NBR 9452-2019
NBR 9452-2019
NBR 9452-2019
790/0001-95
Quarta edição
27.09.2019
Número de referência
ABNT NBR 9452:2019
48 páginas
© ABNT 2019
Impresso por: RS - Santana do Livramento - IMPRESSÃO
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Tipos de inspeção...............................................................................................................4
4.1 Inspeção cadastral..............................................................................................................4
4.2 Inspeção rotineira...............................................................................................................5
4.3 Inspeção especial................................................................................................................5
4.4 Inspeção extraordinária......................................................................................................6
5 Critério de classificação das OAE.....................................................................................6
5.1 Parâmetros de avaliação das OAE....................................................................................6
5.1.1 Parâmetros estruturais.......................................................................................................6
5.1.2 Parâmetros funcionais........................................................................................................6
5.1.3 Parâmetros de durabilidade...............................................................................................6
5.2 Critérios de definição das notas de classificação...........................................................7
Anexo A (normativo) Roteiro básico e ficha para inspeção cadastral............................................10
A.1 Documentos iniciais.........................................................................................................10
A.2 Parte I – Cadastro..............................................................................................................10
A.3 Parte II – Anomalias.......................................................................................................... 11
A.4 Classificação da OAE.......................................................................................................13
A.5 Croquis da obra.................................................................................................................13
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Figuras
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento da OAE......................................................................24
Figura G.1 – Nomenclatura de longarinas (perfis simples) no eixo da rodovia ..........................41
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Tabelas
Tabela 1 – Classificação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional
e de durabilidade.................................................................................................................7
Tabela 2 – Modelo de ficha de classificação da OAE........................................................................9
Tabela A.1 – Modelo de ficha de inspeção cadastral......................................................................14
Tabela A.2 – Tipologia da estrutura..................................................................................................18
Tabela A.3 – Sistemas construtivos.................................................................................................19
Tabela A.4 – Natureza da transposição............................................................................................19
Tabela A.5 – Materiais........................................................................................................................19
Tabela B.1 – Modelo de ficha de inspeção rotineira.......................................................................20
Tabela B.2 – Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira......................................................23
Tabela D.1 – Modelo de ficha de inspeção especial........................................................................28
Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância
no sistema estrutural........................................................................................................31
Tabela E.2 – Nota de classificação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos
na Seção 5..........................................................................................................................32
Tabela E.3 – Classificação segundo parâmetros funcionais.........................................................34
Tabela E.4 – Classificação segundo parâmetro de durabilidade...................................................35
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 9452 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de
Concreto (CEE-169). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 15.10.2015
a 15.12.2015.O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de
10.06.2019 a 09.07.2019.
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A ABNT NBR 9452:2019 equivale ao conjunto ABNT NBR 9452:2016 e Emenda 1, de 27.09.2019,
que cancela e substitui a ABNT NBR 9452:2016.
Scope
This Standard establishes the requirements in conducting the inspections on concrete bridges and
footbridges and the presentation of the results of these inspections.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos
e passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16230
e os seguintes.
3.1
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3.2
ponte
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo
obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros
3.3
viaduto
estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo
obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se
também à substituição de aterros
3.4
passarela
estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamente
projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou artificial
3.5
pontilhão
ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m
3.6
comprimento
dimensão que se encontra no eixo de orientação do fluxo da carga móvel sobre a superestrutura
3.7
largura
dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura
3.8
obra de arte especial (OAE)
estrutura classificada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela
3.9
superestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las
à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes
elementos:
c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);
e) estais;
3.10
mesoestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las
à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:
a) viga-travessa;
b) pilar;
d) aparelho de apoio;
3.11
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente
da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:
b) viga-alavanca;
c) tubulão;
d) sapata;
e) estaca;
g) bloco de transição
3.12
elemento principal (P)
elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra
3.13
elemento secundário (S)
elemento cujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão
3.14
elemento complementar (C)
elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas funcional e de durabili-
dade na OAE. Contempla elementos funcionais de segurança, de drenagem, e transição de estrutura,
como:
c) junta de dilatação;
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g) buzinote (barbacã/dreno);
k) pingadeira;
l) poste e luminária
3.15
anomalia
descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original
3.16
diagnóstico
resultado da atividade de identificação da natureza de uma anomalia
3.17
patologia
estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia,
bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE
4 Tipos de inspeção
Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:
a) cadastral;
b) rotineira;
c) especial;
d) extraordinária.
É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão,
instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário.
Deve também ser realizada quando houver alterações na configuração da obra, como alargamento,
acréscimo de comprimento, reforço, mudança no sistema estrutural.
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b) registro fotográfico;
O registro fotográfico de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma
vista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior do tabuleiro, dos elementos da mesoestrutura
e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários. As fotos devem permitir
a visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural. Deve conter também o registro das
anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais, funcionais e de durabilidade
da obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográfico deve ser apresentado juntamente
com os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A.
A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos, podendo ser postergada para até oito
anos, desde que se enquadre concomitantemente aos seguintes casos:
Tabela 1);
A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráfico e quantitativo das
anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formular
o diagnóstico e prognóstico da estrutura. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais
para acesso a todos os componentes da estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso,
internamente, no caso de estruturas celulares.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
a) a inspeção anterior indicar uma classificação de intervenção em curto prazo (notas de classificação
1 e 2, conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;
A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadas
ou não:
a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser
gerada por inspeção anterior;
A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório específico, com descrição da obra
e identificação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográfica e terapia
recomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento
ou parte da estrutura.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentes
à sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados limites último e de utilização,
conforme ABNT NBR 6118.
Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros serem
objeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.
Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos
fins a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como:
visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus
usuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracos
na pista de rolamento e sinalização adequada.
Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas
à sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções
em serviço.
Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes
ambientais agressivos. Exemplificam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausência
de cobrimento de armadura, corrosão, fissuração que permite infiltrações, erosões nos taludes
de encontros, entre outras.
A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade
do meio em que se situam, com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.
A classificação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição, que pode ser excelente,
boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, refletindo a maior ou menor gravidade dos problemas
detectados.
A classificação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condição
da OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcional
e de durabilidade.
Tabela 1 (continuação)
Nota de Caracterização Caracterização Caracterização de
Condição
classificação estrutural funcional durabilidade
A OAE apresenta
pequenas e poucas
Há danos que podem
anomalias, que
vir a gerar alguma
comprometem sua
deficiência estrutural,
vida útil, em região
mas não há sinais
A OAE apresenta de moderada a
de comprometimento
desconforto ao alta agressividade
da estabilidade da
3 Regular usuário, com defeitos ambiental ou a OAE
obra. Recomenda-se
que requerem ações apresenta moderadas
acompanhamento
de médio prazo. a muitas anomalias,
dos problemas.
que comprometem
Intervenções podem
sua vida útil, em
ser necessárias a
região de baixa
médio prazo.
agressividade
ambiental.
Há danos que
comprometem a OAE com
A OAE apresenta
segurança estrutural funcionalidade
anomalias
da OAE, sem risco visivelmente
moderadas a
iminente. Sua comprometida,
abundantes, que
2 Ruim evolução pode levar com riscos de
comprometam sua
ao colapso estrutural. segurança ao
vida útil, em região
A OAE necessita usuário, requerendo
de alta agressividade
de intervenções intervenções de curto
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ambiental.
significativas a curto prazo.
prazo.
Há danos que geram
grave insuficiência
estrutural na OAE.
Há elementos
estruturais em estado
crítico, com risco
tangível de colapso
A OAE encontra-se
estrutural. A OAE
em elevado grau
necessita intervenção A OAE não apresenta
de deterioração,
1 Crítica imediata, podendo condições funcionais
apontando problema
ser necessária de utilização.
já de risco estrutural
restrição de carga,
e/ou funcional.
interdição total ou
parcial ao tráfego,
escoramento
provisório e
associada
instrumentação, ou
não.
No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra é inspecionado
e suas anomalias são registradas. A classificação pode seguir o quadro referencial de classificação
da OAE constante do Anexo E.
A nota final deve ser a menor nota atribuída ao parâmetro analisado, conforme Tabela 2.
A classificação final deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2, por componente
estrutural e com uma classificação para cada um dos parâmetros considerados estrutural, funcional
e de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.
Estrutural
Funcional NA NA
Durabilidade
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Anexo A
(normativo)
Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo,
cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável pela
inspeção.
No caso de obra ferroviária, a ficha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constem
em as seguintes informações:
e) tipo de fixação;
f) tipo de juntas;
g) existência de eletrificação;
i) espessura do lastro.
Devem ser registrados também quaisquer outros fatores que influenciem no acesso à obra
ou às partes da mesma.
a) na estrutura da OAE:
—— deformações excessivas;
—— desaprumo de pilares
—— exposição de armaduras;
—— corrosão de armaduras;
—— esmagamento de concreto;
—— bloqueio;
—— posicionamento inadequado;
—— ruptura;
—— fissuras;
—— trincas;
—— esmagamentos;
—— deslocamentos;
—— distorção excessiva;
—— descolamentos da fretagem;
—— descontinuidade de greide;
—— falta de estanqueidade;
—— abertura excessiva;
—— fixações danificadas;
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda - corpos:
Barreira de concreto /Defensa metálica:
C - Outros elementos
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
Croquis
Planta do tabuleiro
Corte longitudinal
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Corte transversal
Detalhes adicionais
Identificação Identificação
Identificação Identificação
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Identificação Identificação
Identificação Identificação
Moldado no local 1
Pré-moldado 2
Balanço sucessivo 3
Aduelas pré-moldadas 4
Empurrada 5
Estaiada 6
Pênsil 7
Não identificado 8
Outros 9
Superfície aquífera 1
Rodovia 2
Ferrovia 3
Vale 4
Grota 5
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Contorno de encosta 6
Outros 7
Anexo B
(normativo)
E - Recomendações de terapia
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Identificação Identificação
Identificação Identificação
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Identificação Identificação
Identificação Identificação
Anexo C
(normativo)
Análise de dados
adicionais Solicitação de inspeção Inspeção
cadastral Ocorrência de
eventos
imprevisíveis
Classificação
- Análise estrutural Análise dos dados
- Prova de carga disponíveis Ações
Nota Sim
- Ensaios tecnológicos imediatas/inspeção
1
- Inspeção subquática extraordinária
Não
- Etc. Relatório preliminar Sim Recomendações Providências
e/ou providência preliminares? necessárias:
Interdição
Inspeção Sim Nota Reforço ou reparo
Sim Não especial 2 de emergência
Providências necessárias:
Inspeção Não Alteração de
Relatório final - Interdição;
da obra sobrecarga
de inspeção - Reforço ou reparo de emergência; Limite de velocidade
- Alteração de sobrecarga; Inspeções Observação
- Limite de velocidade; Sim rotineiras permanente
A situação é Controle rápido
Não Necessidades de - Observação permanente; emergencial? (selo, recalrque, etc.)
dados adicionais? - Controle rápido (selo, recalque, etc.); Demolição
- Demolição; Controle de tráfego
Não Dados
- Controle de tráfego.
novos? Sim
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Intervenções Registro
Sim
Anexo D
(informativo)
A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que está
inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.1
do Anexo A, bem como coleta das inspeções já realizadas na OAE.
A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes deste Anexo.
D.1.1 Localização
a) rodovia;
b) nome da obra;
c) quilômetros;
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d) coordenadas.
a) descritivo da obra;
d) histórico da obra;
D.1.3 Inspeção
a) data da inspeção;
c) descrição das anomalias detectadas no elemento estrutural (vigas, transversinas, lajes, pilares
ou outro) com a devida caracterização;
D.1.4 Ensaios
a) localização em croquis;
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a) diagnóstico: análise de cada anomalia, identificando sua provável origem (como falhas
de execução, desgastes decorrentes do uso), procedendo a uma análise crítica da estrutura
de forma a obter-se um diagnóstico final;
b) caso a análise estrutural seja realizada, deve ser apresentado o respectivo resumo. O memorial
de cálculo detalhado deve ser apresentado à parte;
b) estudos hidráulico-hidrológicos;
c) estudos geotécnicos;
d) ensaios tecnológicos;
h) conclusões e recomendações.
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D.4 Ficha-resumo
A ficha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido
na Tabela D.1.
Durabilidade:
5 – Vistoria
Data da vistoria:
Recursos de aproximação empregados:
6 - Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje superior:
Vigas longarinas:
Vigas transversinas:
Mesoestrutura
Vigas travessas:
Aparelho de apoio:
Pilares:
Infraestrutura
Blocos:
Fundações:
Anexo E
(informativo)
a) elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra;
c) elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas
funcional na OAE.
A Tabela E.1 tem como objetivo balizar a identificação dos tipos de elementos nas estruturas
convencionais.
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Laje S S P P P
Travessas P P P P ―
Pilares P P P P ―
Mesoestrutura
Aparelho de
P P P P ―
apoio
Cortina S S S S ―
Encontros Laje de transição S S S S S
Muros de ala S S S S S
Blocos P P P P P
Infraestrutura Sapatas P P P P P
Estacas, tubulões P P P P P
Barreira rígida C C C C C
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Complementares
Guarda-corpo C C C C C
Quanto à classificação funcional, as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical devem levar
em consideração as pistas existentes, a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos,
a sinalização existente e os critérios dos manuais e Normas de projeto geométrico, como a classe
da rodovia e o volume de tráfego.
As Tabelas E.2, E.3 e E.4 apresentam os quadros referenciais de OAE com classificações para
os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, respectivamente.
a estabilidade da peça
Anomalias
Armaduras principais rompidas 1 2 3
na armadura
Ruptura de parte da armadura principal
1 2 3
passiva ou ativa
Tirantes rompidos 1 ― ―
Armadura protendida exposta e corroída 2 ― ―
Perda ou falta de protensão em elemento
2 ― ―
principal
Concreto segregado com áreas inferiores a
4 5 5
0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
Concreto segregado em regiões de
tensões de compressão, mas em 3 4 5
Anomalias pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
no concreto Concreto segregado em regiões sujeitas a
tensões de compressão, em área superior 2 3 4
a 0,5 m²
Rompimento do concreto em pontos de
1 2 3
altas tensões de compressão
5
movimentação dos tabuleiros
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à
4
movimentação dos tabuleiros
Juntas Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadro
3
patológico com formação de fissuras em vigas longarinas e lajes
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos à
superestrutura (esmagamento do concreto de vigas e lajes,
2
formação de quadro de fissuração e esforços não previstos na meso
e infraestrutura)
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos às
5
fundações
Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, sem
4
causar danos às fundações
Encontros Deslizamento de taludes de encontro 2
Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de
1
base de apoio de fundações e ou empuxos ativos nos pilares
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerando
3
acréscimo no impacto da carga acidental
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões,
Outros 3
acarretando retenção de água no seu interior
Classificação
Condição verificada na inspeção especial, segundo parâmetros funcionais
nota
Anexo F
(informativo)
As inspeções subaquáticas devem ser consideradas como parte integrante das inspeções especiais,
quando realizadas em intervalos regulares, ou extraordinárias, quando realizadas em situações
excepcionais decorrentes de alterações ambientais ou acidentes.
As anomalias detectadas na inspeção subaquática devem ser registradas por recursos de mídia, além
de toda documentação descrita no Anexo D.
Como toda a limpeza submersa é difícil e demorada, deve-se limitá-la à área do elemento estrutural
a ser inspecionado.
No caso de estrutura com mais de dez apoios submersos, pode-se, a critério do órgão responsável pela
manutenção da OAE, fazer uma inspeção por amostragem, de acordo com as anomalias detectadas,
de forma que, findo o prazo de dez anos, todos os apoios submersos sejam inspecionados.
a) a descrição feita pelo mergulhador em tempo real da anomalia que está sendo observada,
permitindo que o pessoal de apoio faça anotações e gravação;
Anexo G
(informativo)
G.1 Objetivo
O objetivo desta convenção é padronizar a nomenclatura dos elementos estruturais das obras de arte
especiais e passarelas das rodovias brasileiras, estejam estas situadas no eixo ou transversalmente
à rodovia, para que as anomalias registradas durante as inspeções iniciais, rotineiras, extraordinárias
ou especiais possam ser monitoradas ao longo do tempo com mais acuracidade. Os critérios ora
estabelecidos podem também ser adotados quando houver recuperação, reforço e alargamento das obras.
G.2 Nomenclaturas
A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos:
b) na direção longitudinal à pista, a numeração deve ser crescente a partir da menor quilometragem
para a de maior valor;
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G.2.1.1 Encontros
O encontro que estiver na posição de menor quilometragem deve ser denominado “encontro 01”
e o encontro à frente do observador deve ser denominado “encontro 02”.
Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.
a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;
b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.
G.2.1.2 Apoios
a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio em posição de menor quilometragem,
crescente da esquerda para a direita, de maneira contínua até o último pilar da obra, mesmo
que haja mudança da linha de apoio;
b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneira
contínua por linha de apoio;
c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos
encontros), de forma contínua para a obra toda.
G.2.1.3 Superestrutura
d) “viga transversina 01”, “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);
f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão), exceto em casos de caixões
isolados.
a) aparelhos de apoio – sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está
posicionado);
NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneira
contínua para a obra toda.
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b) “junta de dilatação 01”, “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).
G.2.1.5 Pavimento
O pavimento não recebe numeração, sendo a identificação feita somente em função do vão.
G.2.1.6 Exemplos
Guarda-corpo 02
Laje em balanço 01
Muro de ala 01
km crescente
Viga travessa 01
Muro de ala 03
km crescente
Parede 02
Parede 01
Muro de ala 02
Muro de ala 04
Laje superior
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Laje em balanço 02
Laje em balanço 01
Alma externa Alma externa Alma externa Alma externa
01 02 03 04
Pilar 01 Pilar 02
Pilar 03 Pilar 04
A numeração dos elementos deste tipo de obra deve obedecer aos seguintes critérios básicos:
a) o observador deve se posicionar na direção da obra, de maneira que consiga visualizá-la à sua
frente e que seu lado esquerdo esteja no sentido da menor quilometragem;
c) por sua vez, na direção transversal da pista superior, a numeração deve ser crescente da esquerda
para a direita.
G.2.2.1 Encontros
O encontro mais próximo do observador (conforme o posicionamento básico indicado) deve ser
denominado “encontro 01” e o encontro que está à frente do observador deve ser denominado
“encontro 02”.
Para as cortinas, seguir o mesmo critério, ou seja, “cortina 01” e “cortina 02”, respectivamente.
a) “muro de ala 01” (lado esquerdo) e “muro de ala 02” (lado direito), ambos do “encontro 01”;
b) “muro de ala 03” (lado esquerdo) e “muro de ala 04” (lado direito), ambos do “encontro 02”.
G.2.2.2 Apoios
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a) os pilares devem ser numerados a partir da linha de apoio mais próxima do observador (conforme
o posicionamento básico indicado), em ordem crescente, da esquerda para a direita, de maneira
contínua até o último pilar da obra, mesmo que haja mudança da linha de apoio;
b) as vigas de travamento entre pilares devem ser numeradas de cima para baixo, de maneira
contínua por linha de apoio;
c) as vigas-travessas devem ser numeradas a partir da primeira linha de apoio (incluindo as dos
encontros), de forma contínua para a obra toda.
G.2.2.3 Superestrutura
d) “viga transversina 01”, “viga transversina 02” (contínua, por vão ou para a obra toda);
f) laje inferior – sem numeração (identificação somente do vão), exceto em casos de caixões
isolados.
a) aparelhos de apoio – sem numeração (identificação do apoio e da viga longarina sob o qual está
posicionado);
NOTA No caso da inspeção especial, a numeração dos aparelhos de apoio pode ser efetuada de maneira
contínua para a obra toda.
b) “junta de dilatação 01”, “junta de dilatação 02” (contínua para a obra toda).
No caso de pavimento rígido ou flexível e de piso de concreto (passarelas), não se aplica a numeração
(identificação somente do vão).
G.2.2.6 Exemplos
km crescente
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Guarda-corpo 02
Laje em balanço 01
km crescente
Barreira rígida 01 Barreira rígida 02
Laje superior
Laje inferior
Muro de ala 01
km crescente
Viga travessa 01
Laje superior
Pilar 01 Pilar 02
Pilar 03 Pilar 04
Figura G.10 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal
(planta)
NOTA No caso de passarelas, caso haja somente uma viga longarina por vão (seção transversal),
não é necessário numerá-la, mas apenas indicar o vão. Por exemplo, viga longarina de rampa, vão 01;
viga longarina de travessia, vão 04.
Vão 03
Guarda-corpo 01
Guarda-copo 02
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km crescente
Viga longarina
de travessia
Viga transversina 06
Figura G.11 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal
(corte/volumétrico)
Vão 03
Guarda-corpo 01
Guarda-corpo 02
km crescente
Laje
Figura G.12 – Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina) na travessia
principal (corte/volumétrico)
NOTA Para seções com mais de uma viga longarina, numerar normalmente, conforme os critérios
já estabelecidos. Por exemplo, viga longarina de travessia 01, vão 03; viga longarina de travessia 02, vão 03.
G.3 Legenda
Para o preenchimento das fichas de inspeção inicial e rotineira, todos os elementos das estruturas
devem ser registrados com sua denominação por extenso, ou seja, sem a utilização de códigos,
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seguida da respectiva numeração. Por exemplo, viga longarina 03, muro de ala 02, laje em balanço 01.
No caso dos relatórios de inspeção especial, diante da grande quantidade de informações e visando
facilitar a elaboração de desenhos e croquis, podem ser utilizados os seguintes códigos para
identificação dos elementos:
AA Aparelho de apoio
AB Abóbada
AL Muro de ala
ALE Alma externa (caixão)
ALI Alma interna (caixão)
AP Apoio
BL Balanço longitudinal
BLC Bloco de fundação
BR Barreira rígida
CO Cortina
DG Dente Gerber
DM Defensa metálica
ET Estaca
EB Emboque
ENC Encontro
GC Guarda-corpo
GR Guarda-rodas
JD Junta de dilatação
LB Laje em balanço (transversal)
LI Laje inferior
LS Laje superior
LT Laje de transição
MT Montante
P Pilar
PA Parede
PC Piso de concreto
PF Pavimento flexível
PR Pavimento rígido
PS Passeio
SAP Sapata
TRE Treliça
TUB Tubulão
VL Viga longarina
VLR Viga longarina de rampa (passarela)
VLT Viga longarina de travessia (passarela)
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VT Viga transversina
VTR Viga-travessa
VTRAV Viga de travamento