Vade OAB
Vade OAB
Vade OAB
Vade-mécum
Estratégico
OAB 1a FASE
MAPEAMENTO DAS
38 PROVAS DA FGV
COORDENADOR:
Ricardo Torques
Grande abraço,
Ricardo Torques
AUTORES
1 ÉTICA PROFISSIONAL
Priscila Ferreira
Advogada Trabalhista e Consultora Jurídica no Escritório Ferreira&Garcia Sociedade de Advogados. Professora, Auto‑
ra e Palestrante. Mestra e Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/
SP). Docência em Graduação, Pós-graduação e em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem.
2 DIREITO CONSTITUCIONAL
Diego Cerqueira
Professor de Direito Constitucional focado na preparação para concursos públicos e Exame de Ordem no Estratégia
OAB e no Estratégia Concursos. Atualmente, exerce o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Atuou
como Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado da Bahia e também foi aprovado no concurso
de Auditor Fiscal do Estado do Pará – ICMS/PA/2013. Formado em Direito pela Universidade Salvador – UNIFACS e
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Pós-graduado em Direito Tributário pelo Instituto
Brasileiro de Estudos Tributário – IBET e pela Escola Nacional de Administração Pública – ENAP.
Contato: diego.cerqueira@estrategia.com
3 DIREITOS HUMANOS
Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.
4 DIREITO INTERNACIONAL
Vanessa de Mello Brito Arns.
Professora de Direito Internacional, Financeiro e Econômico. Mestre em Direito (JSM) pela Stanford Law School. Master
of Laws (LLM) pela University of California, Los Angeles. Pósgraduada em Relações Internacionais pela Universidade de
Brasília. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná.
5 DIREITO TRIBUTÁRIO
Rodrigo Martins
Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, Assessor de Governo junto à Secretaria de Finanças do Município de S. B.
do Campo/SP, Advogado, professor de Direito Tributário e de Direito Financeiro.
6 DIREITO ADMINISTRATIVO
Igor Moura Maciel
Advogado. Procurador do Município de Porto Alegre. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco
com extensão na Universidade de Coimbra/PT. Mestre e Doutorando em Direito. Professor de Direito Administrativo
e de Direito do Consumidor no Estratégia OAB.
7 DIREITO AMBIENTAL
Rosenval Júnior
Pós-graduando em Direito Ambiental. Graduado em Engenharia Florestal e Ambiental pela Universidade Federal de
Viçosa - UFV, com curso de especialização e de aperfeiçoamento em Licenciamento Ambiental. Ex-Servidor público do
Ministério da Justiça e professor de Direito Ambiental e Meio Ambiente para concursos públicos.
Aprovado em 13 concursos públicos na área de Meio Ambiente como Analista Ambiental do IBAMA; e Consultor Le‑
gislativo em Meio Ambiente e Direito Ambiental da Câmara dos Deputados.
8 DIREITO CIVIL
Paulo H. M. Sousa
Bacharel, Mestre e Doutor em Direito pela UFPR. Professor de Direito Civil, Processual Civil, do Consumidor e de
Legislação Civil Especial para o Exame de Ordem e Concursos Públicos. ExProfessor de Direito Civil e Prática Cível na
Unioeste/PR e na UnB. Advogado nos Tribunais Superiores.
11 DIREITO EMPRESARIAL
Alessandro Sanchez
Professor de Direito Empresarial e Filosofia do Direito no Estratégia OAB e Carreiras Jurídicas. Escritor da primeira
obra do país em Prática Empresarial e outras 31 obras jurídicas pelas editoras Saraiva, Método e Jus Podivm. Pales‑
trante e conferencista em eventos de todo o país.
13 DIREITO PENAL
Cristiano Rodrigues
Advogado criminalista. Mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes - UCAM- RJ. Doutorando em
Direito Criminal na Universidade de Coimbra – Portugal. Professor de Direito Penal no Curso Estratégia para a pre‑
paração OAB e Carreiras Jurídicas. Professor de Direito Penal em diversos cursos de Pós-graduação, presenciais e
on-line. Autor de diversas obras jurídicas. Palestrante convidado de diversos Congressos e eventos jurídicos no Brasil.
15 DIREITO DO TRABALHO
Priscila Ferreira
Advogada Trabalhista e Consultora Jurídica no Escritório Ferreira&Garcia Sociedade de Advogados. Professora, Auto‑
ra e Palestrante. Mestra e Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/
SP). Docência em Graduação, Pós-graduação e em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem.
17 DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Rubens Maurício Corrêa
Professor de Direito Previdenciário para exame de ordem e concursos públicos. Formado em Eletrônica e Direito.
Foi aprovado e nomeado nos seguintes concursos: TRT – 2ª Região; TJ/SP; 2º TACIL/SP; Analista Tributário da Receita
Federal; AuditorFiscal da Previdência Social e AuditorFiscal da Receita Federal (cargo atual).
18 DIREITO FINANCEIRO
Rodrigo Martins
Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, Assessor de Governo junto à Secretaria de Finanças do Município de S. B.
do Campo/SP, Advogado, professor de Direito Tributário e de Direito Financeiro.
19 DIREITO ELEITORAL
Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.
Agradecimento especial ao professor Matthäus Marçal Pavanini Cardoso (Professor de Direito Constitucional e Direito
Ambiental, autor de livros e artigos jurídicos, advogado. Mestre em Direito pela Unesp e graduado pela UFU), que
contribui nas seguintes matérias: Direito Ambiental e Direito Constitucional.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO....................................................................................................................... V
AUTORES................................................................................................................................VII
SUMÁRIO.................................................................................................................................IX
1 ÉTICA PROFISSIONAL.......................................................................................................... 3
Mapas de Ética Profissional.....................................................................................................................3
Código de Ética e Disciplina da OAB.......................................................................................................7
Estatuto da Advocacia e da OAB – Lei no 8.906/1994.........................................................................11
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (REOAB)...................................................21
2 DIREITO CONSTITUCIONAL................................................................................................ 27
Mapas de Direito Constitucional...........................................................................................................27
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988...................................................................36
Lei no 4.717/1965.....................................................................................................................................51
Lei no 9.507/1997.....................................................................................................................................51
Lei no 9.868/1999.....................................................................................................................................51
Lei no 9.882/1999.....................................................................................................................................52
Lei no 12.016/2009..................................................................................................................................52
Lei no 12.527/2011..................................................................................................................................52
Lei no 13.300/2016..................................................................................................................................52
Enunciados da Súmula do STF..............................................................................................................53
Enunciados da Súmula Vinculante........................................................................................................53
3 DIREITOS HUMANOS.......................................................................................................... 57
Mapas de Direitos Humanos.................................................................................................................57
Decreto no 678/1992...............................................................................................................................60
Constituição Federal...............................................................................................................................64
Declaração Universal dos Direitos Humanos......................................................................................64
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos............................................................................65
Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos..................................................66
4 DIREITO INTERNACIONAL.................................................................................................. 71
Mapas de Direito Internacional.............................................................................................................71
Convenção de Viena...............................................................................................................................73
Código de Processo Civil........................................................................................................................74
Lei de Migração.......................................................................................................................................76
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro............................................................................78
Constituição Federal...............................................................................................................................79
Lei no 9.307/1996.....................................................................................................................................80
5 DIREITO TRIBUTÁRIO......................................................................................................... 83
Mapas de Direito Tributário..................................................................................................................83
Constituição Federal...............................................................................................................................91
Código Tributário Nacional....................................................................................................................96
6 DIREITO ADMINISTRATIVO................................................................................................113
Mapas de Direito Administrativo....................................................................................................... 113
7 DIREITO AMBIENTAL.........................................................................................................137
Constituição Federal............................................................................................................................ 137
Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – RIO ECO92................................ 138
Lei complementar no 140/2011.......................................................................................................... 138
Lei no 6.938/1981 (PNMA)................................................................................................................... 138
Lei no 9.433/1997 (PNRH).................................................................................................................... 139
Lei no 9.605/1998.................................................................................................................................. 139
Lei no 9.985/2000.................................................................................................................................. 139
Lei no 12.187/2009 (PNMC)................................................................................................................. 140
Lei no 12.305/2010 (PNRS)................................................................................................................... 140
Lei no 12.651/2012 (Código Florestal)................................................................................................ 140
Resolução CONAMA no 1, de 1986..................................................................................................... 141
Resolução CONAMA no 237, de 1997................................................................................................. 141
Direito Civil para Exame de Ordem OAB........................................................................................... 144
8 DIREITO CIVIL...................................................................................................................145
Mapas de Direito Civil.......................................................................................................................... 145
Código Civil........................................................................................................................................... 156
10 DIREITO DO CONSUMIDOR................................................................................................199
Mapas de Direito do Consumidor...................................................................................................... 199
Código de Defesa do Consumidor..................................................................................................... 201
Da Defesa do Consumidor em Juízo.................................................................................................. 206
11 DIREITO EMPRESARIAL.....................................................................................................211
Mapas de Direito Empresarial............................................................................................................ 211
Código Civil........................................................................................................................................... 215
Lei no 5.474/1968.................................................................................................................................. 219
Lei no 6.404/1976.................................................................................................................................. 220
Lei no 8.934/1994.................................................................................................................................. 227
Lei no 9.279/1996.................................................................................................................................. 228
Lei no 9.307/1996.................................................................................................................................. 228
Lei no 11.101/2005............................................................................................................................... 228
Lei no 13.966/2019............................................................................................................................... 235
13 DIREITO PENAL.................................................................................................................267
Mapas de Direito Penal....................................................................................................................... 267
Código Penal......................................................................................................................................... 271
15 DIREITO DO TRABALHO.....................................................................................................315
Mapas de Direito do Trabalho............................................................................................................ 315
Consolidação das Leis do Trabalho................................................................................................... 324
Orientações Jurisprudenciais – SDI-1 do TST.................................................................................... 345
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal........................................................................... 346
Lei Complementar no 150/2015......................................................................................................... 347
Lei no 7.783/1989.................................................................................................................................. 348
Lei no 8.036/1990.................................................................................................................................. 348
Lei no 12.506/2011............................................................................................................................... 350
Lei no 8.213/1991.................................................................................................................................. 350
Lei no 8.212/1991.................................................................................................................................. 350
Lei no 11.770/2008............................................................................................................................... 351
Lei no 13.429/2017............................................................................................................................... 351
Lei no 9.029/1995.................................................................................................................................. 351
Lei no 11.788/2008............................................................................................................................... 351
18 DIREITO FINANCEIRO.......................................................................................................391
Constituição Federal de 1988............................................................................................................. 391
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias........................................................................... 395
Lei no 4.320, de 17 de março de 1964............................................................................................... 396
Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal................... 397
19 DIREITO ELEITORAL..........................................................................................................405
Constituição Federal............................................................................................................................ 405
Código Eleitoral.................................................................................................................................... 406
Lei de Inelegibilidades......................................................................................................................... 408
Lei dos Partidos Políticos.................................................................................................................... 409
Lei das Eleições.................................................................................................................................... 410
Priscila Ferreira
1 ÉTICA PROFISSIONAL
Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros § 1o No caso de substabelecimento, a verba correspondente
meios eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas aos honorários da sucumbência será repartida entre o substa‑
neste capítulo. belecente e o substabelecido, proporcionalmente à atuação de
cada um no processo ou conforme haja sido entre eles ajustado.
XXXIV, XXXV, XXXVI
Será admitida a celebração de termo de ajustamento de IV
conduta no âmbito dos Conselhos Seccionais e do Conselho § 2o Quando for o caso, a Ordem dos Advogados do Brasil ou
Federal para fazer cessar a publicidade irregular praticada por os seus Tribunais de Ética e Disciplina poderão ser solicitados a
advogados e estagiários. indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição
dos honorários da sucumbência, entre advogados, se faça
CAPÍTULO IX segundo o critério estabelecido no § 1o.
DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS § 3o Nos processos disciplinares que envolverem divergência
XXVII sobre a percepção de honorários da sucumbência, entre advo‑
gados, deverá ser tentada a conciliação destes, preliminarmente,
Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advo‑ pelo relator.
gado, individualmente ou integrado em sociedades, será
contratada, preferentemente, por escrito. XXII
prestações vencidas e vincendas, os honorários advocatícios Art. 59. Compete ao relator do processo disciplinar determinar
poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos a notificação dos interessados para prestar esclarecimentos
os requisitos da moderação e da razoabilidade. ou a do representado para apresentar defesa prévia, no prazo
de 15 (quinze) dias, em qualquer caso.
XVIII § 1o A notificação será expedida para o endereço constante do
Art. 51. Os honorários da sucumbência e os honorários cadastro de inscritos do Conselho Seccional, observando‑se,
contratuais, pertencendo ao advogado que houver atuado quanto ao mais, o disposto no Regulamento Geral.
na causa, poderão ser por ele executados, assistindo‑lhe
direito autônomo para promover a execução do capítulo da XXXI
sentença que os estabelecer ou para postular, quando for o § 2o Se o representado não for encontrado ou ficar revel, o
caso, a expedição de precatório ou requisição de pequeno Presidente do Conselho competente ou, conforme o caso, o
valor em seu favor. do Tribunal de Ética e Disciplina designar‑lhe‑á defensor dativo.
CAPÍTULO II XXXVI
DOS ÓRGÃOS DISCIPLINARES
Art. 2o‑A. O advogado pode contribuir com o processo legis‑
SEÇÃO I lativo e com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos
DOS TRIBUNAIS DE ÉTICA E DISCIPLINA Poderes da República.
V – organizar, promover e ministrar cursos, palestras, seminários praticar os atos previstos no art. 1o, na forma do regimento
e outros eventos da mesma natureza acerca da ética profissio‑ geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade
nal do advogado ou estabelecer parcerias com as Escolas de deste.
Advocacia, com o mesmo objetivo;
XXXIV
VI – atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões
que envolvam: Art. 3o‑A. Os serviços profissionais de advogado são, por
sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua
a) dúvidas e pendências entre advogados; notória especialização, nos termos da lei.
XXIX XXXIV
b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decor‑ Parágrafo único. Considera‑se notória especialização o
rentes de substabelecimento, bem como os que resultem profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no
de sucumbência, nas mesmas hipóteses; campo de sua especialidade, decorrente de desempenho
c) controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
de advogados. aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos
relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu
trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado
Estatuto da Advocacia e da à plena satisfação do objeto do contrato.
OAB – Lei no 8.906/1994 Art. 4o São nulos os atos privativos de advogado praticados
por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções
CAPÍTULO I civis, penais e administrativas.
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
Art. 5o O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo
I E IX prova do mandato.
Art. 1o São atividades privativas de advocacia: XXXVII
Diego Cerqueira
2 DIREITO CONSTITUCIONAL
4o, IV 4o, V 4o, VI 4o, VII 4o, VIII 4o, IX 4o, X 4o, par. ún.
5o, VIII 5o, IX 5o, X 5o, XI 5o, XII 5o, XIII 5o, XIV 5o, XV
5o, XVI 5o, XVII 5o, XVIII 5o, XIX 5o, XX 5o, XXI 5o, XXII 5o, XXIII
5o, XXIV 5o, XXV 5o, XXVI 5o, XXVII 5o, XXVIII 5o, XXVIII, a 5o, XXVIII, b 5o, XXIX
5o, XXX 5o, XXX 5o, XXXI 5o, XXXII 5o, XXXIII 5o, XXXIV 5o, XXXIV, a 5o, XXXIV, b
5o, XXXV 5o, XXXVI 5o, XXXVII 5o, XXXVIII 5o, XXXVIII, a 5o, XXXVIII, b 5o, XXXVIII, c 5o, XXXVIII, d
5o, XXXIX 5o, XL 5o, XLI 5o, XLII 5o, XLIII 5o, XLIV 5o, XLV 5o, XLVI
5o, XLVI, a 5o, XLVI, b 5o, XLVI, c 5o, XLVI, d 5o, XLVI, e 5o, XLVII 5o, XLVII, a 5o, XLVII, b
5o, XLVII, c 5o, XLVII, d 5o, XLVII, e 5o, XLVIII 5o, XLIX 5o, L 5o, LI 5o, LII
5o, LIII 5o, LIV 5o, LV 5o, LVI 5o, LVII 5o, LVIII 5o, LIX 5o, LX
5o, LXI 5o, LXII 5o, LXIII 5o, LXIV 5o, LXV 5o, LXVI 5o, LXVII 5o, LXVIII
5o, LXIX 5o, LXX 5o, LXX, a 5o, LXX, b 5o, LXXI 5o, LXXII, a 5o, LXXII, b 5o, LXXIII
5o, LXXIV 5o, LXXV 5o, LXXVI 5o, LXXVI, b 5o, LXXVII 5o, LXXVIII 5o, LXXIX 5o, § 1o
7o, III 7o, IV 7o, V 7o, VI 7o, VII 7o, VIII 7o, IX 7o, X
7o, XI 7o, XII 7o, XIII 7o, XIV 7o, XV 7o, XVI 7o, XVII 7o, XVIII
7o, XIX 7o, XX 7o, XXI 7o, XXII 7o, XXIII 7o, XXIV 7o, XXV 7o, XXVI
7o, XXVII 7o, XXVIIII 7o, XXIX 7o, XXX 7o, XXXI 7o, XXXII 7o, XXXIII 7o, XXXIV
7o, par. ún. 8o 8o, I 8o, II 8o, III 8o, IV 8o, V 8o, VI
8o, VII 8o, VIII 8o, par. ún. 9o 9o, § 1o 9o, § 2o 10o 11
12, § 1 o
12, § 2 o
12, § 3 o
12, § 3 , I
o
12, § 3 , II
o
12, § 3 , III
o
12, § 3 , IV
o
12, § 3o, V
12, § 3o, VI 12, § 3o, VII 12, § 4o 12, § 4o, I 12, § 4o, II 12, § 4o, II, a 12, § 4o, II, b 13
14, § 1o, II 14, § 1o, II, a 14, § 1o, II, b 14, § 1o, II, c 14, § 2o 14, § 3o 14, § 3o, I 14, § 3o, II
14, § 3o, III 14, § 3o, IV 14, § 3o, V 14, § 3o, VI 14, § 3o, VI, a 14, § 3o, VI, b 14, § 3o, VI, c 14, § 3o, VI, d
14, § 4o 14, § 5o 14, § 6o 14, § 7o 14, § 8o 14, § 8o, I 14, § 8o, II 14, § 9o
14, § 10o 14, § 11o 14, § 12o 14, § 13o 15 15, I 15, II 15, III
17, § 1 o
17, § 2 o
17, § 3 o
17, § 3 , I
o
17, § 3 , II
o
17, § 4 o
17, § 5 o
17, § 6o
20, V 20, VI 20, VII 20, VIII 20, IX 20, X 20, XI 20, § 1o
XX VIII
§ 4 O Presidente da República, na vigência de seu mandato,
o II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na
não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício forma do art. 93, VIII;
de suas funções.
VIII
SEÇÃO V III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO
arts. 37, X e XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I.
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
SUBSEÇÃO I II, VI, XVII, XXI, XXXI
DO CONSELHO DA REPÚBLICA Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar‑se sobre: membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão
os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
XV normativo do Poder Público.
I – intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os
SUBSEÇÃO II Estados criarão:
DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL II
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados
do Presidente da República nos assuntos relacionados com a e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a
soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações
participam como membros natos: penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos
§ 1o Compete ao Conselho de Defesa Nacional: oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei,
a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes
XV de primeiro grau;
I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração
SEÇÃO II
da paz, nos termos desta Constituição;
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CAPÍTULO III Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipua‑
DO PODER JUDICIÁRIO mente, a guarda da Constituição, cabendo‑lhe:
SEÇÃO I I – processar e julgar, originariamente:
DISPOSIÇÕES GERAIS VI, XXXIV, XXXVII, XXXVIII
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
os seguintes princípios: constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
VIII XIX
VIII – o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o
interesse público, fundar‑se‑á em decisão por voto da maioria Vice‑Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus
absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de próprios Ministros e o Procurador‑Geral da República;
Justiça, assegurada ampla defesa;
XXVIII
II, IX
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade,
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julga‑ os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
dores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52,
onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter
competência do tribunal pleno, provendo‑se metade das vagas permanente;
por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas
dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será data contra atos do Presidente da República, das Mesas da
composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de de Contas da União, do Procurador‑Geral da República e do
reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade próprio Supremo Tribunal Federal;
XX I
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional § 1o A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação
e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas administração pública que acarrete grave insegurança jurídica
entidades da administração indireta; e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
VI VI
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; § 3 Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar
o
decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo § 4o Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa
Tribunal Federal, na forma da lei. e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes, cabendo‑lhe, além de outras atribuições
XIX
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
§ 2o As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo
Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e II
nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão efi‑ V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos
cácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há
órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e menos de um ano;
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
SEÇÃO III
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionali‑
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
dade e a ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República; Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe‑se de, no
II – a Mesa do Senado Federal; mínimo, trinta e três Ministros.
III – a Mesa da Câmara dos Deputados; Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros
do Distrito Federal; com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a
V, XXIX, XXXVI escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VII
VI – o Procurador‑Geral da República;
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e
VII um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça,
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
XV VII
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional; II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros
do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e
XII
Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I – processar e julgar, originariamente:
II, XXXVI
§ 2o Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida VIII, XII
para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito
Poder competente para a adoção das providências necessárias Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembar‑
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê‑lo em gadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito
trinta dias. Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e
II, VIII, XI, XIX do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos
Art. 103‑A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do
por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa XI
oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos
do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, f) a reclamação para a preservação de sua competência e
nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder garantia da autoridade de suas decisões;
à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. II – julgar, em recurso ordinário:
Ricardo Torques
d) De estar presente no julgamento e de defender‑se pessoal‑ c. “dano irreparável” significa os efeitos sobre direitos que, por
mente ou por intermédio de defensor de sua escolha; de ser sua natureza, não são suscetíveis de reparação, restauração
informado, caso não tenha defensor, do direito que lhe assiste ou indenização adequada.
de tê‑lo e, sempre que o interesse da justiça assim exija, de 3. As medidas cautelares poderão proteger pessoas ou grupos
ter um defensor designado ex‑offício gratuitamente, se não de pessoas, sempre que o beneficiário ou os beneficiários pude‑
tiver meios para remunerá‑lo; rem ser identificados ou forem identificáveis por sua localização
e) De interrogar ou fazer interrogar as testemunhas de acusação geográfica ou seu pertencimento ou vínculo a um grupo, povo,
e de obter o comparecimento eo interrogatório das testemu‑ comunidade ou organização.
nhas de defesa nas mesmas condições de que dispõem as de 4. Os pedidos de medidas cautelares dirigidos à Comissão deverão
acusação; conter, entre outros elementos:
f) De ser assistida gratuitamente por um intérprete, caso não
compreenda ou não fale a língua empregada durante o jul‑ a. os dados das pessoas propostas como beneficiárias ou infor‑
gamento; mações que permitam identificá‑las;
g) De não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar‑se b. uma descrição detalhada e cronológica dos fatos que sustentam
culpada. a solicitação e quaisquer outras informações disponíveis; e
c. a descrição das medidas de proteção solicitadas.
4. O processo aplicável a jovens que não sejam maiores nos termos
da legislação penal em conta a idade dos menos e a importância 5. Antes de decidir sobre a solicitação de medidas cautelares, a
de promover sua reintegração social. Comissão exigirá do Estado envolvido informações relevantes,
5. Toda pessoa declarada culpada por um delito terá direito de salvo nos casos em que a iminência do dano potencial não admita
recorrer da sentença condenatória e da pena a uma instância demora. Nestas circunstâncias, a Comissão revisará a decisão
superior, em conformidade com a lei. adotada o quanto antes possível ou, o mais tardar, no período
de sessões seguinte, levando em consideração as informações
6. Se uma sentença condenatória passada em julgado for
fornecidas pelas partes.
posteriormente anulada ou se um indulto for concedido, pela
ocorrência ou descoberta de fatos novos que provem cabal‑ 6. Ao considerar o pedido, a Comissão levará em conta seu con‑
mente a existência de erro judicial, a pessoa que sofreu a pena texto e os seguintes elementos:
decorrente desse condenação deverá ser indenizada, de acordo a. se a situação foi denunciada às autoridades pertinentes ou
com a lei, a menos que fique provado que se lhe pode imputar, se há motivos para isso não poder ser feito;
total ou parcialmente, a não revelação dos fatos desconhecidos b. a identificação individual dos beneficiários propostos das medi‑
em tempo útil. das cautelares ou a determinação do grupo a que pertencem
7. Ninguém poderá ser processado ou punido por um delito pelo ou estão vinculados; e
qual já foi absorvido ou condenado por sentença passada em c. a expressa conformidade dos potenciais beneficiários, quando
julgado, em conformidade com a lei e os procedimentos penais a solicitação for apresentada por terceiros, salvo em situações
de cada país. em que se justifique a ausência de consentimento.
7. As decisões de concessão, ampliação, modificação e suspensão
de medidas cautelares serão emitidas através de resoluções fun‑
Regulamento da Comissão damentadas que incluirão, entre outros, os seguintes elementos:
Interamericana de Direitos Humanos a. a descrição da situação e dos beneficiários;
b. a informações aportadas pelo Estado, se disponíveis;
TÍTULO II
PROCEDIMENTO c. as considerações da Comissão sobre os requisitos de gravidade,
urgência e irreparabilidade;
CAPÍTULO I d. se aplicável, o prazo de vigência das medidas cautelares; e
DISPOSIÇÕES GERAIS e. os votos dos membros da Comissão.
Artigo 25. Medidas cautelares 8. A concessão dessas medidas e sua adoção pelo Estado não
constituirão prejulgamento de qualquer violação dos direitos
XXXIV protegidos na Convenção Americana sobre Direitos Humanos
1. Com fundamento nos artigos 106 da Carta da Organização ou em outros instrumentos aplicáveis.
dos Estados Americanos, 41.b da Convenção Americana sobre 9. A Comissão avaliará periodicamente, de ofício ou a pedido
Direitos Humanos, 18.b do Estatuto da Comissão e XIII da Con‑ de parte, as medidas cautelares vigentes, a fim de mantê‑las,
venção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de modificá‑las ou suspendê‑las. Em qualquer momento, o Estado
Pessoas, a Comissão poderá, por iniciativa própria ou a pedido poderá apresentar uma petição devidamente fundamentada para
de parte, solicitar que um Estado adote medidas cautelares. a Comissão deixar sem efeito as medidas cautelares vigentes. A
Essas medidas, tenham elas ou não conexão com uma petição Comissão solicitará as observações dos beneficiários antes de
ou caso, deverão estar relacionadas a situações de gravidade e decidir sobre a petição do Estado. A apresentação de tal pedido
urgência que apresentem risco de dano irreparável às pessoas não suspenderá a vigência das medidas cautelares outorgadas.
ou ao objeto de uma petição ou caso pendente nos órgãos do 10. A Comissão poderá tomar as medidas de acompanhamento
Sistema Interamericano. apropriadas, como requerer às partes interessadas informações
2. Nas tomadas de decisão a que se refere o parágrafo 1, a relevantes sobre qualquer assunto relacionado com a con‑
Comissão considerará que: cessão, observância e vigência das medidas cautelares. Essas
a. “gravidade da situação” significa o sério impacto que uma ação medidas poderão incluir, quando pertinente, cronogramas de
ou omissão pode ter sobre um direito protegido ou sobre o implementação, audiências, reuniões de trabalho e visitas de
efeito eventual de uma decisão pendente em um caso ou acompanhamento e revisão.
petição nos órgãos do Sistema Interamericano; 11. Além dos casos contemplados no parágrafo 9, a Comissão
b. a “urgência da situação” é determinada pelas informações poderá suspender ou revisar uma medida cautelar quando os
que indicam que o risco ou a ameaça são iminentes e podem beneficiários ou seus representantes, injustificadamente, se
materializar‑se, requerendo dessa maneira ação preventiva abstiverem de responder de forma satisfatória à Comissão sobre
ou tutelar; e os requisitos propostos pelo Estado para sua implementação.
12. A Comissão poderá apresentar um pedido de medidas pro‑ 13. Diante da decisão de indeferimento de um pedido de medidas
visórias à Corte Interamericana de acordo com as condições provisórias pela Corte Interamericana, a Comissão só considerará
estabelecidas no artigo 76 deste Regulamento. Se no assunto já um novo pedido de medidas cautelares se surgirem fatos novos
tiverem sido outorgadas medidas cautelares, estas manterão sua que o justifiquem. Em todo caso, a Comissão poderá considerar
vigência até a Corte notificar as partes sua resolução sobre o pedido. o uso de outros mecanismos de monitoramento da situação.
Minhas anotações
I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domi‑ Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar‑se‑á direta‑
ciliado no Brasil; mente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos
II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de
III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasi‑
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera‑se leiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.
domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que,
agência, filial ou sucursal. segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional,
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira pro‑ a autoridade central adotará as providências necessárias para
cessar e julgar as ações: seu cumprimento.
I – de alimentos, quando: Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a auto‑
ridade central o encaminhará à Advocacia‑Geral da União, que
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
requererá em juízo a medida solicitada.
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a
propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de
medida solicitada quando for autoridade central.
benefícios econômicos;
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser
II – decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo
tiver domicílio ou residência no Brasil; que demande prestação de atividade jurisdicional.
III – em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem
à jurisdição nacional. SEÇÃO III
Da Carta Rogatória
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com EXCLU‑
SÃO de qualquer outra: Art. 35. VETADO.
I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior
Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar
II – em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação
às partes as garantias do devido processo legal.
de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de naciona‑ § 1o A defesa restringir‑se‑á à discussão quanto ao atendimento
lidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro
III – em divórcio, separação judicial ou dissolução de união está‑ produza efeitos no Brasil.
vel, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do
titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária
do território nacional. brasileira.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não SEÇÃO IV
induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciá‑ Disposições Comuns às Seções Anteriores
ria brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado
internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasi‑ para lhe dar andamento.
leira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasi‑
quando exigida para produzir efeitos no Brasil. leira competente e os documentos anexos que o instruem serão
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução
processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula para a língua oficial do Estado requerido.
de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional
arguida pelo réu na contestação. será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública.
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de com‑ Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de
petência internacional exclusiva previstas neste Capítulo. decisão estrangeira dar‑se‑á por meio de carta rogatória ou de ação
§ 2o Aplica‑se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o . de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960 .
(....)
CAPÍTULO II
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO XV
SEÇÃO II DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Do Auxílio Direto SEÇÃO IV
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer Do Divórcio e da Separação Consensuais, da
diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira Extinção Consensual de União Estável e da
a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Alteração do Regime de Bens do Matrimônio
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a
órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou
Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições
faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos: de que trata o art. 731 .
I – obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento § 1o A escritura não depende de homologação judicial e
jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem
ou em curso; como para levantamento de importância depositada em
II – colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, instituições financeiras.
em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade § 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados
judiciária brasileira; estiverem assistidos por advogado ou por defensor público,
III – qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
pela lei brasileira. (....)
Cristiano Rodrigues
13 DIREITO PENAL
1 2 2, par. ún. 3 4 5 5, § 1o 5, § 2o
6 7, I 7, I, a 7, I, b 7, I, c 7, I, d 7, II 7, II, a
13, § 2o 13, § 2o, a 13, § 2o, b 13, § 2o, c 14, I 14, II 14, par. ún. 15
33, § 1o, a 33, § 1o, b 33, § 1o, c 33, § 2o 33, § 2o, a 33, § 2o, b 33, § 2o, c 33, § 3o
37 38 39 40 41 42 43 43, I
50, § 2o 51 52 53 54 55 56 57
61, II, a 61, II, b 61, II, c 61, II, d 61, II, e 61, II, f 61, II, g 61, II, h
61, II, i 61, II, j 61, II, l 62 62, I 62, II 62, III 62, IV
65, III, a 65, III, b 65, III, c 65, III, d 65, III, e 66 67 68
68, par. ún. 69 69 § 1o 69, § 2o 70 70, par. ún. 71 71, par. ún.
72 73 74 75 75 § 1o 75, § 2o 76 77
78, § 2o, a 78, § 2o, b 78, § 2o, c 79 80 81, I 81, II 81, III
81, § 1 o
81, § 2 o
81, § 3 o
82 83 83, I 83, II 83, III
91, § 1o 91, § 2o 92, I 92, I, a 92, I, b 92, II 92, III 92, par. ún.
93 93, par. ún. 94 94, I 94, II 94, III 94, par. ún. 95
101 102 103 104 104, par. ún. 105 106 106, I
ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de I – o condenado não seja reincidente em crime doloso;
desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
XXXIII
V, VI E XXII II – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e perso‑
Parágrafo único. Não poderá a pena exceder a que seria cabível nalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
pela regra do art. 69 deste Código. autorizem a concessão do benefício;
Crime continuado III – Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no
art. 44 deste Código.
II, XV E XXV
Art. 71. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou I
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, § 1 A condenação anterior a pena de multa não impede a
o
em qualquer caso, de um sexto a dois terços. a 4 (quatro) anos, poderá ser suspensa, por 4 (quatro) a 6 (seis)
XXVI
anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão.
Parágrafo único. Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes,
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o (...)
juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta Revogação obrigatória
social e a personalidade do agente, bem como os motivos e Art. 81. A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o
as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se beneficiário:
idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas
as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. VI E XIII
Multas no concurso de crimes I – é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;
II
II – frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou
não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano;
Art. 72. No concurso de crimes, as penas de multa são apli‑ III – descumpre a condição do § 1o do art. 78 deste Código.
cadas distinta e integralmente.
Revogação facultativa
Erro na execução
§ 1o A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre
VI, XIX, XXIII E XXXIV qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente conde‑
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de nado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa
execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia de liberdade ou restritiva de direitos.
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse Prorrogação do período de prova
praticado o crime contra aquela, atendendo‑se ao disposto no
§ 3o do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida VI
a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica‑se a regra do § 2o Se o beneficiário está sendo processado por outro crime ou
art. 70 deste Código. Resultado diverso do pretendido contravenção, considera‑se prorrogado o prazo da suspensão
até o julgamento definitivo.
XIII, XIX E XXVI
§ 3o Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente de decretá‑la, prorrogar o período de prova até o máximo, se
ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do este não foi o fixado.
pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto
como crime culposo; se ocorre também o resultado preten‑ Cumprimento das condições
dido, aplica‑se a regra do art. 70 deste Código. Art. 82. Expirado o prazo sem que tenha havido revogação,
Limite das penas considera‑se extinta a pena privativa de liberdade.
Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de CAPÍTULO V
liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos. DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
§ 1o Quando o agente for condenado a penas privativas de
Requisitos do livramento condicional
liberdade cuja soma seja superior a 40 (quarenta) anos, devem
elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo. XXXV
§ 2o Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do
Art. 83. O juiz poderá conceder livramento condicional ao
cumprimento da pena, far‑se‑á nova unificação, desprezando‑se,
condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2
para esse fim, o período de pena já cumprido.
(dois) anos, desde que:
Concurso de infrações
I – cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for
Art. 76. No concurso de infrações, executar‑se‑á primeiramente reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
a pena mais grave.
XVII
CAPÍTULO IV II – cumprida mais da metade se o condenado for reincidente
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA em crime doloso;
Requisitos da suspensão da pena
III – comprovado:
I , XIII , XXXIII E XXXVIII a) bom comportamento durante a execução da pena;
Art. 77. A execução da pena privativa de liberdade, não b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze)
superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a meses;
4 (quatro) anos, desde que: c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho § 1o Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende‑se
honesto; por patrimônio do condenado todos os bens:
IV – tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê‑lo, o I – de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domí‑
dano causado pela infração; nio e o benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou
recebidos posteriormente; e
XXV
II – transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contra‑
V – cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de
prestação irrisória, a partir do início da atividade criminal.
condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e § 2o O condenado poderá demonstrar a inexistência da incom‑
terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em patibilidade ou a procedência lícita do patrimônio.
crimes dessa natureza. § 3o A perda prevista neste artigo deverá ser requerida expres‑
samente pelo Ministério Público, por ocasião do oferecimento
XVII
da denúncia, com indicação da diferença apurada.
Parágrafo único. Para o condenado por crime doloso, come‑
§ 4o Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o valor da
tido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão
diferença apurada e especificar os bens cuja perda for decretada.
do livramento ficará também subordinada à constatação de
condições pessoais que façam presumir que o liberado não § 5o Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por orga‑
voltará a delinquir. nizações criminosas e milícias deverão ser declarados perdidos
(...) em favor da União ou do Estado, dependendo da Justiça onde
tramita a ação penal, ainda que não ponham em perigo a segu‑
Revogação do livramento
rança das pessoas, a moral ou a ordem pública, nem ofereçam
Art. 86. Revoga‑se o livramento, se o liberado vem a ser con‑ sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos crimes.
denado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:
Art. 92. São também efeitos da condenação:
XXV I – a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
I – por crime cometido durante a vigência do benefício;
XXVI
II – por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual
Revogação facultativa
ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso
Art. 87. O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o de poder ou violação de dever para com a Administração
liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes
Pública;
da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo
contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.
superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.
Efeitos da revogação
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela
XXV ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão
Art. 88. Revogado o livramento, não poderá ser novamente cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder
concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tute‑
por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na lado ou curatelado;
pena o tempo em que esteve solto o condenado.
XXVI
(...)
III – a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como
CAPÍTULO VI meio para a prática de crime doloso.
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO Parágrafo único. Os efeitos de que trata este artigo não são
Efeitos genéricos e específicos automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.
Art. 91. São efeitos da condenação: (...)
I – tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;
II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou TÍTULO VII
de terceiro de boa‑fé: DA AÇÃO PENAL
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas Ação pública e de iniciativa privada
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato Art. 100. A ação penal é pública, salvo quando a lei expres‑
ilícito; samente a declara privativa do ofendido.
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua § 1o A ação pública é promovida pelo Ministério Público, depen‑
proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. dendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido
§ 1o Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equi‑ ou de requisição do Ministro da Justiça.
valentes ao produto ou proveito do crime quando estes não § 2o A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa
forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.
do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá‑lo.
§ 2o Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas
na legislação processual poderão abranger bens ou valores IX
equivalentes do investigado ou acusado para posterior decre‑ § 3 A ação de iniciativa privada pode intentar‑se nos crimes
o
tação de perda.
de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia
Art. 91‑A. Na hipótese de condenação por infrações às quais no prazo legal.
a lei comine pena máxima superior a 6 (seis) anos de reclusão,
poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do § 4o No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente
crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir
patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com o na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
seu rendimento lícito. (...)
Ricardo Torques
19 DIREITO ELEITORAL
Minhas anotações