Parafuso de Arquimedes
Parafuso de Arquimedes
Parafuso de Arquimedes
Leidimar Rosa1
Tutor Externo: Rafael Alcantara2
1. INTRODUÇÃO
Desde o início dos tempos, o homem vem exercitando sua engenhosidade como forma
de criar mecanismos que facilitem a execução de suas tarefas. Dentre estas e tantas
inversões, podemos citar a criação do motor elétrico.
Com base nesse importante mecanismo, o presente trabalho visa aliar teoria á prática, ao
propor à construção de um motor elétrico, a fim de demonstrar a singularidade de uma
invenção que alia simplicidade e eficiência, tornando-o um dos mais utilizados hoje na
transformação de energia elétrica em energia mecânica.
Para tal, o presente projeto busca atingir os seguintes objetivos:
1 Leidimar Rosa da Silva da Conceição
2 Tutor externo: Douglas Fialho dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Ciências Contábil (FLC28308ADG) –
Prática do Módulo III -24/11/2023
Entender o funcionamento do motor elétrico e seus conceitos básicos
Construir um motor de corrente contínua movido a pilha
Realizar o teste de funcionamento do Motor Elétrico de forma documentada, filmada
e/ou fotografada.
A metodologia a ser utilizada, consiste no estudo bibliográfico, seguido da utilização de
princípios mecânicos na construção do motor elétrico
Dentro dos aparelhos ou totalmente exposto, os motores elétricos são os responsáveis
por dar a vida a muitos dos equipamentos eletrônicos existentes em nosso dia a dia.
Os motores elétricos podem ser usados quando precisamos que um aparelho elétrico
execute alguma tarefa mecânica, como no caso das furadeiras, esteiras transportadoras,
agitadores, misturadores, elevadores, geladeiras, máquinas de lavar, liquidificadores,
multiprocessadores etc.
https://feltrinengenharia.files.wordpress.com/2018/03/teoria22_04.gif
Os ímãs ao fundo, com seus polos N (norte) e S (sul), fazem parte do conjunto chamado
de ESTATOR. No caso da imagem nós temos um motor com estator de ímãs
permanentes. Porém, no caso de motores industriais, é mais comum o uso de estatores
com eletroímãs.
A parte nomeada como Bobina, também ao fundo da imagem, é chamada de ROTOR. E
como seu nome sugere, ela rotaciona em um eixo junto com o comutador.
O comutador é a parte cilíndrica entre as escovas na imagem. Essa parte cilíndrica é
dividida em seções de acordo com a quantidade de bobinas, sendo um par de contatos
por bobina no caso do motor tradicional. O comutador é responsável pelo contato
elétrico entre a fonte de energia elétrica (uma bateria por exemplo) e o rotor. Como
podemos ver na imagem, as escovas deslizam sobre o comutador, e mesmo que ele
rotacione, o sentido da corrente é sempre entrando pela escova do lado esquerdo. Essa é
uma das características fundamentais para o funcionamento do motor elétrico de
corrente contínua.
https://www.abecom.com.br/wp-content/uploads/2022/01/motor-eletrico-de-corrente-
continua-cc.jpg
A construção desses motores foi pensada para receber energia de uma fonte polarizada,
ou seja, de um sistema onde a energia fornecida percorre um caminho entre entrada e
saída.
Essa corrente elétrica externa alimenta o rotor do motor pelo polo de entrada que conduz
a eletricidade da fonte a um componente que chamamos de comutador, que por sua vez
está conectado a uma armadura.
A armadura é o componente do rotor que percorre a área do campo magnético gerado
pelo estator e se conecta a outro comutador que está ligado ao polo de saída.
Como sabemos, um condutor elétrico energizado gera um campo magnético. Esse
campo vai interagir com o fluxo magnético criado pelo estator, criando o torque e
movimentando o rotor a partir dessa interação entre as energias de atração e repulsão dos
polos magnéticos.
Em nossas casas, por exemplo eles estão presentes nas geladeiras, máquinas de lavar
roupa, secadoras, liquidificadores, entre outros. Já na indústria, podemos notar a
presença desse importante componente em compressores, elevadores, transportadores,
bombas, e todo tipo de maquinário. Até mesmo no transporte é possível encontrar os
motores elétricos fazendo a parte da nossa rotina como em bicicletas elétricas, veículos
automotivos, barcos, entre outros.
No mundo em que vivemos, repletos de tecnologias, é muito difícil imaginar a vida
longe dos motores elétricos e todas as facilidades que eles trouxeram para o nosso
cotidiano.
Mas esse processo de transformação e evolução não ocorreu da noite para o dia. Para
usufruirmos de todos os avanços tecnológicos existentes atualmente, tivermos que
passar por um processo lento e gradativo de evolução.
Entre os primeiros estudos, pesquisas e inversões até o surgimento dos motores elétricos
em 1886, foram quase três séculos.
Os motores elétricos são dispositivos fundamentais em nossa sociedade Modena. Eles
são responsáveis por converter energia elétrica em energia mecânica e são
amplamente utilizados em diversas aplicações industriais, comerciais e domésticos.
A inversão do motor elétrico é atribuída a vários cientistas e inventores ao longo da
história. Em 1821, o físico e químico Britânico Michael Faraday demonstrou a
concessão da energia elétrica em energia mecânica através da rotação de um fio
condutor ao redor de um imã.
Em 1869, o engenheiro eletricista e inventor belga Zenoide Theeophile e Grammer
construiu um motor que também se comportava como gerador, que quando ligado a uma
corrente elétrica, produza energia motora e quando movido por por uma força motora
produzia energia elétrica. O inventor foi apresentado em Viena em 1873 e foi chamado
de dinâmico Grammer.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Já imaginou a nossa vida, no dia a dia sem os equipamentos elétricos. Seria muito difícil
ainda mais nessa era da correria. Principalmente para as mulheres nos lares, o quanto a
máquina de lavar, os eletrodomésticos como as panelas elétricas e tantos outros nos
ajudou com os serviços domésticos.
A história do motor elétrico se inicia em 1663 quando um alemão Otto Guerick
construiu a primeira máquina eletrostática, que mais tarde, em 1774 seria aperfeiçoada
pelo suiço Martin Planta. Em 1786, Aloiso Galvani tocou com um bisturi em coxas de
rãs penduradas numa grade de ferro e percebeu que as mesmas apresentaram uma
contração que ele chamou de eletricidade.
De acordo com BRASILO FILHO (2010) “Nos motores de corrente contínua, a parte
fixa é formada por imãs, e a parte móvel por um conjunto de bobinas. Quando a
corrente elétrica atravessa a bobina, o campo magnético gerado nos fios se opõe ou é
atraído, dependendo da posição da bobina, ao campo magnético do imã, movimentando
o rotor.”
O motor se move a partir do torque elétrico produzido pelo rotor e seus enrolamentos de
armadura. O estator, com os enrolamentos de campo ou ímãs permanentes, gera um
fluxo magnético que atravessa essa armadura.
Então, é criado um campo de excitação, com polos nortes e sul.
Um comutador faz a corrente circular constantemente na mesma direção da armadura. O
contato deste enrolamento é feito, normalmente, por escovas de carvão, que introduzem
energia elétrica nele.
Assim, quando um condutor de energia elétrica está em um campo magnético, ele
concebe uma força mecânica que resulta em torque e giro do eixo do motor. Na
automação industrial, um PLC pode ser utilizado para controlar o funcionamento do
motor, monitorar seus parâmetros, receber informações de sensores (como sensores de
temperatura, pressão, velocidade, etc.)
Os dados são transmitidos em forma de frames pela rede PROFIBUS e podem conter
informações de controle, medições, diagnósticos e outros dados relevantes para o
processo.
A característica principal desse motor é o baixo torque e alto RPM. Seu uso se dá
principalmente para fins residenciais, como:
Ventiladores, liquidificadores, furadeiras, frigoríficos, etc.
Motores com sistema Split phase
Como nos motores monofásicos é essencial o uso de capacitores de partida, nesse
modelo o sistema de fase dividida elimina a necessidade desse componente, ajudando o
motor a iniciar seu movimento.
Basicamente se trata de um enrolamento auxiliar que melhora o ângulo de defasagem da
corrente resultando em um campo giratório elíptico.
Bombas comerciais e residenciais, bombas centrifugas, bombas hidráulicas, etc.
Motores com sistema de polo sombreado
Esse motor também nasce com a característica de ligação automática, vencendo o estado
de inércia sem o auxílio de componentes externos.
Nada mais é do que uma bobina de curto-circuito, feita de cobre, que fica entorno do
polo do motor e tem a função de gerar um desvio no campo magnético que resulta no
torque de partida.
3. RESULTADOS E DISCURÇÃO
Os motores de corrente contínua com ímã permanente e comutador são utilizados para
diversas finalidades como já citados no primeiro capítulo desse trabalho. O motor
cedido para estudo é especificamente usado na indústria automobilística e foi utilizado
para realizar a caracterização através de ensaios de bancada. Um dos objetivos iniciais
do trabalho foi de elaborar um estudo teórico sobre esse tipo de motor se aprofundando
no estudo do funcionamento e materiais utilizados na construção do ímã permanente.
Entende-se que esses objetivos foram cumpridos tendo em vista que foram apresentados
num primeiro momento e essenciais para o entendimento do funcionamento na parte
prática desse trabalho. Consideram-se os experimentos realizados de forma satisfatória
apesar das pequenas diferenças de forma de curvas levantadas em comparação com a
teoria estudada anteriormente. Os cálculos necessários também foram realizados
utilizando os valores medidos nos experimentos sem o arredondamento para se ter uma
melhor veracidade com a teoria. Através dos ensaios e cálculos realizados nesse
trabalho é possível utilizar o motor de corrente contínua de forma mais eficaz, fazendo
com que possa utilizar a máquina na máxima produtividade já que foi possível verificar
seu desempenho para diversos cenários. Como sugestão de trabalhos futuros, pode-se
considerar trabalhar com programação em softwares de simulação como, por exemplo,
Simulink do Matlab para confirmar a veracidade dos parâmetros elétricos e mecânicos
encontrados no experimento prático.
Para fazer a bobina utilzei o cobre de espessura ambas o tamanho uma de 5 voltas de
2,5cm e outra de 4 voltas de 3,5cm. Utilizei 2 arames resistente para fixar a bobina.
Como ao testar, percebi que a bobina de tamanho maior teve maior velocidade do que a
menor mesmo tendo 1 volta a mais.
4. REFERÊNCIAS
ABCOM:https://www.abecom.com.br/tipos-de-motor-eletrico/
ENGENHARIAFELTRIN;https://feltrinengenharia.wordpress.com/2018/03/02/
fabricacao-de-um-motor-eletrico-de-corrente-continua/
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. 4. ed. São Paulo: Érica Ltda., 2008. IEA.
International Energy Agency. Energy efficiency. França, 2016. Disponível em: . Acesso
em: 25 mar. 2022.