HISTÓRIA
HISTÓRIA
HISTÓRIA
AVALIAR
Todas as questões têm por base documentos de natureza diversa, sendo obrigatória a sua integração, de acordo
com o solicitado no enunciado da questão.
• Relacionar a manutenção do regime do – Oposição democrática – Analisar fontes de natureza diversa, Itens de seleção:
Estado Novo nos anos do pós-guerra com distinguindo informação, implícita e explícita, – escolha múltipla X
a Guerra Fria. assim como os respetivos limites para o
conhecimento do passado (A; B; C; D; F; I). – associação X
• Compreender que a realidade
portuguesa do após-guerra a 1974 foi – Utilizar com segurança conceitos – ordenação X
marcada pelo imobilismo político e pelo operatórios e metodológicos da disciplina de – completamento X
crescimento económico. História (C; D; F; I).
• Interpretar o surto industrial e urbano, a – Situar cronológica e espacialmente
estagnação do mundo rural e os acontecimentos e processos relevantes, Itens de construção:
consequentes movimentos migratórios. relacionando-os com os contextos em que
• Descrever as diversas correntes ocorreram (A; B; C; D; F; I). resposta curta: X
oposicionistas ao Estado Novo, – Identificar a multiplicidade de fatores e a apresentação de uma palavra, de uma
destacando os acontecimentos de 1958. relevância da ação de indivíduos ou grupos, expressão ou de uma frase (por
• Interpretar o fomento económico das relativamente a fenómenos históricos ex., transcrição).
colónias à luz da retórica imperial e do circunscritos no tempo e no espaço (A; B; C;
progressivo isolamento internacional. D; F; G; H; I). resposta restrita: X
• Analisar as fragilidades do marcelismo, – Situar e caracterizar aspetos relevantes da apresentação de uma explicação ou de
nomeadamente o inconsequente História de Portugal e europeia (A; B; C; D; indicação de um determinado número de
reformismo político e o desgaste que a F; G; H; I). aspetos solicitados.
Guerra Colonial provocou no regime, – Relacionar a História de Portugal com a
interna e externamente. História europeia, distinguindo articulações, resposta extensa (composição): X
• Compreender que a modernização da dinâmicas e analogias/ resposta com maior extensão, orientada por
sociedade portuguesa nas décadas de 60 /especificidades, quer de natureza temática um conjunto de instruções de realização.
e 70, na demografia e nos quer de âmbito cronológico, regional ou local
comportamentos, constituiu-se como fator (A; B; C; D; F; G; H; I).
fundamental para a desagregação do – Elaborar e comunicar, com correção
regime. linguística e de forma criativa, sínteses de
assuntos estudados (A; B; C; D; F; I; J).
© Areal Editores 1
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
O regime do Estado Novo foi formalmente consagrado com a promulgação de uma nova lei fundamental em …a)…. Estado
forte, marcado pela supremacia do poder …b)…, assumiu influências do fascismo italiano e fez de Salazar um líder
incontestado. O seu carácter autoritário e …c)… ficou patente no recurso à polícia política e na existência de organizações de
enquadramento da população que garantiram a sua adesão ao regime e que teve na propaganda um meio de …d)… das
massas.
a) b) c) d)
DOC. 1 | O SEGUNDO PLANO DE FOMENTO (1958) DOC. 2 | NOVAS VIVÊNCIAS DURANTE OS ANOS 60
Em nome da Nação, a Assembleia Nacional decreta e
promulga a lei seguinte:
Base I 1. O Governo, ouvida a Câmara Corporativa,
organizará o Plano de Fomento da metrópole e das
províncias ultramarinas para o período compreendido entre 5
1 de janeiro de 1959 e 31 de dezembro de 1964 […].
2. Os empreendimentos e obras inscritos no Plano de
Fomento podem ser custeados, total ou parcialmente, por
dotações dos orçamentos da metrópole e das províncias
10
ultramarinas ou realizados pela iniciativa privada. […]
Base VII Terá preferência […] a instalação das indústrias
que […] assegurem maior emprego de mão de obra,
produzam bens destinados à exportação […].
Base VIII O Governo promoverá a reorganização das
indústrias que sejam consideradas em deficientes 15
1. Explicite duas alterações de carácter económico e social que marcaram o Estado Novo nos anos 60.
© Areal Editores 3
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
Uma alteração deve conter excertos relevantes do documento 1 e a outra alteração deve ser articulada com informações do
documento 2.
2. Durante a vigência do segundo Plano de Fomento, Portugal integrou-se nos mecanismos económico-financeiros capitalistas
internacionais, como…
(A) o GATT e a NATO.
(B) a EFTA e a OECE.
(C) o FMI e o BIRD.
(D) a ONU e o COMECON.
3. Associe os fenómenos socioeconómicos verificados em Portugal, presentes na coluna A, às características respetivas, que
constam na coluna B. Todas as características da coluna B devem ser utilizadas. Cada característica da coluna B só pode ser
associada a uma transformação da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
DOC. 1 | A POLÍTICA DO ESTADO NOVO E AS COLÓNIAS DE ÁFRICA APÓS A II GUERRA, SEGUNDO SALAZAR
(1963)
Somos de facto os primeiros […] a dever ter presente o que somos ou pretendemos ser como agregado nacional. […]
A Constituição [define] […] a nação portuguesa como um Estado unitário, na complexidade dos territórios que a
constituem e dos povos que os habitam. […] O conceito de nação é inseparável, no caso português, da noção de
missão civilizadora […], finalmente despertando a consciência do nacional, isto é, criando uma pátria e elevando as
gentes ao nível de uma civilização superior […]. 5
Ouve-se falar, reclama-se lá fora […] a independência de Angola: mas Angola é uma criação portuguesa, não existe
sem Portugal. […] O mesmo […] se aplica a Moçambique. Moçambique só é Moçambique porque é Portugal […]. O
multirracialismo […] pode dizer-se uma criação portuguesa. Ele deriva, por um lado, do nosso carácter, e por outro,
dos princípios morais de que éramos portadores. […] O racismo negro que as novas independências africanas
10
defendem e afirmam pretender implantar naquele continente é neste ponto a negação das nossas conceções […].
[…] Verifica-se em África no atual momento um duplo fenómeno: no processamento da independência dos territórios
vai-se enxertando […] um movimento revolucionário. […] Correntemente se ouvem palavras suspeitas: não
alinhamento […]; Estado socialista; total independência económica […].
No fundo tudo se resume ao seguinte: somos, como nação, depositários de uma herança sagrada; entendemos que é do
15
nosso dever e interesse de todo o Ocidente acautelá-la, e sacrificamo-nos cumprindo esse dever. […]
A maneira como o país tem correspondido ao apelo que lhe havemos feito é uma lição para todos: sem hesitações, sem
queixumes, naturalmente como quem vive a vida, os homens marcham para climas inóspitos e terras distantes a
cumprir o seu dever – dever que lhes é ditado pelo coração e pelo fio de fé e patriotismo que os ilumina […].
Oliveira Salazar, “Política Ultramarina” – discurso proferido na rádio e televisão, 12 de agosto, 1963,
in Discursos e Notas Políticas, Vol. VI (1959-1966), Coimbra Editora, pp. 287-335.
© Areal Editores 4
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
DOC. 2 | A POLÍTICA DO ESTADO NOVO E AS COLÓNIAS DE ÁFRICA APÓS A II GUERRA, SEGUNDO MÁRIO SOARES
(1968)
[A] decisão de Salazar[…] na nova fase da luta [guerra colonial] que acabava de abrir-se, na política de absoluta
intransigência […], ignorante das realidades do mundo moderno e surda aos justos anseios de libertação dos povos sob
domínio português. […]
É evidente que não foi o regime salazarista que criou as colónias portuguesas. Estas resultaram das vicissitudes da
história nacional, a partir das Descobertas, e foram-se transformando e evoluindo na própria medida em que se 5
processou o dever histórico de Portugal, como nação […]. Sucede, porém […] que com o advento da ditadura […] as
relações metrópole-
-ultramar começaram a conceber-se em termos de Império […].
Com o fim da Segunda Guerra Mundial […], a situação, naturalmente, modificou-se. […] Constrangido a optar entre a
conservação dos velhos mitos, criados pela propaganda para servirem a ideologia oficial […], e a necessidade de se 10
adaptar às novas circunstâncias mundiais, […] o governo de Salazar resolveu-se a proceder a uma revisão apressada da
sua política africana. […] Assim nasceu a emenda constitucional * […] que transformou […] as colónias em províncias
ultramarinas […].
Vemos […] que nas colónias portuguesas de África, ao longo dos anos 50, se verificou todo um amplo movimento
subterrâneo de efervescência política e social que se traduziu no aparecimento de organizações nacionalistas […] e em 15
revoltas e protestos de massa mais ou menos espontâneos […].
A recusa intransigente do Governo de Salazar, não já somente a negociar, mas até ouvir as razões dos africanos, está
assim na origem direta da guerra colonial. […] Logo que começou a luta armada em Angola, o Governo de Salazar
procurou mobilizar a opinião portuguesa, fazendo apelo aos seus sentimentos patrióticos. […] O Governo de Salazar
[…] ao mesmo tempo que dizia seguir em África a única política nacional possível, recusou-se sempre ao debate […]. 20
A especificidade do fenómeno português em África é outro dos mitos criados pelo Estado Novo para tentar justificar a
continuidade da dominação colonial portuguesa face ao movimento descolonizador universal. Portugal, primeiro país a ter
chegado ao continente negro, teria uma aptidão natural, perfeitamente inexistente nos outros povos, para compreender o
africano, se fundir com ele e […] o trazer à civilização […]. […] Assim, onde está a especificidade do caso português? […]
Nas relações que por toda a parte o português soube manter com as populações autóctones, impregnadas de fraternidade 25
cristã – respondem os arautos do nacionalismo português. […]
[O] Governo pretende que o terrorismo é um fenómeno artificial, soprado do exterior, contra Portugal, pelas grandes
potências […]. É evidente que, se não houvesse um ambiente internacional propício e um clima geral anticolonialista, os
movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em se imporem. […] Não pode pretender-se, assim, que
sejam uma pura criação artificial.
Mário Soares, Portugal Amordaçado – Depoimento sobre os Anos do Fascismo, Arcádia Editora, Lisboa, 1974, pp. 427-506 [adaptado].
1. Associe os excertos dos documentos 1 e 2 apresentados na coluna A ao respetivo significado histórico que consta na coluna B.
Todas as afirmações da coluna B devem ser utilizadas. Cada afirmação da coluna B só pode ser associada a um excerto da
coluna A.
COLUNA A COLUNA B
(A) “A Constituição [define] […] a nação portuguesa como um Estado (1) Movimentos independentistas dão origem a uma vaga descolonizadora na África
unitário, na complexidade dos territórios que a constituem e dos povos Negra.
que os habitam” (Doc. 1, ll. 1-3). (2) Abolição do Ato Colonial e consagração de novas designações para as
(B) “Verifica-se em África no atual momento um duplo fenómeno: […] um expressões “Império colonial” e “colónias”.
movimento revolucionário. […] Correntemente se ouvem palavras (3) Os países recém-descolonizados da Ásia e de África e a ONU impulsionaram a
suspeitas: não alinhamento” (Doc. 1, ll. 11-12). sua ação.
(C) “As relações metrópole-ultramar começaram a conceber-se em termos (4) Os EUA e a URSS, no contexto da Guerra Fria, alargaram as suas áreas de
de Império” (Doc. 2, ll. 6-7). influência.
(D) “Assim nasceu a emenda constitucional […] que transformou […] as (5) Movimento constituído por novos países independentes que surgiu após a
colónias em províncias ultramarinas” (Doc. 2, l. 11). Conferência de Belgrado.
(E) “[…] se não houvesse um ambiente internacional propício […], os (6) Estado português definido como pluricontinental e multirracial, associado à tese
movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em se integracionista.
imporem” (Doc. 2, ll. 27-28). (7) Promulgado em 1930, regulamentou as relações entre a metrópole e as colónias.
2. Compare as duas perspetivas sobre a política do Estado Novo e as colónias africanas após a II Guerra, expressas nos
documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem.
Fundamente a sua resposta com excertos relevantes dos dois documentos.
© Areal Editores 5
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A. Congresso da Oposição Democrática em Aveiro. B. Marcello Caetano recebido em Londres com protestos.
C. Vigília pela paz na capela do Rato, em Lisboa. D. Estudantes em protesto no Jamor durante a crise académica.
1. “Perguntou-me a que forças é que em meu entender se deve atribuir isto que chamei de retrocesso político.” em relação às
“esperanças de liberalização” (Doc. 1, ll. 3-5). Apresente dois argumentos que justificam a afirmação. Fundamente com
excertos relevantes do documento.
© Areal Editores 6
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
2. Transcreva um excerto do documento 1 que evidencie que as forças da continuidade se sobrepuseram às da renovação.
3. Ordene cronologicamente as imagens A, B, C e D (Doc. 2) que evidenciam a contestação ao regime do Estado Novo nos anos
70.
4. A afirmação “Este deu esperanças de liberalização” (Doc. 1, l. 5) associa-se à ideia de transformação do regime, traduzida na
expressão…
(A) Continuidade Marcelista.
(B) Primavera Marcelista.
(C) Revolução Marcelista.
(D) Rutura Marcelista.
5. Associe os organismos do Estado Novo, presentes na coluna A, ao significado respetivo, que consta na coluna B. Todas as
afirmações da coluna B devem ser utilizadas. Cada afirmação da coluna B só pode ser associada a um organismo da coluna A.
COLUNA A COLUNA B
6. A contestação ao regime acentuou-se com o descontentamento dos militares devido à continuidade da guerra colonial, patente
no livro…
(A) O Futuro de Portugal, da autoria de Costa Gomes, publicado em janeiro de 1974.
(B) Portugal e o Futuro, de António de Spínola, publicado em fevereiro de 1974.
(C) Portugal no Futuro, da autoria de Vasco Gonçalves, publicado em março de 1974.
(D) No Futuro… Portugal, de Salgueiro Maia, publicado em abril de 1974.
FIM
GRUPO ÍTENS
COTAÇÃO (em pontos)
I 1 2 3 4
14 10 10 20 54
II 1 2 3
18 10 14 42
III 1 2
14 18 32
IV 1 2 3 4 5 6
18 10 10 10 14 10 72
TOTAL 200
© Areal Editores 7
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
2. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
Oposição democrática.
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(A)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 20 pontos
Tópicos de resposta:
Parâmetro A – Identificação e Explicação
1.º Tópico de orientação
Estratégias de adaptação do regime a uma nova conjuntura internacional
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– as alterações políticas após o fim da II Guerra Mundial associadas à “vitória da democracia” (Doc. 1) tornavam mais difícil a sobrevivência da “sua ditadura” (Doc. 1) ou
derrota do fascismo-nazismo mostrou que o regime do Estado Novo “não pode sobreviver” (Doc. 1);
– no novo contexto internacional, Salazar procurou vincar as diferenças do seu regime relativamente ao fascismo-nazismo: “Salazar tudo tem feito […] para iludir […] quanto à
natureza do seu regime” (Doc. 1), pelo que alterou as designações de algumas organizações, como a censura, de modo a abolir as “afinidades […] com o fascismo” (Doc. 1);
– Salazar, para se integrar nas organizações internacionais, “tentou uma manobra política” (Doc. 1) e anunciou novas eleições, a que “chamou o ditador […] eleições tão
livres como na livre Inglaterra” (Doc. 1) ou “A Assembleia foi apressadamente dissolvida” (Doc. 1) de modo a serem convocadas novas eleições legislativas;
– alterou a lei eleitoral e “publicou um decreto pelo qual se abandonava a eleição de deputados por círculo único, passando a ser por distritos” (Doc. 1) para alargar a
representação nacional;
– Salazar permitiu a organização da oposição em movimentos como o MUD ou Movimento de Unidade Democrática ou candidatos presidenciais que puderam apresentar-se
aos atos eleitorais: “uma oposição […] sufocada durante anos tinha 13 dias para se articular e escolher candidatos em todo o país” (Doc. 1);
– a alteração da designação PVDE para PIDE procurou evidenciar a diminuição do carácter repressivo do regime num contexto internacional marcado pela “vitória da
democracia” (Doc. 1).
2.º Tópico de orientação
O papel das correntes oposicionistas entre o imobilismo e a ação
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– as anunciadas mudanças de “eleições tão livres como na livre Inglaterra” (Doc. 1) não passaram de falsas promessas porque a repressão ou limitações às liberdades
mantiveram-
-se, contribuindo para o imobilismo político do regime que foi tolerado pelos interesses político-estratégicos das potências ocidentais, durante a Guerra Fria;
– o curto prazo entre a marcação das “eleições […] fixadas para 18 de novembro” (Doc. 1) e a data de “apresentação das candidaturas” impediu as forças oposicionistas de
se organizarem de modo eficaz ou originou protestos por parte da oposição democrática, que pediu condições de igualdade para se organizar, o que era impossível “até 19
de outubro” (Doc. 1) ou reivindicou que as eleições fossem realizadas “com um mínimo de liberdade” (Doc. 1) ou atualização dos cadernos eleitorais;
– as exigências do MUD não foram satisfeitas, pelo que retirou a sua candidatura às eleições legislativas às quais “Só os representantes do governo se apresentaram”
(Doc. 1);
– os organismo repressivos realizaram ações de “intimidação e repressão” (Doc. 1) ou “Prenderam ilegalmente” (Doc. 1) opositores ou “Os signatários das listas foram
ameaçados” (Doc. 1) ou inexistência de liberdade de expressão e de reunião porque “Foram proibidas as reuniões, a censura foi reforçada” (Doc. 1) favoreceu o imobilismo
do regime que não se alterou;
– até 1958, a oposição não se apresentou às urnas, o que garantiu sempre a vitória incontestada dos candidatos do regime e favoreceu o imobilismo político do Estado Novo;
– as iniciativas da oposição democrática ganharam visibilidade internacional em 1958, nas quais Humberto Delgado conseguiu mobilizar “Grandes Manifestações no Porto. O
candidato Nacional Independente referiu, seguidamente, pormenores emocionantes das manifestações que lhe foram prestadas” (Doc. 2) ou a candidatura de Delgado
divulgou as suas iniciativas e conseguiu mobilizar os Portugueses de forma “Indescritível e formidável, calorosa e verdadeiramente apoteótica” (Doc. 2), como foi o caso da
“cidade do Porto” (Doc. 2) ou a sua candidatura era “um são e radiante momento histórico da Nação Portuguesa – insofismável encarnação da Verdade que seguimos e
tentamos consolidar” (Doc. 2);
– apesar das intimidações das forças policiais: “relatou o facto de escreverem insultos sobre os seus cartazes […] às vezes obscenidades, e referiu um caso em que a PSP
castigara um desses perturbadores da ordem” (Doc. 2), a candidatura de Humberto Delgado foi até às eleições: “um jornalista quis saber se o sr. general Humberto Delgado
manteria a sua candidatura até ao ato eleitoral” e Delgado respondeu “– Sim, vou com a minha candidatura até ao fim” (Doc. 2);
– a candidatura “sem par nos períodos eleitorais da História do nosso País” (Doc. 2) foi derrotada nas urnas e evidenciou a fraude eleitoral e a manipulação eleitoral, o que
contribuiu para transformar a ação das oposições, que passaram a mobilizar-se contra o regime independentemente dos atos eleitorais;
– a partir de 1958 a oposição democrática enveredou por iniciativas mais radicais ou violentas na “longa, difícil e dramática luta que os patriotas portugueses sustentam contra
um governo tirano” (Doc. 3), como a realizada por um comando liderado por Henrique Galvão em 1961, que assaltou o navio “Santa Maria” (Doc. 3) e o desviou no mar da
Caraíbas para fazer um golpe que depusesse o regime que, apesar dos “resultados colhidos desta façanha” (Doc. 3), “comoveu a opinião pública de todo o mundo” (Doc. 3) ou
foi um abalo para o regime, associado a “uma das mais emocionantes páginas da História de Portugal, sob o impulso do anseio de libertação” (Doc. 3);
© Areal Editores 8
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
– o imobilismo do regime foi confrontado a partir dos anos 60 com a mobilização da oposição, que procurou derrubar o Estado Novo através de diversos golpes militares que,
apesar do falhanço, mostravam a contestação ao regime.
Parâmetro B – Articulação temática e Organização
A resposta evidencia a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de orientação respeitantes ao tema A manutenção do regime do Estado Novo no após
guerra – entre o imobilismo e a abertura aparente (1945-1961), explorando, pelo menos, duas das seguintes linhas de análise, ou outras consideradas relevantes:
– relação entre a vitória das democracias e a aparente abertura do salazarismo;
– relação entre as medidas de abertura do regime e a necessidade de integração numa nova conjuntura internacional;
– relação entre o papel da oposição até 1958 e o imobilismo do Estado Novo;
– relação entre a ação da oposição e a tentativa de pôr fim ao regime.
Parâmetro C – Integração dos documentos
A resposta evidencia a mobilização da informação dos documentos de 1 a 3 para sustentar as linhas orientadoras do tema, que constam nos parâmetros A e B. Podem ser
exploradas as linhas de leitura apresentadas abaixo (ou outras possíveis).
– as impacto das transformações políticas no contexto internacional; “vitória da democracia”, a difícil sobrevivência da “sua ditadura” (Doc. 1) ou o seu
regime “não pode sobreviver”;
– reafirmação das diferenças do seu regime: “Salazar tudo tem feito […] para iludir […] quanto à natureza do seu regime” (Doc. 1) e abolir as “afinidades
[…] com o fascismo”;
1.º
– Salazar “tentou uma manobra política” e anunciou eleições: “chamou o ditador […] eleições tão livres como na livre Inglaterra” ou “A Assembleia foi
Tópico de
apressadamente dissolvida” de modo a serem “convocadas novas eleições”;
orientação
– “publicou um decreto pelo qual se abandonava a eleição de deputados por círculo único, passando a ser por distritos” para alargar a representação
DOCUMENTO 1
nacional;
– permissão de organização de movimentos oposicionistas: “uma oposição […] sufocada durante anos tinha 13 dias para se articular e escolher
candidatos em todo o país”.
– “eleições tão livres como na livre Inglaterra” não passaram de falsas promessas;
– o curto prazo entre a marcação das “eleições […] fixadas para 18 de novembro” e a data de “apresentação das candidaturas” impediu as forças
oposicionistas de se organizarem “até 19 de outubro” ou reivindicou que as eleições fossem realizadas “com um mínimo de liberdade”; 2.º
Tópico de
– o MUD retirou a sua candidatura às eleições: “Só os representantes do governo se apresentaram” ou a vitória dos “representantes do governo”; orientação
– realização de ações de “intimidação e repressão” ou “Prenderam ilegalmente” opositores ou “Os signatários das listas foram ameaçados” ou “Foram
proibidas as reuniões, a censura foi reforçada”.
– mobilização da população: “Grandes Manifestações no Porto. O candidato Nacional Independente referiu, seguidamente, pormenores emocionantes das
manifestações que lhe foram prestadas” ou “Indescritível e formidável, calorosa e verdadeiramente apoteótica” como na “cidade do Porto” ou “um são e
radiante momento histórico da Nação Portuguesa – insofismável encarnação da Verdade que seguimos e tentamos consolidar”;
DOCUMENTO 2
– intimidações das forças policiais: “relatou o facto de escreverem insultos sobre os seus cartazes […] às vezes obscenidades, e referiu um caso em que a 2.º Tópico
PSP castigara um desses perturbadores da ordem”; de
– apresentação da candidatura às urnas: “um jornalista quis saber se o sr. general Humberto Delgado manteria a sua candidatura até ao ato eleitoral” e orientação
Delgado respondeu “– Sim, vou com a minha candidatura até ao fim”;
– a candidatura “sem par nos períodos eleitorais da História do nosso País”;
– iniciativas mais radicais na “longa, difícil e dramática luta que os patriotas portugueses sustentam contra um governo tirano”.
DOCUMENTO
2.º Tópico
– o navio “Santa Maria”, que, apesar dos “resultados colhidos desta façanha”, “comoveu a opinião pública de todo o mundo” ou teve simpatia internacional
de
3
e foi um abalo para o regime, associado a “uma das mais emocionantes páginas da História de Portugal, sob o impulso do anseio de libertação”.
orientação
© Areal Editores 9
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Identificação e explicação ..................................................................................................................................................................................... 8 pontos
B – Articulação temática e organização ....................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Integração de documentos .................................................................................................................................................................................... 6 pontos
• Apresenta e explica, de forma completa, 6 ou 5 elementos, distribuídos equilibradamente pelos dois tópicos de orientação.
4 8
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 4 ou 3 elementos, distribuídos pelos dois tópicos de orientação, podendo apresentar
outros de forma incompleta e/ou com imprecisões ou apresenta e explica, de forma completa, 3 elementos de um dos tópicos de
A – Identificação e Explicação
3 orientação e, de forma incompleta e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico de orientação. 6
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.
• Apresenta e explica, de forma completa, 2 elementos de um dos tópicos de orientação e, de forma incompleta
e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico ou apresenta e explica, de forma completa, apenas 2 elementos
2 distribuídos pelos dois tópicos de orientação ou apresenta e explica, de forma incompleta, pelo menos 4 elementos distribuídos 4
pelos dois tópicos de orientação.
Compreensão histórica
• Apresenta e explica, de forma completa, elementos de apenas um dos tópicos de orientação, podendo apresentar, de forma
1 incompleta, um elemento de outro tópico ou identifica apenas elementos dos dois tópicos de orientação, utilizando a terminologia 2
específica da disciplina com imprecisões.
B – Articulação temática e Organização
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
3 tópicos de orientação, explorando, pelo menos, duas linhas de análise. 6
• Organiza os conteúdos de forma coerente.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
2 tópicos de orientação, explorando uma das linhas de análise. 4
• Organiza os conteúdos de forma coerente.
• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma superficial, a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de
1 orientação, explorando uma ou duas linhas de análise. 2
• Organiza os conteúdos com algumas falhas de coerência.
3 • Integra, de forma pertinente, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar a análise apresentada. 6
C – Integração dos documentos
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em dois documentos para fundamentar a análise apresentada.
ou
2 4
• Integra, de forma pertinente, embora com algumas falhas, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar
a análise apresentada.
• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em apenas um documento para fundamentar a análise apresentada.
ou
1 2
• Integra, de forma pouco pertinente e com falhas, informação contida em, pelo menos, dois documentos para fundamentar a
análise apresentada.
Nota – Qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no parâmetro (A) Identificação e Explicação é classificada com zero pontos nos restantes parâmetros.
© Areal Editores 10
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
– o aumento da “mão de obra” (Doc. 1) decorrente da aposta industrial e da crescente terciarização levou à fixação dos trabalhadores industriais em bairros dormitórios ou
clandestinos ou a crescente urbanização favoreceu o surgimento de novos comportamentos como o “concurso de minissaias” (Doc. 2) que demonstram a rutura com o
carácter conservador e tradicionalista do Estado Novo.
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
3 • Explicita, de forma completa, uma das alterações e, de forma incompleta, outra das alterações solicitadas. 8
• Explicita, de forma completa, uma das alterações solicitadas.
2 ou 5
• Explicita, de forma incompleta, duas das alterações solicitadas.
• Integra excertos ou informações relevantes de um dos documentos para fundamentar uma das alterações
solicitadas, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 3
• Integra, com falhas, excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar as duas alterações
solicitadas.
• Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica da disciplina.
C – Comunicação
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
• Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.
1 e/ou 1
• Apresenta um discurso com eventuais falhas que comprometem parcialmente a sua clareza.
2. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(C)
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(A) ➝ (3); (5); (7) (B) ➝ (1); (6) (C) ➝ (2); (4)
teria uma aptidão natural” para trazer “à civilização” o “africano”, e que essa capacidade junto das “populações autóctones” era baseada na “fraternidade cristã”, segundo os
defensores do “nacionalismo português”;
– [Sobre a justificação da existência de territórios em África integrados no Estado português]
Segundo Salazar (Doc. 1), no estrangeiro havia quem defendesse “a independência de Angola”, mas argumentava que esta não existia como realidade nacional para se
tornar independente, pois “Angola é uma criação portuguesa, não existe sem Portugal”, tal como acontecia também com “Moçambique […] porque é Portugal”, ou seja,
defendia que Portugal era uno e esses territórios eram partes naturais do país; segundo Mário Soares (Doc. 2), era evidente que “não foi o regime salazarista que criou as
colónias portuguesas”, pois estas foram o resultado “da história nacional, a partir das Descobertas”, e que, apesar de “Portugal, primeiro país a ter chegado ao continente
negro”, foi com a chegada da “ditadura” que as “relações metrópole-ultramar começaram a conceber-se em termos de Império” e deram origem ao Império colonial português;
– [Sobre os movimentos nacionalistas ou independentistas africanos no contexto do segundo pós-guerra]
Segundo Salazar (Doc. 1) “as novas independências africanas” que estavam a ser levadas a cabo eram uma manifestação do “racismo negro” e significavam a “negação das
nossas conceções”; segundo Mário Soares (Doc. 2), Salazar era “ignorante das realidades do mundo moderno” e face “ao movimento descolonizador universal” recusava
corresponder aos “justos anseios de libertação dos povos sob domínio português” ou foi obrigado “a optar entre a conservação dos velhos mitos, criados pela propaganda
para servirem a ideologia oficial” e a ter de “se adaptar às novas circunstâncias mundiais”, levando a cabo “uma revisão [da] política africana”, através de uma “emenda
constitucional” que fez das colónias “províncias ultramarinas”; ou segundo Salazar (Doc. 1), a independência dos territórios estava ligada a “um movimento revolucionário”
que se enquadrava em “palavras suspeitas” como “não alinhamento […]; Estado socialista; total independência económica”, o que mostrava que havia interesses externos a
apoiarem esses movimentos; para Mário Soares (Doc. 2) “[…] a decisão de Salazar de “não ceder […] na nova fase da luta [guerra colonial] que acabava de abrir-se”
justificava-se, pois “[O] Governo pretende que o terrorismo é um fenómeno artificial, soprado do exterior, contra Portugal, pelas grandes potências”, o que, para Soares, até
era verdade, pois “se não houvesse um ambiente internacional propício e um clima geral anticolonialista, os movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em
se imporem”, o que não fazia deles “pura criação artificial”, mas que se desenvolveram “ao longo dos anos 50” quando já havia “efervescência política e social”;
– [Sobre a defesa da missão histórica de Portugal e a recusa em negociar com os líderes independentistas]
Salazar (Doc. 1) defende que Portugal, no contexto internacional, tinha “como nação” o dever de defender a presença em África como “herança sagrada” da civilização e era
interesse de “todo o Ocidente acautelá-la”, acreditando que manter a guerra e os territórios africanos era um “sacrifício” e “dever” justificado; na opinião de Mário Soares
(Doc. 2), tudo servia para Salazar justificar a “intransigência política”, para não “negociar” ou não “ouvir as razões dos africanos”, atitude que considera estar “na origem direta
da guerra colonial”;
– [Sobre o apoio nacional à política do Estado Novo em África e à manutenção da guerra colonial]
Salazar (Doc. 1) defende a manutenção da política colonial que beneficia do apoio do país que, segundo ele, “tem correspondido ao apelo que lhe havemos feito”,
transmitindo a ideia de que “os homens marcham para climas inóspitos e terras distantes a cumprir o seu dever” sem qualquer contestação, como ato de “fé e patriotismo”;
Mário Soares (Doc. 2) denuncia a campanha de propaganda feita pelo “governo de Salazar”, que, logo que “começou a luta armada em Angola”, para ter do seu lado a
“opinião portuguesa” apela aos “sentimentos patrióticos” e apresenta a guerra como única “política nacional”, não aceitando que fosse questionada, pois “recusou-se sempre
ao debate”.
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 12 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 4 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Compara, de forma completa, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem e, de forma incompleta, quanto a
3 um outro aspeto. 9
A – Conteúdos
• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas perspetivas se opõem,
2 4
podendo apresentar falhas pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar um dos aspetos em que as duas perspetivas se opõem,
podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 2
• Integra, com falhas, excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas
perspetivas se opõem.
• Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica da disciplina.
C – Comunicação
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
© Areal Editores 12
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos
• Explicita, de forma completa, dois argumentos que permitem justificar a afirmação “Perguntou-me a que forças é que em meu
4 10
entender se deve atribuir isto que chamei de retrocesso político” em relação às “esperanças de liberalização”.
A – Conteúdos
3 • Explicita, de forma completa, um dos argumentos e, de forma incompleta, outro dos argumentos solicitados. 8
• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
2 6
pontuais.
B – Documentos
• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar um dos argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
pontuais.
1 3
ou
• Integra, com falhas, excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados.
2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
2. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
Afirmação:
– “[…] apresentou um programa de pluralismo político […] [que] foi negado pelo governo […]”;
– “as forças que compõem […] e apoiam o governo […] não permitiram uma tal evolução […]”;
– “Agora que haviam sido eleitas pessoas descomprometidas […] imediatamente se reforça […] toda uma disciplina partidária […]”;
– “[…] houve da parte do regime uma reação de autodefesa para manter a sua imutabilidade, a qual superou as ténues réstias eleitorais de abertura liberalizante”.
Nota – As respostas que apresentem, além da afirmação correta, a transcrição de outros excertos sem correspondência com o solicitado são classificadas com zero pontos.
© Areal Editores 13
DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12
AVALIAR
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(D) – (C) – (A) – (B)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(B)
5. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(A) ➝ (3); (5); (7) (B) ➝ (1); (4) (C) ➝ (2)
6. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(B)
© Areal Editores 14