Plano de Controle Ambiental Residencial Central Park 4 Fase
Plano de Controle Ambiental Residencial Central Park 4 Fase
Plano de Controle Ambiental Residencial Central Park 4 Fase
EMPREENDIMENTO
CONE CONSTRUÇÕES E TRANSPORTES LTDA
EMPREENDEDOR
AGAMENON OLIVEIRA ALMEIDA
RESPONSÁVEL TECNICO
RODRIGO DE LIMA CASTRO
ENG. AMBIENTAL
FEVEREIRO/ 2024
TUCURUI – PA
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 4
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................................... 4
3. CONTEXTO DO PROJETO .......................................................................................................................... 4
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .................................................................................................... 4
3.2 IDENTIFICAÇÕES DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO LICENCIAMENTO ........................................ 4
3.3 CARACTERIZAÇÕES GERAIS DO EMPREENDIMENTO ......................................................................... 4
3.4 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS E LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................ 5
3.5 LAYOUT DO LOTEAMENTO ....................................................................................................................... 5
4. HISTÓRICO DO PARCELAMENTO DO SOLO.......................................................................................... 7
5. OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................................... 7
6. COMPATIBILIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO COM O PLANO DIRETOR MUNICIPAL ................ 7
7. JUSTIFICATIVA DA LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO:........................................................... 8
8. PROCESSOS .................................................................................................................................................. 8
9. FASE DE PROJETOS .................................................................................................................................... 9
10. PROGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS DE CONTROLE ............................... 9
11. IMPACTOS NEGATIVOS NA FASE DE OCUPAÇÃO / OPERAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .... 12
12. IMPACTOS POSITIVOS NA FASE DE IMPLANTAÇÃO / EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES .......... 12
13. MEDIDAS COMPENSATÓRIAS............................................................................................................ 13
14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICA ............................................................................................ 16
15. PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO ............................................................... 16
16. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE DRENAGEM PLUVIAL E ESGOTAMENTO
SANITÁRIO......................................................................................................................................................... 17
17. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ...... 17
18. ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .......................................................................... 17
2. OBJETIVOS
O Plano de Controle Ambiental tem por objetivo apresentar à proposta de parcelamento do solo e a
construção de habitação urbana, assim como, as medidas de mitigação, controle e compensação ambiental
dos impactos ambientais negativos decorrentes da instalação do empreendimento.
3. CONTEXTO DO PROJETO
O terreno localiza-se no Município de Tucuruí – PA, dentro do perímetro urbano com área de
11.618,00m² e perímetro de 455,13m, devidamente registrado na matrícula de nº 13.664, fl. 05, L-2-BF,
do Cartório do 1ºofício de registro de imóveis e anexos de Tucuruí-PA.
A topográfica é plana em sua grande maioria variando o gradiente de 0,3% a 10,8%, sendo que as
partes com mais declives são as próximas ao manancial.
Por se tratar de empreendimento que visa atender uma demanda social de classe de renda média e
baixa, os lotes possuem dimensões variadas, com média de 181,00m². Essas dimensões de lotes
residenciais tem a finalidade de atender as diversas necessidades das famílias.
Em função da topografia e da dimensão dos lotes, as quadras na sua maioria têm dimensões fixas, de
frente como as profundidades dos lotes.
Fonte: Ambientalstar
Fonte: Ambientalstar.
O anterior uso e ocupação do solo da área era vinculado a atividade da pecuária. Esta área fazia
parte de uma área maior. A atividade de pecuária foi desenvolvida até meados da década de 90, tendo seu
início em por volta de 1.985, conforme informações fornecidas por anteriores residentes, atividade tinha
como principal finalidade a produção de leite como fonte de renda. No ano 2000, a área passa por um
processo de parcelamento do solo para implementação de industrias madeireiras, com grande fluxo de
caminhões e maquinas pesadas na região entrono, isso despertou o surgimento de diversos empresários
dos remos: auto peças, posto de combustíveis, oficinas e demais atividades que supria as necessidades do
polo industrial madeireiro, com passar dos anos e a diminuição da matéria prima (madeira), as indústrias
madeireiras sofrem colapso financeiro forjando o encerramento das atividades, tendo assim, o início da
ocupação humana com finalidade habitacional.
5. OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
Equipamentos Urbanos e
15 % 30,00 %
Comunitários
Total 40 % 60,09 %
Como observado o empreendimento atende ao contexto do Plano Diretor.
Do ponto de vista ambiental a área possui características antrópicas acentuadas. No passado o uso
predominante era a atividade de pecuária. Com o passar do tempo incorporou parcialmente a atividade
de pecuária, passando por um processo de transformação e formação de pastagens. Dado a proximidade
da malha urbana, esta área vem perdendo a característica de ser prioritária para as atividades
agrossilvopastoris em função da melhor valoração das glebas então pretendidas para parcelamentos de
solos urbanos.
Do ponto de vista urbanístico o empreendimento encontra-se intimamente ligado à malha urbana
atual do município, em área definida como de expansão urbana e interligada. A nova concepção dada à
área pelo empreendimento, frente a diversos aspectos a ele relacionados, tem por premissa proporcionar
ao imóvel um uso e ocupação bem mais nobre que o evidenciado atualmente.
Vários são os fatores que justificam a instalação do empreendimento, dentre eles podemos citar:
1) área definida pelo poder público municipal como sendo de expansão urbana;
2) aptidão e função social da propriedade;
3) relação custo & benefício favorável;
4) pré-existência de vias de circulação e interligação;
5) área próxima à malha urbana atual;
6) atributos físicos (solo, topografia, recursos hídricos, clima) favoráveis;
7) distância significativa das principais fontes de poluição atmosférica regional;
8) facilidade de acesso;
9) grande oferta de serviços básicos essenciais (saúde, educação, lazer, comunicação, transporte,
comercio, outros) ao conforto dos futuros residentes;
10) menor custo de instalação de redes de abastecimento de água e energia elétrica em virtude da
proximidade de áreas já urbanizadas;
11) boa relação entre o centro produtor de massa (resíduos sólidos urbanos) e o aterro sanitário
regional;
12) boa oferta de serviços e mão de obra necessária à instalação do empreendimento;
13) boa demanda de mercado para imóveis com fins residenciais;
14) inexistência de áreas expressivas disponíveis para parcelamento no município
15) atendimento aos anseios de desenvolvimento regional do município.
8. PROCESSOS
Corresponde à execução das obras de urbanização, especificamente àquelas que têm potencial de
alteração do meio ambiente (obras de terraplanagem, drenagem de águas pluviais), nesta fase, existem
diversas possibilidades de geração de impactos ambientais negativos, cuja avaliação e medidas de
controle a serem adotadas serão objeto apresentado em item específico.
Para atenuar estes impactos propõe-se que sejam adotadas as seguintes medidas de controle
(mitigadoras):
Aspersão com águas no trecho das vias de acesso, através de caminhão pipa, devendo ser dada
atenção especial à manutenção da limpeza das rodas dos equipamentos, quando estes forem
circular em vias públicas;
Realização de um trabalho de informação/orientação dos usuários frequentes das vias de acesso,
a ser realizado no período de pré-obras;
Execução do transporte de equipamentos pesados para a obra fora dos horários de pico de
trânsito local e necessariamente durante o dia;
Promoção de atividades que contribuam para a melhoria e manutenção das condições atuais das
vias de acesso durante o período de obras;
Sinalização adequada para orientação do trafego, utilizando placas de advertência;
Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar transbordamentos nas vias
públicas, no caso de materiais que não forem ser utilizados na área interna do empreendimento,
observando-se ainda, o lonamento dos caminhões.
Para atenuar estes impactos propõe-se que sejam adotadas as seguintes medidas de controle
(mitigadoras):
Aspersão com água das áreas internas do empreendimento onde serão realizadas as citadas
atividades, através de caminhão pipa;
Para atenuar estes impactos, propõe-se que sejam adotadas as seguintes medidas de controle
(mitigadoras):
Realização de um trabalho de informação / orientação dos usuários freqüentes das vias de
acesso, a ser realizado no período anterior à atividade;
Execução das atividades de supressão da vegetação em horários de pouco trânsito local,
necessariamente durante o dia;
Sinalização adequada para orientação do trafego, utilizando recursos e placas de advertência;
Supressão da vegetação apenas nas áreas estritamente necessárias à implementação das infra-
estruturas do empreendimento.
Apenas na fase de implantação do empreendimento deverão ser emitidos poluentes atmosféricos, não
sendo evidenciada nenhuma forma significativa de geração destes poluentes a partir da operação /
ocupação do empreendimento.
11.3 RUÍDOS
Dentre as diferentes mecanismos de reconstituição da flora, vários são os métodos que poderão ser
utilizados; neste caso, optou-se pelo plantio de mudas, que será realizado com o objetivo principal garantir
o sucesso da recuperação.
Nas áreas circo vizinhas ao empreendimento, onde se tem geralmente boa precipitação, o plantio de
mudas é um método muito indicado e um dos mais utilizados. A grande vantagem deste método é o
controle da densidade de plantio que deverá ser, preferencialmente próximo ao do original – no mesmo
ambiente e estádio sucessional. Este método de recuperação é de fácil operacionalização e de custo
reduzido em áreas de fácil acesso. Conforme a situação, o plantio pode contemplar espécies herbáceas,
arbustivas e arbóreas, visando fornecer uma cobertura imediata e proteger melhor o solo. Este método
também é utilizado para introduzir espécies tardias e clímax em áreas onde já existem certa cobertura
florestal (plantios de enriquecimento) e condições para o desenvolvimento de espécies destes grupos,
principalmente sombra e solo florestal.
Para classificar as espécies quanto à sua estratégia da dinâmica florestal, utilizou-se os critérios
propostos por SWAINE e WHITEMORE (1988), para definir grupos ecológicos para espécies arbóreas
de florestas tropicais. Duas categorias maiores se destacam: as espécies pioneiras (P) e as clímax. Estas
últimas dividem-se em espécies clímax exigentes de luz (CL) e espécies clímax tolerantes à sombra (CS).
As espécies P surgem após perturbações que expõe o solo à luz. As espécies CL também tem este
comportamento, mas vivem muito mais que as P e, freqüentemente tornam-se grandes árvores
emergentes. As espécies CS sobrevivem na sombra, onde crescem lentamente até atingir o dossel.
ESQUEMA DE PLANTIO:
P P P P
CL CS CL
P P P P
CS CL CL
P P P P
OBS:
A distância entre linhas de espécies clímax (CS e CL) é de 4,00 metros.
A distância entre linhas de espécies pioneiras (P) e espécies clímax (CS e CL) é de 2,00 metros.
Combate a formigas - Deverá ser realizado o combate, para eliminação dos formigueiros (saúva
e quem-quém) nas áreas a serem plantadas e numa faixa adjacente de 50 (cinqüenta) metros, se possível.
Este combate deverá ser efetuado 60 (sessenta) dias antes do plantio, durante e após o plantio, sempre
que se verificar a presença de formigas na área. Poderá ser utilizado no combate formicida tipo isca a
base de sulfluramida; deverá se tomar precauções quando se trabalha com produtos químicos, para não
correr o risco de contaminação – verificar orientações técnicas anexa ao produto, antes do uso.
Preparo do solo - Quando da época do plantio a cobertura vegetal existente na área não deverá
ser retirada, pois estas plantas exercem um papel importante na proteção e conservação dos solos. Deverá
apenas ser eliminada a vegetação com potencial de competir diretamente com as mudas após o plantio,
sendo este controle feito através de coroamento (ao redor das mudas) ou em linhas (nas linhas de plantio).
Coveamento e adubação - Devido às características da área, o plantio deverá ser feito em covas
obedecendo ao espaçamento sugerido; as covas deverão obedecer ao padrão de 30 X 30 X 30 cm (trinta
centímetros de comprimento, largura e profundidade). Quanto à melhoria da fertilidade e condições
físicas do solo quando da implantação do Projeto deverá ser feita de maneira generalizada utilizando-se
uma formulação básica de N-P-K ou superfosfato simples em quantidades variando de 100 a 150
gramas/planta, aplicados na cova. Na prática, observa-se ganho significativo no crescimento obtido com
uma fertilização correta. Entretanto, a magnitude dos ganhos varia com o nível de fertilidade do solo.
Outro ponto que deve ser ressaltado é a falta de informações básicas sobre a nutrição das espécies nativas.
Pesquisas estão sendo desenvolvidas, entretanto, as interações que ocorrem no campo são muito grandes,
complexas e, por vezes, não se obtém o resultado esperado, devido aos fatores adversos do sítio, que
interferem na disponibilidade e absorção dos nutrientes pelas plantas.
Plantio - As mudas selecionadas para plantio devem apresentar boas características físicas, bom
estado nutricional e estarem aclimatadas para suportar o estresse durante e após o plantio. No plantio, a
embalagem deve ser retirada cuidadosamente, evitando o destorroamento da muda, o que provoca danos
às raízes. Raízes tortas ou enoveladas devem ser podadas. A muda deverá ser colocada na cova, que será
completada com terra já misturada ao adubo, evitando-se a exposição do colo ou seu “afogamento”. A
terra ao redor da muda deverá ser cuidadosamente compactada. Deve- se considerar ainda a época de
plantio, que deverá começar após o início das chuvas, quando o solo na profundidade em que será
colocada a muda já tiver umidade suficiente. Nesta região como o período das chuvas vai de novembro a
fevereiro, é importante que o plantio ocorra nos meses de dezembro e janeiro, para que as mudas recebam
as chuvas restantes do período; evitando-se a necessidade de irrigação.
Coroamento - Sempre que necessário deverá ser realizado uma capina manual com coroamento
num raio de 50 (cinqüenta) centímetros ao redor da muda. A vegetação cortada / capinada deverá ser
colocada próximo à muda com o objetivo de melhorar as condições físicas e estruturais do solo e reduzir
a perda de água próximo à muda.
Tratos culturais - Os cuidados a serem tomados após o plantio compreendem principalmente o
Replantio – Após o primeiro ano do plantio e / ou havendo condições ideais, observar o aspecto
de formação da vegetação, identificar se houve perda ou falha de mudas e efetuar o replantio obedecendo
ao mesmo esquema proposto anteriormente.
O empreendedor em conjunto com técnicos da Prefeitura Municipal promoverá no período das chuvas
subsequente à instalação dos Sistemas de Drenagem Pluvial e Esgotamento Sanitário, avaliações dos
mesmos, visando adequações necessárias, o conforto e a segurança da futura comunidade residente.
Com a finalidade de comprovar a implantação das medidas mitigadoras e compensatórias por parte
do empreendedor, quando da execução, deverão ser elaborados relatórios fotográficos, a serem
apresentados semestralmente aos setores competentes.