Manual Serviço 12C
Manual Serviço 12C
Manual Serviço 12C
12C TURBO
Manual de Serviço
71114360
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para que o funcionamento da máquina seja sempre perfeito, nas substituições, usar sempre
peças originais NEW HOLLAND.
• O modelo da máquina;
• O número do motor e do chassi;
• O número de catálogo da peça pedida.
PÁ-CARREGADEIRA 12C TURBO
Manual de Serviço
71114360
Índice Geral
Número da
Descrição
Seção
Geral Seção 1
Índice de Seção – Geral
Especificações Padrão de Torques de Aperto 1001
Fluídos e Lubrificantes 1002
Tabela de Conversão de Medidas 1003
Motores Seção 2
Índice de Seção – Motores
Motor 2000
Esquemas
Esquemas Hidráulico e Elétrico Final do Manual
GERAL
71114360
71114360
1001
ÍNDICE
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DE APERTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Decimal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Métrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conexões Hidráulicas de Aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Conexões de Vedação da Face dos Anéis-O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Decimal
Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados. Estes torques de aperto se aplicam para elementos de fixação com rosca UNC e UNF, conforme
recebidos do fornecedor. As roscas poderão estar secas ou lubrificadas com óleo de motor. Os torques não se
aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite, graxas de bissulfeto de molibidênio ou outros de
alta pressão.
1/4 in 9 a 11 12 a 15 1/4 in 12 a 15 16 a 20
5/16 in 17 a 21 23 a 28 5/16 in 24 a 29 33 a 39
3/8 in 35 a 42 48 a 57 3/8 in 45 a 54 61 a 73
9/16 in 110 a 132 149 a 179 9/16 in 160 a 192 217 a 260
5/8 in 150 a 180 203 a 244 5/8 in 220 a 264 298 a 358
3/4 in 270 a 324 366 a 439 3/4 in 380 a 456 515 a 618
7/8 in 400 a 480 542 a 651 7/8 in 600 a 720 814 a 976
1.0 in 580 a 696 787 a 944 1.0 in 900 a 1080 1220 a 1465
1-1/8 in 800 a 880 1085 a 1193 1-1/8 in 1280 a 1440 1736 a 1953
1-1/4 in 1120 a 1240 1519 a 1681 1-1/4 in 1820 a 2000 2468 a 2712
1-3/8 in 1460 a 1680 1980 a 2278 1-3/8 in 2380 a 2720 3227 a 3688
1-1/2 in 1940 a 2200 2631 a 2983 1-1/2 in 3160 a 3560 4285 a 4827
NOTA: Utilizar porcas de espessura maior com parafu-
sos de classificação 8.
Métrico
Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados. Estes valores se aplicam para elementos de fixação com filete de rosca grosso, conforme recebidos
do fornecedor, com tratamento superficial ou não, ou quando lubrificados com óleo para motor. Os torques não se
aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite ou graxas e óleos de bissulfeto de molibidênio.
8.8 10.9
M8 19 a 23 26 a 31 M8 19 a 23 37 a 43
M10 38 a 45 52 a 61 M10 54 a 64 73 a 87
M14 106 a 127 144 a 172 M14 149 a 179 200 a 245
M16 160 a 200 217 a 271 M16 230 a 280 310 a 380
M20 320 a 380 434 a 515 M20 450 a 540 610 a 730
M24 500 a 600 675 a 815 M24 780 a 940 1050 a 1275
M30 920 a 1100 1250 a 1500 M30 1470 a 1770 2000 a 2400
M36 1600 a 1950 2175 a 2600 M36 2580 a 3090 3500 a 4200
12.9
Parafusos de Fixação
de Flange bi-partida
Tamanho Libras-Pés Newton metros
5/16-18 in 15 a 20 20 a 27
3/8-16 in 20 a 25 27 a 34
7/16-14 in 35 a 45 47 a 61
1/2-13 in 55 a 65 74 a 88
5/8-11 in 140 a 150 190 a 203
9.5 mm
-6 11/16-16 18 a 20 24 a 27 9/16-18 25 a 30 34 a 41
(3/8 pol.)
12.7 mm
-8 13/16-16 32 a 40 43 a 54 3/4-16 45 a 50 61 a 68
(1/2 pol.)
15.9 mm
-10 1-14 46 a 56 62 a 75 7/8-14 60 a 65 81 a 88
(5/8 pol.)
19.0 mm
-12 1-3/16-12 65 a 80 90 a 110 1-1/16-12 85 a 90 115 a 122
(3/4 pol.)
22.2 mm
-14 1-3/16-12 65 a 80 90 a 110 1-3/16-12 95 a 100 129 a 136
(7/8 pol.)
25.4 mm
-16 1-7/16-12 92 a 105 125 a 140 1-5/16-12 115 a 125 156 a 169
(1.0 pol.)
31.8 mm
-20 1-11/16-12 125 a 140 170 a 190 1-5/8-12 150 a 160 203 a 217
(1-1/4 pol.)
38.1 mm
-24 2-12 150 a 180 200 a 254 1-7/8-12 190 a 200 258 a 271
(1-1/2 pol.)
1002
FLUÍDOS E LUBRIFICANTES
71114360
1002
ÍNDICE
FLUIDOS E LUBRIFICANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema Arrefecimento do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema de Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sistema Hidráulico / Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Engraxadeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
VISCOSIDADE DO ÓLEO DO MOTOR / FAIXAS DE TEMPERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Armazenagem do Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Especificações de Aceitação do Combustível Diesel nº 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
TABELA DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO (TABELA MULTILINGUA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Legenda da simbologia da tabela de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
TABELA DE MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
FLUIDOS E LUBRIFICANTES
Motor
Tipo de óleo ..................................................................................................................... AMBRA Master Gold HSP
Especificações ......................................................................................... NH 330H / SERV API CI-4 / ACEA ES 05
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 15W40
Capacidade (com troca de filtro) ........................................................................................................................ 18 L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -10ºC a 50ºC
Sistema de Combustível
Capacidade total do reservatório ...................................................................................................................... 140 L
Transmissão
Tipo de óleo .................................................................................................................................... AMBRA Multi "F"
Especificações ....................................................................................... API GL-4 / NH 420A / ALLISON C-4 TASA
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 20W30
Capacidade total do sistema .............................................................................................................................. 28 L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -15ºC a 40ºC
Eixos
Tipo de óleo .......................................................................................................................... AMBRA HYPOIDE 140
Especificações .................................................................................................... NH 524A / API GL-5 SAE 85W140
Grau de Viscosidade .......................................................................................................................... SAE 85W-140
Temperatura de trabalho ..................................................................................................................... -40ºC a 130ºC
Capacidade ........................................................................................................................................................ 44 L
Engraxadeiras
Tipo de óleo ......................................................................................................................................... AMBRA GR 9
Especificações ................................................................................................................... NH 710A / GRAXA LÍTIO
Grau de Viscosidade ......................................................................................................... CONSISTÊNCIA NLGI-2
Temperatura de trabalho ..................................................................................................................... -40ºC a 130ºC
TEMPERATURA FAHRENHEIT
TROPICAL
TODAS AS ESTAÇÕES
TODAS AS ESTAÇÕES
INVERNO
INVERNO
ÁRTICO
ÁRTICO
NOTA: O uso de um aquecedor para cárter ou um aquecedor para o líquido de arrefecimento do motor pode ser
necessário quando operar em temperaturas muito baixas ou em condições Árticas.
NOTA: O uso de óleos com baixa viscosidade tal como o 10W-30 é possível para auxiliar a partida do motor e
para fornecer um fluxo suficiente de óleo em temperaturas ambientes abaixo de -5°C (23°F). O uso contínuo de
óleos com baixa viscosidade pode reduzir a vida útil do motor devido ao desgaste. Consulte a tabela acima quanto
ao óleo correto para temperaturas ambientes.
COMBUSTÍVEL
Armazenagem do Combustível
Se o combustível permanecer armazenado por um longo período, materiais estranhos ou água poderão conta-
miná-lo, ocasionando sérios problemas ao motor.
Por isso, os tambores de armazenagens externas deverão ser mantidos numa temperatura mais baixa possível.
Remova a água do tambor regularmente.
Encha o tanque de combustível no fim da jornada de trabalho para evitar condensação de umidade no tanque de
combustível.
84259341
TEMPOS DE MANUTENÇÃO
EIXO
(Horas de Trabalho)
REGULAGEM
NIVEL DE AGUA DO RADIADOR
DAS VÁLVULAS DO MOTOR
TABELA DE MANUTENÇÃO
INTERVALO EM HORAS
MANUTENÇÃO
LUBRIFIQUE
INTERVALO
SUBSTITUA
VERIFIQUE
DE PONTOS DE SERVIÇOS
INICIAL
DRENE
MANUTENÇÃO
LIMPE
Carter do Motor (Óleo) 10
Transmissão (Óleo) 10
Sistema Hidráulico e Implementos 10
Água do Radiador (Nível) 10
A cada 10 horas Engraxadeiras Braços 10
ou a cada mudança
de turno Engraxadeiras Cilindros da Direção 10
Engraxadeiras Cilindros da Caçamba 10
Engraxadeiras do Balancín 10
Engraxadeiras de Cilindro de Levantamento do Braço 10
Indicador de Filtro de Ar 10
Diferencial e Cubos Planetários 50
Copo do Circuito de Combustível 50
Bateria (Nível) 50
Tensão da Correia do Ventilador 50
Pressão dos Pneus 50
A cada 50 horas
Engraxadeiras Articulação da Caçamba 50
Engraxadeiras dos Cardans 50
Engraxadeiras do Pivo do Chassi 50
Engraxadeira Comando Distribuidor 50
Engraxadeira Comando Transmissão 50
Óleo do motor 250
A cada 250 horas Filtro de Combustível 250
Filtro de Óleo do Motor 250
Filtro de Óleo Hidráulico 500
A cada 500 horas Filtro de Óleo da Transmissão 500
Reservatório de Combustível 500
Regulagem das Válvulas do Motor 1000
Transmissão (Óleo) 1000
A cada 1000 horas Sistema Hidráulico e Implementos 1000
Diferencial e Cubos Planetários 1000
Filtro de Ar 1000
1003
TABELA DE CONVERSÃO DE MEDIDAS
71114360
1003
ÍNDICE
FATORES DE CONVERSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Métrico para U.S. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
U.S. para Métrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
FATORES DE CONVERSÃO
MOTORES
Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2000
71114360
MOTOR
71114360
2000
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Observações Importantes de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Instruções Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Limpeza do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Identificação e Localização do Número de Série . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Cilindros e Mancais – Numeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
DADOS TÉCNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Inclinação Longitudinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Inclinação Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Sistema de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Sistema de Arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Válvula Termostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Operação do Motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PARTIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PARTIDA A FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
CUIDADOS COM O TURBOALIMENTADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
PRÉ-AMACIAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Óleos Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
TROCA DO ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
TROCA DO FILTRO DE ÓLEO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
ESPECIFICAÇÕES DO ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
VERIFICAÇÃO DO ESTADO DO ÓLEO LUBRIFICANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Líquido de Arrefecimento e Aditivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
VERIFICAÇÃO DA BOMBA D’ÁGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Tabela de Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Conservação de Motores Inativos por Longo Período . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Preparação do Motor para Retorno ao Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Graxa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Inspeções e Medições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
SALIÊNCIA DA CAMISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
CAMISAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
MONTAGEM DAS CAMISAS E PISTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
BLOCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Torque de Aperto dos Parafusos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
ÁRVORE DE MANIVELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
MUNHÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
MOENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
OVALIZAÇÃO E CONICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Folga Radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Raios de Concordância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Engrenagem do Compensador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Mancais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
APRESENTAÇÃO
ATENÇÃO: Práticas incorretas de trabalho e falta de cuidados podem causar queimaduras, cortes, muti-
! lação, asfixia ou outras lesões corporais, e até mesmo morte.
Ler atentamente todas as medidas e notas de segurança antes de executar qualquer reparo no motor. A lista a
seguir apresenta as precauções gerais que devem ser seguidas para garantir a sua segurança pessoal. Medidas
especiais de segurança podem ser apresentadas junto com os procedimentos, caso sejam necessárias.
• Assegurar-se que a área de trabalho ao redor do motor esteja seca, bem iluminada, ventilada, organizada;
sem ferramentas e peças soltas, fontes de ignição e substâncias perigosas. Verificar quais condições peri-
gosas podem ocorrer e evite-as.
• Sempre usar equipamentos de proteção individual (óculos, luvas, sapatos de segurança, etc.) enquanto
estiver trabalhando.
• Lembrar-se que peças em movimento rotativo podem causar cortes, mutilação e estrangulamento.
• Não usar roupas folgadas ou rasgadas. Retirar jóias e relógio quando estiver trabalhando.
• Desconectar a bateria (inicie pelo cabo negativo –) e descarregar os capacitores antes de iniciar os conser-
tos. Caso o reparo seja executado em veículo, desconectar o motor de partida para evitar a partida aciden-
tal do motor. No caso de motores industriais, colocar um aviso de “Não Operar” no compartimento do
operador ou nos controles.
• Para girar o motor manualmente, utilizar APENAS os procedimentos recomendados. Nunca tentar girar a
árvore de manivelas através do ventilador. Essa prática pode causar ferimentos pessoais graves ou danos
à(s) lâmina(s) do ventilador, causando falha prematura do componente.
• Se o motor estava em operação e o líquido de arrefecimento quente, deixar o motor resfriar antes de abrir
vagarosamente a tampa do reservatório para aliviar a pressão do sistema de arrefecimento.
• Não trabalhar com materiais que estejam sendo sustentados apenas por macacos ou por um guincho
(talha). Sempre usar cavaletes ou suportes corretos para posicionar o motor antes de executar qualquer
reparo.
• Aliviar a pressão dos sistemas pneumático (freios), de lubrificação e de arrefecimento antes de remover ou
desconectar quaisquer tubulações, conexões ou outros elementos. Prestar atenção à existência de pressão
ao desconectar qualquer item de um sistema pressurizado. Não verificar fugas de pressão com a mão.
Óleo ou combustível a alta pressão podem causar lesões.
• Para evitar ferimentos, usar um guincho (talha), ou solicitar ajuda para erguer componentes que pesem
mais de 20 kg. Assegurar-se de que todos os dispositivos de elevação tais como correntes, ganchos ou cor-
reias estejam em boas condições e tenham a capacidade de carga correta. Assegurar-se que os ganchos
estejam posicionados corretamente. Sempre usar uma extensão quando for necessário. Os ganchos de
elevação não devem receber cargas laterais.
• Nunca deixar o motor funcionar em área fechada e não ventilada. Os gases de escape do motor são noci-
vos à saúde.
• O aditivo contém substâncias alcalinas. Não deixar entrar em contato com os olhos. Evitar o contato prolon-
gado ou repetitivo com a pele. Não ingerir. Em caso de contato com a pele, lavar imediatamente com água
e sabão. Em caso de contato com os olhos, lavar abundantemente com água por, pelo menos 15 minutos.
CHAMAR UM MÉDICO IMEDIATAMENTE. MANTER LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Soluções de limpeza e solventes são materiais inflamáveis que devem ser manuseados com muito cuidado.
Seguir as instruções do fabricante para o uso seguro desses produtos. MANTER LONGE DO ALCANCE
DAS CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Para evitar queimaduras, preste atenção às áreas quentes nos motores que acabaram de ser DESLIGA-
DOS e aos fluídos aquecidos em tubos, tubulações e compartimentos.
• Sempre utilizar ferramentas em boas condições. Certificar-se de que você sabe como manuseá-las antes
de iniciar qualquer reparo. Usar APENAS peças de reposição originais.
• Evitar inalar vapores, ingerir ou manter contato prolongado com óleo lubrificante e combustível.
Instruções Gerais
Este motor foi fabricado com a mais avançada tecnologia; ainda assim, ele foi projetado para ser reparado utili-
zando-se técnicas convencionais complementadas por padrões de qualidade.
• Utilizar combustível de boa qualidade, isento de água e impurezas.
• Utilizar somente óleo lubrificante recomendado.
• Em caso de irregularidade procurar um revendedor ou serviço autorizado da montadora do veículo / equi-
pamento. Evitar que terceiros façam algum serviço em seu motor, pois isto anula a garantia.
• Para efetuar “chupeta”, as amperagens das baterias deverão ser iguais para evitar picos de tensão. O pro-
cedimento padrão é sempre conectar o cabo no pólo negativo e depois no pólo positivo. Cuidado para não
inverter os pólos.
Limpeza do Motor
Vários solventes e substâncias ácidas podem ser usados para limpar as peças do motor.
Utilizar produtos que não agrida a saúde e o meio ambiente.
A NEW HOLLAND não recomenda qualquer substância específica. Sempre siga as orientações do fabricante do
produto.
Remover todos os materiais de juntas, anéis de vedação, e com uma escova de aço ou raspador, os depósitos de
borra, carbono, etc., antes de colocar as peças no tanque de limpeza. Tenha cuidado para não danificar as super-
fícies das sedes dos elementos de vedação.
Enxaguar todas as peças com água quente após a limpeza. Secá-las completamente com ar comprimido.
Remover a água de enxágüe dos furos roscados e dos canais internos de lubrificação.
Caso as peças não sejam usadas logo após a limpeza, mergulhá-las em um composto antiferrugem adequado.
Esse composto deverá ser removido das peças antes da sua instalação no motor.
As seguintes peças não devem ser limpas com vapor ou com máquinas com jatos diretos de alta pressão:
1. Componentes elétricos;
2. Chicotes elétricos;
3. Bicos injetores;
4. Bomba Injetora;
5. Correias, tubos e mangueiras;
6. Rolamentos.
T B D 229 EC 6
Número de Cilindros
Combustão Econômica
Série
Diesel
Turboalimentado
2
0.229.06.00070
ENGAZ001
ENGAZ002
1. CILINDRO 1 2. VOLANTE
Ao montar os mancais verifique os números no bloco e nos mancais, que indicam sua posição de montagem (A).
Também deve-se atentar ao número do bloco (B), o qual está gravado no bloco e nas capas de mancal, igual-
mente ao caso anterior, desta maneira evita-se o risco de misturar peças de motores diferentes.
ENGAZ003
DADOS TÉCNICOS
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
Tipo de construção Diesel – 4 tempos – em linha
Número de cilindros 3 4 6
ENGBY001 ENGBY002
Sistema de Lubrificação
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
Pressão de óleo
• Rotação nominal 3,0 bar (com o motor quente)
• Marcha-lenta 1,0 bar (com o motor quente)
Temperatura de óleo
• Nominal 90 – 110 °C
• Máxima 125 °C
Volume de óleo
• Máxima 7 litros 9 litros 10 litros 13 litros
(com filtro) (com filtro) (com filtro) (com filtro)
• Mínimo 4 litros 5 litros 5 litros 7 litros
(com filtro) (com filtro) (com filtro) (com filtro)
Sistema de Arrefecimento
TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
5,0 litros 6,0 litros 9,0 litros
Volume de água
(sem radiador) (sem radiador) (sem radiador)
Temperatura de água
• Nominal 80 – 95 °C
• Máxima 100 °C
Válvula Termostática
Válvula Termostática Início de abertura Abertura total Curso mínimo
9.225.8.757.015.6 71 ± 2 °C 85 ± 2 °C 7,0 mm
9.229.8.757.004.6 75 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm
9.225.8.757.013.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm
9.225.8.757.014.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Operação do Motor
PARTIDA
Antes de funcionar o motor verificar:
• Nível de água.
• Nível de combustível.
• Nível de lubrificante.
• Logo após dar a partida no motor, aquecê-lo em rotação média, sem carga. Observar a pressão do lubrifi-
cante e a temperatura d’água.
• Recomenda-se dar a partida sem acelerar, mantendo o motor em marcha-lenta por 30 segundos a fim de
prélubrificar o turboalimentador.
• Antes de desligar o motor, funcionar cerca de 30 segundos em marcha-lenta para que o turbo diminua sua
rotação.
PARTIDA A FRIO
A dificuldade de partida em temperaturas ambientes muito baixas pode ocorrer devido ao colapso do filtro pela for-
mação de parafina ou devido à falta de ignição do diesel.
As seguintes ações devem ser observadas:
• Utilizar Diesel de inverno, que não forma flocos parafínicos a baixa temperatura, ou;
• Caso o Diesel de inverno não seja disponível, é necessário que o filtro possua um aquecedor no cabeçote
de forma a favorecer a fluidez do combustível antes da partida.
ESPECIFICAÇÕES DO COMBUSTÍVEL
O motor deve operar com óleo Diesel comum. O combustível deve estar conforme Resolução CNP nº 07/80 do
Conselho Nacional do Petróleo. Em outros países recomenda-se a utilização de combustível de especificação
similar.
O ponto de Névoa (início de segregação de parafina) deve estar abaixo da temperatura ambiente de trabalho e o
índice de cetano não deve ser inferior a 40.
Óleos Lubrificantes
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO
• Desligar o motor e espere 30 minutos para que o óleo possa retornar ao cárter.
• Asegurar que o veículo esteja nivelado.
• Antes de puxar a vareta de nível, limpar a área ao redor.
• Se for necessário completar até a marca superior (MÁXIMO), sem exceder. Utilizar a mesma marca e tipo
de óleo para completar o nível.
• Não operar o motor com nível abaixo da marca inferior (MÍNIMO).
• Usar somente óleo lubrificante recomendado.
• Não misturar diferentes marcas de óleo.
• Escolhido um óleo, usar sempre o mesmo.
TROCA DO ÓLEO
• O óleo deve estar quente para facilitar a drenagem.
• Drenar o óleo removendo o bujão do cárter.
• Esperar até não sair mais óleo.
• Instalar o bujão com arruela nova e apertar com o torque especificado.
• Encher com óleo lubrificante recomendado até a marca superior (MÁXIMO) da vareta de nível.
TROCA DO FILTRO DE ÓLEO
• Limpar a área de vedação do filtro com um pano sem fiapos e limpo.
• Lubrificar a junta do filtro e rosqueá-lo manualmente até encostar.
• Apertar manualmente.
• Abastecer com óleo novo. Em um veículo nivelado, o nível de óleo deverá alcançar a marca superior da
vareta.
• Funcionar o motor verificando a vedação do filtro e do bujão do cárter.
• Desligar o motor e, após 30 minutos, conferir novamente o nível de óleo, completando se necessário.
ÓLEO LUBRIFICANTE
O óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor. Um óleo lubrif-
icante contaminado com areia, terra, poeira, água ou combustível causa problemas ao motor.
Verifique a aparência do óleo lubrificante do seu motor. Uma coloração escura e baixa viscosidade poderá signifi-
car a presença de combustível no óleo lubrificante. A presença de bolhas ou uma coloração leitosa poderá indicar
a presença de água no óleo.
ATENÇÃO: Não misturar diferentes marcas de óleo. Escolhido um tipo de óleo, utilizar sempre o mesmo
! na reposição.
ENGCX001
Tabela de Manutenção
MOTORES
VEICULARES
Diariamente
100.000 km
10.000 km
50.000 km
PLANO DE MANUTENÇÃO
Verificar conexões X
OBSERVAÇÃO:
1. Se o motor permanecer fora de uso por muito tempo, deve se executar uma marcha-lenta de ensaio quinze-
nalmente, até que sejam atingidas as respectivas temperaturas de uso.
2. Independentes dos intervalos indicados entre as trocas de óleo lubrificante do motor, este deve ser trocado o
mais tardar a cada 6 meses.
Graxa
Petronas Lubrificantes ............................................................................................................. AMBRA GR9 NLGI-2
BLOCO
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGDW001 ENGDW002
A remoção das camisas dos cilindros deverá ser feita
Remover os anéis de vedação da camisa montados
utilizando a ferramenta especial nº 9.610.0.690.017.6
no bloco.
para que não ocorram danos ao bloco nem as cami-
sas. NOTA: Substituir os anéis de vedação.
A peça inferior da ferramenta deve ser encaixada na
borda inferior da camisa.
A camisa deve ser removida girando-se a porca do
parafuso no sentido de aperto.
ENGDW003
Inspeções e Medições
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGDW005
Instalar primeiramente as camisas sem os anéis de
vedação, para então efetuar a medição da saliência
da camisa em relação à face superior do bloco utili-
zando a ferramenta especial nº 9.407.0.690.031.6,
com o relógio comparador instalado.
NOTA: Após a medição das camisas, remover as
camisas para a instalação dos anéis de vedação. Ao
retirá-las, deve-se observar atentamente seus
ENGDW004 respectivos alojamentos, uma vez que a medição
Antes da instalação das camisas, efetuar quatro das camisas no bloco já foi feita.
medições, duas na parte superior e duas na parte
inferior, girando o súbito 90 ° entre elas. Avaliar a
ovalização e conicidade das camisas. (Máx. admis-
sível 0,02 mm).
NOTA: Ao utilizar camisas novas, as mesmas devem
ser avaliadas quanto a possíveis deformações ocorri-
das no transporte ou estocagem incorreta. Camisas
fora dos padrões devem ser rejeitadas.
Especificações
SALIÊNCIA DA CAMISA
ENGDW006
9.229.0.340.021.4 0,10
9.229.0.340.023.4 0,15
9.229.0.340.024.4 0,20
ENGDW007
Camisas
Medida mm
Desgaste máximo 0,06
Ovalização 0,02
B CABEÇOTE C
D E
A
BLOCO
CAMISA
ÊMBOLO
ENGDW008
Descrição mm
Pistão a Cabeçote, Distância no PMS (A) 0,88 – 1,10
Pistão a Bloco, Distância no PMS (B) 0,10 – 0,42
Perpendicularidade do Alojamento
máximo 0,02 MM
ENGDW009
ENGDW010
ENGDW011
ENGDW012
ÁRVORE DE MANIVELAS
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGEV003
Remover a árvore de manivelas com cuidado para
não bater em nenhuma parte do bloco, evitando
ENGEV001
Após a remoção dos componentes periféricos do assim, danificar a peça.
motor, cárter, cabeçotes, pistões e bielas, volante NOTA: Enquanto fora do bloco, a árvore de manivelas
etc, deve-se posicionar o motor no cavalete de des- deverá ser armazenada sempre na posição vertical,
montagem na posição vertical e retirar os mancais. evitando qualquer possibilidade de empenamento.
ETAPA 2
ENGEV002
Retirar os mancais utilizando os próprios parafusos
de fixação, conforme indicado na figura.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-28
Especificações
ÁRVORE DE MANIVELAS
ENGEV004
Engrenagem
Descrição mm
Simples 58,020 – 58,039
ENGEV005
ENGEV006
ENGEV007
Ovalização máxima mm
AxCeBxD 0,01
Conicidade máxima mm
AxBeCxD 0,01
Folga Radial
ENGEV008
Folga Radial
mm
Trem de Força Simples
nominal 0,056 – 0,118
máxima 0,20
Folga Radial
mm
Trem de Força Reforçado
nominal 0,046 – 0,110
máxima 0,25
Raios de Concordância
ENGEV009
Raio de concordância mm
Nominal 3,8 – 4,0
Engrenagem do Compensador
ENGEV010
Mancais
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGEV011
Antes de fazer qualquer verificação nas capas de
mancais, deve-se checar se a numeração gravada
no bloco corresponde à gravada no mancal, indicada
conforme as setas da figura.
ETAPA 2
ENGEV013
Limpar o alojamento das bronzinas com um pano
limpo e que não solte fiapos.
ENGEV012
Montar as capas dos mancais sem as bronzinas e
aplicar o torque especificado. Utilizando um súbito,
efetuar as medições quanto a diâmetro, ovalização e
conicidade. Após as medições, retirar os mancais.
Mancais Principais
Diâmetro Interno mm
Simples 75,000 – 71,019
Bronzinas
ESPECIFICAÇÕES DOS MANCAIS PRINCIPAIS
ENGEV014
! ATENÇÃO: Não se deve lubrificar o assento das bronzinas e NUNCA utilizar lixa.
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGEV016
Nos mancais, instalar as bronzinas observando aten-
tamente o posicionamento nos guias.
ETAPA 3
ENGEV015
No bloco, instalar as bronzinas limpas e secas.
ENGEV017
Após instalar todos os mancais com as respectivas
bronzinas, aplicar torque especificado para efetuar a
medição da folga radial.
ENGEV018
ETAPA 4 ETAPA 5
ENGEV019 ENGEV020
Medir o diâmetro externo (munhão) da árvore de Transferir a medida obtida na árvore de manivelas
manivelas. para um súbito.
ENGEV021 ENGEV023
Posicionar o relógio do súbito no zero e conferir a A medição dos raios de concordância deve ser feito
folga radial correspondente ao mancal medido. com cálibre de raio.
(Folga radial 0,06 – 0,12 mm).
NOTA: Caso o raio de concordância não estiver no
padrão especificado, poderá ocorrer a quebra da
ETAPA 7
árvore de manivelas.
ENGEV022
Posicionar o súbito nas bronzinas e “zerar” o relógio
comparador nesta posição.
Soltar o parafuso oposto ao guia (seta) e medir a
pré-tensão da bronzina.
Pré-tensão: 0,07 – 0,14 mm.
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGEV024
Instalar a primeira e a última bronzina no bloco e
colocar a árvore de manivelas sobre elas.
ETAPA 2
ENGEV026
Limpar e instalar todas as bronzinas nos seus
respectivos alojamentos.
ENGEV025
Com a árvore de manivelas no bloco, montar uma
base magnética e um relógio comparador e medir o
empenamento da árvore de manivelas.
ENGEV027
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGEV028
Antes de instalar a árvore de manivelas no bloco,
olear as bronzinas.
ENGEV030
Instalar o mancal (lado volante) com a bronzina de
ETAPA 2 ajuste e aplicar o torque.
ENGEV003
Instalar a árvore de manivelas cuidadosamente.
ENGEV031
Primeiro aperto:
Aplicar aperto inicial com o torquimetro conforme ENGEV032
tabela de torque. Segundo aperto:
Aplicar torque sequencial utilizando um goniômetro
para torque ângulo conforme tabela de torque.
ETAPA 6
ENGEV033
Instalar um relógio comparador na extremidade da
árvore de manivelas e medir a folga axial.
Folga nominal – aspirado: 0,12 – 0,21 mm.
Folga nominal – turbo: 0,08 – 0,26 mm.
Medições Pós-Montagem
ESPECIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL
ENGEV034
Folga axial mm
Simples 0,12 – 0,21
ENGEV035
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGFU001 ENGFU003
Remover a engrenagem da árvore de comando de Retirar a árvore de comando, puxando-a cuidadosa-
válvulas e a engrenagem “intermediária”. mente do bloco.
ENGFU002
Remover a tampa juntamente com a trava da árvore
de comando de válvulas.
ENGFU004 ENGFU005
Instalar a bucha da árvore de comando no bloco, Medir o diâmetro interno do alojamento dos mancais.
observando a correta posição dos furos de lubrifi-
cação, conforme pode ser visto na figura. ETAPA 3
NOTA: A única bucha é fornecida pronta para ser
instalada (lado das engrenagens). Caso seja
necessário, existem buchas para os demais
mancais.
ENGFU006
Medir o diâmetro e empenamento da árvore de
comando.
Especificações
ÁRVORE DE COMANDO
ENGFU007
Assento de engrenagem
Diâmetro (A) mm
Nominal 42,970 – 42,990
Munhões
Diâmetro (c) mm
Standard 42,940 – 42,960
Mínimo 42,920
Máximo 0,42
Lado Volante
Lado Polia
ENGFU008
Placa Trava
Espessura mm
Lado volante 6,91 – 7,05
Tuchos
Diâmetro mm
Nominal 17,980 – 17,990
Standard
Mínimo 17,970
1o Reparo Nominal 18,480 – 18,490
ENGFU009 ENGFU011
Em caso de reaproveitamento, os tuchos usados não Medir o diâmetro do tucho, conforme indicado na fig-
podem ser retificados, mas devem obrigatoriamente ura.
ser inspecionados quanto a riscos e deformações.
ETAPA 4
ETAPA 2
ENGFU010
Antes da instalação, os novos tuchos devem ser
totalmente lavados com querosene ou produto simi-
lar a fim de remover a camada de óleo de proteção.
NOTA: Após a limpeza, inspecionar os furos de lub-
rificação.
ENGFU012
ATENÇÃO: Os furos de lubrificação dos
! tuchos não devem estar obstruídos. Após a medição, transferir a medida obtida para um
súbito.
ENGFU013 ENGFU015
Utilizando um relógio comparador, medir o diâmetro Instalar os tuchos.
do alojamento dos tuchos conferindo ovalização e
conicidade. ATENÇÃO: Em casos de desmontagem pre-
matura do motor e os tuchos serem
ETAPA 6 ! reaproveitados, os mesmos devem ser
reposicionados nos mesmos alojamentos
em que foram retirados.
ENGFU014
Lubrificar os tuchos instantes antes de instalá-los em
seus alojamentos.
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGFU016 ENGFU018
Lubrificar os mancais e instalar a árvore de comando Para finalizar a instalação, deve-se montar a tampa e
no bloco fazendo movimentos rotativos, tomando aplicar o torque especificado.
cuidado para não danificar os cames ou os mancais.
ETAPA 4
ETAPA 2
ENGFU019
ENGFU020
PISTÕES E BIELAS
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGGT001 ENGGT002
Após a remoção do cárter, cabeçotes e compensa-
Remover o conjunto pistão/biela cuidadosamente
dor de massas, colocar o motor na posição vertical
pelo lado de cima do motor.
para a retirada das bielas.
Soltar os parafusos das capas das bielas. NOTA: A cada retirada, os pistões devem ser
colocados lado a lado, obedecendo a ordem seqüen-
NOTA: Os parafusos devem ser soltos de maneira cial para serem reinstalados.
alternada e em etapas. Não se deve soltar todo o
parafuso de um lado para então soltar o outro.
ENGGT003 ENGGT005
Na bancada, remover o anel-trava. Remover os anéis do pistão utilizando o dispositivo
adequado.
ETAPA 2
ENGGT004
Remover o pino do pistão.
NOTA: O pino do pistão deve mover-se livremente.
Para retirá-lo, não há necessidade de bater ou aque-
cer.
Identificação da Biela
O par haste / capa de biela é formado pela coincidência dos dígitos gravados no corpo da biela com os dígitos gra-
vados na capa da biela.
Marcação da Biela
ENGGT006
A faixa de peso é indicada pelas letras da identificação na biela, conforme indicado abaixo:
ASPIRADO TURBO
Letra Faixa de Peso Aplicação
X 1381g – 1420g 1552g – 1598g Produção
ENGGT007
Codificação de Identificação
Número de Data de Fabricação Turno de
Faixa de Massa
Série Dia Mês Ano Fabricação
0013 Y 09 J 2 A
4 dígitos
Uma letra Dois dígitos Uma letra Um dígito Uma letra
(seqüencial)
A Janeiro
B Fevereiro
Motores TD229
C Março
Y 1552-1598 g D Abril
X 1599-1645 g (*) E Maio
Z 1646-1692 g A Janeiro
F Julho
0 – 31 0–9 B Fevereiro
G Julho
Motores D229 C Março
Y 1381-1420 g H Agosto
X 1421-1460 g (*) I Setembro
Z 1461-1500 g J Outubro
K Novembro
L Dezembro
(*) Na reposição somente será disponibilizada a biela da faixa de massa “Y” que será utilizada para substituir bielas de
quaisquer outras faixas.
IMPORTANTE: Não montar bielas de faixa de massa “X” e “Z” em um mesmo motor, pois estas bielas ultrapassariam o
limite máximo de diferença de massas.
Especificações
CANALETAS DOS PISTÕES
Folga Máxima
Canaleta Altura da Canaleta Tipo do Anel
entre Canaleta e Anel
ENGGT009
0,25 – 0,55
ENGGT012
Verificar a torção da biela.
Torção máxima: 0,10 mm.
ETAPA 4
ENGGT010
Medir o diâmetro da bucha da biela observando
quanto a desgastes e ovalizações.
NOTA: As buchas de reposição são fornecidas pron-
tas para uso.
ETAPA 2
ENGGT013
Verificar o empenamento da biela.
Empenamento máximo: 0,03 mm.
ENGGT011
Montar a capa da biela sem as bronzinas e aplicar
torque especificado. Medir o diâmetro interno, oval-
ização e conicidade.
Diâmetro sem as bronzinas: 62,00 – 62,02 mm.
ENGGT014 ENGEN019
Limpar os assentos das bronzinas cuidadosamente Medir o diâmetro dos moentes.
com um pano que não solte fiapos.
ETAPA 4
ATENÇÃO: O alojamento das bronzinas
! nunca deve ser limpo com lixas ou produtos
similares abrasivos.
ETAPA 2
ENGGT015
As bronzinas devem ser cuidadosamente montadas
nos seus guias.
NOTA: Para a correta posição do guia, o mesmo
não deve ultrapassar a altura da bronzina.
ENGEV020
Transferir a medida obtida na árvore de manivelas
para um súbito, zerando o relógio.
ENGGT018 ENGGT019
Com as bronzinas devidamente montadas e a capa Posicionar o súbito nas bronzinas, “zerar” o relógio
da biela instalada e torqueada, efetuar a medição da comparador nesta posição e, em seguida, soltar o
folga radial. parafuso (seta) oposto ao guia. Medir a pré-tensão
A diferença da medida é a folga obtida. da bronzina.
Pré-tensão: 0,06 – 0,11 mm.
ENGGT020 ENGGT022
Componentes do conjunto pistão/biela. Anéis a serem instalados no pistão.
Antes de instalá-los, observar os lados de montagem
ETAPA 2 dos anéis. A marca “TOP” deve sempre estar voltada
para cima.
ETAPA 4
ENGGT021
As pontas dos anéis de óleo devem ser montadas
voltadas para a cintura da mola (parte mais fina).
ENGGT023
Montar os anéis no pistão utilizando o dispositivo
adequado.
NOTA: A não utilização do dispositivo apropriado
pode causar quebra dos anéis no momento da mon-
tagem.
ENGGT024 ENGGT026
Na montagem do pistão na biela, a marca caracterís- Instalar o anel trava com atenção, pois o lado plano
tica (seta) estampada na cabeça do pistão deve, do anel deve estar voltado para fora.
obrigatoriamente, estar direcionada no sentido dos
três furos existentes na biela, conforme indicado na
figura.
ETAPA 6
ENGGT025
Instalar o pistão na biela. O pino deve ser lubrificado
e colocado somente com a mão de forma suave, não
devendo ser empurrado grosseiramente ou batido
com ferramentas.
ENGGT027
Torque – Ângulo
1ª Etapa 30° ± 5 Nm
2ª Etapa 60° ± 3°
Lmáx 59,20 mm
Especificações
BIELAS
ENGGT028
A B
Folga Radial mm Folga Longitudinal mm
Nominal 0,05 – 0,11 Nominal 0,30 – 0,50
C
A B D
A E B
C
ENGGT029
D 60,35 – 60,40
ENGGT030
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGGT031
Aplicar pequena quantidade de óleo lubrificante nas
camisas e, com um pano limpo e que não solte fia-
pos, limpar e remover as impurezas no interior das
camisas.
ETAPA 2
ENGGT033
Ao instalar o conjunto pistão/biela, observar atenta-
mente para que a marca estampada na cabeça do
pistão e o furo da biela estejam direcionados para o
lado do volante, conforme destacado pelas setas na
figura. A montagem deverá obedecer a posição de
desmontagem.
ETAPA 4
ENGGT032
Antes de efetuar a montagem, deve-se lubrificar e
posicionar os anéis 180° entre si (entre pontas), dire-
cionado para o outro lado do pino dos pistões.
ENGGT034
Colocar a cinta especial para prensar os anéis.
ENGGT035 ENGGT037
Com os anéis prensados, empurrar o pistão cuida- Ao instalar a capa da biela, os furos devem estar
dosamente para que os anéis não sofram interferên- direcionados para o lado do volante. Observar a
cia e quebrem. posição correta de montagem da bronzina.
ATENÇÃO: A colocação do pistão deve ser ATENÇÃO: O número na capa da biela deve
feita com leve pressão aplicada pelas mãos. corresponder ao mesmo número existente
Nunca bater na cabeça do pistão usando ! na biela, representando assim, a paridade
! martelo ou ferramenta similar, pois provoca entre os componentes.
quebra dos anéis ou danificar a cabeça do
pistão. ETAPA 8
ETAPA 6
ENGGT038
Primeiro torque:
ENGGT036
Aplicar o torque especificado nas capas das bielas.
Lubrificar as bronzinas da capa da biela e instalá-las
observando sempre a posição do guia.
ENGGT039 ENGGT040
Segundo torque: Com o pistão em PMS, medir a altura da face em
Aplicar o torque angular especificado utilizando um relação à face do bloco. Conferir as posições das
goniômetro. setas dos pistões, certificando, desta forma, se a
montagem está correta.
CABEÇOTES
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGHS001 ENGHS003
Retirar as tampas de válvulas e soltar as porcas de Remover as varetas das válvulas.
regulagem dos balancins.
ETAPA 4
ETAPA 2
2
3
4
ENGHS004
Desmontagem do Cabeçote
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGHS005 ENGHS006
Analisar visualmente o cabeçote quanto a defor- Medir a altura da válvula em relação à face do
mações e riscos. Caso se encontre deformações, cabeçote: 1,35 – 1,55 máx: 1,80 mm.
não é recomendado plainar a face do cabeçote. Em caso de assentamento baixo, desmontar o
NOTA: A retificação da face do cabeçote, além de cabeçote para análise e reparos.
descaracterizar a rugosidade, modifica a projeção do
bico injetor. ETAPA 3
ENGHS040
ENGHS008
ENGHS007
Especificações
VÁLVULAS E SEDES
ENGHS009
ENGHS010
Montagem do Cabeçote
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGHS013 ENGHS015
Colocar as travas na haste da válvula e girá-las de Instalar os pratos das válvulas.
um lado para outro observando se as travas tem giro
livre. ETAPA 4
ETAPA 2
ENGHS016
Instalar os retentores das válvulas nos guias.
ENGHS014
Instalar as válvulas no cabeçote.
ENGHS018
Instalar as molas nas válvulas.
Utilizando a ferramenta especial Nº 9.407.0.690.044.6,
comprimir as molas e montar as travas bi-partidas.
ETAPA 7
ENGHS017
Utilizando a ferramenta especial Nº 9.610.0.690.15.4,
finalizar a instalação dos retentores das válvulas.
ENGHS006
Após a montagem do cabeçote, conferir a altura das
válvulas em relação à face plana do cabeçote.
ENGHS019
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGHS020 ENGHS022
As juntas do cabeçote devem ser originais e com Instalar um a um os cabeçotes no bloco.
identificação de montagem. Na instalação o lado
“TOP” deve estar sempre direcionado para os ETAPA 4
cabeçotes.
ETAPA 2
ENGHS023
Antes de efetuar o aperto dos cabeçotes, fixar o
coletor de admissão sem as juntas para que os
ENGHS021 cabeçotes possam ser alinhados.
Posicionar os pinos-guia para auxiliar na montagem
dos cabeçotes, conforme indicado na figura.
ENGHS024
Com os cabeçotes alinhados, aplicar o torque espe- ENGHS027
cificado de forma cruzada. Inspecionar as hastes dos balancins. As pontas das
hastes não podem estar soltas ou trincadas. Verificar
ETAPA 6 se não há desgaste excessivo e se o furo de lubrifi-
cação não está obstruído. Verificar também se as
hastes não estão empenadas.
ETAPA 9
ENGHS025
Em seguida, aplicar o torque angular especificado
utilizando o goniômetro.
ETAPA 7 ENGHS028
Após a verificação, instalar as hastes dos balancins
nos cabeçotes.
ENGHS026
Após os parafusos dos cabeçotes serem torquea-
dos, deve-se retirar o coletor de admissão.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-81
ENGHS029
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGHS030 ENGHS031
Verificar se os martelos do balancim não apresentam Medir o eixo do balancim, ovalização e conicidade,
desgaste excessivo, trincas no alojamento do eixo ou utilizando um micrômetro.
na região de contato com a haste da válvula. Ao reti-
rar os balancins, observar se não há sinais de des-
gastes.
Não esmerilhar a área de contato dos balancins com
as válvulas.
ENGHS034
Após a análise dimensional, montar o conjunto dos
balancins e instalá-los no motor.
ETAPA 6
ENGHS032
Transferir as medidas encontradas para um súbito.
ETAPA 4
ENGHS035
Após a instalação, aplicar torque especificado.
ENGHS033
Medir o diâmetro interno do alojamento do eixo. Veri-
ficar a folga radial dos martelos dos balancins nos
eixos e deformações como conicidade e ovalização.
ENGHS036 ENGHS037
Girar a árvore de manivelas até que o primeiro cilin- Proceder a regulagem das válvulas.
dro entre em balanço.
ETAPA 9
ENGHS038
Olear todas as peças móveis dos cabeçotes, instalar
as tampas das válvulas dos cabeçotes e aplicar o
torque especificado.
rosquear
manualmente
até encostar
com vedante
Torque – Ângulo
Etapa
1ª ........ 60 + 10 Nm
2ª ............. 60° ± 3°
3ª ............. 60° ± 3°
ENGHS039
CARCAÇA DE ENGRENAGENS
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGIR001 ENGFU001
Com todos os componentes periféricos da região da Soltar os parafusos 10.9 e 8.8 e retirar a engrena-
carcaça das engrenagens retirados, soltar e remover gem do comando, engrenagem intermediária e
a tampa da carcaça das engrenagens. demais engrenagens.
ETAPA 2
ENGIR002
Soltar os parafusos e retirar a carcaça das engre-
nagens.
Especificações
Engrenagem da bomba injetora Engrenagem da árvore de manivelas
ENGIR003 ENGIR005
no de dentes 45 no de dentes 34
ENGIR004 ENGIR006
no de dentes 45
ENGIR007
ID DENOMINAÇÃO
A Engrenagem da árvore de manivelas
Montagem e Sincronismo
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGIR008 ENGIR010
O comando de válvulas possui 4 furos de fixação da Instalar a engrenagem da bomba injetora com
engrenagem. Observar atentamente que existem 2 atenção para a chaveta.
furos com distanciamento mais próximos que devem
ser posicionados para baixo. Isso permite a monta- ETAPA 4
gem da engrenagem na árvore de comando.
ETAPA 2
ENGIR011
Com a engrenagem instalada deve-se observar a
marca característica. Esta marca na engrenagem
deve estar direcionada para a árvore de comando
das válvulas.
ENGIR009
Outro modo para a montagem da engrenagem é
posicionar duas varetas de válvulas no cilindro lado
do volante e mover o comando de válvula com a mão
até que as varetas estejam em balanço.
ENGIR012 ENGIR014
Instalar a engrenagem intermediária de forma que as Localizar na plaqueta de identificação do motor qual
marcas com a engrenagem da bomba injetora coin- é o “ponto de injeção” indicado para o motor.
cidam.
ETAPA 8
ETAPA 6
ENGIR015
ENGIR016 ENGIR001
Aplicar o torque especificado nos parafusos. Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e apli-
car o torque especificado nos parafusos.
ENGIR017
ENGIR018
ENGIR019
ENGIR020
Encosto manual
+1/4 de volta
ENGIR021
ENGIR022
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGJQ001 ENGJQ002
Para travar o volante deve-se colocar um parafuso Com o volante travado, soltar seus parafusos de fix-
em qualquer um dos furos de compensação de mas- ação e retirá-lo.
sas existentes no volante, travando-o e permitindo, Em seguida, soltar os parafusos e retirar a carcaça
então que os parafusos de fixação do volante sejam do volante.
soltos.
Inspeções Pré-Montagem
ENGJQ003
Oscilação Lateral
Máxima 0,30 mm
ENGJQ004
Paralelismo do Flange
Máxima 0,25 mm
ENGJQ005
Excentricidade do Encaixe
Máxima 0,20 mm
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGJQ006 ENGJQ007
Instalar a carcaça do volante, os parafusos e aplicar Travar o volante para aperto dos parafusos.
o torque correspondente.
ETAPA 4
ETAPA 2
ENGJQ008
ENGJQ009
ENGJQ010 / ENGJQ011
COMPENSADOR DE MASSAS
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 2
ENGKP001 ENGKP002
Após o escoamento do óleo do motor, retirar o cárter Soltar os parafusos e remover o compensador de
e tubo pescador de óleo e soltar os parafusos do massas.
tubo de lubrificação do compensador de massas.
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGKP003 ENGKP005
Posicionar a árvore de manivelas de forma que a Instalar o compensador de massa observando as
marca da cremalheira que aciona o compensador de marcas correspondentes.
massas esteja voltada para cima, conforme pode ser
observado na seta da figura. ETAPA 4
ETAPA 2
ENGKP006
Colocar os parafusos deixando-os levemente encos-
ENGKP004 tados, de forma que o compensador de massas
O compensador de massas possui uma marca na possa ser movido com as mãos.
engrenagem de acionamento que, na instalação,
deve coincidir com a marca existente na cremalheira
da árvore de manivelas, conforme pode ser obser-
vado na seta da figura.
ENGKP007 ENGKP009
Para um perfeito alinhamento do compensador de Encostar o compensador de massas na régua e, ao
massas, deve-se utilizar a ferramenta especial mesmo tempo, movê-lo em direção à bomba inje-
Nº 9.0690.73.2.9315. tora.
ETAPA 6 ETAPA 8
ENGKP008 ENGKP010
Instalar a ferramenta especial conforme indicado. Apertar e torquear os parafusos conforme torque
especificado.
NOTA: O aperto deve ser executado de forma
cruzada.
ENGKP011 ENGKP013
Retirar a ferramenta especial e, utilizando um relógio Instalar os calços de compensação confor me
comparador, medir a folga existente entre engre- necessário e repetir as operações anteriores.
nagens. Medir novamente a folga existente com o relógio
comparador.
ETAPA 10
ETAPA 12
ENGKP012
Caso não se obtenha a folga especificada, utilizar ENGKP001
calços de compensação e posicioná-los entre o com- Instalar o tubo de lubrificação do compensador de
pensador de massas e os mancais em que se massas.
encontra montado.
ENGKP014 / ENGKP015
Inspeções e Medições
AJUSTE DA FOLGA DA ENGRENAGEM
A folga entre a engrenagem motriz e a cremalheira deve ser de 0,08 a 0,18 mm.
ENGKP016
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Circuito de Lubrificação
ENGLN001
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGLN002 ENGLN004
Após o escoamento de todo o óleo do motor, retirar o Remover o sensor do filtro de óleo e, em seguida,
cárter, o tubo de lubrificação do compensador de próprio filtro de óleo.
massas e o tubo pescador de óleo.
NOTA: Na remoção do tubo pescador é necessário
cuidado para não danificar o anel de vedação.
ETAPA 2
ENGLN003
Soltar os parafusos e retirar a bomba de óleo.
ENGLN005 ENGLN007
Instalar a bomba de óleo deixando os parafusos Aplicar o torque especificado nos parafusos da
levemente encostados. bomba de óleo.
ETAPA 2 ETAPA 4
ENGLN006
Instalar o relógio comparador posicionando-o sobre
o dente da engrenagem. Determinar a folga, mov-
endo a bomba para cima e para baixo até obter a
folga especificada e, em seguida, finalizar o aperto
dos parafusos.
ENGLN008
Instalar o tubo pescador de óleo e apertar os parafu-
sos.
NOTA: Observar quanto ao correto posicionamento
do anel de vedação ao se alojar na bomba de óleo.
ENGLN009 ENGLN011
Aplicar o torque especificado nos parafusos do tubo Aplicar selante nas junções entre o bloco e bomba
pescador de óleo. de óleo.
ETAPA 6 ETAPA 8
ENGLN010 ENGLN012
Instalar o tubo de lubrificação do compensador de Instalar uma junta do cárter nova. A junta deve ser
massas e aplicar o torque correspondente. montada sem a utilização de colas ou adesivos.
Instalar o cárter, apertar os parafusos de forma
cruzada e aplicar o torque especificado.
ENGLN013
Válvula de pressão de óleo.
ETAPA 10
ENGLN016
Montar primeiramente o corpo da válvula, apertando
com ± 10 Nm. Isso garante o assentamento do corpo
da válvula no fundo de seu alojamento.
ETAPA 13
ENGLN014
Esta válvula é fornecida montada e basta instalá-la
no cabeçote do filtro de óleo.
A seta da figura indica o local de instalação da vál-
vula de pressão de óleo no filtro.
ETAPA 11 ENGLN017
A figura indica a posição correta do corpo da válvula
após a montagem.
ETAPA 14
ENGLN015
Desmontar a válvula conforme indicado na figura.
ENGLN018
Efetuar a montagem dos demais componentes no
corpo da válvula.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
2000-116
ETAPA 15 ETAPA 17
ENGLN019
Aplicar o torque especificado após a finalização da ENGLN021
montagem dos componentes. Aplicar o torque especificado nos parafusos.
ETAPA 16 ETAPA 18
ENGLN020 ENGLN022
Instalar o filtro de óleo no motor. Instalar o sensor do filtro de óleo e aplicar torque
especificado.
Torques de Aperto
COMPONENTES DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
ENGLN023
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Circuito de Arrefecimento
BLOCO DO MOTOR
ENGMM001
ENGMM002
Notas de Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGMM003 ENGMM005
Após o total escoamento do líquido de arrefeci- A bomba d'água dos motores apresenta um furo de
mento, remover a mangueira de abastecimento do escoamento de água (seta) que, ao apresentar vaza-
líquido de arrefecimento. mento, indica que a bomba esta com defeito.
Remover o parafuso (seta) do supor te do tubo
d'água.
Remover o tubo d'água, soltando todos os parafusos
das abraçadeiras, desconectando-o dos cabeçotes.
NOTA: Este parafuso também é utilizado como ater-
ramento (massa) para o sensor de temperatura.
ETAPA 2
ENGMM004
Soltar os parafusos e remover a bomba d'água.
Rosquear manualmente
até encostar
ENGMM006
Montagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGMM007 ENGMM009
Instalar a bomba d'água e aplicar o torque especifi- Instalar o parafuso do suporte do tubo d'água.
cado nos parafusos.
ETAPA 2
ENGMM008
Instalar o tubo d'água nos cabeçotes e apertar todas
as braçadeiras.
Rosquear
manualmente
até encostar
ENGMM010
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Circuito de Combustível
BOMBA EM LINHA
ENGNL900
Notas de Desmontagem
ATENÇÃO: Antes de efetuar a desmontagem dos componentes do sistema de alimentação, deve-se
! despressurizar o sistema.
ETAPA 1 ETAPA 3
ENGNL903 ENGNL905
Soltar os tubos de alta pressão. Soltar os tubos de baixa pressão.
ETAPA 2 ETAPA 4
ENGNL904 ENGNL906
Após soltar todos os pontos de fixação, remover os Soltar o suporte e remover o filtro de combustível.
tubos de alta pressão.
ENGNL907 ENGNL909
Remover a bomba alimentadora. Remover todos os grampos de fixação dos injetores.
ETAPA 6 ETAPA 8
ENGNL908 ENGNL910
Soltar os parafusos e remover o tubo de retorno dos Utilizando a ferramenta especial Nº 9.610.0.690.016.6,
injetores. remover todos os injetores de combustível.
ENGNL911 ENGNL913
Remover as arruelas de vedação dos bicos injetores. Soltar a porca de fixação e remover a engrenagem
da bomba injetora.
ETAPA 10
NOTA: Ao remover a porca de fixação da engrena-
gem da bomba injetora, deve-se ter muito cuidado
com a chaveta que também deve ser retirada.
ETAPA 12
ENGIR015
Com todos os componentes periféricos da região da
carcaça das engrenagens removidos, soltar os
parafusos e retirar a carcaça das engrenagens.
NOTA: Para esta operação o cárter também deverá ENGNL914
ser removido. Remover a bomba injetora soltando as porcas que
fixam a bomba na carcaça das engrenagens.
ENGNL915 ENGNL917
A bomba injetora Delphi DP100 possui um parafuso Simultaneamente, com a mão, girar o eixo da bomba
(seta) de travamento do eixo para auxiliar no sin- injetora no sentido de giro até travá-lo. Neste
cronismo do ponto da bomba. momento, deve-se apertar o parafuso de travamento
até que se trave no eixo da bomba injetora.
ETAPA 2
ATENÇÃO: Com a realização destas eta-
! pas, a bomba injetora está sincronizada.
ETAPA 4
ENGNL916
Afrouxar o parafuso de travamento. Em seguida,
com auxílio do teste de bico injetor, ou ar comprim-
ido, aplicar uma pressão de ar ou combustível na
saída da bomba que se conecta ao tubo do 1o cilin-
dro (lado polia). ENGNL918
Instalar a bomba injetora no motor, posicionando-a
no centro e apertando-a com o torque especificado.
ENGNL919 ENGNL920
Posição final da bomba injetora após estar instalada. Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora.
A bomba injetora já foi sincronizada em bancada
ETAPA 6
NOTA: Após os torques de aperto, destravar o eixo
da bomba injetora.
ETAPA 8
ENGNL913
Instalar a chaveta primeiramente antes de instalar a
engrenagem da bomba injetora corretamente.
ENGIR015
Instalar a junta e a carcaça das engrenagens.
ENGIR016 ENGNL907
Aplicar o torque especificado nos parafusos. Instalar a bomba alimentadora e torquear seus
parafusos com o torque especificado.
ETAPA 10
ETAPA 12
ENGIR001
Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e apli- ENGNL912
car o torque especificado nos parafusos. Instalar os injetores com as respectivas arruelas.
NOTA: Instalar também o cárter e os componentes NOTA: Não apertá-los.
periféricos da região da carcaça das engrenagens.
ENGNL903 ENGNL921
Com os injetores soltos, efetuar a montagem dos Aplicar torque nos tubos de alta pressão nas con-
tubos de alta pressão. exões com a bomba injetora e injetores de combus-
tível.
ETAPA 14
ETAPA 16
ENGNL909
Instalar os grampos de fixação dos injetores e ENGNL922
torqueá-los. Instalar o filtro de combustível com seu suporte.
ENGNL905 ENGNL908
Instalar os tubos de baixa pressão, aplicando torque Instalar o tubo de retorno dos injetores.
especificado em seguida.
ENGNL923
ENGNL926
ENGNL927
ENGNL928
ENGNL930
Visto que a bomba injetora foi instalada sincroni-
zada, não é possível finalizar a montagem da car-
caça das en grenagen s até que o m otor seja
posicionado na respectiva posição em graus APMS,
conforme descrito na plaqueta de identificação do
motor.
NOTA: Isto comprova-se observando a engrena-
gem, pois os furos não coincidem.
ETAPA 2 ENGNL932
Em seguida, mover a árvore de manivelas APMS até
posicionar o pistão correspondente nos respectivos
graus indicados na plaqueta de identificação do
motor.
NOTA: Os valores (em mm), correspondentes aos
graus, encontram-se na tabela a seguir.
ENGNL933 ENGNL935
Neste momento, com o motor posicionado em Antes de efetuar o aper to final dos parafusos,
APMS, os furos coincidem e já é possível finalizar a deve-se observar se a classificação dos parafusos
montagem dos componentes da carcaça das engre- está correta:
nagens. • Parafusos do centro: 10,9
ETAPA 5 • Parafusos externos: 8,8
ETAPA 7
ENGNL934
Instalar arruela e parafusos.
ENGNL936
Aplicar torque nos parafusos conforme especificado.
NOTA: Observar que o torque não é o mesmo para
todos os parafusos.
ENGNL920 ENGIR015
Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora. Instalar a tampa da carcaça das engrenagens com
uma junta nova.
ATENÇÃO: Após os parafusos dos compo-
nentes da carcaça das engrenagens ETAPA 11
! estarem torqueados, não mover em hipótese
alguma a árvore de manivelas até que o eixo
da bomba injetora esteja destravado.
ETAPA 9
ENGIR016
Instalar os parafusos da carcaça das engrenagens e
aplicar o torque correspondente.
ENGNL937
Após os parafusos dos componentes da carcaça das
engrenagens estarem torqueados, destravar o eixo
da bomba injetora.
ENGNL938 ENGNL940
Retirar a tampa de válvulas do lado do volante e a Soltar a porca da engrenagem da bomba injetora.
tampa de válvulas do lado da polia. Atentar para a porca e a arruela para não cair na
caixa de engrenagens.
ETAPA 2
ETAPA 4
ENGNL939
Girar a árvore de manivelas até posicionar as válvu- ENGNL941
las em balanço (lado do volante) e tempo de com- Soltar os tubos de baixa pressão.
pressão (lado da polia).
ENGNL942 ENGNL944
Soltar os tubos de alta pressão. Instalar os prisioneiros para a remoção da engrena-
gem.
ETAPA 6
ETAPA 8
ENGNL943
Soltar as porcas de fixação da bomba injetora. ENGNL945
Instalar a ferramenta especial nº 9.229.0.690.015.6 .
ENGNL946 ENGNL948
Com a ferramenta instalada, fazer a remoção da Cuidado para não perder a chaveta de travamento
engrenagem. da engrenagem no eixo da bomba.
ETAPA 10
ENGNL947
Com a engrenagem solta, remover a bomba injetora.
ENGNL949 ENGNL951
Instalar a bomba injetora e centralizar ± 90mm do Montar a engrenagem intermediária do comando.
bloco.
ETAPA 4
ETAPA 2
ENGNL952
ENGNL953
Os 4 furos oblongos da engrenagem são utilizados
para o sincronismo da bomba injetora.
ETAPA 6
ENGNL955
Instalar o relógio comparador sobre o pistão e
abaixar o pistão APMS virando o motor no sentido
anti-horário até colocar na altura correspondente aos
graus da polia.
ENGNL954
Encostar a arruela e os parafusos de encosto da
engrenagem para facilitar o acerto de sincronismo.
ETAPA 1
ENGNL958
Bombear o combustível para a bomba até começar a
sair combustível pelo tubo gotejador. Virar simulta-
neamente o eixo da bomba no sentido de rotação
até observar que o combustível está saindo de 2 a 4
gotas por minuto.
ETAPA 4
ENGNL956
Centralizar a cremalheira da bomba injetora com um
grampo.
ETAPA 2
ENGNL959
Depois de acer tado o sincronismo, aper tar os
parafusos da engrenagem do comando com o torque
especificado.
ENGNL957
Instalar a bomba de ponto e fechar as outras saídas
e retorno da bomba injetora.
ENGNL960
ENGNL961 ENGNL963
Colocar o 1º cilindro – lado da polia em tempo de Antes da instalação, substituir o anel de vedação da
compressão. bomba e examinar o furo de retorno de óleo com
relação a presença de impurezas.
ETAPA 2
ETAPA 4
ENGNL962
Com o 1º cilindro em compressão, é possível montar ENGNL964
a bomba injetora observando as marcas através da Instalar a bomba injetora. Atentar para a chaveta no
tampa de inspeção. eixo não cair dentro da carcaça.
ENGNL965 ENGNL967
Encostar as porcas e puxar a bomba para fora no O ponto de injeção do motor deve ser efetuado com
curso máximo e apertar uma das porcas. o relógio comparador medindo o deslocamento do
Verificar na plaqueta de identificação do motor, qual pistão correspondente aos graus na polia (ver
o ponto de injeção em graus. tabela).
ETAPA 6 ETAPA 8
ENGNL968
ENGNL966
Posicionar o motor nos graus correspondentes. Retirar a tampa de inspeção da bomba, e instalar um
grampo, fixando a cremalheira ao meio.
ATENÇÃO: O sincronismo da bomba inje- NOTA: Com a não centralização da cremalheira, a
tora pode ser determinado pela marca da bomba ficará 8° adiantada.
polia do Damper. Este procedimento é mais
fácil mas menos preciso que com relógio
comparador sobre o pistão. Somente deve
! ser utilizado este processo quando o seg-
undo não for possível. Os motores que pas-
sarem por este procedimento deverão ter o
ponto de injeção checado pelo processo de
maior confiabilidade (através do desloca-
mento do pistão).
ENGNL969 ENGNL971
Instalar o tubo gotejador no 1º elemento correspon- Apertar a bomba e demais componentes.
dente ao pistão em compressão.
Vedar o retorno e demais saídas com os tampões ETAPA 12
apropriados.
Instalar a bomba de pressão manual bosch para sin-
cronismo.
ETAPA 10
ENGNL972
Vista geral da bomba em linha montada.
ENGNL970
Soltar a porca que fixava a bomba e o tampão do
retorno para sangria.
Bombear manualmente o combustível para a bomba,
após a sangria fechar o retorno e continuar bombe-
ando até sair combustível no tubo gotejador.
Mover a bomba em direção do motor até obter de 3 a
4 gotas por minuto.
ENGPK800
Instalar os coletores de escapes de admissão e apli-
car o torque especificado nos parafusos. ENGPK801
Montar o coletor de escape e coletor de admissão
com todas as juntas novas e apertar as porcas com o
torque especificado do centro para as extremidades.
Montar os prisioneiros de fixação do turbo e aplicar o
torque especificado.
ETAPA 2
ENGPK802
Montar a junta nova do coletor de escape/turbo.
ENGPK803 ENGPK806
Montar a curva de escape no turbo. Montar a conexão na curva de admissão com anéis
novos. Aplicar uma fina camada de vaselina para
ETAPA 4 facilitar a montagem.Certificar que os anéis estão
montados na posição correta, pois pode acarretar
passagem de impurezas para a admissão.
ETAPA 7
ENGPK804
Montar o turboalimentador.
ETAPA 5
ENGPK807
Montar a curva de admissão com uma junta nova.
ENGPK805
Examinar o estado da conexão e curva de admissão.
Substituir os anéis o-ring.
ENGPK808 ENGPK810
Montar a porca estriada no parafuso. Apertar as porcas do turbo com o torque especificado.
ETAPA 9 ETAPA 11
ENGPK809 ENGPK811
Após a porca obter encosto adequado, aplicar o Montar o tubo de retorno de óleo do turboalimenta-
torque especificado no parafuso. dor. Primeiramente montar a mangueira no tubo de
retorno.
ENGPK812 ENGPK814
Montar o tubo de retorno na parte inferior do turboal- Montar o suporte da curva de escape no coletor.
imentador com junta nova e aplicar o torque especifi- Aplicar o torque especificado.
cado.
ETAPA 15
ETAPA 13
ENGPK815
Torques de Aperto
SOBREALIMENTAÇÃO COM COLETOR DE ESCAPE ARREFECIDO
ENGPK816
ENGPK817
ENGPK818
ENGPK819
ENGQJ700
Antes de iniciar a desmontagem do motor, os
seguintes procedimentos devem ser observados: ENGQJ701
Remover a mangueira de abastecimento do líquido
• O motor deve estar limpo de quaisquer
de arrefecimento.
resíduos de óleo e graxa;
Remover o parafuso massa (seta) do tubo d’água
• O motor deve estar devidamente instalado em
(flauta).
um cavalete com o suporte adequado;
Remover o tubo d’água, soltando todos os parafusos
• O motor deve estar totalmente desabastecido
das braçadeiras e desconectando-o do cabeçote.
de óleo e líquido de arrefecimento.
ETAPA 2
ENGQJ702
Soltar os parafusos do alternador e retirá-lo. Retirar
também a correia trapezoidal.
ENGQJ703 ENGQJ705
Soltar os parafusos do ventilador e retirá-lo. Soltar os parafusos e remover o respiro do motor e
observar o seu estado quanto a limpeza e conservação.
ETAPA 4
ENGQJ704
Soltar os parafusos e remover os coletores de
admissão e de escape.
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
Introdução
A seguir são apresentados alguns problemas típicos que o motor pode apresentar, suas causas prováveis e pos-
síveis correções para estes problemas.
ATENÇÃO:
• Estude detalhadamente o problema antes de tentar qualquer ação.
! • Faça primeiro o mais simples e óbvio.
• Encontre a causa principal e corrija o problema.
Tabela de Sintomas
SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS
08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-
Falta de potência
23-24-25-26-27-31-32-33-35-60-62-63
Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-45-50-51-52-53-54-57
50 Restrição nas galerias d’água / camisa de cilindro com crostas Limpar o sistema
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Dispositivo
Dispositivo p/ montagem do Chave para aperto da porca do
p/ controlar paralelismo
retentor dianteiro avanço automático
do compensador de massas
9.610.0.690.015.4 9.610.0.690.025.4
SISTEMA ELÉTRICO
71114360
71114360
4000
ÍNDICE
DIAGRAMA ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
ELETRICIDADE – CONCEITOS BASICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Normas de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Guia de Instalação de Componentes Elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Motores de Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
COMPONENTES ELÉTRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Motor de Partida (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Baterias (componentes) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Alternador (componentes e derivações) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Chave Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Faróis e Lanternas Traseiras (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Faróis e Lanternas Dianteiras (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Chave de Direção (montagem e desmontagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Farol Dianteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Lanterna Direcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Alarme de Ré . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Sistema Elétrico (A) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Sistema Elétrico (B) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
DECALQUE DE ADVERTÊNCIA DAS BATERIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Cabo
Cable
Cable
ATERRAMENTO
Luz de parada e direcional direita
CABLE DE TIERRA
Luz de parada y direcional derecha
FRAME GROUND
Stop,atil and turn signal lights - rigth
K Cabo da valvula de control K
Cable de la valvula de control
Control valve harness
Cabo
Luz de trabalho traseira Cable
Luz de trabajo trasera Cable
rear light (work)
Cabo traseiro
Cabo frontal Cable trasero
Cable frontal Rear harness
Front harness
J J
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch Cabo do painel
CIRCUIT 1 12A,B,C 13 21
Cable del tablero
POSITION BATT ACC IGN ST
Panel harness
OFF
ACC
H Lampada Int.
H
IGNITION SWITCHPCNH P/N:75325352
R
3
BATT
FusivelP20A
IGN.
COMANDO DO CLIMATIZADOR
MANDO DEL CLIMATIZADOR
-
Cabo da cabine
Cable de la cabina
Cab harness Alarme de re
Alarma sonoro trasero
Rearward moving alarm
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
R
Lighting switch
FUNCTION
POSITION CONTACT
P.L. F.L. R.L.
F Luz de trabalho traseira F
OFF -
1 HL
Luz de trabajo trasera
2 TL
rear ligth (work)
3 RL Caixa de fusiveis
Caja de fusibles
Fuse box
Interruptor de luzes
Interruptor de las luces Luzes de parada, e luz de direcional esquerda
Ligths switch Partida
Alternador Luzes de parada, y luces direcionals izquierdas
Arranque ENCLOSED INPCNH P/N:87616807 Alternador Stop, tail and turn signal left
Starter INCLUSO INPCCNH
FL Alternator
E E
PL RL B+ A
BATT
Rele da partida 30
Rele del arranque + -
Start relay M
Aterramento BATERIA (LADO ESQUERDO)
Aterramiento Solenoide do declutch
BATERIA (LADO IZQUIERDO)
DIAGRAMA ELÉTRICO
Edição 01-10
Todos os direitos reservados
Horimetro Todos los derechos reservados 12C TURBO
Horometro All rights reserved
Hourmeter
Interruptor de luzes indicadoras de direcao e buzina Impresso no Brasil
Interruptor de luces indicadoras de direccion y bocina Impreso en Brasil PÁ CARREGADEIRA
Turn lights and horn switch Printed in Brazil
ED12CTBRA
4000-3
Impresso no Brasil
4000-4
Normas de Segurança
ATENÇÃO: Quando se trabalha com equipamento
elétrico, usar sempre óculos protetores, tirar anéis,
relógios de pulso e qualquer jóia metálica.
ES014000
Figura 1
ES024000
Figura 2
ES034000
Figura 3
Conceitos Básicos
CORRENTE
A corrente elétrica é definida como o movimento
ordenado de elétrons através de um condutor, tal
como um fio de cobre. O fluxo de corrente é medido
em amperes, e quando 6,28 x 106 elétrons passam Movimento do elétron
por um certo ponto do condutor em um segundo,
seu valor é de um ampère.
Condutor de cobre
ES044000
Figura 4
RESISTÊNCIA
A resistência oferecida por um condutor ao fluxo
decorrente é chamada de resistência elétrica, e é
medida em ohms. A resistência elétrica depende:
• do tipo de material que é constituído o condu-
tor (resistência específica),
• do seu diâmetro ou área transversal (bitola),
• e do seu comprimento.
Além destes fatores, a temperatura exerce influência
sobre o valor da resistência, pois dependendo do
tipo de material, esta pode aumentar (PTC – coefici-
ente de temperatura positivo) ou diminuir (NTC –
coeficiente de temperatura negativo), com o ES064000
aumento da temperatura. Figura 6
A tensão ou pressão elétrica necessária para produ-
zir um fluxo de corrente em um circuito deve ser sufi-
ciente para superar a resistência elétrica do circuito.
Verifique os símbolos mais comuns na Figura 6.
ES074000
Figura 7
CIRCUITOS ELÉTRICOS
Quanto ao tipo de ligação, os componentes de um
circuito podem estar ligados de duas maneiras.
Ligação em série: em um circuito série, a corrente é
a mesma em todos os componentes, a tensão da
fonte se divide entre os componentes e a resistência
equivalente é a soma das resistências individuais.
Ligação em paralelo: em um circuito paralelo, a ten-
são aplicada a todos os componentes é a mesma, a
corrente da fonte se divide entre os componentes e a
resistência equivalente é sempre menor que a
menor.
ES09400
Figura 9
ES10400
Figura 10
Fluxo de corrente
(Diretamente polarizado)
ES124000
Figura 12
ES134000
Figura 13
DIODO ZENER
O diodo zener é um tipo de diodo especialmente
construído que conduzirá satisfatoriamente uma cor- Corrente inversa
rente na direção inversa. A característica peculiar de
funcionamento do diodo zener é que ele não conduz
corrente na direção inversa abaixo de um valor pre-
determinado da tensão de polarização inversa.
Por exemplo, um certo diodo zener pode não condu-
zir corrente se a tensão de polarização inversa esti-
ver abaixo de 6 volts, mas quando esta tensão de Símbolo do diodo zener
polarização inversa for 6 volts ou mais, o diodo subi-
tamente passará a conduzir a corrente inversa.
O diodo zener é aplicado nos reguladores de tensão, ES144000
visando o controle do nível de tensão na saída do Figura 14
alternador.
ES164000
Figura 16
BOBINA
DE
CAMPO
ES174000
Figura 17
M10 x 1,5 (terminal “B+” – 28 MT apenas): Se a tensão estiver abaixo de 12,4 volts, carregue as
139 – 173 lb / pol (15,7 –19,6 Nm) baterias de acordo com as recomendações do fabri-
cante antes de entregar o veículo.
Motores de Partida
INTRODUÇÃO
O motor de partida tem muitas vezes sido citado como um “curto circuito educado”. Esta é uma boa descrição
para um componente cuja resistência interna típica está em torno de 0,1 ohm.
Consistindo essencialmente de um induzido, uma estrutura de campo, um mecanismo de acionamento, e em mui-
tos casos de um interruptor solenóide, o motor de partida é projetado para proporcionar o acionamento inicial em
motores a diesel e a gasolina.
Esse manual além de cobrir os princípios de funcionamento dos motores de partida, inclui uma seção dedicada a
diferentes tipos e projetos de motores de partida.
LEI DE OHM
A corrente elétrica é definida como o movimento
ordenado de elétrons através de um condutor tal
como um fio de cobre mostrado na Figura 18. Movimento do elétron
O fluxo de corrente é medido em amperes, e nos
motores de partida, a corrente fornecida pela bateria
muitas vezes é de centenas de amperes.
Por se tratar de um movimento de elétrons, o sentido Condutor de cobre
real da corrente é sempre negativo para o positivo,
mas para facilitar a compreensão dos novos concei-
tos que virão a seguir, utilizaremos o Sentido Con- ES184000
vencional da corrente, dizendo que ela flui do Figura 18
positivo para o negativo, através de um circuito
Fluxo
externo mostrado na Figura 19. convencional
A força que provoca o fluxo de corrente é chamada de corrente
de tensão elétrica.
A tensão é sempre medida entre dois pontos em um
circuito. Usando uma bateria de 12 volts como exem-
plo, a tensão medida entre os pólos Positivo e Nega-
tivo é 12 V (volts). Assim, também podemos dizer
que a Diferença de Potencial (ddp) entre eles é 12V.
Todos os condutores apresentam uma resistência
normal ao fluxo de corrente. A resistência elétrica é
ES194000
medida em ohms, e depende basicamente do tipo de Figura 19
material que é constituído o condutor, seu diâmetro e
seu comprimento.
Além destes fatores, a temperatura também exerce
influência no valor da resistência elétrica.
Aplicando-se uma tensão de 01 Volt a um circuito V
(volt)
que tenha uma Resistência de 01 Ohm, a corrente
TENSÃO
elétrica será de 01 Ampere.
Esta é uma expressão da lei de Ohm, que pode ser
escrita da seguinte maneira: R I
(ohm) (ampére)
VOLT = AMPERE x OHM RESISTËNCIA CORRENTE
ES214000
Figura 21
ELETROMAGNETISMO
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio, cria
se um campo magnético consistindo de círculos con-
cêntricos que circundam o fio. A direção das linhas
magnéticas pode ser determinada segurando o con- entrada
dutor com a mão direita, com o polegar apontando de campo
corrente magnético
na direção do fluxo de corrente; os dedos irão então
apontar na direção das linhas magnéticas.
Quando utiliza-se um amperímetro com pinça indu- entrada de
corrente
tiva, o mesmo sente e mede a força do campo mag-
nético em torno do fio e converte essa força para ES224000
amperes. Figura 22
Quando um fio condutor de corrente é enrolado em
forma de bobina, um campo magnético com pólos
“N” e “S” é criado, da mesma forma que uma barra entrada de
magnética. Quanto maior for a corrente e o número corrente
de espiras, mais forte será o campo magnético. A
localização dos pólos “N” e “S” pode ser determi-
nada usando a regra da mão direita – enrolando os
entrada de
dedos em torno da bobina na direção do fluxo de corrente
corrente, o polegar irá apontar em direção ao pólo
norte (N), mostrado na Figura 23.
Se um núcleo de ferro é colocado dentro de uma
bobina, o campo magnético torna-se mais forte, por-
que o ferro conduz a energia magnética mais facil-
mente do que o ar. A estrutura e as laminas de ferro
no induzido dos motores de partida não somente for- ES234000
ES244000
Figura 24
BATERIA
ES294000
Figura 29
ES324000
Figura 32
CORRENTE
ALTA
BAIXA
ALTA
ES334000
Figura 33
ES374000
Figura 37
ESCOVAS
ES404000
Figura 40
ACIONADORES DO MOTOR
O mecanismo de acionamento no motor está montado no eixo do induzido e é parte do componente através do
qual a força é transmitida do induzido ao motor do veículo durante o ciclo de partida. Há diversos tipos diferentes
de mecanismos de acionamento usados em motores de partida que serão abordados nas próximas seções.
Todos os acionamentos, independente do tipo, contém um pinhão que se move no eixo e engata na cremalheira
do motor do veículo para dar a partida.
A relação de redução entre o pinhão e a cremalheira está entre 10 e 15 por 01 (um). O projeto elétrico do motor de
partida utiliza a relação que atende as exigências de partida do motor do veículo, ou seja, utiliza a relação que faz
o motor do veículo girar em rotações suficientes para o início do seu funcionamento.
Quando o motor do veículo começa a funcionar, a cremalheira leva o induzido à rotações que podem fazer com
que os enrolamentos sejam arrancados das ranhuras. Por isso, todos os mecanismos de acionamento são proje-
tados para desengatar o pinhão da cremalheira quando o motor do veículo começa a acionar o pinhão mais rápido
que o induzido. Esta característica protege o induzido de ser levado a rotações que lhe causem danos.
ES474000
Figura 48
TESTES DE CIRCUITO
O motor de partida é um tipo especial de motor que é Também, devem ser usados fios iguais ou maiores
projetado apenas para serviços intermitentes. E que o tamanho recomendado pelo fabricante do
nunca deveria funcionar por mais de 30 segundos de motor ou veículo.
cada vez sem pausar, no mínimo 2 minutos, para Funcionando nas condições indicadas, a bateria e a
esfriar.Em algumas aplicações, 30 segundos podem fiação devem ser verificadas periodicamente, na
ser excessivos. Devido o motor de partida ser roje- ordem de obter ótimo desempenho do circuito de
tado para funcionar sob grandes sobrecargas por- partida.
curto períodos de tempo, fornece uma alta potência Além da bateria e fiação, um outro fator de maior
de saída em relação ao seu tamanho. importância para uma boa partida é o uso de óleo de
O motor de partida não produz potência, ele mera- viscosidade correta no cárter, como recomendado
mente converte energia elétrica da bateria em ener- pelo fabricante do veículo. Um óleo mais viscoso que
gia mecânica. A saída que é obtida do motor é o especificado diminui drasticamente a rotação de
dependente, não apenas das condições do próprio partida em baixas temperaturas, e pode causar falha
motor, como também das condições da bateria, da no início de funcionamento do motor.
fiação do circuito e do motor do veículo. Se a bateria, fiação e o motor do veículo estiverem
A importância de manter a bateria totalmente carregada em boas condições, o motor de partida deverá ser
e em boas condições para desempenhar uma partida removido para testes se não houver partida. Girando
apropriada não pode ser enfatizada com exagero. Se a o induzido m a mão, é uma prática útil para verificar
partida estiver fraca, a condição da bateria deve ser veri- se há restrição ao movimento antes da desmonta-
ficada perfeitamente de acordo com Boletim de Serviço gem.
apropriado, e as correções feitas como exigido. Alguns motores usam uma arruela de couro como
O tamanho e desempenho da bateria, ou conjunto freio para reduzir a velocidade livre e não podem ser
de baterias, deve ser igual ou maior que o especifi- virados facilmente com a mão.
cado pelo fabricante do motor ou veículo. A tensão Procedimentos de verificação de interruptores sole-
nominal da bateria ou conjunto de baterias, precisa nóides e motores de partida são encontrados nos
ser igual a tensão nominal do motor. Boletins de Serviço. Procedimentos de testes de cir-
De igual importância, para máxima saída, é a manu- cuito e diagnósticos do sistema são encontrados
tenção de todas as conexões do circuito quanto a “Manual de Procedimentos de Diagnósticos de Siste-
limpeza e fixação. Visto que o interruptor solenóide mas Elétricos para Serviços Pesados”.
inicialmente pode arrastar uma centena de amperes
e o motor várias centenas de amperes durante o
ciclo de partida, limpeza e fixação das conexões são
importantes para evitar a perda ou queda excessiva
de tensão nas linhas.
Mola de
Solenóide O-Ring
Núcleo retrocesso
fixo
Carcaça
Escovas
de longa
Mancal
duração
Mancal
traseiro
Mancal
Pinhão
Tampa Rolamento dianteiro
Mancal
traseira O-Ring intermediário
ES534000
Figura 53 – Motor de partida Delco Remy 37MT
1 24
2 23
3 22
21
4
20
5
19
7 6
18
8 17
9 16
10 15
11
14
13
12
ES544000
Figura 54 – Motor de partida com fuso de avanço de pinhão
ES554000 ES574000
Figura 55 Figura 57
ES564000 ES584000
Figura 56 Figura 58
O motor de partida tem seu engrenamento descrito através da seqüência abaixo:
1. O motor de partida está sem corrente. A alavanca de comando é mantida em sua posição de repouso (mediante
a mola de retrocesso da chave magnética e o pinhão está desengrenado.
2. Mediante o auxílio da chave de partida é ligada a corrente para a chave magnética. A alavanca de mando,
movimentada pelo núcleo da chave magnética, passa a empurrar o impulsor de partida, através do fuso de
avanço e da mola de engrenamento, contra a cremalheira, sendo que, durante esta operação, as peças men-
cionadas giram (em virtude da ação do fuso). Se o pinhão, durante esta operação, encontrar uma crena,
engrenará imediatamente (curso de avanço).
3. Se o pinhão, em seu movimento de avanço, porventura coincidir com um dente, a alavanca de comando com-
primirá a mola de engrenamento até que os contatos da chave magnética se fechem. O pinhão, empurrado
sobre a superfície frontal do dente sob a pressão da mola de engrenamento armada, engrena, em seu movi-
mento giratório, imediatamente na crena seguinte, de forma que o motor pode então ser acionado.
4. Um pouco antes do fim do curso de engrenamento, a chave magnética, montada sobre o motor de partida,
encosta a sua ponte de contatos, de forma que há passagem de corrente principal e o induzido passa a girar.
Em virtude da ação helicoidal do fuso de avanço, o pinhão desloca-se ainda mais para dentro da cremalheira,
até atingir o encosto no eixo do induzido. Após o pinhão haver atingido o referido em costo torna-se impossível
qualquer avanço.adicional do mesmo. O pinhão acha-se em ligação acionável (através da roda livre de roletes
e do arraste) ao eixo do induzido, de forma que o motor de partida possa acionar o motor. Tão logo os conta-
tos da chave magnética tenham fechado, a alavanca de comando parará, ao passo que o arraste continua em
seu movimento de penetração, por ação do fuso de avanço.
RODA LIVRE
A roda livre de ação externa acopla o pinhão de tal
forma ao dispositivo de arraste, que ele é girado ape- 1 8
nas quando o eixo do induzido começa a girar,
sendo a ligação de acionamento desfeita, tão logo o
pinhão passe a girar com maior velocidade que o
induzido. 2 7
Para este fim os roletes que se encontram dentro o 3 6
impulsor podem movimentar-se dentro de uma curva
de deslizamento, cujo traçado é tal, que, por ocasião
de se acionar o motor, os roletes emperrem na parte
mais estreita do espaço entre o arraste e a superfície 4 5
retificada do pinhão, enquanto que por ocasião de
ES594000
entrar o motor em funcionamento elas são empurra- Figura 59 – Roda livre de ação externa
das pelo próprio pinhão, de encontro a ação de uma
mola, para a parte mais ampla, onde tocam apenas 1. RODA LIVRE
suavemente no arraste e na superfície do pinhão. 2. SENTIDO DE ACOPLAMENTO
3. PINHÃO
Quando em estado de repouso, os roletes são pres- 4. ANEL DA RODA LIVRE
sionados mediante molas especiais para a parte 5. MOLA
mais estreita do espaço intermediário, a fim de, em 6. EIXO DO PINHÃO
caso de uma nova operação de partida, o pinhão ser 7. ROLETE
imediata e seguramente fixado ao arraste. 8. SUPERFÍCIE DE DESLIZAMENTO
Chave
de
partida
Para o
motor Bateria
ES614000
Figura 61 –
Esquema de ligação de chave magnética
COMPONENTES ELÉTRICOS
ES634000
Figura 63
1. MOTOR DE PARTIDA ES644000
2. PRISIONEIRO Figura 64
3. ESPAÇADOR
1. CABO ELÉTRICO
4. ARRUELA DE PRESSÃO
2. BATERIAS
5. PORCA
3. PARAFUSO
Montagem do cabo elétrico Ver Sistema elétrico (B) 4. ARRUELA
na página 40. 5. CABO ELÉTRICO (ATERRAMENTO)
6. CABO ELÉTRICO (SEGUE PARA O MOTOR DE PARTIDA)
7. ABRAÇADEIRA
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. CABO ELÉTRICO (SEGUE PARA O CHICOTE)
Ver Advertência para baterias na página 41.
ES654000 ES664000
Figura 65 Figura 66
1. PARAFUSO 1. INTERRUPTOR
2. ALTERNADOR 2. CHAVE
3. ARRUELA 3. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (A))
4. PARAFUSO
5. ESTICADOR
6. ARRUELA DE PRESSÃO
7. SUPORTE
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. ARRUELA
11. PARAFUSO
Montagem do cabo elétrico Ver Sistema elétrico (B)
na página 40.
ES674000 ES684000
Figura 67 Figura 68
1. PORCA 1. SUPORTE DIREITO / SUPORTE ESQUERDO
2. ARRUELA 2. ANEL
3. ARRUELA 3. ABRAÇADEIRA
4. ISOLANTE 4. PARAFUSO
5. COXIN 5. ARRUELA
6. FAROIS DIANTEIROS 6. CABO ELÉTRICO
7. SUPORTE 7. LUZES PARA TRANSPORTE
8. PARAFUSO 8. CABO ELÉTRICO
9. LUZES PARA TRANSPORTE 9. ARRUELA
10. PISCA PISCA 10. FAROIS DIANTEIROS
11. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (B)) 11. COXIM
12. CABO ELÉTRICO (VER ESQUEMA ELÉTRICO (B)) 12. ARRUELA
ES714000
Figura 71
1. PORCA
2. ARRUELA DE PRESSÃO
3. LÂMPADA
4. LENTE
5. PARAFUSO
6. PISCA – PISCA
ES694000
Alarme de Ré
Figura 69
1. INTERRUPTOR
Farol Dianteiro
ES704000
Figura 70 ES724000
Figura 72
1. LÂMPADA
2. LENTE 1. CABO ELÉTRICO
3. MOLDURA 2. INTERRUPTOR
4. FAROL DIANTEIRO 3. ARRUELA
4. PARAFUSO
5. ARRUELA DE PRESSÃO
6. CABO ELETRICO
7. ALARME DE RÉ
8. CONEXÃO
9. CONEXÃO
10. COTOVELO
11. ARRUELA
3
4 B
5
2
D
1
E
2
3 4
ES734000
Figura 73
ES744000
Figura 74
1. CABO ELÉTRICO 13. PARAFUSO
2. ABRAÇADEIRA 14. CABO ELÉTRICO DA BUZINA
3. ABRAÇADEIRA 15. CABO ELÉTRICO DE ATERRAMENTO
4. SUPORTE 16. PARAFUSO
5. ABRAÇADEIRA 17. RELE
6. PARAFUSO 18. PARAFUSO
7. ARRUELA 19. ARRUELA
8. BUZINA 20. ARRUELA
9. PORCA 21. SUPORTE
10. ARRUELA 22. ARRUELA
11. PORCA 23. PARAFUSO
12. SUPORTE
Riscos á saúde: O Contato com os componentes químicos internos desta bateria pode causar danos
severos á saúde humana.
Riscos ao Meio Ambiente: A destinação final inadequada pode poluir águas e solo.
Composição básica: Chumbo, ácido sulfúrico e plástico.
! Procedimento para descarte: Ao final da vida útil desta bateria, é necessário que a mesma seja devolvida
ao revendedor ou á rede de assistência técnica, que obrigatoriamente deverão recebê-la e repassá-la ao
fabricante ou ao importador, para que possam dar a destinação ambientalmente adequada.
TREM DE FORÇA
Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6003
71114360
6003
TRANSMISSÃO
71114360
6003
ÍNDICE
TRANSMISSÃO DE 4 MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
CONJUNTO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
COMO OPERAM AS UNIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
MANUTENÇÃO E SERVIÇOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Desmontagem da Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Desmontagem da Embreagem a Frente e da 2ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Desmontagem da Embreagem da 4ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
LIMPEZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Carcaças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Filtro de Tela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
INSPEÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Anéis de Vedação, Juntas, Etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Engrenagens e Eixos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Carcaça, Tampas, etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Remontagem da Embreagem Frente e da 2ª . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Remontagem da Embreagem de 1ª Velocidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Remontagem da Embreagem de 4ª Marcha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Remontagem do Eixo de Saída . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade Equipada com
Rolamentos Cônicos Duplos Traseiros (Engrenagens Helicoidais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Desmontagem da Embreagem de 1ª velocidade Equipada com Rolamentos Cônicos nas Engrenagens . . 58
Remontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA APÓS A REVISÃO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
TORQUE DE APERTO EM (LBS.PÉ.) [N.m] PARAFUSOS, PRISIONEIROS E PORCAS . . . . . . . . . . . . . . . . 62
ESPECIFICAÇÕES E DADOS DE MANUTENÇÃO –
TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA E CONVERSOR DE TORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
GUIA DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS PARA TRANSMISSÃO 28000 MODELO R E HR . . . . . . . . . . . . . . . . 64
VERIFICAÇÕES MECÂNICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
VERIFICAÇÕES HIDRÁULICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
BAIXA PRESSÃO DA EMBREAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
BAIXA SAÍDA DA BOMBA DE CARGA DO CONVERSOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
SOBREAQUECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
CONVERSOR RUIDOSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
FALTA DE POTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Cubo do Impulsor, Cubo da Turbina e Anel de Apoio com Parafusos Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
INSTALAÇÃO DO FLEX PLATE MOTOR E ROLAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
TRANSMISSÃO DE 4 MARCHAS
Prefácio
Este manual foi elaborado para fornecer ao cliente e o pessoal de manutenção informações e instruções sobre a
manutenção e os reparos da Transmissão Automática Spicer.
Muito cuidado foi tomado no projeto, na seleção de materiais e na fabricação dessas unidades. As pequenas
despesas pessoais e o custo necessário para proporcionar uma lubrificação adequada e regular, bem como
inspeção nos intervalos recomendados, e os ajustes indicados serão reembolsados várias vezes devido ao baixo
custo de operação e serviços livres de problemas.
A fim de se familiarizar com as diversas peças da transmissão, sua principal operação, diagnóstico de falhas e
ajustagens, aconselha-se que os mecânicos estudem cuidadosamente as instruções apresentadas nesse manual
e utiliza-las como referência durante a realização das operações de manutenção e de reparos.
Sempre que houver necessidade de reparos ou substituição de peças, devem ser utilizadas somente peças
aprovadas pela Clark Components International conforme relacionadas no catálogo de peças aplicável. A
utilização de peças não aprovadas podem pôr em risco a operação e o desempenho corretos do equipamento. A
Spicer Off-Highway não garante os reparos ou a substituição de peças, nem defeitos provocados pela utilização
dessas peças, as quais não são fornecidas ou aprovadas pela Spicer Off-Highway.
CONJUNTO DA TRANSMISSÃO
A transmissão e a parte de torque hidráulico do trem As Transmissões de Modelo R, H R, e M H R são de
de força desempenham um papel importante na três desenhos básicos.
transmissão da potência do motor às rodas de
O Modelo R consiste de um conversor de torque
tração. A fim de realizar a manutenção e os serviços
separado, montado ao motor com a transmissão
correta mente de ssas u nid ades é im por tante
automática montada remotamente e conectada ao
entender as funções das mesmas e como operam.
conversor de torque por um eixo de acionamento.
A transmissão e o conversor de torque funcionam
O Modelo H R consiste de um conjunto de conversor
juntos e operam através de um sistema hidráulico
de torque e transmissão automática montados
comum. É importante considerar ambas as unidades
diretamente ao motor.
nos estudos das funções e operação das mesmas.
A versão M H R é um conjunto de conversor de
Para completar o texto abaixo, e para usar como
torque e transmissão de montagem média,
referência, seguem abaixo ilustrações:
conectados ao motor por meio de um eixo de
Silhueta Básica de Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. A acionamento. (Consulte a Fig. A quanto a silhueta de
Conjunto do Conversor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. B desenho básico.)
Conjunto das Carcaças do Conversor
O conjunto da válvula de controle de mudanças pode
e da Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. C
ser montada diretamente na lateral da carcaça do
Conjunto da Transmissão de Quatro Marchas conversor ou na tampa dianteira da transmissão, ou
e Embreagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. D montada remotamente e conectada à transmissão
Conjuntos das Embreagens . . . . . . . . . . . . . . . Fig. E por meio de mangueiras flexíveis. A função do
Conjunto da Válvula Reguladora, conjunto da válvula de controle é direcionar fluido
Bomba de Carga e Filtro . . . . . . . . . . . . . . Fig. F sob pressão à embreagem direcional e de marcha
Válvula de Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. G desejada. Uma provisão é programada para certos
Desconector do Eixo e modelos a fim de neutralizar a transmissão quando
Freio de Estacionamento Mecânico . . . . . Fig. H os freios forem aplicados. Isso é conseguido através
da utilização de uma válvula de fechamento de
Vista em Corte Típica da 28000. . . . . . . . . . . . .Fig. I
aplicação dos freios. Os conjuntos de embreagens
Diagrama da Tubulação Externa . . . . . . . . . . . Fig. J de marcha e de direção são montados dentro da
Fluxo de Potência Típico de Quatro Marchas Fig. K carcaça da transmissão1 e são conectados ao eixo
Disposição das Embreagens de saída do conversor por engrenamento direto ou
e das Engrenagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. L eixo de acionamento. A finalidade das embreagens
Instalação da Coroa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. L de marchas ou direcionais é conduzir o fluxo de
Instalação do Rolamento Blindado . . . . . . . . .Fig. M potência, através do trem de engrenagens, a fim de
fornecer o limite de rotação desejada e a direção.
Instruções de Montagem Para o Conversor 28000
Com Rolamento do Cubo Impulsor de Aplicação Um desconector de eixo é opcional e está localizado
Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fig. N no eixo de saída. O acionamento do eixo dianteiro
ou traseiro pode ser desconectado ou conectado por
meio de comutação manual.
FIGURA A
FIGURA B
FIGURA C
FIGURA D
FIGURA E
LADO DO
REGULADOR DE
PRESSÃO
TAMPA DA BOMBA
(FILTRO REMOTO)
FIGURA F
1. LUVA DE ACIONAMENTO DA BOMBA DE CARGA 26. ARRUELA DE TRAVA DO PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA
2. ANEL DE TRAVA DA LUVA DA BOMBA 27. PORCA DO PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA
3. JUNTA DA VÁLVULA À CARCAÇA 28. CONJUNTO DA PLACA DE ENCOSTO & ROLAMENTO
4. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA 29. MOLA ONDULADA
5. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA 30. VEDADOR DO EIXO DA BOMBA
6. BUJÃO DO TUBO 31. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO ADAPTADOR DA
BOMBA AO FILTRO
7. ASSENTO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 32. PARAFUSO DO ADAPTADOR DA BOMBA AO FILTRO
8. ESPAÇADOR DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 33. CONJUNTO DO EIXO ACIONADOR DA BOMBA
9. ÊMBOLO DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 34. VEDADOR DE ÓLEO DO EIXO DE ACIONAMENTO DA BOMBA
10. MOLA DA VÁLVULA DE SEGURANÇA 35. VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO
11. ANEL "O" DO LIMITADOR DA VÁLVULA 36. PINO CILÍNDRICO DO CORPO DA VÁLVULA
12. LIMITADOR DA VÁLVULA 37. ANEL "O" DO CORPO DA VÁLVULA
13. PINO CILÍNDRICO DO LIMITADOR DA VÁLVULA 38. JUNTA DA BOMBA AO FILTRO
14. PINO CILÍNDRICO DO LIMITADOR DA VÁLVULA 39. ADAPTADOR DO FILTRO
15. LIMITADOR DA VÁLVULA 40. BUJÃO DO ADAPTADOR DO FILTRO
16. ANEL "O" DO LIMITADOR DA VÁLVULA 41. MOLA DO DISCO DO FILTRO DE DESVIO
17. ÊMBOLO DA VÁLVULA 42. DISCO DO FILTRO DE DESVIO
18. MOLA DA VÁLVULA - INTERNA 43. VEDADOR DO DISCO DO FILTRO DE DESVIO
19. MOLA DA VÁLVULA - EXTERNA 44. ANEL DE RETENÇÃO DO ASSENTO DO FILTRO
20. PRISIONEIRO DA VÁLVULA À CARCAÇA CONVERSOR 45. ANEL "O" DA CARCAÇA DO FILTRO
21. JUNTA DO CORPO DA VÁLVULA À BOMBA 46. CONJUNTO DO ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO
22. ANEL DE TRAVA DO CORPO DA BOMBA 47. MOLA DO ELEMENTO DO FILTRO DE ÓLEO
23. CONJUNTO DA PLACA DE ENCOSTO & ROLAMENTO 48. ANEL "O" DA CARCAÇA DO FILTRO
24. CONJUNTO DO EIXO ACIONADO DA BOMBA 49. BUJÃO DO TUBO
25. CARCAÇA DA BOMBA DE CARGA 50. ADAPTADOR OPCIONAL PARA O FILTRO REMOTO
FIGURA G
1. VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA 15. ANEL DO TUBO DO CARRETEL SELETOR DE MARCHA
2. ANEL DE RETENÇÃO DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL 16. SELETOR DE MARCHA
DA VÁLVULA
3. ARRUELA DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA 17. ESPAÇADOR DE SOBRE-MARCHA
4. CARRETEL DA VÁLVULA FRENTE E MARCHA RÉ 18. ARRUELA DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA
VÁLVULA
5. CONJUNTO DA VÁLVULA DE CONTROLE - INCL. OS ITENS 1 19. ANEL DE RETENÇÃO DO VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL
A 9, 15, 16 E 18 A 20 DA VÁLVULA
6. ESFERA DE RETENÇÃO DO INTERRUPTOR DE NEUTRO 20. VEDADOR DE ÓLEO DO CARRETEL DA VÁLVULA
7. INTERRUPTOR DE NEUTRO 21. CONJUNTO DA CARCAÇA DO ÊMBOLO HIDRÁULICO
8. BUJÃO DA CARCAÇA DA VÁLVULA 38. PARAFUSO DO ADAPTADOR À CARCAÇA DO CONVERSOR
9. ANEL "O" DO BUJÃO DA CARCAÇA DA VÁLVULA 39. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DO ADAPTADOR À
CARCAÇA DO CONVERSOR
10. ESPAÇADOR DE SOBRE-MARCHA 40. CARCAÇA DO ADAPTADOR DA VÁLVULA
11. BUJÃO DA MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 41. JUNTA DA CARCAÇA DO CONVERSOR À CARCAÇA DO
ADAPTADOR DA VÁLVULA
12. ARRUELA DO BUJÃO DA MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 42. PARAFUSO DA CARCAÇA DO ADAPTADOR À CARCAÇA DO
CONVERSOR
13. MOLA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 43. JUNTA DA CARCAÇA DO ADAPTADOR À PLACA DO
ADAPTADOR
14. ESFERA DE RETENÇÃO (OPCIONAL) 44. PLACA DO ADAPTADOR DA VÁLVULA
DESCONEXÃO DO EIXO
FIGURA H
DESCONEXÃO DO EIXO
1. PARAFUSO DA CARCAÇA DO DESCONECTOR 9. ESFERA DE DETENÇÃO
2. ARRUELA DE TRAVA DO PARAFUSO DA CARCAÇA DO 10. MOLA DE DETENÇÃO
DESCONECTOR
3. CARCAÇA DO DESCONECTOR 11. EIXO DO GARFO DE COMUTAÇÃO
4. BUJÃO DA CARCAÇA DO DESCONECTOR 12. VEDADOR DE ÓLEO DO EIXO DO GARFO DE COMUTAÇÃO
5. CUBO DE COMUTAÇÃO 13. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO
6. GARFO DE COMUTAÇÃO 14. ROLAMENTO
7. ARRUELA DO GARFO DE COMUTAÇÃO 15. ANEL DE RETENÇÃO DO ROLAMENTO
8. EIXO DO DESCONECTOR
FIGURA I
MANUTENÇÃO E SERVIÇOS
As instruções apresentadas a seguir abrangem a
desmontagem e remontagem da transmissão na CUIDADO: A limpeza é de extrema
seqüência normalmente seguida após o conjunto ter importância e absoluta obrigação na
s i d o r e m o v i d o d a m á q u i n a e d ev e r á s e r reparação e recondicionamento dessa
c o m p l e t a m e n t e r e c o n d i c i o n a d o. D eve r á s e r unidade. Antes de tentar qualquer reparo, a
entendido também que essa é uma transmissão parte externa da unidade deve ser
28000 básica com muitas opções. Flanges de completamente limpa a fim de evitar a
acoplamento e eixos de saída com ou sem conjuntos possibilidade de penetração de sujeira ou
desconectores podem var iar nos modelos material estranho no mecanismo.
específicos. Essas unidades são muito parecidas par
o diagnóstico de falhas, desmontagem, reparos e
remontagem.
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
ETAPA 4
Remova as luvas de acionamento da bomba. Instale dois parafusos nos furos rosqueados a 180º
um do outro e remova a tampa do impulsor.
ETAPA 6 NOTA: Algumas unidades podem ter alavancas, ao
invés de furos rosqueados.
ETAPA 9
ETAPA 12 ETAPA 15
ETAPA 13 ETAPA 16
ETAPA 18
ETAPA 24 ETAPA 27
Desloque a engrenagem central em direção à parte Remova o anel de retenção e a engrenagem do eixo
traseira da carcaça do conversor. Remova a da turbina.
engrenagem de acionamento da bomba da direita.
ETAPA 28
ETAPA 25
Vista traseira da transmissão equipada com a opção Remova as molas de retorno das sapatas de freio
de freio de estacionamento mecânico. superior e inferior.
ETAPA 36 ETAPA 39
ETAPA 37
ETAPA 43 ETAPA 46
Remover o anel de localização do rolamento traseiro Remover os parafusos da tampa traseira. Utilizando
do eixo intermediário. as fendas existentes, remova a tampa da carcaça da
transmissão batendo na embreagem de 1ª
velocidade e no eixo intermediário a fim de permitir a
remoção da tampa sem envergar o eixo.
ETAPA 54 ETAPA 57
Desmontagem da Embreagem de
1ª velocidade
ETAPA 59
ETAPA 62
ETAPA 60
ETAPA 63
Desmontagem da Embreagem a
Frente e da 2ª
ETAPA 65
ETAPA 69
ETAPA 76
R e m o va a e n g r e n a g e m d a 4 ª d o t a m b o r d a
embreagem.
Remova os anéis de êmbolo do eixo da embreagem.
ETAPA 80
ETAPA 77
LIMPEZA
Limpe bem todas as peças, utilizando um fluido para Carcaças
limpeza do tipo solvente. Recomendamos que as
peças sejam imersas em fluido para limpeza e Limpe bem as partes interna e externa da carcaça,
agitadas lentamente para cima e para baixo até todo as capas dos rolamentos, etc. As peças fundidas
o lubrificante velho e os detritos se dissolverem e as podem ser limpas em recipientes com uma solução
peças ficarem totalmente limpas. leve de álcali quente, certificando-se de que estas
peças não tenham superfícies retificadas ou polidas.
CUIDADO: Tome cuidado a fim de evitar a As peças devem permanecer na solução por tempo
erupção de pele, risco de incêndio e inalação suficiente, a fim de serem totalmente limpas e
de vapores durante a utilização de aquecidas. Isso auxiliará na evaporação da solução
limpadores do tipo solvente. de limpeza e da água de lavagem. As peças limpas
em recipientes com solução devem ser enxaguadas
bem com água limpa para remover qualquer vestígio
Rolamentos de álcali. As peças fundidas também poderão ser
Remova os rolamentos do fluido para limpeza e limpas com limpadores a vapor.
bata-os contra um bloco de madeira, a fim de
desalojar as partículas solidificadas de lubrificante. ATENÇÃO: Tome cuidado a fim de evitar a
Imersa novamente as peças em fluido para limpeza, erupção de pele e inalação de vapores quando
a fim de remover as partículas soltas. Repita a estiver utilizando limpadores de álcali.
operação acima até que os rolamentos fiquem
Todas as peças limpas devem ser completamente
completamente limpos. Seque os rolamentos
secas, utilizando ar comprimido seco ou panos
utilizando ar comprimido seco. Seja cauteloso,
absorventes sem fiapos livres de materiais abrasivos
direcionando o jato de ar comprimido em sentido
tais como limalhas, óleo contaminado ou compostos
cruzado sobre o rolamento, a fim de evitar que o
de polimento.
mesmo gire. Não gire o rolamento durante a
secagem. Os rolamentos podem ser girados devagar
com a mão para facilitar o processo de secagem. Filtro de Tela
Remover o filtro de tela localizado na parte inferior
do lado esquerdo da transmissão. Limpar o filtro
completamente ou substituir se necessário. Depois
de limpar a carcaça da transmissão, recolocar o
filtro.
INSPEÇÃO
É importante uma inspeção cuidadosa e total de Engrenagens e Eixos
todas as peças. A substituição de todas as peças
que apresentarem desgaste ou fadiga, irá reduzir Se houver disponibilidade de processo "magna-flux",
futuramente falhas onerosas e evitáveis. utilize-o para ver ificar as peças. Examine
cuidadosamente os dentes de todas as engrenagens
Rolamentos quanto a desgaste, corrosão, cavacos, entalhos,
rachaduras ou estrias. Se os dentes das
Inspecione cuidadosamente todos os roletes, as engrenagens apresentarem manchas onde a parte
esferas, as gaiolas e as capas quanto a desgaste, endurecida da carcaça está gasta ou rachada,
rebarbas, ou entalhes, a fim de determinar uma substitua-as por novas. Pequenos entalhes podem
futura reutilização dos rolamentos. Não substitua o ser removidos utilizando um rebolo adequado.
cone ou a capa de um rolamento individualmente Inspecione os eixos e os eixos tubulares para
sem substituir ao mesmo tempo a capa ou o cone. certificar-se de que não estão empenados, tortos ou
Após a inspeção, imerge os rolamentos em Fluido com as estrias torcidas, e que os eixos estejam
Para Transmissão Automática e embrulhe-os em perfeitos.
panos sem fiapos ou papel limpos a fim de
protege-los até serem reinstalados. Carcaça, Tampas, etc.
Anéis de Vedação, Juntas, Etc. Inspecione as carcaças, as tampas e as capas dos
rolamentos cer tificando-se de que estejam
A substituição de vedadores de óleo sob carga de completamente limpas e que as superfícies de
mola, anéis "O", anéis de vedação metálicos, juntas junção, os furos de rolamentos, etc., estejam livres
e anéis de trava é mais econômica quando a de entalhes ou rebarbas. Verifique cuidadosamente
unidade for desmontada do que substituir-los todas as peças quanto a vestígios de rachaduras ou
f u t u ra m e n t e d u ra n t e u m r e c o n d i c i o n a m e n t o condições as quais poderão causar subseqüentes
prematuro. Perda posterior de lubrificante através de vazamentos de fluido ou falhas.
vedações gastas pode resultar em falhas de outras
peças mais caras do conjunto. Os componentes de
vedação devem ser manuseados com cuidado,
especialmente durante a instalação dos mesmos.
Cortes, riscos, ou uma torção na borda do vedador,
prejudica seriamente a sua eficiência. Aplique uma
camada fina de Permatex No.2 no diâmetro externo
do vedador de óleo a fim de garantir um encaixe
justo de óleo no retentor.
Durante a instalação de anéis de vedação novos do
tipo metálico, lubrifique-os com uma camada de
graxa para chassi a fim de estabilizar os anéis nas
suas cavidades, facilitando a montagem dos
membros de junção. Lubrifique todos os anéis "O" e
os vedadores com um Fluido Para Transmissão
Automática recomendado, antes da montagem.
Remontagem ETAPA 84
Remontagem da Embreagem
Frente e da 2ª
ETAPA 81
ETAPA 82
Instale o rolamento interno da engrenagem acionada Instale o anel de localização do rolamento dianteiro.
da embreagem.
ETAPA 91
ETAPA 88
ETAPA 89
In s ta l e o r o l a me n t o ex te r n o d a en gr e n a ge m
acionada. Consulte a Figura N quanto a instalação
correta do Rolamento Blindado.
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
6003-41
ETAPA 93 ETAPA 95
Instale os anéis de vedação de fluido do eixo da Instale o rolamento cônico interno da engrenagem
embreagem. Lubrifique com graxa os anéis para de 1ª velocidade.
facilitar a remontagem nas carcaças dianteiras.
Instale um disco de aço.
ETAPA 96
Instale o e spaçado r d o r ola men to côn ico da Instale o rolamento cônico externo da engrenagem
embreagem de 1ª velocidade. de 1ª velocidade.
NOTA: Durante a instalação da engrenagem da 3ª
na embreagem da mesma, um espaçador de ETAPA 100
rolamento também é utilizado entre os rolamentos
interno e externo da engrenagem 3ª
ETAPA 98
Instale a pista interna do rolamento dianteiro do eixo Instale o espaçador de rolamento entre os
da embreagem de 1ª velocidade com o diâmetro rolamentos interno e externo da engrenagem de 4ª
maior voltado para baixo. marcha. Instale a engrenagem de 4ª marcha no
ta mbor da embrea ge m. Alinhe as estr ias da
Remontagem da Embreagem de 4ª engrenagem da embreagem com os dentes internos
dos discos de fricção. Coloque a engrenagem em
Marcha posição batendo-a. Não aplique força durante essa
operação. As estrias da engrenagem devem estar
ETAPA 102 completamente encaixados nos dentes internos de
todos os discos de fricção.
ETAPA 104
ETAPA 105
ETAPA 109
ETAPA 106
Instale vedador de fluido novo. (Consulte a Fig.1 Utilizando um torquímetro libra-polegada, determine
Quanto a posição e profundidade). Utilizando anéis "O" o torque de rotação do eixo de saída e anote o valor.
novos instale na carcaça de transmissão a tampa do Aper te os parafuso s da tampa do rolam ento
rolamento de saída traseiro, o vedador de fluido e a dianteiro ao torque especificado. Verifique o torque
capa do rolamento cônico. A abertura de lubrificação de rotação com os parafusos apertados. O torque
da tampa do rolamento deve estar alinhada com a deve ser de 6 a 8 inch lb [0.68 - 0.90 N.m] a mais de
aber tura de lubrificação da carcaça. Aper te os quando os parafusos da tampa do rolamento foram
pa rafusos da tampa do ro lamento ao to rque afrouxados. Acrescente ou diminua calços da tampa
especificado. (Consulte a tabela de torques de aperto.) do rolamento dianteiro até obter a pré-carga correta.
Instale a tampa e os calços do rolamento dianteiro. Instale o flange de acoplamento dianteiro do eixo de
Aperte os parafusos ao torque especificado. Bata a saída, O anel "O" do flange, a arruela e a porca do
parte dianteira e traseira do eixo de saída para flange. Bloqueie a engrenagem de saída. Aperte a
as sentar os ro lamentos cônicos. Afro uxe os porca ao torque especificado. (Consulte a tabela de
parafusos da tampa do rolamento dianteiro. torque de aperto da porca limitadora elástica.)
Pela parte traseira da carcaça de transmissão instale Instale o anel de retenção da engrenagem de 2ª
o conjunto da embreagem de 1ª velocidade. marcha.
ETAPA 118
In stale o eixo in te r m ediár io e o conjunto da Posicione uma junta nova na parte traseira da carcaça
embreagem de 4ª marcha. de transmissão. Alinhe a esfera de trava do rolamento
traseiro do eixo intermediário com a fenda da tampa
ETAPA 120 traseira da transmissão. Bata na tampa no lugar e
prenda-a com os parafusos e as arruelas de trava.
ETAPA 123
ETAPA 124
Instale os anéis de êmbolo do eixo da embreagem Instale a porca do eixo intermediário. Bloqueie a
de 1ª velocidade. Instale junta e anel"O" novos na engrenagem intermediária e aperte a porca ao torque
tampa do rolamento do eixo de reduzida. especificado. (Consulte a tabela de torque de aperto da
porca limitadora elástica.). Com uma junta nova no
ETAPA 126 l u g a r, i n s t a l e a t a m p a d o r o l a m e n t o d o e i x o
inter mediário. Aper te os parafusos ao torque
especificado. Se não estiver equipado com freio de
estacionamento mecânico, prossiga para a Figura 134.
ETAPA 129
ETAPA 127
Instale o conjunto da placa de apoio do freio. Aperte
os parafusos ao torque especificado.
ETAPA 130
Posicione as sapatas de freio. Instale o flange com anel "O" novo, arruela e porca.
Bloqueie o eixo de saída e aperte a porca ao torque
ETAPA 132 especificado. (Consulte a tabela de torque de aperto
da porca limitadora elástica.).
ETAPA 135
NOTA: Consulte a Fig. N quanto as instruções de Instale um anel de vedação novo no defletor de
montagem do rolamento do cubo do impulsor fluido.
especial de 13 polegadas e dos 12 parafusos.
Instale um anel "O" novo sobre o cubo do impulsor. ETAPA 139
Alinhe os furos do cubo do impulsor com os furos do
impulsor. Instale os parafusos e aperte-os ao torque
especificado. Trave-os em pares com arame de trava
para evitar que se afrouxem.
ETAPA 137
ETAPA 144
ETAPA 142
Instale a engrenagem de acionamento central da
bomba.
ETAPA 145
ETAPA 150
ETAPA 151
Lubrifique com graxa o anel do êmbolo do suporte Instale o anel de retenção do membro de reação.
do estator, o defletor de fluido, o vedador de fluido e
o anel de vedação para facilitar a remontagem. ETAPA 156
Instale o conjunto do impulsor e o defletor de fluido
na carcaça do conversor.
ETAPA 153
ETAPA 157
Coloque o defletor de fluido na carcaça. Prenda-o
com o seu anel de retenção, certificando-se de que o
anel esteja totalmente assentado no sulco.
ETAPA 154
Instale a turbina.
Instale o anel de retenção da turbina ao eixo da Alinhe os furos da tampa do impulsor com os furos
turbina. do impulsor. Instale as arruelas e os parafusos e
aperte-os ao torque especificado.
ETAPA 159
ETAPA 162
ETAPA 163
Remontagem
ETAPA 171
ETAPA 169
ETAPA 177
ETAPA 182
Remova a pista interna do rolamento dianteiro do
eixo da embreagem de 1ª velocidade.
ETAPA 179
ETAPA 180
ETAPA 183
Instale o rolamento cônico externo da engrenagem Instale a pista interna do rolamento dianteiro do eixo
de 1ª velocidade. da embreagem de 1ª velocidade com o diâmetro
maior voltado para baixo.
ETAPA 188
Identificação Classe 5, Radial 3 Traços 120º Identificação Classe 8, Radial 6 Traços 60º
Separados na Cabeça do Parafuso Separados na Cabeça do Parafuso
LUBRIFICADO OU GALVANIZADO
Classe 5 Classe 8
Lubrificação
Tipo de Fluido :......................................................................................................Consulte a Tabela de Lubrificação
Capacidade: ................................................ Consulte o Manual do Operador do modelo de máquina em referência
quanto a capacidade do sistema. O Conversor de Torque, a Transmissão e o
sistema hidráulico aliados devem ser considerados como um todo para determinar a capacidade.
Período de Verificação:...............................Verifique o nível de fluido DIARIAMENTE com o motor funcionando em
500 - 600 RPM e o fluido a 180° a 200°F. [82,2° - 93,3°C]. Mantenha o nível de fluido na marca FULL (Cheio).
Intervalos de Drenagem Normal: * .................................. A cada 500 horas, substituir o elemento do filtro de fluido.
A cada 1000 horas, drene e reabasteça o sistema da seguinte maneira.
Efetue a drenagem com o fluido a 150° a 200°F [65,6° - 93,3°C].
NOTA: Recomendamos que os elementos dos filtros sejam substituídos após 50 e 100 horas de operação em unidades
novas, recondicionadas ou reparadas.
(a) Drene a transmissão e remova a tela de filtração do cárter. Limpe bem a tela de filtração e substitua as juntas por novas.
(b) Drene os filtros de fluido, remova e descarte os elementos dos filtros. Limpe as carcaças dos filtros e instale novos
elementos.
(c) Reabasteça a transmissão até a marca LOW (Baixo).
(d) Funcione o motor a 500 - 600 RPM para escorvar o conversor e as linhas.
(e) Verifique novamente o nível com o motor funcionando a 500 - 600 RPM e adicione fluido até atingir a marca LOW (Baixo).
Quando o fluido estiver aquecido (180° - 200°F) [82,2° - 93,3°C] efetue a verificação final do nível de fluido e COMPLETE-O
ATÉ A MARCA FULL (Cheio).
* Os intervalos normais de drenagem e de substituição dos filtros de fluido são para condições de ciclo médio de ambiente e de
operação. Altas temperaturas de operação ou persistentes, ou condições atmosféricas muito poeirentas irão causar
deterioração e contaminação prematuras. Para condições extremas deve ser efetuado um julgamento para determinar os
intervalos de substituição necessários.
Lubrificante Recomendado
Tipo de óleo ................................................................................................................................. AMBRA MULTI “F”
Especificações ...................................................................................... API GL-4 / NH 420 A / ALLISON C-4 TASA
Grau de Viscosidade ............................................................................................................................. SAE 20W30
Capacidade Total do Sistema .............................................................................................................................. 28L
Temperatura de trabalho ....................................................................................................................... -15°C a 40°C
VERIFICAÇÕES MECÂNICAS
Antes de verificar qualquer peça do sistema do ponto 2. Verifique as alavancas de mudanças e as hastes
de vista hidráulico, as seguintes verificações quanto a envergamento ou dificuldade de
mecânicas devem ser realizadas: deslizamento, impedindo o engrenamento total.
Mude as alavancas com a mão na válvula de
1. Uma verificação deve ser realizada a fim de
controle, se o engrenamento não pode ser
certificar-se de que todas as articulações das
obtido, a dificuldade pode estar na tampa de
alavancas de controle estejam conectadas e
controle e no conjunto da válvula.
ajustadas corretamente em todos os pontos de
conexão.
VERIFICAÇÕES HIDRÁULICAS
Antes de verificar a pressão e a vazão de fluido do
conversor de torque, da transmissão, e do sistema
hidráulico aliado, é importante que as seguintes
verificações preliminares sejam realizadas.
1. Verifique o nível de fluido na transmissão. Isso
deve ser realizado com a temperatura do fluido a
180° a 200°F [82,2° - 93,3°C]. NÃO TENTE
EFETUAR ESTAS VERIFICAÇÕES COM O
FLUIDO FRIO: Para elevar a temperatura do
fluido à estas especificações é necessário
operar a máquina ou então provocar "stall" do
conversor. Se operar a máquina for impraticável,
o "stall" deve ser empregado da seguinte
maneira:
Engate as alavanca de mudanças em frente, acione
os freios e coloque o motor em alta rotação. Acelere
o motor de metade a três quartos de sua aceleração.
Segure a condição de "stall" até a temperatura
desejada do fluido na saída do conversor ser
atingida.
CUIDADO: Rotações de "stall" de aceleração
máxima por tempo excessivamente longo irão
sobreaquecer o conversor.
SOBREAQUECIMENTO
4. Entrada de ar na linha de sucção da bomba (Somente 4. Verifique as conexões da linha de fluido e aperte-as
R-28000). firmemente.
CONVERSOR RUIDOSO
FALTA DE POTÊNCIA
1. Baixa rotação do motor com o conversor em "stall". 1. Regule o motor e verifique o governador.
2. Consulte O "Superaquecimento" e efetue algumas verificações. 2. Efetue correções conforme explicado em "Superaquecimento".
FIGURA J
FIGURA K
FIGURA L
FIGURA M
FIGURA N
6003A001
Posicionar o motor sob o rack para preparação do mesmo e fixação da transmissão. Utilizar os novos suportes de
sustentação do rack no motor.
6003B002
SISTEMA HIDRÁULICO
71114360
SISTEMA HIDRÁULICO
71114360
8000
ÍNDICE
SISTEMA HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Diagrama Hidráulico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Esquema Hidráulico do Distribuidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3ª Função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Esquema Hidráulico do Pedal de Freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
UNIDADE DE DIREÇÃO HIDROSTÁTICA (ORBITROL) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Sequência de Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Instalação do Controle do Obstrutor de Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Procedimento de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Condições de Trabalho Limpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
SISTEMA DA DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Desmontagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Desmontagem da válvula de alívio de pressão (cartucho) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Inspeção e substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Padrão de montagem e código de cores para as molas de centragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Padrão de montagem para rolamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Instruções de instalação para anel-O / anel de vedação (standard) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Instruções para instalação do retentor de lábio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Montagem da válvula de alívio de pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Torque de Aperto Máximo e Conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Localização de Avarias e Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Cilindro da Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Cilindro de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Cilindro da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
SISTEMA HIDRÁULICO
Diagrama Hidráulico
87387152_BRA
3
1 2
7 6
11
10
Linha de Alta Pressão
9
Linha de Baixa Pressão
8 Linha de Retorno
HSA800A
Figura 1
1. RESERVATORIO HIDRÁULICO 7. LINHA DE DRENO DO DISTRIBUIDOR
2. LINHA DE RETORNO DO DISTRIBUIDOR 8. LINHA DE ALTA PRESSÃO
3. DISTRIBUIDOR 9. LINHA DE ALTA PRESSÃO
4. TOMADA DE PRESSÃO 10. LINHA DE ALTA PRESSÃO
5. BOMBA HIDRÁULICA 11. LINHA DE ALTA PRESSÃO
6. LINHA DE SUCÇÃO DA BOMBA
3ª Função
Linha de Pressao
Linha de Retorno
HSA800B
Figura 2
12
1 10
9 13
2
3 8
4
6 7 11
5
Referência Transmissão
HSB800A
Figura 3
1. PONTO B 5. SENSOR DE BAIXA PRESSÃO 9. SENSOR DE DECLUTCH
2. PONTO T1 6. PONTO F2 10. PONTO R1
3. PONTO T2 7. SENSOR DE LUZ DO FREIO 11. PEDAL
4. PONTO F 8. PONTO P 12. RESERVATÓRIO
1 2
4
Linha de Alta Pressão
HSB800B
Figura 4
1. CIRCUITO DO FREIO DIANTEIRO 3. BOMBA 5. VÁLVULA
2. PEDAL DE FREIO 4. CIRCUITO DO FREIO TRASEIRO 6. ACUMULADORES
2
Referencia chassis traseiro
1
6
7
Referencia motor
Linha de Alta Pressão
Referencia chassis traseiro
Linha de Baixa Pressão
HSB800C
Figura 5
1. CIRCUITO DO FREIO DIANTEIRO 4. BOMBA 7. PEDAL DE FREIO
2. PEDAL DE FREIO 5. BOMBA
3. VÁLVULA 6. ACUMULADORES
HSC8000A
UD1H5401
Figura 6
1. ANEL RETENTOR EXTERNO 12. MOLAS DE CENTRAGEM 20. ARRUELAS
2. CARCAÇA, CARRETEL E BUCHA 13. EIXO CARDAN 22. PARAFUSO ESPECIAL
3. ESFERA Ø 8,5 MM 14. ESPAÇADOR 23. PARAFUSO
4. BUCHA ROSCADA 15. ANEL-O 24. PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
5. ANEL-O E ANEL DE VEDAÇÃO 16. PLACA DISTRIBUIDORA 25. ESPAÇADOR
7. CONJUNTOS DE ROLAMENTOS 17. KIT DE ENGRENAGEM 27. PLACA INTERMEDIÁRIA
10. ANEL 18. ANEL-O
11. PINO LOCALIZADOR DO EIXO 19. TAMPA TRASEIRA
Ferramentas
Ferramenta de montagem
Ferramentas Diversas
para eixo cardan
75313546
Ferramenta de montagem
para retentor externo
75313549
Sequência de Montagem
SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO
HSE826263
Figura 7
1. CONECTOR 8. O-RING 15. ARRUELA
2. O-RING 9. VEDAÇÃO 16. ABRAÇADEIRA
3. MANGUEIRA 10. MANGUEIRA 17. CONEXÃO
4. MANGUEIRA 11. ARRUELA 18. CONEXÃO
5. PARAFUSO 12. PARAFUSO 19. CONEXÃO
6. ARRUELA DE PRESSÃO 13. SUPORTE 20. TAMPÃO
7. SEMI FLANGE 14. PARAFUSO
1 2
12
4 13
11
6
7
8
7
9
10
HSF826261
Figura 8
1. TAMPA 6. PARAFUSO 11. PORCA
2. MANOPLA 7. ARRUELA 12. PARAFUSO
3. VOLANTE 8. PARAFUSO 13. PORCA
4. BUCHA 9. SUPORTE
5. COLUNA DE DIREÇÃO 10. DIREÇÃO HIDRÁULICA
HSG826262
Figura 9
1. VÁLVULA 9. PLACA 17. RETENTOR
2. MOLA 10. ROTOR 18. ESFERA
3. VÁLVULA 11. TAMPA 19. PINO
4. ESFERA 12. PARAFUSO 20. ROLAMENTO
5. BUCHA 13. PARAFUSO 21. ANEL
6. BUJÃO 14. RETENTOR 22. PINO
7. EIXO 15. KIT 23. ARRUELA
8. O-RING 16. O-RING
HSH8000A
Figura 10
1. 39A – 036183-A1 (1) CONJUNTO DE BUJÃO E ANEL EM “O”
2. 39B – 040138 (2) VARETA SEXTAVADA
3. 39C – 040113 (2) ROLAMENTO DE AGULHAS
4. 39D – 040139 (2) VARETA
5. 39E – 401411 (2) MOLA
Procedimento de Serviço
Para informações de serviço sobre a bomba de direção (acionada por motor) e cilindro, ver as informações forne-
cidas pelo fabricante destas unidades. Para realizar manutenção na unidade HGB e no sistema, ver as informa-
ções e as instruções nas páginas seguintes.
Realizar manutenção na Unidade HGB.
Encher e purgar o ar do sistema quando drenado de óleo Fluido hidráulico.
ADVERTÊNCIA: Uma vez que os solventes são inflamáveis, tomar extremo cuidado quando utilizá-los.
! Mesmo uma pequena explosão ou fogo poderá causar morte ou prejuízo.
ADVERTÊNCIA: Os requisitos máximos de pressão de ar OSHA deverão ser satisfeitos para evitar pre-
! juízo.
SISTEMA DA DIREÇÃO
Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 3
UD4H04F1 UD4H04F3
Figura 11 Figura 13
Base de fixação 75313545 Retire o kit de engrenagem (com o espaçador, se
Chave de estria estiver instalado) da unidade.
ETAPA 2
UD4H05F1
Figura 14
Remova o eixo cardan.
UD4H04F2
Figura 12
Remova a tampa traseira para o lado.
UD4H05F2 UD4H05F4
Figura 15 Figura 17
Remova a placa distribuidora, o anel-O e a placa Chave de fenda
intermediária. Remova o anel-O.
ETAPA 6 ETAPA 8
UD4H05F3
UD4H06F1
Figura 16 Figura 18
Chave de fenda Agite a unidade para retirar a esfera da válvula de
Desparafuse a bucha roscada que fica acima da vál- retenção (Ø 8,5 mm).
vula de retenção.
UD4H06F2 UD4H06F4
Figura 19 Figura 21
Tome o cuidado de manter o pino localizador do eixo, Empurre o pino localizador do eixo para fora.
que fica dentro da bucha e do carretel, na posição Use o parafuso especial da tampa traseira.
horizontal. Esse pino pode ser visto pelo lado aberto (Veja ETAPA 12).
do carretel. Empurre o “pescoço” do carretel para
dentro, e a bucha, o anel, as pistas do rolamento e o ETAPA 12
rolamento de agulhas serão empurrados juntos para
fora da carcaça.
ETAPA 10
UD4H07F1
UD4H06F3
Figura 22
Figura 20
Algumas unidades possuem uma pequena marca,
Retire o anel, as pistas do rolamento e o rolamento
feita com pedra-pomes, no carretel e na bucha, perto
de agulhas da bucha e do carretel. A pista externa
de uma das fendas para as molas de centragem
do rolamento (fina) às vezes fica emperrada na car-
(veja Figura 22 ).
caça; por isso, verifique se ela saiu.
Se a marca não estiver visível, faça você mesmo
uma marca na bucha e no carretel antes das molas
de centragem serem desmontadas.
UD4H07F2 UD4H07F4
Figura 23 Figura 25
Empurre cuidadosamente o carretel para fora da Chave de fenda
bucha. Remova o retentor externo e o anel-O anel de veda-
ção.
ETAPA 14
UD4H07F3
Figura 24
Presione as molas de centragem para fora de suas
fendas no carretel.
UD4H09F3 UD4H10F2
Figura 26 Figura 28
Chave allen de 8 mm Agite a unidade para retirar a mola e o pistão. A sede
Desparafuse o plugue, usando uma chave allen de da válvula é colada à carcaça e não pode ser remo-
8 mm. Remova todas as arruelas de vedação. vida.
ETAPA 17 ETAPA 19
UD4H10F3
UD4H10F1
Figura 27 Figura 29
Solte o parafuso de pressão, usando uma chave Agora, a unidade de direção hidrostática está com-
allen de 8 mm. pletamente desmontada.
Limpeza
Limpe todas as peças cuidadosamente em Shellsol K ou similar.
Inspeção e substituição
Substitua todos os retentores e arruelas. Verifique todas as peças cuidadosamente e faça quaisquer substituições
necessárias.
Lubrificação
Antes da montagem, lubrifique todas as peças com óleo hidráulico.
UD4H13F1 UD4H13F3
Figura 30 Figura 32
Molas standard (cinza) Molas fortes (cinza e azul)
2 planas opostas, cinza: código 75313552 2 planas opostas, cinza: código 75313552
4 curvas opostas, cinza: código 75313553 4 curvas opostas, azuis: código 75313555
Kit cinza Kit cinza/azul
Kit sobressalente: código 75313557 Kit sobressalente: código 75313556
UD4H13F2 UD4H13F4
Figura 31 Figura 33
Molas fracas (azul) Molas rígidas (amarelo)
2 planas opostas, azuis: código 75313554 2 planas opostas, amarelas: código 75313550
2 curvas opostas, azuis: código 75313551 2 curvas opostas, amarelas: código75313551
Kit azul Kit amarelo
Kit sobressalente: código 75313558
Kit sobressalente: código 75313559
Montagem
ETAPA 20 ETAPA 21
UD4H14F1 UD4H14F2
Figura 34 Figura 35
Monte o carretel e a bucha. Coloque as duas molas de centragem planas na
fenda.
NOTA: Durante a montagem do carretel e da bucha,
somente uma das duas maneiras de se posicionar Coloque as molas curvas entre as planas e empur-
as fendas da mola é correta. Existem três fendas no reas para a posição (veja o padrão de montagem na
carretel e três orifícios na bucha do lado oposto ao página anterior).
lado em que estão as fendas das molas. Posicione
as fendas e os orifícios em lados opostos, de forma ETAPA 22
que as partes dos orifícios da bucha fiquem visíveis
através das fendas do carretel.
Para unidades que possuem marcas no carretel e na
bucha, monte o carretel/bucha, certificando-se de
que as marcas do carretel e da bucha estejam coin-
cidentes. (veja Figura 22 ).
UD4H14F3
Figura 36
Alinhe o kit de molas.
UD4H15F1 UD4H15F3
Figura 37 Figura 39
Introduza o carretel na bucha. Certifique-se de que o Chaves de fenda (duas)
carretel e a bucha estejam corretamente posiciona- Alinhe as molas e centralize-as.
dos um em relação ao outro (veja página anterior).
ETAPA 26
ETAPA 24
UD4H15F4
UD4H15F2
Figura 40
Figura 38
Introduza o anel sobre a bucha.
Presione as molas uma contra a outra e empurre as
molas de centragem para dentro da bucha. NOTA: O anel deve poder girar livre das molas.
UD4H16F1 UD4H16F2
Figura 41 Figura 42
Encaixe o pino localizador do eixo no carretel/ bucha. Encaixe as pistas de rolamento e o rolamento de
agulhas.
1 1
2 2
3 * 6
3
5
4
7 *
5
4
UD4H16F3
Figura 43
1. PISTA EXTERNA DO ROLAMENTO
2. ROLAMENTO DE AGULHA
3. PISTA INTERNA DO ROLAMENTO UD4H17F1
4. CARRETEL Figura 44
5. BUCHA
1. ARRUELA PARA ROLAMENTO AXIAL
2. ROLAMENTO DE AGULHA EXTERNO
3. PISTA DE ROLAMENTO EXTERNA
4. CARRETEL
5. BUCHA
6. ROLAMENTO DE AGULHA INTERNO
7. PISTA DE ROLAMENTO INTERNA
* O chanfro no interior na pista de rolamento interna deve ficar de frente para o carretel interno.
UD4H17F2 UD4H18F2
Figura 45 Figura 47
Ferramenta de montagem 75313547 Ferramenta de montagem 75313547
Gire a unidade de direção para que o furo interno Segure a parte externa da ferramenta de montagem
fique na posição horizontal. Introduza a par te no fundo da carcaça da unidade de direção e
externa da ferramenta de montagem no furo para o empurre a parte interna da ferramenta até o fundo.
carretel/ bucha.
ETAPA 30
UD4H18F1
Figura 46
Ferramenta de montagem 75313547
Lubrifique o anel-O e o anel de vedação com óleo
hidráulico e coloque-os na ferramenta.
UD4H18F3 UD4H18F4
Figura 48 Figura 49
Ferramenta de montagem 75313547 Ferramenta de montagem 75313547
Pressione e gire o anel-O/anel de vedação para den- Retire as partes interna e externa da ferramenta de
tro da carcaça. montagem do furo interno da unidade de direção,
deixando a guia da parte interna no furo.
UD4H19F1 UD4H19F3
Figura 50 Figura 52
Ferramenta de montagem 75313548 Ferramenta de montagem 75313548
Lubrifique o retentor com óleo hidráulico e coloqueo Pressione e gire a ferramenta, para colocar o reten-
na ferramenta de montagem. tor dentro da carcaça.
ETAPA 35 ETAPA 37
UD4H19F2 UD4H20F1
Figura 51 Figura 53
Ferramenta de montagem 75313548 Com um leve movimento giratório, introduza o carre-
Introduza a ferramenta de montagem até o fundo. tel e a bucha no furo interno.
NOTA: Encaixe o conjunto do carretel, segurando o
pino localizador do eixo na posição horizontal.
UD4H20F2 UD4H20F4
Figura 54 Figura 56
O conjunto do carretel empurrará para fora a guia da Chave de fenda
ferramenta de montagem. O anel-O e o anel de Rosqueie a bucha ligeiramente no furo interno da
vedação estão agora na posição. válvula de retenção. A superfície da bucha deve ficar
logo abaixo da superfície da carcaça.
ETAPA 39
ETAPA 41
UD4H20F3
Figura 55 UD4H22F1
Pinça pequena Figura 57
Vire a unidade de direção, para que o furo interno Lubrifique o anel-O com óleo mineral de viscosidade
fique na posição vertical novamente. Coloque a de aproximadamente 500 cSt a 20°C e posicione-o no
esfera da válvula de retenção no orifício indicado sulco da carcaça.
pela seta.
UD4H22F2 UD4H22F4
Figura 58 Figura 60
Posicione a placa intermediária. Lubrifique o anel-O Garfo de montagem 75313546
com óleo mineral de viscosidade de aproximada- Posicione o eixo cardan conforme mostra a figura,
mente 500 cSt a 20°C e posicione-o no sulco da placa para que ele seja mantido em posição pelo garfo de
intermediária. Posicione a placa distribuidora de modo montagem.
que os furos de passagem fiquem alinhados com os
furos da carcaça e da placa intermediária. ETAPA 45
ETAPA 43
UD4H23F1
Figura 61
UD4H22F3
Figura 59 Lubrifique os dois aneis-O com óleo mineral de vis-
cosidade de aproximadamente 500 cSt a 20°C e
Introduza o eixo cardan no furo interno de modo que coloque-os nos dois sulcos do aro da engrenagem.
a fenda fique paralela ao flange de conexão.
Encaixe a engrenagem e o aro no eixo cardan.
UD4H23F2 UD4H23F4
Figura 62 Figura 64
IMPORTANTE: Encaixe a engrenagem (rotor) e o Recoloque a tampa traseira.
eixo cardan de modo que uma parte côncava do
rotor fique alinhada com a fenda do eixo, conforme ETAPA 49
mostra a Figura 62. Gire o aro da engrenagem de
forma que os sete furos de passagem fiquem alinha-
dos com os furos da carcaça.
ETAPA 47
UD4H24F1
Figura 65
Encaixe o parafuso especial na arruela e coloqueo
no furo mostrado.
UD4H23F3
Figura 63
Encaixe o espaçador, se houver.
UD4H24F2 UD4H24F4
Figura 66 Figura 68
Torquímetro de 0-7 daNm Ferramenta especial 75313549
Encaixe os seis parafusos nas arruelas e intro- Martelo de borracha
duza-os. Faça o aperto cruzado de todos os parafu- Monte o anel retentor externo na carcaça, usando a
sos e do pino fixador das esferas até o torque de ferramenta especial 75313549 (veja tópico Ferra-
3,0 ± 0,6 daNm. O funcionamento pode agora ser mentas) e um martelo de borracha.
testado.
ETAPA 53
ETAPA 51
UD4H25F1
UD4H24F3
Figura 69
Figura 67
Pressione os plugues de plástico nos furos de cone-
Coloque o anel retentor externo na carcaça. xão. Não utilize martelo.
UD4H25F2 UD4H26F1
Figura 70 Figura 72
Pinça pequena Chave allen de 8 mm
Encaixe o pistão. Rosqueie o parafuso de pressão com uma chave
Allen de 8 mm. Faça o ajuste de pressão em um pai-
ETAPA 55 nel ou no veículo.
Mola de Ø 1.7 para 50 – 70 bar.
Mola de Ø 1.9 para 70 – 105 bar.
Mola de Ø 2.1 para 110 – 155 bar.
ETAPA 57
UD4H25F3
Figura 71
Encaixe a mola.
UD4H26F2
Figura 73
Chave allen de 8 mm
Parafuse o plugue com o retentor externo na car-
caça, usando uma chave Allen de 8 mm.
Torque de aperto: 5 ± 1 daNm
A unidade está agora montada.
UD4H28F3
Figura 74
L: PÓRTICO ESQUERDO
R: PÓRTICO DIREITO
T: TANQUE
P: BOMBA
Existem dois tipos de fluxômetros mais usados. Os Ao mover um dos carretéis para uma posição de tra-
do tipo “série” e o “paralelo”. balho, a passagem do óleo através da válvula de
controle fica fechada e a toda vazão do óleo é for-
O fluxômetro do tipo série pode ser adaptado a qual- çada através do fluxômetro. Fechando parcialmente
quer um dos dois circuitos. Este tipo de fluxômetro a válvula de carga do fluxômetro e colocando uma
suporta uma contra-pressão no tubo de saída que restrição através do mesmo, a pressão do circuito
excede a 207 bar (3000 lb/in²). acionado aumentará, forçando uma quantidade de
O funcionamento do fluxômetro do tipo "paralelo", óleo para o cilindro correspondente, através do car-
baseia-se em outro princípio baseia-se em outro retel movido.Quando o êmbolo do cilindro atuado
princípio e, normalmente suporta contra-pressões chega ao fim de seu curdo, o óleo e novamente pre-
entre 13,8 e 20,7 bar (200 a 300lb/in²). sionado através do fluxômetro. Ao medir a vazão em
O fluxômetro adequado para efetuar os testes no sis- diferentes pressões, o fluxômetro indicará a quanti-
tema hidráulico de uma pá-carregadeira, deve pos- dade de óleo que se perde no sistema, ou na bomba,
suir capacidade para trabalhar com uma vazão á medida que aumenta a pressão com a válvula de
mínima de 568l/min (150 gpm) e uma pressão carga do fluxômetro.
mínima de 207 bar (3000 lbs/in²).
Cilindro da Direção
Dois cilindros com 80 mm de diâmetro e 302 mm de curso.
A. Lubrifique e aplique um torque de 8.100 a 8.900 Kg mm.
B. Lubrifique e aplique um torque de 80.000 a 88.000 kg mm.
A
B
HSK8000A
Figura 75
DESMONTAGEM INSPEÇÃO
1. Aperte o tubo (6) numa morsa. Cuidado para 1. Descarte os “O´rings”(12) e (14), o anel (13), o
não danificar o tubo (6). anel de vedação(4), o anel raspador (3) e o
2. Remova a cabeça (1) do tubo (6). anel (2).
3. Puxe a haste (15) em linha reta para fora do 2. Descarte o anel de vedação (10) que foi remo-
tubo (6). vido do êmbolo (9).
4. Aperte o olhal (5) da haste (15) do êmbolo na 3. Limpe todas as peças com solvente para lim-
morsa e coloque um suporte abaixo da haste, peza.
perto do êmbolo (9). Coloque uma estopa entre 4. Verifique se a haste (15) do êmbolo está reta. Se
o suporte e a haste (15) do êmbolo, para evitar a haste (15) estiver empenada, instale uma
danos à mesma. nova.
5. Remova a porca (11) de fixação do êmbolo (9). 5. Verifique o interior do tubo (6) quanto a riscos
6. Remova o êmbolo (9) da haste (15). profundos e outros danos. Se houver algum
dano no tubo (6), deve-se usar um novo tubo.
7. Remova o anel de vedação (10) e o anel
guia (16) do êmbolo (9). 6. Remova pequenos riscos da haste (15) ou den-
tro do tubo (6) com lixa média. Faça movimentos
8. Remova a cabeça (1) da haste (15). circulares para eliminar as imperfeições.
9. Remova o anel-O (14), o anel (13), o anel-O (12), 7. Inspecione a junta esférica (7) e o anel
o anel (2), o anel de vedação (4) e o anel raspa- elástico (8) e substitua-os se necesário.
dor (3).
UD5HP8F1
Figura 76
MONTAGEM
1. Instale um novo anel de vedação (4) na 11. Limpe as roscas da extremidade da haste (15)
cabeça (1). A instalação do anel de vedação (4) do êmbolo e as roscas da porca (11) com sol-
pode ser difícil. Use ferramentas que não danifi- vente de limpeza Loctite. Deixe secar. Aplique
quem o anel de vedação. Loctite 242 na rosca da extremidade da haste.
2. Instale um novo anel (2) na cabeça (1). 12. Instale o êmbolo (9) na haste (15) e instale a
3. Instale um novo anel raspador (3) na cabeça (1). porca (11) na haste (15).
4. Instale um novo anel-O (12) na cabeça (1). 13. Aperte a porca (11) conforme especificado.
5. Instale um novo anel (13) e um novo anel-O (14) 14. Aperte o tubo (6)numa morsa. Cuidado para não
na cabeça (1). danificar o tubo (6).
6. Aperte o olhal (5) da haste na morsa. 15. Aplique vaselina nos “O´rings” (12) e (14), no
anel (13), na cabeça (1) e na superfície de veda-
7. Lubrifique a haste (15) do êmbolo e o furo na ção do tubo (6).
cabeça (1) com óleo hidráulico novo.
16. Lubrifique o êmbolo (9) e a parte interna do tubo
NOTA: Se uma nova cabeça (1) está sendo ins- (6) com óleo hidráulico novo.
talada, grave o número de peça do cilindro na
17. Empurre o êmbolo (9) em linha reta para dentro
mesma.
do tubo (6). Cuidado para não danificar o anel de
8. Empurre a cabeça (1) sobre a haste do êmbolo vedação (10) no êmbolo (9).
(15). Se necessário, use um martelo macio para
18. Quando o êmbolo (9) estiver na parte lisa do
montar a cabeça (1) na haste do êmbolo (15).
tubo (6), coloque a cabeça (1) no tubo (6).
9. Coloque o suporte abaixo e próximo da extremi-
19. Aperte a cabeça (1).
dade da haste (15) do êmbolo para não dani-
ficá-la.
10. Instale um novo anel de vedação (10) e o anel
guia (16) no êmbolo (9).
71114360 Edição 01-10 Impresso no Brasil
8000-40
Cilindro de Elevação
Dois cilindros com 115 mm de diâmetro e 725 mm de curso
Pressão de teste estático .............................................................................................................................. 280 bar
Pressão de teste dinâmico ............................................................................................................................ 210 bar
Pressão de trabalho ...................................................................................................................................... 190 bar
A. Lubrifique e aplique um torque de 165 a 182 kgf.m
B. Lubrifique e aplique um torque de 133 a 147 kgf.m
Cilindro da Caçamba
Dois cilindros com 110 mm de diâmetro e 407 mm de curso
Pressão de teste estático .............................................................................................................................. 280 bar
Pressão de teste dinâmico ............................................................................................................................ 210 bar
Pressão de trabalho ...................................................................................................................................... 190 bar
A. Lubrifique e aplique um torque de 165 a 182 kgf.m
B. Lubrifique e aplique um torque de 133 a 147 kgf.m
A B
HSK8000B
Figura 77
EQUIPAMENTO MONTADO
Climatizador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9004
Caçamba e Chassis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9006
Cabine . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9007
71114360
CLIMATIZADOR
9004
71114360
9004
ÍNDICE
CLIMATIZADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Controles do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Funções do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Conjunto do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Montagem e Desmontagem do Conjunto do Climatizador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
CLIMATIZADOR
Controles do Climatizador
1 1
3
01900401
1. DEFLETORES DO AR EM POSIÇÕES DIVERSAS
2. LUZ DE CORTESIA (LEITURA)
3. CONTROLE DO CLIMATIZADOR DE AR
(VER OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO)
Funções do Climatizador
Programação do brilho da lâmpada: pressione a
tecla da lâmpada (2) por 5 segundos, o brilho da 3
lâmpada irá variar em 5 níveis. Quando chegar ao
2
brilho desejado solte a tecla. A nova seleção será 8
memorizada, ou seja, ligando e desligando a lâm-
pada o brilho será o mesmo que foi programado.
9
Programação do SLEEP: Ligue o ventilador (6), em
seguida o led vermelho acenderá sem piscar indi- 10
cando que o ventilador está ligado, porém com o 1
sleep desprogramado.
Pressione a tecla sleep (3),o led (10) piscará 2 vezes
indicando que o sleep está programado para 1 hora.
Pressione novamente a tecla (3) e o led (10) piscará
2 vezes indicando 2 horas de sleep. Caso deseje
4 5 6 7
mais tempo, você poderá programar em até 5 pisca-
das(5 horas). 02900401
1. RECEPTOR DO CONTROLE REMOTO
Pressionando a tecla sleep (3) novamente o led(10)
2. LIGA / DESLIGA A LÂMPADA DA CABINE
seguirá ligado sem piscar, indicando que o sleep
3. PROGRAMAÇÃO DO SLEEP
está desprogramado. Para nova programação, basta
4. LIGA / DESLIGA A FUNÇÃO ÁGUA
repetir os passos acima.
5. DIMINUI A VELOCIDADE DO VENTILADOR
IMPORTANTE: Ao desligar o ventilador pela tecla, a 6. LIGA / DESLIGA O VENTILADOR
programação do sleep será automaticamente 7. AUMENTA A VELOCIDADE DO VENTILADOR
zerada. 8. INDICADOR DE FALTA D’ÁGUA (AMARELO)
9. INDICA A FUNÇÃO ÁGUA LIGADA (VERDE)
Função água: Para ativar / desativar a função água
10. INDICADOR DO VENTILADOR LIGADO E DO SLEEP
pressione a tecla água (4).
(VERMELHO)
O Led verde (9) indicará que a função estará ativa.
l Led verde (9) aceso significa que a função Velocidade do ventilador: O microprocessador R3
água está ativada porém a bomba de injeção possui 10 velocidades de ventilação, que são contro-
está desligada. ladas pelas teclas (5) (diminui) ou (7) (aumenta).
l Led verde (9) piscando significa que a função Você perceberá que o ventilador já está na mínima
água está ativada e a bomba de injeção está ou máxima velocidade quando o microprocessador
ligada. emitir um beep sonoro mais longo. Ao desligarmos o
ventilador pela tecla 0, o microprocessador memo-
IMPORTANTE: Nos modelos com tanque interno,
riza a velocidade, para que quando religado,retome a
antes de haverá injeção de água, ocorre o esvazia-
última velocidade utilizada.
mento da bacia com a bomba de retorno.
Teclas do Micro: O microprocessador R3 possui ilu-
Ao ligarmos o ventilador, automaticamente a função
minação em todas as teclas. Para maior conforto do
água também estará ativa.
operador, após 15 segundos sem que nenhuma
Falta d’água: O microprocessador está equipado tecla seja pressionada, haverá uma redução na
com um sensor de falta d’água no tanque, ou seja, intensidade do brilho das mesmas evitando o ofusca-
sempre que o nível d’água estiver abaixo do mínimo, mento dos olhos. Ao acionarmos qualquer tecla ou
o led amarelo (10) estará piscando indicando que o algum comando do controle remoto, o brilho ficará
reservatório d’água deve ser reabastecido. Após o mais intenso.
abastecimento o led (8) permanecerá ligado.
Controle Remoto: O controle remoto possui todos
Quando a função água for reativada o led (8) se apa- os recursos antes mencionados.
gará.
IMPORTANTE: Caso não consiga acionar os
IMPORTANTE: Ao acusar falta d’água, automatica- comandos pelo controle remoto verifique ou troque
mente a função água também será desativada. as pilhas (pilha modelo botão modelo C R 2 0 3 2).
Conjunto do Climatizador
Motor: Posicionado no centro da bacia é responsá-
vel pela ventilação e tem a função de captar o ar
externo e transferí-lo, já tratado para a cabina.
Suas escovas devem ser examinadas a cada 6(seis)
meses e se necessário trocadas. Recomenda-se
substituir o motor a cada 2 (dois) anos.
02900402
02900404
02900406
02900408
03900403
03900402
1. FILTRO 8. FILTRO
2. FILTRO 9. FILTRO
3. TAMPA 10. TAMPA
4. GRADE 11. TAMPA
5. PARAFUSO 12. PRÉ-FILTRO
6. TAMPA 13. TAMPA
7. FILTRO 14. FILTRO
03900405
1. PARAFUSO
2. PAINEL
3. LÂMPADA
03900404
1. SUPORTE 8. TAMPA
2. ANEL 9. PAINEL
3. DIFUSOR 10. LÂMPADA
4. ACOPLAMENTO 11. LENTE
5. DEFLETOR 12. BOTÃO
6. DUTO DE AR 13. LENTES
7. DUTO DE AR 14. BOTÃO
CAÇAMBA E CHASSIS
9006
71114360
9006
ÍNDICE
PONTOS DE ARTICULAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Articulação do Chassis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Articulação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba e Braço de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Articulação da Biela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Movimentação do Braço de Articulação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Articulação do Cilindro de Elevação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Articulação do Braço de Elevação da Caçamba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Articulação do Braço de Elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Articulação do Cilindro da Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Articulação do Chassis
B
B
H
E
J
F
G
I
BS059006
Articulação da Caçamba
A B
BS069006
B
A
BS079006
Articulação da Biela
C B
BS089006
BS099006
A B
BS109006
A. Diâmetro do furo do cilindro de movimentação do braço de articulação.da caçamba ... (72,867 – 72,941 mm)
Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... (73,000 – 73,030 mm)
B. Diâmetro do furo no chassi frontal .................................................................................. (50,850 – 50,870 mm)
Diâmetro externo do pino ............................................................................................... (50,770 – 50,800 mm)
B
A
BS119006
A B
BS129006
A
A
B
B
C C
D D
BS139006
CABINE
9007
71114360
9007
ÍNDICE
MONTAGEM DOS COMPONENTES DA CABINE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Vidros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Janela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Sistema Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Cabine Montada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cabine Desmontada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Retrovisor Externo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Forração do Teto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Limpador de Pára-Brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Trava das Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
MONTAGEM DA CABINE NO CHASSIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
APOIOS E ACESSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Vidros Janela
01826380 02826382
1. CLIMATIZADOR (REGULADOR DE TEMPERATURA) 1. PARAFUSO
2. RETENTOR 2. RETENTOR
3. RETENTOR 3. VIDRO
4. VIDRO 4. RETENTOR
5. VIDRO 5. SUPORTE
6. VIDRO 6. SUPORTE
7. VIDRO 7. PARAFUSO
8. RETENTOR 8. RETENTOR
9. VIDRO 9. TRAVA
10. MOLDURA
11. ARRUELA
12. PARAFUSO
13. BOTÃO
03826381
1. RETENTOR
2. ARRUELA
3. PORCA
4. CILINDRO
5. REVESTIMENTO
6. RETENTOR
7. EMPUNHADURA
8. FECHADURA 04826385
9. REVESTIMENTO 1. INTERRUPTOR
10. CABINE 2. INTERRUPTOR
11. BATENTE 3. INTERRUPTOR
12. PARAFUSO 4. CHAPA
13. ARRUELA 5. PARAFUSO
14. FECHADURA 6. CABO ELÉTRICO
15. CHAVE 7. RETENTOR
16. MOLDURA
17. RETENTOR
18. PINO GRAXEIRO
19. ANEL ELÁSTICO
20. VIDRO
21. PARAFUSO
22. ARRUELA
05826378 06826379
1. CABINE 1. CABINE
2. TAPETE 2. FAROIS
3. ARRUELA
4. PARAFUSO
5. ARRUELA
6. SUPORTE
7. COXIM
8. PARAFUSO
9. ARRUELA
10. PORCA
11. ABRAÇADEIRA
12. PARAFUSO
13. ARRUELA
14. ARRUELA
08826384
1. TAMPA
2. FORRAÇÃO
3. PARAFUSO
4. ARRUELA
07826387
5. PARAFUSO
1. PARAFUSO
6. BOTÃO
2. ARRUELA
7. RETENTOR
3. SUPORTE
8. PAINEL
4. ARRUELA
9. ARRUELA
5. PARAFUSO
10. PARAFUSO
6. BRAÇO
11. TAMPA
7. ESPELHO RETROVISOR EXTERNO
12. PARAFUSO
8. ARRUELA
9. PORCA
10. PROTEÇÃO
09826386 10826383
1. MOTOR ELÉTRICO 1. BOTÃO
2. BRAÇO 2. PARAFUSO
3. PALHETA 3. ARRUELA
4. NEBULIZADOR 4. BRAÇO
5. RETENTOR 5. BRAÇO
6. MANGUEIRA 6. EIXO
7. RESERVATÓRIO
8. MOTOR ELÉTRICO
9 8
7
1
11900701 11900704
A preparação da cabine é feita no próprio rack. Fixar o farol (5) no suporte utilizando os itens (6), (7)
e (8).
4 2 NOTA: O suporte do farol já contém uma porca (9)
que deve ser posicionada ao término da fixação do
farol.
11900702
11900705
11900703
11900706
17
11
18
12
11900709
05826378
13
15
16
11900707
14
15
16
11900708
APOIOS E ACESSOS
4
1 1
6
12900701
1. TRAVA DE ABERTURA INTERNA DA PORTA
(LADO ESQUERDO)
2. MAÇANETA E FECHADURA EXTERNA 12900704
PARA ABERTURA DA PORTA 6. RESERVATÓRIO DO LAVADOR DE PÁRABRISAS
(LADO ESQUERDO)
7 8 9
12900705
12900702 7. FARÓIS DE TRABALHO EM TRÊS POSIÇÕES
3. TRAVA DE ABERTURA INTERNA DA JANELA 8. LIMPADOR DO PÁRABRISAS EM TRÊS POSIÇÕES
(LADO DIREITO)
9. LAVADOR DO PÁRABRISAS
4
4
5
12900703
4. APOIOS E ACESSOS Á CABINE
5. PORTA OBJETOS
Bocina
L Horn Cabo
L
Cable
M Cable
Cabo
Cable
Cable
ATERRAMENTO
Luz de parada e direcional direita
CABLE DE TIERRA
Luz de parada y direcional derecha
FRAME GROUND
Stop,atil and turn signal lights - rigth
K Cabo da valvula de control K
Cable de la valvula de control
Control valve harness
Cabo
Luz de trabalho traseira Cable
Luz de trabajo trasera Cable
rear light (work)
Cabo traseiro
Cabo frontal Cable trasero
Cable frontal Rear harness
Front harness
J J
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch Cabo do painel
Cable del tablero
CIRCUIT 1 12A,B,C 13 21
H Lampada Int.
H
IGNITION SWITCHPCNH P/N:75325352
R
3
BATT
FusivelP20A
IGN.
COMANDO DO CLIMATIZADOR
MANDO DEL CLIMATIZADOR
G G
+
Cabo da cabine -
Cable de la cabina
Cab harness Alarme de re
Alarma sonoro trasero
Rearward moving alarm
Interruptor de luzes
Interruptor de luces
Lighting switch R
FUNCTION
POSITION CONTACT
F P.L. F.L. R.L.
Luz de trabalho traseira F
Luz de trabajo trasera
OFF -
2 TL
3 RL Caixa de fusiveis
Caja de fusibles
Fuse box
Interruptor de luzes
Interruptor de las luces Luzes de parada, e luz de direcional esquerda
Ligths switch Partida
Alternador Luzes de parada, y luces direcionals izquierdas
Arranque ENCLOSED INPCNH P/N:87616807 Alternador Stop, tail and turn signal left
Starter
Alternator
INCLUSO INPCCNH
FL
E E
PL RL B+ A
Rele da partida 30
BATT
Solda
Abbreviation
Luz indicadora de baixa pressao dos freio(veja notas) Cavidad N MARRON Brown Brown
Luz indicadora de baja presion de los frenos(vea notas) Cavity Grey (silver) Gris
1 WW N - 1.0 S CINZA
Low pressure brake lamp (see note) Bitola do fio(mm) Or LARANJA Orange Naranja
Patron del hilo(mm)
Luz indicadora de pressao do oleo (provisao) K ROSA Pink
Wire size(mm)
Rosa
Luz indicadora de presion del aceite (provision) P ROXO OU VIOLETA Purple or Violet Morado
Oil pressure light (provision) Cor do fio
Rele do pisca alerta Color del hilo
DU AZUL ESCURO Dark Blue Azul obscuro
12C TURBO
Turn light left indicator (see note) Copyright © CNH Latin America Ltda
CABLE DE TIERRA
PANEL GROUND
Todos os direitos reservados
Horimetro Todos los derechos reservados
Horometro
PÁ CARREGADEIRA
All rights reserved
Hourmeter
Interruptor de luzes indicadoras de direcao e buzina Impresso no Brasil
Interruptor de luces indicadoras de direccion y bocina Impreso en Brasil
PALA CARGADORA
Turn lights and horn switch Printed in Brazil
WHEEL LOADER
A Issued November, 2009
MOD REV
Parte integrante do Manual de Serviços 71114360
Parte del Manual de Servicio 71114360
Diagram is Service Manual 71114360 Contends