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PGRSS Pax São Jorge

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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

PAX SÃO JORGE

2022
PAX SÃO JORGE

Euvaldo de Sousa Costa Junior1

Paulo Malaquias dos Santos2

1
Responsável Técnico/Engenheiro Agrônomo. CREA 1915668042 / VISTO 29564 PI
2
Representante Legal e Contratante do Relatório Ambiental Simplificado (RAS).
SUMÁRIO DE FIGURAS

Figura 1. Fachada da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
.................................................................................................................................. 10
Figura 2. Localização do empreendimento e mapa de acesso................................. 10
Figura 3. Área de recepção de clientes da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli
(Pax São Jorge). ....................................................................................................... 11
Figura 4. Clínica de tanatopraxia da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax
São Jorge). ................................................................................................................ 11
Figura 5. Área de estoque de caixões da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli
(Pax São Jorge). ....................................................................................................... 12
Figura 6. Área de exposição de modelos de caixões e utensílios fúnebres da funerária
Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge). ................................................ 12
Figura 7. Área de armazenamento de utensílios a serem utilizados no funeral da
funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge). ................................. 12
Figura 8. Banheiros da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
.................................................................................................................................. 13
Figura 9. Área de estacionamento de veículos autorizados da funerária Paulo
Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge). .......................................................... 13
Figura 10. Fossa negra utilizada para descarte de resíduos líquidos....................... 14
Figura 11. Químicos utilizados no processo de tanatopraxia. .................................. 20
Figura 12. Recipientes utilizados para o armazenamento intermediário dos resíduos:
sacos leitosos com simbologia adequada para o grupo “A”, sacos laranja com a
simbologia adequada para o grupo “B”, caixa coletora identificada para o grupo “E” e
lixeiros comuns para o grupo “D”. ............................................................................. 23
Figura 13. Modelo de recipiente para armazenamento externo: resíduos dos grupos
“A”, “B” e “E” (A e B); resíduos do grupo “D” (C). ...................................................... 25
SUMÁRIO DE TABELAS

Tabela 1. Legenda para descrição do acesso ao empreendimento funerário Paulo


Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge). .......................................................... 11
Tabela 2. Grupos de resíduos gerados pelo empreendimento funerário Paulo
Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge). .......................................................... 21
Tabela 3. Equipamentos de proteção individual, horário e frequencia de transporte
dos resíduos para o armazenamento interno. ........................................................... 22
Tabela 4. Quantitativo de resíduos gerados por grupo de resíduos (Kg). ................. 22
Tabela 5. Quantidade de recipientes de armazenamento intermediário por grupo de
resíduo. ..................................................................................................................... 22
Tabela 6. Manejo dos resíduos do grupo "A" para o armazenamento intermediário.22
Tabela 7. Manejo dos resíduos do grupo "B" para o armazenamento intermediário.22
Tabela 8. Manejo dos resíduos do grupo "D" para o armazenamento intermediário.
.................................................................................................................................. 23
Tabela 9. Manejo dos resíduos do grupo "E" para o armazenamento intermediário.23
Tabela 10. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “A”. .................................... 24
Tabela 11. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “B”. .................................... 24
Tabela 12. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “D”. .................................... 24
Tabela 13. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “D”. .................................... 24
Tabela 14. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “E” Resíduos Perfurocortantes.
.................................................................................................................................. 25
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 8
3. DADOS DO EMPREENDEDOR ........................................................................... 9
4. DADOS DO EMPREENDIMENTO ....................................................................... 9
5. DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO .............................................................. 9
6. HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO ................................................................ 9
7. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................. 10
7.1. Localização do empreendimento ................................................................................. 10
7.2. Estrutura da funerária ................................................................................................... 11
7.3. Sistema de abastecimento de água e armazenamento ............................................... 13
7.4. Sistema de abastecimento de energia elétrica ............................................................ 13
8. EFLUENTES....................................................................................................... 14
8.1. Esgotos sanitários ........................................................................................................ 14
9. ÁREAS DE INFLUÊNCIA ................................................................................... 14
10. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................. 15
10.1. Clima ............................................................................................................................ 15
10.2. Vegetação .................................................................................................................... 15
10.3. Estrutura Geológica ...................................................................................................... 15
10.4. Solos ............................................................................................................................ 16
10.5. Relevo .......................................................................................................................... 16
10.6. Águas subterrâneas ..................................................................................................... 16
10.7. Águas superficiais ........................................................................................................ 17
10.8. Aspectos sociais ........................................................................................................... 18
10.9. Situação de saúde ........................................................................................................ 18
10.10. Condições territoriais ................................................................................................. 18
11. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DOS SERVIÇOS ...................... 19
11.1. Memorial descritivo do processo de desenvolvimento da atividade............................. 19
11.1.1 Porte do empreendimento.......................................................................................... 19
11.2. Procedimentos de preparação do corpo para velório................................................... 19
11.2.1. Limpeza no hospital ................................................................................................... 19
11.2.2. Desinfecção na funerária ........................................................................................... 19
11.2.3. Realização da tanatopraxia........................................................................................ 19
11.2.4. Preparação da face .................................................................................................... 20
11.2.5. Arrumação do corpo................................................................................................... 21
11.2.6. Maquiagem ................................................................................................................ 21
12. GERAÇÃO DE RESÍDUOS, ARMAZENAMENTO E MANEJO .......................... 21
12.1. Transporte Interno ........................................................................................................ 21
12.1. Armazenamento intermediário ..................................................................................... 22
12.2. Armazenamento externo .............................................................................................. 23
12.3. Destino Final ................................................................................................................ 26
13. LIMPEZA DA CLÍNICA FUNERÁRIA .................................................................. 26
14. ITENS FUNDAMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NA CLÍNICA DE ACORDO
COM A VIGILÂNCIA SANITÁRIA .............................................................................. 26
15. LISTAGEM DE INDICADORES A SEREM UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO DO
PGRSS ...................................................................................................................... 26
16. DESCRIÇÃO DE COMO SERÃO REALIZADAS AS MEDIDAS PREVENTIVAS
DE CONTROLE INTEGRADO DE INSETOS E ROEDORES ................................... 27
17. SAÚDE DO TRABALHADOR ............................................................................. 27
18. USO DE EPIS ..................................................................................................... 27
19. A ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DA FUNERÁRIA PAX SÃO JORGE É
FEITA NA SEGUINTE SEQUÊNCIA: ........................................................................ 28
20. OUTROS PROCEDIMENTOS ............................................................................ 28
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 29
ANEXOS ................................................................................................................... 31
ANEXO I – CÓPIA DA CARTEIRA PROFISSIONAL DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
POR ELABORAR O PGRSS ..................................................................................... 32
ANEXO II – CÓPIA DOS DOCUMENTOS PESSOAIS DO CONTRATANTE ........... 33
ANEXO III – CÓPIA DO COMPROVANTE DE ENDEREÇO DO CONTRATANTE .. 34
ANEXO IV – CÓPIA DO CNPJ.................................................................................. 35
ANEXO V – CÓPIA DO COMPROVANTE DE ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO
...................................................................................................................................36
ANEXO VI – CÓPIA DA CARTEIRA PROFISSIONAL DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO .......................................................... 37
ANEXO VII – CÓPIA DA DECLARAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ......... 38
ANEXO VIII – CÓPIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DO IMÓVEL ........................ 39
ANEXO IX – CÓPIA DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA............ 40
ANEXO X - CADASTRO TÉCNICO FEDERAL ......................................................... 41
ANEXO XI – CÓPIA DO CONTRATO COM A EMPRESA ESPECIALIZADA EM
COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE ...................................................... 44
ANEXO XII – CÓPIA DO CONTRATO SOCIAL ........................................................ 51
ANEXO XIII – CÓPIA DO CONTRATO OU DECLARAÇÃO DA EMPRESA
RESPONSÁVEL PELA DEDETIZAÇÃO ................................................................... 52
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 8

1. INTRODUÇÃO

Com o advento da revolução industrial, os padrões de consumo mudaram e


os seres humanos passaram a explorar de maneira desenfreada os recursos
naturais, com um aumento da diversidade de produtos, com componentes e
materiais de difícil degradação e maior toxicidade. Dos diversos resíduos gerados
das atividades humanas, os Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) merecem atenção
especial, pois oferecem riscos graves e imediatos, particularmente na questão
infectocontagiosa (NAIME et al., 2004).
O descarte incorreto destes resíduos tem gerado inúmeros passivos
ambientais, os quais são capazes de comprometer os recursos naturais e os seres
vivos. Mas, para que se possa definir o destino final correto do resíduo, deve-se
primeiramente classificá-lo e conhecer seu processo gerador. Buscando solucionar a
crise dos resíduos sólidos no Brasil, em 2010 foi promulgada a Lei 12.305, a qual
instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). Essa lei trata dos
princípios, objetivos e instrumentos, bem como as diretrizes relativas à gestão
integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos (BRASIL, 2010).
Conforme consta no artigo 7° da Política Nacional de Resíduos Sólidos, um
de seus objetivos é a disposição final ambientalmente correta dos resíduos. Por isso,
é importante conhecer os resíduos gerados em todas as atividades econômicas e
definir qual será seu tratamento e/ou destinação final (BRASIL, 2010). Os resíduos
gerados em funerárias são classificados como Resíduos de Serviço de Saúde (RSS),
segundo a CONAMA 358 de 2005, em seu art. 1°, pois as atividades nesses
empreendimentos estão relacionadas à saúde humana. Essa norma visa à
preservação da saúde pública e a qualidade do ambiente. Ela determina ainda, a
obrigação de todos os prestadores de serviço, independente do porte (pequeno,
médio ou grande), a implantarem o gerenciamento ambientalmente adequado do
RSS.

2. OBJETIVO
O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o
objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados,
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos
trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 9

ambiente.

3. DADOS DO EMPREENDEDOR
NOME: PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS
CPF: 030.293.283-68
TELEFONE/FAX: (89) 9 9449-9346

ENDEREÇO: TRAV. ADAIL COELHO MAIA, Nº 61, BAIRRO CENTRO, SÃO


JOÃO DO PIAUÍ. CEP: 64.760-000
E-MAIL:

4. DADOS DO EMPREENDIMENTO
NOME: PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS EIRELI
CNPJ: 31.389.977/0001-76
TELEFONE/FAX: (89) 3483-1904

ENDEREÇO: TV Paes Landim, Nº 68, BAIRRO CENTRO, SÃO JOÃO DO


PIAUÍ. CEP: 64.760-000
E-MAIL:

5. DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


NOME: EUVALDO DE SOUSA COSTA JUNIOR
CPF: 052.402.223-20
REGISTRO PROFISSIONAL: ENGENHEIRO AGRÔNOMO, CREA 1915668042
Nº DE CADASTRO NO
VISTO 29564 PI
CONSELHO DE CLASSE:
ENDEREÇO PARA RUA MAJOR JOATÃ, 71, BAIRRO CONTA DINHEIRO,
CORRESPONDÊNCIAS: LAGES, SC, BRASIL. CEP: 88.520-070.
TELEFONE/FAX: (49) 99125-0481
E-MAIL: euvaldodesousacosta@hotmail.com

6. HISTÓRICO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento funerário Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São


Jorge) encontra-se em operação desde agosto de 2018, afim de oferecer a sociedade
em geral serviços funerários e de tanatopraxia, plano de auxilio-funerário e
sepultamento.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 10

Fonte: Santos, P. M.
Figura 1. Fachada da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).

7. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento funerário Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São


Jorge) possui área total de 265,0 m², sendo esta a área utilizada para as atividades
do objeto de dispensa de licenciamento.

7.1. Localização do empreendimento

A área onde está localizado a funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli
(Pax São Jorge), situa-se a Travessa Paes Landim, n° 68, Bairro Centro, Município
de São João do Piauí-PI, conforme mostra a Figura 1.

Latitude -8.355613°

Longitude -42.247758°
Fonte: earth.google.com

Figura 2. Localização do empreendimento e mapa de acesso.


PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 11

Tabela 1. Legenda para descrição do acesso ao empreendimento funerário Paulo


Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).

Travessa Paes Landim


Avenida Candido Coelho

7.2. Estrutura da funerária

O empreendimento funerário Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São


Jorge) está divido em área de recepção de clientes, sala de tanatopraxia, banheiros,
área de estoque de caixões, área de exposição de modelos de caixões e utensílios
fúnebres, área de armazenamento de utensílios a serem utilizados no funeral e área
de estacionamento de veículos autorizados (Figuras abaixo).

Fonte: Santos, P. M.

Figura 3. Área de recepção de clientes da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli
(Pax São Jorge).
Fonte: Santos, P. M.

Figura 4. Clínica de tanatopraxia da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax
São Jorge).
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 12
Fonte: Santos, P. M.

Figura 5. Área de estoque de caixões da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli
(Pax São Jorge).

Fonte: Santos, P. M.

Figura 6. Área de exposição de modelos de caixões e utensílios fúnebres da funerária


Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
Fonte: Santos, P. M.

Figura 7. Área de armazenamento de utensílios a serem utilizados no funeral da


funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 13
Fonte: Santos, P. M.

Figura 8. Banheiros da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).

Fonte: Santos, P. M.

Figura 9. Área de estacionamento de veículos autorizados da funerária Paulo


Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
7.3. Sistema de abastecimento de água e armazenamento

A água a ser utilizada no empreendimento será proveniente da concessionária


estadual Águas e Esgotos do Piauí – AGESPISA.

7.4. Sistema de abastecimento de energia elétrica

O suprimento energético do empreendimento será feito pela concessionária


estadual Equatorial Energia, empresa que atua na geração, transmissão e distribuição
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 14

de energia elétrica e soluções energéticas. Sendo o regime de operação “monofásico”.

8. EFLUENTES

8.1. Esgotos sanitários

No município de São João do Piauí está em processo de implantação de


saneamento básico (esgotamento sanitário). Desta forma, ainda não existe um
sistema de tratamento adequado. Todavia, os resíduos gerados líquidos gerados no
processo de tanatopraxia, são depositados em fossa negra, indicada em vermelho na
figura 10.

Fonte: Santos, P. M.

Figura 10. Fossa negra utilizada para descarte de resíduos líquidos.

9. ÁREAS DE INFLUÊNCIA

As áreas de influência são limites geográficos que de alguma maneira poderão


ser afetadas pela instalação e operação do empreendimento, de forma direta ou
indireta, pelos impactos sociais, econômicos ou ambientais.
Este requisito está disposto na Resolução CONAMA nº 01/1986, que define
para o estudo de impacto ambiental deve-se “definir os limites da área geográfica a
ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do
projeto. Em complemento, a Resolução Conjunta SEMA/IAP 09/2010 o RAS
elaborado por equipe multidisciplinar é um instrumento “utilizado para avaliar a
viabilidade ambiental do empreendimento através do diagnostico ambiental da área
de influência (meio físico, meio biótico e meio socioeconômico).
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 15

Em relação ao empreendimento funerário Paulo Malaquias dos Santos Eireli


(Pax São Jorge), não há áreas de influencia a serem impactadas pela operação do
empreendimento, uma vez que não ocasionará supressão de vegetação, desvio de
corpos hídricos, bem como qualquer outro impacto ambiental nos meios físico, biótico
e socioeconômico.

10. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

10.1. Clima

As condições climáticas da região onde está localizado o empreendimento


(com altitude da sede a 222 m acima do nível do mar), apresentam temperaturas
mínimas de 22 ºC e máximas de 40 ºC, com clima semiúmido e quente.
Ocasionalmente, chuvas intensas, com máximas em 24 horas. A precipitação
pluviométrica média anual (registrada, na sede do município, 700 mm) é definida no
Regime Equatorial Continental, com isoietas anuais entre 800 a 1.400 mm e trimestres
janeiro-fevereiro-março e dezembro janeiro-fevereiro como os mais chuvosos (SENA,
2011).

10.2. Vegetação

A flora da Caatinga é constituída por uma vegetação xerofítica, com


adaptações para desenvolver-se no clima semiárido. A vegetação é constituída
por árvores de pequeno porte e arbustos de troncos retorcidos com a presença de
espinhos e que, durante a seca, perdem suas folhas, sendo observada apenas a
presença dos troncos brancos e brilhosos, como se a mata estivesse morta. Apenas
algumas plantas não perdem suas folhas, como é o caso do juazeiro.
Além disso, é observada a presença de plantas que armazenam água, como
as cactáceas. Dentre elas podemos destacar a coroa-de-frade, o facheiro, o xique-
xique e o mandacaru, um dos símbolos desse bioma. A perda das folhas e a presença
de espinhos são adaptações dessas plantas contra a perda de água (SENA, 2011).

10.3. Estrutura Geológica

A estrutura geológica da região em que está inserido o empreendimento funerário


Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge) é predominantemente, formado
por rochas sedimentares da Bacia do Parnaíba, representadas pelo Grupo Serra Grande
(arenitos e conglomerados) e formações Pimenteiras (folhelhos e siltitos) e Cabeças (arenitos
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 16

e conglomerados), além dos Depósitos Colúvio-Eluviais (areias, argilas e lateritos). As rochas


do embasamento cristalino afloram, apenas, numa pequena área localizada no sul do
município e são representadas por filitos da Unidade Barra Bonita (AGUIAR e GOMES, 2004).

10.4. Solos

Os solos da região, em grande parte provenientes da alteração de filito, arenito,


siltito, laterito e folhelho, são rasos ou pouco espessos, jovens, às vezes pedregosos,
ainda com influência do material subjacente. Dentre os solos regionais predominam
latossolos álicos e distróficos de textura média a argilosa, presença de misturas de
vegetais, fase caatinga hipoxerófila (grameal) e/ou caatinga/cerrado caducifólio.
Secundariamente, solos podzólicos vermelho-amarelos, textura média a argilosa, fase
pedregosa e não pedregosa, com misturas e transições vegetais, floresta sub-
caducifólia/caatinga, além de areias quartzosas, que compreendem solos arenosos
essencialmente quartzosos, profundos, drenados, desprovidos de minerais primários,
de baixa fertilidade, com transições vegetais, fase caatinga hiperxerófila e/ou cerrado
sub-caducifólio/floresta sub-caducifólia (JACOMINE et al.,1986).

10.5. Relevo

As formas de relevo, da região em apreço, compreendem, principalmente,


superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), relevo plano com partes
suavemente onduladas e altitudes variando de 150 a 300 metros; superfícies tabulares
cimeiras (chapadas altas), com relevo plano, altitudes entre 400 a 500 metros, com
grandes mesas recortadas e superfícies onduladas com relevo movimentado,
encostas e prolongamentos residuais de chapadas, desníveis e encostas mais
acentuadas de vales, elevações (serras, morros e colinas), com altitudes de 150 a 500
metros (JACOMINE et al., 1986).

10.6. Águas subterrâneas

Águas Subterrâneas No município de Simplício Mendes distinguem-se dois


domínios hidrogeológicos: rochas sedimentares e as coberturas colúvio-eluviais. As
unidades da Bacia do Parnaíba são representadas no município, pelas Formações:
Pimenteiras e Cabeças. A Formação Pimenteiras normalmente não apresenta
importância hidrogeológica pelo fato de possuir constituintes litológicos da baixa
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 17

permeabilidade (AGUIAR e GOMES, 2004).


As características litológicas da Formação Cabeças indicam boas condições de
permeabilidade e porosidade, favorecendo assim o processo de recarga por infiltração direta
das águas de chuvas. Tal aquífero se constitui no mais importante elemento de
armazenamento de água subterrânea do município. Aflora na porção leste e em pequenas
manchas na porção nordeste. O domínio correspondente aos depósitos colúvio-eluviais se
refere a coberturas de sedimentos detríticos, com idade tércio-quaternária. As rochas deste
domínio não se caracterizam como potenciais mananciais de captação d’água, pois suas
unidades litológicas são delgadas e pouco favoráveis à acumulação de água subterrânea
(AGUIAR e GOMES, 2004).

10.7. Águas superficiais

Os recursos hídricos superficiais gerados no estado do Piauí estão


representados pela bacia hidrográfica do rio Parnaíba, a mais extensa dentre as 25
bacias da Vertente Nordeste, ocupando uma área de 330.285 km², o equivalente a
3,9% do território nacional e abrange o estado do Piauí e parte do Maranhão e do
Ceará (AGUIAR e GOMES, 2004).
O rio Parnaíba possui 1.400 quilômetros de extensão e a maioria dos afluentes
localizados a jusante de Teresina são perenes e supridos por águas pluviais e
subterrâneas. Depois do rio São Francisco, é o mais importante rio do Nordeste.
Dentre as sub-bacias, destacam-se aquelas constituídas pelos rios: Balsas, situado
no Maranhão; Poti e Portinho, cujas nascentes localizam-se no Ceará; e Canindé,
Piauí, Uruçuí-Preto, Gurguéia e Longá, todos no Piauí (AGUIAR e GOMES, 2004).
Cabe destacar que a sub-bacia do rio Canindé, apesar de ter 26,2% da área
total da bacia do Parnaíba, drena uma grande região semiárida. Apesar do Piauí estar
inserido no “Polígono das Secas”, não possui grande quantidade de açudes. Os mais
importantes são: Boa Esperança, localizado em Guadalupe e represando cinco
bilhões de metros cúbicos de água do rio Parnaíba, vem prestando grandes benefícios
à população através da criação de peixes e regularização da vazão do rio, o que
evitará grandes cheias, além de melhorar as possibilidades de navegação do rio
Parnaíba; Caldeirão, no município de Piripiri, onde se desenvolve grandes projetos
agrícolas; Cajazeiras, no município de Pio IX, é também uma garantia contra a falta
de água durante as secas; Ingazeira, situado no município de Paulistana, no rio
Canindé e; Barreira, situado no município de Fronteiras. Os principais cursos d’água
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 18

que drenam o município de São João do Piauí são os rios Piauí, Luís Calado, do Peixe
e Toca da Onça (AGUIAR e GOMES, 2004).

10.8. Aspectos sociais

O Índice de Desenvolvimento Humano de São João do Piauí é 0,645, o que o


situa na faixa de médio desenvolvimento humano. Entre as três dimensões que
compõem o índice, o melhor desempenho está em longevidade, com índice de 0,769.
Entre os anos de 1991 e 2010, o município acumulou uma taxa de crescimento de
86,96% no seu IDH, com destaque para o fator educação, que foi o que mais se
desenvolveu durante as duas últimas décadas (PIAUÍ, 2016). Atualmente,
no ranking nacional de desenvolvimento humano, São João do Piauí ocupa a 3201ª
posição entre os 5.565 municípios brasileiros. Também ocupando considerável
posição no ranking estadual. No contexto demográfico, o município apresenta uma
taxa de crescimento anual de cerca de 2,38%, estando acima da taxa estadual e
também nacional, 1,01% e 1,02%, respectivamente. O percentual
de urbanização hoje é de 65,90%, estando mais da metade da população concentrada
no contexto urbano (IBE, 2021).

10.9. Situação de saúde

A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 5.62 para 1.000 nascidos


vivos. As internações devido a diarreias são de 2.5 para cada 1.000 habitantes.
Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 156 de 224 e 120
de 224, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas
posições são de 3942 de 5570 e 1321 de 5570, respectivamente (IBGE, 2021).

10.10. Condições territoriais

Apresenta 8.4% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 63.6% de


domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 3% de domicílios urbanos em
vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação
e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição
120 de 224, 139 de 224 e 18 de 224, respectivamente. Já quando comparado a outras
cidades do Brasil, sua posição é 4493 de 5570, 3483 de 5570 e 3854 de 5570,
respectivamente (IBGE, 2021).
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 19

11. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DOS SERVIÇOS

11.1. Memorial descritivo do processo de desenvolvimento da atividade

11.1.1 Porte do empreendimento

A funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge) está
enquadrada como empreendimento de porte pequeno, uma vez que a quantidade de
resíduos de saúde a serem gerados por dia será de até 60 kg e como também não
gerará resíduos dos tipos quimioterápicos e radioativos.

11.2. Procedimentos de preparação do corpo para velório


11.2.1. Limpeza no hospital

A preparação do corpo inicia-se ainda no hospital, quando a pessoa morre.


Nesse momento, a equipe de enfermagem realiza uma série de procedimentos para
limpar o cadáver e evitar riscos de contaminação. Além de garantir a integridade do
leito para outros pacientes, eles são responsáveis por limpar o cadáver e enviá-lo à
funerária.
11.2.2. Desinfecção na funerária

A desinfecção de todos os corpos que chegam à funerária é um procedimento


padrão. O corpo recebe a aplicação de um potente desinfetante. Depois da secagem,
o corpo recebe uma vigorosa massagem, para que o rigor cadavérico seja reduzido,
permitindo o manuseio e o posicionamento do corpo para o velório.
Serão removidos todos os pelos do corpo, com exceção dos cabelos e
sobrancelhas. Se a família desejar manter barba ou bigode, isso também pode ser

feito. Após a higienização o corpo é submetido à tanatopraxia.


11.2.3. Realização da tanatopraxia

O primeiro passo é a incisão de 4 centímetros na região cervical ou femoral


corpo com um bisturi. Através do corte, é injetado um fluido à base de formol, álcool,
glicerina e outras substâncias, expulsando o sangue pela veia jugular. Essa etapa
devolve a coloração da pele, fazendo com que ela pareça mais saudável aos olhos.
Depois desse processo, inicia-se a necromaquiagem. Ela consiste em limpar,
conservar e reconstruir o corpo do cadáver com cosméticos e técnicas de maquiagem.
Junto a ela, existem as etapas finais: lavagem, vestimenta e adição de algodão para
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 20

tampar nariz e boca. Tudo para deixar o semblante do falecido o mais tranquilo
possível, como se ele estivesse “apenas dormindo”.
Os produtos utilizados pela funerária Paulo Malaquias dos Santos (Pax São
Jorge) no processo de tanatopraxia, são:
TA 26 – Fluido para caso comum de falecimento que necessita maior tempo para
sepultamento e em casos de morte violenta (acidentados, politraumatizados).
TC 30 – Fluido para cavidades torácica e abdominal, para casos com alto grau de
decomposição, afogados e queimados, inchados e em casos de embalsamamento.

Figura 11. Químicos utilizados no processo de tanatopraxia.

11.2.4. Preparação da face

O fechamento dos olhos é uma das primeiras coisas a ser feita na preparação
do corpo pós-morte, pois, com a morte, as membranas da face se ressecam e
dificultam esse processo. Na funerária, o afundamento natural dos globos oculares é
minimizado com a inserção de cones de plástico sob as pálpebras. O ressecamento
é reduzido com a aplicação de cremes hidratantes e os olhos são colados com um gel
adesivo. Para que os lábios permaneçam cerrados durante o velório, eles são
suturados às gengivas.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 21

11.2.5. Arrumação do corpo

Quando a face foi preparada, os cabelos são lavados, enxugados e cortados


de forma profissional. O corpo é vestido com as roupas fornecidas pelos familiares.

11.2.6. Maquiagem

A maquiagem funerária, também chamada de necromaquiagem, é aplicada


quando o corpo está pronto. Ela é feita para cobrir marcas e questões estéticas
visíveis na pele das mãos, rosto e pescoço. Além de cobrir imperfeições, a maquiagem
visa dar uma aparência serena e corada.

12. GERAÇÃO DE RESÍDUOS, ARMAZENAMENTO E MANEJO

Englobam aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento,


coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como proteção
da saúde pública.

Tabela 2. Grupos de resíduos gerados pelo empreendimento funerário Paulo


Malaquias dos Santos Eireli (Pax São Jorge).
SUBGRUPO/GRUPO TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS
Luvas, algodão, gases, abaixador de língua, trapos,

GRUPO A esparadrapos, escovinha ginecológica, espátulas, máscaras,


toucas, espéculo, lençol, papel toalha, papel lençol, espéculos;
Recipientes de Desinfetantes, alvejantes, sabões em pó e
GRUPO B líquido;
Copos descartáveis, papel reciclável, papel toalha, papel
GRUPO D
higiênico, embalagens, vidros de soro;
Perfurocortantes, escarificantes, tais como: agulhas, fita

GRUPO E glicêmica, lâmina de bisturi e liquido proveniente da liquefação


dos órgãos.

12.1. Transporte Interno


• Lixeira branca (30 L) com tampa e pedal com saco branco leitoso para
recolhimento do lixo do Grupo A – Lixo contaminado. Após atingir 2/3 do volume,
é retirado, vedado e depositado no armazenamento temporário.
• Lixeira (20 L) com tampa, acionada a pedal com saco preto para recolhimento do
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 22

lixo do grupo D – Lixo comum.


• Caixa rígida (Descarpax), resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa,
devidamente identificada para recolhimento do lixo do Grupo E – Perfurocortante.
12.1. Armazenamento intermediário
Tabela 3. Equipamentos de proteção individual, horário e frequencia de transporte
dos resíduos para o armazenamento interno.
Luvas, mascara, avental, botas,
Os seguintes EPI’s serão utilizados:
toucas, oculos de proteção.
O Horário e a frequência do transporte dos resíduos
A depender da demanda.
para o armazenamento intermediário serão:

Tabela 4. Quantitativo de resíduos gerados por grupo de resíduos (Kg).


LOCAL GRUPO A GRUPO B GRUPO D GRUPO E
Recepção - - 0,1 -
Sala de tanatopraxia 0,1 0,25 0,2 0,07
Área de estoque de caixões - - 0,2 -
Banheiros - - 0,09 -
Total 0,1 0,25 0,59 0,07

Tabela 5. Quantidade de recipientes de armazenamento intermediário por grupo de


resíduo.
SUBGRUPO/GRUPOS A B D E
Quantidade de recipientes por grupo - - 3 1
Obs. Os grupos em que consta “-“ ao invés do quantitativo de recipientes, refere que a quantidade de recipiente
vai depender da demanda.

Tabela 6. Manejo dos resíduos do grupo "A" para o armazenamento intermediário.


GRUPO A: RESÍDUOS POTENCIAIS INFECTANTES
Empresa que será responsável pelo
Paulo Malaquias dos Santos Eireli
transporte e tratamento
Frequência A depender da demanda

Recipiente para acondicionamento Sacos leitosos com simbologia adequada para


resíduos infectantes

Tabela 7. Manejo dos resíduos do grupo "B" para o armazenamento intermediário.


GRUPO B: RESÍDUOS QUÍMICOS
Empresa que será responsável pelo
Paulo Malaquias dos Santos Eireli
transporte e tratamento
Frequência A depender da demanda

Recipiente para acondicionamento Sacos de cor laranja com simbologia adequada


para resíduos químicos
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 23

Tabela 8. Manejo dos resíduos do grupo "D" para o armazenamento intermediário.


GRUPO D: RESÍDUOS COMUNS
Empresa que será responsável pelo
Paulo Malaquias dos Santos Eireli
transporte e tratamento
Frequência A depender da demanda

Recipiente para acondicionamento Lixeiras com identificação de lixo reciclável e não


reciclável

Tabela 9. Manejo dos resíduos do grupo "E" para o armazenamento intermediário.


GRUPO E: RESÍDUOS PERFUROCORTANTES
Empresa que será responsável pelo
Paulo Malaquias dos Santos Eireli
transporte e tratamento
Frequência A depender da demanda

Recipiente para acondicionamento Caixas de material resistente e identificadas para


esse fim

Fonte: google.com

Figura 12. Recipientes utilizados para o armazenamento intermediário dos resíduos:


sacos leitosos com simbologia adequada para o grupo “A”, sacos laranja com a
simbologia adequada para o grupo “B”, caixa coletora identificada para o grupo “E” e
lixeiros comuns para o grupo “D”.

12.2. Armazenamento externo

Para o armazenamento dos resíduos dos grupos “A”, “B” e “E”, a Sterlix
disponibiliza contêineres hermeticamente fechados para o armazenamento
temporário dos resíduos segregados e acondicionados pelos geradores. Em relação
aos resíduos do grupo “D”, estes serão armazenados em sacos de cor preta, com
identificação de lixo reciclável e não reciclável.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 24

Tabela 10. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “A”.


GRUPO A: RESÍDUOS POTENCIAIS INFECTANTES
Empresa que será responsável pelo
Sterlix Ambiental Tratamento de Resíduos Ltda
transporte e tratamento
Veículo a ser utilizado Caminhão Coletor
Frequência A cada 15 dias
Tipo de recipiente que será utilizado para
Contêiner identificado
acondicionamento
Destino final Aterros Sanitários licenciados
N° licença ambiental Em processo público
A higienização deste abrigo será Após a coleta dos resíduos pela empresa
realizada da seguinte forma: responsável

Tabela 11. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “B”.


GRUPO B: RESÍDUOS QUÍMICOS
Empresa que será responsável pelo
Sterlix Ambiental Tratamento de Resíduos Ltda
transporte e tratamento
Veículo a ser utilizado Caminhão Coletor
Frequência A cada 15 dias
Tipos de recipientes que serão utilizados
Contêiner identificado
para acondicionamento
Destino final Aterros Sanitários licenciados
N° licença ambiental Em processo público

Tabela 12. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “D”.


GRUPO D: RESÍDUOS NÃO RECICLÁVEIS
Empresa que será responsável pelo Prefeitura Municipal de São João do Piauí, através
transporte e tratamento da empresa Juruart Construções
Veículo a ser utilizado Caminhão Coletor
Frequência 1x ao dia.
Tipos de recipientes que serão utilizados
Sacos, caixas e coletores seletivos
para acondicionamento
Destino final Lixão Municipal
N° licença ambiental Em processo público

Tabela 13. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “D”.


GRUPO D: RESÍDUOS RECICLÁVEIS
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 25

Empresa que será responsável pelo Prefeitura Municipal de São João do Piauí, através
transporte e tratamento da empresa Juruart Construções.
Veículo a ser utilizado Caminhão Coletor
Frequência 1x ao dia.
Tipos de recipientes que serão utilizados
Sacos, caixas e coletores seletivos
para acondicionamento
Destino final Lixão Municipal
N° licença ambiental Em processo público

Tabela 14. Manejo de descarte dos resíduos do Grupo “E” Resíduos Perfurocortantes.
GRUPO E: RESÍDUOS PERFUROCORTANTES
Empresa que será responsável pelo
Sterlix Ambiental Tratamento de Resíduos Ltda
transporte e tratamento
Frequência A depender da demanda do estabelecimento.
Tipos de recipientes que serão utilizados
Fechado, acondicionado, isolado e sinalizado.
para acondicionamento
Destino final Aterro sanitário licenciado.

N° licença ambiental Em processo público

A B
https://www.utilidadesclinicas.co

Fonte: google.com
Fonte:
m.br/
Fonte: sterlixambiental.com

C
Fonte: google.com

Figura 13. Modelo de recipiente para armazenamento externo: resíduos dos grupos
“A”, “B” e “E” (A e B); resíduos do grupo “D” (C).
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 26

12.3. Destino Final

No que diz respeito ao destino final dos resíduos, antes do descarte os resíduos
dos grupos “A” e “E” receberão um tratamento por esterilização em sistema de
autoclave, processo que elimina a contaminação. Já os resíduos classificados como
resíduos do grupo B (resíduos químicos) serão mantidos nas Estações de Transbordo
da Sterlix Ambiental e encaminhados para tratamento em sistema de incineração
licenciado. Enquanto os resíduos do grupo “D” serão descartados em vala no lixão
municipal. Por fim os resíduos dos grupos “A”, “B” e “E” serão descartados em aterro
sanitário licenciado.

13. LIMPEZA DA CLÍNICA FUNERÁRIA

Inicialmente, a varredura a seco não é realizada na limpeza da clínica para


evitar a presença de partículas de poeira em suspensão e sim a varredura com pano
seco depois pano úmido. Além disso, os balcões e equipamentos devem são
desinfetados com álcool 70% sob fricção e hipoclorito de sódio a 1%. Além disso,
antes e após os procedimentos de tanatopraxia, o ambiente é desinfectado e lavados
com produtos químicos apropriados, como desinfetantes, alvejantes, sabões em pó e
líquidos.

14. ITENS FUNDAMENTAIS A SEREM UTILIZADOS NA CLÍNICA DE ACORDO


COM A VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• Sabão líquido germicida, com um mecanismo dispensador que impeça o refluxo do
sabão.
• Papel toalha, pois a utilização de toalhas de pano é proibida.
• Dispensador com álcool a 70%, para a limpeza das mãos.

15. LISTAGEM DE INDICADORES A SEREM UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO DO


PGRSS

- Seguridade com Meio Ambiente

- Alocação com os resíduos gerados

- Destinação correta dos resíduos

- Possui área externa para acondicionamento resíduos, área isolada.


PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 27

16. DESCRIÇÃO DE COMO SERÃO REALIZADAS AS MEDIDAS PREVENTIVAS


DE CONTROLE INTEGRADO DE INSETOS E ROEDORES

- Ocorrência de dedetização e Controle de pragas especializada na funerária;

- Certificado de Controle de Pragas;

- Desratização;

ATENDIMENTO AO DECRETO MUNICIPAL: Atendendo as instruções estabelecidas


nos Artigos e do Decreto Municipal

Qualquer modificação do Estabelecimento será informada com antecedência ao


órgão ambiental de São João do Piauí.

17. SAÚDE DO TRABALHADOR

- Todos os profissionais da funerária receberão treinamento para o correto


manuseio dos resíduos gerados, bem como da utilização dos EPI’s;

- Todos os profissionais utilizam EPIs apropriadas ao manipularem os resíduos do


da funerária (Luva, Uniforme, avental, gorro e máscara);

- São adotadas condutas em exposição ocupacional a material biológico, tendo


como Unidade de Referência o Hospital Regional Teresinha Nunes de Barros.

18. USO DE EPIS

Descrição e Quadro Resumindo-as obrigações legais e as recomendações quanto a


saúde e segurança ocupacional.
Item Exemplo de preenchimento
Os seguintes EPI’s serão Para a Auxiliar de Serviços Gerais:
utilizados durante o manuseio Luva de borracha (PVC) grossa cano longo antiderrapante
dos resíduos: Óculos de proteção

As mãos serão lavadas antes de


calçar as luvas, adotando os Uso de detergente antisséptico, secando com toalhas de
seguintes procedimentos: papel descartável não reciclado.

Avaliar se não houve danos à integridade física que

Em caso de Ruptura das luvas, a necessite encaminhamento ao serviço de medicina do


atitude a ser tomada é: trabalho, caso contrário, promover a higienização das mãos
e a substituição imediata das luvas por novas.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 28

Vacinas a serem utilizadas nos


profissionais responsáveis pelo Tétano.
manuseio dos resíduos
Encaminhar o acidentado para o Hospital Municipal de São

Em caso de acidentes com João do Piauí para assim receber atendimento


perfuro cortantes serão tomadas especializado, avaliando a necessidade dos procedimentos
as seguintes medidas: preventivos e que comunicará a Regional de Saúde e ao
Serviço de Medicina do Trabalho

19. A ESTERILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DA FUNERÁRIA PAX SÃO JORGE É


FEITA NA SEGUINTE SEQUÊNCIA:

• Expurgo – Todo o material “sujo” é recebido pelo setor e limpo antes da


esterilização.
• Preparo de materiais – Os utensílios são inspecionados, identificados, separados,
embalados e preparados para a esterilização.
• Esterilização – Aqui, o material é esterilizado por meios físicos (calor úmido ou
seco) ou químicos (através de soluções).
• Distribuição de materiais esterilizados – O último processo consiste em armazenar
o material esterilizado e devolvê-lo aos setores de origem, com os cuidados
necessários e estabelecidos por carros ou caminhões da empresa.

20. OUTROS PROCEDIMENTOS

- Processos de higienização e limpeza:


- Após recolhimento dos resíduos será realizada limpeza e desinfecção dos
recipientes de coleta.
- Desinfecção de superfícies após cada atendimento
- Álcool 70% na cadeira e superfícies
- Desinfetante no piso.
- Instrumentais: processo padrão com utilização de auto clave
- Qualidade da água, Água da rede pública, Limpeza da caixa d’água conforme
comprovante anexo
- Esgoto: rede pública.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 29

21. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Declaramos que:
Este estabelecimento se comprometerá a seguir as disposições e implantará
as medidas contidas neste plano de gerenciamento de resíduos sólidos.
Estarmos cientes de que a insuficiência de informações técnicas, baseadas em
diagnósticos e prognósticos incompletos e que dificultem a perfeita compreensão de
impactos potenciais ou efetivos potenciais a serem gerados pela Atividade, implicará
em rejeição deste plano de gerenciamento de resíduos sólidos inviabilizando eventual
emissão da licença e/ou alvará de funcionamento, requeridos. Documento exigido
para fins de Licença ambiental e vigilância Sanitária.

RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS

Nome: Euvaldo de Sousa Costa Junior


Responsável Técnico/Engenheiro Agrônomo. CREA 1915668042/VISTO 29564 PI
Assinatura:

RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELO EMPREENDIMENTO

Nome: Auricélio dos Santos Dário


Responsável Técnico/Enfermeiro. COREN 353.824/PI

Assinatura:

RESPONSÁVEL LEGAL PELO EMPREENDIMENTO

Nome: Paulo Malaquias dos Santos


CPF: 030.293.283-68

Assinatura:

SÃO JOÃO DO PIAUÍ 26 DE JANEIRO DE 2022


PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE 30

Orientações para preenchimentos no PGRSS

Este PGRSS foi elaborado atendendo ao estabelecido nas Resoluções RDC –


ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005, em normas pertinentes da ABNT e deste
Município quanto ao acondicionamento, armazenamento, a coleta interna,
armazenamento, transporte interno, e destinação final dos resíduos a serem gerados.

ANEXOS deste PGRSS

a) Cópia da carteira professional do responsável Técnico por elaborar o PGRSS;


b) Cópia dos documentos pessoais do contratante;
c) Cópia do comprovante de endereço do contratante;
d) Cópia do CNPJ;
e) Cópia do comprovante de endereço do imóvel;
f) Cópia da carteira profissional do responsável Técnico responsável pelo
empreendimento;
g) Cópia da declaração de uso e ocupação do solo;
h) Cópia do contrato de locação do imóvel;
i) Anotação de responsabilidade técnica;
j) Cadastro Técnico Federal;
k) Cópia do contrato com a empresa especializada em coleta de resíduos sólidos de
saúde;
l) Cópia do contrato social;
m) Cópia do contrato ou declaração da empresa responsável pela dedetização.
ANEXOS
32

ANEXO I – CÓPIA DA CARTEIRA PROFISSIONAL DO RESPONSÁVEL TÉCNICO


POR ELABORAR O PGRSS
33

ANEXO II – CÓPIA DOS DOCUMENTOS PESSOAIS DO CONTRATANTE


34

ANEXO III – CÓPIA DO COMPROVANTE DE ENDEREÇO DO CONTRATANTE


35

ANEXO IV – CÓPIA DO CNPJ


36

ANEXO V – CÓPIA DO COMPROVANTE DE ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO


37

ANEXO VI – CÓPIA DA CARTEIRA PROFISSIONAL DO RESPONSÁVEL


TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO
38

ANEXO VII – CÓPIA DA DECLARAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


39

ANEXO VIII – CÓPIA DO CONTRATO DE LOCAÇÃO DO IMÓVEL


40
ANEXO IX – CÓPIA DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Página 1/1
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ART de Obra ou Serviço
Lei nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977 CREA-PI 1920220005602
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí

1. Responsável Técnico
EUVALDO DE SOUSA COSTA JUNIOR
Título profissional: Engenheiro Agrônomo RNP: 1915668042

Registro: 29564

2. Dados do Contrato
Contratante: PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS CPF/CNPJ: 03029328368
Logradouro: TRAVESSA ADAIL COELHO MAIA Nº: 61
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: SÃO JOÃO DO PIAUÍ UF: PI CEP: 64760-000
Contrato: Sem número celebrado em 20/01/2022 Vinculado à ART:
Valor: R$ 600,00 Tipo de Contratante: PESSOA FÍSICA
Ação Institucional:

3. Dados da Obra/Serviço
Logradouro: TRAVESSA PAES LANDIM Nº: 68
Complemento: Bairro: CENTRO
Cidade: SÃO JOÃO DO PIAUÍ UF: PI CEP: 64760-000
Data de Início: 20/01/2022 Previsão de Término: 28/01/2022 Coordenadas Geográficas: -8.355613, -42.247758
Finalidade: AMBIENTAL Código:
Proprietário PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS EIRELI CPF/CNPJ: 31389977000176

4. Atividade Técnica
ELABORAÇÃO Quantidade Unidade
ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL DE DIAGNÓSTICO E CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL 1.0000 unidade

Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART

5. Observações
Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços da Saúde (PGRSS), (CONAMA Nº 358/2005) da funerária Paulo Malaquias dos Santos Eireli (Pax
São Jorge), localizada no município de São João do Piauí, PI.

6. Declarações
Acessibilidade: Declaro atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas da ABNT, na legislação específica e no Decreto nº 5.296, de 2 de
dezembro de 2004.

7. Entidade de Classe 9. Informações


Nenhuma
• A ART é valida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante do pagamento ou
conferência no site do Crea-PI.
8. Assinaturas • A autenticidade deste documento pode ser verificada no site www.crea-pi.org.br ou www.confea.org.br
• A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante com o objetivo
Declaro serem verdadeiras as informações acima de documentar o vínculo contratual.

São João do Piauí


___________________ ______ Janeiro de 2022
27 de _____________________

Local data

____________________________________________________
EUVALDO DE SOUSA COSTA JUNIOR - CPF: 05240222320

____________________________________________________ www.crea-pi.org.br art@crea-pi.org.br


PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS - CPF/CNPJ: 03029328368
tel: (86)2107-9292

Valor ART: R$ 88,78 Registrada em 26/01/2022 Valor Pago: 88,78 Nosso Número: 8201221976
41

ANEXO X - CADASTRO TÉCNICO FEDERAL


42
Ministério do Meio Ambiente
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaváveis
CADASTRO TÉCNICO FEDERAL
CERTIFICADO DE REGULARIDADE - CR
Registro n.º Data da consulta: CR emitido em: CR válido até:
7334935 18/01/2022 18/01/2022 18/04/2022
Dados básicos:
CPF: 052.402.223-20
Nome: EUVALDO DE SOUSA COSTA JUNIOR
Endereço:
logradouro: RUA MAJOR JOATA
N.º: 71 Complemento: CASA
Bairro: CONTA DINHEIRO Município: LAGES
CEP: 88520-070 UF: SC

Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras


e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APP
Código Descrição
20-26 Introdução de espécies exóticas, exceto para melhoramento genético vegetal e uso na agricultura
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais e de prestação de informações ambientais sobre as atividades desenvolvidas sob controle e fiscalização do Ibama, por
meio do CTF/APP.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/APP não habilita o transporte e produtos e subprodutos florestais e faunísticos.

Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA


Código CBO Ocupação Área de Atividade
Planejar atividades agrossilvipecuárias e do uso de
2221-10 Engenheiro Agrônomo
recursos naturais renováveis e ambientais
Coordenar atividades agrossilvipecuárias e o uso de
2221-10 Engenheiro Agrônomo
recursos naturais renováveis e ambientais
Prestar assistência e consultoria técnicas e extensão
2221-10 Engenheiro Agrônomo
rural
Executar atividades agrossilvipecuárias e do uso de
2221-10 Engenheiro Agrônomo
recursos naturais renováveis e ambientais
2221-10 Engenheiro Agrônomo Elaborar documentação técnica e científica
Conforme dados disponíveis na presente data, CERTIFICA-SE que a pessoa física está em conformidade com as obrigações
cadastrais do CTF/AIDA.

A inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental – CTF/AIDA constitui declaração, pela
pessoa física, do cumprimento de exigências específicas de qualificação ou de limites de atuação que porventura sejam determinados
pelo respectivo Conselho de Fiscalização Profissional.

O Certificado de Regularidade emitido pelo CTF/AIDA não desobriga a pessoa inscrita de obter licenças, autorizações, permissões,
concessões, alvarás e demais documentos exigíveis por instituições federais, estaduais, distritais ou municipais para o exercício de
suas atividades, especialmente os documentos de responsabilidade técnica, qualquer o tipo e conforme regulamentação do respectivo

IBAMA - CTF/AIDA 18/01/2022 - 11:37:54


Conselho de Fiscalização Profissional, quando exigíveis.
43

O Certificado de Regularidade no CTF/AIDA não produz qualquer efeito quanto à qualificação e à habilitação técnica da pessoa
física inscrita.
Chave de autenticação V2FYUECHGUDCL4W8

IBAMA - CTF/AIDA 18/01/2022 - 11:37:54


44

ANEXO XI – CÓPIA DO CONTRATO COM A EMPRESA ESPECIALIZADA EM


COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE
45

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A – DAS CONDIÇÕES GERAIS DO CONTRATO

Pelo presente instrumento particular, de um lado a CONTRATANTE identificada, através de seu


representante legal ou procurador com poderes para firmar o presente instrumento no Campo nº 1 do
Anexo I, neste ato representada na forma de seu contrato social, e, de outro lado, como CONTRATADA
a STERLIX AMBIENTAL PIAUI TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA, com sede na Rua Empresário
Arruda Bucar, n° 5096, Pedra Miúda, Teresina/PI, CEP 64.038-100, por intermédio de uma de sua
unidade identificada no Campo nº 1 do Anexo I, neste ato representada na forma de seu contrato social,
tem entre si justo e contratado o que segue, que mutuamente aceitam e outorgam:

I - DO OBJETO

1.1 Constitui objeto deste Contrato a prestação pela CONTRATADA à CONTRATANTE dos serviços
de acordo com as especificações estabelecidas no Campo nº 2 do Anexo I deste Contrato, gerados
pela CONTRATANTE (os “Serviços”).

II - DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES

2.1. Sem prejuízo de outras obrigações expressamente previstas neste Contrato, a CONTRATADA
neste ato obriga-se a:

(a) fornecer, por sua conta exclusiva, a mão-de-obra e os equipamentos necessários à perfeita
prestação dos Serviços;
(b) adotar as medidas necessárias à proteção ambiental e às precauções para evitar a ocorrência
de danos ao meio ambiente e a terceiros.
(c) responder por danos causados a terceiros e ao meio ambiente em virtude dos serviços
prestados, desde que efetivamente caracterizada e comprovada sua responsabilidade.
(d) armazenar adequadamente os resíduos coletados, podendo se valer de Estação de
Transbordo de sua propriedade, devidamente licenciada gerar no ato da coleta dos resíduos, o
Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) em 02 (duas) vias com a especificação de dia,
horário, classificação e peso dos resíduos, sendo o mesmo assinado por colaborador da
CONTRATANTE e da CONTRATADA. Uma via do MTR preenchida e assinada será deixada no
ato da coleta na sede da CONTRATANTE.
(e) conferir em balança em sua sede, o comprovante de pesagem entregue pela CONTRATANTE.
(f) caso a CONTRATANTE não apresente o comprovante de pesagem no ato da entrega dos
resíduos, os mesmos serão pesados pela CONTRATADA, sendo completado o preenchimento
do MTR e encaminhada 1 (uma) via a CONTRATANTE.
(g) facultado a recusar a realização da coleta, caso o acondicionamento e segregação não
atendam as posturas legais em vigor;

2.2. Sem prejuízo de outras obrigações expressamente previstas neste Contrato, a CONTRATANTE
neste ato obriga-se a:

(a) entregar exclusivamente os resíduos de serviços de saúde, segundo a classificação prevista


neste contrato, devendo estar segregados, acondicionados e identificados em embalagens
apropriadas, devidamente armazenadas em local adequado de acordo com a legislação ambiental
vigente;
(b) segregar separadamente de acordo com CONAMA 358/05 e RDC 222/18 da ANVISA resíduos
dos grupos B, A2, A3 e A5, caso sejam gerados, para processo de tratamento específico pela
CONTRATADA;
(c) no ato da coleta dos resíduos apresentar seu comprovante de pesagem, reservando-se a
CONTRATADA ao direito de aferição da pesagem.
(d) caso não apresente o comprovante de pesagem dos resíduos, deve designar funcionário para
acompanhar a pesagem dos resíduos pela CONTRATADA.
(e) efetuar os pagamentos acordados, nos termos e condições ora pactuados; e,
(f) fornecer à CONTRATADA todas as informações necessárias à regular prestação dos Serviços.

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III – DO TRATAMENTO

3.1 A CONTRATADA fará uso de sistema de tratamento licenciado por órgão ambiental, de acordo
com a classificação dos resíduos especificados no Campo nº 2 do Anexo I, para tratamento e
disposição final.

3.2 Caso haja o fornecimento de contêineres para deposição de resíduos estabelecidos no Campo nº
2 do Anexo I, estes serão colocados à disposição da CONTRATANTE em regime de comodato, em
quantidade suficiente e enquanto vigorar o presente Contrato no ato da entrega dos containers pela
CONTRATADA será preenchido o COMODATO DE CONTAINERE comprovando o fornecimento e
quantidade dos containers, sendo assinado pela CONTRATANTE.

3.3 A CONTRATADA liberará através do site - http://sterlixambiental.com.br em até 30 (trinta) dias


subsequentes ao pagamento da remuneração pela CONTRATANTE, o CERTIFICADO DE
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS, no qual constará a quantidade tratada no período
correspondente.

IV – DA COLETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS.

4.1 A parte de responsabilidade integral pelo transporte do resíduo perigoso está definida no Campo
nº 2 do Anexo I. A parte responsável declara expressamente que conhece perfeitamente todas as suas
obrigações, mormente aquelas previstas na legislação que regulamenta o transporte de produtos
perigosos.

4.2 O responsável, definido no Campo nº 2 do Anexo I, declara estar ciente de que para transporte de
resíduos perigosos, os veículos transportadores deverão estar devidamente identificados conforme a
legislação vigente, além de estar acompanhado do Envelope de Emergência, Ficha de Emergência,
Manifesto de Transporte de Resíduos, Nota Fiscal de Simples Remessa com declaração de
responsabilidade do emitente.

4.3 O responsável definido no Campo nº 2 do Anexo I, declara ter conhecimento e aceitar que os
condutores dos veículos transportadores de cargas perigosas deverão ser habilitados na forma da Lei
e possuir o curso de Movimentação e Operação de Produtos Perigosos – MOPP, além de portar
Equipamentos de Proteção Individual – EPI e equipamentos de emergência.

V - DO PRAZO DE VIGÊNCIA CONTRATUAL

O presente Contrato tem prazo de vigência definido no Campo nº 3 do Anexo I, contados da data de
sua assinatura, sendo este automática e sucessivamente renovado por iguais períodos, salvo se
qualquer das partes manifeste sua intenção de não o prorrogar mediante notificação nesse sentido
com 60 (sessenta) dias de antecedência do término do período.

VI - DA REMUNERAÇÃO

6.1. O preço dos serviços é estipulado no Campo nº 3 do Anexo I do presente instrumento.

6.2. Até o 5º dia útil (cinco) do mês subsequente à prestação do serviço, a CONTRATADA verificará a
quantidade total de resíduos coletados, transportados, tratados e dispostos no mês e emitirá a fatura
para pagamento pela CONTRATANTE. A fatura e o boleto serão enviados automaticamente pelo
endereço de e-mail: - sistema@vision.com.br e estarão disponíveis no site -
https://sterlixambiental.com.br/sterlixambiental/

6.3. O atraso no pagamento da remuneração acarretará a incidência de multa de 2% (dois por cento)
sobre o valor devido, juros de 0,033% ao dia, sem prejuízo do disposto da suspensão dos serviços,
conforme estipulado abaixo.

6.4 O atraso no pagamento da remuneração até 10 dias do vencimento, ensejará, a critério da


CONTRATADA, a suspensão da prestação dos Serviços e a rescisão do presente instrumento.

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6.5. O atraso no pagamento da remuneração superior a 30 dias do vencimento, ensejará, a critério da


CONTRATADA, o encaminhamento do título ao protesto.

6.6. A remuneração será reajustada ao término de cada período de 12 (doze) meses, baseado na
variação positiva do maior dos seguintes índices: IGP/SAÚDE, IGP-M/FGV, IPCA dos últimos 12 (doze)
meses, podendo ainda haver repactuação entre as partes.

6.7. Todo e qualquer tributo, taxa ou contribuição devidos em decorrência do pagamento da


remuneração e/ou da prestação dos Serviços serão de responsabilidade exclusiva da parte a
quem a lei atribuir à condição de contribuinte.

6.8. A CONTRATANTE declara-se ciente desde já que o ISS devido sobre a prestação dos serviços
objeto do presente contrato será recolhido de acordo com a legislação vigente, cabendo a cada uma
das partes observar e cumprir as responsabilidade e obrigações que a lei lhes impõe;

6.9. Não cabe a retenção, pela CONTRATANTE, do INSS, por não haver a cessão de mão de obra
nos termos previstos na INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009.

VII – DA RESCISÃO

7.1. O presente Contrato poderá ser rescindido por qualquer das partes, independente de notificação
por escrito nesse sentido, nas seguintes hipóteses:
(i) se qualquer das partes entrar com pedido voluntário de falência, recuperação judicial ou
extrajudicial ou se qualquer outro dispositivo legal de insolvência e/ou inabilitação financeira atingir
qualquer uma das partes do presente instrumento;
(ii) descumprimento de qualquer cláusula do presente Contrato sem que o mesmo seja sanado
em até 15 (quinze) dias após notificação nesse sentido; e/ou
(iii) tentativa de cessão ou transferência não autorizados de quaisquer dos direitos ou obrigações
das partes, nos termos deste Contrato.

7.2. A rescisão do Contrato, independente do motivo, não eximirá a CONTRATANTE do pagamento


da remuneração pelos serviços efetivamente prestados até a data da rescisão, nem a CONTRATADA
de prestar os serviços contratados até a data da rescisão.

VIII – DA MULTA

8.1 Em caso de rescisão do Contrato, por inadimplemento de qualquer de suas cláusulas, a parte
infratora ficará sujeita a uma multa correspondente a 3 (três) vezes o valor médio mensal faturado nos
6 (seis) meses anteriores à rescisão.

Parágrafo único - A multa prevista no caput desta cláusula, não será devida se a parte infratora
apresentar documento emitido por órgão público de suspensão ou encerramento de suas atividades.

8.2. Havendo fornecimento em regime de comodato de containers para armazenamento dos resíduos
sépticos, definido no Campo nº 2 do Anexo I, a CONTRATANTE pagará à CONTRATADA a
importância de R$ 100,00 (cem reais) por container danificado ou extraviado.

IX - VEDAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS

9.1. É vedado às Partes:

9.1.1. Sobrepor os seus interesses particulares aos da outra Parte, ou àqueles comuns, voltados ao
cumprimento do objeto do Protocolo, assumindo o dever de informar a outra Parte imediatamente sobre
a verificação de qualquer conflito de interesses;

9.1.2. Cometer ou submeter-se a situações de suborno, que pode ser caracterizado como a promessa,
a oferta ou a entrega, direta ou indireta, de qualquer vantagem indevida ou de qualquer bem de valor
a um parceiro comercial, ou a um funcionário público, com o propósito de obter ou manter negócio,
receber vantagem indevida, ou influenciar ato ou decisão de autoridade pública;

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9.1.3. Efetuar doações a partidos políticos, salvo na forma e casos previstos e autorizados em lei;

9.1.4. Pagar ou receber quaisquer honorários, gratificações, comissões, presentes ou entretenimentos


de valor significativo, direta ou indiretamente, por seus diretores, administradores, sócios, empregados
ou contratados, assim como de suas afiliadas, controladas, controladoras, subsidiárias ou empresas
do mesmo grupo econômico, seja como incentivo para celebrar ou para manter o presente instrumento
ou qualquer outro.

X. DISPOSIÇÕES GERAIS

10.1. Caso uma das partes tenham acesso a informações e dados, escritos ou verbais, de propriedade
da outra parte, tais como, informações operacionais, financeiras, administrativas e comerciais, sobre
clientes e casos em andamento, se comprometem a manter sigilo de referidas informações.

10.2. O presente Contrato constitui o acordo integral entre as partes, no tocante ao seu objeto,
substituindo quaisquer acordos ou entendimentos anteriores a esse respeito, orais ou escritos,
obrigando as partes e seus sucessores a qualquer título.

10.3. A tolerância por qualquer das partes a qualquer violação dos termos ou condições deste Contrato,
não implicará na diminuição ou prejuízo do direito da outra parte de exigir o cumprimento futuro do
referido termo ou condição em sua integralidade, e não será considerada uma renúncia ou aceitação
a qualquer violação posterior dos mesmos ou de outros termos, avenças ou condições deste Contrato.

10.4. Todas e quaisquer notificações nos termos deste Contrato serão efetuadas por escrito, sendo
entregues pessoalmente, transmitidas por fax, e-mail, carta registrada ou qualquer outra forma escrita
passível de confirmação de recebimento aos endereços constantes do preâmbulo deste instrumento.

10.5. As partes elegem o foro da Comarca da CONTRATADA identificada no Anexo I, como único
competente para decidir questões relativas ao presente Contrato, com expressa renúncia de outro, por
mais privilegiado que seja.

E, por estarem assim, justas e CONTRATADAS, as partes firmam o presente em 2 (duas) vias de igual
teor e forma, na presença das duas testemunhas abaixo.

Teresina, 25 de janeiro 2022.

__________________________________________________________________
PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS EIRELI
CNPJ Nº 31.389.977/0001-76
PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS

_________________________________________________________
STERLIX AMBIENTAL PIAUI TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.
Lukano Araújo Costa dos Reis Sá e/ou Felipe Melo Martins e/ou Roberval Bichara Battaglini

Testemunhas:

1. _______________________ 2.___________________
Nome: Nome:
RG: RG:

Rua Empresário Aruda Bucar, Pedra Miúda, n° 5096 - Polo Empresarial Sul
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ANEXO I

Este Anexo é parte indissociável do Contrato de Prestação de Serviços assinado entre a


CONTRATANTE e a CONTRATADA, abaixo identificadas.

1. AS PARTES

CONTRATANTE: PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS EIRELI


CNPJ Nº 31.389.977/0001-76
ENDEREÇO: TRAVESSA PAES LANDIM– N º 68
BAIRRO: CENTRO CIDADE : SÃO JOÃO DO PIAUI/UF:PI CEP: 64760-000
EMAIL: asteccontabilidade@hotmail.com.br TELEFONE: 89-994499346
RESPONSÁVEL E DEVEDOR SOLIDÁRIO: PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS
PORTADOR(A) DO R.G. nº 825.861-7 SSP-PI e CPF nº 030.293.283-68
ENDEREÇO RESIDENCIAL: TRAVESSA ADAIL COELHO MAIA – N º 61
BAIRRO: CENTRO CIDADE: SÃO JOÃO DO PIAUI/UF:PI CEP: 64760-000
NOME FANTASIA: PAX SÃO JORGE (doravante designada “CONTRATANTE”)

CONTRATADA: STERLIX AMBIENTAL PIAUI TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA., CNPJ


12.710.740/0001-09 com sede na Rua Empresário Arruda Bucar, n° 5096, Pedra Miúda, Teresina/PI,
CEP 64.038-100, representada por seu diretor Felipe Melo Martins, brasileiro, casado, engenheiro civil,
portador da Cédula de Identidade RG nº. 1.105.491 SSP/PI, inscrito no CPF sob nº. 450.940.633-91,
residente e domiciliado na BR PI 113, s/n, Estrada de José de Freitas/PI, ou por seu diretor Roberval
Bichara Battaglini, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 15.126.912-
9 SSP/SP, inscrito no CPF sob nº 102.032.118-04, residente e domiciliado na Rua Mogi Mirim, n°.
1878, Bairro Dirceu I, Teresina – PI, (doravante designada “CONTRATADA”).

2 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DO CONTRATO

Pelo presente instrumento particular a CONTRATADA prestará os serviços de gestão de resíduos de


serviços de saúde, compreendendo as etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
disposição final, sendo de responsabilidade da CONTRATANTE a segregação e acondicionamentos
dos resíduos, segundo as diretrizes das Resoluções do CONAMA 358/05, RDC 222/18 da ANVISA e
as NBRs da ABNT.

Grupo A1/A4/A5/A3 B E
Esterilização/ Termodesinfecção/ Esterilização/
Tratamento Termodesinfecção Destinação Final Termodesinfecção
NBR 7.500/2001 e
NBR 7.500/2001 e 9191/2008 NBR 13.853-1/2018
Acondicionamento 9191/2008 em saco identificados em embalagens
branco leitoso com conforme contra ruptura e
simbologia adequada classificação de risco punctura
Quantidade 20 (vinte) kg
Periodicidade
coleta Quinzenal
Fornecimento de
containers 01 (um) para o contratante

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3 – REMUNERAÇÃO

Pela prestação dos serviços definidos acima a CONTRATADA fará jus ao recebimento de uma
remuneração conforme tabela a seguir.

Periodicidade de
Grupo de Resíduos Franquia Mensal Preço Mensal
Coleta
A/E/B Até 20 kg Quinzenal R$ 225,54

A / E / B - Excedentes Por quilo gerado ----------------- R$ 5,25


R$ 58,97 fixo +
---------------------- ---------------------- Por demanda extra
quantidade gerada
Vencimento do
20 dd/mês
Faturamento

Teresina, 26 de janeiro 2022.

__________________________________________________________________
PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS EIRELI
CNPJ Nº 31.389.977/0001-76
PAULO MALAQUIAS DOS SANTOS

_________________________________________________________
STERLIX AMBIENTAL PIAUI TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.
Lukano Araújo Costa dos Reis Sá e/ou Felipe Melo Martins e/ou Roberval Bichara Battaglini

Testemunhas:

1. _______________________ 2.____________________
Nome: Nome:
RG: RG:

Rua Empresário Aruda Bucar, Pedra Miúda, n° 5096 - Polo Empresarial Sul
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ANEXO XII – CÓPIA DO CONTRATO SOCIAL


ANEXO XIII – CÓPIA DO CONTRATO OU DECLARAÇÃO DA EMPRESA 52
RESPONSÁVEL PELA DEDETIZAÇÃO

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