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Vade OAB

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ESTUDE

com quem mais


APROVA!

Vade-mécum
Estratégico
OAB 1a FASE
MAPEAMENTO DAS
38 PROVAS DA FGV

COORDENADOR:
Ricardo Torques

Vade Estratégico OAB - 1ª ed.indd 3 11/09/2023 16:40


APRESENTAÇÃO

Olá, pessoal! Tudo bem?


Aqui é Ricardo Torques, professor e coordenador do Estratégia OAB.
Em nome de nossos professores, gostaria de lhes apresentar o Vade‑mécum Estratégico OAB.
A 1a Fase do Exame de Ordem comporta 20 matérias, do Direito Constitucional a Direito do Consumidor. Todas essas
disciplinas contêm um conjunto normativo extenso: Constituição, códigos, tratados internacionais, leis e mais leis. Além
disso, a prova da FGV historicamente faz questões a partir de casos práticos, exigindo do examinando a capacidade de
compreender a situação fática posta, além de lembrar da norma jurídica e aplicá‑la tal como verdadeiro operador do direito.
Logo, é parte integrante e fundamental desse processo de preparação para a prova objetiva ler a legislação.
Adquirir um vade‑mécum tradicional para tal finalidade não é viável. O vade‑mécum constitui um compilado da
legislação e tem uma finalidade específica: consulta. Esse vade‑mécum completo é o que você utilizará para a prova
prático‑profissional.
O nosso foco aqui, entretanto, é outro.
De todos os artigos de lei, entregamos nesse vade‑mécum os 20% mais relevantes. Ao ler esses artigos, você estu‑
dará o que realmente importa para a prova da primeira fase da OAB.
E como sabemos disso? Estatística!
A equipe de professores analisou todas as provas aplicadas pela FGV, desde a unificação do exame, questão por
questão, alternativa por alternativa. Formamos um catálogo de todos os dispositivos de lei para que pudéssemos identificar
um padrão de cobrança. Em seguida, mapeamos essa legislação a partir de “mapas de calor”, que sinaliza quais trechos da
legislação são os mais cobrados. Na sequência, retiramos aquilo que tem menor probabilidade de ser pedido em prova.
O resultado é o presente material: 20% da legislação, que representa 80% dos dispositivos legais mais cobrados
pelo examinador FGV em primeira fase.
Este vade‑mécum Estratégico, associado aos nossos livros digitais e aulas em vídeo (transmitidas no YouTube do
Estratégia OAB), forma nosso material de excelência para a primeira fase.
Para encerrar, algumas observações importantes:
Fizemos um capítulo para cada disciplina, à exceção de Filosofia do Direito, matéria que não tem fundamentação
normativa. Em cada capítulo você encontrará, primeiramente, o mapa da lei. Na sequência, citamos os excertos da legislação
que devem ser lidos. Note que o professor, além de trazer algumas sugestões de leitura, grifou a lei, de modo a chamar
atenção àquilo que é realmente importante no enunciado normativo.
Por fim, a legislação citada está atualizada até agosto de 2023, quando fechamos a edição. Consideramos, para fins
do levantamento estatístico, todos os exames feitos pela FGV até a prova da 1a fase do 38o Exame de Ordem.

Grande abraço,
Ricardo Torques

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 VII

AUTORES

1 ÉTICA PROFISSIONAL
Priscila Ferreira
Advogada Trabalhista e Consultora Jurídica no Escritório Ferreira&Garcia Sociedade de Advogados. Professora, Auto‑
ra e Palestrante. Mestra e Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/
SP). Docência em Graduação, Pós-graduação e em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem.

2 DIREITO CONSTITUCIONAL
Diego Cerqueira
Professor de Direito Constitucional focado na preparação para concursos públicos e Exame de Ordem no Estratégia
OAB e no Estratégia Concursos. Atualmente, exerce o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Atuou
como Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado da Bahia e também foi aprovado no concurso
de Auditor Fiscal do Estado do Pará – ICMS/PA/2013. Formado em Direito pela Universidade Salvador – UNIFACS e
em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Pós-graduado em Direito Tributário pelo Instituto
Brasileiro de Estudos Tributário – IBET e pela Escola Nacional de Administração Pública – ENAP.
Contato: diego.cerqueira@estrategia.com

3 DIREITOS HUMANOS
Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.

4 DIREITO INTERNACIONAL
Vanessa de Mello Brito Arns.
Professora de Direito Internacional, Financeiro e Econômico. Mestre em Direito (JSM) pela Stanford Law School. Master
of Laws (LLM) pela University of California, Los Angeles. Pósgraduada em Relações Internacionais pela Universidade de
Brasília. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná.

5 DIREITO TRIBUTÁRIO
Rodrigo Martins
Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, Assessor de Governo junto à Secretaria de Finanças do Município de S. B.
do Campo/SP, Advogado, professor de Direito Tributário e de Direito Financeiro.

6 DIREITO ADMINISTRATIVO
Igor Moura Maciel
Advogado. Procurador do Município de Porto Alegre. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco
com extensão na Universidade de Coimbra/PT. Mestre e Doutorando em Direito. Professor de Direito Administrativo
e de Direito do Consumidor no Estratégia OAB.

7 DIREITO AMBIENTAL
Rosenval Júnior
Pós-graduando em Direito Ambiental. Graduado em Engenharia Florestal e Ambiental pela Universidade Federal de
Viçosa - UFV, com curso de especialização e de aperfeiçoamento em Licenciamento Ambiental. Ex-Servidor público do
Ministério da Justiça e professor de Direito Ambiental e Meio Ambiente para concursos públicos.
Aprovado em 13 concursos públicos na área de Meio Ambiente como Analista Ambiental do IBAMA; e Consultor Le‑
gislativo em Meio Ambiente e Direito Ambiental da Câmara dos Deputados.

8 DIREITO CIVIL
Paulo H. M. Sousa
Bacharel, Mestre e Doutor em Direito pela UFPR. Professor de Direito Civil, Processual Civil, do Consumidor e de
Legislação Civil Especial para o Exame de Ordem e Concursos Públicos. ExProfessor de Direito Civil e Prática Cível na
Unioeste/PR e na UnB. Advogado nos Tribunais Superiores.

9 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.

Vade Estratégico OAB - 1ª ed.indd 7 11/09/2023 16:40


VIII VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

10 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


Igor Moura Maciel
Advogado. Procurador do Município de Porto Alegre. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco
com extensão na Universidade de Coimbra/PT. Mestre e Doutorando em Direito. Professor de Direito Administrativo
e de Direito do Consumidor no Estratégia OAB.

11 DIREITO EMPRESARIAL
Alessandro Sanchez
Professor de Direito Empresarial e Filosofia do Direito no Estratégia OAB e Carreiras Jurídicas. Escritor da primeira
obra do país em Prática Empresarial e outras 31 obras jurídicas pelas editoras Saraiva, Método e Jus Podivm. Pales‑
trante e conferencista em eventos de todo o país.

12 DIREITO PROCESSUAL CIVIL


Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.

13 DIREITO PENAL
Cristiano Rodrigues
Advogado criminalista. Mestre em Ciências Penais pela Universidade Cândido Mendes - UCAM- RJ. Doutorando em
Direito Criminal na Universidade de Coimbra – Portugal. Professor de Direito Penal no Curso Estratégia para a pre‑
paração OAB e Carreiras Jurídicas. Professor de Direito Penal em diversos cursos de Pós-graduação, presenciais e
on-line. Autor de diversas obras jurídicas. Palestrante convidado de diversos Congressos e eventos jurídicos no Brasil.

14 CÓDIGO PROCESSUAL PENAL


Ivan Luís Marques da Silva
Professor de Direito Processual Penal, Direito Penal, Legislação Penal Especial e Criminologia na Universidade Presbi‑
teriana Mackenzie e no Estratégia Concursos. Professor da OAB e de Carreiras Jurídicas. Mestre em Direito Penal pela
Faculdade de Direito da USP. Autor de diversas obras jurídicas.

15 DIREITO DO TRABALHO
Priscila Ferreira
Advogada Trabalhista e Consultora Jurídica no Escritório Ferreira&Garcia Sociedade de Advogados. Professora, Auto‑
ra e Palestrante. Mestra e Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/
SP). Docência em Graduação, Pós-graduação e em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem.

16 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO


Priscila Ferreira
Advogada Trabalhista e Consultora Jurídica no Escritório Ferreira&Garcia Sociedade de Advogados. Professora, Auto‑
ra e Palestrante. Mestra e Especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/
SP). Docência em Graduação, Pós-graduação e em cursos preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem.

17 DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Rubens Maurício Corrêa
Professor de Direito Previdenciário para exame de ordem e concursos públicos. Formado em Eletrônica e Direito.
Foi aprovado e nomeado nos seguintes concursos: TRT – 2ª Região; TJ/SP; 2º TACIL/SP; Analista Tributário da Receita
Federal; AuditorFiscal da Previdência Social e AuditorFiscal da Receita Federal (cargo atual).

18 DIREITO FINANCEIRO
Rodrigo Martins
Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP, Assessor de Governo junto à Secretaria de Finanças do Município de S. B.
do Campo/SP, Advogado, professor de Direito Tributário e de Direito Financeiro.

19 DIREITO ELEITORAL
Ricardo Torques
Professor de direito Processual Civil, Direito da Criança e do Adolescente, Direitos Humanos e Direito Eleitoral para
exame de ordem e concursos públicos. Diretor no Estratégia Educacional. Pós-graduado em Processo Civil e gradua‑
do pela UFPR.

Agradecimento especial ao professor Matthäus Marçal Pavanini Cardoso (Professor de Direito Constitucional e Direito
Ambiental, autor de livros e artigos jurídicos, advogado. Mestre em Direito pela Unesp e graduado pela UFU), que
contribui nas seguintes matérias: Direito Ambiental e Direito Constitucional.

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 IX

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO....................................................................................................................... V

AUTORES................................................................................................................................VII

SUMÁRIO.................................................................................................................................IX

1 ÉTICA PROFISSIONAL.......................................................................................................... 3
Mapas de Ética Profissional.....................................................................................................................3
Código de Ética e Disciplina da OAB.......................................................................................................7
Estatuto da Advocacia e da OAB – Lei no 8.906/1994.........................................................................11
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (REOAB)...................................................21

2 DIREITO CONSTITUCIONAL................................................................................................ 27
Mapas de Direito Constitucional...........................................................................................................27
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988...................................................................36
Lei no 4.717/1965.....................................................................................................................................51
Lei no 9.507/1997.....................................................................................................................................51
Lei no 9.868/1999.....................................................................................................................................51
Lei no 9.882/1999.....................................................................................................................................52
Lei no 12.016/2009..................................................................................................................................52
Lei no 12.527/2011..................................................................................................................................52
Lei no 13.300/2016..................................................................................................................................52
Enunciados da Súmula do STF..............................................................................................................53
Enunciados da Súmula Vinculante........................................................................................................53

3 DIREITOS HUMANOS.......................................................................................................... 57
Mapas de Direitos Humanos.................................................................................................................57
Decreto no 678/1992...............................................................................................................................60
Constituição Federal...............................................................................................................................64
Declaração Universal dos Direitos Humanos......................................................................................64
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos............................................................................65
Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos..................................................66

4 DIREITO INTERNACIONAL.................................................................................................. 71
Mapas de Direito Internacional.............................................................................................................71
Convenção de Viena...............................................................................................................................73
Código de Processo Civil........................................................................................................................74
Lei de Migração.......................................................................................................................................76
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro............................................................................78
Constituição Federal...............................................................................................................................79
Lei no 9.307/1996.....................................................................................................................................80

5 DIREITO TRIBUTÁRIO......................................................................................................... 83
Mapas de Direito Tributário..................................................................................................................83
Constituição Federal...............................................................................................................................91
Código Tributário Nacional....................................................................................................................96

6 DIREITO ADMINISTRATIVO................................................................................................113
Mapas de Direito Administrativo....................................................................................................... 113

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X VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

Lei no 14.133/2021............................................................................................................................... 119


Lei no 8.666/1993.................................................................................................................................. 123
Lei no 8.112/1990.................................................................................................................................. 125
Lei no 8.987/1995.................................................................................................................................. 128
Lei no 11.079/2004............................................................................................................................... 129
Lei no 9.784/1999.................................................................................................................................. 130
Lei no 8.429/1992.................................................................................................................................. 131
Decreto no 3.365/1941......................................................................................................................... 133
Lei no 9.986/2000.................................................................................................................................. 134

7 DIREITO AMBIENTAL.........................................................................................................137
Constituição Federal............................................................................................................................ 137
Declaração do Rio Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – RIO ECO92................................ 138
Lei complementar no 140/2011.......................................................................................................... 138
Lei no 6.938/1981 (PNMA)................................................................................................................... 138
Lei no 9.433/1997 (PNRH).................................................................................................................... 139
Lei no 9.605/1998.................................................................................................................................. 139
Lei no 9.985/2000.................................................................................................................................. 139
Lei no 12.187/2009 (PNMC)................................................................................................................. 140
Lei no 12.305/2010 (PNRS)................................................................................................................... 140
Lei no 12.651/2012 (Código Florestal)................................................................................................ 140
Resolução CONAMA no 1, de 1986..................................................................................................... 141
Resolução CONAMA no 237, de 1997................................................................................................. 141
Direito Civil para Exame de Ordem OAB........................................................................................... 144

8 DIREITO CIVIL...................................................................................................................145
Mapas de Direito Civil.......................................................................................................................... 145
Código Civil........................................................................................................................................... 156

9 DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE........................................................................183


Mapas de Direito da Criança e do Adolescente............................................................................... 183
Lei no 8.069/1990.................................................................................................................................. 187

10 DIREITO DO CONSUMIDOR................................................................................................199
Mapas de Direito do Consumidor...................................................................................................... 199
Código de Defesa do Consumidor..................................................................................................... 201
Da Defesa do Consumidor em Juízo.................................................................................................. 206

11 DIREITO EMPRESARIAL.....................................................................................................211
Mapas de Direito Empresarial............................................................................................................ 211
Código Civil........................................................................................................................................... 215
Lei no 5.474/1968.................................................................................................................................. 219
Lei no 6.404/1976.................................................................................................................................. 220
Lei no 8.934/1994.................................................................................................................................. 227
Lei no 9.279/1996.................................................................................................................................. 228
Lei no 9.307/1996.................................................................................................................................. 228
Lei no 11.101/2005............................................................................................................................... 228
Lei no 13.966/2019............................................................................................................................... 235

12 DIREITO PROCESSUAL CIVIL.............................................................................................239


Mapas de Direito Processual Civil...................................................................................................... 239
Lei no 13.105/2015............................................................................................................................... 247

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SUMÁRIO XI

13 DIREITO PENAL.................................................................................................................267
Mapas de Direito Penal....................................................................................................................... 267
Código Penal......................................................................................................................................... 271

14 DIREITO PROCESSUAL PENAL...........................................................................................291


Mapas de Direito Processual Penal................................................................................................... 291
Código Processual Penal..................................................................................................................... 295

15 DIREITO DO TRABALHO.....................................................................................................315
Mapas de Direito do Trabalho............................................................................................................ 315
Consolidação das Leis do Trabalho................................................................................................... 324
Orientações Jurisprudenciais – SDI-1 do TST.................................................................................... 345
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal........................................................................... 346
Lei Complementar no 150/2015......................................................................................................... 347
Lei no 7.783/1989.................................................................................................................................. 348
Lei no 8.036/1990.................................................................................................................................. 348
Lei no 12.506/2011............................................................................................................................... 350
Lei no 8.213/1991.................................................................................................................................. 350
Lei no 8.212/1991.................................................................................................................................. 350
Lei no 11.770/2008............................................................................................................................... 351
Lei no 13.429/2017............................................................................................................................... 351
Lei no 9.029/1995.................................................................................................................................. 351
Lei no 11.788/2008............................................................................................................................... 351

16 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO...............................................................................355


Mapas de Direito Processual do Trabalho........................................................................................ 355
Súmulas do TST.................................................................................................................................... 374
CF/1988................................................................................................................................................. 376
Lei no 6.830/1980.................................................................................................................................. 376
Lei no 7.347/1985.................................................................................................................................. 376
Lei no 11.101/2005............................................................................................................................... 377
Código de Processo Civil – Lei no 13.101/2015................................................................................. 377
OJs TST................................................................................................................................................... 377

17 DIREITO PREVIDENCIÁRIO ...............................................................................................381


Constituição Federal............................................................................................................................ 381
Decreto no 3.048/1999......................................................................................................................... 382

18 DIREITO FINANCEIRO.......................................................................................................391
Constituição Federal de 1988............................................................................................................. 391
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias........................................................................... 395
Lei no 4.320, de 17 de março de 1964............................................................................................... 396
Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal................... 397

19 DIREITO ELEITORAL..........................................................................................................405
Constituição Federal............................................................................................................................ 405
Código Eleitoral.................................................................................................................................... 406
Lei de Inelegibilidades......................................................................................................................... 408
Lei dos Partidos Políticos.................................................................................................................... 409
Lei das Eleições.................................................................................................................................... 410

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1
ÉTICA PROFISSIONAL

Priscila Ferreira

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Ética Profissional 3

1 ÉTICA PROFISSIONAL

Mapas de Ética Profissional


Legenda
Cobrado 1 ou 2 vezes
Cobrado 3 ou 4 vezes
Cobrado 5 ou mais vezes

Mapeamento da cobrança no Código de Ética e Disciplina


1o 2o 2o, par. ún., I 2o, par. ún., II 2o, par. ún., III 2o, par. ún., IV 2o, par. ún., V 2o, par. ún., VI
2o, par. ún., 2o, par. ún., 2o, par. ún., 2o, par. ún., 2o, par. ún., 2o, par. ún.,
2o, par. ún., VII 2o, par. ún., VIII
VIII, a VIII, b VIII, c VIII, d VIII, e VIII, f
2o, par. ún., IX 2o, par. ún., X 2o, par. ún., XI 2o, par. ún., XII 2o, par. ún., XIII 3o 4o 4o, par. ún.
5o 6o 7o 8o 8o, § 1o 8o, § 2o 9o 10
11 12 12, par. ún. 13 14 15 16 16, § 1o
16, § 2o 17 18 19 20 21 22 23
23, par. ún. 24 25 26 26, § 1 o
26, § 2 o
27 27, § 1o
27, § 2o 28 29 29, par. ún. 30 30, § 1o 30, § 2o 30, § 3o
31 32 32, par. ún. 33 33, par. ún. 34 35 35, par. ún.
36 36, § 1o 36, § 2o 37 38 39 40 40, I
40, II 40, III 40, IV 40, V 40, VI 41 42 42, I
42, II 42, III 42, IV 42, V 43 43, par. ún. 44 44, § 1o
44, § 2o 45 46 46, par. ún. 47 47‑A 47‑A, par. ún. 48
48, § 1o 48, § 2o 48, § 3o 48, § 4o 48, § 5o 48, § 6o 48, § 7o 49
49, I 49, II 49, III 49, IV 49, V 49, VI 49, VII 49, VIII
50 50 § 1 o
50, § 2 o
51 51, § 1 o
51, § 2 o
51, § 3 o
52
52, par. ún. 53 53, par. ún. 54 55 55, § 1 o
55, § 2 o
56
56, par. ún. 57 57, I 57, II 57, III 57, IV 58 58, § 1o
58, § 2o 58, § 3o 58, § 4o 58, § 5o 58, § 6o 58, § 7o 58‑A 58- A par. ún.
59 59, § 1 o
59, § 2 o
59, § 3 o
59, § 4 o
59, § 5 o
59, § 6 o
59, § 7o
59, § 8o 60 60, § 1o 60, § 2o 60, § 3o 60, § 4o 61 62
62, § 1 o
62, § 2 o
62, § 3 o
62, § 4 o
62, § 5 o
63 64 64, par. ún.
65 66 67 67, par. ún. 68 68, § 1 o
68, § 2 o
68, § 3o
68, § 4o 68, § 5o 68, § 6o 68, § 7o 69 69, § 1o 69, § 2o 69, § 3o
69, § 4o 69, § 5o 70 71 71, I 71, II 71, III 71, IV
71, V 71, VI 71, VI, a, b, c 72 72 § 1o 72 § 2o 72 § 3o 73
73 § 1o 73, § 2o 74 75 76 77 78 78, par. ún.
79 80
* A íntegra da lei contempla 80 artigos. Selecionamos apenas os trechos que foram alvo de cobrança.

Mapeamento da cobrança na Lei no 8.906/1994


1o 1o, I 1o, II 1o, § 1o 1o, § 2o 1o, § 3o 2o 2o, § 1o
2o, § 2o 2o, § 2o‑A 2o, § 3o 2o‑A 3o 3o, § 1o 3o, § 2o 3o‑A
3o‑A 3o‑A, par. ún. 4o 4o, par. ún. 5o 5o, § 1o 5o, § 2o 5o, § 3o
5o, § 4o 6o 6o, § 1o 6o, § 2o 7o, I 7o, II 7o, III 7o, IV
7o, V 7o, VI 7o, VI, a 7o, VI, b 7o, VI, c 7o, VI, d 7o, VII 7o, VIII
7o, X 7o, XI 7o, XII 7o, XIII 7o, XIV 7o, XV 7o, XVI 7o, XVII
7o, XVIII 7o, XIX 7o, XX 7o, XXI 7o, XXI a 7o, § 2o‑B 7o, § 2o‑B, I 7o, § 2o‑B, II

Vade Estratégico OAB - 1ª ed.indd 3 11/09/2023 16:40


10 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros § 1o No caso de substabelecimento, a verba correspondente
meios eletrônicos deverá observar as diretrizes estabelecidas aos honorários da sucumbência será repartida entre o substa‑
neste capítulo. belecente e o substabelecido, proporcionalmente à atuação de
cada um no processo ou conforme haja sido entre eles ajustado.
XXXIV, XXXV, XXXVI
Será admitida a celebração de termo de ajustamento de IV
conduta no âmbito dos Conselhos Seccionais e do Conselho § 2o Quando for o caso, a Ordem dos Advogados do Brasil ou
Federal para fazer cessar a publicidade irregular praticada por os seus Tribunais de Ética e Disciplina poderão ser solicitados a
advogados e estagiários. indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição
dos honorários da sucumbência, entre advogados, se faça
CAPÍTULO IX segundo o critério estabelecido no § 1o.
DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS § 3o Nos processos disciplinares que envolverem divergência
XXVII sobre a percepção de honorários da sucumbência, entre advo‑
gados, deverá ser tentada a conciliação destes, preliminarmente,
Art. 48. A prestação de serviços profissionais por advo‑ pelo relator.
gado, individualmente ou integrado em sociedades, será
contratada, preferentemente, por escrito. XXII

XXII, XXXVII Art. 52. O crédito por honorários advocatícios, seja do


advogado autônomo, seja de sociedade de advogados, não
§ 1 O contrato de prestação de serviços de advocacia não
o
autoriza o saque de duplicatas ou qualquer outro título de
exige forma especial, devendo estabelecer, porém, com clareza
crédito de natureza mercantil, podendo, apenas, ser emitida
e precisão, o seu objeto, os honorários ajustados, a forma de
fatura, quando o cliente assim pretender, com fundamento no
pagamento, a extensão do patrocínio, esclarecendo se este
contrato de prestação de serviços, a qual, porém, não poderá
abrangerá todos os atos do processo ou limitar‑se‑á a deter‑
ser levada a protesto.
minado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de
a causa encerrar‑se mediante transação ou acordo. Parágrafo único. (...)
Art. 53. É lícito ao advogado ou à sociedade de advogados
XXXIV empregar, para o recebimento de honorários, sistema de
§ 2 A compensação de créditos, pelo advogado, de
o
cartão de crédito, mediante credenciamento junto a empresa
importâncias devidas ao cliente, somente será admissível operadora do ramo.
quando o contrato de prestação de serviços a autorizar ou
quando houver autorização especial do cliente para esse TÍTULO II
fim, por este firmada. DO PROCESSO DISCIPLINAR
§ 3o O contrato de prestação de serviços poderá dispor sobre
a forma de contratação de profissionais para serviços auxilia‑ CAPÍTULO I
res, bem como sobre o pagamento de custas e emolumentos, DOS PROCEDIMENTOS
os quais, na ausência de disposição em contrário, presumem‑se XXXI, XXXIV
devam ser atendidos pelo cliente. Caso o contrato preveja que o
advogado antecipe tais despesas, ser‑lhe‑á lícito reter o respec‑ Art. 55. O processo disciplinar instaura‑se de ofício ou mediante
tivo valor atualizado, no ato de prestação de contas, mediante representação do interessado.
comprovação documental. XXXI
VI, XXXII, XXXVI § 1o A instauração, de ofício, do processo disciplinar dar‑se‑á
Art. 50. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os em função do conhecimento do fato, quando obtido por
honorários devem ser necessariamente representados por meio de fonte idônea ou em virtude de comunicação da
pecúnia e, quando acrescidos dos honorários da sucumbência, autoridade competente.
não podem ser superiores às vantagens advindas a favor do XXXI
cliente.
§ 2 Não se considera fonte idônea a que consistir em denúncia
o
§ 1o A participação do advogado em bens particulares do cliente
anônima.
só é admitida em caráter excepcional, quando esse, comprova‑
damente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito XXXIV
de honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento Nos casos de infração ético‑disciplinar punível com cen‑
contratual, tal forma de pagamento. sura, será admissível a celebração de termo de ajustamento
XXXII, XXXVI de conduta, se o fato apurado não tiver gerado repercussão
negativa à advocacia.
§ 2 Quando o objeto do serviço jurídico versar sobre
o

prestações vencidas e vincendas, os honorários advocatícios Art. 59. Compete ao relator do processo disciplinar determinar
poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos a notificação dos interessados para prestar esclarecimentos
os requisitos da moderação e da razoabilidade. ou a do representado para apresentar defesa prévia, no prazo
de 15 (quinze) dias, em qualquer caso.
XVIII § 1o A notificação será expedida para o endereço constante do
Art. 51. Os honorários da sucumbência e os honorários cadastro de inscritos do Conselho Seccional, observando‑se,
contratuais, pertencendo ao advogado que houver atuado quanto ao mais, o disposto no Regulamento Geral.
na causa, poderão ser por ele executados, assistindo‑lhe
direito autônomo para promover a execução do capítulo da XXXI
sentença que os estabelecer ou para postular, quando for o § 2o Se o representado não for encontrado ou ficar revel, o
caso, a expedição de precatório ou requisição de pequeno Presidente do Conselho competente ou, conforme o caso, o
valor em seu favor. do Tribunal de Ética e Disciplina designar‑lhe‑á defensor dativo.

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Ética Profissional 11

CAPÍTULO II XXXVI
DOS ÓRGÃOS DISCIPLINARES
Art. 2o‑A. O advogado pode contribuir com o processo legis‑
SEÇÃO I lativo e com a elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos
DOS TRIBUNAIS DE ÉTICA E DISCIPLINA Poderes da República.

XXI Art. 3o O exercício da atividade de advocacia no território brasi‑


leiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos
Art. 71. Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina: na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
I – julgar, em primeiro grau, os processos ético‑disciplinares;
II – responder a consultas formuladas, em tese, sobre matéria VI
ético‑disciplinar; § 1o Exercem atividade de advocacia, sujeitando‑se ao regime
III – exercer as competências que lhe sejam conferidas pelo Regi‑ desta lei, além do regime próprio a que se subordinem, os
mento Interno da Seccional ou por este Código para a instauração, integrantes da Advocacia‑Geral da União, da Procuradoria da
instrução e julgamento de processos ético‑disciplinares; Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias
IV – suspender, preventivamente, o acusado, em caso de conduta e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos
suscetível de acarretar repercussão prejudicial à advocacia, nos Municípios e das respectivas entidades de administração indi‑
termos do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados reta e fundacional.
do Brasil;
XI
XXIX § 2 O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode
o

V – organizar, promover e ministrar cursos, palestras, seminários praticar os atos previstos no art. 1o, na forma do regimento
e outros eventos da mesma natureza acerca da ética profissio‑ geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade
nal do advogado ou estabelecer parcerias com as Escolas de deste.
Advocacia, com o mesmo objetivo;
XXXIV
VI – atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões
que envolvam: Art. 3o‑A. Os serviços profissionais de advogado são, por
sua natureza, técnicos e singulares, quando comprovada sua
a) dúvidas e pendências entre advogados; notória especialização, nos termos da lei.
XXIX XXXIV
b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decor‑ Parágrafo único. Considera‑se notória especialização o
rentes de substabelecimento, bem como os que resultem profissional ou a sociedade de advogados cujo conceito no
de sucumbência, nas mesmas hipóteses; campo de sua especialidade, decorrente de desempenho
c) controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
de advogados. aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos
relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu
trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado
Estatuto da Advocacia e da à plena satisfação do objeto do contrato.
OAB – Lei no 8.906/1994 Art. 4o São nulos os atos privativos de advogado praticados
por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções
CAPÍTULO I civis, penais e administrativas.
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
Art. 5o O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo
I E IX prova do mandato.
Art. 1o São atividades privativas de advocacia: XXXVII

XXXIV § 1o O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem pro‑


curação, obrigando‑se a apresentá‑la no prazo de quinze
I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos
dias, prorrogável por igual período.
juizados especiais; (Vide ADIN 1.127-8)
I, XIV, XVI, XX, XXX, XXXIII, XXXVII
VIII, XVI, XXXIV
§ 3o O advogado que renunciar ao mandato continuará,
II – as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a
XXXIV representar o mandante, salvo se for substituído antes do
término desse prazo.
§ 1 Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impe‑
o

tração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.


CAPÍTULO II
XVII, XXXIV DOS DIREITOS DO ADVOGADO
§ 2o Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob Art. 6o Não há hierarquia nem subordinação entre advogados,
pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos
competentes, quando visados por advogados. tratar‑se com consideração e respeito recíprocos.
Art. 7o São direitos do advogado:
XXI
I – exercer, com liberdade, a profissão em todo o território
§ 3 É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com
o
nacional;
outra atividade.
III, VII
Art. 2o O advogado é indispensável à administração da justiça.
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho,
VII bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua cor‑
§ 1o No seu ministério privado, o advogado presta serviço público respondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática,
e exerce função social. desde que relativas ao exercício da advocacia;

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2
DIREITO
CONSTITUCIONAL

Diego Cerqueira

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Direito Constitucional 27

2 DIREITO CONSTITUCIONAL

Mapas de Direito Constitucional


Legenda
Cobrado 1 ou 2 vezes
Cobrado 3 ou 4 vezes
Cobrado 5 ou mais vezes

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988


1o 1o, I 1o, II 1o, III 1o, IV 1o, V 1o, par. ún. 2o

3o, I 3o, II 3o, III 3o, IV 4o 4o, I 4o, II 4o, III

4o, IV 4o, V 4o, VI 4o, VII 4o, VIII 4o, IX 4o, X 4o, par. ún.

5o 5o, I 5o, II 5o, III 5o, IV 5o, V 5o, VI 5o, VII

5o, VIII 5o, IX 5o, X 5o, XI 5o, XII 5o, XIII 5o, XIV 5o, XV

5o, XVI 5o, XVII 5o, XVIII 5o, XIX 5o, XX 5o, XXI 5o, XXII 5o, XXIII

5o, XXIV 5o, XXV 5o, XXVI 5o, XXVII 5o, XXVIII 5o, XXVIII, a 5o, XXVIII, b 5o, XXIX

5o, XXX 5o, XXX 5o, XXXI 5o, XXXII 5o, XXXIII 5o, XXXIV 5o, XXXIV, a 5o, XXXIV, b

5o, XXXV 5o, XXXVI 5o, XXXVII 5o, XXXVIII 5o, XXXVIII, a 5o, XXXVIII, b 5o, XXXVIII, c 5o, XXXVIII, d

5o, XXXIX 5o, XL 5o, XLI 5o, XLII 5o, XLIII 5o, XLIV 5o, XLV 5o, XLVI

5o, XLVI, a 5o, XLVI, b 5o, XLVI, c 5o, XLVI, d 5o, XLVI, e 5o, XLVII 5o, XLVII, a 5o, XLVII, b

5o, XLVII, c 5o, XLVII, d 5o, XLVII, e 5o, XLVIII 5o, XLIX 5o, L 5o, LI 5o, LII

5o, LIII 5o, LIV 5o, LV 5o, LVI 5o, LVII 5o, LVIII 5o, LIX 5o, LX

5o, LXI 5o, LXII 5o, LXIII 5o, LXIV 5o, LXV 5o, LXVI 5o, LXVII 5o, LXVIII

5o, LXIX 5o, LXX 5o, LXX, a 5o, LXX, b 5o, LXXI 5o, LXXII, a 5o, LXXII, b 5o, LXXIII

5o, LXXIV 5o, LXXV 5o, LXXVI 5o, LXXVI, b 5o, LXXVII 5o, LXXVIII 5o, LXXIX 5o, § 1o

5o, § 2o 5o, § 3o 5o, § 4o 6o 6o, par. ún. 7o 7o, I 7o, II

7o, III 7o, IV 7o, V 7o, VI 7o, VII 7o, VIII 7o, IX 7o, X

7o, XI 7o, XII 7o, XIII 7o, XIV 7o, XV 7o, XVI 7o, XVII 7o, XVIII

7o, XIX 7o, XX 7o, XXI 7o, XXII 7o, XXIII 7o, XXIV 7o, XXV 7o, XXVI

7o, XXVII 7o, XXVIIII 7o, XXIX 7o, XXX 7o, XXXI 7o, XXXII 7o, XXXIII 7o, XXXIV

7o, par. ún. 8o 8o, I 8o, II 8o, III 8o, IV 8o, V 8o, VI

8o, VII 8o, VIII 8o, par. ún. 9o 9o, § 1o 9o, § 2o 10o 11

12 12, I 12, I, a 12, I, b 12, I, c 12, II 12, II, a 12, II, b

12, § 1 o
12, § 2 o
12, § 3 o
12, § 3 , I
o
12, § 3 , II
o
12, § 3 , III
o
12, § 3 , IV
o
12, § 3o, V

12, § 3o, VI 12, § 3o, VII 12, § 4o 12, § 4o, I 12, § 4o, II 12, § 4o, II, a 12, § 4o, II, b 13

13, § 1o 13, § 2o 14 14, I 14, II 14, III 14, § 1o 14, § 1o, I

14, § 1o, II 14, § 1o, II, a 14, § 1o, II, b 14, § 1o, II, c 14, § 2o 14, § 3o 14, § 3o, I 14, § 3o, II

14, § 3o, III 14, § 3o, IV 14, § 3o, V 14, § 3o, VI 14, § 3o, VI, a 14, § 3o, VI, b 14, § 3o, VI, c 14, § 3o, VI, d

14, § 4o 14, § 5o 14, § 6o 14, § 7o 14, § 8o 14, § 8o, I 14, § 8o, II 14, § 9o

14, § 10o 14, § 11o 14, § 12o 14, § 13o 15 15, I 15, II 15, III

15, IV 15, V 16 17 17, I 17, II 17, III 17, IV

17, § 1 o
17, § 2 o
17, § 3 o
17, § 3 , I
o
17, § 3 , II
o
17, § 4 o
17, § 5 o
17, § 6o

17, § 7o 17, § 8o 18 18, § 1o 18, § 2o 18, § 3o 18, § 4o 19

19, I 19, II 19, III 20 20, I 20, II 20, III 20, IV

20, V 20, VI 20, VII 20, VIII 20, IX 20, X 20, XI 20, § 1o

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Direito Constitucional 45

XVII profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de repre‑


sentação das respectivas classes.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República,
por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a VII
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes lista tríplice, enviando‑a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias
de responsabilidade. subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
§ 1o O Presidente ficará suspenso de suas funções: Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou
queixa‑crime pelo Supremo Tribunal Federal; VIII
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após
IV dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado,
processo pelo Senado Federal. e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

XX VIII
§ 4 O Presidente da República, na vigência de seu mandato,
o II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na
não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício forma do art. 93, VIII;
de suas funções.
VIII
SEÇÃO V III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO
arts. 37, X e XI, 39, § 4o, 150, II, 153, III, e 153, § 2o, I.
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
SUBSEÇÃO I II, VI, XVII, XXI, XXXI
DO CONSELHO DA REPÚBLICA Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar‑se sobre: membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão
os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
XV normativo do Poder Público.
I – intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os
SUBSEÇÃO II Estados criarão:
DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL II
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados
do Presidente da República nos assuntos relacionados com a e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a
soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações
participam como membros natos: penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos
§ 1o Compete ao Conselho de Defesa Nacional: oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei,
a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes
XV de primeiro grau;
I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração
SEÇÃO II
da paz, nos termos desta Constituição;
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CAPÍTULO III Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipua‑
DO PODER JUDICIÁRIO mente, a guarda da Constituição, cabendo‑lhe:
SEÇÃO I I – processar e julgar, originariamente:
DISPOSIÇÕES GERAIS VI, XXXIV, XXXVII, XXXVIII
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
os seguintes princípios: constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
VIII XIX
VIII – o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o
interesse público, fundar‑se‑á em decisão por voto da maioria Vice‑Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus
absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de próprios Ministros e o Procurador‑Geral da República;
Justiça, assegurada ampla defesa;
XXVIII
II, IX
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade,
XI – nos tribunais com número superior a vinte e cinco julga‑ os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
dores, poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52,
onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de
das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter
competência do tribunal pleno, provendo‑se metade das vagas permanente;
por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas
dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será data contra atos do Presidente da República, das Mesas da
composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de de Contas da União, do Procurador‑Geral da República e do
reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade próprio Supremo Tribunal Federal;

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46 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

XX I
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional § 1o A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação
e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas administração pública que acarrete grave insegurança jurídica
entidades da administração indireta; e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.
VI VI
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; § 3 Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar
o

a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá


XI, XXV, XXXVIII
reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando‑a
l) a reclamação para a preservação de sua competência e procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão
garantia da autoridade de suas decisões;
judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com
II – julgar, em recurso ordinário: ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
III Art. 103‑B. O Conselho Nacional de Justiça compõe‑se de 15
b) o crime político; (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1
(uma) recondução, sendo:
III
III, XX
§ 1 A arguição de descumprimento de preceito fundamental,
o

decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo § 4o Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa
Tribunal Federal, na forma da lei. e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres
funcionais dos juízes, cabendo‑lhe, além de outras atribuições
XIX
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
§ 2o As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo
Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e II
nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão efi‑ V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos
cácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há
órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e menos de um ano;
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
SEÇÃO III
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionali‑
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
dade e a ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República; Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe‑se de, no
II – a Mesa do Senado Federal; mínimo, trinta e três Ministros.
III – a Mesa da Câmara dos Deputados; Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
IV – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros
do Distrito Federal; com mais de trinta e cinco e menos de setenta anos de idade, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a
V, XXIX, XXXVI escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VII
VI – o Procurador‑Geral da República;
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e
VII um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça,
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

XV VII
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional; II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros
do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e
XII
Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I – processar e julgar, originariamente:
II, XXXVI
§ 2o Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida VIII, XII
para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito
Poder competente para a adoção das providências necessárias Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembar‑
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê‑lo em gadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito
trinta dias. Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e
II, VIII, XI, XIX do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos
Art. 103‑A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do
por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional,
aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa XI
oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos
do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, f) a reclamação para a preservação de sua competência e
nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder garantia da autoridade de suas decisões;
à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. II – julgar, em recurso ordinário:

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3
DIREITOS HUMANOS

Ricardo Torques

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66 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

d) De estar presente no julgamento e de defender‑se pessoal‑ c. “dano irreparável” significa os efeitos sobre direitos que, por
mente ou por intermédio de defensor de sua escolha; de ser sua natureza, não são suscetíveis de reparação, restauração
informado, caso não tenha defensor, do direito que lhe assiste ou indenização adequada.
de tê‑lo e, sempre que o interesse da justiça assim exija, de 3. As medidas cautelares poderão proteger pessoas ou grupos
ter um defensor designado ex‑offício gratuitamente, se não de pessoas, sempre que o beneficiário ou os beneficiários pude‑
tiver meios para remunerá‑lo; rem ser identificados ou forem identificáveis por sua localização
e) De interrogar ou fazer interrogar as testemunhas de acusação geográfica ou seu pertencimento ou vínculo a um grupo, povo,
e de obter o comparecimento eo interrogatório das testemu‑ comunidade ou organização.
nhas de defesa nas mesmas condições de que dispõem as de 4. Os pedidos de medidas cautelares dirigidos à Comissão deverão
acusação; conter, entre outros elementos:
f) De ser assistida gratuitamente por um intérprete, caso não
compreenda ou não fale a língua empregada durante o jul‑ a. os dados das pessoas propostas como beneficiárias ou infor‑
gamento; mações que permitam identificá‑las;
g) De não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar‑se b. uma descrição detalhada e cronológica dos fatos que sustentam
culpada. a solicitação e quaisquer outras informações disponíveis; e
c. a descrição das medidas de proteção solicitadas.
4. O processo aplicável a jovens que não sejam maiores nos termos
da legislação penal em conta a idade dos menos e a importância 5. Antes de decidir sobre a solicitação de medidas cautelares, a
de promover sua reintegração social. Comissão exigirá do Estado envolvido informações relevantes,
5. Toda pessoa declarada culpada por um delito terá direito de salvo nos casos em que a iminência do dano potencial não admita
recorrer da sentença condenatória e da pena a uma instância demora. Nestas circunstâncias, a Comissão revisará a decisão
superior, em conformidade com a lei. adotada o quanto antes possível ou, o mais tardar, no período
de sessões seguinte, levando em consideração as informações
6. Se uma sentença condenatória passada em julgado for
fornecidas pelas partes.
posteriormente anulada ou se um indulto for concedido, pela
ocorrência ou descoberta de fatos novos que provem cabal‑ 6. Ao considerar o pedido, a Comissão levará em conta seu con‑
mente a existência de erro judicial, a pessoa que sofreu a pena texto e os seguintes elementos:
decorrente desse condenação deverá ser indenizada, de acordo a. se a situação foi denunciada às autoridades pertinentes ou
com a lei, a menos que fique provado que se lhe pode imputar, se há motivos para isso não poder ser feito;
total ou parcialmente, a não revelação dos fatos desconhecidos b. a identificação individual dos beneficiários propostos das medi‑
em tempo útil. das cautelares ou a determinação do grupo a que pertencem
7. Ninguém poderá ser processado ou punido por um delito pelo ou estão vinculados; e
qual já foi absorvido ou condenado por sentença passada em c. a expressa conformidade dos potenciais beneficiários, quando
julgado, em conformidade com a lei e os procedimentos penais a solicitação for apresentada por terceiros, salvo em situações
de cada país. em que se justifique a ausência de consentimento.
7. As decisões de concessão, ampliação, modificação e suspensão
de medidas cautelares serão emitidas através de resoluções fun‑
Regulamento da Comissão damentadas que incluirão, entre outros, os seguintes elementos:
Interamericana de Direitos Humanos a. a descrição da situação e dos beneficiários;
b. a informações aportadas pelo Estado, se disponíveis;
TÍTULO II
PROCEDIMENTO c. as considerações da Comissão sobre os requisitos de gravidade,
urgência e irreparabilidade;
CAPÍTULO I d. se aplicável, o prazo de vigência das medidas cautelares; e
DISPOSIÇÕES GERAIS e. os votos dos membros da Comissão.
Artigo 25. Medidas cautelares 8. A concessão dessas medidas e sua adoção pelo Estado não
constituirão prejulgamento de qualquer violação dos direitos
XXXIV protegidos na Convenção Americana sobre Direitos Humanos
1. Com fundamento nos artigos 106 da Carta da Organização ou em outros instrumentos aplicáveis.
dos Estados Americanos, 41.b da Convenção Americana sobre 9. A Comissão avaliará periodicamente, de ofício ou a pedido
Direitos Humanos, 18.b do Estatuto da Comissão e XIII da Con‑ de parte, as medidas cautelares vigentes, a fim de mantê‑las,
venção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de modificá‑las ou suspendê‑las. Em qualquer momento, o Estado
Pessoas, a Comissão poderá, por iniciativa própria ou a pedido poderá apresentar uma petição devidamente fundamentada para
de parte, solicitar que um Estado adote medidas cautelares. a Comissão deixar sem efeito as medidas cautelares vigentes. A
Essas medidas, tenham elas ou não conexão com uma petição Comissão solicitará as observações dos beneficiários antes de
ou caso, deverão estar relacionadas a situações de gravidade e decidir sobre a petição do Estado. A apresentação de tal pedido
urgência que apresentem risco de dano irreparável às pessoas não suspenderá a vigência das medidas cautelares outorgadas.
ou ao objeto de uma petição ou caso pendente nos órgãos do 10. A Comissão poderá tomar as medidas de acompanhamento
Sistema Interamericano. apropriadas, como requerer às partes interessadas informações
2. Nas tomadas de decisão a que se refere o parágrafo 1, a relevantes sobre qualquer assunto relacionado com a con‑
Comissão considerará que: cessão, observância e vigência das medidas cautelares. Essas
a. “gravidade da situação” significa o sério impacto que uma ação medidas poderão incluir, quando pertinente, cronogramas de
ou omissão pode ter sobre um direito protegido ou sobre o implementação, audiências, reuniões de trabalho e visitas de
efeito eventual de uma decisão pendente em um caso ou acompanhamento e revisão.
petição nos órgãos do Sistema Interamericano; 11. Além dos casos contemplados no parágrafo 9, a Comissão
b. a “urgência da situação” é determinada pelas informações poderá suspender ou revisar uma medida cautelar quando os
que indicam que o risco ou a ameaça são iminentes e podem beneficiários ou seus representantes, injustificadamente, se
materializar‑se, requerendo dessa maneira ação preventiva abstiverem de responder de forma satisfatória à Comissão sobre
ou tutelar; e os requisitos propostos pelo Estado para sua implementação.

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Direitos Humanos 67

12. A Comissão poderá apresentar um pedido de medidas pro‑ 13. Diante da decisão de indeferimento de um pedido de medidas
visórias à Corte Interamericana de acordo com as condições provisórias pela Corte Interamericana, a Comissão só considerará
estabelecidas no artigo 76 deste Regulamento. Se no assunto já um novo pedido de medidas cautelares se surgirem fatos novos
tiverem sido outorgadas medidas cautelares, estas manterão sua que o justifiquem. Em todo caso, a Comissão poderá considerar
vigência até a Corte notificar as partes sua resolução sobre o pedido. o uso de outros mecanismos de monitoramento da situação.

Minhas anotações

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4
DIREITO
INTERNACIONAL

Vanessa de Mello Brito Arns

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Direito Internacional 75

I – o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domi‑ Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar‑se‑á direta‑
ciliado no Brasil; mente com suas congêneres e, se necessário, com outros órgãos
II – no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de
III – o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasi‑
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera‑se leiro, respeitadas disposições específicas constantes de tratado.
domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver Art. 32. No caso de auxílio direto para a prática de atos que,
agência, filial ou sucursal. segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação jurisdicional,
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira pro‑ a autoridade central adotará as providências necessárias para
cessar e julgar as ações: seu cumprimento.
I – de alimentos, quando: Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a auto‑
ridade central o encaminhará à Advocacia‑Geral da União, que
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
requererá em juízo a medida solicitada.
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a
propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de
medida solicitada quando for autoridade central.
benefícios econômicos;
Art. 34. Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser
II – decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo
tiver domicílio ou residência no Brasil; que demande prestação de atividade jurisdicional.
III – em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem
à jurisdição nacional. SEÇÃO III
Da Carta Rogatória
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com EXCLU‑
SÃO de qualquer outra: Art. 35. VETADO.
I – conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior
Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar
II – em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação
às partes as garantias do devido processo legal.
de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de naciona‑ § 1o A defesa restringir‑se‑á à discussão quanto ao atendimento
lidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; dos requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro
III – em divórcio, separação judicial ou dissolução de união está‑ produza efeitos no Brasil.
vel, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o § 2o Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do
titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária
do território nacional. brasileira.
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não SEÇÃO IV
induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciá‑ Disposições Comuns às Seções Anteriores
ria brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados oriundo de autoridade brasileira competente será encaminhado
internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasi‑ para lhe dar andamento.
leira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasi‑
quando exigida para produzir efeitos no Brasil. leira competente e os documentos anexos que o instruem serão
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução
processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula para a língua oficial do Estado requerido.
de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, Art. 39. O pedido passivo de cooperação jurídica internacional
arguida pelo réu na contestação. será recusado se configurar manifesta ofensa à ordem pública.
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de com‑ Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de
petência internacional exclusiva previstas neste Capítulo. decisão estrangeira dar‑se‑á por meio de carta rogatória ou de ação
§ 2o Aplica‑se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o . de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960 .
(....)
CAPÍTULO II
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO XV
SEÇÃO II DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
Do Auxílio Direto SEÇÃO IV
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer Do Divórcio e da Separação Consensuais, da
diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira Extinção Consensual de União Estável e da
a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Alteração do Regime de Bens do Matrimônio
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo Art. 733. O divórcio consensual, a separação consensual e a
órgão estrangeiro interessado à autoridade central, cabendo ao extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou
Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições
faz parte, o auxílio direto terá os seguintes objetos: de que trata o art. 731 .
I – obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento § 1o A escritura não depende de homologação judicial e
jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem
ou em curso; como para levantamento de importância depositada em
II – colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, instituições financeiras.
em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade § 2o O tabelião somente lavrará a escritura se os interessados
judiciária brasileira; estiverem assistidos por advogado ou por defensor público,
III – qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
pela lei brasileira. (....)

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76 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

CAPÍTULO VI III – diplomático;


DA HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E DA IV – oficial;
CONCESSÃO DO EXEQUATUR À CARTA ROGATÓRIA V – de cortesia.
Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil SUBSEÇÃO III
após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão Do Visto de Visita
do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido Art. 13. O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que
contrário de lei ou tratado. venha ao Brasil para estada de curta duração, sem intenção de
§ 1o É passível de homologação a decisão judicial definitiva, estabelecer residência, nos seguintes casos:
bem como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria I – turismo;
natureza jurisdicional. II – negócios;
§ 2o A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente. III – trânsito;
§ 3o A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos IV – atividades artísticas ou desportivas; e
de urgência e realizar atos de execução provisória no processo V – outras hipóteses definidas em regulamento.
de homologação de decisão estrangeira.
§ 1o É vedado ao beneficiário de visto de visita exercer ativi‑
§ 4o Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de
dade remunerada no Brasil.
execução fiscal quando prevista em tratado ou em promessa
§ 2o O beneficiário de visto de visita poderá receber pagamento
de reciprocidade apresentada à autoridade brasileira.
do governo, de empregador brasileiro ou de entidade privada
§ 5o A sentença estrangeira de divórcio consensual produz a título de diária, ajuda de custo, cachê, pró‑labore ou outras
efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo despesas com a viagem, bem como concorrer a prêmios, inclu‑
Superior Tribunal de Justiça. sive em dinheiro, em competições desportivas ou em concursos
§ 6o Na hipótese do § 5o, competirá a qualquer juiz examinar a artísticos ou culturais.
validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando § 3o O visto de visita não será exigido em caso de escala ou
essa questão for suscitada em processo de sua competência. conexão em território nacional, desde que o visitante não deixe
a área de trânsito internacional.
Lei de Migração SUBSEÇÃO IV
Do Visto Temporário
Da Situação Documental do Art. 14. O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante
Migrante e do Visitante que venha ao Brasil com o intuito de estabelecer residência por
tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma das
SEÇÃO II seguintes hipóteses:
Dos Vistos
I – o visto temporário tenha como finalidade:
SUBSEÇÃO I
a) pesquisa, ensino ou extensão acadêmica;
Disposições Gerais
b) tratamento de saúde;
Art. 6o O visto é o documento que dá a seu titular expectativa c) acolhida humanitária;
de ingresso em território nacional. d) estudo;
Parágrafo único. VETADO. e) trabalho;
Art. 7o O visto será concedido por embaixadas, consulados‑gerais, f) férias‑trabalho;
consulados, vice‑consulados e, quando habilitados pelo órgão g) prática de atividade religiosa ou serviço voluntário;
competente do Poder Executivo, por escritórios comerciais e de h) realização de investimento ou de atividade com relevância
representação do Brasil no exterior. econômica, social, científica, tecnológica ou cultural;
Parágrafo único. Excepcionalmente, os vistos diplomático, i) reunião familiar;
oficial e de cortesia poderão ser concedidos no Brasil. j) atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo
Art. 8o Poderão ser cobrados taxas e emolumentos consulares determinado;
pelo processamento do visto. II – o imigrante seja beneficiário de tratado em matéria de vistos;
(...) III – outras hipóteses definidas em regulamento.
Art. 10. Não se concederá visto: § 1o O visto temporário para pesquisa, ensino ou extensão
I – a quem não preencher os requisitos para o tipo de visto pleiteado; acadêmica poderá ser concedido ao imigrante com ou sem vínculo
II – a quem comprovadamente ocultar condição impeditiva de empregatício com a instituição de pesquisa ou de ensino brasi‑
concessão de visto ou de ingresso no País; ou leira, exigida, na hipótese de vínculo, a comprovação de formação
III – a menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou sem superior compatível ou equivalente reconhecimento científico.
autorização de viagem por escrito dos responsáveis legais ou § 2o O visto temporário para tratamento de saúde poderá
de autoridade competente. ser concedido ao imigrante e a seu acompanhante, desde que o
Art. 11. Poderá ser denegado visto a quem se enquadrar em imigrante comprove possuir meios de subsistência suficientes.
pelo menos um dos casos de impedimento definidos nos incisos § 3o O visto temporário para acolhida humanitária poderá ser con‑
I, II, III, IV e IX do art. 45. cedido ao apátrida ou ao nacional de qualquer país em situação de
Parágrafo único. A pessoa que tiver visto brasileiro denegado grave ou iminente instabilidade institucional, de conflito armado,
será impedida de ingressar no País enquanto permanecerem as de calamidade de grande proporção, de desastre ambiental ou
condições que ensejaram a denegação. de grave violação de direitos humanos ou de direito internacional
humanitário, ou em outras hipóteses, na forma de regulamento.
SUBSEÇÃO II
§ 4o O visto temporário para estudo poderá ser concedido ao
Dos Tipos de Visto
imigrante que pretenda vir ao Brasil para frequentar curso regular
Art. 12. Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer ou realizar estágio ou intercâmbio de estudo ou de pesquisa.
em território nacional poderá ser concedido visto: § 5o Observadas as hipóteses previstas em regulamento, o visto
I – de visita; temporário para trabalho poderá ser concedido ao imigrante que
II – temporário; venha exercer atividade laboral, com ou sem vínculo empregatício

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13
DIREITO PENAL

Cristiano Rodrigues

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Direito Penal 267

13 DIREITO PENAL

Mapas de Direito Penal


Legenda
Cobrado 1 ou 2 vezes
Cobrado 3 ou 4 vezes
Cobrado 5 ou mais vezes

1 2 2, par. ún. 3 4 5 5, § 1o 5, § 2o

6 7, I 7, I, a 7, I, b 7, I, c 7, I, d 7, II 7, II, a

7, II, b 7, II, c 7, § 1o 7, § 2o 7, § 2o, a 7, § 2o, b 7, § 2o, c 7, § 2o, d

7, § 2o, e 7, § 3o 7, § 3o, a 7, § 3o, b 8 9 9, I 9, II

9, par. ún. 9, par. ún., a 9, par. ún., b 10 11 12 13 13, § 1o

13, § 2o 13, § 2o, a 13, § 2o, b 13, § 2o, c 14, I 14, II 14, par. ún. 15

16 17 18, I 18, II 18, par. ún. 19 20 20, § 1o

20, § 2o 20, § 3o 21 22 23 23, I 23, II 23, III

23, par. ún. 24 24, § 1o 24, § 2o 25 26 26, par. ún. 27

28 28, I 28, II 28, § 1o 28, § 2o 29 29, § 1o 29, § 2o

30 31 32 32, I 32, II 32, III 33 33, § 1o

33, § 1o, a 33, § 1o, b 33, § 1o, c 33, § 2o 33, § 2o, a 33, § 2o, b 33, § 2o, c 33, § 3o

33, § 4o 34, § 1o 34, § 2o 34, § 3o 35, § 1o 35 § 2o 36, § 1o 36 § 2o

37 38 39 40 41 42 43 43, I

43, II 43, III 43, IV 43, V 43, VI 44 44, I 44, II

44, III 44, § 1 o


44, § 2 o
44, § 3 o
44, § 4 o
44, § 5 o
45 45, § 1o

45, § 2o 45, § 3o 45, § 4o 46 46, § 1o 46, § 2o 46, § 3o 46, § 4o

47 47, I 47, II 47, III 47, IV 47, V 48 48, par. ún.

49 49 § 1o 49, § 2o 50 50 § 1o 50 § 1o, a 50 § 1o, b 50 § 1o, c

50, § 2o 51 52 53 54 55 56 57

58 58, par. ún. 59 60 60 § 1 o


61 61, I 61, II

61, II, a 61, II, b 61, II, c 61, II, d 61, II, e 61, II, f 61, II, g 61, II, h

61, II, i 61, II, j 61, II, l 62 62, I 62, II 62, III 62, IV

63 64 64, I 64, II 65 65, I 65, II 65, III

65, III, a 65, III, b 65, III, c 65, III, d 65, III, e 66 67 68

68, par. ún. 69 69 § 1o 69, § 2o 70 70, par. ún. 71 71, par. ún.

72 73 74 75 75 § 1o 75, § 2o 76 77

77, I 77, II 77, III 77 § 1 o


77, § 2 o
78 78 § 1 o
78, § 2o

78, § 2o, a 78, § 2o, b 78, § 2o, c 79 80 81, I 81, II 81, III

81, § 1 o
81, § 2 o
81, § 3 o
82 83 83, I 83, II 83, III

83, IV 83, V 83, par. ún. 84 85 86 86, I 86, II

87 88 89 90 91, I 91, II 91, II, a 91, II, b

91, § 1o 91, § 2o 92, I 92, I, a 92, I, b 92, II 92, III 92, par. ún.

93 93, par. ún. 94 94, I 94, II 94, III 94, par. ún. 95

96 96, I 96, II 96, par. ún. 97 97, § 1o 97, § 2o 97, § 3o

97, § 4o 98 99 100 100, § 1o 100, § 2o 100, § 3o 100, § 4o

101 102 103 104 104, par. ún. 105 106 106, I

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276 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de I – o condenado não seja reincidente em crime doloso;
desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
XXXIII
V, VI E XXII II – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e perso‑
Parágrafo único. Não poderá a pena exceder a que seria cabível nalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
pela regra do art. 69 deste Código. autorizem a concessão do benefício;
Crime continuado III – Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no
art. 44 deste Código.
II, XV E XXV
Art. 71. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou I
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, § 1 A condenação anterior a pena de multa não impede a
o

pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras concessão do benefício.


semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como
continuação do primeiro, aplica‑se‑lhe a pena de um só dos I E XVI
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, § 2 A execução da pena privativa de liberdade, não superior
o

em qualquer caso, de um sexto a dois terços. a 4 (quatro) anos, poderá ser suspensa, por 4 (quatro) a 6 (seis)
XXVI
anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de
idade, ou razões de saúde justifiquem a suspensão.
Parágrafo único. Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes,
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o (...)
juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta Revogação obrigatória
social e a personalidade do agente, bem como os motivos e Art. 81. A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o
as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se beneficiário:
idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas
as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. VI E XIII
Multas no concurso de crimes I – é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;

II
II – frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou
não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano;
Art. 72. No concurso de crimes, as penas de multa são apli‑ III – descumpre a condição do § 1o do art. 78 deste Código.
cadas distinta e integralmente.
Revogação facultativa
Erro na execução
§ 1o A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre
VI, XIX, XXIII E XXXIV qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente conde‑
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de nado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa
execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia de liberdade ou restritiva de direitos.
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse Prorrogação do período de prova
praticado o crime contra aquela, atendendo‑se ao disposto no
§ 3o do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida VI
a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica‑se a regra do § 2o Se o beneficiário está sendo processado por outro crime ou
art. 70 deste Código. Resultado diverso do pretendido contravenção, considera‑se prorrogado o prazo da suspensão
até o julgamento definitivo.
XIII, XIX E XXVI
§ 3o Quando facultativa a revogação, o juiz pode, ao invés
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente de decretá‑la, prorrogar o período de prova até o máximo, se
ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do este não foi o fixado.
pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto
como crime culposo; se ocorre também o resultado preten‑ Cumprimento das condições
dido, aplica‑se a regra do art. 70 deste Código. Art. 82. Expirado o prazo sem que tenha havido revogação,
Limite das penas considera‑se extinta a pena privativa de liberdade.
Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de CAPÍTULO V
liberdade não pode ser superior a 40 (quarenta) anos. DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
§ 1o Quando o agente for condenado a penas privativas de
Requisitos do livramento condicional
liberdade cuja soma seja superior a 40 (quarenta) anos, devem
elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo. XXXV
§ 2o Sobrevindo condenação por fato posterior ao início do
Art. 83. O juiz poderá conceder livramento condicional ao
cumprimento da pena, far‑se‑á nova unificação, desprezando‑se,
condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2
para esse fim, o período de pena já cumprido.
(dois) anos, desde que:
Concurso de infrações
I – cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for
Art. 76. No concurso de infrações, executar‑se‑á primeiramente reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
a pena mais grave.
XVII
CAPÍTULO IV II – cumprida mais da metade se o condenado for reincidente
DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA em crime doloso;
Requisitos da suspensão da pena
III – comprovado:
I , XIII , XXXIII E XXXVIII a) bom comportamento durante a execução da pena;
Art. 77. A execução da pena privativa de liberdade, não b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze)
superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a meses;
4 (quatro) anos, desde que: c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e

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Direito Penal 277

d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho § 1o Para efeito da perda prevista no caput deste artigo, entende‑se
honesto; por patrimônio do condenado todos os bens:
IV – tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê‑lo, o I – de sua titularidade, ou em relação aos quais ele tenha o domí‑
dano causado pela infração; nio e o benefício direto ou indireto, na data da infração penal ou
recebidos posteriormente; e
XXV
II – transferidos a terceiros a título gratuito ou mediante contra‑
V – cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de
prestação irrisória, a partir do início da atividade criminal.
condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico
ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e § 2o O condenado poderá demonstrar a inexistência da incom‑
terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em patibilidade ou a procedência lícita do patrimônio.
crimes dessa natureza. § 3o A perda prevista neste artigo deverá ser requerida expres‑
samente pelo Ministério Público, por ocasião do oferecimento
XVII
da denúncia, com indicação da diferença apurada.
Parágrafo único. Para o condenado por crime doloso, come‑
§ 4o Na sentença condenatória, o juiz deve declarar o valor da
tido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão
diferença apurada e especificar os bens cuja perda for decretada.
do livramento ficará também subordinada à constatação de
condições pessoais que façam presumir que o liberado não § 5o Os instrumentos utilizados para a prática de crimes por orga‑
voltará a delinquir. nizações criminosas e milícias deverão ser declarados perdidos
(...) em favor da União ou do Estado, dependendo da Justiça onde
tramita a ação penal, ainda que não ponham em perigo a segu‑
Revogação do livramento
rança das pessoas, a moral ou a ordem pública, nem ofereçam
Art. 86. Revoga‑se o livramento, se o liberado vem a ser con‑ sério risco de ser utilizados para o cometimento de novos crimes.
denado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:
Art. 92. São também efeitos da condenação:
XXV I – a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
I – por crime cometido durante a vigência do benefício;
XXVI
II – por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual
Revogação facultativa
ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso
Art. 87. O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o de poder ou violação de dever para com a Administração
liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes
Pública;
da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo
contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.
superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.
Efeitos da revogação
II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela
XXV ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão
Art. 88. Revogado o livramento, não poderá ser novamente cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder
concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tute‑
por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na lado ou curatelado;
pena o tempo em que esteve solto o condenado.
XXVI
(...)
III – a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como
CAPÍTULO VI meio para a prática de crime doloso.
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO Parágrafo único. Os efeitos de que trata este artigo não são
Efeitos genéricos e específicos automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.
Art. 91. São efeitos da condenação: (...)
I – tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;
II – a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou TÍTULO VII
de terceiro de boa‑fé: DA AÇÃO PENAL
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas Ação pública e de iniciativa privada
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato Art. 100. A ação penal é pública, salvo quando a lei expres‑
ilícito; samente a declara privativa do ofendido.
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua § 1o A ação pública é promovida pelo Ministério Público, depen‑
proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. dendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido
§ 1o Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equi‑ ou de requisição do Ministro da Justiça.
valentes ao produto ou proveito do crime quando estes não § 2o A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa
forem encontrados ou quando se localizarem no exterior.
do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá‑lo.
§ 2o Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas
na legislação processual poderão abranger bens ou valores IX
equivalentes do investigado ou acusado para posterior decre‑ § 3 A ação de iniciativa privada pode intentar‑se nos crimes
o
tação de perda.
de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia
Art. 91‑A. Na hipótese de condenação por infrações às quais no prazo legal.
a lei comine pena máxima superior a 6 (seis) anos de reclusão,
poderá ser decretada a perda, como produto ou proveito do § 4o No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente
crime, dos bens correspondentes à diferença entre o valor do por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir
patrimônio do condenado e aquele que seja compatível com o na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
seu rendimento lícito. (...)

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DIREITO ELEITORAL

Ricardo Torques

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Direito Eleitoral 405

19 DIREITO ELEITORAL

Constituição Federal § 12. Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais


as consultas populares sobre questões locais aprovadas pelas
DIREITOS POLÍTICOS Câmaras Municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90
(noventa) dias antes da data das eleições, observados os limites
Art. 14. ... operacionais relativos ao número de quesitos.
§ 1o O alistamento eleitoral e o voto são: § 13. As manifestações favoráveis e contrárias às questões sub‑
I – obrigatórios para os maiores de dezoito anos; metidas às consultas populares nos termos do § 12 ocorrerão
II – facultativos para: durante as campanhas eleitorais, sem a utilização de propaganda
a) os analfabetos; gratuita no rádio e na televisão.
b) os maiores de setenta anos; Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. suspensão só se dará nos casos de:
§ 2o Não podem alistar‑se como eleitores os estrangeiros e, I – cancelamento da naturalização por sentença transitada em
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. julgado;
§ 3o São condições de elegibilidade, na forma da lei: II – incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto dura‑
I – a nacionalidade brasileira;
rem seus efeitos;
II – o pleno exercício dos direitos políticos;
IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
III – o alistamento eleitoral;
alternativa, nos termos do art. 5o, VIII;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
V – improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4o.
V – a filiação partidária;
VI – a idade mínima de: Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor
na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice‑Presidente da Repú‑
até um ano da data de sua vigência.
blica e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice‑Governador de Estado e PARTIDOS POLÍTICOS
do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de
ou Distrital, Prefeito, Vice‑Prefeito e juiz de paz; partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime
d) dezoito anos para Vereador. democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da
pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
§ 4o São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
I – caráter nacional;
§ 5o O Presidente da República, os Governadores de Estado e
do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou II – proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
um único período subsequente. III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
§ 6o Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, IV – funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos § 1o É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e
do pleito. duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
§ 7o São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade
ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, esta‑
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se dual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. normas de disciplina e fidelidade partidária.
§ 8o O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: § 2o Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurí‑
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar‑se dica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal
da atividade; Superior Eleitoral.
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela § 3o Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos
ato da diplomação, para a inatividade. que alternativamente:
§ 9o Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade I – obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no
e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade admi‑ mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em
nistrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do II – tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais dis‑
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta tribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação.
ou indireta. § 4o É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça paramilitar.
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, § 5o Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, no § 3o deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação,
corrupção ou fraude. sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido,
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos
de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de
ou de manifesta má‑fé. rádio e de televisão.

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412 VADE-MÉCUM ESTRATÉGICO – OAB 1a FASE

Minhas anotações

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