Qdoc - Tips Fiatallis
Qdoc - Tips Fiatallis
Qdoc - Tips Fiatallis
FB80.2
FB100.2
RETROESCAVADEIRA
MANUAL DE REPARAÇÃO
AGOSTO/98
IMPRESSO NO BRASIL
1
FB 80.2 / FB 100.2
A POLÍTICA DA EMPRESA
A Empresa, mantendo
mantendo a constante melhoria da sua linha de produtos, se reserva o direito de efetuar sem
aviso
aviso prévio, modificações
modificações no desenho
desenho e nas especificações
especificações da máquina
máquina sem haver
haver a obrigatoriedade
obrigatoriedade de
atualizar
atualizar as
as unidades fabricadas
fabricadas anteriormente.
Tod
Todos os dados
dos ap
aprese
resent
nta
ados
dos nes
neste
te manual
ual est
estã
ão suj
sujei
eito
toss a modifi
odifica
caçõ
ções
es por raz
razões
ões de
de fab
fabrica
ricaçã
ção.
o. As
dimensões e pesos são aproximados e as ilustrações não representam, necessariamente, a máquina com
equipamento padrão.
padrão. Para informações
informações mais
mais completas
completas sobre o modelo padrão e os opcionais disponíveis,
dis poníveis,
solicitamos consultar o concessionário da região.
As peças
peças e acessórios originais
originais FIATA
F IATALL
LLIS
IS foram especialmente
especialmente projeta
projetada
dass para as máquina
máquinass FIATA
F IATALL
LLIS.
IS.
Queremos salientar que as peças e acessórios "Não genuínos" não foram inspecionados e aprovados pela
FIATALLIS. A montagem e/ou a utilização destes produtos pode afetar negativamente as características
construtivas da sua máquina e, como consequëncia, afetar a sua segurança. A FIATALLIS não será
responsável por quaisquer danos causados pela utilização de peças e acessórios "Não genuínos".
Os modelos abaixo
abaixo podem não
não estar disponíveis em todos os países ou mercados. P
Para
araquaisquer informa-
ções adicionais sobre os mesmos, entre em contato com o seu Concessionário autorizado.
2
FB 80.2 / FB 100.2
ÍNDICE GERAL
S E Ç Ã O 00 CAPÍTULO 2 - Sistema de alimentação de
Instruções gerais, normas de segurança e de combustível
manutenção Descrição Página
Especificaçõe
Especificaçõess ...............
......................
...............
................
...........
... 91
CAPÍTULO 1 - Geral Filtros de combustível
combustível e sedimentador
sedimentador ...... 94
Instruções
Instruções gerais ..........
.................
...............
................
...............
....... 6 Diagnóstico
Diagnóstico de falhas .................
..........................
...............
...... 96
Bomba e eliminação
eliminação de ar do sistema sistema ...... 98
CAPÍTULO 2 - Manutenção Ajustes do acelerador ................. ............ 100 100
Especificações
Especificações e utilização
utilização ............
.....................
........... 18 Reservatór
Reservatório io de combustível
combustível ...........
................
........
... 101
101
Tubulação
Tubulação de combustível
combustível ............
..................
...........
..... 103
103
Filtro de ar
ar .................
.........................
.................
.................
............
.... 105
105
Bomba de alimentaçã
alimentação o Diesel
Diesel ................
................ 111
111
S E Ç Ã O 1 0 Bicos injetores .................
..........................
.................
..............
...... 115
115
Bomba injetora ...............
.......................
...............
...............
.......... 123
123
Revisão do Motor
Estrangulador
Estranguladorelétrico .............
...................
.............
..........
... 138
138
CAPÍTULO 1 - Motor Turbo-al
Turbo-alimen
imentado
tadorr ....................... ............ 143
143
Descrição Página Coletores de admissão
admissão e escape............ 157 157
Especificaçõe
Especificaçõess ...............
.......................
...............
...............
...........
... 39
Torques de aperto ...............
......................
..............
..............
......... 46
CAPÍTULO 3 - Sistema de lubrificação
Ferramentas
Ferramentas especiais
especiais ...............
......................
..............
....... 48
Diagnóstico
Diagnóstico de falhas .................
..........................
...............
...... 56 Descrição Página
Revisão
Revisão do motor ...............
.......................
...............
...............
........ 60 Sistema de lubrificação................
lubrificação.........................
...........
.. 163
163
Desmontagem
Desmontagem do cabeçote cabeçote ................
......................
...... 61 Revisão da bomba
bomba de óleo .................
......................
..... 165
165
Válv
Válvul
ulas
as ...............
.......................
................
...............
...............
..............
...... 61 Filtro e suporte .................
..........................
.................
.............
..... 166
166
Distribuição,
Distribuição, tampa
tampa e engrenagens
engrenagens......... ...........
.. 67
Bomba injetora,
injetora, regulagem
regulagem do ponto ponto ......... 69 CAPÍTULO 4 - Sistema de arrefecimento
Cárter,remoção .............
....................
..............
..............
.............
...... 70
Bielas ...............
......................
..............
...............
...............
..............
...........
.... 70 Descrição Página
Bloco do motor, revisão .................
..........................
...........
.. 73 Sistema de arrefeciment
arrefecimento o do motor ........ 172 172
Bloco do
do motor, camisas ..................
..........................
........ 75 Revi
Revisã
são
o ...............
.......................
................
................
................
............
.... 174
174
Amortecedor de vibrações ......................... 79 Radi
Radiad
ador
or ................
........................
................
...............
...............
..........
.. 174
174
Mancais fixos .................
.........................
................
................
..........
.. 81 Válvula
Válvula termostáti
termostática ca ..............
.....................
..............
..........
... 175
175
Volante do motor .................
..........................
..................
............
... 82 Ventilador
Ventilador e correia .................
.........................
................
........ 177
177
Bomba de óleo e suporte suporte filtro
filtro de óleo
óleo ...... 84 Bomba d’água...................
d’água..........................
...............
...............
....... 177
177
Virabr
Virabrequi
equim m ...............
.......................
................
................
...............
....... 86
Eixo comando de válvulas, tuchos
e mancais........
mancais ................
................
................
................
................
.......... 88
Teste
Teste de compressão
compressão do motor ........ ............
........
.... 90
S E Ç Ã O 1 7
Conversor de torque, revisão
3
FB 80.2 / FB 100.2
S E Ç Ã O 2 1 S E Ç Ã O 3 3
Tr
Transmis
smissã
são
o “Power Shu
Shuttle”
tle” Freios - Revisão
4
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CAPÍTULO 1 - Chassi
CAPÍTULO 3 - Circuito de recarga do
Descrição Página alternador
Especificaçõe
Especificaçõess ...............
......................
...............
...............
.........
.. 429
429 Descrição Página
Revi
Revisã
são
o ...............
.......................
................
................
................
............
.... 434
434 Revi
Revisã
são
o ................
........................
................
................
................
...........
... 518
518
CAPÍTULO 4 - Bateria
S E Ç Ã O 4 1 Descrição Página
Sistema de direção - Revisão Revi
Revisã
são
o ................
........................
................
................
................
...........
... 525
525
CAPÍTULO 1 - Direção
Descrição Página
Especificaçõe
Especificaçõess ...............
......................
...............
...............
.........
.. 449
449
Ferramentas
Ferramentas especiais
especiais ..............
.....................
.............
...... 450
450
Diagnóstico
Diagnóstico de falhas .................
.........................
.............
..... 454
454
Revi
Revisã
são
o ...............
.......................
................
................
................
............
.... 458
458
5
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S E Ç Ã O 00 - G E R A L
CAPÍTULO 1 - INSTRUÇÕES GERAIS
AVISO IMPORTANTE
Todas as operações de manutenção e reparação descritas neste manual, deverão ser realizadas exclusivamente
nas oficinas da Rede de Concessionários FIATALLIS. Todas as instruções deverão ser cuidadosamente
seguidas e, se necessário, utilizar as ferramentas especiais conforme indicado no Manual.
A pessoa que executar as operações de serviço descritas neste Manual sem observar cuidadosamente as
instruções prescritas, será o responsável direto pelos conseqüentes danos causados.
CALÇOS
Selecionar os calços de ajuste a serem utilizados nas operações de regulagem, medind o-os separadamente
com um micrômetro, e somando o resultad o dos valores medidos. Não confiar na medição de um pacote de
calços ou no resultado da multiplicação
multiplicaçã o do valor da espessura de um calço pela quantidade tot al destes, pois,
o resultado pode não estar correto.
RETENTORES
Para instalar corretamente os retentores sobre eixos rotativos, observar as seguintes instruções:
- Deixar o retentor imerso no próprio óleo de funcionamento durante meia hora, no mínimo, antes de montá-
lo;
- Limpar cuidadosamente
cuidadosamente o eixo e verificar
verificar se a superfície
superfície dede trabalho do do retentor não está danificada;
danificada;
- Montar o retentor
retentor com o lábio
lábio de vedação orientado
orientado na direção
direção do fluído.
fluído. No caso dede lábio hidrodinâmico,
hidrodinâmico,
observar a direção de rotação do eixo e orientar as estrias de modo a desviar o fluido para o lado interno do
retentor;
- Cobrir o lábio
lábio do retentor com uma fifina
na camada de lubrifican
lubrificante
te (preferencialmen
(preferencialmente te óleo) e nos retentores
retentores de
lábio duplo, preencher com graxa
grax a a cavidade entre o lábio de vedação e o lábio guarda-pó;
- Introduzir o retentor na sede
sede e prensá-lo
prensá-lo utilizando
utilizando uma peça plana.
plana. Não golpear
golpear o retentor com
com martelo ou
qualquer outro utensílio;
- Assegurar-s
Assegurar-se e que o retentor
retentor esteja perpendi
perpendicular
cular à sede,
sede, enquanto
enquanto o mesmo está sendo sendo montado.
montado. Uma vez
na sede, verificar o contato com o elemento de vedação axial, se existir;
- Para evitar
evitar que o lábio do retentor
retentor seja danificad
danificado o contra o eixo,
eixo, utilizar
utilizar um utensílio
utensílio adequado
adequado para protegê-
protegê-
lo durante a montagem.
O-RINGS
Lubrificar com graxa os anéis “O” antes de montá-los nas respectivas sedes. Com isto, se evitará que girem
e sejam torcidos durante a montagem, o que prejudicaria a eficiência.
VEDANTES
Aplicar o vedante flexível para juntas NH 82995770 ou um produto equivalente,
equivalente, sobre as superfícies
superfícies de vedação
marcadas com um X.
Antes de aplicar o vedante, preparar a superfície do seguinte modo:
- Eliminar
Eliminar todos
todos os possíve
possíveisis ressalt
ressaltos,
os, usando
usando uma limalima fina;
fina;
- Desengraxar cuidadosamente
cuidadosamente as superfícies
superfícies,, utilizando
utilizando o desengraxante
desengraxante NH 82995779,
82995779, ou um produto
equivalente.
ROLAMENTOS
Recomenda-se aquecer os rolamentos
rolam entos a uma temperatura de 80° a 90°C antes de montá-lo s nos respectivos
eixos, ou, resfriá-los antes de montá-los nas respectivas sedes.
PINOS ELÁSTICOS
Ao montar pinos elásticos, verificar se a ranhura do pino está orientada na direção do esforço.
Os pinos em forma espiral não precisam ser posicionados para montagem.
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CAPÍTULO 1
NOTAS PARA REPOSIÇÃO
Use somente peças de reposição originais FIATALLIS; as únicas que têm o logotipo
FIATALLIS
As peças de reposição originais são as únicas que garantem o mesmo nível de qualidade dos componentes
primários, porque são idênticas àquelas montadas na fábrica.
Todos os pedidos de peças de reposição deverão estar acompanhados dos seguintes dados:
- Modelo
Modelo da máquina
máquina (denom
(denominaç
inação
ão comercia
comercial)
l) e número
número de série;
série;
- Tipo e número
número de
de série
série do
do motor
motor e do
do chassi
chassi;;
- Número
Número de referência
referência da peça pedida,
pedida, que
que pode ser encontrad
encontrado
o nas “Microfic
“Microfichas”
has” ou no “Catálog
“Catálogo
o de Peças
de Reposição”.
AVISO
Os limites de desgastes indicados para alguns pontos são apenas orientativos e não devem ser entendidos
como obrigatórios. Os termos “dianteiro”, “traseiro”, “lado direito” e “lado esquerdo”, que são utilizados para
diferenciar alguns componentes,
componente s, devem ser entendidos com o observador sentado no assento do operador e
olhando no sentido de marcha à frente ou de movime nto normal da máquina.
Os cabos para o fornecimento externo de energia elétrica deverão ser conectados exclusivamente nos
respectivos terminais dos cabos positivo e negativo da máquina, utilizando pinças em bom estado que
permitam um contato adequado e estável.
Se for necessário testar o sistema elétrico da máquina, fazê-lo somente com a bateria conectada. Uma vez
terminado o teste, desligar todos os acessórios e a bateria, antes de retirar os cabos de alimentação extern a.
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SE
S E ÇÇÃÃ O 00 - G E R A L
NORMAS DE SEGURANÇA
P E R I G O:
O : É um aviso específico sobre os riscos potenciais para a
segurança pessoal do operador da máquina, bem como, de terceiros,
direta ou indiretamente envolvidos.
PARA EVITAR ACIDENTES
A maioria dos acidentes e danos pessoais que houver alguém sentado no posto de operação, que
ocorrem nas oficinas têm sua origem na não não seja o operador qualificado da máquina, para
observação de algumas regras básicas e essenciais auxiliá-lo na reparação.
sobre prudência e segurança.
segurança . Por isto, muitos casos - Não funcionafuncionarr a máquin
máquina a ou usar
usar osos seus
seus
de acidentes poderiam ter sido evitados, bastando ter implementos em qualquer posição, que não seja
previsto as possíveis causas e atuar severamente, aquela sentado no assento do operador.
tomando as precauções necessárias.
- Nunca
Nunca efetuar
efetuar nenhu
nenhumama interv
intervençã
enção o na máquin
máquina a
Não se deve eliminar a possibilidade de ocorrência de
estando o motor em funcionamento, exceto, se for
acidentes com qualquer tipo de máquina,
extremamente necessário.
independentemente
independente mente de como a mesma foi projetada
e fabricada. - Desliga
Desligarr o motor
motor e certif
certificar
icar-se
-se de
de que toda
toda a
Um pessoal técnico de manutenção cuidadoso e bem pressão remanescente nos circuitos hidráulicos
treinado é a melhor prevenção contra acidentes. tenha sido descarregada, antes de retirar tampas,
O cumprimento obrigatório desta única regra básica bujões, válvulas, etc.
de segurança, bastaria para evitar muitos acidentes - Todos Todos os traba
trabalhos
lhos de repara
reparação
ção e manutenç
manutenção ão
graves. deverão ser executados com extremo cuidado e
atenção.
PERIGO: Nunca efetuar trabalhos de limpeza,
lubrificação ou manutenção, estando a máquina com - As platafo plataformas
rmas e escadas
escadas de serviço
serviço utilizadas
utilizadas nas
o motor em funcionamento. oficinas ou em campo, deverão ter sido fabricadas
conforme as normas de segurança vigentes.
NORMAS DE SEGURANÇA - Descone
Desconectarctar a bater
bateria
ia e sinali
sinalizar
zar corret
corretamen
amentete a
máquina para informar que a mesma está em
GENERALIDADES: manutenção. Calçar a máquina e apoiar os
implementos no solo.
- Seguir
Seguir atentame
atentamente
nte os
os procedim
procedimento
entoss específi
específicos
cos
de reparação e manutenção. - Nunca
Nunca control
controlar
ar o nível
nível de
de combust
combustível
ível ou das
das
baterias, nem reabastecer ou manusear líquidos
- Não usar
usar anéis,
anéis, relógi
relógiosos de pulso,
pulso, jóias,
jóias, roupas
roupas
inflamáveis se estiver fumando ou próximo de
soltas ou desabotoadas, como por exemplo:
chamas livres.
gravatas, roupas rasgadas, cachecol, blusas com
ziper desabotoadas,
desabotoadas, que podempodem prender-se em - Quando Quando efetuar
efetuar servi
serviços
ços nos
nos freios
freios e por esse
esse
partes em movimento. É aconselhável usar motivo ficarem inativos, deve-se manter o controle
capacetes, sapatos anti-derrapantes, luvas, protetor da máquina bloqueando-a com calços adequados.
auricular, óculos de segurança, etc.
- Nunca
Nunca efetue
efetue nenhuma
nenhuma inter
intervenç
venção
ão na máquin
máquinaa se
8
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
- A extremidade do terminal da mangueira de - Em caso de interv
intervenções
enções fora da da oficina,
oficina, estacionar
estacionar
abastecimento de óleo diesel deve permanecer a máquina em um plano e bloqueá-la com calços.
sempre em contato com o bocal de enchimento até Se não é possível evitar trabalhar em planos incli-
que o fluxo de combustível tenha cessado cess ado comple- nados, calçar a máquina cuidadosamente e
tamente, a fim de evitar as possíveis centelhas, transportá-la para uma zona plana para trabalhar
originadas
originadas pelopelo acúmulo de eletricidade
eletricidade estática. com maior segurança
segurança..
- Para reboca
rebocarr a máq
máquina
uina,, utilizar
utilizar os pontos especi- - Cabos de açoaço e correntes
correntes deteriorados
deteriorados nãonão devem
devem
almente destinados a este fim. fim. Montar
M ontar cuidadosa-
cuidadosa- ser utilizados. Não utilizá-los para levantamento e
mente e certificar-se de que os parafusos e/ou reboque. Manipulá
M anipulá-los
-los sempre
sempre com luvasluvas apropria-
ganchos estejam fixados firmemente antes de das.
tracionar. Não permaneça nas proximidades das - As correntes devem ser fixadas fixadas com a máximamáxima
barras
barrasdetração,cabosde açooucorrentes quando quando segurança possível. Certificar-se que o elemento
submetidas à carga de tração. de união seja suficientemente resistente para su-
- Para transportar
transportar uma máquina
máquina ava avariada
riada,, utilizar
utilizar portar a carga
carga prevista. As pessoas
pessoas devem perma-
carretas rebaixadas, se disponível. necer afastadas
afastadas da área de cabos de aço e corren- corren-
- Para carregar
carregarou descarregara máquina máquinado meio de tes quando
quando tracionados.
transporte, escolher uma área plana que ofereça - A área de
de trabalh
trabalhoo deve estar sempre
sempre limpae seca.
uma sólida sustentação para as rodas do cami- Eliminar imediatamente eventuais poças de água
nhão. Fixar a máquina solidamente ao plano de ou manchas de óleo.
carga do caminhão e bloquear as rodas com cu- - Não amontoar
amontoartrapos oupanos embebidos
embebidos de graxa
graxa
nhas. ou de óleo porque representam um risco potencial,
- Para elevar
elevar ou manipula
manipularr os componentes
componentes pesa- de incêndio. Guardá-los sempre em recipientes
dos, utilizar o equipamento adequado
adequado e com capa- metálicos fechados.
cidade
cidadesuficiente.
s uficiente. - Antesdemovimenta
movimentarramáq máquina
uinaouosimplementos,
implementos,
- Certificar-se
Certificar-se que não não existam
existam outras
outras pessoas
pessoas nas verificar, regular e travar o assento do operador.
proximidades. Verificar
Verificar também,
também, que outras pessoas
pessoas não estejam
- Não utiliza
utilizarr gasolina
gasolina ou óleo Diesel em tanques tanques no raio de ação da máquina.
abertos, amplos e rasos. - Não carrega
carregarr nos bolsos, objetos que possampossam cair,
cair,
- Nunca utilizar
utilizar gasolina,
gasolina, óleo Diesel ou outros inadvertidam
inadvertidamente,
ente,nasfrestas
f restase aberturas
aberturasdos com-
líquidos inflamáveis como detergentes. Utilizar os partimentos da máquina.
solventes comerciais autorizados, não inflamáveis inflamáveis - Sempre que se possa prevenprevenir ir impactos
impactos de peda
peda--
e não tóxicos. ços de metal ou similares, utilizar uma máscara
- Utilizando
Utilizando ar comprimido
comprimido parapara a limpeza
limpeza de peças,
peças, protetora ou óculos de segurança, capacetes,
usar óculos com anteparos laterais. botinas de segurança e luvas.
- Limitar apressão ao ao máximo
máximo de 2,1 2,1 bar
bar e seguir as - Quando
Quando se efetuam
efetuam opera
operações
ções de soldagem,
soldagem, é
normas de segurança locais. necessário utilizar os equipamentos de proteção
adequados, como: óculos para soldagem, maca-
- Não funcionar
funcionar a máqmáquina
uinaem lugares
lugares fechados sem cão, luvas e sapatos especiais. Os óculos para
a adequada ventilação. soldagem deverão
deverão ser usados
us ados também por por pesso-
pesso-
- Não fumar,
fumar, não usarusar chama
chamas, s, nem provocar
provocar cente- as que se encontrem nas imediações da área de
lhas, quando proceder ao abasteciabastecimento
mento de com- trabalho de soldagem. Nunca olhar para o arco
bustível ou ou a manipulação
manipulação de líquidos inflamáinflamáveis.
veis. elétrico de soldagem,
soldagem, sem estar usando óculos ou
- Não utilizar
utilizar chama
chamass como meio de iluminação iluminação máscara com lentes escuras, próprias para
durante
duranteoperações dereparação
reparaçãoou nadetecçãode soldagem.
vazamentos. - Os cabos
cabos de açoaço desfiam-
desfiam-sese com o uso. Ma M anuseá-
nuseá-
- M ovimenta
ovimentar-se r-se com cautela,
cautela, traba
trabalha
lhando
ndo embaixo
embaixo los sempre com os equipamentos de proteção
da máquina
máquina ou de implementos. Utilizar Utilizar os equipa- adequados (luvas e óculos de segurança).
mentos de proteção individual previstos: Capace- - M anusear
anusear componen
componentes tes com a máxima
máxima atençã
atenção.
o.
tes, luvas e botinas de segurança. M anter mãos
mãos e dedos fora
fora das
das aberturas, engrena-
- Quando
Quando se deve deve efetuar
efetuar operações
operações com o motor motor gens e similares. Use sempre o equipamento de
em funcionamento,
funcionamento, um ajudanteajudante deverá permane- proteção individualadequado.
cer no assento do operador e manter o mecânico
sempre sob o controle visual.
9
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SE
S E ÇÇÃÃ O 00 - G E R A L
PARTIDA DO MOTOR suficiente
suficiente parapenetrar
penetrar na pele. Por
P or isto, nunca use
as mãos para constatar e localizar vazamentos.
- Não funcionar
funcionaro motorem locais
locais fechados,
fechados, que não
não Use
Use um pedaço de papelão
papelão ou de madeira.
madeira. SeSe por
disponha de sistemas de ventilação adequados. acaso o fluido vier a perfurar a pele, procurar
- Nunca expor
expor a cabeça,
cabeça, o corpo,
corpo, os braços, pernas,
pernas, imediatamente um médico. A falta de um pronto
pés, mãos e dedos, próximos do ventilador e das atendimento pode causar graves infecções e
correias em movimento. dermatoses.
- Utilizar manômetr
manômetros
os adequa
adequados
dos para verificar
verificar as
as
MOTOR pressões dos circuitos.
10
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CAPÍTULO 1
IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA
1 A retroescavadeira e seus principais componentes
estão identificados por números de série alfa-numé-
ricos, a fim de poderem ser reconhecidos pelo serviço
de pós-venda. Na seqüência, pode-se ver a localiza-
ção das plaquetas de identificação, números grava-
dos e exemplos de como localizá-los nas máquinas.
Modelo _________________________
Exemplo: FB 80.2A x2T
Número do chassi___________________________
Exemplo: 01971
1
Código de rastreabilidade: paraidentificarcomponen-
tes e peças adequadas ao equipamento,ou seja,
É O NÚMERO PARA PEDIDOS DE PEÇAS DE
REPOSIÇÃO. EXEMPLO: 001805
11
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 00 - GERAL
IDENTIFICAÇÃO EIXO DIANTEIRO 4 x 4,
Figura 3
Tipo de eixo________________________________
Exemplo: * 26-18*
Número de série_____________________________
Exemplo: * 000102*
3
Sentido de rotação___________________________
Exemplo: E= esquerda, D= direita
Relação de redução__________________________
Exemplo: 12,33:1 ou 12,8:1
Tipo/modelo_______________________________
Exemplo:* COM -T4-2025*
Número de série_____________________________
Exemplo: *1564 7 E95 01* 4
Número de série_____________________________
Exemplo: * 85801201*
Data de fabricação___________________________
Exemplo: * 5D05 = 5 (1995), D (Abril), 05 (dia)*
5
12
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CAPÍTULO 1
13
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 00 - GERAL
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO
GENERALIDADES
GENERALIDADES: Se a superfície externa damangueira estiver deteri-
orada, permitirá a entrada de água, a ponto de causar
Limpar a superfície externa dos componentes antes corrosão na malha de aço de reforço e,
de desmontá-los e repará-los. A sujeira e o pó consequentemente, a ruptura da mangueira.
abrasivo podem reduzir a eficiência e a vida útil de um
componente, gerando custos de substituição do O acúmulo de sujeira na parte externa é um sinal de
mesmo. vazamento no corpo da mangueira, devido a uma
O tempo gasto na preparação e na limpeza da área de falha estrutural do material. Neste caso, a deteriora-
trabalho é compensado quando resulta em uma ção da mangueira será rápida, causando a sua
intervenção mais fácil e segura, proporcionando uma ruptura em breve tempo.
verificação mais confiável e eficiente dos componen- As mangueiras dobradas, amassadas, esticadas ou
tes. deformadas, sofrem, em geral, danos estruturais
Utilize produtos de limpeza conhecidos e seguros. interiores que podem provocar arestrição do fluxo de
Certos tipos de líquidos podem corroer guarnições de óleo, com consequente redução da velocidade de
borracha e irritara sua pele. Verifique se os solventes trabalho da máquina e, finalmente, a parada a
são adequados para a limpeza dos componentes e máquina pela ruptura da mangueira.
não afetaram a sua segurança pessoal. Deve-se evitar o movimento livre das mangueiras
Substituir os o-rings, retentores e juntas de maneira sem nenhum tipo de suporte, porque podem atritar
organizada. Não misture nunca as guarnições e entre si ou contra outros componentes. O atrito
retentores novos com aqueles usados, sob o risco de reduz a vida útil da mangueira.
não conseguir diferenciá-los. Lubrificar sempre os
retentores e as guarnições novas com óleo novo, CONEXÕES COM VEDAÇÃO FRONTAL COM
antes de montá-los. O-RING
Ao substituir um componente, utilize a ferramenta Observar o seguinte procedimento, quando execu-
correta para o trabalho. tar reparações sem conexões do tipo vedação fron-
tal com "o-ring".
ATENÇÃ
ATENÇÃO O: NUN CA AF ROUXE OU
O
TUBOS E MANGUEIRAS
AP ERTE UMA MA NG UE IR A QUE ES -
Substituir, sempre, os tubos e mangueiras que apre- TEJA SOB PRESSÃO HIDRÁULICA.
sentarem danos nas faces de vedação dos terminais. EM CASO DE DÚVIDA, ACIONE VÁRI-
Durante a montagem de uma mangueira nova, AS VE ZES O CO MAN DO DO CI RCUI-
rosquear sem apertar, os terminais nos respectivos TO COM O M OTOR DE SLIGAD O, AN-
adaptadores e verifique se a mesma está posicionada TES DE DESMONTAR QUALQUER
adequadamente. Apertar as porcas de fixação dos CONEXÃO.
terminais, evitando que a mangueira seja danificada 1. Soltar os terminais e desmontar a mangueira ou
por interferência e/ou atrito com outros componen- tubo.Retirar o "o-ring" da conexão.
tes.
2. Mergulhar o "o-ring"novo em óleo hidráulico novo
Quando substituir uma mangueira de um implemento e limpo, antes de montá-lo. Inserir o "o-ring" na
móvel, verificar se a mesma se move livremente, sede da conexão e, se necessário, usar vaselina
juntamente com o conjunto, em toda a extensão do para mantê-lo na sede.
curso de movimento, sem estar esticada ou interfe-
rindo com outro componente. 3. Montar a mangueira ou o tubo e apertar os
terminais manualmente, mantendo firme a man-
Verificar se nenhuma das mangueiras instaladas na gueira ou o tubo para evitar que gire.
máquina está dobrada ou retorcida.
4. Com a ajuda de chaves adequadas, aperter os
As conexões das mangueiras que estão danificadas, terminais com o torque especificado de acordo
desgastadas, amassadas ou vazando, causam res- com o tamanho da conexão (ver tabela na página
trição do fluxo de óleo e reduzem o rendimento dos seguinte).
implementos. Os terminais que apresentam sinais
de haver girado da posição original de montagem, NOTA
NOTA: Para garantir que não ocorram vazamentos,
estão desgastados e tendem a afrouxar-se por com- é muito importante não exceder o torque de aperto
pleto. especificado.
14
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
TORQUE DE AP ERTO PARA CONEXÕE S COM VEDAÇÃO FRONTAL
FRON TAL COM "O-RING"
Diâmetro Bitola Rosca Valor do torque
nominal (polegadas) na porca
Pol. mm Lbf.ft Nm
0.250 6.35 -4 9/16-18 12 16
0.375 9.52 -6 11/16-16 18 24
0.500 12.70 -8 13/16-16 37 50
0.625 15.88 -10 1-14 51 69
0.750 19.05 -12 1 3/16-12 75 102
0.875 22.22 -14 1 3/16-12 75 102
1.000 25.40 -16 1 7/16-12 105 142
1.250 31.75 -20 1 11/16-12 140 190
1.500 38.10 -24 2-12 160 217
Checar periodicamente o torque de aperto dos ele- Antes de aplicar os seladores, verifique se as roscas
mentos de fixação (parafuso, porcas, conexões, etc.) estão limpas e em bom estado.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Os valores que constam nas tabe-
las são para uso geral. Não utilize-os quando, no texto
do Manual estiver especificado um valor de torque de
aperto ou indicado umprocedimento de aperto, espe-
cíficos.
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FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 00 - GERAL
TORQUES DE APERTO - VALORES MÍNIMOS
EM NEWTON.METRO (N.m)
PARA APLICAÇÕES NORMAIS DE MONTAGEM
M8 14 18 22 28 31 40 15
M10 28 36 43 56 61 79 30
IDENTIFICAÇÃO
PORCAS HEXAGONAIS
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CAPÍTULO 1
TORQUES DE APERTO - VALORES MÍNIMOS
EM NEWTON.METRO (N.m)
PARA APLICAÇÕES NORMAIS DE MONTAGEM
IDENTIFICAÇÃO
SAE GRAU 2 SAE GRAU 5 SAE GRAU 8 PORCAS NORMAIS PORCAS GRAU 5 PORCAS GRAU 8
PORCAS AUTOTRAVANTES
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FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO 00 - M ANUTE NÇÃO
CAPÍTULO 2 - ESPECIFICAÇÕES
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO PÁGINA
00 Especificações .......................................................................................18
Ferramentas especiais...........................................................................25
As informações mostradas devem ser usadas para orientação geral. Caso sejam necessários dados
específicos e dimensões não mostradas nesta seção, recorra à seção correspondente deste Manual,
relacionada com o componente em reparação.
DADOS DO MOTOR 85 CV 95 CV
(TURBO)
Tipo Diesel Diesel
Nº de cilindros 4 4
Diâmetro dos cilindros mm 111.8 111.8
Curso mm 127.0 127.0
Razão de compressão 17,5:1 17,5:1
Ordem de injeção 1.3.4.2 1.3.4.2
Rotação de marcha lenta rpm 600-805
Rotação máxima sem carga rpm 2350-2400
Rotação máxima governada rpm 2200 2400
Folga das válvulas com o motor frio:
- Admissão mm 0.36-0.46
- Exaustão mm 0.43-0.53
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
18
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CAPÍTULO 2
SISTEMA ELÉTRICO
Alternador 70A
Tipo da bateria 12V, massa negativa, livre de manutenção
100A/Hora (12V/ 380/ 750 CCA) SAE
Chave geral No cabo negativo/ chassi
Regulador Transistorizado
Massa (terra) Negativo
Motor de partida Arranque positivo, solenóide de acionamento
(3.1 kw)
Lâmpadas dos faróis dianteiros 55/60 W H4 halógena
Lâmpadas para luz de freio e direcionais 5/21 W encaixe baioneta
Lâmpadas para iluminação interna cabine 10W tubular e 10W encaixe baioneta
Lâmpadas para iluminação de emergência 21W encaixe baioneta
Lâmpadas para faróis de trabalho 55W H3 halógena
Lâmpadas para luzes de alerta painel de instrumentos 1.2W encaixe de vidro
Lâmpadas para interruptores basculantes 1.2W encaixe de vidro
FREIOS
Tipo Multidisco, 4 em cada lado, em banho de óleo
Diâmetro dos discos 203,2 mm
Freio de estacionamento Disco único, montado na árvore de saída da trans-
missão
SISTEMA DE DIREÇÃO
Tipo Válvula hidrostática
Nº de voltas do volante de um batente ao outro
- 2RM 2.9
- 4RM, esquerda 3.1
, direita 3.0
Bomba, tipo De engrenagens
Pressão do sistema 140 bar
Convergência das rodas dianteiras:
- 2RM/ 4RM 0-6 mm
EIXO TRASEIRO
Tipo Redução dupla, sistema planetário interior
Bloqueio do diferencial Mecânico
SISTEMA HIDRÁULICO
Bomba dupla de engrenagens Sistemas hidráulicos principal e de direção
Sistema hidráulico de centro aberto Pressão 196,5 - 197 bar
CONTRAPESO DIANTEIRO
Peso 136 kg
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SEÇÃO 00 - M ANUTE
ANUTENÇÃO
NÇÃO
LUBRIFICANTES E LÍQUIDOS DE
ARREFECIMENTO
O correto grau de viscosidade de um óleo,
dependedatemperaturaambiente detrabalho.
Ver na tabela ao lado, a faixa de temperaturas
paraescolher o tipo de óleo correspondente.
NOTA: Nas regiões onde as temperaturas ex-
tremas ocorrem durante períodos prolonga-
dos, recomenda-se utilizar o óleo SAE 5W30
em temperaturas extremamente baixas e o
óleo SAE 50 em temperaturas extremamente
altas.
O intervalo recomendado paratroca do óleo do
motor é indicado na Seção 3. O combustível
disponível no local pode conter um teor de
enxofre muito alto e, nesse caso, o intervalo
entre as trocas deve ser adaptado da seguinte
forma:
TRANSMISSÃO - Óleo:
AMBRA MULTI G (10W30) 2RM URÂNIA 10W API GL4, ISO 32/46 17 litros
AMBRA MULTI G (10W30) 4RM 18 litros
SISTEMA HIDRÁULICO:
AMBRA MULTI G (10W30) TUTELA IDRAULICAR API GL4, ISO 32/46 137 litros
IDRAULICAR AP51 AP-51 MIL-H-24459
GRAXA DE LUBRIFICAÇÃO:
AMBRA GR 75 MD TUTELA G-9 NLGI 2 Conforme necessário
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CAPÍTULO 2
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR
O líquido anticongelante deve ser substituído a cada 1200 horas ou 24 meses.
NOTA: A fim de reduzir os depósitos de calcário e a corrosão, a água utilizada no sistema de arrefecimento
não deve exceder os seguintes limites:
Dureza total Cloro Sulfatos
300 partes por milhão 100 partes por milhão 100 partes por milhão
PRESSÕES DE ENCHIMENTO DOS PNEUS E CARGAS ADMISSÍVEIS - PNEUS DIANTEIROS
(incluindo os pneus dianteiros das unidades com tração nas quatro rodas)
A seguinte tabela mostra a capacidade de carga dos pneus/eixo às pressões de enchimento dos pneus
indicadas até a velocidade de 30 km/h.
Pressão de enchimento em bar
Medidas dos Nº de 1.5 1.7 1.9 2.1 2.2 2.4 2.6 2.8 3.0 3.3 3.6 3.9
pneus lonas
Capacidade de carga admissível por eixo (kg)
10.5/65-16 10 -
10.5/80-18 10 2240 2420 2620 2770 2850 3000 3140 3320 3420 3610 3800 3870
11L-16 10 1400 1480 1620 1720 1790 1880 2000 2080 2210 2340 2460 -
12-16.5 8 - - 3405 3620 3830 3995 4180 4365 - - - -
12.5/80-18 10 1550 1665 1790 1890 1940 2040 2140 2265 2330 2425 2575 2720
14-17.5 8 2780 3000 3205 3335 3465 3650 3830 3925 - - - -
Os dados da tabela acima devem ser usados a título informativo. Para uma informação exata a respeito das
pressões de enchimento e cargas admissíveis paraos pneus de sua máquina, consulte o seu Concessionário.
COMBINAÇÕES DE PNEUS PARA MÁQUINAS COM TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS
Os pneus montados nas unidades com tração nas quatro rodas foram cuidadosamente selecionados para
corresponderem às relações da transmissão e dos eixos. Quando substituir os pneus desgastados ou
danificados, monte sempre pneus novos da mesma marca, modelo e tamanho especificado dos que foram
retirados. A aplicação de outras combinações poderá provocar um desgaste excessivo e prematuro dos
pneus, perda de potência disponível ou graves danos nos componentes da transmissão. Em caso de dúvidas,
consultar o seu Concessionário.
PRESSÕES DE ENCHIMENTO DOS PNEUS E CARGAS ADMISSÍVEIS - PNEUS TRASEIROS
A seguinte tabela mostra a capacidade de carga dos pneus /eixo às pressões de enchimento dos pneus
indicadas
Os dados da tabela acima devem ser usados a título informativo. Para uma informação exata a respeito das
pressões de enchimento e cargas admissíveis paraos pneus de sua máquina, consulte o seu Concessionário.
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SEÇÃO 00 - M ANUTE NÇÃO
ANUTENÇÃO
VELOCIDADE DA MÁQUINA
A tabela seguinte mostra as velocidades da máquina em km/h na rotação governada do motor (2200 rpm).
A velocidade em outros regimes de rotação do motor, pode ser obtida desta tabela, fazendo o seguinte
cálculo:
Exemplo:
Rotação do motor a 1500 rpm, 3ª marcha à frente, em uma unidade equipada com pneus 16.9-28.
Na tabela, verifica-se que a velocidade a 2200 rpm é de 17,5 km/h.
Logo, para 1500 rpm, a velocidade será de:
(17.5 / 2200) x 1500 = 11,9 km/h
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FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
PESOS DAS MÁQUINAS E IMPLEMENTOS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: As informações mostradas devem ser usadas apenas a título indicativo para se estimar
o peso a máquina e, não tendo em conta, necessariamente, os tipos de pneus montados, níveis ou
equipamentos opcionais. Para determinar o peso exato da sua máquina, será necessário colocá-la sobre
uma balança calibrada e aferida.
A figura acima mostra os "pesos estimados" de uma máquina padrão, com tração 4 x 2, com
retroescavadeira deslocável lateralmente, caçamba dianteira com capacidade de 0.88 m3 e caçamba retro
de 900 mm (36"), sem quaisquer outros equipamentos opcionais ou contrapesos. Para se estimar o peso
de uma versão particular, somar (+) ou subtrair (-) o peso do equipamento opcional, utilizando as tabelas
abaixo:
Por exemplo:
Máquina modelo 95 CV =6.930 kg, com caçamba frontal 1,00 m3 , com forquilhas para "palets"(+320 kg),
engate rápido frontal (+ 220 kg), com braço telescópico (+ 220 kg), engate rápido retro (+ 80 kg), tração 4
x 4 (+ 240 kg) = Peso total de 8.010 kg.
Máquinamodelo 95 CV, peso no eixo dianteiro = 1.430 kg, com caçamba frontal de 1,00 m3 , com forquilhas
para "palets" (+ 320 kg), engate rápido frontal (+ 220 kg), tração 4 x 4 (+ 240 kg) = Peso no eixo dianteiro
de 2.140 kg.
Máquina modelo 95 CV, peso no eixo traseiro= 5.500kg, com braço telescópico (+ 220 kg), engate rápido
retro (+ 80 kg) = Peso no eixo traseiro de 5.800 kg.
NOTA
NOTA: O martelo hidráulico retro da tabela, poderá não ser o mesmo montado na sua máquina. Para saber
o peso correto do martelo, consulte o fabricante do mesmo.
Caçamba frontal Peso Peso
1,0 m3 + 150 kg Braço de penetração telescópico + 220 kg
+ contrapeso dianteiro + 290 kg
1.0 m3 com forquilhas p/"palets" + 320 kg
1 m3 com garra (4 x 1) + 330 kg
Caçamba retro 12" - 90 kg
1 m3 com garra e forquilha + 500 kg
p/"palets"
(6 x 1) Engate rápido retro + 80 kg
Tração 4 X 4 + 240 kg
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SEÇÃO 00 - M ANUTE NÇÃO
ANUTENÇÃO
LIMPEZA DA MÁQUINA
ATENÇÃO
ATENÇÃO: Aguarde até que o motor
esteja a temperatura ambiente, antes de
lavar a máquina. Usar água fria, estando
o motor quente, pois, pode provocar da-
nos na bomba injetora e outros compo-
nentes.
NOTA
NOTA: Ao utilizar máquinas lavadoras de alta pres-
são para lavar a sua máquina, evite direcionar o jato
de águadiretamente nos pontos de lubrificação, nos
bocais de abastecimento de óleo, respiros, retentores,
instrumentos e adesivos.
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CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS ESPECIAIS
25
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SEÇÃO
S EÇÃO 00 - M ANUTENÇÃO
ANUTE NÇÃO
TRANSM IISSÃO
SSÃO
FERRAMENTAS ESPECIAIS (* = Ferramentas novas)
REFERÊNCIA APLICAÇÃO
30.Dispositivo de compressão NH 21102 Compressão da mola dos pacotes
das embreagens da transmissão
31.Parafuso para ajuste NH 21103 Medição da folga axial eixos da
transmissão
EIXO DIANTEIRO 4 x 4
32.Extrator 954C Retentor do semi eixo
33.Dispositivo de montagem FT3162, MS550 Retentor do semi eixo
34.Extrator 943 e 943S Mancal do semi eixo
35.Dispositivo de montagem FT 3162, MS550 Mancal do semi eixo
36.Extrator 954C Mancal ponta do eixo
37.Dispositivo de montagem FT 3162, MS550 Mancal ponta do eixo
38.Chave soquete FT 3168 Porca do pinhão cônico
39.Dispositivo calibrador FT 3135 Regulagem pré-carga do diferencial
EIXO TRASEIRO
40.Gancho de levantamento NH 27100 Desmontagem do eixo
41.Placa extratora FT 4500 Engrenagem anular
42.Extrator capa de rolamento 943 e 943S Rolamentos dos semi eixos
43.Extrator rolamentos P61, 938, 952 Rolamentos dos semi eixos
44. Dispositivo ajuste pré-carga FT 4501 Rolamentos do diferencial
SISTEMA HIDRÁULICO PRINCIPAL E DE DIREÇÃO
45.Dispositivo de montagem (antigo) SJ 150-9000-11 Válvulaorbitrol
(Danfoss) (novo) SJ 150-N4014-1
46.Dispositivo hidráulico * NH 35 104 Para verificar e regular as pressões de
válvulas de segurança
47.Dispositivo de montagem * NH 35 105 Montagem dos retentores dos carretéis
dos distribuidores
48.Medidor de vazão (fluxômetro) FT 8615 200 litros/min FT 8615 + adaptadores 1"
49.Manômetros 2 de 250 bar, hidráulico principal e
direção
2 de 20 bar, transmissão e eixo
dianteiro 4 x 4
50.Mangueiras com engate rápido NH 291924 Verificar pressões das válvulas de
segurança hidráulico principal e direção
51.Adaptador 13/16"ORFS * Bomba manual/ mang. lado haste do
cilindro da caçamba frontal, para
verificação pressão válvula segurança
52.Adaptador 9/16" ORFS * Verificar pressões das embreagens e
circuito do conversor, na transmissão
53.Chave especial FT 8549 Desmontagem cilindro levantamento e pe-
netração retro
FT 8550 Desmontagem cilindro caçamba e rotação
retro
FT 8551 Desmontagem cilindro estabilizador (CP)
54.Chave "C" FT 8554 Desmontagem cilindro braço telescópico
FT 8550 Desmontagem cilindro estabilizadores (SS)
FT 8553 Desmontagem cilindro caçamba
26
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CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS GERAIS
1 5
2 6
3 7
4 8
27
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 00 - M ANUTENÇÃO
FERRAMENTAS GERAIS
10 13
15
28
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CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA
16
17
18
19
29
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SEÇÃ
SEÇÃOO 00 - M ANUTENÇÃO
FERRAMENTAS DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA
20
21
22
23
30
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CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA
24
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS
Fer
Ferramenta nº FT 6203 V.L. Churchill 25 Fer
Ferramenta nº FT 630S V.L
V.L.. Ch
Churchill 26
Ferramenta
Ferramenta nº
nº NH 21 102 V.L. Churchill 30
Ferramenta
Ferramenta nº
nº NH 21 103 V.L. Churchill 31
Ferramenta
Ferramenta nº 943C
943C V.L. Churchill
Churchill 32
32
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS
DISPONÍVEIS
Ferramenta nº 954C
954C V.L. Churchill
Churchill 36
33
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 00 - M AANUTE
NUTE
NU
AN TENÇ
NÇÃO
UTENÇ
NÇÃÃO
ÃO
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS
FERRAMENTAS DISPONÍVEIS
Ferramenta
Ferramenta nº FT 3165 & MS.550
MS.550 V.L. Churchill
Churchill 37
Ferramenta
Ferramenta nº FT 3168 V.L.
V.L. Churchill 38
Ferramenta
Ferramenta nº FT 3135 V.L.
V.L. Churchill 39
Ferramenta
Ferramenta nº Danfoss SJ 150-N4014-
150-N4014-1
1 45
Ferramenta
Ferramenta nº
nº NH 35 104 V.L. Churchill 46
Ferramenta
Ferramenta nº
nº NH 35 105 V.L. Churchill 47
49
Ferramenta
Ferramenta nº FT 8549, FT 8550,
8550, FT 8551 V.L. Churchill 53
Ferramenta
Ferramenta nº FT 8554,
8554, FT 8553 V.L.
V.L. Churchill 54
NOTAS
38
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SE
S E ÇÇÃÃ O 10 - M OTOR
OTO R
REPARAÇÃO DO MOTOR
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10000 E s peci
pe ciff icaçõ
ic ações
Especificações es ..........
................
............
............
............
............
............
...........
...........
............
............
............
............
............
...........
..... 39
Torqu
Torqueses de apert perto o ....
......
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
.... 46
Ferramentas
Fe rramentas especiais
Ferramentas espec
es peciais iais ..........
................
............
............
............
............
...........
...........
............
............
............
............
.........
... 48
Descrição
Descri ção e operação ......................................................................
Des crição ................................................................................
.......... 49
Diagnóstico
Diagnóst
Diagnó stico ico de falhas falhas ......................................................................
................................................................................
.......... 56
Reparação
R eparaç
ep aração: ão: .....................................................................
...................................................................................................
.............................. 60
Cabe
Cabeçot
çotee ........................................................................
.........................................................................................................
................................. 60
Bielas
Bielas ........................................
.....................................................................................
......................................................................
......................... 70
Remoçã
Remoção o do cárter
cárter de óleo.............................................................................
óleo ............................................................................. 70
Bloco do motor
motor ......................................................
...............................................................................................
......................................... 73
Contra
Contrapesos
pesos amortece
mortecedor dorde vibravibrações
ções ......................................................... 79
Vola
Volantedo motor motor.................................................
.............................................................................................
............................................ 82
Suporte
Suporteposteri
posterior or do vira
virabrbrequ
equim im ...............................................................
.................................................................... ..... 83
Bomba
Bomba de de óleo e filtros
filtros ................................................................................... 84
Vira
Virabrequ
brequim im..........................
.....................................................
.......................................................
................................................
.................... 86
Eixo de coma
comando de válvu válvula lass ......................................................................... 88
Test
Testee de comcompressãressão o dos cili
cilinndros
dros ..........
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
.. 90
ESPECIFICAÇÕES
Nº de cilindros 4 4
Pressão
Pressão de compressão
compressão no
cilindro na partida (bar) 25,5 25,5
39
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
BLOCO DO MOTOR
Conicidade da camisa 0.025 limite de reparaçao
0.127 limite de desgaste
Ovalização da camisa 0.03 mm limite de reparação
0,127 mm limite de desgaste
Diâmetro interno da camisa 111,778 - 111,841 mm
Diâmet
Diâmetroro sede
sede reten
retentor
tor traseiro
traseiro do eixo
eixo vira
virabrequim
brequim 140,7
140,777 - 140
140,87
,87
Plani
Planicid
cidaade da super
superfíc
fície
ie de
de apo
apoio
io do
do ca
cabeço
beçote
te 0,08
,08 pa
para cada
cada 152
152 mm
mm de
de comp
compri
rime
ment
nto
o
0,03 para cada 25,4 mm de comprimento
(em qualquer direção)
CABEÇOTE
Diâmetro da guia das válvulas 9,469 - 9,495 mm
Planicidade
Planicidade da face de montagem do
cabeçote no bloco 0,03 mm para cada 25,4 mm de comprimento
(em qualquer direção)
ou
0,127 mm como limite de desgaste
VÁLVULAS DE ESCAPAMENTO
Ângulo do assento da válvula 44015' - 44030' em relação à cabeça da válvula
Diâmetro da haste Std : 9,401 - 9,421 mm = 0,076 mm
Sobremedida: 9,477 - 9,497 mm = 0,381 mm
Sobremedida: 9,781 - 9,802 mm = 0,762 mm
Diâmetro cabeça da válvula 42.88 - 43.13 mm
Folga entre haste e guia 0,048 - 0,094 mm
Folga das válvulas (motor frio) 0,43 - 0,53 mm
VÁLVULAS DE ADMISSÃO
Ângulo do assento da válvula 29015' - 29030' em relação à cabeça da válvula
Diâmetro da haste Std : 9,426 - 9,446 mm = 0,076 mm
Sobremedida: 9,502 - 9,522 mm = 0,381 mm
Sobremedida: 9,807 - 9,827 mm = 0,762 mm
Diâmetro cabeça da válvula 47,37 - 47,63 mm
Folga entre haste e guia 0,023 - 0,069 mm
Folga das válvulas (motor frio) 0,36 - 0,46 mm
40
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REGULAGEM DAS VÁLVULAS
Abertura válvula de admissão 120 antes do ponto morto superior
Fechamento válvula de admissão 380depois do ponto morto inferior
Abertura válvula de escapamento 480 antes do ponto morto inferior
Fechamento válvula de escapamento 120 depois do ponto morto superior
41
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 10 - M OTOR
42
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
ANÉIS DE SEGMENTO
Anéis de compressão:
Quantidade e posição no pistão (2) - 1º e 2º a partir da face superior do pistão
Motor aspirado:
Anel superior de compressão Lados paralelos - Chanfro interno ou sem chanfro
2º anel de compressão Face reta - Rebaixo interno
Motor turbo alimentado:
Anel superior de compressão Tipo Keystone cônico com chanfro interno na
face superior
Anel raspador de óleo:
Quantidade e posição no pistão (1) Imediatamente acima do pino do pistão
Tipo Ranhurado, com mola expansora
Folga entre a face lateral do anel e a sede no pistão:
Anel superior de compressão 0,112 - 0,155 mm
2º anel de compressão 0,099 - 0,142 mm
Anel raspador de óleo 0,061 - 0,104 mm
Abertura das extremidades dos anéis:
Anel superior de compressão 0,38 - 0,84 mm
2º anel de compressão 0,66 - 1,12 mm
Anel raspador de óleo 0,38 - 0,84 mm
EIXO DE MANIVELAS (VIRABREQUIM)
Diâmetro do munhão de apoio principal:
Azul 85,631 - 85,644 mm
Vermelho 85,644 - 85,656 mm
Largura do munhão de apoio principal 36,96 - 37,21 mm
(exceto munhões de encosto axial e traseiro)
Limite de desgaste do munhão de apoio principal 0,127 máximo
Raio de concordância moentes de apoio e móveis 3,048 - 3,556 mm
Largura do munhão de encosto axial 37,06 - 37,11 mm
Largura do munhão de apoio traseiro 37,97 - 38,48 mm
Largura do moente móvel 42,62 - 42,72 mm
Diâmetro do moente móvel 69,840 - 69,850 mm
Folga axial 0,10 - 0,20 mm
Ovalização do diâmetro moente móvel 0,005 mm leitura total do indicador
Cilindricidade do munhão principal 0,005 mm
Diâmetro do apoio do retentor traseiro, no eixo 122,12 - 122,28 mm
Diâmetro do apoio da polia frontal, no eixo 44,45 - 44,48 mm
Diâmetro do apoio da engrenagem de distribuição,
no eixo 46,23 - 46,25 mm
Excentricidade munhões eixo manivelas 0,038 máximo
43
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SEÇÃ O 10 - M OTOR
ENGRENAGEM DE COMANDO DO EIXO DE MANIVELAS
Número de dentes 26
CASQUILHOS FIXOS
Largura casquilhos (exceto casquilho de encosto
axial) 27,94 - 28,19 mm
Largura casquilhos de encosto axial 39,91 - 39,96 mm
Folga radial de montagem 0,055 - 0,117 mm
CASQUILHOS MÓVEIS
Largura dos casquilhos 35,56 - 35,81 mm
Folga radial de montagem 0,035 - 0,094 mm
RETÍFICA DO EIXO DE MANIVELAS
Quando for necessário retificar o eixo de manivelas, os diâmetros dos munhões de apoio e dos moentes móveis
deverãoserreduzidosnamesmaproporçãode sobremedidadoscasquilhos queserãousados, deacordocom
as dimensões abaixo. A extremidade posterior do eixo deve conter um chanfro de 600, a partir do furo de guia
do casquilho.
SOBREMEDIDA DOS CASQUILHOS DIÂMETRO DOS MUNHÕES FIXOS
0,051 mm 85,580 - 85,593 mm
0,254 mm 85,390 - 85,402 mm
0,508 mm 85,136 - 85,148 mm
0,762 mm 84,882 - 84,894 mm
1,016 mm 84,628 - 84,640 mm
SOBREMEDIDA DOS CASQUILHOS DIÂMETRO DOS MOENTES MÓVEIS
0,051 mm 69,789 - 69,799 mm
0,254 mm 69,616 - 69,606 mm
0,508 mm 69,342 - 69,352 mm
0,762 mm 69,088 - 69,098 mm
1,016 mm 68,834 - 68,844 mm
AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES POR CONTRAPESOS
Folga de acoplamento das engrenagens 0,05 - 0,25 mm
Folga entre bucha e eixo 0,013 - 0,038 mm
Diâmetro do eixo 25,133 - 25,400 mm
Folga de acoplamento engrenagens amortecedor e
eixo de manivelas 0,05 - 0,20 mm
Folga lateral entre engrenagens amortecedor e
suporte 0,20 - 0,51 mm
VOLANTE DO MOTOR
Excentricidade do volante 0,127 mm máx.
Excentricidade da cremalheira 0,63 mm máx.
44
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
BOMBA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR
Folgarotor/eixo 0,025 - 0,15 mm
Folga radial entre rotor e corpo da bomba 0,15 - 0,28 mm
Folga axial do rotor 0,025 - 0,089 mm
Pressão de óleo, valores mínimos 1,24 bar, em marcha lenta
2,76 bar, na rotação governada
Folga de acoplamento engrenagens da bomba e
eixo de manivelas 0,40 - 0,56 mm
SUPORTE DO FILTRO DE ÓLEO
Pressão de trabalho da válvula de alívio 4,0 bar
Vazão de óleo da válvula de alívio 68 litros /min
Comprimento livre da mola da válvula de alívio 52,8 mm
ESPECIFICAÇÃO ÓLEO MOTOR
TEMPERATURA VISCOSIDADE E TIPO CLASSIFICAÇÃO PERÍODO DE
A P I TROCA PARA
ÓLEO E FILTRO
(HORAS)
SAE 5W baixo teor de cinzas ou 150
Abaixo de -12°C SAE 5W/20 baixo teor de cinzas ou SF/CD/CF-4 150
SAE 5W/30 150
SAE 10W, baixo teor de cinzas, Série 3
150
-12°C a 4°C ou SF/CD/CF-4
300
SAE10W/30
SAE 30W, baixo teor de cinzas, Série 3
300
0°C a 32°C ou SF/CD/CF-4
300
SAE10W/40
SAE 30W, baixo teor de cinzas, Série 3
300
Acima de 24°C ou SF/CD/CF-4
300
SAE15W/40
OBSERVAÇÃO: Se o combustível utilizado tiver um conteúdo de enxofre abaixo de 1%, o óleo Série 3 com
classificação API CD poderá ser usado no lugar do CF-4, mas o intervalo de troca do óleo e do filtro deverá
ser reduzido para150 horas. Se o conteúdo de enxofre no combustível estiver entre 1 e 1,3%, usar somente
os tipos de óleo citados acima, e reduzir o intervalo de troca do óleo e do filtro, para 50 horas.
Não use combustíveis que contenham teor de enxofre acima de 1,3%.
CAPACIDADE DE OLEO NO CÁRTER, SEM O FILTRO
Modelo do motor Capacidade (litros)
4 cilindros 16
CAPACIDADE DE OLEO NO CÁRTER, INCLUINDO O FILTRO
Modelo do motor Capacidade (litros)
4 cilindros 17
VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Temperaturade início de abertura 79 - 830C
Temperatura de abertura total 93 - 960C
PRESSÃO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Pressão de abertura da tampa do tanque de
expansão 0,9 bar
BOMBA DE AGUA
Tipo Centrífuga
Acionamento Correiatrapezoidal
CORREIA DO VENTILADOR
Tensão da correia Flecha de 10 mm no maior comprimento livre
45
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 10 - M OTOR
CAPACIDADE DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Modelo do motor Capacidade (litros)
4 cilindros 24
FLUIDO DE ARREFECIMENTO
Mistura de50% de águae 50% de anticongelanteAM BRA AGRIFLU. Acrescentar o inibidorFW-15namistura
em uma concentração de 5%.
IDENTIFICAÇÃO
PARAFUSOS PORCAS
SAE GRAU 2 SAE GRAU 5 SAE GRAU8 PORCAS NORMAIS PORCAS GRAU 5 PORCAS GRAU 8
46
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE
Valores de torque Nm kgf.m
Parafusos dos mancais principais .............................................................................197 20,0
Parafusos das bielas ..................................................................................................149 15,2
Parafusos do cabeçote (com o motor frio) ................................................................217 22,0
Parafusos de fixação do coletor de admissão ao cabeçote ....................................... 35 3,6
Parafusos de fixação do coletor de escape ao cabeçote ........................................... 38 3,9
Porcas de fixação do tubo do silencioso ao flange do coletor.................................... 31 3,2
Parafusos de fixação do volante do motor ao eixo de manivelas .............................197 20,0
Bujão de dreno do cárter ............................................................................................. 41 4,2
Parafusos da tampa de válvulas................................................................................. 24 2,4
Parafusos de fixação da polia do eixo de manivelas .................................................224 23,0
Parafuso auto travante do balancim ........................................................................... 24 2,4
Parafusos de fixação dos bicos injetores ................................................................... 23 2,3
Parafusos de fixação da tampa da caixa de distribuição ........................................... 31 3,1
Parafusos de fixação da bomba de lubrificação do motor ao bloco ........................... 23 2,3
Parafusos de fixação da bomba de água ao bloco ..................................................... 48 4,8
Parafusos de fixação da tampa da bomba de água ................................................... 27 2,8
Parafusos de fixação do cárter de óleo ao bloco do motor ........................................ 38 3,9
Porcas dos tubos de injeção de combustível ............................................................. 24 2,4
Conexões tipo banjo linha de retorno de combustível ................................................ 11 1,1
Fixação bomba injetora à placa adaptadora frontal .................................................... 24 2,4
Fixação engrenagem intermediária do eixo cames ao bloco ....................................237 24,0
Fixação placa adaptadora frontal ao bloco.................................................................. 24 2,4
Parafusos da carcaça da válvula termostática........................................................... 24 2,4
Parafusos da engrenagem de acionamento do eixo comando de válvulas ................ 69 7,0
Parafusos da placa da engrenagem traseira do eixo de cames ................................. 47 4,8
Parafusos do adaptador do filtro de óleo..................................................................... 42 4,2
Parafuso-inserto do suporte do filtro de óleo............................................................... 34 3,5
Fixação motor de partida à placa adaptadora traseira................................................ 31 3,2
Porca de fixação da engrenagem à bomba injetora.................................................... 79 8,0
Sensor de pressão de óleo do motor .......................................................................... 31 3,2
Fixação do turbo alimentador ao coletor de escape ................................................... 44 4,5
Fixação da hélice ao espaçador da polia .................................................................... 27 2,8
Parafusos do suporte do retentor traseiro do eixo de manivelas
Torque inicial ............................................................................................................... 12 1,2
Torque final.................................................................................................................. 23 2,3
Parafuso da polia tensora da correia do ventilador ..................................................... 54 5,5
Sensores de temperatura............................................................................................ 20 2,0
Fixação do tensionador ao corpo da bomba de água ................................................. 54 5,5
Fixação da polia da bomba de água ........................................................................... 54 5,5
Fixação bomba de óleo ao bloco ................................................................................ 24 2,4
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FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 10 - M OTOR
FERRAMENTAS ESPECIAIS
DESCRIÇÃO REFERÊNCIA NH.
Extrator ajustável FNH 09539
Protetores para eixo manivelas FNH 09212
Adaptadores escalonados FNH 09210
Kit para casquilhos FNH 09514
Dispositivo para escarear guia das válvulas FNH 02136
Dispositivo para buchas do eixo comando de válvulas
Remover/ instalar FNH 01225
Manipular FNH 01442
Dispositivo para montar o retentor da bomba de água FNH 04672
Dispositivo para casquilhos das bielas
Remover/ instalar FNH 00053
Dispositivo para montar retentores do eixo de manivelas
Retentor dianteiro T87T-6019-A
Retentor traseiro NH01301
Dispositivo para levantamento do conjunto motor/transmissão FNH 01250
GRAXAS E SELADORES
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CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÀO em ferro fundido nodular e os munhões usinados e
Os motores industriais de 4 cilindros estão disponí- retificados.
veis nas versões: aspiração natural e turbo alimenta- O esforço axial do eixo é controlado por um mancal
do. de apoio axial, incorporado ao mancal de apoio fixo
Os motores são dotados de câmaras de fluxo cruza- central.
do, com os coletores da admissão e escape, monta- Os retentores dianteiro e traseiro do eixo de manive-
dos em lados opostos. O processo de combustão do las são compostos de uma peça única e projetados
diesel + ar ocorre em uma câmara especialmente para uma vida útil bastante longa.
projetada, na cabeça dos pistões.
BIELAS
CABEÇOTE As bielas foram projetadas de modo a compensar o
O cabeçote incorpora válvulas, molas e o eixo de desbalanceamento proveniente da extremidade
balancins e é fixado ao bloco do motor. Os parafusos conectada no pistão. As bielas possuem uma forma
do cabeçote estão posicionados de modo a formar de viga "I" e são montadas em conjuntos ajustados
uma figura hexagonal ao redor de cada cilindro. Deste para cada motor, fixadas ao eixo de manivelas por
modo se consegue umapoio eficiente do cabeçote no meios de casquilhos. Elas são fixadas na devida
bloco. posição por meio de uma capa e dois parafusos. A
Os coletores de admissão e exaustão são aparafusa- extremidade do lado do pistão, possui uma buchade
dos ao cabeçote. O coletor de admissão é montado bronze, na qual se apóiao pino do pistão, que por sua
no lado direito do motor, com os injetores montados, vez, é fixado no pistão por anéis de trava.
externamente, à tampa de válvulas. O coletor de PISTÕES
exaustão é montado do lado esquerdo do motor. As
conexões de saída de água e a válvula termostática Os pistões são fabricados em liga de alumínio e
estão localizadas na parte dianteira do bloco do silício, com um inserto de aço, na sede do anel
motor, entre o motor e o radiador. superior. A câmara de combustão é um rebaixo na
face superior do pistão. Cadapistão possui dois anéis
As guias das válvulas são integradas ao cabeçote, de compressão e um raspador de óleo, parareduzir o
porém, são disponíveis, válvulas com sobremedida atrito e aumentar a vedação positiva. Todos os anéis
das hastes, parafins de reposição. Durante a fabrica- estão localizados acima do pino do pistão.
ção, os assentos são prensados no cabeçote, em
cada pórtico de válvula, porém, estes são COLETORES
substituíveis, sendo queassentos com sobremedidas O coletor de admissão é fabricado em alumínio e o de
estão disponíveis para reposição. exaustão em ferro fundido e, estão montados em
As válvulas de exaustão são fixadas sobre apoios lados opostos do cabeçote. A configuração dos cole-
rotativos e com retentores tipo "sombrinha". A folga tores assegura uma transferência mínima de calor
das válvulas é mantida através do ajuste do parafuso para o ar de admissão.
auto travante localizado em cada balancim. O coletor de admissão é conectado ao filtro de ar
EIXO DE COMANDO DE VÁLVULAS através de uma tubulação própria, e na face posterior
do coletor existe um bulbo de aquecimento ou um
O eixo de comando apóia-se em três mancais de sistema de partida a frio, a base de ether.
bucha substituíveis. A engrenagem do eixo de co-
mando de válvulas é acionada pela engrenagem de NOTA: Nas máquinas que não possuem o sistema de
distribuição doeixo de manivelas, havendo entre elas partidaa frio instalado, o bujãono coletor de admissão
umaterceira engrenagem, intermediária. deve estar bem apertado, pois, se o mesmo estiver
O esforço axial no eixo de comando é controlado por solto, ou, a sua ausência, permitem a entrada de
meio de um mancal de apoio axial, aparafusado no poeira, que irá danificar seriamente o motor. Se a
bloco e localizado entre a engrenagem e o munhão tubulação do filtro de ar não estiver bem apertada,
dianteiro do eixo de comando de válvulas. permitirá também, a entrada de poeira no motor.
Na extremidade posterior do eixo de comando de BLOCO DO MOTOR
válvulas , está montada uma engrenagem helicoidal O bloco do motor é fabricado em liga de ferro fundido,
para o acionamento da bomba de lubrificação do com furos decilindros para os pistões, e câmaras de
motor, que está instaladaimediatamente à frente do água para arrefecimento. Os furos dos cilindros são
volante. usinadosdiretamentenoblocoduranteoprocesso de
EIXO DE MANIVELAS fabricação.
O eixo de manivelas é apoiado no bloco do motor em
cinco mancais fixos. O eixo de manivelas é fabricado
49
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 10 - M OTOR
Os cilindros são alinhados verticalmente e numera- motor,paraevitarqueomotor fique semlubrificação,
dos de 1 a 4, a partir da face dianteira do bloco. O no caso de entupimento do filtro.
bloco pode ser usinado para ainserção de camisas de O arrefecimento do óleo é feito por um trocador de
sobremedida de diâmetro de cilindro, disponíveis na calor montado entre o elemento filtrante e o suporte
reposição. do filtro. O óleo é bombeado através do filtro, para a
O cárter, que é o reservatório de óleo do motor, é galeriaprincipal de óleo,que passa por todo o compri-
fixado na face inferior do bloco. Uma carcaça em mento do bloco e alimenta as câmaras de lubrifica-
alumínio e uma placa adaptadora são fixadas na face ção dos mancais de eixo de comando de válvulas.
frontal do bloco, para cobrir e proteger as engrena- Da galeria principal, o óleo é também direcionado
gens de distribuição. paraos mancais fixos e móveis do eixo de manivelas
e casquilhos das bielas. A parte inferior dos pistões,
ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO pinos dos pistões e mancais superiores das bielas,
A engrenagem acionadora é prensada à quente no são lubrificados por jatos de óleos, pulverizados por
eixo de manivelas, com um alto grau de precisão bicos situados nos mancais fixos do eixo de manive-
durante a fabricação. Com isso, consegue-se um las.
grau de distribuição preciso, durante a vida útil do Os mancais do eixo de comando de válvulas são
motor. A engrenagem do eixo de manivelas aciona lubrificados sob pressão através de uma passagem
uma engrenagem intermediária, fixadana face frontal no bloco, proveniente do mancal fixo dianteiro do eixo
do bloco, que por sua vez, aciona as engrenagens do de manivelas. A engrenagem do eixo possui furos em
eixo de comando de válvulas e da bomba injetora. ambos os lados parao retorno do óleo para o sistema.
Sãotrensde engrenagenshelicoidais. A engrenagem As engrenagens de distribuição são lubrificadas por
do eixo de comando de válvulas é fixada na face salpico de óleo, proveniente da câmara de lubrifica-
frontal do eixo através de parafusos e guiada por ção dos mancais e da engrenagem do eixo de
chaveta para garantir seu posicionamento correto no comando de válvulas.
eixo. Um fluxo de óleo intermitente é direcionado para o
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO eixo dos balancins através de uma passagem no
A lubrificação do motor, ver fig. 1, é feita através do bloco do motor, que sobe verticalmente do primeiro
fluxo de uma bomba de óleo do tipo rotor, situada na mancal do eixo de comando de válvulas e coincide
parte traseira do bloco do motor,entre este e o com uma outra passagem no cabeçote do motor. A
volante. A bomba de óleo é acionada pela engrena- rotação do eixo de comando de válvulas permite um
gem, na face posterior do eixo de comando de fluxo de lubrificação controlado.
válvulas e succiona o óleo do cárter através de um O turbo alimentador é lubrificado com óleo provenien-
tubo e um filtro de tela. te da carcaça do suporte do filtro de óleo, montado no
Existe uma válvula de alívio no corpo do suporte do lado esquerdo do motor.
filtro de óleo,que encontra-se no lado esquerdo do
1
50
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
NOTA: Não funcionar o motor, sem que a válvula
termostática esteja montada. Recomenda-se que o
fluido de arrefecimento seja composto de 50% de
água limpa e 50% de anticongelante. Se por acaso,
o anticongelante não puder ser usado, acrescentar
então, um inibidor de corrosão na proporção de 5%.
A bomba de água posicionada na parte frontal do
motor, gera um fluxo contínuo de água por todo o
sistema de arrefecimento. É essencial manter a
correta temperatura de trabalho e a performance
durante o funcionamento da máquina.
2
A bomba de água é acionada por um sistema de
polias e correias, movido pela polia do eixo de
manivelas.
O sistema de arrefecimento da nova geração de
motores é do tipo re-circulante, com válvula "By-
Pass" com câmaras de água para cada cilindro. O
fluxo de fluido é aspirado, do tanque inferior do
radiador, pela bomba d'água, que o envia parao bloco
do motor, passando pelas câmaras de água dos
cilindros, arrefecendo as respectivas paredes.
Os furos de passagem de água do bloco, coincidem
com os furos de passagem do cabeçote, permitindo
o fluxo de água, para arrefecimento do cabeçote,
injetores e válvulas. Este fluxo retorna à bomba de
água por uma passagem abaixo da válvula
termostática.
A válvula termostática está localizadana parte supe-
rior do corpo da bomba de água e controla o fluxo de 3
água para o radiador conforme a temperatura do
motor.
NOTA
NOTA: Se a válvula termostática estiver com defei-
to, o motor poderá sofrer um superaquecimento, ou
funcionar demasiadamente frio. Deve-se substituí-la
paranão danificar o motor ou reduzir o seu rendimen-
to.
Quando a válvula termostática está fechada, Figura
2, uma passagem interna faz com que a áqua circule
do cabeçote para o bloco, aquecendo o motor mais
rapidamente.
Uma vez que a temperatura normal de trabalho foi
atingida, a válvula termostática se abre, Figura 3,
permitindo que o fluxo de água passe através do
radiador, pela ação da bomba de água.
O arrefecimento ocorre durante a passagem de água
pelos tubos do radiador,que estão expostos à circu- 4
lação do ar, aspirado pela hélice do ventilador.
O sistema de arrefecimento possui um bujão de
dreno (1), situado no lado esquerdo do bloco do motor,
conforme a Figura 4.
51
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SEÇÃ O 10 - M OTOR
REVISÃO
RETIRADA DO MOTOR DA MÁQUINA
52
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REMOÇÃO DO MOTOR
REMOÇÃO DO CONJ UNTO MOTOR/ TRANS- 7. Desmontar o trocador de calor do óleo hidráulico,
MISSÃO, DA MÁQUINA do radiador.
ATENÇÃO
ATENÇÃO: Antes de iniciar qualquer ope- 8. Remover todos os parafusos de fixação do radia-
ração de reparação ou manutenção na dor e movê-lo para frente.
máquina, certifique-se que as rodas da 9. Desconectar as mangueiras de arrefecimento da
máquinas estejam bloqueadas (calçadas) transmissão.
para evitar o movimento da mesma.
10.Remover o conjunto do radiador, cuidadosamen-
1. Travar o braço da carregadeira na posição levan- te, para não danificar a hélice ou as colméias do
tada e girar a caçamba totalmente para a frente. radiador e do trocador de calor do óleo hidráulico.
2. Abaixar o conjunto daretroescavadeiraaté o solo, 11.Remover o filtro de ar e a respectiva tubulação.
desligar o motor, e aliviar os circuitos hidráulicos
e aliviar os circuitos hidráulicos sob pressão, 12.Desconectar todos os cabos elétricos.
acionando as alavancas de comando. 13.Soltar abraçadeiras de cabos e tubulação hidráu-
3. Desconectar a bateria. lica, fixadas ao motor e/ou transmissão.
4. Remover os painéis laterais do motor e o capô 14.Desconectar a tubulação do aquecedor e do siste-
central. ma de ar condicionado.
5. Remover a proteção fundidafrontal.
6. Drenar a água do sistema de arrefecimento e
remover os respectivos mangotes.
53
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Se o sistema de ar condicionado
estiver instalado, desconectar somente as cone-
xões de engate rápido. Se for necessário desmontar
o sistema por algum motivo, este deveráser descar-
regado usando um equipamento apropriado.
15.Desconectar a tubulação de alimentação e retor-
no de combustível.
16.Desconectar o cabo do acelerador, da alavanca
da bomba injetora.
17.Remover o tapete da cabina.
18.Remover o painel de acesso, no assoalho da 7
cabina.
19.Desconectar os terminais elétricos:
- Nas solenóides frente e ré (na parte superior da
transmissão);
- Na alavanca de mudança de marchas na base
da alavanca;
- Na solenóide de inserção 4 x 4.
20.Desconectar a mangueira do sistema de trava
hidráulica da retroescavadeira, da tomada na
transmissão.
21.Desconectar a mangueira de retorno do sistema 8
de trava hidráulica da retro, do tubo de enchi-
mento de óleo da transmissão e montar um bujão
para evitar que o óleo da transmissão escoe.
22.Remover os eixos cardans dianteiro (versão
4 x 4) e traseiro.
23.Desconectar o cabo do freio de estacionamento.
24.Remover a alavanca de mudança de marchas.
25.Remover o conjunto das bombas hidráulicas
(deixando conectados tubos e mangueiras). Cer-
tifique-se que o eixo de acionamento da bomba 9
não saiu juntamente com a bomba.
26.Certifique-se que a mangueira de retorno da
direção esteja passando por fora do tubo de
enchimento de óleo da transmissão.
27.Com o motor sustentado por um guincho com
capacidade total de 800 kg, remover os parafu-
sos e coxins de fixação do conjunto motor/
transmissão.
28. Com o dispositivo NH 01250, levantar o conjunto
motor/ transmissão e guiá-lo até que esteja fora
do chassis da máquina.
10
54
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
13
55
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação, investigue a causa da falha, corrigindo-a para evitar que ocorra
novamente.
Na tabela abaixo, estão relacionados os problemas e suas possíveis causas, e as ações corretivas a serem
tomadas.
PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÃO CORRETIVA
56
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
57
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
58
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
59
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
DESMONTAGEM DO MOTOR
REMOÇÃO DO CABEÇOTE
NOTA
NOTA: O cabeçote pode ser removido, com o
motor instalado na máquina.
17
60
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESMONTAGEM DO CABEÇOTE
NOTA
NOTA: As válvulas de escape possuem arruelas-
guias internas (1) e externas (2).
20
21
61
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO CABEÇOTE
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de limpar ou lavar o cabeçote,
verifique se existem sinais de queima, oxidação, va-
zamento de compressão e trincas, pois, uma vez
limpo, poderá ser mais difícil detectar estes sinto-
mas.
1. Limpar ou lavar o cabeçote, removendo os depó-
sitos de carbono ao redor das sedes das válvu-
las.
2. Se os tampões de fundição do cabeçote estive-
rem enferrujados ou vazando, deverão, então, ser
substituídos. Antes de prensar os novos tampões,
remover completamente o vedante velho das se-
des dos tampões, aplicando uma nova camada 22
de vedante (Loctite linha 600) sobre o tampão
novo, cobrindo completamente a superfície de
apoio, e monte-os no cabeçote.
Tampões de fundição montados no cabeçote:
4 na face superior do cabeçote;
1 na face posterior do cabeçote;
3 na face de apoio do coletor de admissão.
3. Remover completamente os pedaços de junta, co-
lados , e lavar o cabeçote com um solvente apro-
priado, lavando também os furos de guia das vál-
vulas.
4. Inspecione o cabeçote, verificando se existem
marcas de pancadas e rebarbas na face de apoio
no bloco. Se existirem, removê-las usando uma
lixa bem fina, cuidadosamente, e limpando a su-
perfície, logo após.
5. Usando uma escala de aço (1) e um calibrador de
folgas (2), verificando a planicidade do cabeçote,
na face de apoio no bloco, em todas as direções, 23
a qual não deve exceder de 0,03 mm dentro de
qualquer área de 25,4 mm de diâmetro ou 0,127
mm em toda a superfície.
6. Se for necessário retificar a superfície do cabeçote,
verifique se as faces de apoio das cabeças dos
parafusos tocam no cabeçote. Apoiar o cabeçote,
sem a junta, sobre o bloco, e apertar os parafu-
sos com as mãos.
7. Assegure-se de que os suportes dos eixos de
balancins são montados com os parafusos mais
longos (1). Usando um calibrador de folgas, con-
fira a folga existente entre a face de apoio da
cabeça dos parafusos e o cabeçote ou um dos
suportes do eixo de balancins.
8. Se o calibrador de 0,25 mm de espessura puder
ser introduzido entre a face de apoio da cabeça
do parafuso e a face de apoio no suporte, signifi-
ca que o parafuso chegou ao fundo da rosca.
Portanto, os furos roscados no bloco deverão ser
aprofundados com um macho para rosquear de 24
9/16" - 13 UNC - 2A. Identificar os parafusos e
assegurar-se de que os mesmos serão monta-
dos nos furos, onde estavam anteriormente.
62
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: A retificação da sede da válvula deve ser
feita em conjunto com a retificação das válvulas
para assegurar uma perfeita vedação de
compressão.
1. Inspecione os insertos das sedes das válvulas e
retifique-os, se os mesmos estiverem com mar-
cas ou arranhados e substitua-os se estiverem
soltos ou danificados.
2. Parainstalar um novo inserto, asede no cabeçote
deverá ser retificada nas dimensões descritas
na tabela acima. O inserto novo deverá ser
resfriado no gelo seco antes de ser prensado.
63
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
5. Corrigir aconcentricidade usando um escareador,
ou para eliminar marcas de pancada e entalhes.
Certifique-se de que o retrabalho deverá manter
a largura dasuperfície de contato da sede, dentro
dos limites especificados.
6. Girar a válvula nova, ou retificada, na sede
usando uma pasta azul da Prússia, de verifica-
ção de contato, na sede da válvula. A pasta azul
deverá marcar (“sujar”) toda a superfície de
contato da cabeça da válvula. Se alguma porção
ao redor da parte superior ou inferior da superfí-
cie de contato não estiver “suja”de azul daPrússia,
proceder conforme abaixo:
- “Rebaixar” a sede de válvulas, removendo
material da parte superior da sede (1), usando
um rebolo cônico de 300, para válvulas de 27
escapamento e de 150 para válvulas de admis-
são.
- “Subir” a sede, removendo material da parte
inferior (2), usando um rebolo cônico de 600
para válvulas de escapamento e de 450 para
válvulas de admissão.
GUIAS DE VÁLVULAS
1. Usando um calibrador interno telescópico (1) e
um micrômetro (2), medir a folga entre a haste
das válvulas e o diâmetro interno das guias de
válvulas, que não deverá exceder os seguintes
limites:
- 0,023 - 0,069 mm para as hastes das válvulas
de admissão
- 0,048 - 0,094 mm para as hastes das válvulas
de escapamento
NOTA: Durante a fabricação, guias de válvulas e
válvulas com sobremedida de 0,38 mm podem
ter sido instaladas nos cabeçotes. Nestes casos,
estará estampado no cabeçote, do lado do coletor
de escapamento, o código 15 ou VO15OS, na
direção da válvula correspondente.
2. Usando um alargador apropriado, alargar a guia
das válvulas, usando uma combinação de três 28
gamas de diâmetros de alargadores com três
gamas de diâmetro de espiga de centragem.
3. Quando for necessário alargar as guias das
válvulas, siga sempre a seqüência abaixo.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,076
mm e espiga de centragem com diâmetro
Standard.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,38
mm de espiga de centragem com diâmetro de
sobremedida 0,076 mm.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,76
mm e espiga de centragem com diâmetro de
sobremedida de 0,38 mm.
64
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MOLAS DAS VÁLVULAS
1. Conferir a perpendicularidade das molas, sobre
uma superfície plana, a qual não deve exceder
1,52 mm, medidos entre o esquadro e a extremi-
dade superior da mola.
Conferir os comprimentos livre e sob carga, das
molas.
Comprimento livre:............................. 60,7 mm
Comprimento de instalação:.... 47,9 - 49,6 mm
Comprimento sob carga
de 28 - 31 kg: ................................... 48,26 mm
Comprimento sob carga
de 61 - 69 kg .................................... 35,69 mm 29
INSTALAÇÃO DO CABEÇOTE
A montagem do cabeçote é feita pela ordem inversa
da desmontagem, observando-se os seguintes pon-
tos:
1. Instalar juntas novas no cabeçote e coletores de
admissão e escapamento.
NOTA
NOTA: Assegurar-se de que a junta do coletor de
escapamento esteja montada corretamente se-
gundo as saídas de escape.
2. Apertar os parafusos do cabeçote em seqüência, 33
partindo do centro do cabeçote, em três estágios
progressivos de torque (Figura 33).
1º aperto: 15,6 kgf.m (156 Nm)
2º aperto: 19,3 kgf.m (190 Nm)
3º aperto: 22,0 kgf.m (217 Nm)
NOTA: Antes de montar, lubrificar os parafusos
e apertá-los com o motor frio, no valor de torque
especificado.
3. Regular a folga das válvulas, colocando cada um
dos pistões, por vez, no ponto morto superior,
deixando os balancins livres (Figura 34).
Folga das válvulas
de admissão: ............................. 0,36 - 0,46 mm
Folga das válvulas
de escapamento: ....................... 0,43 - 0,53 mm
NOTA
NOTA: As válvulas deverão ser reguladas so- 34
mente com o motor frio.
66
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: A tampa de distribuição e as engrenagens
somente podem ser desmontadas após a remoção
do conjunto do radiador.
1. Remover a correia do ventilador e retirar o para-
fuso e arruela da polia do eixo de manivelas.
2. Utilizando o extrator nº 518 ou FT 95939 e o
protetor do eixo de manivelas nº 625-A ou FT
9212, retirar a polia, o espaçador e o anel-o do
eixo (Figura 36). 36
3. Retirar os parafusos de fixação e remover a
tampa de distribuição.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: A engrenagem de distribuição
do eixo de manivelas (1) não deve ser removida.
Essa engrenagem é aquecida e montada “por
contração” , no eixo de manivelas e alinhada
com o munhão nº 1 do eixo, com uma tolerância
de 0,10 mm. Será necessário substituir o eixo de
manivelas, caso ocorra alguma avaria nesta
engrenagem.
4. Antes de remover as engrenagens de distribui-
ção, medir a folga de acoplamento entre elas,
usando um calibrador de folga ou um relógio
comparador.
37
67
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
5. Girar as engrenagens e medir a folga de
acoplamento com um calibrador de folga ou com
um relógio comparador, em quatro pontos
eqüidistantes. Substituir as engrenagens se a
folga exceder os seguintes valores:
Folga de acoplamento entre a engrenagem
intermediária e a engrenagem do eixo de comando
de válvulas: 0,15 - 0,46 mm (1)
Folga de acoplamento entre a engrenagem
intermediária e a engrenagem do eixo de manivelas:
0,15 - 0,46 mm (2)
Folga de acoplamento entre a engrenagem 38
intermediária e a engrenagem da bomba injetora:
0,10 - 0,15 mm (3)
ENGRENAGEM DO EIXO DE COMANDO DE
VÁLVULAS
1. Utilize uma chave de fenda como alavanca (1),
afastando a engrenagem do eixo de comando de
válvulas da placa de encosto. Com um relógio
comparador ou um calibrador de folgas (2), meça
a folga, que deve estar entre 0,076 - 0,35 mm.
Caso esteja fora desta tolerância, substitua a
placa de encosto do eixo de comando de válvu-
las.
2. Remova o parafuso de fixação da engrenagem
intermediária do eixo de comando, a engrena-
gem e o adaptador do bloco e, em seguida,
remova o parafuso da engrenagem do eixo e
desmonte o conjunto.
3. Remova a porca e a arruela da bomba injetora e, 39
em seguida, remova a engrenagem do eixo da
bomba, utilizando um extrator.
4. Caso seja necessário, pode-se remover a placa
posterior da distribuição, retirando os 6 (seis)
parafusos de fixação e, com uma alavanca,
afastá-la do bloco.
INSPEÇÃO E REPARO DAS ENGRENAGENS
5. Lavar as engrenagens com um solvente adequa-
do e examinar os dentes quanto ao desgaste,
rebarbas ou riscos. As marcas de pequeno tama-
nho podem ser eliminadas com uma lixa bem
fina. Limpar bem antes de montá-las.
6. Certifique-se de que o adaptador da engrena-
gem intermediária do eixo de comando de válvu-
las esteja livre e de que a bucha não esteja
danificada. Examinar a chaveta do eixo de co-
mando e o respectivo rasgo, verificando se não
estão danificados, reparando-os, se necessário.
68
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
69
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
REMOÇÃO DO CÁRTER
1. Drenar completamente o óleo do cárter através
do bujão (1), em um recipiente limpo. Remover
a vareta de nível de óleo.
NOTA
NOTA: Para facilitar a desmontagem do cárter,
remover antes, o eixo cardan dianteiro, nos
modelos com tração 4 x 4.
2. Remover os parafusos do cárter e movendo-o
para baixo, remova-o do motor.
INSPEÇÃO E REPARO
1. Remover os resíduos de material de junta do 44
cárter e lavá-lo com solvente apropriado. Exami-
ne o cárter, verificando se existem trincas, ros-
cas espanadas ou empeno na face de contato do
cárter no bloco.
MONTAGEM
1. A montagem é executada na ordem inversa da
desmontagem, mas, obedecendo os seguintes
critérios:
2. Certificar-se de que a face do bloco esteja limpa
e livre de resíduos de material da junta. Montar
uma nova junta na tampa da distribuição e no
cárter. Aplicar selante 82995774 na placa
adaptadoradianteira e suporte do retentor trasei-
ro.
3. Colocar o cárter em posição e instalar um para-
fuso em cada canto, apertando-os apenas manu-
almente para manter o cárter posicionado. Em
seguida, instalar os demais parafusos e apertá-
los a um torque de 38 Nm (3,9 kgfm).
BIELAS, CASQUILHOS, PISTÕES E ANÉIS - RE-
MOÇÃO
NOTA
NOTA: As bielas e os pistões podem ser removidos
com o motor montado no chassis da máquina, após
a remoção do cabeçote e do cárter.
1. Com o cabeçote removido, raspar qualquer de-
pósito de carvão da face superior do cilindro com
uma espátula, a fim de permitir a retirada dos
pistões. Isso é essencial no caso de reutilização
dos pistões, pois, a falta dessa limpeza poderá
resultar em avaria das sedes dos anéis.
2. Com pistão no ponto morto inferior, remova os
parafusos da capa da biela (1), a cada e o
casquilho. Com o cabo de madeira de um marte-
lo, empurre o conjunto do pistão para fora do
bloco e remova o casquilho da biela. 45
70
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Guardar as capas e os casquilhos junto as
suas respectivas bielas.
3. Gire o eixo de manivelas e repita o processo para
os demais pistões.
4. Remover os anéis de trava de cada lado do pino
do pistão e retire o pino. Com um alicate expansor
(1), remova os anéis de segmento.
5. Certificar-se de que cada conjunto pistão-biela
seja identificado a fim de serem remontados em
suas posições originais.
INSPEÇÃO E REPARO 46
1. Lavar o conjunto pistão e biela em um solvente
apropriado e inspecioná-lo, verificando se exis-
tem avarias nas sedes dos anéis, na saia do
pistão ou no pino.
2. Verificar se os componentes da biela estão dani-
ficados. Colocar o conjunto biela-capa-buchas e
casquilhos em um dispositivo de inspeção para
verificar se existe empenamento ou torção, sen-
do que os limites especificados são: 47
Torção máxima (A): ........................... 0,30 mm
Empenamento máximo (B):............... 0,10 mm
3. Verificar a bucha da biela quanto a danos e
desgaste, como segue:
48
71
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
BUCHA DA BIELA
72
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CAPÍTULO 1
73
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
Faces dianteira
dianteira e esquerda do bloco:
Tampão (1): Aplicar selante 82995772 e inseri-lo no
bloco.
52
53
74
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
CILINDROS
1. Examinar se as paredes internas dos cilindros
apresentam marcas radiais ou deformação na
região de trabalho dos anéis de segmento. Tais
irregularidades podem ser detectadas, passan-
do-se o dedo sobre a superfície das paredes do
cilindro. Para verificar a ovalização, desgaste e
conicidade, utilizar um micrômetro interno do
tipo telescópico ou um “súbito”.
MEDIÇÃO LONGITUDINAL
Comparando-se as dimensões A com B e C com D,
pode-se verificar a conicidade.
MEDIÇÃO TRANSVERSAL
Comparando-se as dimensões A com C e B com D,
pode-se verificar a ovalização. 54
NOTA: “Limite de reparação” significa o valor de
NOTA
tolerância permitida, após terminada a reparação. O
“Limite de desgaste” é o valor de tolerância, antes de
iniciar a reparação.
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES:
Conicidade do cilindro:
Limite de reparação: .............................. 0,025 mm
Limite de desgaste: ................................ 0,127 mm
Ovalização do cilindro:
Limite de reparação: ................................ 0,03 mm
Limite de desgaste: ................................ 0,127 mm
Diâmetro do cilindro: ......... 111,778 - 111,841 mm
2. No caso de existirem apenas pequenas imperfei- 55
ções, estando os diâmetros dos cilindros dentro
dos limites especificados, brunir os cilindros an-
tes de montar novos anéis de segmento, desde
que a folga entre o pistão e o cilindro não exceda
a 0,25 mm.
3. Será necessário encamisar os cilindros do mo-
tor, quando:
- O diâmetro do cilindro estiver fora dos limites
especificados, gerando um alto consumo de
óleo;
- Se deve substituir as camisas por outras novas.
ENCAMISAMENTO - FURAÇÃO E BRUNIMENTO
1. Medir o diâmetro externo da camisa emdiversos
pontos e fazer a média das dimensões. Retificar
o bloco (ver item 2), utilizando a medida média
para obter um ajuste prensado, entre o furo do
cilindro e a camisa. A interferência deverá ser de
0,025 - 0,076 mm.
2. Retificar o bloco (1) a uma profundidade de 204,7
mm, a partir da face do bloco. O acabamento
superficial do furo do cilindro, não deve exceder
80 Micra. Deixar um escalonamento no fundo do
cilindro de, no mínimo, 9,60 - 10,16 mm, para
eventual conicidade dos chanfros. Retificar os 56
chanfros.
75
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
3. A usinagem no bloco para o encamisamento,
deve ser feita no diâmetro de 113,13 - 113,18
mm.
4. Limpar e secar bem os cilindros.
5. Lubrificar a camisa com graxa ESA-M1C75-B,
ou equivalente (Multiuso a base de sabão de
Lítio), e prensar a camisa no cilindro até a borda.
O topo da camisa deve estar saliente do topo do
bloco de 0,127 - 1,0 mm.
6. Retificar a camisa com o seguinte diâmetro:
111,70 - 111,76 mm.
7. Retificar e polir a face do bloco e o topo das
camisas para uma planicidade 0,08 mm em
qualquer extensão de 152 mm e 0,03 mm em
qualquer área de 25,4 mm de diâmetro. O chanfro
de 0,5 mm x 450 no diâmetro interno no topo da
camisa, deverá ser mantido a fim de evitar danos
ao pistão, durante a montagem.
8. Antes de efetuar o brunimento,eliminar os can-
tos vivos no fundo da camisa.
9. Retificar a camisa do cilindro nos seguintes 57
diâmetros.
Grau A: ......................... 111,770 - 111,798 mm
Grau B: ......................... 111,798 - 111,810 mm
NOTA
NOTA: O acabamento superficial deverá ser, na
média, de 20 a 30 Micra, com o padrão das linhas
de brunimento cruzando a 350 - 550.
Conicidade máxima:
0,025 mm até o fundo da camisa do cilindro.
Ovalização máxima:
0,038 mm até o fundo da camisa do cilindro.
REMONTAGEM
NOTA
NOTA: Os pistões a serem montados devem ser do
mesmo tipo dos que foram substituídos e devem ter
gravadas as mesmas letras de identificação e nú-
meros que estavam gravados na parte inferior do
pistão removido.
1. Durante a montagem, com o pistão no ponto
morto superior, verificar com um relógio
comparador, a altura do pistão, em relação à
face do bloco:
- Motores aspirados:.......... 0,28 mm - 0,58 mm
- Motores turbo alimentados: ........... 0 - 0,3 mm 58
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CAPÍTULO 1
61
77
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SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
5. Com um calibra
calibrador
dor de folgas
folgas e utilizando
utilizando um anel
anel
novo, verificar a folga lateral entre os anéis de
segmento e a sede no pistão (Figura 62).
Anel superior de compressão:0,112 - 0,155 mm
2º anel de compressão:.........0,099 - 0,142 mm
Anel raspador
raspador de óleo: ..........
...... ....0,06
0,061
1 - 0,104
0,104 mm
6. Utilize um alicate
alicate expansor
expansor apropria
apropriado,
do, tanto
tanto
para remover, como para montar os anéis de
segmento no pistão.
7. M onta
ontar os anéis
anéis nos
nos pistões, observ
observan
ando
do o se-
guinte procedimento: 62
8. M ontar
ontar os anéis
anéis superior e 2º de compressão,
compressão,
com a palavra “Top” , voltada para cima.
A= Motor
M otor aspirado (Figura 64)
64)
B= Motor
M otor turbo alimentado (Figura 65)
65)
NOTA
NOTA: Antes de montar anéis de segmento novos
em pistões usados, brunir as paredes do cilindro
como descrito anteriormente.
63
Posicionar as pontas dos anéis, defasadas de apro-
ximadamente 400 uma da outra, e que nenhuma
ponta fique a 900 do pino do pistão (faces de maior
contato do pistão com o cilindro).
64
65
78
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CAPÍTULO 1
M ONTAGEM
ONTAGEM DO CONJ
CONJ UNTO DO
DO PISTÃO NO
NO
BLOCO
1. Selecionar
Selecionar os casquilhos
casquilhos corretos,
corretos, conforme
conforme
descrito na Seção do eixo de manivelas, deste
capítulo, e montá-los nas bielas. Montar as ca-
pas nas bielas e certificar-se de que as lingüetas
dos casquilhos fiquem encaixadas nos rasgos
correspondentes da capa e da biela.
2. Girar
Girar o eixo de manivela
manivelass até que o 1º apoio
apoio de
biela fique no ponto morto inferior, e lubrificar
todas as peças com óleo de motor novo. Utilizan-
U tilizan-
do uma cinta de anéis e um cabo de martelo em 66
plástico ou madeira, introduzir os pistões nos
cilindros, certificando-se de que a letra gravada
no pistão fique voltada para a frente do motor.
NOTA
NOTA: Na fabricação são instalados casquilhos
substituíveis para garantir a folga correta entre o
eixo de manivelas
manivelas e o mancal.
mancal. Os
Os mancais de apoio
das bielas podem ser removidos com
com o motor mon-
tado no chassis da máquina. O eixo de manivelas
somente poderá ser desmontado, estando o motor
fora do chassis, apoiado em um dispositivo apropri-
ado.
3. Certifique-se de que o casquilho
casquilho dabiela assente
no mancal da biela, estando a capa montada na 67
biela. Recomenda-se
Recomenda-se montar parafus
parafusos
os novos,
lubrificados com óleo e apertá-los com um valor
de torque de 149 Nm.
4. Utilizando
Utilizando um calibra
calibrador
dor de folgas,
folgas, meça a folga
lateral entre a biela e o eixo de manivelas.
Repetir a medição para cada conjunto pistão/
biela.
A folga específica é de: 0,13 - 0,33 mm.
69
79
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SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
70
Conjunto do balanceador dinâmico
1. Pino elástico 4. Engrenagens conduzidas
2. Carcaça 5. Arruelas de encosto
3. Arruelas de encosto 6. Eixos
80
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CAPÍTULO 1
INSTALAÇÃO
1. Limpar todas
todas as superfícies de contato
contato e instalar
instalar
um anel-o na sede do orifício de lubrificação.
2. Girar
Girar o eixo de manivela
manivelas,
s, até que a mar
marca
ca de
sincronização na engrenagem do eixo de mani-
velas esteja alinhada com a marca de sincroni-
zação na engrenagem motriz do balanceador.
Posicionar
osicionar o balanceador
balanceador nos
nos pinos-guia,
pinos -guia, montar
montar
os parafusos e apertá-los
apertá-los com
com um torque de 108
- 120 Nm (11 - 12,4 kgfm).
3. Conferir a folga entre
entre dentes,
dentes, entre as
as engrena-
engrena-
gens do eixo de manivelas e do balanceador,
conforme anteriormente descrito e montar o
cárter. 72
REMOÇÃO DO CASQUILHO DO MANCAL PRIN-
CIPAL
1. Remover o cárter
cárter e o balancea
balanceador,
dor, para
para acessar
acessar
o eixo de manivelas. Remover as capas dos
mancais
mancais de apoio no bloco, e instala
instalarr apenas
apenas um
jogo
jogo por vez.
ez. De
Deix
ixa
ar os dema
emais firm
firmem
emenente
te fix
fixa-
dos nas posições.
NOTA: Pode-se fabricar uma ferramenta para
remoção do casquilho com um contrapino de 1”
x 1/8”,
1/8”, cuja
cuja cabeça deve ser achatada
achatada e dobrada
conforme
conforme o ângulo
ângulo de passagem de óleo no eixo
de manivelas.
2. Inserir a ferramenta
ferramenta de remoção
remoção dodo casquilho
casquilho
(Figura 73A), na passagem de óleo do mancal do
eixo de manivelas. Girar o eixo de manivelas no
sentido anti-horário, até que a ferramenta force
o casquilho para fora do bloco.
73
INSPEÇÃO E REPARO
1. Limpar bem os casquilhos,
casquilhos, os manca
mancais
is e as
as
capas dos mancais e inspecioná-los quanto ao
desgaste, marcas de pancada, riscos ou danos.
Se necessário, substituí-los.
INSTALAÇÃO
2. Untar todas
todas as peças
peças com óleo de motor novo,
novo,
antes da montagem. PPosic
osicionar
ionar a capa do
do mancal
com a lingüeta de trava voltada para o lado do
eixo de comando de válvulas e montar os para-
fusos, apertando-os uniformemente com torque
de 190 - 203 mm (19,3 - 20,1 kgfm).
3. Se for montad
montado
o um novo casquilho
casquilho de encosto, o
mesmo deverá ser alinhado como indicado na
Seção referente ao eixo de manivelas.
73A
81
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
REMOÇÃO DO VOLANTE
1. Para acessar e remover
remover o volan
volante
te é necessário
necessário
separar o motor da transmissão.
NOTA: Antes da remoção, e utilizando um reló-
gio comparador, girar o volante e verificar o
empenamento , que deverá ser de no máximo
0,127 mm na
na leitura total
total do indicador. Se
S e estiver
estiver
fora de especificação, verificar o assentamento
do volante no eixo de manivelas.
INSPEÇÃO E REPARO
1. Examina
Examinarr a cremalh
cremalheira
eira.. Se
Se estiver danificada
danificada,,
substituí-la da seguinte forma:
- Cortar a cremalheira para removê-la do volan- 74
te;
te;
- Limpar
Limpar as
as superfícies de assenta
assentamen
mento
to da
nova cremalheira e do volante.
2. M arcar
arcar a face da cremalheira
cremalheira com lápis
lápis
térmico,em seis pontos igualmente espaçados,
da seguinte forma:
- M arca
arcarr inicialmen
inicialmente
te com lápis
lápis de 204
2040C em
pontos situados 13 mm abaixo da base do
dente;
- M arcar
rcar com
com lápis
lápis de
de 212
2120C em pontos situados
imediatamente abaixo da base do dente.
3. Usando um um maça
maçarico
rico oxiacetilên
oxiacetilênico
ico com bico
bico
nº 2, no máximo,
máximo, aquecer uniformemente a face
interna da cremalheira.
4. Parar
Parar de aplicar
aplicar calor quando
quando as marca
marcass de lápis
térmico de 2040C estiverem
estiverem fundidas, mas antes
antes 75
de se fundirem as marcas de lápis térmico de
2120C.
5. M ontar
ontar rapida
rapidamente
mente a cremalh
cremalheira
eira aquecida
aquecida no
volante, com a face lisa voltada para a aba de
apoio no volante. Com um relógio comparador,
conferir o empenamento da cremalheira em re-
lação ao volante, o qual não deverá exceder 0,63
mm na leitura total do indicador.
INSTALAÇÃO
1. Limpar o flange tra
traseiro
seiro do eixo de
de manivela
manivelass e
a face de encosto do volante e, em seguida,
montar o volante, apertando os parafusos com
torque de 197 Nm (20 kgfm).
76
82
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
INSTALAÇÃO
1. Untar bem
bem o retentor
retentor novo com óleo dede motor
limpo e montá-lo na extremidade do eixo de
manivelas.
manivelas. Posic
P osicionar
ionar a ferramenta
ferramenta NHT-0601 na
extremidade do eixo de manivelas com os três
parafus
parafusos
os de fixaçã
fixação.
o. Apertar
Apertaros parafuso
parafusoss unifor-
unifor-
memente, até que o retentor fique totalmente
assentado.
Alternativamente,
Alternativamente, o novo retentor traseiro do eixo
de manivelas poderá ser montado do seguinte
modo:
2. Untar bem
bem o retentor,
retentor, o eixo e a sede na tam
tampa
pa..
Para montar o retentor, instalar a ferramenta
FT 6212 na extremidade
extremidade do eixo de manivelas
manivelas e 78
inserir o retentor bem centrado.
3. Fixar o eixo central
central da ferramenta
ferramentana extremid
extremidad
adee
do eixo de manivelas
manivelas com dois para
parafus
fusos.
os. M ontar
a tampa no eixo central e fixá-la com porca e
arruela.Apertaraporcaatéqueo diâmetroexterno
da ferramenta apoie no retentor. Não apertar a
ferramenta excessivamente para não dobrar o
retentor.
4. Retirar a ferramenta
ferramenta e conferir a colocação
colocação do
retentor.
NOTA
NOTA: O primeiro retentor a ser instalado, deve
ser inserido paradentro da sede com
com a extremida-
extremida-
de lisa da ferramenta , e os demais, com a
extremidade escalonada da ferramenta, que
reposicionará
reposicionará o retentor 1,52 mm mais para den-
tro.
79
83
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
5. Assegura
Ass egurar-se
r-se de que a face traseira
traseira do bloco
esteja
esteja limpae livre do selante
selante antigo; Instalar uma
nova junta e aplicar
aplicar selante
selante nas
nas faces (1).
(1). Com
C om a
placa assentada no rebaixo, montar e apertar os
12 parafusos
parafusos em seqüência
seqüência (Figura 80),
80), com um
valor de torque de 16 - 23 Nm
(1,6 - 2,3 kgfm).
6. Assegura
Ass egurar-se
r-se de que
que as
as abas
abas do retentor
retentor e do
vedador fiquem rentes com as bordas do bloco,
com uma aproximação
aproximação de 0,08 mm. Caso
Caso contrá-
contrá-
rio, afrouxar e realinhar o retentor no rebaixo e
repetir o processo de instalação.
80
7. Com o novo
novo vedador
vedador do eixo de manivela
manivelass
instalado, posicionar um relógio comparador na
extremidade do eixo de manivelas e conferir o
assentamento do vedador, que deverá estar den-
tro de 0,51 mm, na leitura total do indicador.
i ndicador.
NOTA
NOTA:
NOTA: A bombade óleo só poderá ser removida com
o motor separa
separado
do da transmissão e ccomom o volante, a
placa adaptadora
adaptadora traseira, o cárter e o tubo
tubo da bomba
de óleo removidos.
81
1. Antes de remover
remover abomba,
bomba, verificar
verificar afolga entre
entre
os dentes da engrenagem da bomba com a
engrenagem do eixo de comando de válvulas, a
qual não deve exceder 0,40 - 0,56 mm.
2. Afrouxar
Afrouxar e remover
remover a engrena
engrenagem
gem do eixo
eixo de
comando de três parafus
parafusos
os de fixação da bomba,
bomba,
e removê-la do bloco.
82
83
84
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
INSTALAÇÃO
1. Limpar e unta
untarr as
as peças em óleo para
para motor,
motor,
novo.
2. M ontar
ontar umnovoanel-o
anel-o nos
nos pórticos de saída
saídae de
sucção, lubrificar e inserir a bomba no bloco,
apertando
apertando os parafus
parafusos
os com
com um torque de 23,0 -
28,4 Nm, (2,3 - 2,9 kgfm).
3. Inserir o conjun
conjunto
to tubo/filtr
tubo/filtro
o de sucção
sucção de óleo
(pescador), na parte inferior do bloco do motor.
M ontar uma juntanova e apertar
apertar os parafus
parafusos
os de
fixação a 26 - 34 Nm (2,7 - 3,4 kgfm).
84
INSTALAÇÃO 85
1. Lubrificar a válv
válvula
ula de alívio
alívio e a mola,
mola, instalando-
instalando-
as no alojamento, assegurando-se de que o mo-
vimento seja livre. Montar um novo anel-o no
bujão (2) e apertar com torque de 55 Nm.
NOTA
NOTA:
NOTA: Em E m alguns
alguns modelos de motor,
motor, incluindo a
versão turbo alimentada, o bujão da válvula de
alívio, foi substituído por um tubo de retorno de
óleo (1), do suporte ao bloco. Se o tubo está
montado, quer dizer que existe um tampão (2)
para fechar a passagem de óleo de retorno, no
bloco.
2. M ontar
ontar o tubo na
na conexã
conexão
o e aperta
apertarr com um 86
torque de 27 Nm.
3. M ontar
ontar o cabeço
cabeçote
te do filtro
filtro no bloco,
bloco, com anéis-
anéis-
o novos e apertar
apertar os parafus
parafusosos com
com um torque de
34 - 47 Nm.
87
85
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 10 - M OTOR
OTO R
REMOÇÃO DO EIXO DE MANIVELAS
1. Remover o motor
motor damáquina
máquina,, colocando-o
colocando-o sobre
um dispositivo
dispositivo apropriado.
apropriado.
2. Remover a tampa
tampa traseira,
traseira, o volante
volante do motor,
motor, a
polia do eixo
eixo de manivelas e a tampa da distribui-
ção, conforme descrit
descrito
o anteriormente.
anteriormente.
NOTA
NOTA:
NOTA: Se
Se o eixo de manivelas
manivelas for removido com
o cabeçote montado, certifique-se de que todas
as marcas de sincronização sejam realinhadas
antes da remontagem.
remontagem. Isso
Is so evitará interferências
entre válvulas
válvulas e pistões,
pistões, durante
durante a montagem.
3. Remover o cárter,
cárter, o tubo de
de sucção dabomba
bomba de
óleo e o balanceador.
balanceador. 88
4. Remover as capa capass das bielas,
bielas, as capas
capas dos
mancais
mancais principais e os ca
casquilhos
squilhos,, identificando-
identificando-
os para facilitar a remontagem.
remontagem.
5. Remover o eixo de man
manivela
ivelas,
s, cuidadosamente.
cuidadosamente.
INSPEÇÃO E REPARO
NOTA
NOTA:
NOTA: Os
O s motores de produção atual,
atual, podem sair de
fábrica com os mancais principais ou mancais mó-
veis, usinados na sobremedida 0,25 mm. Estes
motores
motores são
s ão identificados
identificados com as letra
letrass 010MUS
010M US e/
ou 010PUS, respectivamente, estampadas em um
dos contrapesos do eixo de manivelas.
1. Se os dentes da engrenag
engrenagemem de distribuição
distribuição do
eixo de manivelas estiverem desgastados ou
quebrados, substitua o eixo de manivelas.
2. Lava
Lavar o eixo
eixo de maniv
manivela
elass e os orifícios de
lubrificaçã
lubrificação
o com solvente
solvente apropriado.
apropriado. Desbastar
Des bastar
as pequenas imperfeições com um rebolo ao
óleo, mas se nos apoios dos mancais existirem
marcas ou riscos acentuados, deverão ser
retificados para medida seguinte, para instalar
casquilhos de sobremedida.
3. M edir o diâmetro
diâmetro de
de cada
cada man
mancal,
cal, em 4 pontos
cada um, a fim de determinar a ovalização,
conicidade, ou desgaste.
- Compara
Comparação ção entre
entre as
as medidas
medidas A e B,B, indica a
conicidade vertical;
- Compara
Comparação ção entre
entre as
as medidas
medidas C e D, indica
conicidadehorizontal;
- Compara
Comparação ção entre as
as medidas
medidas A e C e B e D,
indicam a ovalização do mancal.
4. Se os valores
valores encontra
encontrados
dos excederem
excederem os limites
especificados, consulte a Seção
“Especificações”e retifique o mancal para a me-
dida seguinte.
5. Examina
Examinarr o mancal
mancal do vedador
vedador de óleo traseiro,
traseiro, 89
quanto a marcas,
marcas, eliminando
eliminando as pequenas imper-
feições com uma lixa fina. Se estiver muito
riscado, substituir o eixo de manivelas.
86
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
92
87
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
88
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
89
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
90
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
SISTEMA DE INJ EÇÃO DE COMBUSTÍVEL
INDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10 200 Especificações ............................................................................................. 91
Torques de aperto
aperto........................................................................................ 92
Descrição
Descrição ee operação
operação.................................................................................. 93
Diagnóstico de falhas .................................................................................. 96
Reparação
Reparação: .................................................................................................... 98
Bomba de combustível .................................................................................. 98
Ajustes do acelerador .................................................................................. 100
Reservatório de combustível ....................................................................... 101
Filtro de ar .................................................................................................... 106
Bomba de alimentação ................................................................................ 112
Bicos injetores .............................................................................................. 116
Bomba injetora ............................................................................................. 124
Corte de combustível ................................................................................... 139
Turbo alimentador........................................................................................ 144
Coletores ...................................................................................................... 158
ESPECIFICAÇÕES
Ajuste Variável
91
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
Intervalo de troca do filtro de 600 horas 600 horas 600 horas 600 horas
combustível
Tipo de bomba injetora Distribuidor DPS Distribuidor DPS Distribuidor DPS Distribuidor DPS
Intervalo de troca dos bicos 1200 horas 1200 horas 1200 horas 1200 horas
injetores
Rotação máx. livre 2350 - 2400 rpm 2350 - 2400 rpm 2350 - 2400 rpm 2350 - 2400 rpm
Rotação mínima 680 - 850 rpm 680 - 850 rpm 680 - 850 rpm 680 - 850 rpm
Rotação máxima governada 2200 rpm 2200 rpm 2200 rpm 2100 rpm
TORQUES DE APERTO
Descrição Nm kgfm
Contraporcas cabo do acelerador 50 5,1
Contraporca batente do acelerador na bomba 10 1
Bujão de dreno do reservatório 14 1,4
Cotovelo de retorno combustível 14 1,4
Abraçadeira do tubo no cotovelo de retorno 24 2,4
Vela de aquecimento 37 3,8
Tubo de conexão na vela de aquecimento 10 1
Abraçadeira mangueira/ tubo de retorno 24 2,4
Parafusos de fixação bóia de nível do reservatório 2,5 0,25
Parafuso de fixação do cartucho do filtro 10 1
Parafusos de fixação do filtro de combustível 30 3,1
Abraçadeira de fixação do silencioso 35 3,6
Parafusos de fixação do filtro de ar 55 5,6
Abraçadeiras do mangote filtro de ar 2,5 0,25
Sensor de restrição do filtro de ar 12 1,2
92
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
93
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL
Todos os modelos possuem um reservatório
metálico, localizado no lado esquerdo, abaixo da
plataforma, fixado à longarina do chassis. O respiro
do reservatório está situado na tampa do bocal de
enchimento, que possui um sistema fechadura
antivandalismo.
FILTRO DE COMBUSTÍVEL
O filtro de combustível encontra-se também, no lado 4
direito do motor, atrás da bomba injetora. O
combustível entra pelo cabeçote do filtro e passa
através do elemento filtrante de papel, dentro do
corpo do filtro. Em seguida, o combustível filtrado
sobe pela parte central do elemento, até a saída do
cabeçote, seguindo então, para a bomba injetora.
5
94
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
VELA DE AQUECIMENTO
A fim de facilitar a partida do motor em ambientes
de baixas temperaturas, é disponível, para todos os
modelos, uma vela de aquecimento elétrica.
O sistema de partida a frio é composto de um corpo,
roscado ao coletor de admissão, um tubo de
combustível conectado ao sistema de retorno de
combustível da bomba injetora e um circuito elétrico
de acionamento.
A vela de aquecimento, propriamente dita, é
composta de um pulverizador de combustível e uma
resistência elétrica de aquecimento.
6
O combustível entra por gravidade no corpo da vela
e quando se aciona a chave de ignição e o interruptor
de acionamento da vela, ativa-se a resistência
elétrica de aquecimento. Com isto, a válvula
pulverizadora abre-se, dando passagem para o
combustível, se inflama graças à resistência elétrica
incandescente, dentro do coletor, aquecendo assim,
o ar no seu interior, antes que entre na câmara de
combustão.
Ao desacionar o interruptor da vela de aquecimento,
corta-se a corrente elétrica do circuito, fechando a
válvula pulverizadora de combustível.
95
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Sempre que se executa uma reparação, deve-se investigar e corrigir a causa da falha,
para evitar que o problema ocorra novamente.
Nas tabelas seguintes estão descritos diversos problemas e suas possíveis causas, e as ações corretivas
recomendadas.
GERAL
Motor demora para 1. Baixa rotação de partida. 1. Checar a rotação do motor de partida.
entrar em 2. Regulagem do ponto da bomba 2. Conferir e ajustar o ponto da bomba
funcionamento injetora, incorreto. injetora.
3. Filtros de combustível 3. Checar e limpar os filtros.
obstruídos.
4. Combustível contaminado. 4. Checar se o combustível contém água
e/ou impurezas.
5. Baixa compressão. 5. Conferir a compressão dos cilindros do
motor.
6. Ar no sistema. 6. Sangrar os filtros de combustível.
96
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
97
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
NOTA
NOTA: O sistema de combustível deve ser
escorvado, sempre que forem removidos
componentes do sistema, ou quando tubos ou
conexões são afrouxados para sangrar o ar do
sistema.
98
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
5. Se o motor não entrar em funcionamento, aguarde
durante 60 segundos e tente novamente o
procedimento anterior.
6. Deixe o motor funcionando em marcha lenta e
verifique se existem vazamentos de combustível.
NOTA
NOTA: Somente para os motores turbo alimentados,
devido às altas rotações desenvolvidas pelo turbo
alimentador, necessita-se de uma lubrificação
eficiente, quando o motor está em funcionamento.
Portanto, convém deixá-lo funcionando a uma rotação
de 1000 rpm, por aproximadamente 1 minuto, antes
de movimentar o trator.
99
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
5. Após reconectar o cabo do acelerador, conferir as
rotações máxima livre e mínima, usando o pedal
e a alavanca de aceleração manual. Se os valores
de rotação obtidos não estiverem corretos, ver
parágrafo “Ajustes do acelerador”.
AJ USTES DO ACELERADOR
NOTA
NOTA: Se o conjunto do acelerador tiver sido
desmontado da máquina, será necessário reinstalá-
lo e ajustar a alavanca de aceleração manual, antes
de ajustar o pedal. Os procedimentos descritos abaixo
proporcionam um ajuste correto das rotações máxima
e mínima,
1. Desconectar o cabo do acelerador da alavanca de
aceleração da bomba injetora e afrouxar as
contraporcas de fixação do cabo, no suporte (1).
14
100
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
REMOÇÃO DO RESERVATÓRIO DE
COMBUSTÍVEL
NOTA
NOTA: Antes de remover o reservatório da máquina,
esvazie-o completamente.
15
16
101
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
INSTALAÇÃO
Posicione e fixe o reservatório à longarina do chassis,
com os parafusos apropriados.
Conectar as mangueiras de alimentação e retorno,
nos respectivos tubos, do reservatório.
Colocar, aproximadamente 25 litros de combustível,
no reservatório e verificar se existem vazamentos e
corrigi-los.
Montar as mangueiras de retorno e alimentação , e a
conexão banjo, na bomba de alimentação,
assegurando-se de que as arruelas de vedação
estejam montadas corretamente. Apertar bem as
abraçadeiras das mangueiras.
Reconectar a bateria e sangrar o ar do sistema de
combustível, conforme descrito anteriormente.
REMOÇÃO
1. Esvaziar o filtro sedimentador, abrindo o registro
de dreno (1).
2. Desconectar e remover os tubos de combustível,
do cabeçote do sedimentador, protegendo as
aberturas para evitar a entrada de sujeira.
3. Remover os parafusos de fixação e retirar o
conjunto do filtro. 17
DESMONTAGEM
1. Remover o parafuso central, e separar os
componentes do filtro.
2. Lavar o cabeçote, o corpo e a cuba de vidro com
óleo Diesel limpo.
102
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
MONTAGEM
Montar o filtro sedimentador, seguindo o processo
inverso da desmontagem. Durante a montagem,
proceder da seguinte maneira:
1. Instalar um novo cartucho de filtro e substituir,
também, os retentores, assegurando-se de uma
montagem correta dos mesmos.
2. Apertar o parafuso central, de sujeição, do filtro.
INSTALAÇÃO
Paraa instalação do filtro sedimentador/separador de
água, no motor, seguir o processo inverso da remoção,
observando os seguintes requisitos:
1. Apertar os parafusos de fixação do filtro no motor,
com torque apropriado.
2. Montar os tubos e as conexões no cabeçote do
filtro, apertando-os com o torque apropriado.
3. Escorvar o sistema e sangrar completamente, o
ar do sistema, conforme descrito anteriormente.
REMOÇÃO
1. Afrouxar as porcas de fixação do tubo às
conexões, de ambas as extremidades e remover
o tubo.
2. Remover as conexões do tubo, se for o caso.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Proteger todas as aberturas dos
componentes e dos tubos, para evitar a entrada de
sujeira.
INSTALAÇÃO
1. Instalar as conexões, apertando-as com o torque
especificado, assegurando-se da correta posição 18
de montagem das arruelas de vedação.
2. Posicionar os tubos e apertar as porcas de fixação
do tubo à conexão, com o torque especificado.
3. Escorvar o sistema e sangrar o ar completamente,
conforme descrito anteriormente.
103
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
ANOTAÇÕES
104
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - SISTEM
TEMA
S IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
FILTRO DE AR
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
Filtro de ar
Intervalo de troca ........................................................... 600 horas (ou com uma freqüência maior, se
trabalha-se em condições muito severas)
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm kgfm
Parafusos de fixação do filtro de ar...............................55 5,6
105
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
IMPORTANTE
IMPORTANTE: O elemento de segurança deve ser
substituído se estiver sujo ou danificado e, se após
a substituição do filtro primário, a luz de alerta ainda
estiver acesa.
21
106
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
REPARAÇÃO
REMOÇÃO
DESMONTAGEM
23
107
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
1. Limpar e inspecionar a carcaça do filtro. Reparar,
se houver bordas danificadas.
2. Inspecionar as condições da válvula de descarga
de pó.
3. Se houver sujeira na superfície interna do
elemento primário, este deverá ser substituído.
Se o elemento estiver em boas condições, pode-
se limpá-lo.
4. Limpar o elemento primário, utilizando ar
comprimido a uma pressão inferior a 2 bar,
fazendo uso de óculos de segurança com
proteções laterais. Soprar o pó da parte interna
do elemento, de dentro para fora, introduzindo o
bocal de ar comprimido no interior do elemento.
Soprar as partículas soltas da superfície externa
do elemento, mantendo o bocal de ar, pelo menos
150 mm de distância . 24
5. Se o elemento não está danificado, pode-se lavá-
lo a cada 300 horas, ou a cada cinco limpezas
com ar comprimido , o que ocorrer primeiro,
seguindo o procedimento abaixo:
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Não usar óleo Diesel, solvente
ou água à temperatura acima daquela que se
suporta no contato com a pele, para lavar o
elemento a fim de não danificá-lo.
A. Fechar o furo pequeno, no lado de fixação da
porca borboleta no elemento, com uma fita
adesiva e colocá-lo com a extremidade aberta
voltada para cima, em um recipiente alto e com
o fundo plano. Adicionar um pouco de sabão em
pó (do tipo usado em máquinas de lavar roupas),
na parte interna do elemento (1). Despejar água
a aproximadamente 350C, na parte interna do
elemento, até que o nível no recipiente esteja
um pouco abaixo da extremidade aberta do 25
elemento. Deixar o elemento de molho por
aproximadamente 15 minutos, porém, nunca por
mais de 24 horas, nesta solução.
B. Agitar suavemente o elemento (1), tomando
cuidado para não permitir a passagem da água
suja para o interior do elemento (2).
C. Enxaguar o elemento com água corrente à
temperatura ambiente, fazendo-a passar de
dentro para fora, até que a mesma esteja saindo
na parte externa, completamente limpa. Não é
necessário uma mangueira. Basta um jorro, sem
pressão, deixando que a água enxágüe o
elemento completamente.
26
108
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CAPÍTULO 2
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Não tente secar o elemento com ar
comprimido, nem montá-lo na máquina antes de
estar completamente seco. Recomenda-se instalar
um elemento novo, deixando o elemento lavado,
para ser utilizado no próximo intervalo de troca.
INSTALAÇÃO
A instalação do filtro de ar é feita, seguindo-se o
processo inverso da remoção, observando-se os
seguintes pontos:
MONTAGEM
Para a montagem, seguir o processo inverso da
desmontagem, certificando-se de que o retentor do
elemento está apoiado perfeitamente, garantindo a
correta vedação.
109
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
ANOTAÇÕES
110
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CAPÍTULO 2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10 210 Especificações ........................................................................................... 111
Torques de aperto
aperto...................................................................................... 111
Descrição
Descrição e operação
operação................................................................................ 112
Diagnóstico de falhas
falhas ................................................................................ 113
Reparação
Reparação: .................................................................................................. 113
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm
Parafusos de fixação da bomba à tampa suporte............................................................. 11
111
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
112
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CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
4
113
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
DIAFRAGMA DA BOMBA DE ALIMENTAÇÃO
Remover os parafusos do corpo da bomba para
acessar o diafragma, que poderá ser removido,
pressionando-o para baixo e girando-o. Checar se a
peça de borracha está desgastada ou perfurada, e
se o retentor do eixo do diafragma está vedando
adequadamente, substituindo-o, se necessário.
Montar o retentor, o diafragma e o corpo da bomba,
apertando-se os parafusos com o torque especificado
de maneira uniforme.
REINSTALAÇÃO DA BOMBA
Durante a montagem, o tirante de acionamento deve 5
ser lubrificado com óleo para motor, limpo, e
introduzido no alojamento da tampa (2). Montar a
bomba com uma junta nova e apertar os parafusos
de fixação com 11 Nm de torque.
8
114
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CAPÍTULO 2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - SSISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
BICOS INJ ETORES
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm kgfm
Parafusos de fixação do pulverizador .....................................................48 4,9
Parafusos de fixação do bico injetor .......................................................22 2,2
Parafuso da conexão banjo do tubo de retorno ......................................12 1,2
Porcas dos tubos de alta pressão - Lado injetor .....................................32 3,3
Porcas dos tubos de alta pressão - Lado bomba injetora.......................33 3,3
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Referência V.L. Churchill Referência N.H.
Soquete para porca de fixação do pulverizador .................... CT 9009 FNH 8126
Adaptador do inversor de fluxo do pulverizador .................... CT 9024 FNH 8124
Kit para limpeza do bico injetor * ............................................ DX 730 FNH 1720
Pasta para polimento .............................................................. Adquirir no mercado local
Hastes para polimento ............................................................ Adquirir no mercado local
Dispositivo de regulagem........................................................ MS 64-B
Dispositivo de regulagem........................................................ PD 67-2
Bancada de regulagem ........................................................... PD 67-3
* O kit é composto de: arames para limpeza dos furos de pulverização, brocas para o canal de pressão,
rasquete para o canal de pressão, rasquete para a sede da válvula, escova de arame de cobre, alargador
de precisão.
115
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
A função do bico injetor é introduzir o combustível O combustível pressurizado pela bomba injetora,
atomizado (pulverizado) no cilindro contendo ar, sob levanta a válvula de agulha da sede, vencendo a
alta pressão e temperatura, para que o mesmo seja ação da mola. O combustível sai atomizado pelos
queimado de maneira eficiente e com um mínimo cinco furos do pulverizador, para a câmara de
de emissão de gases. combustão. Quando a pressão da bomba injetora
Cada bico é composto de um injetor que possui uma diminui, a válvula de agulha fecha-se contra a sua
válvula de agulha e um corpo, que aloja a mola de sede, pela ação da mola.
pressão da agulha. A fim de lubrificar o injetor, uma pequena quantidade
O combustível, vindo da bomba injetora, entra pelo de combustível é desviada, entre a agulha e o corpo.
tubo do injetor e passa pelo canal de pressão, no Este excesso de combustível sob para a parte
corpo do bico, até chegar ao assento da válvula de superior do injetor e retorna ao reservatório pela
agulha. tubulação de retorno de combustível.
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA
O motor emite fumaça 1. Injetores defeituosos 1. Reparar ou substituir os injetores.
negra
O injetor não emite o 1. Agulha do injetor suja ou 1. Limpar ou substituir a agulha ou o corpo
"som" característico engripada. do injetor.
durante a injeção 2. Vazamento no assento da 2. Limpar ou substituir a agulha ou o corpo
agulha. do injetor.
3. Porca de fixação do corpo do 3. Substituir a porca.
injetor, danificada.
Vazamento na sede da 1. Agulha e/ou corpo do injetor, 1. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
agulha sujos. do injetor.
2. Agulha emperrada 2. Limpar a agulha ou substituir o corpo do
injetor.
Jatos de injeção 1.Agulha e/ou corpo do injetor 1. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
irregulares sujos. do injetor.
2. Furos de injeção obstruídos. 2. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
do injetor.
3. Agulha ou corpo do injetor 3. Substituir corpo do injetor.
danificados.
116
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
REPARAÇÃO
1. Afrouxar as porcas de fixação dos tubos de alta
pressão, na bomba injetora.
2. Limpar a região ao redor dos injetores.
3. Remover os parafusos banjo (1) , juntamente com
as arruelas de cobre. Remover a tubulação de
retorno de combustível (3).
4. Afrouxar as porcas de fixação e desconectar os
tubos de alta pressão (2) nos injetores.
5. Remover os parafusos de fixação de cada injetor,
removendo-o do cabeçote.
6. Se um kit de reposição de injetores novos não
estiver disponível de imediato, tapar todas as
aberturas dos tubos e no cabeçote, para evitar a 1
entrada de sujeira.
7. Descartar e substituir as arruelas de cortiça (2) e
de cobre (3).
NOTA
NOTA: Pode ocorrer que a arruelade cobre esteja
presa ao fundo do alojamento do bico injetor no
cabeçote e que seja necessário soltá-la dali.
8. A fim de determinar se é conveniente reparar ou
substituir os bicos injetores, teste-os segundo o
procedimento abaixo. Porém, antes de testá-los,
colocar tampões na conexão de entrada e saída
de combustível do injetor, e limpe a superfície
externa do injetor, usando suavemente uma
pequena escova de aço, e solvente de carbono.
TESTE DOS BICOS INJ ETORES
ATENÇÃO: O jato de injeção de um bico
ATENÇÃO
injetor, pode perfurar a pele humana, com 2
conseqüências fatais. Quando o bico
estiver injetando , o jato deve ser dirigido
em direção segura, fora de alcance do
operador do teste e de outras pessoas.
Durante os testes de pressão de abertura e formato
do jato de injeção, direcione o bico injetor para dentro
de um recipiente cheio de pedaços de pano, para
absorver o jato.
Quando for executar o teste de vazamento entre a
válvula de agulha e a sua sede, descarregue a
pressão do aparelho de testes de injetores, antes de
tocar a ponta do injetor, com um pedaço de papel
absorvente.
ATENÇÃO
ATENÇÃO: O jato de injeção é
inflamável. Assegure-se de não estar
próximo de chamas ou fagulhas durante
o teste, bem como, não gerar excesso
de vapor de combustível. 3
1. Encher o aparelho para testes de bicos injetores
com combustível próprio para calibração,
deixando o bocal aberto para evitar a formação
de vácuo durante o teste.
117
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
NOTA
NOTA: Os bicos injetores aprovados nos testes
acima, podem ser remontados no motor. 5
118
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CAPÍTULO 2
DESMONTAGEM
1. Colocar o bico injetor emum suporte com o injetor
voltado para cima. Não fixe o bico injetor em uma
morsa de bancada, pelo corpo do injetor. Use a
ferramenta soquete nº C-9009 ou FNH 8126,
para afrouxar a porca de fixação do bico injetor.
2. Remover a porca de fixação do injetor,
juntamente com o porta-injetor, válvulade agulha
e a placa adaptadora com pinos-guia.
3. Retirar o corpo do bico injetor do dispositivo de
fixação e invertendo-o, remover ,
cuidadosamente, o apoio da mola, a mola e os 6
calços de ajuste da pressão da mola. Para evitar
danos, coloque todos os componentes
desmontados em um recipiente com óleo Diesel
limpo.
NOTA: Para evitar a corrosão dos componentes
NOTA
dos injetores, após a limpeza, enxágüe-os e
conserve-os em óleo Diesel limpo, em um
recipiente apropriado.
INSPEÇÃO E REPARO
1. Lavar o corpo do injetor, mergulhando-o em
solvente de carbono, limpando-o com uma
escova de arame de latão. Verificar se no corpo
do injetor existem roscas danificadas e se os furos 7
de injeção estão perfeitamente limpos, sem sinais
de oxidação ou desgaste.
2. Limpar a mola e o seu apoio, utilizando uma
escova de arame de cobre, checando se não
existem entalhes, desgaste ou oxidação.
3. Limpar a placa adaptadora com pinos-guia,
utilizando uma escova de arame de latão,
verificando se os pinos-guia não estão soltos ou
empenados, e se a face de contato não está
danificada ou oxidada.
4. Lavar a agulha e o corpo do injetor, mergulhando-
os em solvente de carbono, e escovando-os com
uma escova de arame de latão. Utilizando as 8
ferramentas incluídas no kit de limpeza dos bicos
injetores, utilizar o dispositivo DX 730, para limpar
o corpo do injetor, do seguinte modo:
NOTA
NOTA: Se a agulha estiver danificada ou
“azulada”, deverá , então, ser descartada e deve-
se substituir o conjunto do injetor, completo. Não
é possível retificar os três ângulos especiais da
ponta da agulha.
119
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
12
13
120
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CAPÍTULO 2
MONTAGEM
1. Certifique-se de que todas as peças estejam
absolutamente limpas e sem danos, antes da
remontagem. Enxaguá-la com óleo Diesel limpo
e montá-las, enquanto estiverem úmidas.
2. Introduzir os calços de ajuste de pressão da mola,
a mola e o assento da mola, no corpo do bico
injetor , fixando-o em um dispositivo apropriado.
3. Montar a agulha no corpo do injetor e posicionar
a placa adaptadora com os pinos-guia, sobre o
corpo do injetor. Inserie este conjunto na porca
de fixação do porta-injetor.
4. Montar, cuidadosamente, o porta-injetor no corpo 14
do bico, apertando a porca de fixação com um
torque de 48 Nm.
Para ajustar a pressão de abertura do injetor,
conectar o bico no aparelho para teste de injetores,
procedendo conforme descrito no parágrafo “Teste
dos bicos injetores” e ajustar o parafuso no topo do
bico injetor, até obter a pressão correta.
INSTALAÇÃO
1. Remover as proteções colocadas nas aberturas
dos tubos e no cabeçote, para evitar a entrada
de sujeira.
2. Inserir o bico injetor novo ou recondicionado, na
sede do cabeçote, com novas arruelas de cortiça
15
e de cobre.
3. Aparafusar os parafusos dos bicos e apertá-los
com 22 Nm de torque.
4. Reconectar o tubo de retorno com novas arruelas
de cobre, em ambos os lados da conexão banjo
e apertar os parafusos da conexão com 12 Nm
de torque.
5. Reconectar os tubos de alta pressão nos bicos
injetores, e apertar as porcas de conexão com
32 Nm de torque.
6. Apertar as porcas de conexão dos tubos de alta
pressão, na extremidade conectada à bomba
injetora, com 32 Nm de torque.
7. Sangrar o ar do sistema conforme descrito
anteriormente, neste capítulo.
8. Se os bicos injetores estavam armazenados antes
da instalação, lavá-los com óleo Diesel de
calibração. Se estavam armazenados por um
período superior a 6 meses, é necessário, então,
desmontá-los e lavar os componentes internos,
antes da instalação.
121
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
ANOTAÇÕES
122
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - SISTEM
S IS TEM
TEMAA DE COM BUSTÍVEL
BOMBA INJ ETORA
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10 248 Especificações ........................................................................................... 123
Torques de aperto
aperto...................................................................................... 123
Ferramentas especiais .............................................................................. 124
Descrição
Descrição e operação
operação................................................................................ 131
Diagnóstico de falhas
falhas................................................................................ 135
Reparação ................................................................................................... 138
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm kgfm
Conexão de entrada de combustível ............................................ 59 6,0
123
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
PROTETORES
Conexão para localização no cabeçote ................................................................. 7044-897
Retentores da carcaça da válvula de pressão ....................................................... 7144-18
Retentor do regulador da válvula de pressão ........................................................ 7144-124
Retentor da porca da válvula de pressão .............................................................. 7144-458C
Retentores do eixo acelerador ............................................................................... 7144-458C
Retentores do estrangulador .................................................................................. 7144-458C
Retentores do corpo do avanço ............................................................................. 7044-898
124
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CAPÍTULO 2
Folha de teste: 8523A630
Aplicação: Retroescavadeira 75 CV
Edição nº: 01
Bombas testadas: 8523A630X 8523A630Y
Especificações da bomba:
- Sentido de rotação: Horário.
- Tipo de regulador: Mecânico, em qualquer rotação.
- Comprimento da alavanca do regulador: 41,5 ± 0,5 mm
- Posição da mola do regulador: Ver código na plaqueta.
- Diâmetro dos elementos: 7 mm, quantidade 4
- Tipo de acionamento: Superdimensionado com eixo. Apoiado em suportes.
- Tipo de avanço: Automático, com retardo de injeção.
- Pressão de transferência regulada na placa final.
- Vazão máxima regulada pela placa de ajuste, dispositivo hidráulico controle de excesso de combustível.
- Voltagem solenóide estrangulador: Ver boletim de serviço D 054
- Cabeçote hidráulico com saídas axiais.
- Sistema de sangria automática, através da válvula dosificadora e orifício de 0,5 mm.
- Sangria contínua no sistema de baixa pressão, na carcaça do regulador.
- Válvula pressurizadora do anel de ressaltos.
- Código OEM: Código de calibração: 6OL850/2/2375.
NOTAS PRELIMINARES
O parafuso de ajuste da pressão de transferência deve ser afrouxado completamente e, logo após,
apertado 1,5 volta, antes de iniciar o teste.
Posicionar o calibrador do avanço automático, ajustando para “0” (zero).
Adicionar um calço de 0,2 mm na tampa de apoio da mola do pistão, durante a montagem, e não
removê-lo.
Calços adicionais não serão necessários.
O ajustador da válvula de pressão deve estar imediatamente abaixo da porca de bloqueio.
125
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
12. Débito máximo ......................................... ( S )* VER Valor codificado ± 0,5 mm3/ curso
Amplitude máx. 5 mm 3/ curso
13. Débito ....................................................... ( C ) 1100 Registrar o valor do débito em cm3
Travar o parafuso.
Se não estiver correto, repetir a partir da operação (17).
20. Válvula de pressão ................................... ( C ) 230 Avanço 3,250 - 4 0 (2,6 - 3,2 mm)
Mover a alavanca do acelerador para a posição de "fechado", para as operações (22, 23 e 24).
22. Débito de marcha lenta ............................ ( S ) 360 3,0 - 3,5 cm3. Acelerador fechado.
23. Alavanca de corte de combustível ........... ( C ) 280 Alavanca de corte fechada, máx. 0,5 cm3
24. Solenóide do estrangulador...................... ( C ) 280 Solenóide não energizada. Aguardar 5
segundos, máx. 0,5 cm3
25. Sincronização (Timing) ............................ S/C Saída "X" , pressão 55 bar; ferramenta
graduada a 2620
Ver sumário, ao final das notas explicativas referentes ao máximo de débito de combustível,
regulagem de rotações e variações no desempenho do motor.
126
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
Folha de teste
teste: 8523A640
Aplicação: Retroescavadeira 80 / 85 CV
Edição nº: 01
Bombas testadas: 8523A640X 8523A640Y
Especificações da bomba:
- Sentido de rotação: Horário.
- Tipo de regulador: Mecânico, em qualquer rotação.
- Comprimento da alavanca do regulador: 41,5 ± 0,5 mm
- Posição da mola do regulador: Ver código na plaqueta.
- Diâmetro dos elementos: 7 mm, quantidade 4
- Tipo de acionamento: Superdimensionado com eixo. Apoiado em suportes.
- Tipo de avanço: Automático, com retardo de injeção.
- Pressão de transferência regulada na placa final.
- Vazão máxima regulada pela placa de ajuste, dispositivo hidráulico controle de excesso de combustível.
- Voltagem solenóide estrangulador: Ver boletim de serviço D 054
- Cabeçote hidráulico com saídas axiais.
- Sistema de sangria automática, através da válvula dosificadora e orifício de 0,5 mm.
- Sangria contínua no sistema de baixa pressão, na carcaça do regulador.
- Válvula pressurizadora do anel de ressaltos.
- Código OEM: Código de calibração: 6OL850/2/2375.
CONDIÇÕES DE TESTE ISO
- Fluido de teste: ISO 4113 a 400 ± 20C
- Pressão de alimentação: 0,1 bar.
- Injetores: ISO 4010.
- Pressão de abertura dos bicos injetores: 172 + 3 -0 bar
- Tubos de injeção: 6 x 2 x 845 mm (ISO 4093.2)
NOTAS PRELIMINARES
O parafuso de ajuste da pressão de transferência deve ser afrouxado completamente e, logo após,
apertado 1,5 volta, antes de iniciar o teste.
Posicionar o calibrador do avanço automático, ajustando para “0” (zero).
Adicionar um calço de 0,2 mm na tampa de apoio da mola do pistão, durante a montagem, e não
removê-lo.
Calços adicionais não serão necessários.
O ajustador da válvula de pressão deve estar imediatamente abaixo da porca de bloqueio.
PROCEDIMENTO DE TESTE ISO
Operação S/C rpm Condições
1. Enchimento do sistema (escorva).............. ( C ) 200 Linhas de injeção e retorno cheias
2. Estabilização .............................................. ( C ) 1100 P.T. 6,3 - 6,6 bar, girar a bomba por 3
minutos, para estabilizar. Pressão no anel
de ressaltos deve ser 0,21 - 0,55 bar
3. Débito máximo inicial ................................. ( S )* VER Valor codificado ± 2 mm3 / curso
4. Avanço ........................................................ ( S ) 800 5,50 (4,4 mm) ajuste PT.
5. Pressão de transferência............................ ( C ) 800 4,1 - 5,3 bar
6. Pressão no anel de ressaltos ..................... ( C ) 800 0,21 - 0,55 bar
7. Avanço total ................................................ ( C ) 1000 6,250 a 70 (5 - 5,6 mm)
8. Avanço ........................................................ ( C ) 600 3,250 a 40 (2,6 - 3,2 mm)
9. Pressão de transferência............................ ( C ) 100 0,4 bar mínimo
Desligar a bancada de teste.
127
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
Desmontar os manômetros e instalar a solenóide do estrangulador ou tampão. Escorvar o sistema
conforme a operação (1).
Operação S/C rpm Condições
10. Retorno do excesso de combustível ........ ( C ) 800 40 a 100 cm3 a cada 100 cursos.
Vazão nominal 320 - 800 cm3/min
11. Avanço ...................................................... ( C ) 800 5,50 (4,4 mm)
12. Débito máximo ......................................... ( S )* VER Valor codificado ± 0,5 mm3/ curso
Amplitude máx. 5 mm3/ curso
13. Débito ....................................................... ( C ) 1100 Registrar o valor do débito emcm3
Travar o parafuso.
Se não estiver correto, repetir a partir da operação (17).
20. Válvula de pressão ................................... ( C ) 230 Avanço 3,250 - 40 (2,6 - 3,2 mm)
Mover a alavanca do acelerador para a posição de "fechado", para as operações (22, 23 e 24).
22. Débito de marcha lenta ............................ ( S ) 360 3,0 - 3,5 cm3. Acelerador fechado.
23. Alavanca de corte de combustível........... ( C ) 280 Alavanca de corte fechada, máx. 0,5 cm3
24. Solenóide do estrangulador...................... ( C ) 280 Solenóide não energizada. Aguardar 5
segundos, máx. 0,5 cm3
25. Sincronização (Timing)............................. S/C Saída "X" , pressão 55 bar; ferramenta
graduada a 2640
Ver sumário, ao final das notas explicativas referentes ao máximo de débito de combustível,
regulagem de rotações e variações no desempenho do motor.
128
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
Folha de teste
teste: 8523A650
Aplicação: Retroescavadeira 95 CV
Edição nº: 01
Bombas testadas: 8523A650X 8523A650Y
Especificações da bomba:
- Sentido de rotação: Horário.
- Tipo de regulador: Mecânico, em qualquer rotação.
- Comprimento da alavanca do regulador: 41,5 ± 0,5 mm
- Posição da mola do regulador: Ver código na plaqueta.
- Diâmetro dos elementos: 7 mm, quantidade 4
- Tipo de acionamento: Superdimensionado com eixo. Apoiado em suportes.
- Tipo de avanço: Automático, com retardo de injeção.
- Pressão de transferência regulada na placa final.
- Vazão máxima regulada pela placa de ajuste, dispositivo hidráulico controle de excesso de combustível.
- Voltagem solenóide estrangulador: Ver boletim de serviço D 054
- Cabeçote hidráulico com saídas axiais.
- Sistema de sangria automática, através da válvula dosificadora e orifício de 0,5 mm.
- Sangria contínua no sistema de baixa pressão, na carcaça do regulador.
- Válvula pressurizadora do anel de ressaltos.
- Código OEM: Código de calibração: 6OL850/2/2375.
CONDIÇÕES DE TESTE ISO
- Fluido de teste: ISO 4113 a 400 ± 20C
- Pressão de alimentação: 0,1 bar.
- Injetores: ISO 4010.
- Pressão de abertura dos bicos injetores: 172 + 3 -0 bar
- Tubos de injeção: 6 x 2 x 845 mm (ISO 4093.2)
NOTAS PRELIMINARES
O parafuso de ajuste da pressão de transferência deve ser afrouxado completamente e, logo após,
apertado 1,5 volta, antes de iniciar o teste.
Posicionar o calibrador do avanço automático, ajustando para “0” (zero).
Adicionar um calço de 0,2 mm na tampa de apoio da mola do pistão, durante a montagem, e não
removê-lo.
Calços adicionais não serão necessários.
O ajustador da válvula de pressão deve estar imediatamente abaixo da porca de bloqueio.
PROCEDIMENTO DE TESTE ISO
Operação S/C rpm Condições
1. Enchimento do sistema (escorva).............. ( C ) 200 Linhas de injeção e retorno cheias
2. Estabilização .............................................. ( C ) 1050 P.T. 6,3 - 6,6 bar, girar a bomba por 3
minutos, para estabilizar. Pressão no anel
de ressaltos deve ser 0,21 - 0,55 bar
3. Débito máximo inicial ................................. ( S )* VER Valor codificado ± 2 mm3 / curso
4. Avanço ........................................................ ( S ) 775 5,50 (4,4 mm) ajuste PT.
5. Pressão de transferência............................ ( C ) 775 4,1 - 5,3 bar
6. Pressão no anel de ressaltos ..................... ( C ) 775 0,21 - 0,55 bar
7. Avanço total ................................................ ( C ) 1000 6,250 a 70 (5 - 5,6 mm)
8. Avanço ........................................................ ( C ) 600 3,250 a 40 (2,6 - 3,2 mm)
9. Pressão de transferência............................ ( C ) 100 0,4 bar mínimo
Desligar a bancada de teste.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
Desmontar os manômetros e instalar a solenóide do estrangulador ou tampão. Escorvar o sistema
conforme a operação (1).
12. Débito máximo ......................................... ( S )* VER Valor codificado ± 0,5 mm3/ curso
Amplitude máx. 5 mm3/ curso
13. Débito ....................................................... ( C ) 1050 Registrar o valor do débito emcm3
Travar o parafuso.
Se não estiver correto, repetir a partir da operação (17).
20. Válvula de pressão ................................... ( C ) 230 Avanço 3,250 - 40 (2,6 - 3,2 mm)
Mover a alavanca do acelerador para a posição de "fechado", para as operações (22, 23 e 24).
22. Débito de marcha lenta ............................ ( S ) 360 3,0 - 3,5 cm3. Acelerador fechado.
23. Alavanca de corte de combustível........... ( C ) 280 Alavanca de corte fechada, máx. 0,5 cm3
24. Solenóide do estrangulador...................... ( C ) 280 Solenóide não energizada. Aguardar 5
segundos, máx. 0,5 cm3
25. Sincronização (Timing)............................. S/C Saída "X" , pressão 55 bar; ferramenta
graduada a 2610
Ver sumário, ao final das notas explicativas referentes ao máximo de débito de combustível, regulagem
de rotações e variações no desempenho do motor.
130
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CAPÍTULO 2
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
A bomba injetora tipo distribuidor DPS é montada
em todos os motores Diesel 4 cilindros, da linha de
retroescavadeiras.
A bomba é fixada através de um flange, no lado
dianteiro direito do motor e é acionada por uma
engrenagem, sincronizada com a engrenagem de
acionamento do eixo de comando de válvulas. O
sistema de vedação da bomba injetora evita que o
óleo do motor entre no corpo da bomba, bem como,
que o óleo Diesel vá para o sistema de lubrificação
do motor.
Durante o funcionamento, todas as peças móveis 1
são lubrificadas pelo combustível pressurizado,
prevenindo a entrada de poeira, água e corpos Tão logo o motor entra em funcionamento, este
estranhos. excesso de combustível deixa de ser enviado, pois,
a pressão do combustível que vem da válvula de
A bomba injetora tipo distribuidor DPS é composta pressão, atua sobre o pistão do dispositivo de
de um rotor de bombeamento e distribuição, superalimentação automática, movendo as placas
acionado diretamente pelo eixo de comando da de regulagem para a posição de débito máximo.
bomba. O rotor gira dentro do cabeçote hidráulico e Neste momento, a ação do regulador na válvula
possui uma bomba de transferência de palhetas, dosificadora, reduz o débito de combustível para o
conectada à sua extremidade. nível máximo, sem carga.
Uma válvula reguladora controla a pressão de Além da sobrealimentação automática para a
transferência para a válvula dosificadora, que é partida, o sistema de avanço e retardo, controla
acionada através da alavanca do acelerador e automaticamente o anel de ressaltos, para atrasar o
controla a quantidade de combustível que flui para ponto de injeção. Quando o motor entra em
o elemento bombeador. O rotor distribuidor possui funcionamento, o anel de ressaltos gira parcialmente
dois êmbolos bombeadores de alta pressão, opostos, na direção oposta àquela da bomba para avançar o
que são empurrados para fora, de encontro aos ponto, segundo o aumento de rotação da bomba.
roletes, que por sua vez, apoiam-se no anel de
ressaltos. Na rotação de partida, a válvula de pressão
localizada na carcaça da bomba, impede que a
O débito máximo é controlado por um ajustador pressão de transferência, ultrapasse o valor regulado
externo, lacrado, que controla o par de placas de para a unidade de avanço automático ou para o
giro, posicionadas concentricamente com o anel de dispositivo de superalimentação automática, até que
ressaltos, uma de cada lado. Estas, atuam como o motor entre em pleno funcionamento. Então, a
chapas de controle, limitando o curso dos roletes, pressão de transferência abre a válvula de pressão,
que estão em contato com os elementos enviando combustível pressurizado aos sistemas de
bombeadores, podendo ser giradas parcialmente avanço e superalimentação de partida.
para ajustar o débito máximo. O regulador mecânico de rotação controla a válvula
O mecanismo das placas de giro ou de regulagem dosificadora, permitindo uma rotação constante do
permite também, uma superalimentação automática motor sob quaisquer cargas. O regulador é composto
de combustível durante a partida do motor, em de seis contrapesos radiais.
quaisquer condições climáticas. Na rotação de O corte de combustível é controlado por um
partida, estando o acelerador na sua posição solenóide, localizado na parte superior do cabeçote
máxima, as placas de regulagem estão posicionadas hidráulico, atuando no fornecimento de combustível
de modo a permitir aos elementos, bombearem um para a válvula dosificadora, permitindo ao operador
pouco mais de combustível que o débito normal ligar e desligar o motor através da chave de ignição.
máximo.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
OPERAÇÃO DA BOMBA INJ ETORA A pressão na carcaça da bomba (D) é mantida pela
VER ESQUEMAS ADIANTE válvula de pressurização, que descarrega o excesso
de pressão na carcaça, retornando-o para a linha de
PARTIDA E FUNCIONAMENTO
FUNCIONAMENTO DO MOTOR retorno (E) e, então, para o reservatório.
O combustível succionado pela bomba de Para atuar a válvula de pressão, o combustível à
alimentação passa através dos filtros sedimentador pressão de transferência (B), regulada pela rotação
e de combustível. O combustível à pressão (A), do motor flui através de uma passagem, localizada
passa na bomba de transferência, que aumenta a no fundo da luva do cabeçote hidráulico e por uma
pressão de acordo com o aumento da rotação do ranhura anular na luva, até a válvula de pressão.
motor, para um valor intermediário, determinado pela Na rotação de partida,a válvula de pressão fecha-
válvula reguladora. se, impedindo que o combustível à pressão de
Durante o funcionamento, a válvula reguladora transferência (B), passe através da conexão no
mantém uma relação predeterminada entre a cabeçote hidráulico, para a unidade de avanço
pressão de transferência e a rotação, pelo retorno automático,que é então, mantida na posição de
de uma parte do combustível para a entrada da retardo de injeção, ou para o dispositivo de
bomba de transferência. superalimentação de partida. A passagem interna
para ambos os dispositivos, permanece na mesma
A bomba de transferência envia o combustível para pressão da carcaça da bomba.
os elementos de bombeamento e por uma derivação,
atua sobre a válvula de pressão. A uma determinada pressão, quando a rotação do
motor é superior àquela de partida, a válvula de
Para preencher os elementos de bombeamento, o pressão abre-se, permitindo a passagem do
combustível à pressão de transferência (B), flui combustível à pressão de transferência (B), através
através das ranhuras anulares no cabeçote hidráulico de uma ranhura anular no cabeçote hidráulico, para
e passa através dos furos, na parte superior da luva a conexão de passagem e, também, para o
do cabeçote hidráulico. O combustível flui então para dispositivo de superalimentação de partida. Da
a válvula dosificadora, que controla o fluxo de conexão de passagem, o combustível flui para o lado
combustível (débito), através do mecanismo da de pressão do pistão, na unidade de avanço
alavanca do acelerador ou pela ação dos automático e começa o retardo de injeção.
contrapesos do regulador.
Com o aumento da rotação da bomba, a pressão de
Ao passar pelo orifício da válvula dosificadora, no transferência (B), atuando no pistão do avanço, gira
cabeçote hidráulico, ocorre uma queda na pressão, o anel de ressaltos para avançar o ponto de injeção.
reduzindo a pressão de transferência a um nível O vazamento interno do avanço vai para a carcaça
conhecido como pressão dosificada (F). O da bomba.
combustível proveniente da válvula dosificadora,
passa então, por dois furos de alimentação, oblíquos, Dois orifícios interligados, um na carcaça da bomba,
devido à ranhura circular na luva. O canal de o outro na válvula de pressão, são utilizados para
distribuição do rotor está fechado. Nessas condições, gerar uma pressão diferencial (G). Esta pressão é
o combustível flui para o interior do cabeçote, até gerada somente no momento da partida, quando
atingir os pistões de bombeamento, forçando-os para ambos os furos estão abertos.
fora. Estes pistões são atuados por um anel de Quando o motor entra em funcionamento, a pressão
ressaltos internos. de transferência vence a pressão diferencial e a força
Os ressaltos do anel estão em fase com os furos de da mola. A válvula de pressão abre-se, fechando o
distribuição no cabeçote e no rotor, permitindo orifício e a pressão diferencial se reduz ao valor da
alternar alimentação e injeção de combustível. Os pressão da carcaça.
canais de alimentação, primeiramente, alimentam A válvula irá fechar a uma baixa rotação da bomba,
os elementos de bombeamento com combustível à ou seja, quando a pressão de transferência cai,
pressão dosificada (F) e, então, bombeados para o abaixo da pressão diferencial. Isto é necessário para
canal de distribuição, à pressão de injeção ( C ), evitar o retardo da injeção, durante uma rápida
para cada um dos bicos injetores, por vez. desaceleração do motor.
A fim de lubrificar o rotor, o cabeçote hidráulico,
elementos de bombeamento, etc., forma-se um
vazamento controlado de combustível, que após
lubrificar estes componentes, vai para a carcaça da
bomba.
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CAPÍTULO 2
2
A Pressão de B Pressão de C Pressão de
Alimentação Transferência Injeção
D Pressão da Caixa de E Retorno de F Retorno de
Comando Combustível Dosagem
Pressão do
G
Diferencial
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
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CAPÍTULO 2
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA
Baixa pressão de 1. Retentor da válvula reguladora 1. Substituir o retentor.
transferência danificado.
2. Válvula reguladora sem mola 2. Reinstalar mola e/ou pistão.
e/ou pistão.
3. Mola da válvula reguladora 3. Instalar mola correta.
incorreta.
4. Palhetas da bomba de 4. Substituir bomba de transferência.
transferência gastas ou
danificadas.
5. Retentor da bomba de 5. Substituir o retentor.
transferência defeituoso.
6. Placa final solta ou 6. Apertá-la corretamente.
incorretamente apertada.
7. Parafusos e arruelas de fixação 7. Substituir parafusos e arruelas.
do cabeçote hidráulico
defeituosos.
8. Retentores da conexão de 8. Substituir retentores.
passagem defeituosos.
Alta pressão de 1. Pistão do regulador engripado. 1. Reparar ou substituir o pistão.
transferência 2. Mola da válvula reguladora 2. Instalar a mola correta.
incorreta (muito pesada).
3. Bancada de testes, regulada 3. Checar pressão máxima de alimentação.
para pressão de alimentação.
4. Guia da mola da válvula 4. Montá-la corretamente.
reguladora, montada invertida.
5. Guia da mola da válvula 5. Instalar guia correta.
reguladora, incorreta.
6. Carretel da válvula reguladora 6. Montá-lo corretamente.
montado invertido.
Pressão de 1. Guarnição do carretel da válvula 1. Substituir guarnição.
transferência baixa e reguladora defeituoso.
flutuante 2. Uma das palhetas da bomba 2. Substituir bomba.
de transferência lascada.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA
Alta leitura de avanço 1. Alta pressão de transferência. 1. Examinar se a saída da bomba de
transferência está obstruída.
2. Calços insuficientes. 2. Regular corretamente.
3. Mola muito fraca. 3. Instalar mola correta.
Débito baixo durante 1. Parafuso de batente da rotação 1. Ajustá-lo corretamente.
teste de débito à máxima desregulado.
máxima rotação 2. Mola do regulador incorreta ou 2. Substituir a mola.
defeituosa.
3. Tirante do regulador montado 3. Corrigir a montagem.
no furo incorreto.
4. Válvula dosificadora engripada. 4. Reparar ou substituir a válvula.
Débito máximo de 1. Acelerador aciona o curso 1. Examinar e substituir os cabos do
combustível incorreto. máximo. acelerador.
2. Ajuste incorreto de débito 2. Checar e corrigir.
máximo.
3. Válvula dosificadora engripada. 3. Reparar ou substituir a válvula.
4. Entrada de ar no sistema. 4. Sangrar e eliminar a entrada de ar.
5. Elementos bombeadores ou 5. Reparar ou substituir as peças
roletes engripados. defeituosas.
6. A placa de regulagem está 6. Checar e reparar placa e mola.
emperrada ou a sua mola está
relaxada.
7. Pressão de transferência 7. Checar e reparar bomba de transferência.
incorreta.
8. Mecanismo de 8. Reparar ou substituir o mecanismo.
estrangulamento interfere com
válvula dosificadora.
9. Mecanismo do regulador 9. Ajustá-lo corretamente.
ajustado incorretamente.
10. Mola do mecanismo do 10. Montá-la corretamente.
regulador montada
incorretamente.
11. Anel de ressaltos ou placas 11. Instalar corretamente.
de regulagem invertidos.
Dificuldade em ajustar o 1. Mola do regulador danificada ou 1. Substituir mola.
débito máximo com o de tipo incorreto.
parafuso de batente da 2. Ajuste do mecanismo do 2. Ajustar corretamente.
rotação máxima regulador incorreto.
3. Mecanismo da mola do 3. Montar corretamente.
regulador acoplado
incorretamente.
4. Válvula dosificadora emperrada. 4. Reparar ou substituir a mola.
5. Luva de desgaste do regulador 5. Reparar ou substituir a luva.
emperrada.
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CAPÍTULO 2
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA
Baixo débito de 1. Baixa pressão de 1. Reparar a bomba de transferência.
combustível durante o transferência. 2. Reparar o acelerador.
teste da 2. O acelerador não movimenta
superalimentação de completamente. 3. Reparar ou substituir a válvula.
partida 3. Válvula dosificadora 4. Reparar ou substituir as peças
emperrada. defeituosas.
4. Elementos ou roletes 5. Reparar placa ou substituir a mola.
engripados.
5. Placa de regulagem 6. Substituir elementos.
emperrada ou com a mola
relaxada. 7. Substituir unidade.
6. Elementos bombeadores 8. Instalar novo conjunto rotor/cabeçote.
arranhados.
7. Canais de saída danificados. 9. Sangrar e eliminar a entrada de ar.
8. Folga excessiva entre o rotor 10. Instalar válvula nova.
e o cabeçote hidráulico.
9. Ar no sistema.
10. Válvula dosificadora
arranhada.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
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CAPÍTULO 2
SINCRONIZAÇÃO DA BOM BA INJ ETORA
BOMBA
IMPORTANTE
IMPORTANTE: A sincronização do ponto da bomba
tipo distribuidor com o motor não pode ser obtida
apenas pelo alinhamento do entalhe no flange da
bomba com o zero (00) da escala, na parte posterior
da chapa adaptadora frontal. A sincronização do
ponto somente pode ser estabelecida pela
sincronização interna da bomba, após ter sido
removida do motor.
Se não será necessário ajustar a sincronização
interna, então, antes de removê-la, observe a
posição da bomba em relação à marca de 00, na
escala, na parte posterior da chapa adaptadora 6
frontal do motor. Marcar com um punção de centro
na placa, o ponto de alinhamento da linha entalhada
no flange da bomba.
Esta marca pode ser usada como ponto de referência
para a instalação de uma bomba original,
recondicionada ou nova.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
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CAPÍTULO 2
13
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - S ISTEM
IS TEM A DE COM BUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL
INSTALAÇÃO 8. Reconectar o mangote inferior do radiador,
apertando corretamente as abraçadeiras. Checar
1. Instalar um anel-“o” , novo, de vedação, entre o se todos os pontos de dreno estão fechados e
flange da bomba e a chapa adaptadora frontal encher o sistema com líquido de arrefecimento.
do motor. Ver as especificações correspondentes no
manual de operação ou na Seção referente ao
2. Instalar os três parafusos de fixação da bomba sistema de arrefecimento do motor, neste
injetora, à chapa adaptadora. manual.
4. Instalar a arruela de trava e a porca de fixação Se for necessário armazená-la por um período
no eixo da bomba, apertando com 79 Nm de superior a 6 meses, será necessário testá-la
torque. novamente, antes da instalação no motor , de acordo
com a planilha de testes.
5. Substituir a junta da tampa de inspeção e montá-
la na carcaça da distribuição, apertando os
parafusos de fixação com o torque especificado.
142
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CAPÍTULO 2
SEÇÃO 10 - SISTEM A DE COM BUS
B US TÍVE L
TURBO ALIM ENTADOR
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO PÁGINA
10 250 Especificações .......................................................................................... 143
Torques de aperto
aperto..................................................................................... 143
Ferramentas
Ferramentas especiais ............................................................................ 143
Descrição e operação
operação.............................................................................. 144
Diagnóstico
Diagnóstico de falhas .............................................................................. 145
Reparação .................................................................................................. 149
ESPECIFICAÇÕES
Turbo Alimentador
Folga axial do eixo do compressor ................................. 0,025 - 0,10 mm
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm kgfm
Parafusos da carcaça da turbina 20 - 25 2,0 - 2,5
Porcas de fixação da turbina ao coletor 41 - 47 4,1 - 4,7
Parafuso banjo da conexão do tubo de alimentação
de óleo lubrificante 30 - 40 3,0 - 4,0
Porca do tubo de lubrificação no cabeçote do filtro 18 - 20 1,8 - 2,0
Conexão do tubo no cabeçote do filtro 54 - 81 5,4 - 8,1
Parafusos do retorno de óleo 20 - 25 2,0 - 2,5
Conexão do tubo de retorno de óleo ao bloco 60 - 70 6,0 - 7,0
Adaptador de retorno de óleo ao bloco 27 2,7
Abraçadeiras do mangote de entrada 1,7 - 2,3
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Selante
Tipo Selante anaeróbico de baixa resistência Peça nº82995768
143
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
O turbo alimentador é composto de uma turbina,
acionada pelos gases de escape e de um compres-
sor de ar, instalado na extremidade oposta de um
eixo único. Os rotores trabalham dentro de carcaças
separadas, unidas ao centro, onde apoia-se o eixo.
A turbina de escape (B) é composta de uma carcaça
de ferro fundido, reforçada, montada diretamente na
saída do coletor de escape. A carcaça foi projetada
para direcionar o gás de escape proveniente do coletor,
passando pelo canal espiral, acionando na passagem
o rotor da turbina, e saindo pelo centro da carcaça,
para o silencioso.
O compressor de ar (A) do turbo alimentador é com-
posto de uma carcaça em alumínio e de um rotor
compressor. A carcaça do compressor foi projetada
para succionar o ar proveniente do filtro de ar, que
entra pela abertura central e é aspirado pela ação
centrífuga do rotor e bombeado para fora da carcaça,
indo para o coletor de admissão.
A parte central da carcaça serve de mancal para o
eixo único, que integra a turbina e o compressor. O
eixo apoia-se em um par de mancais idênticos , que
possuem furos de passagem de óleo para lubrifica-
ção direta das buchas. Os furos de passagem, no
centro da carcaça, recebem o óleo do sistema de
lubrificação do motor, que após lubrificar os mancais
do eixo, retorna ao cárter do motor.
1
Anéis de vedação são instalados em cada extremi-
dade do eixo, entre os mancais e os rotores do com-
pressor e da turbina, para evitar que o óleo de lubrifi-
cação entre nas galerias do compressor e da turbina.
Durante o funcionamento de um motor turbo alimen-
tado, o gás de escape, proveniente do coletor de es-
cape, entra na turbina (B). A pressão do gás de esca-
pe e a sua energia térmica de expansão, fazem girar
o rotor da turbina, que por sua vez, aciona o rotor do
compressor.
O gás de escape esfriado e expandido, sai da turbina
até a atmosfera, passando pelo silencioso.
A rotação do rotor do compressor faz com que o ar
(A), proveniente do filtro de ar, entre na carcaça e
seja comprimido e direcionado para o coletor de ad-
missão.
144
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CAPÍTULO 2
O aumento de volume e densidade do ar que entra IMPORTANTE: Para assegurar umalubrificação ade-
nos cilindros do motor, permite que se aumente, pro- quada do turbo alimentador, é necessário deixar o
porcionalmente, a quantidade de combustível intro- motor funcionando a 1000 rpm, durante aproximada-
duzido no motor, mantendo-se uma relação adequa- mente 1 minuto, após a partida. Para permitir que o
da de ar e combustível. A combinação do aumento turbo alimentador e o coletor de escape se esfriem
das quantidades de ar e combustível, permite obter- uniformemente, sem distorções, é necessário deixar
se uma potência de saída do motor, maior. o motor funcionando a 1000 rpm durante 1 minuto,
antes de desligá-lo.
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
Quando estiver diagnosticando uma falha no turbo Então, se não forem observadas as ações necessá-
alimentador, é muito importante saber que o turbo rias para garantir uma instalação correta, tais como
alimentador não pode compensar um mal funciona- a reparação ou substituição de abraçadeiras defeitu-
mento do motor, deficiências na admissão de ar, com- osas ou tubos danificados, o problema pode ocorrer
bustível, ou no escape dos gases. Procedimentos novamente.
básicos de diagnóstico de falhas nos sistemas de
Na tabela seguinte estão listados os problemas que
admissão, de escape, de compressão do motor e de
podem ocorrer nos motores turbo alimentados, as
combustível, devem ser executados, antes de se di-
causas prováveis e as ações corretivas a serem to-
agnosticar o turbo alimentador, a fim de se evitar a
madas na solução de cada um deles. É possível que
substituição de um turbo alimentador em bom esta-
não estejam incluídas todas as possibilidades, po-
do.
rém, as informações da tabela devem ser considera-
Um diagnóstico de falhas correto do turbo das como elementares e representativas no diagnós-
alimentador, é composto de dois fatores essenciais: tico de falhas dos motores turbo alimentados.
Primeiramente, determine qual é o problema no tur-
Geralmente, nos procedimentos de diagnóstico, con-
bo alimentador, para então, repará-lo. Segundo, de-
sidera-se as tarefas que requerem menor esforço e
termine a causa da falha e o que pode se fazer para
tempo empregados, como aquelas que deverão ser
evitar a sua repetição.
realizadas primeiro. Não se deve desmontar nada
Em muitos casos, a evidência necessária para de- antes de fazer uma inspeção visual e sensorial (ver e
terminar a causa do problema, pode ser destruída tocar), com o turbo alimentador instalado. As causas
durante o processo de remoção do turbo alimentador, e as ações corretivas são classificadas por ordem
se não forem observados critérios sistemáticos. Por de facilidade de execução.
exemplo, o duto de admissão deve ser examinado,
pois, conexões e abraçadeiras de mangotes frouxas
podem permitir a entrada de poeira no turbo
alimentador. Do mesmo modo, as linhas de alimen-
tação e retorno de óleo devem ser examinadas , pois,
se estas estiverem danificadas, podem restringir o
fluxo de óleo de lubrificação.
145
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
146
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CAPÍTULO 2
8. Buchas , eixo e mancais do turbo - Pré lubrificação inadequada após a instalação ou reparação
alimentador com desgaste excessivo do turbo alimentador, ou falha no sistema de lubrificação do
motor;
- Óleo do motor contaminado ou incorreto;
- Fornecimento insuficiente de óleo lubrificante para o t urbo
alimentador;
- Tubulação de alimentação de óleo do turbo alimentador
obstruída;
- Desgaste por abrasão, pela presença de partículas de carvão
na carcaça central;
- Lubrificação insuficiente do turbo alimentador devido a falhas
na bomba de óleo do motor.
147
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
NOTAS
NOTAS: H. Com o motor em funcionamento o nível de ruído
variando ciclicamente, indica obstrução do filtro
A. Faça uso do Manual de Serviço para serviços re- de ar , restrição nos dutos entre o filtro de ar e o
ferentes ao motor. turbo alimentador ou um grande acúmulo de poei-
ra na carcaça ou no rotor do compressor do turbo
B. Com o motor desligado, checar todas as alimentador.
abraçadeiras da tubulação de ar, se estão bem
apertadas. I. Pode-se executar uma inspeção no interior da
carcaça central, desconectando o tubo de retorno
AVISO
AVISO: Somente funcionar o motor, quan- de óleo e observando através do furo na carcaça.
do estiver sentado no assento do opera- Se existirem depósitos de carvão ou borra de car-
dor. Nunca o faça estando de pé, do lado vão, estes poderão ser vistos na região do eixo,
de fora da máquina. entre os dois mancais e no centro da carcaça, do
furo de saída de óleo até o lado da turbina.
C. Com o motor funcionando em marcha lenta, pul- J . É essencial limpar totalmente o sistema de ad-
verizar óleo Diesel na interface dos mangotes e missão de ar, se o rotor do compressor do turbo
tubos de admissão de ar, entre o filtro de ar e o alimentador foi danificado pelo impacto de impu-
turbo alimentador. Vazamentos nestes pontos são rezas e objetos estranhos. Em alguns casos, pode-
indicados pelo aumento de rotação do motor, de- se encontrar pedaços metálicos do rotor,
vido à queima de óleo Diesel, pulverizado, uma encravados no elemento do filtro de ar. Se o ele-
vez que foi aspirado pelo compressor e direcionado mento não for substituído, os pedaços do rotor
para as câmaras de combustão. podem soltar do elemento e causar o mesmo pro-
blema, danificando o rotor pelo impacto.
D. Para detectar vazamentos nas conexões dos tu-
bos, faça o motor funcionar em marcha lenta e K. Remover os dutos de admissão de ar e de esca-
passe espuma de sabão nos locais de possíveis pamento de gases, do turbo alimentador e exami-
vazamentos, verificando assim, se haverá a for- nar ambos os rotores, quanto a danos. Verifique,
mação de borbulhas de sabão. Vazamento de gás também, se as extremidades das pás dos rotores
de escape entre o cabeçote, coletor de escape e apresentam sinais de atrito com a carcaça.
entrada do turbo alimentador, poderá provocar
mudança no nível de ruído do motor.
NOTA
NOTA: É necessário uma lâmpada para examinar
E. Ainda com o motor funcionando em marcha len- as extremidades das pás dos rotores, no interior da
ta, checar ruídos e vibrações anormais. Se algo carcaça. As superfícies a serem examinadas podem
for detectado, desligue imediatamente o motor ser vistas através da saída da carcaça da turbina.
paraevitar danos ao motor e ao turbo alimentador.
Com o motor desligado, checar o eixo do turbo Girar manualmente, os rotores e verificar se estão
alimentador, quanto a danos, conforme descrito girando livremente sem engripamento. Mover
na Nota I, mais adiante. axialmente o conjunto rotativo, girando-o simultane-
amente, para checar atrito com a carcaça. Se não
F. Com o motor em funcionamento, uma mudança existem sinais de atrito, checar a folga das buchas
do nível de ruído para um ruído agudo, pode indi- conforme procedimentos de manutenção preventiva,
car vazamento de ar na tubulação entre o filtro de descritos neste manual. Se o conjunto rotativo está
ar e o motor, ou de gás de escape entre o bloco girando livremente e não apresenta evidências de atrito
do motor e a entrada do turbo alimentador. entre os rotores e as respectivas carcaças, supõe-se
G. Os vazamentos de gás de escape produzem uma que o turbo alimentador está em bom estado.
mudança de cor no local devido ao calor, podendo
assim, detectá-los.
148
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CAPÍTULO 2
REPARAÇÃO - DESMONTAGEM
REMOÇÃO
149
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
LIMPEZA
Antes de iniciar a limpeza, examinar todos os com-
ponentes quanto a partes queimadas, desgastadas
por atrito, ou amassadas por impacto, que poderão
não ser notadas após a limpeza. Limpar todos os
componentes com solvente que não contenha soda
cáustica (hidróxido de sódio), utilizando um pincel
macio, uma espátula plástica e ar comprimido seco, 6
para remover todos os resíduos.
NÃO utilize sistemas abrasivos de limpeza, que pos-
sam danificar as superfícies usinadas.
NÃO mergulhar a carcaça ou o conjunto rotativo, no
solvente.
NÃO fazer girar os rotores, utilizando o ar comprimi-
do.
NÃO permitir que os rotores girem durante a aplica-
ção do ar comprimido, para eliminação dos re-
síduos.
INSPEÇÃO
1. Examinar a carcaça do compressor, a fim de ob- 7
servar o seguinte:
- Sinais de esfregamento do rotor na superfície
interna, que não poderão ser removidos utilizan-
do uma lixa nº 80, de carbonato de sílica.
- Ranhuras para anel de trava gastos, quebrados
ou enferrujados (atacados por corrosão).
- Marcas, entalhes ou riscos, que podem prejudi-
car uma boa vedação do retentor, entre a car-
caça, o rotor e a carcaça central.
NOTA
NOTA: Substituir a carcaça do compressor se forem
observados os defeitos acima.
150
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CAPÍTULO 2
151
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
3. Ajustar o indicador do relógio no “zero” (“zerar” o
relógio).
4. Aplicar manualmente, um esforço uniforme e si-
multâneo sobre os rotores da turbina e do com-
pressor, no sentido de aproximar o eixo do
apalpador do relógio. Observar o valor deslocado
pelo indicador do relógio.
NOTA
NOTA: A fim de se ter a certeza de que o valor
lido é o máximo encontrado, gire lentamente os
rotores em ambos os sentidos, durante a aplica-
ção do esforço.
5. Aplicar uma vez mais, um esforço manual unifor-
me e simultâneo sobre os rotores, a fim de afas-
tar o eixo do apalpador do relógio, e verificar se o
indicador do relógio retornou exatamente para o
“zero”.
6. Repetir várias vezes os passos 2 a 5, para se ter
a certeza de haver registrado o valor máximo da
folga de movimento do eixo.
7. Se a folga máxima é menor que 0,056 mm, ou
superior a 0,127 mm, substituir a carcaça central
e o conjunto rotativo.
Procure diagnosticar e localizar a falha no motor que
causou a falha do mancal do eixo, corrigindo-a antes
de finalizar a reparação.
152
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CAPÍTULO 2
MONTAGEM
1. Recomenda-se substituir as peças abaixo, por
componentes originais de fábrica, a cada repara-
ção ou desmontagem:
- Anel de trava de fixação carcaças de compres-
sor e central;
- Anel-“o” , da carcaça do compressor;
- Chapas de retenção da carcaça da turbina;
- Parafusos de fixação das chapas de retenção da
carcaça da turbina.
2. As peças abaixo deverão ser substituídas, se es-
tiverem danificadas ou defeituosas:
- Carcaça central e conjunto rotativo;
- Carcaça do compressor;
- Carcaça da turbina.
3. Examinar todas superfícies de contato e ranhuras
de anéis de trava, quanto a rebarbas, sujeira e
depósitos de corrosão.
4. Transferir as marcações dos anéis de trava usa-
dos, para os novos e cobri-los com óleo de motor,
novo e limpo.
5. Apoiar a carcaça do compressor sobre a carcaça
central/ conjunto rotativo, com a face em forma
de sino, voltada para o lado da turbina.
6. Instalar um anel-“o” no flange da carcaçado com-
pressor e posicionar a carcaça para a montagem,
fazendo-a cuidadosamente para não danificar o
rotor do compressor.
7. Girar cuidadosamente a carcaça do compressor
sobre a carcaça central, a fim de alinhar as mar-
cas feitas antes da desmontagem.
8. Instalar o anel de trava, oleado, na ranhura da
carcaça do compressor. Conferir, se nas faces em
forma de sino, do lado da turbina, as marcas fei-
tas antes da desmontagem, estão alinhadas.
10
153
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
9. Utilize um dispositivo centrador sobre o anel de
trava, para fazê-lo assentar-se corretamente.
NOTA
NOTA: Ao substituir o conjunto carcaça central/
conjunto rotativo, transfira as marcas feitas antes
da desmontagem, para o novo conjunto.
10.Posicionar a carcaça da turbina com o flange de
saída voltado para baixo, sobre uma superfície
plana. Montar a carcaça central/ conjunto rotativo
na carcaça da turbina, cuidadosamente, para não
danificar as palhetas do rotor. Conferir
visualmente,o alinhamento das carcaças.
11.Gire cuidadosamente a carcaça central/ conjunto 11
rotativo, sobre a carcaça da turbina, a fim de ali-
nhar as marcas feitas anteriormente. Reconferir o
alinhamento correto e posicionar as chapas de tra-
va.
12.Untar os parafusos (1) com um protetor
anticorrosivo e apertá-los com 20 - 25 Nm de
torque.
INSTALAÇÃO
1. Antes da instalação no motor, encher a carcaça
central do turbo alimentador com óleo limpo e gi-
rar o eixo para lubrificar os mancais. 12
2. Para a instalação do turbo alimentador no motor,
segue-se o processo inverso da remoção, insta-
lando uma nova junta no coletor de escape e aper-
tando as porcas com 41 - 47 Nm de torque.
3. Montar o tubo de alimentação de óleo, substituin-
do as arruelas de cobre e apertando os parafusos
das conexões banjo, com 30 - 40 Nm de torque.
4. Para montar a outra extremidade do tubo de ali-
mentação de óleo no cabeçote do filtro, montar o
adaptador, aplicando selante (ver Especificações)
e apertá-lo com 54 - 81 Nm de torque.
13
14
154
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CAPÍTULO 2
155
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
ANOTAÇÕES
156
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CAPÍTULO 2
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO PÁGINA
10 254 Especificações .......................................................................................... 157
Torques de aperto
aperto..................................................................................... 157
Descrição e operação
operação.............................................................................. 158
Diagnóstico
Diagnóstico de falhas .............................................................................. 158
Reparação .................................................................................................. 159
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
Descrição
Nm kgfm
Fixação do coletor de admissão ao cabeçote 35 3,5
157
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO NOTA
NOTA: Nos motores de modelos de tratores, onde
O coletor de admissão, projetado para um fluxo cru- não foi instalado o sistema de partida a frio, um tam-
zado e fundido em alumínio, e o coletor de escapa- pão deverá ser instalado no lugar. Consideráveis
mento, em ferro fundido, estão montados em lados danos aos cilindros poderão ocorrer pela entrada de
opostos do cabeçote do motor. O projeto foi idealiza- sujeira e corpos estranhos, se o tampão não estiver
do desta forma, a fim de manter uma distribuição corretamente apertado, ou se não estiver montado,
balanceadade calor, no cabeçote do motor. A dispo- deixando o furo aberto. As abraçadeiras do filtro de
sição dos coletores contribui também, para uma ar, quando frouxas, permitem também a entrada de
transferência mínima de calor para o coletor de ad- sujeira no motor.
missão. O coletor de admissão fixado no lado direito do
O coletor de admissão conecta-se ao filtro de ar atra- cabeçote do motor, é uma peça única, fundida em
vés de uma tubulação. Na parte posterior do coletor, alumínio e direciona o ar proveniente do filtro de ar,
está montada a vela de aquecimento e o pulveriza- para os cilindros do motor.
dor de combustível para o sistema de partida a frio O coletor de escape, fixado no lado esquerdo do blo-
“Thermostarter”. co do motor, é também uma peça única, fundida em
ferro fundido, que direciona os gases de escape dos
cilindros para o silencioso.
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao executar-se uma reparação, Na tabela abaixo tem-se uma lista dos problemas,
deve-se investigar e corrigir a causa da falha, a fim as causas prováveis e as ações corretivas, recomen-
de evitar a sua repetição. dadas.
158
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CAPÍTULO 2
REPARAÇÃO
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Sempre que for necessário remo-
ver os coletores, substituir as respectivas juntas, antes
da reinstalação.
INSPEÇÃO
1. Limpar o coletor de admissão com solvente com-
patível com o alumínio e examinar se existem
danos ou trincas, reparando-os se possível. Pe-
quenas imperfeições na superfície de apoio da
junta, podem ser removidas, utilizando um esmeril
de granulação fina. Caso não seja possível repa-
rar o coletor, substitua-o.
1
2. Lavar o coletor de escape com solvente apropria-
do para remoção de depósitos de carvão, com a
ajuda de uma escova de aço. Verificar a existên-
cia de trincas e danos na superfície de apoio da
junta. Pequenas irregularidades poderão ser remo-
vidas por um esmeril de granulação fina, mas
quando não for possível reparar, substitua o coletor.
INSTALAÇÃO
1. Antes de instalar os coletores, limpar as superfí-
cies de apoio, no cabeçote, utilizando uma lixa
bem fina para remover resíduos de junta.
2. Posicionar os coletores e os respectivos parafu-
sos e arruelas, apertado-os com os seguintes 2
torques:
- Coletor de admissão: ............................. 35 Nm
- Coletor de escape: ................................. 38 Nm
159
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - S IS TEM
TEMAA DE COM
COMBUSTÍVEL
BUSTÍVEL
ANOTAÇÕES
160
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CAPÍTULO 3
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10 300 Especificações ........................................................................................... 161
Torques de aperto
aperto...................................................................................... 162
Ferramentas especiais .............................................................................. 162
Descrição
Descrição e operação
operação................................................................................ 163
Diagnóstico de falhas
falhas ................................................................................ 164
Reparação ................................................................................................... 165
ESPECIFICAÇÕES
Bomba de óleo
Folga entre rotor e eixo .................................................. 0,025 - 0,15 mm
Folga entre rotor e carcaça da bomba .......................... 0,15 - 0,28 mm
Folga axial do rotor ........................................................ 0,025 - 0,089 mm
Pressão de óleo.............................................................. 1,24 bar mín. com motor na marcha lenta
2,76 bar mín. com motor na rotação governada
Folga de acoplamento das engrenagens da
bomba de óleo e do eixo comando de válvulas ............ 0,40 - 0,56 mm
Tipos de óleo::
161
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
NOTA
NOTA: Se o combustível utilizado tiver um conteúdo de enxofre abaixo de 1%, o óleo
Série 3, com classificação API CD, poderá ser usado no lugar do CF-4, mas o intervalo
de troca do óleo e do filtro deverá ser reduzido para 150 horas. Se o conteúdo de enxofre
no combustível, estiver entre 1% e 1,3%, usar somente os tipos de óleo citados acima,
reduzindo o intervalo de troca de óleo e do filtro para 50 horas. Não use combustíveis
que contenham teor de enxofre acima de 1,3%.
CAPACIDADE DE ÓLEO NO CÁRTER SEM O FILTRO
MODELO DO MOTOR CAPACIDADE (litros)
4 cilindros 17,5
4 cilindros 18,5
TORQUES DE APERTO
DESCRIÇÃO Nm kgfm
FERRAMENTAS ESPECIAIS
DESCRIÇÃO FERRAMENTA VL FERRAMENTA FERRAMENTA FNH
CHURCHILL Nº NUDAY Nº Nº
162
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CAPÍTULO 3
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO dos por bicos situados nos mancais fixos do eixo de
manivelas.
A lubrificação do motor, ver fig. 1, é feita através do
fluxo de uma bomba de óleo do tipo rotor, situada na Os mancais do eixo de comando de válvulas são
parte traseira do bloco do motor,entre este e o lubrificados sob pressão através de uma passagem
volante. A bomba de óleo é acionada pela engrena- no bloco, proveniente do mancal fixo dianteiro do
gem, na face posterior do eixo de comando de eixo de manivelas. A engrenagem do eixo possui
válvulas e succiona o óleo do cárter através de um furos em ambos os lados parao retorno do óleo para
tubo e um filtro de tela. o sistema.
Existe uma válvula de alívio no corpo do suporte do As engrenagens de distribuição são lubrificadas por
filtro de óleo,que encontra-se no lado esquerdo do salpico de óleo, proveniente da câmara de lubrifica-
motor, para evitar que o motor fique sem lubrifica- ção dos mancais e da engrenagem do eixo de
ção, no caso de entupimento do filtro. comando de válvulas.
O óleo é bombeado através do filtro, para a galeria Um fluxo de óleo intermitente é direcionado para o
principal de óleo,que passa por todo o comprimento eixo dos balancins através de uma passagem no
do bloco e alimenta as câmaras de lubrificação dos bloco do motor, que sobe verticalmente do primeiro
mancais de eixo de comando de válvulas. mancal do eixo de comando de válvulas e coincide
com uma outra passagem no cabeçote do motor. A
Da galeria principal, o óleo é também direcionado rotação do eixo de comando de válvulas permite um
para os mancais fixos e móveis do eixo de manive- fluxo de lubrificação controlado.
las e casquilhos das bielas. A parte inferior dos
pistões, pinos dos pistões e mancais superiores das O turbo alimentador é lubrificado com óleo proveni-
bielas, são lubrificados por jatos de óleos, pulveriza- ente da carcaça do suporte do filtro de óleo, monta-
do no lado esquerdo do motor.
163
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação, investi- Na tabela abaixo estão listados os problemas
gue e corrija a causa da falha, para evitar a sua possíveis, suas causas prováveis e as ações
repetição. corretivas recomendadas.
Motor com 1. Tubos internos do trocador de 1. Checar o fluxo livre de óleo através do
superaquecimento calor do óleo obstruídos. trocador de calor.
164
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CAPÍTULO 3
NOTA
NOTA: A bomba de óleo só poderá ser removida
com o motor separado da transmissão e com o
volante, a placa adaptadora traseira, o cárter e o
tubo da bomba de óleo removidos.
165
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SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
DESMONTAGEM
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
INSTALAÇÃO
NOTA
NOTA: Após apertá-los, assegurar-se de que a
engrenagem motriz gira livremente com a mão,
pelo menos 5 voltas. Se houver dificuldade em
girar, desmontar e repetir o processo de
montagem.
6
166
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
3. Montar um novo anel-o no tubo de saída, lubrifi-
car e inserir a bomba no bloco, apertando os
parafusos com um torque de 23,0 - 28,4 Nm.
10
167
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 10 - M OTOR
MOTOR
INSTALAÇÃO
1. Lubrificar a válvula de alívio e a mola, instalan-
do-as no alojamento, assegurando-se de que o
movimento seja livre. Montar um novo anel-o no
bujão e apertar com torque de 55 Nm.
NOTA
NOTA: Nos modelos turbo alimentados, o bujão
da válvula de alívio tem um tubo de retorno de
óleo conectado ao bloco do motor. Neste caso,
use um bujão cego para fechar o orifício no bloco
durante a reparação.
168
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CAPÍTULO 4
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M OTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
10 400 Especificações ........................................................................................... 169
Torques de aperto
aperto...................................................................................... 170
Ferramentas especiais .............................................................................. 170
Descrição
Descrição e operação
operação................................................................................ 171
Diagnóstico de falhas
falhas ................................................................................ 172
Reparação ................................................................................................... 173
ESPECIFICAÇÕES
Válvula termostática
Temperatura de início de abertura ................................ 790 - 830C
Temperatura totalmente aberta.....................................930 - 960C
Bomba de água
Tipo ................................................................................. Centrífuga
Acionamento - Tipo ........................................................ Polias e correia trapezoidal
Fluido de arrefecimento
Solução contendo 50% de água e 50% de anticongelante AMBRA AGRIFLU, acrescentando à solução,
o inibidor de corrosão nº NEW HOLLAND FW-15, na proporção de 5%.
169
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
TORQUES DE APERTO
FERRAMENTAS ESPECIAIS
SELANTES
SELANTES
CÓDIGO DESCRIÇÃO
82995768 Selante anaeróbico de baixa resistência
82995776 Selante a base de silicone
82995774 Selante a base de poliuretano
82995773 Selante anaeróbico
170
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CAPÍTULO 4
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
NOTA: Não funcionar o motor, sem que a válvula
termostática esteja montada. Recomenda-se que o
fluido de arrefecimento seja composto de 50% de
água limpa e 50% de anticongelante especificado
pela fábrica, acrescida de 5% de inibidor de corro-
são no volume final.
A bomba de água posicionada na parte frontal do
motor, gera um fluxo contínuo de água por todo o
sistema de arrefecimento. É essencial manter a
correta temperatura de trabalho e a performance
durante o funcionamento da máquina.
O sistema de arrefecimento da nova geração de
motores New Holland é do tipo re-circulante, com
válvula "By-Pass" com camisas de água em todo o
comprimento de cada cilindro. A água é succionada
do reservatório inferior do radiador pela bomba
de água e é direcionada ao bloco do motor, fluindo
pelas passagens internas,ao redor dos cilindros.
A válvula termostática está localizada na parte
superior do corpo da bomba de água e controla o
fluxo de água para o radiador conforme a tempera-
tura do motor. 1
NOTA
NOTA: Se a válvula termostática estiver com defei-
to, o motor poderá sofrer um superaquecimento, ou
funcionar demasiadamente frio. Deve-se substituí-
la para não danificar o motor ou reduzir o seu
rendimento.
Quando a válvula termostática está fechada, Figura
1, a áqua circula pelas passagens do bloco e cabeçote
do motor, proporcionando ao motor um aquecimen-
to rápido até asua temperatura normal de trabalho.
Uma vez alcançada esta temperatura, a válvula
termostática se abre, Figura 2, permitindo a passa-
gem da água para o radiador, onde ocorre uma
transferência de calor, abaixando-se a temperatura
da água, que uma vez fria, retorna para o motor, 2
aspirada pela bomba.
171
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação, investi- Na tabela abaixo estão listados os problemas
gue e corrija a causa da falha, para evitar a sua possíveis, suas causas prováveis e as ações
repetição. corretivas recomendadas.
PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÃO CORRETIVA
Motor superaquecendo 1. Mangotes do radiador com 1. Apertar as abraçadeiras dos
vazamento ou em colapso. mangotes, substituindo-os, se
necessário.
2. Tampa do tanque de expansão com 2. Substituir a tampa.
defeito, com vedação deficiente.
3. Vazamentos no radiador. 3. Reparar ou substituir o radiador.
4. Correia do ventilador com tensão 4. Tensionar corretamente a correia.
incorreta (folgada).
5. Aletas do radiador obstruídas. 5. Limpá-las com ar comprimido.
6. Válvula termostática defeituosa. 6. Substituir a válvula.
7. Vazamentos internos no motor. 7. Verificar os pontos de vazamento,
substituindo juntas ou peças
defeituosas.
8. Bomba de água com defeito. 8. Reparar bomba.
9. Entrada de gases de escape no 9. Substituir a junta do cabeçote e
sistema de arrefecimento. conferir a planicidade da face de apoio
do cabeçote no bloco.
10. Entrada de ar no sistema de 10. Aperter todas as abraçadeiras e
arrefecimento. conexões e verificar se o nível de água
do sistema está correto. Conferir se a
junta do cabeçote não está queimada.
11. Substituir a junta.
11. Junta do cabeçote montada
incorretamente. 12. Inverter o fluxo de água do sistema
12. Pontos quentes produzidos por de arrefecimento para tentar limpá-lo.
oxidação, carepas ou por obstrução
das camisas de água. 13. Remover a obstrução.
172
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CAPÍTULO 4
REPARAÇÃO
173
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SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
REMOÇÃO DO RADIADOR
Levantar o braço da carregadeira até a sua altura
máxima e bloqueá-la com o dispositivo de trava de
segurança.
174
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CAPÍTULO 4
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
INSTALAÇÃO
Para a instalação do radiador deve-se seguir o
processo inverso da remoção, porém, verificando
os seguintes requisitos:
175
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
INSTALAÇÃO
Para a instalação da válvula termostática, deve-se
seguir o processo inverso da remoção, porém, ob-
servando o seguinte:
SENSOR DE TEMPERATURA
1. Os sensores para o instrumento indicador de
temperatura da água (1) e para a luz de alerta (2),
estão montados na carcaça da válvula
termostática.
INSTALAÇÃO
1. Se um sensor não funciona corretamente, subs-
titua-o, aplicando selante sobre a parte roscada
e apertando com 16 - 24 Nm de torque.
10
176
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 4
DESMONTAGEM DO VENTILADOR
1. Remover os parafusos do defletor do radiador,
apoiando-o atrás da carcaça da bomba de água,
para permitir acesso aos parafusos da hélice.
2. Para remover a hélice do ventilador, segure-a
firmemente para não girar e retire os parafusos
que a fixam no espaçador da polia, removendo a
hélice.
MONTAGEM
1. Montar a hélice do ventilador com os quatro
parafuso, apertando-os com 20 - 25 Nm de 11
torque.
2. Reinstalar o defletor do radiador, apertando os
respectivos parafusos.
DESMONTAGEM
1. Remover os parafusos de fixação, a hélice e o
espaçador da polia da bomba de água.
2. Utilizar o extrator nº 1001 ou 9196 (1) e um
espaçador, ligeiramente menor que o eixo da
polia e remover a polia.
13
3. Remover os parafuso de fixação e separar as
duas partes da carcaça da bomba, descartando
a junta.
4. Utilizando uma prensa e um espaçador (1) ligei-
ramente menor que o eixo do rotor, remover o
conjunto eixo e rolamento da carcaça da bomba,
descartando o conjunto eixo/rolamento.
5. Utilizando-se um espaçador apropriado, prensar
o conjunto do retentor (selo), para removê-lo do
rotor da bomba, descartando-o.
14
177
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
INSPEÇÃO E DESGASTE
MONTAGEM 15
17
18
178
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 4
1. Polia
2. Carcaça dianteira
3. Carcaça traseira
4. Parafusos de fixação
5. Rotor
6. Retentor (selo)
7. Conjunto eixo/ rolamento
19
5. Apoiar a extremidade do eixo sobre um bloco de
madeira, e com um tubo de diâmetro interno
apropriado, prensar o rotor no eixo até que esteja
faceando com a face traseira da carcaça, com
uma variação máxima de 0,38 mm, que poderá
ser verificada utilizando-se uma régua de aço
(1), como mostra a Figura 20.
21
179
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
NOTA
NOTA: O trocador de calor é uma unidade selada e
pode ser somente limpo. Se ocorrer vazamentos
internos ou algum dano, será necessário substituí-
lo.
22
INSTALAÇÃO
23
180
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 4
ANOTAÇÕES
181
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 10 - M
MOTOR
OTOR
ANOTAÇÕES
182
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ O 17 - CONVERSOR DE TOR QUE
SEÇÃO
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
Rotações de "Stall"
Motor 75 CV ................................................................... 1670 - 1865 rpm
Motor 85 CV Turbo......................................................... 1866 - 1962 rpm
Motor 85 CV ................................................................... 1929 - 1982 rpm
Motor 95 CV ................................................................... 2009 - 2065 rpm
Óleo
Capacidade..................................................................... 13 litros (apenas transmissão) - 2WD
Capacidade..................................................................... 14 litros (apenas transmissão) - 4WD
Capacidade..................................................................... 17 litros (total) - 2WD
Capacidade..................................................................... 18 litros (total) - 4WD
Tipo de óleo .................................................................... TUTELA URANIA SAE W10-API GL4-ISO 32/46
Testes hidráulicos
Rotação de ajuste do contagiros ................................... 2000 rpm
Temperatura do óleo ......................................................800 - 850C
Válvula de alívio para partida a frio............................... 26 bar
(apenas como referência)
Válvula de alívio do circuito........................................... 13,7-15,2 bar
Válvula de alívio do conversor ...................................... 7 - 11 bar
Selantes
Para juntas...................................................................... 82995774
Para roscas ..................................................................... 82995768
TORQUES DE APERTO
Nm
Conexão da mangueira de retorno do trocador de calor ................................................ 49 - 78
Cotovelo da mangueira de alimentação do trocador de calor........................................ 49 - 78
Parafusos de fixação do suporte do estator .................................................................... 26
Parafusos de fixação do "flex-plate" ao volante do motor.............................................. 43
Parafusos de fixação do "flex-plate" ao conversor de torque......................................... 43
183
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 17 - CONVE
CONVERSOR
RSOR DE TOR QUE
184
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
185
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 17 - CONVE
CONVERSOR
RSOR DE TOR QUE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação, investi- Na tabela abaixo estão listados os problemas
gue e corrija a causa da falha, para evitar a sua possíveis, suas causas prováveis e as ações
repetição. corretivas recomendadas.
NOTA
NOTA: Para o procedimento de remoção do conversor
de torque, ver Seção 21 - Transmissão.
O conversor de torque é um conjunto soldado e não
pode ser desmontado. A única manutenção a ser
realizada , além do teste de rotação de “Stall”, é a
limpeza e inspeção visual. Para limpar o conversor,
utilize um produto comercial apropriado. Entretanto,
se este produto não estiver disponível, siga o
procedimento abaixo:
1. Retire o máximo possível de óleo de dentro do
conversor, movendo-o em todas as direções.
2. Encher a carcaça do conversor até a metade,
através do cubo (1), com solvente a base de
parafina ou um solvente indicado para limpeza de
transmissão. 3
3. Fechar a saída do cubo (1) e mover o conversor,
em movimentos circulares, para fazer o solvente
circular por toda a superfície interna.
4. Esvaziar o conversor.
5. Repetir os passos de 1 a 4, quantas vezes forem
necessárias, até que o produto saia limpo de
dentro do conversor.
4
186
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
INSPEÇÃO
Examine os estriados da turbina e do estator do
conversor, quanto à ranhuras danificadas ou
desgastadas e examine também o cordão de solda
das carcaças, quanto a trincas. Caso algum defeito
for detectado, substitua o conversor. Se a placa motriz
estiver empenada, substituí-la também.
MONTAGEM
187
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 17 - CONVE
CONVERSOR
RSOR DE TOR QUE
188
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ O 21- TRANS M IS
SEÇÃO ISSÃO
SÃO
TRANSMISSÃO 4 x 2 e 4 x 4 "POWER SHUTTLE"
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
Óleo da transmissão
Capacidade..................................................................... 13 litros (somente o câmbio) - 4 x 2
Capacidade..................................................................... 14 litros (somente o câmbio) - 4 x 4
Capacidade..................................................................... 17 litros (total) - 4 x 2
Capacidade..................................................................... 18 litros (total) - 4 x 4
Tipo de óleo ....................................................................AMBRA MULTI G 10W30 - API GL4 - ISO 32/46
Selantes
Para juntas...................................................................... 82995774
Para roscas ..................................................................... 82995768
Pressão da válvula “By-pass” para partida a frio:
Comprimento livre.......................................................... 53,4 mm± 0,96 mm
189
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
Mola do detente
Comprimento livre............................................................42,06 mm
Folga axial
Eixo primário de entrada, para frente ............................... 0,0508 - 0,40 mm
Eixo primário de entrada, para trás .................................. 0,0508 - 0,40 mm
Eixo secundário de saída ................................................. 1ª marcha: 0,33 - 0,508 mm
2ª marcha: 0,35 - 0,558 mm
3ª marcha: 0,38 - 0,838 mm
4ª marcha: 0,20 - 0,558 mm
Eixo de saída da tração dianteira..................................... 0,050 - 0,28 mm
Rolamento........................................................................ 0,025 - 0,076 mm
Calços de ajuste de pré carga dos rolamentos ............... 0,05/ 0,076/ 0,127/ 0,177/ 0,381/ 0,508 mm
Testes hidráulicos
Rotação de ajuste do conta-giros .................................... 2000rpm
Temperaturado óleo ........................................................800 - 850C
Válvula de alívio para partida a frio .................................. 26 bar
(apenas como referência)
Válvula de alívio do circuito ............................................. 13,7 - 15,2 bar
Válvula de alívio do conversor ......................................... 7 - 11 bar
Pressão no pacote de embreagens à frente .................... 13,7 - 15,2 bar
Pressão no pacote de embreagens à ré .......................... 13,7 - 15,2 bar
Pressão de alimentação do acionamento
tração dianteira................................................................. 13,7 - 15,2 bar
TORQUES DE APERTO
Nm
Conexão da mangueira de retorno do trocador de calor 49 - 78
Cotovelo da mangueira de alimentação do trocador de calor 49 - 78
Parafusos de fixação do suporte do estator 26
Parafusos de fixação do “flex-plate” ao volante do motor 43
Parafusos de fixação do “flex plate” ao conversor de torque 43
190
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
191
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Descrição Aplicação
Montagem de rolamentos diam. 40 mm .......................... Rolamento dianteiro do eixo de entrada, eixo
intermediário, rolamento traseiro do eixo principal e
eixo 4 x 4.
Montagem de rolamentos diam. 35 mm .......................... Eixo de reversão e rolamento dianteiro do eixo
principal
Montagem de rolamentos diam. 50 mm .......................... Rolamento traseiro do eixo de entrada
Martelo deslizante ...................................................... ..... Desmontagem de rolamento
Dispositivo para montar bucha diam. 55 mm ................... Bomba de óleo
Dispositivo para montar tampão ...................................... Tampa para os calços.
Dispositivo para montar retentor ...................................... Bomba de óleo
Dispositivo para montar retentor ...................................... Eixo de saída
* Compressor de molas ................................................... Pacotes de embreagens, ferramenta nº NH 21102
Compressor de molas ..................................................... Detente
Alicates ........................................................................... Conforme a necessidade
Calibrador de lâminas...................................................... Conforme a necessidade
* Relógio comparador ............................................. ......... Folga axial dos eixos, ferramenta nº NH 21103
192
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
A transmissão é composta de: um conversor de torque,
bomba interna do tipo rotor, um distribuidor hidráulico,
um conjunto de eletro válvulas direcionais, dois pacotes
de embreagens com acionamento hidráulico, uma
caixa de mudanças de 4 (quatro) velocidades
sincronizadas , a carcaça do conjunto da transmissão
e um trocador de calor.
193
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
CONVERSOR DE TORQUE
194
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
CONJUNTO DE ENGRENAGENS
As carcaças dianteira e traseira da transmissão
servem de apoio para uma série de eixos paralelos,
onde trabalham as engrenagens e são sustentados
por rolamentos de rolos cônicos.
Os eixos de acionamento da bomba hidráulica e de
saída para os eixos traseiro e dianteiro (para os
modelos 4 x 4), dispõem de retentores labiais para
evitar vazamentos de óleo. Um respiro localizado na
parte superior do tubo de enchimento, previne o
excesso de pressão interna, para não danificar os 7
retentores.
9
195
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
12
196
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
13
197
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
1. Válvula de alívio para partida a frio: Evita que a 5. Filtro: Montado no lado esquerdo da transmissão.
pressão inicial, na partida a frio, supere 26 bar. 6. Válvula tração dianteira: Controla o engate e
2. Eletroválvula de controle do inversor: Controla o desengate da tração dianteira. Envia o óleo através
fluxo de óleo e a modulação dos pacotes de de um tubo externo para a embreagem da tr ação
embreagem. dianteira.
3. Conversor de torque: Acoplamento fluido e 7. Pórtico de saída da bomba: Por onde sai o óleo
multiplicador de torque, entre o motor e a pressurizado e vai para o filtro através de passagens
transmissão. Pressão máxima: 10 bar. internas na carcaça.
4. Circuito hidráulico de trava do braço retro: Bloqueia 8. O óleo que retorna do trocador de calor, lubrifica
o braço da retro na posição de transporte. Pressão: os eixos, engrenagens e rolamentos e, depois,
14 bar retorna para o cárter da transmissão.
198
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
9. Óleo de lubrificação da bucha e eixo da bomba; 13.Pórtico de sucção da bomba, através d o filtro de
retorna para o cárter. tela metálica, no cárter.
10.Alimentação do conversor - Pressão máxima: 14.Pórtico de saída do óleo do conversor, para o
10 bar trocador de calor.
11.Cárter da transmissão: Capacidade: 15.Válvula reguladora de pressão do conversor de
torque (Válvula “by-pass”): Limita a pressão do óleo
4 x 2 - 17 litros. do conversor em 10 bar. O excesso de óleo retorna
4 x 4 - 18 litros para o cárter da transmissão.
12.Trocador de calor do óleo: Localizado dentro do 16.Válvula reguladora de pressão do sistema: Regula
reservatório inferior do radiador. a pressão do sistema, limitando-a a 14 bar e provê
um fornecimento contínuo de óleo para o
conversor.
199
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
200
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
18
Quando a alavanca do inversor é posicionada para
marcha à frente, o carretel (1) da válvula será movido
para a esquerda (na figura) e o óleo (2) passará para
a galeria de alimentação (4) do pacote de
embreagens de marcha à frente (Figura 20).
19
20
201
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
MODULAÇÃO DA VÁLVULA DIRECIONAL DOS
PACOTES DE EMBREAGENS
23
202
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
VÁLVULAS HIDRÁULICAS DA TRANSMISSÃO E PONTOS DE PRESSÃO
203
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
204
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
26
205
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
27
206
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
FLUXO DE POTÊNCIA NA TRANSMISSÃO (VERSÃO 4 x 4)
28
207
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
208
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
209
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
210
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CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
211
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
VÁLVULA SOLENÓIDE CONTROLE DIRECIONAL
* NOTAS
NOTAS: Os itens marcados com * não precisam ser substituídos. Limpe-os somente.
REMOÇÃO
A válvula de controle direcional do inversor está
montadana face superior da carcaça da transmissão,
e é controlada pelas solenóides de frente (2) e de ré
(1). Remova os quatro parafusos de fixação , para
removê-la da transmissão.
Removendo-se as porcas de retenção das bobinas
e as guarnições de cada lado da válvula, pode-se
remover as bobinas dos conjuntos das solenóides.
Os suportes das bobinas são removidos do corpo
da válvula, girando-os no sentido anti-horário,
permitindo a remoção dos pinos, molas, guias e
carretéis. Limpar e inspecionar as peças,quanto a
desgaste e arranhões nas áreas de apoio e de 31
vedação. Substitua os componentes, se necessário.
Substitua os anéis-o antes da remontagem.
212
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MONTAGEM
Montar a mola, o carretel e a bobina, apertando o
conjunto com 34 - 54 Nm de torque.
35
213
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
B1 Bateria
B2 Chave geral
BZ1 Alarme acústico
R1 Relé do inversor da
transmissão
R2 Transmissão/ freio de
estacionamento - Relé do
alarme sonoro
FG Fusível de ligação
F2/A Fusível
F4/A Fusível
F4/B Fusível
D4 Diodo inversor
D6 Diodo proteção s olenóide
marcha à frente
D7 Diodo proteção s olenóide
marcha à ré
D15 Diodo lâmpada de alerta freio
de estacionamento, através do
relé R2
214
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REMOÇÃO E DESMONTAGEM
NOTA
NOTA: A bomba de óleo somente pode ser
removida, se o motor e a transmissão estiverem
separados. Não é recomendável a desmontagem
dos componentes da bomba, pois, os mesmos foram
adaptados para trabalharem em conjunto e não
podem ser substituídos separadamente. Pode-se,
porém desmontá-los para limpeza.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Assegure-se de montar o anel
externo do rotor da bomba, com o chanfro voltado
para o corpo da bomba, conforme indicado com a
seta,na Figura 39.
39
215
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
IMPORTANTE
IM PORTANTE: Antes de se iniciar qualquer processo de desmontagem, limpar cuidadosamente a
transmissão e o posto de trabalho.
216
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REPARAÇÃO DA TRANSMISSÃO
IMPORTANTE
IM PORTANTE: Antes de se iniciar qualquer processo de desmontagem, limpar cuidadosamente a
transmissão e o posto de trabalho. Se os discos de embreagem deverão ser substituídos, será necessário
manter os discos novos, imersos em óleo limpo por um período mínimo de 3 horas.
217
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
Remover a bomba hidráulica e separar o motor da
transmissão, apoiando-os em suportes apropriados.
NOTA
NOTA: Antes de desmontar a transmissão, drenar
completamente o óleo em um recipiente adequado.
Antes de desmontar a transmissão, do motor,
remover:
- O motor de partida (1);
- O indicador de regulagem do ponto do motor (2);
- Os parafusos de fixação do “Flex Plate” no volante
do motor, através da abertura para o motor de 3
partida, no bloco;
- Os parafusos de fixação da carcaça do conversor
ao bloco do motor (3).
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de posicionar a transmissão
verticalmente, remover a bomba hidráulica
principal (4) e o conversor de torque (5).
Utilizando-se dois olhais roscados, com capacidade
de levantamento de 250 kg, cada um, de cada lado
da transmissão, levantá-la e posicioná-la
verticalmente em uma superfície segura, limpa e
adequada para o trabalho.
NOTA
NOTA: Bloquear os eixos da transmissão, utilizando
o freio de estacionamento, a fim de facilitar a 4
desmontagem do garfo do eixo de saída para tração
dianteira e do disco de freio de estacionamento.
Afrouxar e remover o garfo de fixação no cardan da
tração dianteira (4).
Remover os parafusos de fixação do disco de freio
de estacionamento (1), removendo a pinça de freio,
conjuntamente.
5
218
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
6
DESMONTAGEM DOS TRENS DE
ENGRENAGENS
219
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
11
12
220
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESMONTAGEM
13
Eixo de saída para tração dianteira
1. Anel-o 5. Retentor 8. Anel de trava 11. Anel-o
2. Retentor 6. Mola 9. Rolamento 12. Engrenagem
3. Corpo do pistão 7. Disco de encosto 10. Eixo de saída 13. Arruela de encosto
4. Anel-o
221
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
16
17
18
222
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MONTAGEM DO EIXO
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Cobrir totalmente as superfícies de
contato dos componentes novos, com óleo de
transmissão limpo, antes da montagem.
21
22
223
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
MONTAGEM DO EIXO SECUNDÁRIO
Eixo secundário 23
1. Engrenagem da 2ª marcha 9. Sincronizador (2x) 16. Esfera do detente
2. Eixo de saída 10. Cubo sincronizador (2x) 17. Mola do detente
3. Rolamento 11. Anel de trava 18. Haste deslizante
4. Engrenagem de acionamento 12. Engrenagem da 3ª marcha 19. Haste deslizante
tração dianteira 13. Forquilha seletora (inferior) 20. Rolamento
5. Engrenagem da 1ª marcha 14. Forquilha seletora (superior) 21. Arruela de encosto axial
6. Espaçador 15. Parafuso Allen de fixação 22. Engrenagem da 4ª marcha
7. Rolamento das forquilhas
8. Bucha
224
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Pista externa
2. Pista de fricção interna
3. Conjunto dos passadores deslizantes
4. Embreagem deslizante
5. Passadores de bloqueio
6. Passador deslizante
26
225
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
226
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
EIXO SECUNDÁRIO - MONTAGEM
PARTE FRONTAL
A montagem é efetuada na ordem inversa àquela
da desmontagem, apoiando o eixo verticalmente ,
em um torno de bancada com protetores de latão
nos mordentes. Untar com abundância, os
componentes com óleo de transmissão, limpo, antes
da montagem.
32
227
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
PARTE POSTERIOR
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao utilizar um extrator de
rolamentos para remover uma engrenagem, deve-
se fazê-lo cuidadosamente, para não danificar ,
quebrar ou lascar os dentes, ao se apoiar as garras
do extrator.
1. Apoiar o eixo verticalmente, em um torno de
bancada com protetores de latão, nos mordentes,
pela parte frontal. Remover a engrenagem da
1ª marcha, utilizando-se um extrator de três 33
garras, apoiadas na face inferior da engrenagem,
retirando-a juntamente com o rolamento.
2. Em seguida, remover os rolamentos de agulhas,
o espaçador, o conjunto sincronizador, o cubo
do sincronizador e a engrenagem da 2ª marcha.
Checar a existência de sinais de desgaste, atrito
ou de superaquecimento (“azulamento”), nos
componentes, substituindo-os , se necessário.
PARTE POSTERIOR 34
Com o eixo apoiado verticalmente, em um torno de
bancada com protetores de latão nos mordentes,
fixo pela parte frontal, efetuar a montagem na ordem
inversa daquela da desmontagem. Untar
abundantemente os componentes com óleo de
transmissão , limpo, antes da montagem.
1. Instalar a engrenagem da 2ª marcha no eixo e,
em seguida, o cubo do sincronizador. Instalar o
espaçador, prensando-o, com uma luva
adequada, até o seu apoio.
2. Com o espaçador totalmente assentado, checar
a folga entre a engrenagem e o cubo do 35
sincronizador, que deverá estar entre 0,35 e 0,56
mm, a fim de permitir o movimento livre da
engrenagem.
36
228
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
39
229
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
Eixo primário 40
1. Conjunto eixo primário/ carcaças 10. Arruela de encosto axial 20. Cubo/engrenagem de marcha
externas dos pacotes de embreagem 11. Discos de embreagem, lisos à frente
2. Bucha do eixo de acionamento (6 por pacote) 21. Anel de trava do pacote
da bomba hidráulica principal 12. Mola retorno de embreagem
3. Rolamento de rolos cônicos 13. Retentor externo do pistão 22. Disco de retenção do pacote
4. Anel de trava 14. Pistão de embreagem
5. Arruela de encosto axial 15. Retentor interno do pistão 23. Discos de fricção das
6. Rolamento axial 16. Anel-o interno do pistão embreagens (6 por pacote)
7. Cubo /engrenagem de marcha à ré 17. Anel-o externo do pistão 24. Anel de trava
8. Espaçador do rolamento 18. Rolamento de rolos cônicos 25. Retentor da mola
9. Rolamentos de agulhas 19. Arruela de encosto axial
230
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
PARTE FRONTAL
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao utilizar um extrator de
rolamentos para remover uma engrenagem, deve-
se fazê-lo cuidadosamente, para não danificar ,
quebrar ou lascar os dentes, ao apoiar-se as garras
do extrator.
42
3. Utilizando a ferramenta especial NH 21102 (1),
comprimir a mola do pacote de embreagens (2)
para permitir a remoção do anel de trava (3).
Liberar a mola, cuidadosamente, removendo o
anel de trava, a arruela e a mola.
43
231
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
44
45
232
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
PARTE FRONTAL
49
233
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
PARTE POSTERIOR
52
53
234
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Sempre que utilizar ar
comprimido, proteja os olhos com óculos de 54
segurança.
56
57
235
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
EIXO PRIMÁRIO - MONTAGEM
PARTE POSTERIOR
IMPORTANTE
IMPORTANTE: M anter os discos de fricção novos,
imersos em óleo de transmissão, novo e limpo, por
um período de tempo mínimo de três horas, antes
da montagem.
61
236
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
62
7. Com o auxílio de uma prensa e da ferramenta
de montagem de rolamentos diâmetro 50 mm,
montar o rolamento no eixo.
NOTA
NOTA: Substituir os anéis de segmento por outros
novos, porém, não monte-os até que seja efetuada
a regulagem de pré-carga dos rolamentos, através
de calços na tampa traseira, a fim de não danificá-
los durante esta operação, que exige montagens e
desmontagens sucessivas. 63
64
237
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
66
2. Para instalar os rolamentos, utilizar uma prensa
e um dispositivo de montagem de rolamentos
diâmetro 35 mm.
67
238
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MONTAGEM DOS TRENS DE ENGRENAGENS
MONTAGEM DA TRANSMISSÃO
IMP ORTANTE
IMPORTANTE
ORTANTE: Antes de montar a transmissão,
checar se todos os componentes estão limpos e
oleados.
Nos modelos com tração na dianteira, substituir o
retentor labial (1), na carcaça frontal, antes da
remontagem. Remover o retentor usado e inserir o
novo até assentar no fundo da sede.
Substituir o retentor de lábio duplo (1) na carcaça
posterior, no furo para o eixo de saída, antes da
remontagem. Inserir o retentor novo até assentar
no fundo da sede e preencher o espaço entre os
lábios, com graxa à base de silicone.
1. Instalar na carcaça frontal, a mola interna e a 69
esfera do detente, e mantê-las na sede com o
auxílio de um pedaço de tubo com 18 mm de
diâmetro externo e 23 mm de comprimento, no
lugar da haste deslizante de seleção de marchas,
Figura 70.
2. Montar os trens de engrenagens na seguinte
ordem:
- Eixo intermediário;
- Eixo intermediário de marcha à ré;
- Eixo primário (manter os dois anteriores
inclinados para um lado);
- Eixo secundário;
- Primeira haste deslizante e respectiva forquilha
de seleção (removendo-se o tubo). Instalar a
esfera intermediária, a segunda haste
deslizante e respectiva forquilha, esfera, mola
e tampão do detente, apertando-o com 41 - 54
Nm de torque; 70
- Eixo de acionamento da tração dianteira (nos
modelos 4 x 4).
239
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
240
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
2. EIXO PRIMÁRIO
PRIMÁRIO- Este eixo pode ser levantado,
posicionando uma alavanca e um bloco de apoio,
por baixo, na extremidade do eixo que acopla-
se à turbina do conversor de torque. É possível
também, levantá-lo, introduzindo-se a alavanca
através da abertura de acesso na parte lateral
da carcaça, entre as duas carcaças dos pacotes
de embreagens.
Posicionar um relógio comparador, com o
apalpador apoiado sobre a face da extremidade
posterior do eixo e levantá-lo levemente, até o
batente na carcaça, e anotar a leitura. Se o
resultado não estiver dentro de 0,025 a 0,076
mm, conforme especificado, será necessário 75
adicionar ou retirar calços de trás do cone do
rolamento, na carcaça posterior.
3. EIXO INTERMEDIÁRIO
INTERMEDIÁRIO- Instalar um parafuso
M12 x 1,75 x 75 mm na extremidade posterior
do eixo, através da carcaça posterior e apoiar o
apalpador do relógio comparador sobre a cabeça
do parafuso.
Com o auxílio de uma alavanca e de um bloco
de apoio metálico, levantar cuidadosamente o
eixo, até tocar na carcaça posterior e anotar a
leitura no relógio comparador. A folga deverá
estar dentro de 0,025 a 0,076 mm, conforme
especificado. Caso contrário, será necessário
adicionar ou retirar calços de trás do cone do
rolamento, na carcaça posterior. 76
4. EIXO SECUNDÁRIO
SECUNDÁRIO- Instalar um parafuso M12
x 1,75 x 75 mm, na extremidade posterior do
eixo, através da carcaça e apoiar o apalpador
do relógio comparador sobre a cabeça do
parafuso.
Com o auxílio de uma alavanca e de um bloco
de apoio metálico, levantar cuidadosamente o
eixo, até tocar na carcaça posterior e anotar a
leitura no relógio comparador. A folga deverá
estar dentro de 0,025 a 0,076 mm, conforme
especificado. Caso contrário, será necessário
adicionar ou retirar calços de trás do cone do
rolamento, na carcaça posterior.
5. EIXO DE ACIONAMENTO DA TRAÇÃO 77
DIANTEIRA
DIANTEIRA - Instalar um parafuso M12 x 1,75 x
75 mm no furo roscado da extremidade do eixo,
através da carcaça posterior e apoiar o apalpador
do relógio comparador sobre a cabeça do
parafuso.
Este eixo pode ser levantado, posicionando-se
a alavanca e o bloco de apoio por baixo,na
extremidade do eixo, onde é montado o garfo
de acoplamento com o eixo cardan dianteiro.
Levantar cuidadosamente o eixo, até tocar na
carcaça posterior e anotar a leitura no relógio
comparador. A folga deverá estar dentro de 0,025
a 0,076 mm, conforme especificado. Caso
contrário, será necessário adicionar ou retirar
calços de trás do cone do rolamento, na carcaça 78
posterior.
241
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
79
81
82
242
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CAPÍTULO 1
85
86
243
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
FREIO DE ESTACIONAMENTO
88
244
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
91
245
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 21- TRANSM
TRANS M
MISSÃO
IS SÃO
ANOTAÇÕES
246
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TRAÇÃO
TRAÇÃ O DIA NTE IR A
DIANTEIRA
EIXO DIANTEIRO
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
FOLGAS E AJ USTES
Convergência - Tolerância............................................. 0 - 2 mm
Pré carga rolamento do cubo de roda ........................... Pré-ajustado
Folga axial dos suportes do eixo ................................... Pré-ajustado
Pré-carga rolamento do pinhão cônico.......................... 1,6 - 2,3 Nm
Folga entre dentes do par cônico .................................. 0,17 - 0,23 mm
Pinhão cônico ................................................................. 110,3 mm
Pré-carga dos rolamentos do diferencial....................... 0,75 - 1,0 Nm
SELANTES
247
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
TORQUES DE APERTO
FERRAMENTAS ESPECIAIS
248
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO
- Acionamento central;
NOTA
NOTA: A tração dianteira acopla-se automatica-
mente quando os freios de serviço são acionados
para uma frenagem completa.
249
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
3
A tração dianteira é acoplada através de um pacote de embreagem montado na transmissão. O desengate
é hidráulico e o engate é mecânico.
250
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
251
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
A fim de obter-se o fator de eficiência máxima e longa vida útil dos pneus, o sistema de tração dianteira
deve ter um fator de patinamento entre 0 - 5% (ou seja, as rodas dianteiras giram mais rapidamente que as
traseiras).
% patinamento:[( Fator 4RM x *circunf. de rolamento dos pneus dianteiros) -1] x 100
*circunf. de rolamento dos pneus traseiros
NOTA
NOTA: Se os pneus montados na máquina são radiais, a circunferência de rolamento deve ser multiplicada
por 1,015.
252
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Quando solicitar peças de reposição, para
facilitar o atendimento, informe o tipo de eixo e
números de referência e de série do eixo da sua
máquina. Ver as seções referentes , para as
especificações dos tipos de óleo e de graxa
recomendados para o uso no eixo.
7
O eixo possui batentes da direção (1), em ambos
os lados de fim de curso da direção.
10
253
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
REDUTORES PLANETÁRIOS
Capacidade de óleo: 1 litro (em cada lado).
Verificar o nível de óleo a cada 50 horas, com a
marcação de nível do cubo na horizontal, através 11
do bujão (2).
Intervalo de troca do óleo: A cada 1200 horas,
drenando-o através do bujão (2), na sua posição
mais baixa.
14
254
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
255
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Ao efetuar uma reparação, é necessário investigar e corrigir a causa da falha, a fim de
evitar a sua repetição.
Direção inoperante ou 1. Baixo nível de óleo hidráulico no 1. Completar o nível com quantidade
esforço excessivo para reservatório. e tipo correto de óleo.
girá-la 2. Entrada de ar no sistema. 2. Checar se existem conexões
frouxas ou tubos danificados. Sangrar
o ar do sistema.
3. Válvula prioritária defeituosa. 3. Checar a pressão do sistema.
4. Bomba com desgaste prematuro. 4. Checar e reparar.
5. Vazamentos no cilindro de direção. 5. Checar e reparar.
6. Carretel da válvula prioritária 6. Checar e substituir.
danificado.
7. Coluna de direção quebrada ou 7. Checar e substituir.
danificada.
8. Válvula de direção (orbitrol) 8. Checar e substituir.
danificada.
256
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REPARAÇÃO
17
Bater levemente na tampa do conjunto do redutor
planetário, utilizando um martelo de poliuretano,
separando a tampa do cubo, e remover o conjunto
planetário (1), cuidadosamente.
18
Remover os anéis de trava, retirando também a
placa de retenção das engrenagens planetárias.
1. Placa de retenção
2. Anéis de trava
3. Engrenagens planetárias
19
257
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
21
REMOÇÃO DA ENGRENAGEM ANELAR DO
REDUTOR PLANETÁRIO
1. Cubo
22
Remover o conjunto com o auxílio de 4 parafusos,
roscados nos furos de extração. Os parafusos
deverão ser apertados igualmente, a fim de remover
o conjunto do cubo e engrenagem anelar.
1. Cubo
2. Parafuso de extração
23
258
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
ENGRENAGEM ANELAR
NOTA
NOTA: Remover o conjunto cuidadosamente, para
não danificar o pino guia principal.
1. Parafusos de extração
2. Engrenagem anelar
REMOÇÃO DO CUBO
26
CONJ UNTO DO CUBO DO REDUTOR
PLANETÁRIO
27
259
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SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Remover cuidadosamente o cone
do rolamento, a fim de não danificá-lo.
28
NOTA
NOTA: Durante a remoção da manga de eixo,
lembrar que existem duas arruelas de desgaste do
tipo “Belleville”, entre a manga de eixo e o corpo do
eixo. A maior delas na face inferior (2) , e a menor
na face superior (1).
J UNTA UNIVERSAL
30
Remover a junta universal, de dentro da carcaça
do eixo.
31
260
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
32
MONTAGEM DA BUCHA E RETENTOR DA
J UNTA UNIVERSAL
Antes de instalar as buchas e retentores novos,
limpar bem a sede no corpo do eixo. Bater
levemente na bucha e no retentor, utilizando as
ferramentas nº 550 e FT 3165, para inseri-los na
sede do corpo do eixo, até apoiarem no fundo da
sede.
1. Dispositivo de montagem da bucha nº FT 3165
2. Extensão nº 550
33
35
261
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
36
MONTAGEM DAS CAPAS DOS ROLAMENTOS
DOS MANCAIS DO PINO-MESTRE
Antes de instalar as novas capas de rolamento,
limpar bem a sede na carcaça. Bater levemente
sobre a capa, para inseri-la na sede, utilizando-se
um dispositivo de montagem adequado.
1. Dispositivo de montagem
39
262
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Manga de eixo
2. Arruela “Belleville”
41
263
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SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
42
264
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CAPÍTULO 1
265
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
1. Retentor e suporte
2. Pinhão cônico
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Utilizar um meio de elevação para
remover o conjunto do diferencial, de dentro da
carcaça , a fim de poder manipulá-lo com segurança.
48
266
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Antes de iniciar a desmontagem do
diferencial, afrouxar a porca do pinhão cônico.
49
NOTA
NOTA: Na remontagem, substituir as chapas de
travamento das porcas de pré-carga dos rolamentos.
51
52
267
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
Antes de iniciar a desmontagem do conjunto
diferencial (1) e coroa cônica (2), marcar as duas
metades da caixa das planetárias do diferencial,
para remontá-las na posição correta.
53
Componentes do diferencial:
1. Arruela de desgaste
2. Engrenagem lateral
NOTA
NOTA: Este não é um diferencial do tipo
patinamento limitado. A face das engrenagens 54
laterais é lisa e se monta uma só arruela axial.
1. Caixa das planetárias
2. Arruela axial
3. Engrenagem lateral
4. Cruzeta e engrenagens planetárias
5. Engrenagem lateral
6. Arruela axial de desgaste
7. Coroa cônica
8. Parafusos
55
M ARCAS DE IDENTIFICAÇÃO DO PINHÃO
CÔNICO
1. Medida referente à altura de regulagem do pinhão
cônico
2. Número de série do par cônico
56
268
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO 57
269
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
AJ USTES DO DIFERENCIAL
NOTA
NOTA: O diâmetro da barra do dispositivo nº FT
3135, é de 25 mm.
Exemplo
Exemplo:
A = 90 mm
B = 90,3 mm Medição da cota “B” 59
1. Micrômetro de profundidade
Cálculo de C
2. Barra de calibração do dispositivo F 3135
C = 90,3 - 25 + ½ . 90 ; C= 90,3 - 25 + 45
3. Rolamentos de apoio do pinhão
C = 110,3 mm
4. Dispositivo de ajuste do pinhão nº FT 3135
5. Carcaça do diferencial
Dimensão do pinhão: 107 + 0,2 = 107,2 mm
60
270
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
61
MONTAGEM DO PINHÃO CÔNICO
1. Pinhão com rolamento
2. Carcaça do diferencial
3. Espaçador retrátil
4. Arruela de ajuste
5. Porca de fixação
6. Cone do rolamento externo
7. Arruelas
AJ USTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS
DO PINHÃO 62
Para ajustar a pré-carga dos rolamentos, é
necessário dispor de um dispositivo com as
dimensões indicadas na Figura 63. Soldar uma
porca no centro do dispositivo, com o sextavado
entre 27 e 32 mm, segundo o soquete disponível
em sua oficina.
NOTA
NOTA: O ajuste só será possível se o espaçador
retrátil for substituído por um novo.
64
271
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 25 - TR AÇÃ
AÇÃOO DIANTE
DIA NTE IR
IRAA
272
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃO
SEÇÃ O 27 - E IXO TRASEIR O
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
Capacidade de carga dinâmica ..................................... 9250 kg (entre centros dos pneus 1696 a 1727
mm)
273
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
FOLGAS E AJ USTES
TORQUES DE APERTO
274
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
FERRAMENTAS ESPECIAIS
FERRAMENTA APLICAÇÃO
SELANTE
REFERÊNCIA DENOMINAÇÃO
275
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
DESCRIÇÃO
FUNCIONAMENTO, Figura 3
276
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
277
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
6
REPARAÇÃO
278
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
9
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Não confie nos estabilizadores.
Apoie a máquina sobre suportes ou cavaletes.
DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL
NOTA
NOTA: Desmontar a metade esquerda, que inclui o
conjunto do diferencial, utilizando o dispositivo
NH 27100.
1. Carcaça central
11
2. Conjunto diferencial
3. Dispositivo de elevação
12
279
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SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
1. Pinhão cônico
3. Semi-eixo
1. 46 mm
2. 65 mm
3. 9 mm
4. 40 mm
5. 220 mm
6. 140 mm
7. 95 mm
8. 10 mm
14
9 110 mm
16
280
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: O pinhão e a coroa foram fabricados e
ajustados para trabalhar aos pares, por isso, devem
ser substituídos juntos.
3. Coroa
18
281
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
282
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Forquilha do bloqueio
2. Pino elástico
3. Alavanca e eixo
4. Tirante
5. Tirante do pedal 22
6. Bucha
7. Arruela
8. Parafuso de fixação
283
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
25
26
27
28
284
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
O conjunto suporte arrastador de planetárias pode
ser desmontado, girando-se o anel de retenção (3), a
fim de fazer coincidir a sua abertura com os eixos
das engrenagens planetárias (8), o que permite
removê-los do arrastador.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Se uma engrenagem anular nova é
montada no lado esquerdo do eixo, será necessário
checar a pré-carga dos rolamentos do diferencial.
285
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
1. Catraca nº P61
2. Suporte extrator nº 938
3. Garra extratora nº 952
4. Semi-eixo
5. Rolamento
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Substituir o retentor do semi-eixo,
todas as vezes que o rolamento for desmontado.
35
286
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
287
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
AJ USTES
NOTA
NOTA: A folga entre os dentes do pinhão e coroa foi
preestabelecida,mediante as tolerâncias de
fabricação.
PROCEDIMENTO DE AJ USTE
289
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 27 - E IXO TRAS
TRASEIRO
EIR O
TRASEIR
290
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
REVISÃO DO SISTEMA DE FREIOS
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
33000 Especificações ........................................................................................... 291
Torques de aperto
aperto...................................................................................... 291
Descrição
Descrição e operação
operação................................................................................ 292
Procedimento de sangria
sangria.......................................................................... 298
Diagnóstico de falhas
falhas................................................................................ 300
Freio de
de estacionamento .......................................................................... 301
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
291
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
Sistema de freios 2
1. Conjunto do pistão de freio 5. Cilindros-mestre de freio
2. Discos de freio 6. Freio de estacionamento
3. Reservatório de óleo 7. Extensão da carcaça eixo traseiro
4. Sensores de pressão de freio
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
292
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Reservatório
2. Bóia do sensor de nível de óleo
NOTA
NOTA: Apertando-se o interruptor de teste (2),
localizado na tampa do reservatório, pode-se checar
o funcionamento da luz de alerta. Se o freio de
estacionamento estiver acionado, a luz de alerta se
acenderá. Proceder, então, o teste de
funcionamento da luz de alerta, com o freio de
estacionamento desacoplado.
3
5
1. Conexão 7. Retentor
2. Sensor de pressão 8. Forquilha
3. Adaptador 9. Retentores
4. Cilindro-mestre 10. Carretel secundário
5. Carretel principal 11. Mola
6. Fundo anterior 12. Tubo de equilíbrio
293
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
294
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CAPÍTULO 1
295
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
296
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
3. Retentores
4. Pistão
5. Discos de fricção
1. Pistão
10
11
Substituir os anéis-o, sempre que se desmonte o
coletor (1).
12
297
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SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
13
2. Afrouxar a conexão de sangria do lado esquerdo
(2).
14
298
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CAPÍTULO 1
Quando ambos os pedais de freios estão acionados, automaticamente, mesmo estando o interruptor da
a alimentação de corrente elétrica para a solenóide tração dianteira, desligado, obtendo-se assim, uma
de acionamento da tração dianteira, é enviada frenagem completa nas quatro rodas.
299
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SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
A tração dianteira não é acionada durante 1. Fusível queimado. 1. Substituir o fusível F1/C.
a frenagem, estando o interruptor 4 x 4 2. Os pedais não foram acionados 2. Bloquear os pedais para acionamento
desligado. juntos. conjunto.
3. Sensor de pressão inoperante. 3. Substituir o sensor.
4. Solenóide 4 x 4 inoperante. 4. Reparar ou substituir.
5. Mola da embreagem da tração 5. Substituí-la.
dianteira danificada.
300
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CAPÍTULO 1
FREIO DE ESTACIONAMENTO
17
301
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SEÇÃ
SEÇÃOO 33 - FR EIOS
ANOTAÇÕES
302
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CAPÍTULO 1
SEÇÃO 35 - HIDRÁULICA
CIRCUITOS HIDRÁULICOS, BOMBAS E DISTRIBUIDORES
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
303
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
ESPECIFICAÇÕES
ÓLEO HIDRÁULICO
BOMBA HIDRÁULICA
Bomba dupla de engrenagens em linha, para o circuito da direção e sistema hidráulico principal.
- Bomba traseira (para o circuito da direção)
Vazão bomba nova....................................................... 62,7 l/min @2200 rpm e pressão em neutro
Vazão bomba usada (mín.) .......................................... 53,0 l/min @2200 rpm e pressão em neutro
Válvula de alívio da direção ......................................... 136,5 a 143,5 bar
Pressão da direção em neutro..................................... 7 bar
Válvula de alívio bomba posterior
(localizada no distribuidor dos estabilizadores)............ 177 bar
- Bomba frontal
Vazão bomba nova....................................................... 81,4 l/min @2200 rpm e pressão de 175 bar
Vazão bomba usada (min.) .......................................... 69,0 l/min @2200 rpm e pressão de 175 bar
Vazão combinada de ambas as bombas ..................... 144 l/min. @2200 rpm
DISTRIBUIDOR DA PÁ-CARREGADEIRA
DISTRIBUIDOR DA RETROESCAVADEIRA
Tipo ..................................................................................Centro aberto, em seções.
304
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CAPÍTULO 1
VÁLVULAS DE ALÍVIO DO SISTEMA E RESPECTIVAS REGULAGENS
2
Distribuidor pá-carregadeira - Válvula de alívio
1. Válvula de alívio da bomba posterior (opcional)................................ 159 bar
2. Válvula de sobrecarga cilindros caçamba lado haste ..................... 227 bar
3. Válvula sobrecarga cilindros caçamba lado pistão ......................... 160 bar
4. Válvula de alívio principal do sistema
Modelos sem válvula de alívio da bomba posterior ......................... 187 - 194 bar
Modelos com válvula de alívio da bomba posterior ......................... 197 - 204 bar
305
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
Distribuidor
Distribuidor da retroescavadeira
retroescavadeira 3
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CAPÍTULO 1
TORQUES DE APERTO
307
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
NUNCA ULTRAPASSE
ULTRAPASSEos valores de torque espe-
cificados para as conexões de vedação frontal.
5
10 36 27
12 54 40
14 - 16 85 63
18 - 20 122 90
22 - 25 162 120
FERRAMENTAS ESPECIAIS
308
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CAPÍTULO 1
CIRCUITO HIDRÁULICO
As retroescavadeiras FIATALLIS
FIATALLIS são produzidas
com a escavadeira fixa central (Center pivot), estilo
americano, ou deslocável lateralmente (Side shift),
estilo europeu.
O esquema hidráulico pode ser visto na Figura 11 e
o desenho esquemático do circuito, na Figura 10.
A descrição do funcionamento das bombas e dos
distribuidores é feita nesta seção. Parainformações
referentes aos cilindros hidráulicos, reservatório hi-
dráulico, filtros, trocador de calor e acessórios 6
opcionais, instalados pelo Concessionário, ver os
respectivos capítulos, neste manual.
DISTRIBUIDOR DA PÁ-CARREGADEIRA
PÁ-CARREGADEIRA, 8
Figura 8, é montado no lado direito da máquina e
direciona o óleo para a operação dos cilindros de le-
vantamento do braço e da caçamba da pá-
carregadeira. A válvula de alívio do sistema da bom-
ba frontal, está incorporada a este distribuidor.
DISTRIBUIDOR DA RETROESCAVADEIRA
RETROESCAVADEIRA, Fi-
gura 9, encontra-se na parte posterior do chassis e
distribui o óleo para os cilindros do braço de levanta-
mento, do braço de penetração da caçamba, do giro
da retro e do bloqueio do deslocamento lateral da
retro (modelos “Side Shift”).
9
309
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
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CAPÍTULO 1
311
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
312
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CAPÍTULO 1
VÁLVULA PRIORITÁRIA
1 2
1 1 1 0 9 8 7 6
Quando se gira o volante da direção, acionando-a, pode mover o carretel para a direita, fechando
o conseqüente aumento de pressão no circuito é novamente a passagem de óleo para o circuito da
transmitido através da linha de pilotagem, até agir direção, enquanto a pressão atuante na extremidade
na extremidade direita do carretel. esquerda do carretel for mantida acima de 7 bar e a
A força combinada da pressão de pilotagem e da unidade hidrostática de direção estiver na posição
ação da mola, é maior que a pressão atuante na neutra.
extremidade esquerda do carretel, fazendo-o então, Se a direção for mantida girada até o batente, a
mover-se para a esquerda, aumentando o fluxo de pressão na linha de pilotagem não reduzirá e o
óleo direcionado para o circuito da direção, a fim carretel será mantido deslocado para a esquerda, e
de atender à demanda de óleo, e reduzindo o fluxo a vazão da bomba continuará a fluir até a válvula
de óleo anteriormente enviado ao distribuidor dos da direção com um conseqüente aumento de
estabilizadores. pressão no circuito da direção.
Uma vez atendida a demanda de óleo para o circuito A pressão máxima é controlada pela válvula de
da direção, a pressão atuante na extremidade alívio do sistema, que se abrirá a 170 bar,
esquerda do carretel, o faz mover para a direita, interligando a extremidade direita do carretel, com
aumentando a vazão para o distribuidor dos o pórtico de retorno. A pressão do fluxo de óleo da
estabilizadores e demais circuitos. bomba, atuando na extremidade esquerda do
Quando a unidade hidrostática da direção retorna à carretel, poderá, então, movê-lo novamente para a
posição neutra, a pressão de pilotagem no pórtico direita, reduzindo o fluxo de óleo para o circuito da
da válvula prioritária (na linha “Load Sensing”), cai direção , mantendo a pressão do sistema em
a zero. Então, a pressão do fluxo de óleo da bomba 140 bar.
314
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CAPÍTULO 1
REPARAÇÃO
19
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
21
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CAPÍTULO 1
1. Não desmontar a válvula de alívio do circuito de - O carretel da válvula está deslizando livremente
direção, se os valores de vazão e pressão obtidos em seu alojamento e se não está danificado;
no teste realizado antes da remoção da bomba, - Todos os furos calibrados devem estar limpos;
estiverem conforme especificado. - A sede da válvula de alívio não pode estar
NOTA
NOTA: Se a válvula de alívio for desmontada, arranhada e nem danificada. Admite-se um
será necessário regulá-la após a remontagem, pequeno chanfro no furo de vedação do
conforme descrito no Capítulo 3, Diagnóstico de obturador.
Falhas e testes de vazão e pressão, antes de - Checar se os filtros estão montados nas
considerar finalizada a reparação. válvulas pilotada e de alívio. Estes deverão ser
substituídos se estiverem sujos.
2. Remover do carretel, o orifício calibrado, e o filtro.
3. Lavá-los com algum produto desengraxante MONTAGEM
adequado, checando se:
1. Seguir a ordem inversa àquela da desmontagem.
- A superfície interna do corpo da válvula e as
sedes de vedação dos pórticos não estão 2. Executar o teste de vazão e pressão das bombas
danificados, ou com marcas de pancada; hidráulicas.
317
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SEÇÃ
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HIDRÁULICA
23
24
25
26
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CAPÍTULO 1
28
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
MONTAGEM
31
320
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CAPÍTULO 1
321
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
INSPEÇÃO
MONTAGEM 35
322
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CAPÍTULO 1
39
323
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
DISTRIBUIDORES DOS ESTABILIZADORES E
BRAÇO TELESCÓPICO
324
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CAPÍTULO 1
FLUXO DE ÓLEO NO DISTRIBUIDOR
Pórticos do distribuidor 42
A Entrada do fluxo proveniente da bomba traseira
B Saída de óleo da galeria de centro aberto
Ver Figura 43, para compreensão do texto abaixo. Então, o fluxo de óleo no pórtico B está, agora,
bloqueado, permanecendo assim até que o carretel
O fluxo de óleo da bomba posterior é controlado pela retorne à posição neutra.
válvula prioritária montada atrás da bomba, que
direciona-o para os circuitos da direção e dos A pressão da bomba aumentará proporcionalmente,
implementos dianteiro e traseiro. ao aumento de pressão na galeria paralela, a qual
está bloqueada pela seção de saída.
O fluxo de óleo proveniente da bombaposterior, entra
pelo pórtico A da Seção de entrada, e circula através O fluxo de óleo passa então, da galeria paralela ao
da passagem central, aberta, atravessando as pórtico aberto, pelo carretel, acionando o cilindro
seções de comando dos estabilizadores e braço correspondente.
telescópico.
O óleo na parte oposta do cilindro acionado, retorna
Se os carretéis de comando estão na posição neutra, ao reservatório, através do pórtico C.
o fluxo de óleo sairá pelo pórtico B e será enviado ao
distribuidor da pá-carregadeira, a fim de ser O fluxo do óleo através das seções de comando dos
adicionado ao fluxo de óleo da bomba frontal. estabilizadores e do braço telescópico, será descrito
nas páginas seguintes.
Se um dos carretéis das seções de comando for
acionado, o fluxo de óleo será bloqueado na galeria
de passagem central, pelo carretel.
325
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
A 2 3 4 B
2 3 4
A B
Pórtico A - Fluxo da bomba traseira Pórtico B - Saída de óleo para o distribuidor da pá-
carregadeira
1. Válvula de alívio da bomba traseira 4. Seção de comando do braço telescópico
2. Seção de comando do estabilizador esquerdo 5. Galeria escalonada de passagem de centro aberto
3. Seção de comando do estabilizador direito
326
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CAPÍTULO 1
FLUXO DE ÓLEO ATRAVÉS DAS SEÇÕES
DOS ESTABILIZADORES
DISTRIBUIDOR ACIONADO 45
Quando se aciona um dos carretéis do distribuidor, o
óleo é direcionado para executar um dos movimentos
disponíveis do cilindro.
O fluxo de óleo que atravessava a passagem central
do distribuidor, é desviado para a passagem paralela,
indo alimentar o cilindro através do pórtico aberto
pelo carretel, atuando na válvula de bloqueio.
As linhas de pilotagem das válvulas de bloqueio
estão agora pressurizadas, e então, a válvula se abre,
permitindo a alimentação de óleo para o cilindro
estabilizador.
O óleo em retorno, do lado oposto do cilindro, passa
também, através da válvula de bloqueio e é
direcionado para o reservatório, pelo carretel do
distribuidor.
327
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
1 2 3 4 5
9 8 7
6
Carretel Distribuidor do Estabilizador - Em Neutro 46
1 2 3 4 5
9 8 7
6
Carretel Distribuidor do Estabilizador - Acionado 47
Óleo sob pressão Óleo bloqueado Retorno ao Reservatório
DISTRIBUIDOR EM NEUTRO
48
Quando o carretel da seção de comando está na
posição neutra, o óleo em ambos os lados do cilindro
está confinado, e o fluxo da bomba atravessa
livremente a passagem escalonada central do
distribuidor.
A pressão do óleo na galeria paralela é a mesma da
bomba e, portanto, o óleo permanece estático, uma
vez que a galeria é fechada pela seção de saída.
O óleo na galeria de retorno para o reservatório,
também permanece estático.
DISTRIBUIDOR ACIONADO
Quando se aciona o carretel do distribuidor para
estender ou recolher o cilindro do braço telescópico,
o óleo é bloqueado na passagem escalonada central.
A pressão aumenta nas galerias central e paralela.
O movimento do carretel interliga um dos lados do
cilindro com a galeria de retorno do reservatório, e o
lado oposto , com a galeria em forma de “D”, atrás
da válvula de não-retorno. A pressão aumenta na
galeria paralela, até abrir a válvula de não retorno,
dando passagem para o óleo atuar sobre o cilindro.
O óleo em retorno do cilindro passa pela galeria de
retorno, indo parao reservatório.
329
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
1 2 3 4 5
9 8 7
6
1 2 3 4 5
9 8 7 6
Seção do distribuidor para o braço telescópico - Acionado 50
Óleo sob pressão Óleo bloqueado Retorno ao Reservatório
REVISÃO E REPARAÇÃO
51
3. Desconectar a bateria.
52
6. Remover o distribuidor. 53
54
331
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
DESMONTAGEM
NOTA
NOTA: A válvula de não-retorno somente é montada
na seção do braço telescópico.
56
5. Durante aremontagem, apertar progressivamente
as porcas dos tirantes de menor diâmetro com
um torque de 19 Nm.
57
58
332
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CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: As seções dos estabilizadores não possuem
válvula de não-retorno.
As válvulas de alívio da bomba posterior e do braço
telescópico podem ser repostas, porém, deverão
ser reajustadas antes da utilização do veículo.
333
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
INSPEÇÃO
MONTAGEM
334
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CAPÍTULO 1
DISTRIBUIDOR DA PÁ CARREGADEIRA
335
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
O implemento dianteiro é comandado por uma única
alavanca de controle (1), que está ligada mecanica-
mente, aos carretéis do distribuidor.
NOTA
NOTA: É possível obter-se movimentos combina-
dos do braço e caçamba, acionando-se a alavanca 66
nas direções em diagonal.
67
336
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CAPÍTULO 1
DISTRIBUIDOR EM NEUTRO
O óleo proveniente da bomba frontal, entra
diretamente no distribuidor pelo pórtico D. Se os car-
retéis do braço e da caçamba estiverem na posição
neutra, o fluxo de óleo passará através da galeria
central e sairá pelo pórtico F, e depois será enviado
ao distribuidor da retro, que está localizado na tra-
vessa posterior do chassis da máquina.
ACIONAMENTO
ACIONAMENTO DO CARRETEL
Quando os carretéis do braço ou da caçamba são
acionados, o fluxo de óleo que passa através da ga-
leria central, tem a sua passagem bloqueada, au-
mentando a pressão na galeria paralela.
Este aumento de pressão na galeria paralela, faz a
válvula de não-retorno deste circuito, mover-se da
sua sede, dando passagem ao óleo, para movimen-
tar os respectivos cilindros hidráulicos.
O óleo em retorno dos cilindros, sai através do pórti-
co G, indo para o reservatório.
NOTA
NOTA: Uma vez que a galeria paralela alimenta
ambos os carretéis , do braço e da caçamba, é pos-
sível então, realizar movimentos simultâneos dos
cilindros.
VÁLVULAS DE NÃO-RETORNO
As válvulas de não-retorno, ou de retenção, evitam
o fluxo contrário de óleo, se a pressão do circuito
não for suficiente para acionar os cilindros. Isto pode
ocorrer, por exemplo, quando o braço da carregadeira
está na posição de elevação máxima e a caçamba
cheia de material, estando o motor em marcha len-
ta. Nesta condição, é possível que a pressão inicial
do circuito seja demasiadamente baixa para acionar
os cilindros, e sem a válvula de retenção, o braço
desceria de uma só vez assim que o carretel do dis-
tribuidor fosse acionado, até que a pressão da bom-
ba atingisse um valor suficiente para elevar o braço.
337
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
338
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CAPÍTULO 1
VÁLVULA DE DESCARGA DE ÓLEO -
FUNCIONAMENTO (EQUIPAMENTO OPCIONAL)
A fim de aumentar a potência disponível no motor
e a facilitar a manobra do veículo em condições
severas de carga, a válvula de descarga desvia o
fluxo de óleo da bomba posterior para o reservatório,
sempre que a pressão do circuito atingir o valor de
159 bar.
PRESSÃO DO SISTEMA,
SISTEMA, ACIMA
ACIMA DEDE 159 BAR 70
Quando a pressão do sistema atinge o valor de 159
bar, o sinal de pilotagem atuando sobre a
extremidade esquerda do carretel da válvula de
descarga, vence a ação da mola, movendo a válvula
da sua sede, aliviando esta pressão para o retorno.
A alta pressão na extremidade direita do carretel o
faz mover para a esquerda, abrindo a passagem do
fluxo de óleo da bomba posterior, para o retorno ao
reservatório, através do pórtico G.
A redução na vazão de óleo fornecida aos
distribuidores da pá-carregadeira e da retro,
possibilita uma maior precisão no movimento dos
cilindros.
FUNCIONAMENTO DO INTERRUPTOR DE
CONTROLE DA VELOCIDADE DO SISTEMA
HIDRÁULICO.
Quando o interruptor de controle da velocidade do
sistema hidráulico (1), localizado no painel de
instrumentos lateral, é acionado, acende-se o
símbolo da “Tartaruga” e a solenóide de controle
da válvula de descarga é alimentada, enviando
assim , o sinal de pilotagem da extremidade
esquerda do carretel ao reservatório.
A pressão atuante na extremidade direita do carretel,
o faz mover-se para a esquerda, desviando o fluxo
da bomba posterior para o reservatório, através do
pórtico G. Com isso, consegue-se um controle mais
preciso dos cilindros, quando a pressão do sistema
está abaixo de 159 bar. 71
339
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE DESCARGA
REVISÃO
REMOÇÃO
77
78
341
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
DESMONTAGEM
342
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CAPÍTULO 1
DISTRIBUIDOR PÁ-CARREGADEIRA
343
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
Válvulas de retenção
retenção 82
1. Válvula do circuito da vazão combinada das bombas 2. Válvulas dos circuitos da caçamba e do braço
344
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CAPÍTULO 1
345
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
INSPEÇÃO MONTAGEM
346
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CAPÍTULO 1
87
1. Inserir o retentor no dispositivo, assegurando-se
de que o lábio esteja voltado para fora.
89
90
347
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
NOTA
NOTA: O retentor, ao passar pelas ranhuras de
amortecimento do carretel, não será danificado.
Porém, NÃO se deve permitir que passe pelas
arestas cortantes dos rebaixos de dosagem do
carretel, pois, estes cortarão o lábio do retentor,
causando um vazamento de óleo.
NOTA
NOTA: Os retentores de poeira não são
montados no lado da mola de centragem dos
carretéis do braço e da caçamba.
94
348
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CAPÍTULO 1
INSPEÇÃO
A seção auxiliar da caçamba multiuso, também é
fornecida para reposição como um conjunto
completo ajustado seletivamente.
1. Lavar os componentes utilizando um produto
desengraxante adequado.
2. Checar o carretel, quanto a danos no seu corpo
ou alojamento. Se estiverem danificados, será
necessário substituir o conjunto completo.
MONTAGEM
DISTRIBUIDOR DA RETROESCAVADEIRA
O conjunto distribuidor da retro, que encontra-se na
parte traseira do chassis da máquina, é do tipo mo-
dular, composto de quatro seções, unidas pelas car-
caças de entrada e saída.
SEÇÕES DO DISTRIBUIDOR
1. Tampa
2. Bobina
3. Válvula solenóide de comando do bloqueio da retro
102
4. Corpo da seção de entrada
5. Obturador
6. Corpo da válvula de não-retorno regenerativa
7. Esfera
8. Parafuso de retenção
9. Mola
352
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CAPÍTULO 1
104
FLUXO DE ÓLEO NO DISTRIBUIDOR FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE NÃO-
O fluxo de óleo proveniente do distribuidor da pá- RETORNO
carregadeira, entra no distribuidor da retroescavadeira, A válvula de não-retorno evita o retrocesso do fluxo
através do pórtico H. de óleo, se a pressão de alimentação da bomba não
for suficiente para acionar o cilindro. Isso poderia
DISTRIBUIDOR EM NEUTRO ocorrer, por exemplo, se o braço principal estiver na
posição de elevação máxima, com a caçamba cheia
Quando todos os carretéis do distribuidor estiverem de material e com o motor funcionando em marcha
na posição neutra, o fluxo de óleo passa através da lenta. A pressão inicial de alimentação da bomba,
galeria central, escalonada e retorna ao reservatório não é suficiente para acionar o cilindro de levanta-
J .
pelo pórtico J mento do braço principal. Nestas condições, não
havendo a válvula de não-retorno, o braço cairia de
DISTRIBUIDOR ACIONADO uma só vez, tão logo o carretel fosse acionado.
Quando um dos carretéis do distribuidor é acionado,
o fluxo de óleo na galeria central, é bloqueado pelo RETORNO DE ÓLEO
carretel. O retorno do óleo proveniente dos cilindros para o
A pressão do fluxo de óleo na galeria paralela aumen- reservatório, é feito através do carretel da galeria de
ta, movendo a válvula de não-retorno da sua sede, pois, retorno e da válvula de pressão de apoio.
o óleo na sua parte posterior não está mais confinado,
dando passagem para o fluxo comandar o cilindro do O funcionamento detalhado das válvulas de pressão
circuito desejado. de apoio e de não-retorno regenerativa, está descrito
nas páginas 357 a 359.
353
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
1 2 3 4 5 8
H 9 10 11 12 J
8
6
9 10 11 12
354
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CAPÍTULO 1
DISTRIBUIDOR EM NEUTRO
DISTRIBUIDOR ACIONADO
355
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
2 3 4 5
1 6
10 7
9 8
3 4
5
2 6
10 7
9 8
H J
1 1
1 0 8
1 2 3 4 5 6 7 8
J
H
1 1
1 0 8
109
H - Öleo proveniente do distribuidor da pá-carregadeira 4. Carretel da rotação retro
J - Retorno de óleo para o reservatório 5. Carretel da caçamba retro
6. Carretel do braço de penetração
1. Válvula solenóide de bloqueio do deslocamento lateral da 7. Galeria paralela
retro 8. Válvula regenerativa
2. Válvula de retenção do bloqueio do deslocamento lateral da 9. Válvula de pressão de apoio
retro 10. Galeria de retorno
3. Carretel do braço principal 11. Galeria escalonada central
358
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CAPÍTULO 1
1 2 3 4 5 6 7 8
H J
1 1
1 0 8
110
H - Óleo proveniente do distribuidor da pá-carregadeira 4. Carretel da rotação retro
J - Retorno de óleo para o reservatório 5. Carretel da caçamba retro
6. Carretel do braço de penetração
1. Válvula solenóide de bloqueio do deslocamento lateral da 7. Galeria paralela
retro 8. Válvula regenerativa
2. Válvula de retenção do bloqueio do deslocamento lateral 9. Válvula de pressão de apoio
da retro 10. Galeria de retorno
3. Carretel do braço principal 11. Galeria escalonada central
Quando um dos cilindros da retroescavadeira for Quando a pressão de retorno do cilindro é maior que
acionado com rapidez, por exemplo, abaixando o a pressão da bomba, o fluxo de óleo que sai do cilin-
braço principal dentro de uma vala e estando o mo- dro, move a válvula de retenção regenerativa, locali-
tor a uma rotação muito baixa, pode ocorrer que a zada na galeria paralela de sua sede, e permite a
bomba não enviará óleo suficiente para atender a passagem do fluxo de óleo para auxiliar a vazão da
demanda provocada pelo movimento rápido do cilin- bomba no enchimento do cilindro e, evitando a cria-
dro, gerando assim, cavitação. ção de vácuo.
Nesta situação, a válvula de pressão de apoio per-
Ocorre, então, a formação de vácuo no lado do pis- manece fechada.
tão do cilindro.
359
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
REVISÃO DO DISTRIBUIDOR DA
RETROESCAVADEIRA
REMOÇÃO
7. Desconectar a bateria.
113
360
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
114
11.Desconectar os tirantes do mecanismo de
acionamento dos carretéis.
117
361
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
DESMONTAGEM
NOTA
NOTA: Ao desmontar as seções de comando,
recordar-se de retirar e guardar cuidadosamente,
as válvulas de retenção, localizadas em cada uma
das seções.
1. Corpo da seção
2. Válvula de retenção regenerativa
3. Mola
4. Tampão
5. Obturador
6. Válvula de pressão de apoio
7. Mola
8. Tampão
120
Componentes da seção de entrada
1. Tampa
2. Solenóide
3. Válvula comando bloqueio do deslocamento lateral
4. Corpo da seção
5. Obturador
6. Corpo da válvula de retenção
7. Esfera
8. Parafuso de retenção
9. Mola
121
362
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CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Os componentes das seções de comando Para a revisão e regulagem das válvulas de
da caçamba, da rotação da retro, e do braço de sobrecarga, ver página 375.
penetração são similares aos do braço principal,
mostrados acima.
363
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
MONTAGEM
123
124
125
126
364
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CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: O retentor não sofrerá nenhum dano, ao
passar pelas ranhuras de flutuação do carretel.
Porém, não se deve passar pelos cantos vivos
dos rebaixos de dosagem, pois, o lábio pode ser
cortado, provocando um conseqüente
vazamento de óleo.
128
6. Montar o outro retentor na sua sede, no corpo
da válvula, do lado da mola de centragem.
129
130
365
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
132
133
Porca com diâmetro maior ................... 100 Nm
134
366
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CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Quando a lâmpada no interior do interruptor
estiver acesa, o conjunto da retroescavadeira está
livre para ser deslocado.
138
367
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SEÇÃ
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HIDRÁULICA
142
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CAPÍTULO 1
VÁLVULAS DE SOBRECARGA - PRINCÍPIO DE
FUNCIONAMENTO
143
369
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
145
Localização das válvulas de sobrecarga no distribuidor da pá-carregadeira
146
Localização das válvulas de sobrecarga no distribuidor dos estabilizadores
1. Válvula de sobrecarga da bomba posterior, pilotada - 170 - 177 bar
2. Válvula de sobrecarga do braço telescópico, pilotada - 164 bar
370
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CAPÍTULO 1
VÁLVULAS DE SOBRECARGA PILOTADAS E COM FUNÇÃO ANTICAVITAÇÃO
371
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
372
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CAPÍTULO 1
FUNÇÃO ANTICAVITAÇÃO
FUNCIONAMENTO A NTICAVITAÇÃO
ANTICAVITAÇÃO na face externa da luva do obturador (1), deslocando-
a de sua sede, para a direita.
As válvulas de sobrecarga do circuito, com função
anticavitação, são instaladas nos circuitos, onde pode O óleo em retorno, passa diretamente para a galeria
ocorrer a cavitação, pela criação de vácuo, devido a de alimentação dos cilindros, a fim de repor a
extensão rápida do cilindro. Elas permitem a deficiência de óleo do lado do pistão, eliminando o
transferência do óleo , do lado de alta pressão, para vácuo e, consequentemente, a cavitação.
o lado de baixa pressão do cilindro, onde criou-se o
vácuo.
FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA DE
Quando, por exemplo, o braço principal desce com SOBRECARGA PILOTADA
uma velocidade muito grande e atua a válvula de
sobrecarga do circuito, no lado da haste do cilindro Ver figuras 152 e 153.
(ver figura 150), o movimento brusco com a saída
do óleo do lado da haste do cilindro, cria um vácuo A alta pressão do circuito manifesta-se na linha de
no lado do pistão do cilindro. Esta “falta” de óleo é alimentação do cilindro e atua na face do obturador
automaticamente reposta através do dispositivo da válvula de sobrecarga.
anticavitação, no circuito da válvula de sobrecarga,
do lado oposto, da seguinte maneira: Quando a pressão do circuito supera o valor regulado
na válvula de sobrecarga, o obturador é deslocado
O vácuo gera uma depressão na galeria de da sua sede, permitindo que o excesso de pressão
alimentação do cilindro (7), Figura 151 e a pressão gerado pela sobrecarga sobre o cilindro, retorne ao
de apoio na galeria de retorno (6) do distribuidor, atua reservatório pela galeria de retorno.
373
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
374
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CAPÍTULO 1
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de remover as válvulas da Com exceção dos anéis-o e dos retentores, os outros
máquina, apoiar os implementos frontal e posterior, componentes das válvulas de sobrecarga não estão
com as respectivas caçambas, no solo, desligar o disponíveis para reposição. As válvulas são
motor e aliviar a pressão residual de todos os fornecidas para reposição como um conjunto
circuitos, acionando várias vezes, as alavancas de completo.
comando dos implementos.
Examinar a superfície de apoio do obturador, na sua
Se houver suspeita de contaminação, pode-se sede, e a própria sede, durante a desmontagem.
desmontar as válvulas para limpeza e inspeção,
quanto ao nível de desgaste dos componentes.
Porém, será necessário regulá-las novamente, à
pressão especificada.
375
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
155
Lo
Loccalização
alização das válvulas de sobre carga no dist
sobrecarga ribuidor da
distribuidor pá-carregadeira
1. Válvula de descarga da bomba traseira (opcional) - 159 bar
2. Válvula de sobrecarga da caçamba, lado haste - 227 bar
3. Válvula de sobrecarga da caçamba, lado pistão - 160 bar
4. Válvula de alívio do sistema principal
- M odelos sem válvula de descarga bomba traseira - 187 - 194 bar
- Modelos com válvula de descarga bomba traseira - 197 - 204 bar
156
Distribuidor dos estabilizadores e braço telescópico
376
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
157
Válvula de sobrecarga pilotada
1. Corpo 7. Conector 12. Parafuso de ajuste
2. Obturador 8. Tampão 13. Mola
3. Mola 9. Anel-o 14. Válvula piloto
4. Mola 10. Porca 15. Êmbolo
5. Anel-o 11. Anel-o 16. Luva do obturador
6. Anel-o
158
Válvula de sobrecarga não pilotada
377
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
378
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: A redução especial (1), faz parte do bloco
de teste e é montada na parte interna do orifício
utilizado para checar a válvula da caçamba da
carregadeira. Se houver dificuldade em rosquear
a válvula da caçamba da carregadeira no bloco
de teste, checar se a redução está totalmente
apoiada e montada corretamente. Estando
corretamente montada, a face que contém o anel-
o, estará visível , ou seja, voltada para fora.
3. Acionar a bomba manual e anotar o valor da
pressão máxima obtida no manômetro. 163
Confrontar estes valores com aqueles
especificados nas Figuras 154, 155 e 156.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de desconectar a válvula
testada , do bloco de teste, aliviar a pressão do
circuito, utilizando a válvula da bomba manual.
164
379
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
4. Para regular a pressão
pressão de abertura
abertura das válvulas,
válvulas,
com exceção das válvulas de sobrecarga da
caçamba da carregadeira, deve-se remover a
tampa, afrouxar a contraporca e girar o parafuso
de ajuste até obter a pressão especificada.
NOTA
NOTA: As válvulas de sobrecarga não devem ser
reguladas com valores diferentes daqueles
especificados.
165
REGULAGEM DA PRESSÃO DE ABERTURA
DAS VÁLVULAS DE SOBRECARGA DA
CARREGADEIRA
NOTA
NOTA: As válvulas de sobrecarga da caçamba da
pá-carregadeira não podem ser ajustadas utilizando
o procedimento descrito
descrito na página 378. Para ajustá-
las é necessário
necessário utilizar
utilizar um dispositivo especial,
fornecido com o kit de teste, NH 35 104, conforme
descrito abaixo:
abaixo:
1. Fixar a válv
válvula
ula em um torno
torno de bancada,
bancada, 166
afrouxando e removendo o elemento interno,
utilizando a chave
chave fornecida
fornecida no kit.
2. Rosquear o elemento
elemento interno da válvula
válvula (2),
(2), no
corpo do dispositivo de teste (1).
167
168
380
380
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
3. M ontar
ontar o conjunto
conjunto no bloco de
de testes e aciona
acionarr a
bomba até pressurizar a válvula a 170 bar.
4. Utilizando
Utilizando a chave
chave especial
especial fornecida com o kit,
kit,
afrouxar a contraporca na extremidade
extremidade da válvula
e, utilizando uma chave Allen, ajustar a pressão
de acordo com os valores especificados.
5. Acionar a bomba
bomba e checar
checar a pressão
pressão de abertura
abertura
da válvula.
169
6. Se a pressão estiver correta
correta,, apertar
apertar acontraporca
contraporca
e aliviar a press
pressão
ão do circuito, mediante a válvula
válvula
da bomba manual.
7. Remover a válvula
válvula e retirar
retirar a redução
redução especial
especial
(1) utilizando um parafuso de 3/8” - 16 UNC e,
em seguida, montar a válvula
válvula no bloco de tes
testes.
tes.
8. Acionar a bomba
bomba manua
manuall e checar novamente
novamente a
pressão.
9. Se a pressão é menor
menor que
que aquela
aquela verificada
verificada com
a redução montada, significa que existe
vazamento
vazamento interno no dis
dispositi
positivo
vo anticavitação
anticavitação da 170
válvula, então, será necessário repará-la ou
substituí-la.
381
381
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SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
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ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
ANOTAÇÕES
382
382
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CAPÍTULO 2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - SIS
SSIIS
I S TEM
TE M A HID
HI D R Á ULICO
ULI CO
CIRCUITO DE ROTAÇÃO E CILINDROS HIDRÁULICOS
ÍNDICE
35 Cilindros hidráulicos
Descrição e funcionamento
funcionam
funcionamento
ento.................................
......................................................................
....................................... 388
388
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
Gra
Graxa....
xa......
....
....
....
........
......
....
....
....
........
......
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....
....AMBRA
..AMBRA GR
GR 9 NH 710A
Selante
Selante para
para roscas
roscas......
............
............
...........
...........
............
............
............
...........
.........
.... New Holland
Holland ref. nº 829957
82995773
73
TORQUES
TORQ
TORQUE
UES
TORQU S DE APERTO
ES APERTO
CILINDRO PARAFUSO DO PISTÃO FUNDO ANTERIOR
383
383
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
FERRAMENTAS ESPECIAIS
384
384
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CAPÍTULO 2
Este
Este movimento é obtido pela ação
ação de dois cilindros
hidráulicos interligados, fixados entre o chassis e a
coluna de rotação da retroescavadeira.
1
385
385
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SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
O fluxo de óleo para a rotação à direita é descrito Quando o sistema de giro alcança os primeiros 20
abaixo: ou 25 graus de ângulo de rotação, o pistão de
frenagem, localizado na parte interna do parafuso de
Quando aciona-se a alavanca de comando, o distri- fixação do pistão na haste, apoia-se no orifício de
buidor direciona o óleo para o lado da haste
haste do cilin- saída da camisa, restringindo a passagem do óleo
dro direito. O fluxo de óleo à pressão de alimentaçã
alimentação o para o retorno e, à medida que o pistão do cilindro
da bomba, desloca o êmbolo de restrição aproxima-se do fim de curso, o pistão de frenagem
unidirecional (2), da sua sede, permitindo a passa- hidráulica vai sendo introduzido suavemente, para
gem do óleo, sem restrição, para alimentar o lado do dentro da cavidade
cavidade da haste, permitindo que o con-
con-
pistão do cilindro esquerdo. junt
junto
o da ret
retro
ro chegu
chegue e ao bate
batentnte
e prog
progre
ressiv
ssiva
ae
controladamente.
A pressão do circuito aumenta, causando o movi-
mento de retração
retração do cilindro direito e de extensão Se a alavanca
alavancade controle
controle do distribuidor
distribuidor retornar
retornar brus-
do cilindro esquerdo. camente para a posição neutra durante uma opera-
ção de rotação da retro, à toda velocidade, os orifíci-
orifíci-
À medida que os cilindros vão se movendo, o óleo os de alimentação
alimentação e retorno
retorno serão bloqueados total-
deslocado pelo lado do pistão do cilindro direito, pas-
pas- mente.
sa pelo êmbolo unidirecional (7),
(7), no pórtico de entra-
da, do lado da haste do cilindro esquerdo. A inércia do conjunto da retro causará um momento
de instabilidade na máquina. Para evitar que isto
O fluxo
fluxo de óleo desloca
desloca o êmbolo de restrição para
para a ocorra, as válvulas
válvulas de sobrecarga do circuito entram
posição de controle de vazão, restringindo a passa- em ação,
ação, enviando o óleo parao retorno, quando
quando for
for
gem do fluxo de óleo e criando uma uma pressão
pressão contrá- detectado um excesso de pressão. Quando
Q uando a válvu-
válvu-
ria ao fluxo (1ª etapa de restrição
restrição do retorno de óleo), la de sobrecarga do lado da haste do cilindro
cilindro estiver
estiver
no cilindro direito. aberta,
aberta, o cilindro
cilindro poderá mover-se , gerando
gerando um vá-
cuo no lado do pistão. A função anticavitação da
O fluxo com a vazão controlada passa através do válvula de sobrecarga evita que isto aconteça, me-
êmbolo de restrição (7), até a câmara, do lado da diante a passagem do óleo do lado de alta pressão,
para o lado de baixa pressão, através do retorno.
Para maiores detalhes sobre o funcionamento da
função anticavitação das válvulas de sobrecarga, ver
Capítulo 1.
386
386
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
4
1. Seção de comando rotação da retro 5. Cilindro esquerdo
2. Êmbolo de restrição unidirecional 6. Êmbolo de frenagem hidráulica
3. Êmbolo de frenagem hidráulica 7. Êmbolo de restrição unidirecional
4. Cilindro direito
387
387
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SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
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ÁU
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LICA
CA
CILINDROS HIDRÁULICOS - DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
Tod
Todos os
os cili
cilind
ndro
ros,
s, com
com exce
exceçãção
o da
daquel
queles
es de
de blo
blo--
queio do deslocamento
deslocamento lateral
lateral da retro, são de dupla
ação, projetados para atuar em ambos os sentidos,
sob alta pressão.
O desacelerador hidráulico existente no cilindro de
elevação do braço principal da retro, restringe o fluxo
de óleo em retorno, do cilindro, atuando como um
amortecedor
amortecedor de fim
fim de curso, quando o cilindro está
es tá
retraindo.
Os componentes do pistão
pistão e o tipo de fundo anterior,
variam de acordo com a aplicação do cilindro, e se-
rão descritos com maiores detalhes, nas páginas
seguintes.
Os anéis retentores de graxa
graxa (2),
(2), Figura 6, são mon-
tados somente nos cilindros da retroescavadeira, e
o conjunto camisa e bucha são diferentes , de acor-
do com a aplicação do cilindro. Ver o Catálogo de 6
Peças de Reposição, para maiores detalhes.
388
388
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CAPÍTULO 2
FUNDO ANTERIOR DOS CILINDROS
A vedação da haste em todos os cilindros, é obtida
através de um retentor de poliuretano, com seção
em forma de “U”, voltada para o lado da pressão
interna, instalado em um rebaixo usinado, no diâme-
tro interno do fundo anterior.
Imediatamente
Imediatamente à frente do retentor “U” “U ”, é montado
um retentor de amortecimento de poliuretano,
poliuretano, para
proteger o retentor “U”, durante as altas pressões
de trabalho. Uma pequena ranhura moldada na face
do retentor de amortecimento, permite o retorno do
óleo na câmara
câmara formada pelos dois retentores,
retentores , quan-
do o cilindro está
es tá retraindo,
retraindo, para evitar
evitar o acúmulo
acúmulo de
pressão
pressão e conseqüente vaza vazamento
mento de óleo.
389
389
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
ÊMBOLOS DOS CILINDROS
Todos os êmbolos dos cilindros são fabricados em A Figura 9 mostra os diferentes tipos de êmbolo utili-
aço fundido, com os anéis de desgaste de nylon, zados nos cilindros.
vulcanizados sobre a superfície de apoio na cami-
sa, formando uma peça única, para evitar o contato
metálico êmbolo/camisa. Os anéis de desgaste não
são fornecidos como peças de reposição. No caso TIPO DE ÊMBOLO CILINDRO
de estarem desgastados ou danificados, deve-se
substituir o êmbolo. A Elevação retro
B Penetração retro
A vedação do êmbolo é feita através de dois C Caçamba retro
retentores, montados um sobre o outro. Aquele mais
interno é fabricado em borracha macia e possui D Caçamba carregadeira
uma folga de montagem na sede, pré-determina- Elevação carregadeira
da. Quando o cilindro é pressurizado, o óleo atua Braço telescópico
sobre este retentor, expandindo-o contra o retentor
externo, que é do tipo PTFE, com alma de fibra de Estabilizador, retro fixa e
vidro, rígido, forçando-o para fora contra a parede deslocável
interna da camisa e contra as paredes da sede no E Rotação da retro
êmbolo, assegurando uma vedação eficiente, com
o mínimo de atrito.
390
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CAPÍTULO 2
ATENÇÃO
Apoiar os braços e elementos estruturais de forma
segura e estável, para se trabalhar nas
proximidades.
13
391
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
5. Utilizar uma cinta ou um outro meio de elevação
apropriado, passando-a ao redor do corpo do
cilindro, a ser removido.
6. Remover o pino de pivotamento da haste (2), e
se necessário, funcionar o sistema, lentamente,
para mover a haste para fora dos pontos de
ataque.
NOTA
NOTA: As extremidades da haste do cilindro de
elevação e da camisa do cilindro de penetração são
fixadas com um pino único. Quando se deve
desmontar um destes cilindros, o outro deverá estar
apoiado com segurança e o braço de penetração 14
suportado de modo a não poder mover-se.
INSTALAÇÃO
17
392
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CAPÍTULO 2
ATENÇÃO 18
Apoiar os braços e elementos estruturais de forma
segura e estável, para se trabalhar nas
proximidades.
21
393
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
NOTA
NOTA: Se a caçamba não puder ser apoiada de
modo seguro, será necessário removê-la e apoiar
o braço em um cavalete apropriado ou utilizando-
se um guincho.
ATENÇÃO
Assegurar-se sempre, de que o braço da
carregadeira esteja completamente apoiado. Não
trabalhar debaixo do equipamento, sem que este 23
esteja seguramente suportado, pois, poderão ocorrer
sérios danos pessoais, no caso de um acidente.
25
394
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CAPÍTULO 2
28
395
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
32
396
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
33
3. Se o cilindro for desmontado na bancada,
aproveitar a posição e afrouxar o fundo anterior
aproximadamente ¼ de volta, utilizando a chave
FT 8551, antes de removê-lo da máquina.
35
397
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
CILINDROS DE BLOQUEIO DO
DESLOCAMENTO LATERAL DA
RETROESCAVADEIRA
IMPORTANTE
IMPORTANTE: O processo descrito a seguir prevê
a desmontagem dos cilindros de bloqueio do
deslocamento lateral, sem a desmontagem dos
braços de levantamento e de penetração, do suporte
de giro. Se na oficina não estiverem disponíveis os
meios adequados para sustentação do conjunto do
retro e suporte de giro, com segurança, será
necessário então, desmontar os braços, antes de
remover o suporte de giro do chassis da máquina. 36
Ver Seção 84.
ATENÇÃO
38
398
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CAPÍTULO 2
ATENÇÃO
41
399
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SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
CILINDROS - REVISÃO NA BANCADA
CILINDROS DA RETROESCAVADEIRA E PÁ-
CARREGADEIRA
44
400
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CAPÍTULO 2
47
Fundo anterior com arame de trava
1. Fundo anterior
2. Anel raspador
3. Retentor “U”
4. Arame de trava
5. Anel anti-extrusão
6. Anel-o
7. Retentor de amortecimento
402
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CAPÍTULO 2
MONTAGEM E INSTALAÇÃO
A montagem segue o mesmo processo da
desmontagem, porém, na ordem inversa, levando-
se em conta, os seguintes pontos:
403
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SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
1. Estacionar
Estacionar a máquina
máquina sobre um terreno
terreno firme
firme e
plano e apoiar a retroescavadeira no solo, em
uma posição estável e segura.
2. Desligar o motor
motor e mover
mover as
as alava
alavanca
ncass de
comando várias vezes, para aliviar a pressão
residual
residual dos circuitos.
52
3. Soltar as
as mangueira
mangueirass de alimentação
alimentação e retorno
retorno
dos cilindros e proteger
proteger os pórticos abertos.
abertos.
5. Remover os parafusos
parafusos de fixa
fixação
ção da
da placa
placa de
retenção dos cilindros (1).
53
6. Utilizar
Utilizar uma correia de elevação
elevação adequada
adequada,, para
levantar a placa de retenção, dos munhões dos
cilindros. Guardar e identificar os calços (2),
montados de cada lado, entre a placa de
retenção e o chassis, para garantir que sejam
montados na posição correta posteriormente.
7. Levanta
Levantarr com cuidad
cuidadoo os cilindros e removê-
removê-los
los
do chassis oscilante e chassis da máquina.
54
55
404
404
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
DESMONTAGEM NA BANCADA
1. Destrava
Destravarr a lingüeta
lingüeta de bloqueio,
bloqueio, no fundo anterior
anterior
e na camisa.
56
3. Remover o conjunto
conjunto do fundo anterior
anterior,, êmbolo e
haste, de dentro da camisa.
4. Fixar o olhal
olhal da haste
haste em um torno de
de banca
bancada
da e
utilizar uma chave com soquete de corpo mais
extenso, de alta qualidade, e um braço de força
com comprimento adequado. Remover o parafuso
de fixação (1) do êmbolo à haste, tendo-se o
cuidado de não danificar o êmbolo de freio
hidráulico deslizante
des lizante (2).
(2).
57
6. Desmontar
Desmontar o conjunto
conjunto do êmbolo
êmbolode freio hidrá
hidráulico
ulico
deslizante.
1. Bucha
2. Parafuso de fixação do êmbolo, na haste
3. Contrapino
4. Mola de retorno 58
5. Êmbolo de freio deslizante.
59
405
405
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
7. Remover
Remover os retentor
retentores
es do fundo
fundo anterio
anterior.
r.
1. Retentor de amortecimento
2. Retentor “U”
3. Fundo
4. Bucha de guia
5. Anel raspador
8. Examina
Examinarr o êmbolo,
êmbolo, substituindo-o
substituindo-o se estiver
estiver
desgastado ou danificado.
9. Examina
Examinarr os munhões do suporte (1) (1),, os
retentores de graxa(2)do cilindro,
cilindro, e os alojamentos
de apoio dos munhões do cilindro no chassis.
MONTAGEM E INSTALAÇÃO
1. Apertar o para
parafuso
fuso de fixação
fixação do êmbolo
êmbolo , na
haste, com um torque de 1470 - 1570 Nm.
2. Aplicar
Aplicar 6 gota
gotass de selante
selante de
de roscas
roscas New Holland
Holland
nº 82995773
82995773,, na rosca
rosca do fundo
fundo anterior e apertá-
lo com um torque de 670 - 830 Nm , na camisa.
4. Apertar os parafusos
parafusos de fixação
fixação da
da placa de
retenção dos cilindros, com um torque de
607 Nm.
62
406
406
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
SE
S E ÇÃO
ÇÃ O 35 - S IS
I S TEM
TE M A HID
HI D R ÁULI
ÁU LICO
CO
Á ULICO
ULI
DIAGNÓSTICO DE FALHAS, TESTES DE PRESSÃO E DE VAZÃO
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
35000 Especificações
E s peci
pe ciff icaçõ
ic ações
es ..........
................
............
............
............
............
............
...........
...........
............
............
............
............
............
.........
... 407
Ferramentas
Fe rramentas especiais
Ferramentas espec
es peciais
iais ...........
.................
............
............
............
............
............
............
...........
..........
..........
..........
........
... 408
Verificações
Verifi caçõess preliminares
Veri ficaçõe prelimi
prel iminares
nares ..........
...............
...........
............
............
............
............
...........
..........
..........
..........
..........
....... 411
Diagnóstico
Diagnóst ico de falhas
Diagnó stico falhas ......................................................................
..............................................................................
........ 412
Verificação pressões
Verif icação das pressõ
pres sõeses:: ..........
...............
..........
...........
...........
...........
............
............
............
............
............
.........
... 417
Direçã
Direçãoo em neutro
neutro ....................................................................
.................................................................................
............. 418
Válvula
Válvula de alívio - Sistema de direção
direção ............
..................
............
............
...........
...........
............
..........
.... 418
Válvula
Válvula de alívio
alívio do sistema principal.
principal......
...........
............
............
...........
...........
............
...........
...........
...... 419
Válvula
Válvula de descarg
descarga a da bomba
bomba traseira..
traseira........
............
............
...........
...........
............
...........
...........
........ 420
Válvula
Válvula de alívio
alívio da bomba
bomba posterior......
posterior ............
............
............
............
............
............
............
...........
..... 420
Válvula
Válvula de sobrecarga
sobrecarga braço
braço telescópico (lado
(lado do êmbolo)
êmbolo) ..........
...............
........
... 421
Válvula
Válvula de sobrecarga caçamba
caçamba carregadeira
carregadeira (lado
(lado do êmbolo)
êmbolo) ......
.........
....... 421
421
Válvula
Válvula de sobrecarga
sobrecarga caçamba
caçamba carregadeira
carregadeira (lado
(lado da haste)...
haste) ......
......
......
....... 422
Válvula
Válvula de sobrecarga
sobrecarga dos circuitos da retroesca
retroescava
vadeira
deira ............
...... ............
.........
... 423
Sistema
Sis tema de giro
Sistema giro - Teste de amortecimento .......................................
giro ....................................... 427
Verificação
Verif icação de
de vazão
vazão (teste
vazão (tes te de
(teste de performance
performance da
da bomba)
bomba) ................ 426
407
407
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
ESPECIFICAÇÕES
BOMBA
Bomba traseira (da direção)
Vazão:
Bomba frontal
Vazão:
FERRAMENTAS ESPECIAIS
DESCRIÇÃO Nº V.L. CHURCHILL Nº NEW HOLLAND
Engate rápido
- 291924
Kit universal de teste de pressão
- 292870
Fluxômetro 0 - 200 litros/min Aquisição local
Conexões macho
macho 1/2” BSP
B SP (British Standar
Standard
d Pipe)
(conexão bomba manual ao bloco de testes) Aquisição lo
local
Conexões
Conexões fêmea
f êmea 13/16”
13/16” ORFS
O RFS
(conexões mangueira da carregadeira) Aquisição local
408
408
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
409
409
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
Lo
Loccalização
alização das
alização válvulass de sobre
das válvulas
válvula carga no dist
sobrecarga ribuidor da
distribuidor pá-carregadeira
pá-carregad
pá-carregadeira
eira 2
1. Válvula
Válvula de descarga da bomba traseira (opcional)
(opcional) - 159 bar
2. Válv
Válvul
ula
a de sobre
sobrecacarg
rga
a da
da ca
caçamb
çambaa, lado
lado haste
haste - 227
227 bar
bar
3. Vál
Válvu
vula
la de sobreca
sobrecargrgaa da
da caça
caçamb
mba,
a, lad
lado
o êmbolo
êmbolo - 160
160 bar
bar
4. Válvula de alívio do sistema:
- M odelos sem válvula
válvula de descarga
descarga bomba
bomba tra
traseira
seira - 187
187 - 194
194 bar
bar
- Modelos
M odelos com válvula
válvula de descarga
descarga bomba
bomba traseira
traseira - 197 - 204 bar
410
410
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
411
411
FB 80.2 / FB 100.2
SE
S E ÇÃ
ÇÃOO 35 - HID
H
HIID
I D R ÁÁULI
ÁU
ULICA
ULI
LICA
CA
DIAGNÓSTICO DE FALHAS - GERAL
412
412
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
413
413
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
414
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS - PÁ-CARREGADEIRA
PÁ-CARREGADEIRA
415
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
416
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
TESTE DE PRESSÃO
417
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
9
418
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
Modelo da Regulagem da
máquina pressão
Modelos sem válvula de descarga
da bomba traseira ..................................... 187 - 194 bar
419
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
16
420
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
20
421
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
VÁLVULA DE SOBRECARGA DA CAÇAMBA
CAÇAMBA
CARREGADEIRA (LADO DA HASTE)
22
5. Bombear de modo contínuo e anotar a pressão
máxima alcançada, pelo manômetro, que
corresponderá ao valor da pressão de abertura da
válvula.
NOTA
NOTA: A bomba manual irá repor o óleo perdido, na
desconexão das mangueiras. Portanto, poderá ser
necessário bombear de modo contínuo, por um
minuto, antes de se gerar pressão no circuito.
23
422
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
VÁLVULAS DE SOBRECARGA DOS
CIRCUITOS DA RETROESCAVADEIRA
As válvulas de sobrecarga dos vários cilindros da
retro não podem ser testadas através das tomadas
de pressão, localizadas no lado esquerdo do vão do
motor. Estas válvulas são facilmente acessadas,
pela parte posterior da máquina e podem ser
removidas do distribuidor da retro, a fim de serem
testadas e ajustadas no bloco de testes NH 35 104,
conforme descrito abaixo.
ATENÇÃO
24
Quando se remove as válvulas de sobrecarga da
máquina, seguir o procedimento abaixo.
27
423
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
TES
TESTETE DE PRESSÃO DE AB ERTURA
ABERTUR A DAS
VÁLVULAS DE SOBRECARGA , UTILIZANDO
O BLOCO DE TESTES NH 35 104.
Após a revisão, as válvulas de sobrecarga devem
ser testadas e reguladas, utilizando-se uma bomba
manual adequada (1), um manômetro com
capacidade de medição para 275 bar e o dispositivo
de teste V.L. Churchill (2) nº NH 35 104.
NOTA
NOTA: A luva de redução especial (1), faz parte do
bloco de testes, e é montada na parte interna do
pórtico utilizado para teste da válvula da caçamba
da carregadeira. Se houver alguma dificuldade em
rosquear a válvula no bloco, checar se esta luva está
apoiada corretamente, no interior do pórtico. A luva
estará montada corretamente se a face, com o anel- 30
o (2), estiver voltada para fora do bloco.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de remover a válvula testada,
liberar a pressão do circuito, na válvula de alívio da
bomba manual.
31
424
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
NOTA
NOTA: Não ajustar as válvulas de sobrecarga fora
das especificações.
32
33
1. Fixar a válvula em um torno de bancada e soltar
o elemento interno, utilizando a ferramenta de
desmontagem.
35
425
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
3. Montar o conjunto no bloco de testes e acionar a
bomba manual, até pressurizar a válvula a
170 bar.
36
6. Se a pressão estiver correta, apertar a contraporca
e aliviar a pressão da válvula.
NOTA
NOTA: A luva isola a função anticavitação da
válvula. Quando a luva for instalada no bloco, checar
se está perfeitamente apoiada e corretamente
montada. A sua posição correta no bloco é com a
face que contém o anel-o, voltada para fora do bloco.
426
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 3
38
NOTA
NOTA: Se as alavancas de comando voltam à
posição neutra, bruscamente, durante o percurso de
giro, a inércia do conjunto da retro é controlada
através das válvulas de sobrecarga. Qualquer
dificuldade de iniciar o movimento de giro, ou a
inversão na direção de giro, podem ser causadas
pelo funcionamento irregular das válvulas de
sobrecarga, em função anticavitação. Quando isso
acontece, desmontá-las e revisá-las.
427
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 35 - HID RÁULICA
HIDRÁULICA
TESTE DE VAZÃO
NOTA
NOTA: Nas máquinas que possuem a válvula de
39
descarga, a vazão da bomba reduzirá quando a
pressão atingir 159 bar e a válvula de descarga
direcionar a vazão da bomba posterior para o
reservatório.
ANÁLISE
Exemplo:
Vazão combinada das bombas
(sem carga) =A 40
Vazão da bomba frontal (sob carga) =B
Vazão da bomba traseira =A - B
428
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃO 39 - CHASSI DA M ÁQUINA
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO PÁGINA
39000 Especificações .......................................................................................... 429
Torques de aperto
aperto..................................................................................... 429
Ferramentas
Ferramentas especiais ............................................................................ 429
Selantes ...................................................................................................... 430
Descrição do funcionamento ................................................................. 432
Revisão ....................................................................................................... 434
ESPECIFICAÇÕES
As especificações para cada componente, em separado, são apresentadas no início de cada seção deste
Manual de Reparação.
TORQUES DE APERTO
Os dados de torque de aperto, para cada componente em separado, são apresentados no início de cada
seção, deste Manual de Reparação.
Nesta seção estão indicados os torques de aperto para os acessórios do veículo, e suas respectivas
peças de conexão, tubos e mangueiras. Abaixo estão relacionados os valores de torque para manguei-
ras, tubos e conexões ORFS, que podem ser encontradas na máquina.
Rosca
Torque
Nm Lbf.ft
FERRAMENTAS ESPECIAIS
429
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
SELANTES
Gel Super cola 20 gr. 82995778 - Gel adesivo instantâneo, de uso geral ideal para
reparação em revestimentos internos da cabine, tapetes
e molduras, etc.
- Adere vários tipos de material, inclusive: madeira,
borracha, metais e maioria dos plásticos.
- Não e absorvido por materiais porosos.
Selante flexível
50 m 82995770 - Substitui juntas de papel de amianto.
300 ml 82995771 - Selante anaeróbico, que seca em contato com o ar.
Selante para roscas 82995768 - Selante de uso geral para vedação de roscas, em tubos
50 ml metálicos.
- Pode ser utilizado em tubulação de combustível,
óleo, ar, etc.
Solvente de adesivo
50 ml 82995775 - Limpeza de selantes e adesivos.
Selante 310 ml 82995776 - Válido para vidro, metal, madeira, etc. Remove camadas
até 6 mm de espessura.
- Usar para vedar lentes, difusores de ar, faróis,
caixas elétricas, etc.
430
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
VÁRIOS
Eliminador de juntas 82995782 - Spray de efeito rápido para amolecer e remover juntas.
300 ml - Remove os restos de junta usada, endurecidos pelo
calor, sem danificar as superfícies metálicas.
- Remove resíduos de Loctite juntas.
- Remove depósitos de carvão nos cabeçotes
de motor, etc.
431
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
Esta seção pode ser usada como referência rápida
para a desmontagem geral da máquina e seus
componentes.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de iniciar qualquer processo
de reparação na máquina, checar se o freio de
estacionamento está aplicado e as rodas calçadas.
2
432
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
50
Soltar
Soltar:
CONVERSOR DE DE TORQUE
TORQUE 17000:
17000 Instalado - Cabo do acelerador e terminal do cabo do
entre o motor e a transmissão, e somente pode ser estrangulador elétrico, na bomba injetora;
removido, separando-se os dois. - Chicote elétrico do motor;
- Tubulação de combustível;
TRANSMISSÃO 21000: Fixada à parte traseira do - Tubulação da bomba hidráulica;
motor e apoiada sobre coxins de borracha, sobre dois - Alavanca de mudança de marchas;
suportes fixos, soldados ao chassis na parte interna, - Cabos elétricos da transmissão;
média, das longarinas. - Suportes do motor (com o motor sustentado por
uma grua);
- Suportes da transmissão.
434
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
10000 - M
MOTOR,
OTOR, 17000 - CONVERSOR DE TORQUE, 21000 - TRANSM ISSÃO
Componente Torque Nm
MOTOR
435
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
EIXO DIANTEIRO 4 x 4 , EIXO DIANTEIRO 4 x 2 , EIXO TRASEIRO
436
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
25000- EIXO DIANTEIRO 4x4, 44000 - EIXO DIANTEIRO 4x2, 27000- EIXO TRASEIRO
Componente Torque Nm
EIXO TRASEIRO
437
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
SISTEMA HIDRÁULICO
439
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
RESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIOS: Fixados ao chassis, abaixo da
cabine de comando, estão os reservatórios de
combustível no lado esquerdo, e de óleo hidráulico
no lado direito.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Proteger todos os pórticos
hidráulicos para evitar a entrada de sujeira.
440
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
Componente Torque Nm
Parafusos de fixação...................................................................................................................... 85
Parafusos de fixação dos degraus ................................................................................................. 49
Filtro de aspiração do reservatório ................................................................................................. 12
Bujão de dreno ............................................................................................................................. 250
Mangueira do distribuidor retro ao reservatório.............................................................................. 25
Mangueira do filtro hidráulico ao reservatório .............................................................................. 190
Mangueira do trocador de calor ao reservatório............................................................................. 55
CONTRAPESOS
Parafusos de fixação do contrapeso dianteiro ............................................................................. 500
441
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
82000 - EQUIPAMENTO FRONTAL
Equipamento frontal 9
SOLTAR
- Tirante do nivelador automático;
- Pinos de articulação;
- Pinos superiores de articulação;
- Mangueiras dos cilindros de levantamento;
- Mangueiras dos cilindros da caçamba;
- Pinos inferiores de articulação.
REMOVER:
- Caçamba.
442
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
Componente Torque Nm
BRAÇO PÁ-CARREGADEIRA
MANGUEIRAS E CONEXÕES
443
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
RETROESCAVADEIRA
Retroescavadeira 10
RETROESCAVADEIRA
RETROESCAVADEIRA: A remoção da RETRO DESLOCÁVEL:
retroescavadeira é similar para ambos os tipos, fixa A retroescavadeira deslocável lateralmente é fixada
central, ou deslocável lateralmente, partindo do ponto ao chassi da máquina através de um suporte, que
de giro do chassi oscilante. se desloca, transversalmente, sobre os trilhos do
chassis.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de soltar qualquer tubo ou
mangueira, aliviar a pressão residual dos cilindros,
dispor de um recipiente adequado para o recolhimento
do óleo que escorrerá dos tubos e mangueiras. RETRO FIXA CENTRAL:
Proteger todos os pórticos e aberturas de tubos e A retro fixa central é montada diretamente no chassi
mangueiras para evitar a entrada de sujeira, durante da máquina e pode ser desmontada a partir do ponto
a reparação. de articulação do chassi oscilante.
SOLTAR
- Mangueiras (aliviar pressão residual).
DESMONTAR:
- Retro deslocável: Suporte de apoio nos trilhos do
chassis.
444
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
RETROESCAVADEIRA
Componente Torque Nm
RETROESCAVADEIRA
MANGUEIRAS HIDRÁULICAS
Da válvula de bloqueio para transporte à transmissão .................................................................. 15
Da válvula de bloqueio para transporte ao tubo de enchimento da transmissão .......................... 15
Do distribuidor retro para o braço (diâmetro maior) ..................................................................... 120
Do distribuidor retro para o braço (diâmetro menor) ...................................................................... 85
Do distribuidor retro para o cilindro de rotação retro (diam. 5/8")................................................. 120
Do distribuidor retro para o cilindro de rotação retro (diam. 1/2")................................................... 85
ESTABILIZADORES
3. Parafusos de retenção do pino superior do estabilizador........................................................... 80
Cotovelos dos tubos .................................................................................................................. 81
Mangueiras das válvulas de bloqueio (opcional) ....................................................................... 55
VÁRIOS
445
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
CABINE
CABINE: A cabine é formada por uma estrutura de IMPORTANTE: Ao suspender a cabine, estar bem
uma peça única, e é montada na parte superior do atento para não danificar os cilindros-mestre de freio
chassi, através de quatro parafusos de fixação. e a válvula orbitrol da direção, de encontro ao
chassi.
A desmontagem da cabine exige a remoção ou
desconexão, dos seguintes componentes, estando
a cabine sustentada por uma grua:
- Coxins da cabine;
- Cabo do acelerador, na bomba injetora;
- Pedal de bloqueio do diferencial;
- Mangueiras de freio;
- Mecanismo de comando carregadeira;
- Alavanca de mudança de marchas;
- Terminais dos cabos elétricos;
- Parafusos de fixação da cabine;
- Travessa da cabine.
446
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
CABINE
Componente Torque Nm
CABINE
CARROCERIA
447
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ O 39 - CHASSI
CHAASSI
CH SSI DA M ÁQUIN
ÁQUINAA
ANOTAÇÕES
448
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃO
SEÇÃ O 41 - D IR EÇÃ
EÇÃOO
INDICE
ESPECIFICAÇÕES
Bomba
Válvula orbitrol
TORQUES DE APERTO
Nm Kgm
449
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
FERRAMENTAS ESPECIAIS
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
O circuito hidrostático da direção caracteriza-se por: - Bomba de direção, instalada na parte posterior
da transmissão, dotada de uma válvula prioritária
- Cilindro de direção de duplo efeito e dupla haste, com uma vazão de 62,7 litros/minuto @
nos modelos 4x2 e 4x4. 2200 rpm.
- Trocador de calor e filtro de óleo comuns, com o
- Reservatório de óleo hidráulico comum, com o sistema hidráulico principal.
sistema principal.
- Válvula orbitrol de centro fechado.
450
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Corpo da válvula
2. Orifício calibrado
3. Filtro
4. Carretel divisor de fluxo
5. Mola
6. Espaçador
7. Conexão de entrada de sinal de carga
8. Tampão
9. Parafuso de ajuste
10. Filtro
11. Sede do obturador
12. Obturador
3
13. Mola
NOTA
NOTA: O fluxo da bomba posterior, ao ser direcionado
para os circuitos da pá-carregadeira e
retroescavadeira, combina-se com o fluxo da bomba
frontal para incrementar o fluxo total, aumentando a
velocidade de trabalho.
451
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
2 3 4 5
1
12
11 10 9 8 7 6
O fluxo de óleo da bomba posterior entra na válvula calibrado (10), também permite que a pressão seja
prioritária através do pórtico de alimentação. sentida na extremidade direita e, com isso, forma-
se um amortecedor hidráulico, a fim de evitar
movimentos espontâneos do carretel.
A ação da mola de apoio do carretel, o mantém
deslocado para a esquerda, permitindo que o óleo
passe para alimentar o circuito da direção. Quando a direção está na posição neutra, a mola
mantém o carretel deslocado para a esquerda, até
que a pressão da bomba atinja 7 bar. A pressão da
O fluxo de óleo também passa através do orifício bomba na extremidade esquerda do carretel, através
central do carretel, fazendo com que a pressão da do orifício (12), pode então, vencer a ação da mola e
bomba seja sentida na extremidade esquerda do mover o carretel, para a direita, restringindo o fluxo
carretel, através do orifício calibrado (12). O orifício de óleo para a direção.
452
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
453
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
454
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Engrenagens 6. Mancais
2. M ancais 7. Mancais
3. Retentor interno 8. Retentor interno
4. Retentor externo 9. Retentor externo
5. Corpo da bomba
455
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
456
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
457
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
REVISÃO
Para se acessar a válvula orbitrol é necessário re-
mover o filtro de ar.
REMOÇÃO DO ORBITROL
9
Soltar as quatro mangueiras e conexões, com os
respectivos anéis-o, identificando-as para facilitar a
remontagem.
10
Remover os quatro parafusos Allen, na parte interna
da cabine, de fixação do orbitrol.
11
Pórticos do orbitrol
12
458
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: A posição do parafuso especial deverá ser
a mesma, durante a remontagem.
1. Tampa posterior
2. Corpo do orbitrol
14
15
16
459
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
17
18
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de desmontar as válvulas de
alívio para limpeza, é necessário remover os tam-
pões e as juntas. Utilizando um micrômetro de pro-
fundidade, medir a distância (X), da face do corpo
até a cabeça do parafuso de ajuste (5) e anotar o
seu valor. Durante a montagem, reajustar a profun-
didade exata do parafuso de ajuste, previamente
medida e anotada.
1. Esfera
2. Apoio
3. Tampão
4. J unta
5. Parafuso de ajuste
6. Mola
20
460
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
NOTA
NOTA: Quando desmontar o carretel rotativo e a
luva, checar se o pino do eixo de comando está na
horizontal, para que o mesmo não caia dentro de
uma das galerias do carretel, dificultando a 21
desmontagem.
NOTA
NOTA: A arruela axial (2) deve ser montada com o
chanfro, no diâmetro interno, voltado para a luva
da válvula.
POSIÇÃO DO RETENTOR
1. Sede do retentor
2. Retentor
24
461
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
462
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MONTAGEM DO RETENTOR
1. Retentor
2. Dispositivo - Guia externa
3. Dispositivo - Guia interna
MONTAGEM 27
NOTA
NOTA: Um cuidado especial deverá ser observado
durante a montagem. Cobrir todos os componen-
tes, com uma fina camada de óleo.
- Checar se o pino do eixo de comando está na
posição horizontal, antes da instalação.
- Checar se o chanfro no diâmetro interno da
arruela de encosto axial, está voltado para o lado
da luva do orbitrol.
- Não apertar em excesso a placa distribuidora.
- Este orbitrol não precisaser sincronizado, porque
o estriado permite uma só posição de montagem.
- Finalmente, checar se o orbitrol gira livremente.
28
463
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 41 - D IR EÇÃO
EÇÃ O
IREÇÃ
29
TESTE DE PRESSÃO
NOTA
NOTA: O motor deverá ser mantido a 1000 rpm. 30
464
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIANTE
DIA
IA NTE IR
IROO4x2
INDICE
ESPECIFICAÇÕES
Bitola
Lubrificação
A tabela abaixo mostra a capacidade de carga dos pneus às pressões de enchimento indicadas, à uma
velocidade de até 30 km/h.
PRESSÃO DE ENCHIMENTO (bar)
QTDE. DE 1,5 1,7 1,9 2,1 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,3 3,6 3,9
PNEU
LONAS
Capacidade de carga admissível por eixo (kg)
9.00-16 10 1360 1480 1600 1700 1750 1850 1940 2030 2110 2240 2360 2490
11L-16 10 1400 1480 1620 1720 1790 1880 2000 2080 2210 2340 2460 -
10,5/65-16 10
465
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
TORQUE DE APERTO
Nm Kgm
FERRAMENTAS ESPECIAIS
SELANTES
Nº referência Denominação
82995768 Selante anaeróbico baixa resistência
82995776 Selante à base de silicone
82995774 Selante poliuretânico
82995773 Selante anaeróbico
466
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
O eixo dianteiro da versão 4 x 2 é fixado pela parte
central, através de suportes (1)aparafusados à parte
frontal do chassis. Os munhões trabalham apoia-
dos em buchas, nos suportes, que permitem uma
oscilação transversal, quando a máquina estiver tra-
fegando sobre terreno irregular.
AJ USTE DA CONVERGÊNCIA
A convergência das rodas dianteiras é ajustada na
fábrica. Geralmente, as rodas dianteiras mantêm o
ajuste, porém, sempre que for feita uma revisão
no eixo, recomenda-se uma verificação, proceden-
do como abaixo:
1. Com a máquina estacionada sobre um terreno
firme e nivelado, mover a máquina lentamente,
em linha reta, por um mínimo de 2 metros.
Checar se as rodas permanecem em posição
reta.
2. Marcar a face interna de cada pneu, na parte
dianteira, na altura do centro do cubo.
3. Medir e anotar a distância entre as marcas,
dimensão A.
467
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
NOTA
NOTA: Se a dimensão A é maior , o resultado
da diferença A - B,
B, será o valor da divergência,
e se a dimensão B for maior, a diferença de 3
B - A,
A nos dará um valor de convergência.
468
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
469
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
REVISÃO
470
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO 7
471
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
9
1. Conferir a existência de danos na superfície
interna do cubo de roda, nas sedes das capas
dos rolamentos e dos retentores. Se existem
marcas superficiais, pode-se removê-las com
uma lixa fina, porém se forem marcas profundas,
o cubo deverá ser substituído.
2. Conferir se as buchas de apoio do pino-mestre,
da manga de eixo (1), estão desgastadas ou
danificadas. Se antes da desmontagem, notou-
se uma folga excessiva, substitua as buchas,
montando-as com o auxílio do dispositivo nº 818
ou 9514.
NOTA
NOTA: Ao montar as buchas novas, alinhar os fu-
ros de lubrificação, com os correspondentes no 10
eixo (2).
472
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
11
INSTALAÇÃO
473
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
REMOÇÃO
Para se remover o cilindro de direção, é necessário
utilizar uma chave com uma abertura de 55 mm,
para fixar as rótulas e permitir a desmontagem do
tirante, do lado do cilindro.
Se for necessário fabricar a chave, esta deverá ser
construída em aço de teor de carbono acima de
0,45%, nas dimensões mostradas na Figura 15 ,
tratando-a termicamente para aumentar a dureza 15
depois de pronta.
16
474
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Não prender diretamente sobre
a camisa do cilindro, no torno de bancada, para
evitar deformá-la ou danificá-la.
475
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
INSPEÇÃO
20
MONTAGEM NA BANCADA
476
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
MONTAGEM
477
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃ
SEÇÃOO 44 - EIXO D
DIA
DIANTEIR
IA NTE IR
IROO4x2
EIXO DIANTEIRO - REVISÃO
DESMONTAGEM
1. Utilizando um meio de elevação adequado,
levantar a parte dianteira da máquina e inserir um
suporte em uma posição que não interfira com o
eixo dianteiro e as rodas.
2. Remover as rodas dianteiras.
3. Levantar um dos lados do eixo (3) e apoiá-lo de
modo que não possa se mover. Para maior
segurança, inserir uma cunha de madeira (4), entre
o eixo e o chassi, no lado que estiver abaixado.
Soltar a conexão (2) da mangueira do cilindro de
direção. Remover a cunha e repetir o procedimento 24
para desconectar a mangueira do outro lado.
4. Apoiar o eixo, sustentando-o por um meio de
elevação apropriado e remover os parafusos de
fixação dos suportes oscilantes dianteiro e
traseiro, do eixo no chassi.
5. Abaixar cuidadosamente o eixo, da máquina até
apoiá-lo em um suporte adequado.
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
1. Conferir o nível de desgaste e de deformação das
buchas dos munhões (2) e substituí-las, se
necessário. Efetuar verificação similar nas
buchas dos suportes oscilantes, substituindo-as
segundo a necessidade. 25
2. Checar o nível de desgaste das arruelas axiais
(1). A espessura das arruelas novas é de 3,85 a 4
mm.
3. Examinar o estado dos tubos de guiados suportes
oscilantes. Durante a desmontagem do eixo, os
tubos-guia podem permanecer fixos ao suporte
ou ao chassis.
4. Checar possíveis trincas ou danos no corpo do
eixo. Se a estrutura do eixo estiver danificada,
será necessário substituí-lo.
INSTALAÇÃO
1. Colocar as arruelas axiais sobre os munhões do 26
eixo.
2. Posicionar os tubos-guia, nos suportes do eixo.
3. Instalar os suportes oscilantes (2) e (3), nos
munhões do eixo e utilizando um meio de
elevação apropriado, posicionar o eixo (1) sob a
máquina. Guiado pelos tubos-guia, posicionar o
conjunto eixo/suportes oscilantes no chassis e
montar os parafusos de fixação, apertando-os
com um torque de 510 Nm.
4. Conectar as mangueiras do cilindro de direção,
seguindo o processo inverso da desmontagem.
5. Montar as rodas dianteiras nos cubos, apertando
as porcas de fixação com um torque de 176 Nm.
27
478
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
SEÇÃ O 55 - SIS TEM A ELÉ
SISTEM ELÉTRICO
TRICO
CIRCUITOS E COMPONENTES
INDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
55000 Especificações .......................................................................................... 479
Descrição do funcionamento ................................................................. 480
Diagnóstico de falhas falhas .............................................................................. 492
Revisão ....................................................................................................... 495
ESPECIFICAÇÕES
Alternador........................................................................ 70A
Bateria, tipo ..................................................................... 12V, negativo à massa
100 AH - 750 CCA
Chave geral ..................................................................... Cabo negativo ao chassi
Regulador de voltagem ................................................... Transistorizado
Motor de partida.............................................................. Engrenamento positivo, com relé (3,1 W)
Lâmpadas dos faróis....................................................... 55 / 60 W H4 halógenas
Lâmpadas indicadoras de freio e direção ....................... 5/ 21 W baioneta
Lâmpadas intermitentes de emergência......................... 21 W baioneta
Lâmpadas das luzes de trabalho .................................... 55 W H3 halógenas
Lâmpadas do painel de instrumentos ............................. 1,2 W sem soquete
Lâmpadas dos interruptores ........................................... 1,2 W sem soquete
TABELA DE FUSÍVEIS
F1/A 10A Preto* Motor do lava-vidros F5/A 10A Vermelho Luzes de trabalho
dianteiras
F1/B 10A Vermelho Estrangulador do motor F5/B 10A Vermelho Faróis, luz baixa
F5/C 10A Vermelho Faróis, luz alta
F1/C 10A Vermelho Buzina
F6/A 10A Vermelho Luz rotativa do teto
F6/B 10A Vermelho Luzes intermitentes
F2/A 10A Vermelho Painel de instrumentos
F6/C 10A Vermelho Eletroválvula da
F2/B 10A Vermelho Motor Ventilação transmissão
F2/C 10A Vermelho Vela de aquecimento F7/A 5A Bege Rádio e luz interna da
cabina
F3/A 10A Vermelho Luzes lado direito
F7/B 10A Vermelho Acendedor de cigarros
F3/B 10A Vermelho Luzes lado esquerdo
F7/C 10A Preto * Motor do limpador de
F3/C 20A Laranja Luzes de trabalho pára-brisa
F4/C 10A Vermelho Alavanca do inversor F8/A 10A Vermelho Luzes de trabalho
traseiras
F4/B 20A Laranja Solenóide martelo F8/B 10A Vermelho Luzes de trabalho
dianteiras
F4/C 20A Laranja Solenóide comando
deslocamento retro F8/C 10A Vermelho Luzes de trabalho
traseiras
* Tipo especial de fusível
479
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
1. Chicote do motor
2. Chicote do chassi
5. Chicote do teto
1
BATERIA
- 12 volts
3
480
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
* Tipo especial
RELÉS
R1 - Desengate da transmissão
R2 - Inversor
R3 - Motor de partida
R4 - Nivelador automático da caçamba
R5 - Faróis dianteiros - Luz alta
R6 - Luzes de trabalho dianteiras , 2
R7 - Luzes de trabalho traseiras, 2
R8 - Luzes de trabalho dianteiras, 4
R9 - Luzes de trabalho traseiras, 4
K1 - Indicadores de direção
ALARME SONORO
BZ1- Alarme Sonoro
8
CONECTORES
CN - Principais conectores dos chicotes à caixa de
fusíveis
482
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
CABOS E CONECTORES
Chicote do chassi:
chassi Está localizado abaixo do piso
da cabine e está conectado ao chicote principal da
cabine através de um conector com vedação, fixado
por um parafuso central, localizado abaixo do piso,
na direção da coluna direita. 10
11
483
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
Chicote do teto
teto: Conectado à caixa de fusíveis,
sobe pela coluna direita até o teto da cabine.
12
MOTOR DE PARTIDA
ALTERNADOR
O alternador está instalado no lado esquerdo do
motor e pode ser acessado, removendo-se o painel
lateral esquerdo do vão do motor.
Capacidade: 70 Ampéres.
14
15
484
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
1. Interruptor
17
485
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
18
Controles no painel lateral
* Quando estes indicadores estiverem acesos ou alcançarem os pontos críticos, o avisador acústico
acusará.
486
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
CHAVE DE IGNIÇÃO
19
CONTROLES DO AQUECEDOR
1. Interruptor do ventilador
2. Controle de climatização
3. Interruptor do ar condicionado.
20
ALAVANCAS DE COMANDO DA
RETROESCAVADEIRA
1. Interruptor da buzina
21
487
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
LOCALIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO
NOTA
NOTA: Os faróis de transporte e de trabalhos pos-
suem lâmpadas halógenas. Não toque no bulbo da
lâmpada halógena, porque a umidade natural da
pele pode fazer com que esta se queime quando
for acesa. Ao manipular as lâmpadas halógenas,
utilize um pano limpo e seco. 22
488
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
489
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
28
SUBSTITUIÇÃO DE FUSÍVEIS E RELES,
Figura 29
Os fusíveis e relés da máquina com cabine, estão
localizados na coluna direita e para acessá-los deve-
se remover o revestimento interno da coluna.
Nas máquinas com toldo ROPS, a caixa de fusí-
veis está situada embaixo e atrás do assento do
operador.
Os fusíveis são numerados e identificados no dia-
grama.
NOTA
NOTA: Alguns componentes opcionais podem não
ter sido montados na sua máquina, não obstante os
fusíveis estão montados nas posições, podendo usá- 29
los para reposição.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Não substitua um fusível queima-
do por outro com valor de corrente diferente.
490
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
30
PROTEÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DURANTE - Se a soldagem a ser feita estiver muito próxima
AS OPERAÇÕES DE CARGA DAS BATERIAS E de um módulo de comando, será necessário
DE SOLDAGEM ELÉTRICA. desmontá-lo antes . Recomenda-se executar
esta operação em um concessionário
A fim de evitar danos ao circuito elétrico e eletrôni- autorizado.
co, as seguintes normas deverão ser observadas: - Evitar que os cabos da máquina de solda
passem próximos aos chicotes elétricos da
máquina, ou aos componentes elétricos, se
1. Se o motor estiver em funcionamento, não estiverem sendo aumentados com corrente
efetuar nenhum corte de fornecimento de carga elétrica.
e nem soltar os terminais da bateria.
6. Desconectar sempre os terminais da bateria,
durante a recarga, sem removê-la da máquina
2. Não derivar a ligação à terra(massa) a nenhum utilizando um carregador auxiliar.
componente do circuito de carga.
ATENÇÃO
ATENÇÃO: As baterias contêm ácido
3. Não utilize baterias auxiliares com capacidade sulfúrico. Em caso de contato com a
superior a 12 volts nominais. pele, lavar a zona afetada com água
abundante, por cinco minutos, e procu-
4. Checar sempre a polaridade correta, quando for re um médico imediatamente. Evite o
instalar a bateria ou conectar uma bateria auxiliar contato com a pele, os olhos, ou as rou-
para a partida do motor. Seguir as instruções do
manual do operador, quando se utiliza uma outra pas. Utilize óculos de segurança quan-
bateria para auxiliar na partida do motor. do for trabalhar próximo à bateria.
Conectar positivo com positivo e negativo com
negativo.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: O esquecimento de desconectar o
5. Desconectar sempre o terminal negativo da terminal negativo da bateria, antes de operações
bateria antes de se executar trabalhos de de carregamento ou de soldagem elétrica na má-
soldagem elétrica, na máquina ou em qualquer quina, pode causar sérios danos aos circuitos elé-
um dos seus acessórios.
tricos e eletrônicos.
- Encaixar a pinça do cabo de massa, da máquina
de solda o mais próximo possível do ponto a
intervir.
491
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS - SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico não 1. Conexões dos terminais da bateria 1. Limpar e apertar os terminais.
funciona frouxas ou oxidadas.
2. Bateria sulfatada. 2. Checar a tensão da bateria em
circuito aberto: 12,6 volts mínimo.
Checar o nível de eletrólito.
Motor de partida não 1. Uma das marchas do câmbio 1. Posicionar a alavanca em neutro.
funciona engrenada.
2. Terminais da bateria frouxos ou 2. Limpar e apertar os terminais.
oxidados.
3. Bateria descarregada. 3. Carregar ou substituir a bateria.
A luz indicadora de 1. A rotação de marcha lenta do motor 1. Corrigir a rotação de marcha lenta.
recarga da bateria está muito baixa.
permanece acesa, com 2. Correia do alternador frouxa. 2. Checar a tensão da correia.
o motor funcionando 3. Bateria defeituosa. 3. Checar a tensão da bateria em
circuito aberto: 12,6 volts mínimo.
Checar o nível de eletrólito.
4. Alternador defeituoso. 4. Revisar o alternador em um
Concessionário autorizado.
492
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
493
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA
Bateria com carga baixa 1. Bateria com defeito e não retém a 1. Revisar e substituir, se necessário.
carga, ou com nível do eletrólito baixo. 2. Substituir ou tensionar
2. Correia do alternador frouxa ou corretamente.
desgastada. 3. Revisar.
3. Resistência excessiva, devido a 4. Reparar ou substituir, se
terminais frouxos no circuito de necessário.
recarga da bateria.
4. Alternador avariado.
494
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 1
REVISÃO
495
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
CIRCUITO DE PARTIDA
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
TORQUES DE APERTO
Nm
Parafusos de fixação do motor de partida
ao bloco do motor térmico ............................................. 34
497
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
498
FB 80.2 / FB 100.2
CAPÍTULO 2
499
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
O motor térmico não funciona ao se acionar a chave de ignição, com a transmissão em neutro.
A Bateria está Não Recarregar ou substituir a bateria
totalmente carregada? O motor funciona, agora?
Sim Não
Não
Sim
Verificar se a alavanca do Não
inversor funciona corretamente Substituir a alavanca
Sim
O painel de instrumentos Não Verificar o terminal 1, de
acende-se quando aciona-se a alimentação, da bateria
chave de Ignição? à chave de ignição.
Sim
500
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CAPÍTULO 2
501
FB 80.2 / FB 100.2
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Soltar o terminal da solenóide de
estrangulamento de combustível da bomba injetora.
502
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CAPÍTULO 2
503
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
504
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CAPÍTULO 2
6. Neste estágio da desmontagem, verifique o
estado das escovas e do coletor. Checar se as
escovas estão sujas e se necessário, limpá-las,
bem como os seus alojamentos com um pano
úmido em óleo Diesel. Checar, também o nível
de desgaste das escovas. Se estiverem com o
comprimento menor que 7 mm, substituir o motor
de partida completo.
NOTA
NOTA: As escovas não são substituíveis em
separado. Elas são soldadas por solda a ponto
no alojamento e não é possível desmontá-las e
substituí-las, durante a vida útil do motor de
partida.
7. Remover as carcaças do induzido e da alavanca
de comando.
8. Remover o pino de articulação da alavanca de
comando, da carcaça.
9. Remover o anel de trava do conjunto de
comando e do disco interno do eixo do induzido,
mantendo-o em paralelo ao colar axial de
segurança, pressionado por um espaçador de
diâmetro adequado.
10.Remover o induzido e o conjunto do pinhão.
MONTAGEM
505
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
VERIFICAÇÃO NA BANCADA
EIXO INDUZIDO
506
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CAPÍTULO 2
3. O isolamento do eixo do induzido deverá ser
verificado, conectando-se um ohmímetro, entre
os setores do coletor e o eixo do induzido.A
leitura do ohmímetro deverá ser infinito, o que
indica, que estão isolados.
4. Para a verificação de curto-circuito no induzido,
é necessário utilizar um equipamento de teste
de induzidos.
5. Se estiver evidente que a circunferência externa
do induzido está em contato com as bobinas
polares, a causa poderá ser a folga excessiva
nos mancais de bucha do eixo. Checar, primeiro,
se as bobinas de indução estão firmes e se o
induzido gira concentricamente, e em seguida, 9
se necessário, substitua as buchas de mancal
do eixo.
BOBINAS INDUTORAS
507
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
ANOTAÇÕES
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CAPÍTULO 3
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - S IS TEM A ELÉTRICO
ISTEM ELÉ TRICO
CIRCUITO DE CARGA
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
Tipo de alternador A127 - 70
TORQUES DE APERTO
Nm
Parafusos de montagem do alternador ......................... 5,5
509
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO
O alternador está instalado na parte superior dian-
teira esquerda do motor e é acionado através de
um sistema de polias e correia em “v”. O alternador
possui um regulador de voltagem integrado.
Alternador de 70A
1. Ligação à terra
FUNCIONAMENTO DO ALTERNADOR
O texto refere-se à figura 2.
510
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CAPÍTULO 3
511
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
512
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CAPÍTULO 3
VERIFICAÇÃO DOS TERMINAIS DOS CABOS DO
ALTERNADOR
513
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
4- Conectar um voltímetro (2) entre o terminal “B+”,
do alternador e o terra.
5- Conectar novamente os terminais da bateria.
Funcionar o motor à 2000 rpm, observando os
valores registrados no voltímetro e no
amperímetro.
A leitura do voltímetro deverá exceder à
voltagem da bateria e quando a leitura do
amperímetro cair para um valor inferior a 10
ampères o voltímetro deverá estabilizar-se entre
13,6 e 14 volts.
Se a leitura do voltímetro exceder 14,4 volts, o
regulador do alternador deverá ser substituído. (
Ao se montar um regulador, deve-se efetuar as
verificações 4 e 5 ).
Se a leitura do voltímetro for inferior a 13,6 volts,
existe uma falha em um dos componentes do
alternador ou uma alta resistência nas conexões
dos cabos do circuito de carga.
Se o amperímetro indicar “zero “, significa uma
falha em um dos componentes do alternador.
Desligar o motor e verificar os componentes do
alternador.
514
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CAPÍTULO 3
6- Desligar o motor.
515
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
NOTA
NOTA: A verificação dos componentes acima pode
ser feita detalhadamente, com o alternador montado
na máquina. A verificação de outros componentes
do alternador, exige a sua remoção da máquina.
Ver o parágrafo “revisão”, neste capítulo.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de soltar os cabos do
alternador, checar se a chave de ignição está na
posição “desligado” (off), e que o cabo negativo
da bateria esteja desconectado.
Equipamento necessário para a verificação:
- Bateria de 12 volts
- Multímetro
- Lâmpada de testes de 2,2 watts.
516
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CAPÍTULO 3
1- VERIFICAÇÃO DO REGULADOR DE
VOLTAGEM E DOS ENROLAMENTOS DO
ROTOR
517
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
DESMONTAGEM DO ALTERNADOR, REVISÃO
E VERIFICAÇÃO DOS COMPONENTES
Tensão da correia 11
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CAPÍTULO 3
DESMONTAGEM
DESMONTAGEM NA BANCADA - ALTERNADOR 6. Bater suavemente na face posterior da tampa
DE 70 A. dianteira, para separar o conjunto tampa
dianteira do rotor, tampa traseira, estator e
O texto refere-se à figura 12 conjunto retificador.
1. Remover as quatro porcas de fixação do chicote 7. Remover porcas, arruelas e isoladores dos
elétrico do alternador. terminais da tampa traseira do alternador e os
parafusos de fixação do retificador. Remover o
2. Remover a porca do terminal do chicote no estator e o retificador da tampa traseira.
sensor de temperatura da água do motor.
8. Soltar as extremidades dos cabos soldados às
3. Remover os três parafusos, sacando o conjunto baionetas do retificador com auxílio de alicates
do regulador de voltagem e porta escovas. para evitar o superaquecimento dos diodos.
4. Remover as três porcas dos parafusos que 9. Remover a porca, arruela, polia, ventilador e
atravessam o alternador. Bater levemente com espaçador do eixo do rotor.
um objeto macio na extremidade roscada dos
parafusos para liberá-las do alojamento 10.Pressionar o rotor para removê-lo do rolamento
sextavado, na tampa dianteira. na tampa dianteira.
5. Marcar as tampas dianteira, traseira e o estator
para assegurar um alinhamento correto destes
componentes durante a remontagem.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
VERIFICAÇÃO DO ESTATOR-CONTINUIDADE
DOS ENROLAMENTOS
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CAPÍTULO 3
VERIFICAÇÃO DO ISOLAMENTO DO
ENROLAMENTO DO ESTATOR
VERIFICAÇÃO DO ROTOR
Antes de se efetuar a verificação do rotor é 16
necessário inspecionar os anéis do coletor da
seguinte maneira:
1. Verificar se os anéis estão limpos e lisos. Se for
necessário, limpe-os com um pano umedecido
em gasolina. Se os anéis estiverem queimados
e precisando ser repassados, utilizar uma lixa
fina, fazendo o rotor girar em um torno.
NOTA
NOTA: Assegure-se de que a lixa seja
suficientemente fina para polir à fundo e dar um
acabamento fino na superfície dos anéis, a fim
de evitar o engripamento das escovas.
2. Se os anéis estiverem excessivamente
desgastados, deve-se então substituir o rotor por
um novo.
CONTINUIDADE DO ENROLAMENTO DO
ROTOR
O texto refere-se à figura 17.
1. Conectar um ohmímetro (3), entre os dois anéis
(2). A resistência deverá ser de 2,6 OHMS a
200C.
Se a resistência estiver fora de especificação
substitua o rotor (1). 17
18
521
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
MONTAGEM NA BANCADA
INSTALAÇÃO
522
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CAPÍTULO 4
SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - S IS TEM A ELÉTRICO
ISTEM ELÉ TRICO
BATERIA
ÍNDICE
SEÇÃO DESCRIÇÃO PÁGINA
55400 Especificações ........................................................................................... 523
Descrição e funcionamento
funcionamento...................................................................... 523
Remoção e instalação ............................................................................... 524
Manutenção e verificação ......................................................................... 525
Carga
Carga............................................................................................................ 526
Causas prováveis de mal funcionamento funcionamento .............................................. 529
ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
523
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
BATERIA INFERIOR
3
524
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CAPÍTULO 4
MANUTENÇÃO E TESTE DA BATERIA A máxima vida útil de uma bateria pode ser obtida,
efetuando-se a sua manutenção preventiva,
DENSIDADE ESPECÍFICA revisando-a periodicamente. É importante não
submetê-la à máxima carga de modo constante e
A densidade específica do eletrólito da bateria, indica que as condições para recarga sejam cumpridas
o seu estado de carga, estando a bateria totalmente corretamente.
carregada, a densidade específica do eletrólito é no
mínimo, de 1,28 à temperatura de 250C.
O estado aproximado de carga da bateria pode ser REVISÃO DA BATERIA
medido utilizando-se um voltímetro adequado ATENÇÃO
ATENÇÃO: As baterias contêm acido sulfúrico e
(0,01 V), com os seguintes resultados. durante a sua recarga uma mistura de gases de
Menor que 10,5v bateria avariada * hidrogênio e oxigênio altamente explosiva, é gerada.
Menor que 11,8v bateria descarregada
Menor que 12,3v bateria à meia carga - Não usar qualquer equipamento que possa gerar
Acima de 12,6v bateria à plena carga chamas ou centelhas, para efetuar a verificação
do nível do eletrólito.
* Ver nota, após os parágrafos de testes, sobre
possível recuperação de uma bateria mediante - Não remover os tampões dos elementos da
sulfatada. bateria sem a devida proteção para os olhos e as
mãos.
A voltagem da bateria dever ser medida, estando a
bateria desconectada, e : Para se revisar uma bateria, deve-se efetuar os
A) Após estar desconectada e livre de carga, durante, seguintes passos:
pelo menos 4 horas.
1. Manter o eletrólito no nível recomendado, à17mm,
B) Se a máquina funcionou recentemente ou a bateria acima das placas. Porque, senão, a concentração
foi recarregada recentemente, acender os faróis do ácido sulfúrico pode alcançar níveis altos e
durante 2 minutos.
este poderá corroer os separadores, prejudicando
o rendimento das placas.
Quando uma bateria se descarrega, o ácido sulfúrico
do eletrólito combina-se quimicamente com as 2. Utilizar somente água destilada ou
placas, fazendo abaixar a densidade específica da desmineralizada, para completar o nível do
solução. eletrólito, não superando-o. Não utilize água de
Um densímetro para baterias pode medir a densidade torneira ou de um recipiente qualquer.
específica do eletrólito em um elemento e a 3. Manter a bateria, sempre, com uma carga mínima
quantidade de ácido sulfúrico disponível na solução
como uma medida do grau de carga deste elemento. de 75%, porque do contrário, as placas irão
sulfatando-se, e perdendo consequentemente a
Quanto mais baixa é a temperatura do ambiente de eficiência, com possível dano por congelamento,
trabalho da bateria, maior a necessidade de que esta caso trabalha-se à uma temperatura ambiente
trabalhe à plena carga. Por exemplo uma bateria com
uma densidade específica baixa, de 1,225 à 270C, baixa.
será capaz de dar a partida em um motor com uma 4. Evitar a sobrecarga da bateria, porque a carga
temperatura ambiente alta, mas não poderá fazê-lo excessiva gera alta temperatura interna, capaz
à uma temperatura ambiente baixa. de provocar a deterioração das placas e evaporar
A tabela 1, mostra o efeito da temperatura sobre a o eletrólito.
eficiência de uma bateria.
5. Durante a recarga rápida controlar a temperatura
da bateria, que não deverá ultrapassar 500C.
TEMPERATURA (°C) EFICIÊNCIA À
6. Não adicione ácido sulfúrico aos elementos, a
PLENA CARGA menos que o eletrólito tenha sido derramado.
Antes de repor a solução, checar se sua densidade
25,0 100% está correta. Uma recarga lenta é o único método
-4,5 82%
-24,0 64% para se carregar completamente uma bateria.
-27,5 58% Pode-se utilizar um recarregamento rápido, a fim
-31,0 50% de se conseguir aumentar, em breve tempo, a
-34,5 40% capacidade da bateria, porém, deve-se continuar
-37,5 33%
com um processo de recargalenta, para completar
a carga.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
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ELÉ TRICO
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CAPÍTULO 4
TESTES
ESTADO DE CARGA DENSIDADE DENSIDADE VOLTAGEM
Antes de se iniciar os testes em uma bateria, che- ESPECÍFICA
CORRIGIDA
ESPECÍFICA
CORRIGIDA
CORRESPON-
DENTE NA
A 15°C A 25°C BATERIA (V)
car o seu estado geral, respiradouros entupidos, tam-
pões soltos ou carcaça trincada. 100% 1,295 1,287 12,76
75% 1,253 1,246 12,52
50% 1,217 1,210 12,30
Equipamentos de testes , necessário: 25% 1,177 1,170 12,06
DESCARREGADA 1,137 1,130 11,84
- Densímetro
- Verificador de corrente de partida. NOTA
NOTA: A densidade específica não deve apresen-
tar uma variação superior a 0,025 entre os elemen-
- Termômetro tos.
- Recarregador de baterias. 4. Se a densidade específica for 1,280 ou superior,
a bateria está totalmente carregada e em boas
condições de trabalho.
DENSIDADE ESPECÍFICA:
ESPECÍFICA: Este teste determina
o estado de carga da bateria. 5. Se a densidade específica corrigida estiver
abaixo de 1,280, recarregue a bateria e revise o
1. Com o densímetro na posição vertical efetuar a circuito de recarga, para descobrir a causa do
leitura. baixo nível de carga.
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SEÇÃO
SEÇÃ O 55 - SISTEM
TEMA
SIS TEM A ELÉTRICO
ELÉ TRICO
- Se, ao contrário, a leitura estiver abaixo de 9,6 Densidade específica Carga rápida até
volts, a bateria pode ser considerada como não 1,150 ou menor 60 minutos
adequada para o trabalho e deverá passar pelos 1,151 a 1,175 45 minutos
testes de recarga descritos a seguir. 1,176 a 1,200 30 minutos
1,201 a1,225 15 minutos
ATENÇÃO
ATENÇÃO: Não mantenha a bateria sob condições (carga lenta somente)
de alta descarga por um período superior a 15
segundos. NOTA
NOTA: Quando se detecta problemas relacionados
com a bateria, é necessário verificar a tensão da
TESTE DE RECARGA:
RECARGA Este teste é destinado correia do alternador e todo o circuito de recarga.
somente às baterias que não foram aprovadas no
teste de rendimento. CAUSAS MAIS COMUNS DE FALHAS NA
BATERIA
1. Conectar os cabos do aparelho de alto regime
de descarga aos pólos da bateria, positivo com 1. Circuito interrompido internamente.
positivo e negativo com negativo.
2. Curto-circuito interno na bateria.
2. Conectar os cabos do recarregador de baterias
aos pólos da bateria, positivo com positivo e 3. Vazamento de eletrólito.
negativo com negativo. 4. Separação dos materiais ativos das placas.
3. Girar o comando do temporizador do carregador 5. Acúmulo de cristais de sulfato de tamanho
até superar a indicação de “3 minutos” e retorná- excessivo.
lo à marca de “3 minutos”.
4. Ajustar o regime de carga o mais próximo Estas falhas são causadas normalmente por:
possível de 40 ampères.
1. Avaria nos componentes internos dos elementos
5. Após 3 minutos de carga, neste regime, efetuar da bateria.
a leitura do voltímetro.
2. Formação excessiva de cristais de sulfato que
- Se a voltagem total for superior a 15,5 volts, a podem corroer os separadores, provocando
bateria está avariada, provavelmente sulfatada curto-circuito.
ou desgastada e deverá ser substituída.
3. Excesso de recarga (mal funcionamento do
circuito de recarga).
NOTA
NOTA: Uma bateria meio sulfatada pode ser
recuperada, utilizando-se um carregador de baterias 4. Congelamento do eletrólito. Uma bateria
do tipo múltiplo, com um circuito aberto de 50 volts totalmente carregada não se congela até -650C.
como limite máximo. Devido à grande resistência Uma bateria com 50% de carga, congela-se entre
de uma bateria sulfatada, é necessário uma -170C e -270C. O eletrólito totalmente
voltagem alta, para vencer a resistência da descarregado, congela-se entre -30C e -110C.
sulfatação. Ainda que, inicialmente pareça não Recargas e gaseificação excessivamente altas
haver aceitação de carga,após alguns segundos, também provocam a separação dos materiais
pode-se ver sinais de uma pequena recarga e, em ativos das placas. Esta separação destrói a
seguida, um rápido aumento do regime de carga. O função química da bateria.
regime de carga não deverá superar os 14 ampères 5. O aumento da concentração de cristais ocorre
a 500C de temperatura do eletrólito. Quando a sempre que a bateria está descarregada. As altas
corrente estiver estabilizada, ajustar a tensão até temperaturas e os longos períodos, estando
que o regime de recarga se reduza a 5 ampères. descarregada, aumentam esta possibilidade.
Continuar a recarga neste regime, até que a Após uma semana à temperatura ambiente, é
densidade específica do eletrólito esteja entre 1,275 improvável que a bateria se recupere na
a 1,280 a 200C. Esta operação de recarga pode durar máquina. A recarga exigirá uma alta voltagem.
mais que 48 horas. Deixar a bateria em repouso Após três semanas, a bateria terá sofrido uma
durante 24 horas e, em seguida, refazer o teste de degradação permanente e será necessário seguir
capacidade , conforme descrito anteriormente. o procedimento para se “carregar uma bateria
- Se a voltagem total estiver abaixo de 15.5 V, totalmente descarregada”, descrito
verificar a densidade específica de cada anteriormente.
elemento e recarregar a bateria, segundo a
seguinte escala:
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