . . . , am
é F quando
a1 possui a propriedade P é F e
a2 possui a propriedade P é F e
... e
am possui a propriedade P é F
Generalizando
Ou seja, a sentença
é F
se e somente se
a disjunção
é F .
“Existe” e “ou”
ou seja
Exercı́cios
Exercı́cio 1
Dados 3 pombos e 2 casas (de pombos), simbolize as sentenças a
seguir na LC, utilizando a legenda:
onde i = 1, 2, 3 e j = 1, 2.
2. linhas, chamadas arestas, ligando estes pontos, de modo que nenhum ponto
esteja ligado a si mesmo e cada dois pontos esteja ligado por no máximo uma
linha.
(i) G1 é 1-colorı́vel.
(ii) Para cada i = 2, 3, 4, 5, o grafo Gi é i-colorı́vel mas não é (i − 1)-
colorı́vel.
Lógica dos Quantificadores:
sintaxe e semântica intuitiva
quantificação em domı́nios infinitos
Petrucio Viana
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
2. A noção de variável
4. Exercı́cios
6. Exercı́cios
Parte 1
N = {0, 1, 2, 3, . . . , n, . . .}
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 1
Como temos:
0 é positivo : F
1 é positivo : V
2 é positivo : V
..
.
n é positivo : V
..
.
concluı́mos que a sentença é F .
Exemplo 1
A sentença
todos os elementos de N são positivos
é F,
[0 é positivo] ∧ · · · ∧ [n é positivo] ∧ · · ·
N = {0, 1, 2, 3, . . . , n, . . .}
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 2
Como temos:
0 é inteiro : V
1 é inteiro : V
2 é inteiro : V
..
.
n é inteiro : V
..
.
concluı́mos que a sentença é V .
Exemplo 2
A sentença
todos os elementos de N são inteiros
é V,
[0 é inteiro] ∧ · · · ∧ [n é inteiro] ∧ · · ·
N = {0, 1, 2, 3, . . . , n, . . .}
Esta sentença é V ou F ?
Como temos:
0 é perfeito : F
1 é perfeito : F
2 é perfeito : F
3 é perfeito : F
4 é perfeito : F
5 é perfeito : F
6 é perfeito : V
..
.
concluı́mos que a sentença é V .
Exemplo 3
A sentença
existe um elemento de N que é perfeito
é V,
[0 é perfeito] ∨ · · · ∨ [n é perfeito] ∨ · · ·
N = {0, 1, 2, 3, . . . , n, . . .}
Esta sentença é V ou F ?
Exemplo 4
Como temos:
0 é irracional : F
1 é irracional : F
2 é irracional : F
..
.
n é irracional : F
..
.
concluı́mos que a sentença é F .
Exemplo 4
A sentença
existe um elemento de N que irracional
é F,
[0 é irracional] ∨ · · · ∨ [n é irracional] ∨ · · ·
A noção de variável
A noção de variável
[0 é positivo] ∧ · · · ∧ [n é positivo] ∧ · · ·
[0 é par] ∨ · · · ∨ [n é par] ∨ · · ·
existe y : y é par
A noção de variável
As letras
x e y
usadas acima são chamadas de variáveis e as “marcas”
– propriedades de objetos ou
Ricardo é professor.
Nome : Ricardo
Ricardo é professor.
Legenda:
a : Ricardo
P(x) : x é professor
Simbolização:
P(a)
Exemplo 6
Ele é cineasta.
Pronome : Ele
Ele é cineasta.
Legenda:
Q(y) : y é cineasta
Simbolização:
Q(y )
Exemplo 7
Pronome : Ele
Nome : Ricardo
Legenda:
a : Ricardo
S(x,y) : x é amigo de y
Simbolização:
S(x, a)
Exemplo 8
Nome 1: Jorge
Nome 2: João
Nome 3: Ricardo
Legenda:
a : Jorge
b : João
c : Ricardo
T(x,y,z) : x está entre y e z
Simbolização:
T (a, b, c)
Exemplo 9
Nome 1: Jorge
Nome 2: João
Nome 3: Ricardo
Legenda:
a : Jorge
b : João
c : Ricardo
R(x,y) : x é amigo de y
Simbolização:
R(a, b) ∧ R(a, c)
Em resumo
a, b, c, . . .
x, y , z, . . .
P, Q, R, . . .
Exercı́cios
Exercı́cio 1
(viii) Ricardo descobriu que ama Célia e contou a verdade para ela.
Legenda:
P(z) : z é mortal
Simbolização:
∀z[P(z)]
Alguém é eterno.
Alguém é eterno.
Legenda:
Q(u) : u é eterno
Simbolização:
∃u[Q(u)]
Negação de
Todos são mortais.
Legenda:
P(x) : x é mortal
Simbolização:
¬[∀xP(x)]
Exemplo 12: leitura alternativa
Legenda:
P(x) : x é mortal
Simbolização:
∃x[¬P(x)]
Exemplo 13
Ninguém é eterno.
Legenda:
Q(y) : y é eterno
Simbolização:
¬[∃yQ(y )]
Exemplo 13: leitura alternativa
Ninguém é eterno.
Legenda:
Q(y) : y é eterno
Simbolização:
∀x[¬Q(x)]
Exemplo 14
Legenda:
R(x) : x é falı́vel
S(x) : x é mortal
Simbolização:
∀x[R(x) ∧ S(x)]
Exemplo 15
Legenda:
T(y) : y é pobre
U(y) : y é saudável
Simbolização:
∃y [T (y ) ∧ U(y )]
Exemplo 16
Todos os homens são mortais.
Legenda:
H(z) : z é homem
M(z) : z é mortal
Simbolização:
∀z(H(z) → M(z))
Exemplo 17
Legenda:
C(u) : u é covarde
H(u) : u é herói
Simbolização:
∃u[C (u) → H(u)]
Em resumo
P(t) ou R(t1 , t2 , . . . , tn )
∀x , ∃x , ∀y , ∃y , ∀z , ∃z , ...
Parte 6
Exercı́cios
Exercı́cio 2
Para cada enunciado abaixo, determine uma legenda para a sua
simbolização e simbolize-o, de acordo com a legenda determinada.
(i) Todos são covardes.
(ii) Alguns são corajosos.
(iii) Todas as mulheres são meigas.
(iv) Alguns homens são brutos.
(v) Todos os quadrados são losangos e retângulos.
(vi) Alguns triângulos são isósceles e escalenos.
(vii) Todas as figuras planas têm duas dimensões.
(viii) Algumas figuras tridimensionais têm duas dimensões.
(ix) Cada número escolhido é primo.
(x) Certos números não são primos e nem compostos.
Exercı́cio 4
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Princı́pios sintáticos
2. Alfabeto de LQ
3. Fórmulas de LQ
Princı́pios sintáticos
LQ é uma extensão de LC
Marcos,
Luiz,
Sebastião
são sujeitos atômicos.
Alfabeto de LQ
Alfabeto da LQ
(v) Conectivos: ¬ , ∧ , ∨ , → , ↔
(os mesmos de LC)
(vi) Quantificadores: ∀ , ∃
Fórmulas de LQ
Vamos, agora, apresentar uma definição das fórmulas de LQ, isto
é, das palavras formadas com os sı́mbolos do alfabeto de LQ que
consideraremos como fazendo sentido.
Termos da LQ
Assumimos que nenhum objeto é uma fórmula a não ser que possa
ser obtido por um número finito de aplicações das regras acima.
p , P(a) , P(z)
Q(a, x) , R(a, x, b, y )
P(x) , P(y )
(∀xP(x))
(P(y ) → (∀xP(x)))
1. ϕ é atômica se
∀xp
∀yQ(a)
∃zP(y )
etc.
Exercı́cio 1
Classificar as seguintes frases como nomes, pronomes, sentenças
atômicas, sentenças moleculares ou “nada disso”:
(i) Ele e ela.
(ii) Ricardo é mais velho do que ela.
(iii) Um ser feliz é Ricardo.
(iv) João está bêbado pois provou todas as cachaças do bar.
(v) O bêbado que já provou todas as cachaças do bar.
(vi) x 2 − (y 3 + 7).
(vii) 1 + 2 < 3.
(viii) 12 + 23 + 34 .
(ix) x < (y < z).
(x) ∀x[0 < x → (0 < x 2 ∧ x 3 < 0)].
Parte 4
Almir é feliz.
F (a)
A(a, x)
Variáveis livres e ligadas
Outra caracterı́stica marcante das fórmulas da LQ é que por meio
delas também podemos expressar propriedades do próprio universo
de discurso, fazendo referências a seus elementos.
∀xF (x)
∃x∀yA(x, y )
Variáveis livres e ligadas
F (a) e G (x, b)
Por exemplo, x em
P(x) ∧ ∀xP(x).
P(x) ∧ ∀yP(y ).
Fórmulas abertas e fechadas
As fórmulas
R(x, x)
[∀x∀yR(x, y )] → R(x, x)
[∀x∃yR(x, y )] → [∃y ∀xR(y , x)]
∀x∀y ∀z{R(x, y ) → [R(y , z) → R(x, z)]}
(viii) 0 ≤ x → 0 ≤ x 2 .
(i) P (x).
(ii) ∃xP (x).
(iii) ∀y[P (y) → Q(y)].
(v) [∀zP (z)] → Q(z).
(v) R(x, a).
(vi) ∃yR(x, y).
(vii) Q(c, d, e).
(viii) [S(x, y) → S(y, x)] → [S(a, b) → S(b, a)].
(ix) ∀x[P (x) → Q(x)] → [P (a) → Q(a)].
(x) [∀x∀yP (x, y)] → P (y, x).
Exercı́cio 2 Explique qual é a diferença sintática entre uma fórmula aberta e uma
fórmula fechada.
Exercı́cio 3 Explique qual é a diferença semântica entre uma fórmula aberta e uma
f’ormula fechada.
IME, UFF
21 de março de 2023
Sumário
1. Domı́nios de avaliação
5. Interpretações
6. Exercı́cios
Parte 1
Domı́nios de avaliação
Quantificadores, variáveis e totalidades de objetos
∀x(0 f x)
é V quando o domı́nio do ∀ é o conjunto números naturais:
0, 1, 2, 3, . . . , n, . . .
De fato, a componente
0fx
é V para todos os valores de x ∈ N.
Exemplo 1
∀x(0 f x)
é F quando o domı́nio do ∀ é o conjunto dos números inteiros:
De fato, a componente
0fx
é F quando x assume, por exemplo, −1 como valor.
Exemplo 2
Existem quadrúpedes,
ou seja,
De fato, a componente
y é quadrúpede
De fato, a componente
y é quadrúpede
Alerta Vermelho!!!
pode ter:
Para
∀x(x é invertı́vel)
podemos ter:
Para
∃x(x é perfeito)
podemos ter:
∀v [ϕ(v )] é V em D
quando
ϕ(v ) é V para todos os valores que v pode assumir em D.
∀v [ϕ(v )] é F em D
quando
ϕ(v ) é F para ao menos um dos valores que v pode assumir em D.
Tabela de avaliação do ∀
ϕ(v ) ∀v ϕ(v )
V para todos os valores de v em D V
F para ao menos um dos valores de v em D F
A generalização
∀x (x 2 − x = 0)
é F em
D = R,
pois, por exemplo,
22 − 2 = 0
é F .
Exemplo 8
A generalização
∀x (x 2 − x = 0)
é V em
D ′ = {0, 1},
pois
02 − 0 = 0
12 − 1 = 0
são ambos V .
Regra de avaliação do ∃
∃v [ϕ(v )] é V em D
quando
ϕ(v ) é V para ao menos um dos valores que v pode assumir em D.
∃v [ϕ(v )] é F em D
quando
ϕ(v ) é F para todos os valores que v pode assumir em D.
Tabela de avaliação do ∃
ϕ(v ) ∃v ϕ(v )
V para ao menos um dos valores de v em D V
F para todos os valores de v em D F
A existencialização
∃x (x 2 − x − 1 = 0)
é V em
D = R,
pois
√ "2 √
1+ 5 1+ 5
− −1=0
2 2
é V .
Exemplo 10
A existencialização
∃x (x é par)
é F em
D = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15},
pois
1 é par
3 é par
..
.
15 é par
são todos F .
Exercı́cio 1
Para cada sentença abaixo, determine, intuitivamente, um domı́nio
no qual ela é V e um outro no qual ela é F .
(i) ∃x(x 2 − 3x + 2 = 0)
(ii) ∀x(x 2 − x = 0)
(v) ∃y (y < 0)
u u
(vi) ∀u( + = 7)
3 4
Exercı́cio 2
(iii) ∃z(z 2 − 1 = 3)
P(c)
∀xP(x)
∃xP(x)
P(c) → ∀xP(x)
[∀xP(x)] → P(c)
P(c) → ∃xP(x)
[∃xP(x)] → P(c)
E em quais ela é F ?
Exemplo 1(a): P(c) : V ?
Supomos P(c) : V .
P(c) : V
Exemplo 1(a): P(c) : V ?
√
P(c) : V
√
Marcamos a fórmula rotulada examinada esgotada com .
Exemplo 1(a): P(c) : V ?
√
P(c) : V
Exemplo 1(a): P(c) : V ?
√
P(c) : V
³
Exemplo 1(a): P(c) : V ?
√
P(c) : V
³
√
P(c) : V
³
P(c) : V
podemos definir
D : {c}
P : {c}
Exemplo 1(b): P(c) : F ?
Supomos P(c) : F .
P(c) : F
Exemplo 1(b): P(c) : F ?
√
P(c) : F
Exemplo 1(b): P(c) : F ?
√
P(c) : F
√
Marcamos a fórmula rotulada examinada esgotada com .
Exemplo 1(b): P(c) : F ?
√
P(c) : F
³
Exemplo 1(b): P(c) : F ?
√
P(c) : F
³
√
P(c) : F
³
P(c) : F
podemos definir
D : {c}
P : ∅
Exemplo 2
E em quais ela é F ?
Exemplo 2(a): ∀xP(x) : V ?
Supomos ∀xP(x) : V .
∀xP(x) : V
Exemplo 2(a): ∀xP(x) : V ?
∀xP(x) : V
∀xP(x) : V
P(a) : V
√
Não marcamos ∀xP(x) : V com pois esta informação é uma
conjunção potencialmente infinita e uma aplicação de P a a não a
esgota potencialmente.
Exemplo 2(a): ∀xP(x) : V ?
∀xP(x) : V
P(a) : V
³
∀xP(x) : V
P(a) : V
³
∀xP(x) : V
podemos escolher
D : {a}
P : {a}
Exemplo 2(b): ∀xP(x) : F ?
Supomos ∀xP(x) : F .
∀xP(x) : F
Exemplo 2(b): ∀xP(x) : F ?
∀xP(x) : F
√
∀xP(x) : F
P(a) : F
√
Marcamos ∀xP(x) : F com pois esta informação não garante que
P é F para outros objetos além daquele que já denotamos por a.
Ou seja, a aplicação de P a a esgota a informação potencialmente.
Exemplo 2(b): ∀xP(x) : F ?
∀xP(x) : F
P(a) : F
³
√
∀xP(x) : F
P(a) : F
³
∀xP(x) : F
podemos definir
D : {a}
P : ∅
Sentenças atômicas da forma sujeito e propriedade
Qv [ϕ(v )]
ou seja,
Todos têm elétron.
D : N∗
R : — é positivo.
∀x(x é positivo),
ou seja,
Todos são positivos.
ou seja,
Todos são do sexo masculino.
∀x(x é par),
ou seja,
Todos são pares.
∀x∀y (x e y se conhecem),
ou seja,
Cada um conhece todos os outros.
∀x∀y (x é amigo de y ),
ou seja,
Cada um é amigo de tods os outros.
ou seja,
Para cada um existe um que é maior.
ou seja,
∀x∃y (x ama y ),
ou seja,
Existe alguém que ama a todos.
ou seja,
Existe um que é maior do que todos.
∀x∃y (x ama y ),
ou seja,
Existe alguém que ama a todos.
ou seja,
Existe um que é maior do que todos.
Para
∃y [¬q(y )]
podemos escolher:
∃y ¬ (y tem automóvel),
ou seja,
alguém não tem automóvel
e é V , pois, por exemplo, Petrucio não tem automóvel.
Exemplo 13 em N
Para
∃y [¬q(y )]
podemos escolher:
D : N
q(y ) : y é primo.
∃y ¬ (y é primo),
ou seja,
alguém não é primo
e é V , pois, por exemplo, se x : 1, temos ¬q(y ) : V .
Exemplo 14
Para
∃y [¬q(y )]
podemos escolher:
∃y ¬ (y mora na terra),
ou seja,
existem aqueles que não moram na terra
e é F , pois temos ¬q(y ) : F para todos os valores de y .
Exemplo 14 em N
Para
∃y [¬q(y )]
podemos escolher:
∃y ¬ (y é múltiplo de 2),
ou seja,
ou seja,
D : {1, 2, 3, 4, 5}
r (z) : z é natural
s(z) : z é maior do que 6.
ou seja,
ou seja,
D : {0}
r (z) : z é igual a 1
s(z) : z é igual a 0.
ou seja,
todos são iguais a 1 e diferentes de 0.
e é F , pois se x : 0, ¬r (z) ' ¬s(z) : F .
Enunciados da forma conectivos aplicados a quantificadores
Significado:
Avaliação:
Temos que p(x) : V para todos os valores de v .
Assim, ∀u[r (u)] : V .
Além disso, q(y ) : V para ao menos um valor de y .
Assim, ∃y [q(y )] : V .
Logo, ∀x[p(x)] → ∃y [q(y )] : V .
Exemplo 18
Enunciado:
∀x[p(x)] → ∃y [q(y )]
Interpretação:
Significado:
Avaliação:
Temos que p(x) : V para todos os valores de v .
Assim, ∀u[r (u)] : V .
Além disso, q(y ) : F para todos os valores de y .
Assim, ∃y [q(y )] : F .
Logo, ∀x[p(x)] → ∃y [q(y )] : F .
Exemplo 19
Enunciado:
∀u[r (u)] ' ∃v [s(v )]
Interpretação:
D : ser quadrilátero
r : ter quatro ângulos
s : ser quadrado,
Significado:
Avaliação:
Nesta interpretação, r (u) : V para todos os valores de u.
Assim, ∀u[r (u)] : V .
Além disso, s(v ) : V para algum valor de v .
Assim, ∃v [s(v )] : V .
Logo, ∀u[r (u)] ' ∃v [s(v )] : V .
Exemplo 20
Enunciado:
∀u[r (u)] ' ∃v [s(v )]
Interpretação:
Significado:
Avaliação:
Temos que r (u) : F para algum valor de u.
Assim, ∀u[r (u)] : F .
Logo, ∀u[r (u)] ' ∃v [s(v )] : F .
Parte 5
Interpretações
Interpretações para um enunciado
(i) ∃xp(x)
(ii) ∀xq(x)
(vii) ∃x[p(x) ' u(x) ' ¬v (x)] ' ∃y [q(y ) ' ¬u(y ) ' t(y )]
Exercı́cio 5
Para cada fórmula abaixo, determine uma interpretação cujo
domı́nio seja o conjunto de todos os número naturais não nulos, na
qual a fórmula seja V e uma outra na qual ela seja F .
(i) ∃xp(x) → ∃yq(y )
Exercı́cios
Mais exercı́cios!
GAN00166 Lógica para a Computação 2015-2
1. Todos os mamı́feros são animais. Alguns mamı́feros são bı́pedes. Assim, alguns
animais são bı́pedes.
3. Alguns estudantes bebem cerveja. Alguns bobões não bebem cerveja. Consequen-
temente, alguns estudantes não são bobos.