Ebook Simulacao de Piloto Privado - Rodrigo Sousa
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(VFR/IFR/Z/Y)
ESPAÇO AÉREO
ESPAÇO AÉREO
CONDICIONADO
QNH/QFE/QNE/TA/TL
METAR/TAF
CARTAS
CIRCUITO DE TRÁFEGO
REGRA SEMICIRCULAR
TRANSPONDER
LIMITAÇÕES C172
PERFORMANCE C172
NAVEGAÇÃO VISUAL
REGRAS DE VOO
SIGLA DEFINIÇÃO
V Voo realizado completamente sob regras VISUAIS. A atenção do piloto é prioritariamente para referenciais no solo.
I Voo realizado completamente sob regras INSTRUMENTOS. A atenção do piloto é prioritariamente para as informações
exibidas nos equipamentos de navegação da aeronave.
Z* Voo que INICIA VISUAL e ao longo da rota tem mudanças para instrumentos, visual, instrumentos, visual ....
Y* Voo que INICIA INSTRUMENTOS e ao longo da rota tem mudanças para visual, instrumentos, visual, instrumentos ....
* Os voos Z e Y referem-se apenas a regra inicial do voo, podendo ocorrer várias mudanças durante a rota.
TIPO DE VOO
PARÂMETRO NAVEGAÇÃO NÍVEL VELOCIDADE POUSO E ESPAÇO AUTORIZAÇÃO
DECOLAGEM AÉREO ATC
VFR Manter referência com o • Acima de • 380KT • TETO: 1500FT B, C, D, E, F, G Somente B, C,
solo ou água, de modo 1000FT AGL acima do AGL D
que as formações em um raio FL100 • VISIBILIDADE:
meteorológicas abaixo do de 600m • 250KT 5KM *Obrigatória
habitado OU Abaixo do
nível de voo não comunicação
500FT acima FL 100
obstruam mais da metade nesses espaços
de local não • 380KT
da área de visão do piloto; habitado CLASSE B aéreos
• Abaixo do
FL150
VFR DIURNO Partida
/destino/alternativo ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
homologados VFR diurno
• Partida /destino/altern.
VFR
NOTURNO homologados VFR noturno ↑ ↑ ↑ ↑ Obrigatório
• Piloto/aeronave
homologados IFR
VFR • Voo VFR, autorizado pelo - - • TETO: 1000FT • Até de 27nm Obrigatória
ESPECIAL * controle de tráfego aéreo, AGL ATZ/CTR/TMA autorização do
realizado dentro de uma • VISIBILIDADE: APP, levando
TMA, CTR ou ATZ sob 3KM em conta:
condições meteorológicas
• Trafego local e
inferiores às VMC.
rota;
• Deve ocorrer em horário
• Restrições das
diurno
torres;
• interferência
em outros
aeródromos.
VFR - ATC; informação de traf. IFR e 5Km 8Km 1500m 300m 250kt abaixo Bilateral Sim
VFR; Aviso para evitar traf. do FL100
(QS)
IFR IFR/IFR ATC; Informação de trafego - - - - 250kt abaixo Bilateral Sim
E VFR -
VFR
Informação de trafego 5km 8km
do FL100
1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
IFR IFR/IFR FIS; Assessoramento de traf. - - - - 250kt abaixo Bilateral Não
F VFR -
aéreo
FIS (QS) 5km 8km
do FL100
1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
IFR - FIS (QS) - - 250kt abaixo Bilateral Não
G VFR - FIS (QS) 5km 8km
do FL100
1500m 300m 250kt abaixo Não Não
do FL100
QA = Quando aplicável; QS = Quando solicitado; / = de; ATC = Serviço ATC; FIS = Serviço de Informação de voo.
ALTIMETRIA
SIGLA DESCRIÇÃO COMPORTAMENTO DA AERONAVE
Estes conceitos estão relacionados à pressão atmosférica, pois ao longo
do dia a pressão varia em diferentes aeródromos e influencia diretamente na indicação de altitude das aeronaves.
QFF Pressão ao nível médio do mar, é a pressão da estação Não tem aplicação específica na aeronáutica.
reduzida ao nível médio do mar para fins puramente
meteorológicos.
QFE Pressão da estação ao nível médio da PISTA, É a pressão Ajuste a zero, pois quando pousada em um aeródromo
lida por uma estação meteorológica de superfície. com ajuste QFE, o altímetro indicará zero.
QNH Ajuste do Altímetro, É a pressão da estação reduzida ao Fornece a elevação ou a altitude da pista quando uma
nível médio do mar para fins aeronáuticos cuja sigla é QNH. aeronave está pousada.
QNE Ajuste padrão ou ajuste universal = 1013,25 hpa. Fornece a altitude da pista quando uma aeronave estiver
pousada nela e ajustado seu altímetro para 1013 hpa.
CAMADA DE TRANSIÇÃO
Abaixo da camada de transição as aeronaves voam com referência na pressão do aeródromo de
partida ou destino, acima dessa camada, as aeronaves voam baseadas na pressão padrão (1013,2 HPA).
TA Transiction Altitude Altitude de transição, é o limite em que uma aeronave EM SUBIDA deve voar com referência
(Altitude de transição) no QNH. A partir da TA, a aeronave deve ajustar 1013.
TL Transiction Level Nível de transição, é o limite em que uma aeronave EM DESCIDA de voar com referência no
(Nível de transição) QNE. Quando em descida, a partir da TL, a aeronave deve voar baseada no QNH passado pelo
controle ou Metar.
Não é recomendado voar em nível de cruzeiro entre a TA e a TL, pois as aeronaves nesta camada voam com ajustes diferentes.
5. METAR/TAF
(FONTE: FCA 105 - 3)
ELEMENTOS DO METAR
TIPOS DE CARTAS
SIGLA PORTUGUÊS INGLÊS DESCRIÇÃO
ADC Carta de Aerodrome Chart Carta destinada a prover os tripulantes com informações que facilitem a
Aeródromo movimentação da aeronave em um aeródromo, incluindo detalhes como a
identificação das pistas, dos pátios de estacionamento, da elevação do
aeródromo e suas coordenadas geográficas, em graus, minutos e segundos.
PDC Carta de Parking Chart Devido à complexidade das instalações do terminal, a informação facilita o
Estacionamento movimento em solo de aeronaves exibindo detalhes como gates e posições
de estacionamento
IAC Carta de Instruments Contém o desenho e as instruções para o procedimento de aproximação e
Aproximação por Approach Chart pouso em um determinado aeródromo, que estabelece o perfil de altitudes
Instrumentos e proas que a aeronave deverá cumprir em cada ponto da trajetória.
Ex.: ILS, VOR, NDB, GNSS, RNP, OMNI.
VAC Carta de Visual Approach Contém o desenho e instruções para aproximação visual, como altitudes,
Aproximação Chart proas, ângulos de ingresso no circuito de tráfego. Na ausência desta carta,
Visual deve seguir-se os procedimentos do Circuito de Tráfego Padrão.
REA Carta de Rotas - Exibe, proas altitudes, e o desenho das rotas pré-estabelecidas para tráfegos
Especiais para visuais em determinada terminal.
Aeronaves
WAC Carta Aeronáutica World Aeronautical Fornece informações topográficas incluem cidades e vilas, estradas
Mundial Chart principais, ferrovias, marcos distintos, drenagem e relevo. As informações
aeronáuticas incluem auxílios visuais e de rádio para navegação, aeroportos,
vias aéreas, áreas restritas, obstruções e outros dados pertinentes.
CARACTERÍSTICAS DA PISTA
CARACTERÍSTICAS FISICAS DISTÂNCIAS
BRG MAG – Rumos magnéticos da pista; RWY (Runway)
TIPO – Tipo da pista para operação por Instrumentos; Designadores da pista;
RCD – Código de referência da pista; TORA (Take off runway available) –
RWY – Dimensões da pista; Superfície utilizável para decolagem;
SWY – Dimensões das Zonas de Parada da pista; TODA (Take off distance available) –
CWY – Dimensões das áreas livres de obstáculos; Distância utilizável para decolagem;
STRIP – Dimensões da faixa da pista; ASDA (Acelerate/Stop distance available) –
RESA – Dimensões das áreas de segurança da pista; Distância utilizável para parada de decolagem;
PCN RWY – Resistência da pista, expressa pelo número de LDA (Land distance available) –
classificação de pavimento (PCN); Distância utilizável para pouso;
RWY - Tipo de superfície da pista; e CWY (Clear)
SWY - Tipo de superfície das zonas de parada de pista. Dimensões das áreas livres de obstáculos;
O circuito de tráfego é a trajetória em torno de um aeródromo especificada, á qual deverão ajustar-se, o mais
aproximadamente possível, todos os voos VRF nas vizinhanças e um aeródromo quando a menos de 2nm.
PERNAS
PERNA CONTRA O VENTO UPWIND LEG Trajetória de voo paralela à pista em uso e no sentido de pouso
PERNA DE TRAVÉS CROSSWIND LEG Trajetória de voo perpendicular à pista em uso
PERNA DO VENTO DOWNWIND LEG Trajetória de voo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao
do pouso
PERNA BASE BASE LEG Trajetória de voo perpendicular à pista em uso, compreendia
entre a perna do vento e a reta final
FINAL FINAL LEG Fase final do circuito, onde a aeronave deve está estabilizada,
preparada para o pouso e com trajetória de voo no sentido do
pouso
* O circuito padrão é aplicado onde não existe carta de aproximação visual (VAC).
** O que designa se a perna do vento está a direita ou esquerda da pista ativa é a carta, isso significa que, uma pista
pode ter tráfegos executando a perna do vento tanto pela direita como pela esquerda da pista, caso seja especificado
em carta.
*** No circuito de trafego padrão a entrada das aeronaves deve ocorrer a 45° na perna do vento ou na perna contra o
vento.
**** Nas cartas VACs são apresentadas as trajetórias de entrada das aeronaves.
CARACTERÍSTICAS
ALTURAS (AGL) DESCRIÇÃO
HELICE 1000FT
TURBOHÉLICE / JATOS 1500FT
TIPO DE CIRCUITO DESCRIÇÃO
PADRÃO Curvas à esquerda
NÃO PADRÃO Curvas à direita
IFR VFR
* A proa 000 deve ser pronunciada como 360, apesar de equivalentes, na fraseologia padrão o mais correto é TRÊS MEIA ZERO.
9. Transponder
(FONTE: MC A 100- 11)
Transponder é o transmissor/receptor de bordo que, automaticamente, recebe sinais de rádio dos interrogadores de solo e
que, seletivamente, responde, com informações que identificam a aeronave e a diferencia das demais.
MODOS DO TRANSPONDER CONFIGURAÇÕES DO TRANSPONDER
A Transmite apenas um código de identificação OFF Desligado
C Fornece código de identificação e altitude de STBY Mantém o transponder pronto para operação
pressão
S Fornece vários formatos de informação para ON Envia informações primárias para o radar (código e
uma interrogação seletiva (troca de dados), posição).
incluindo o indicativo de chamada. ALT Transmite informações de altitude adicionalmente
CÓDIGOS DE EMERGÊNCIA
7700 código de emergência TA Fornece aviso de tráfego pelo TCAS
7600 código de falha de rádio TA/RA Fornece resolução de conflito e aviso de tráfego pelo
TCAS
7500 código Hi-jack (proibido na simulação online)
OUTROS CÓDIGOS RESERVADOS
1200 Código padrão EUA/Canadá 0000 Código não discreto da IVAO para falhas
7000 Código padrão Europa 7777 Código não discreto para testes de equip.
2000 Código padrão ICAO (incluindo Brasil) 74XX Códigos para operações especiais da OTAN
OPERAÇÃO PADRÃO
VELOCIDADES PERFORMANCE DE DECOLAGEM PESO
Máxima no nível do mar: 125kt Distância minima para decolagem: 805ft (259m) Máximo: 2300lbs (1054kg)
Decolagem: 59-70kt Distância 50ft sem obstáculos: 1440ft (439m) Vazio: 1393lbs (632kg)
Subida: 70-80kt Capacidade de combustível: 358lbs (162kg)
Máxima no cruzeiro (75% da potência a 8000ft): 122kt PERFORMANCE DE POUSO Capacidade de carga: 120lbs (54kg)
Pouso: 60-70kt Distância: 520ft (158m)
Distância 50ft sem obstáculos: 1250 (381m) COMBUSTÍVEL
AUTONOMIA Capacidade de combustível: 43gal
Potência - Altitude - Combustível - Distância - Tempo VELOCIDADES DE STALL Quantidade de tanques: 2 (21.5gal cada)
75% - 8000ft - 40gal - 485nm - 4.1h Flaps up: 50kt
100%-10000ft-40gal-575nm-5.7h Flaps down:44kt ÓLEO DO MOTOR
Capacidade: 6QTS
SUBIDA
Razão de subida (nível do mar): 770 FPM
CRUZEIRO
Teto operacional: 14200ft
LIMITAÇÕES
INFORMAÇÕES GERAIS LIMITES DE VELOCIDADE
MOTORES SPEED KCAS KIAS
Númemro: 1. VNE Nunca exceder (Never exced speed) 158 160
Marca: A vco Lycoming. VNO Estrutural (Maximum structural cruising speed) 126 128
Modelo: 0-320-H2AD VA Velocidades de serviço
HÉLICES 2300lbs 96 97
Marca: McCauley Accessory Division. 1950lbs 88 89
Modelo: 1C160/DTM7557. 1600lbs 80 80
Número de pás: 2. VFE Com flaps (Maximum Flap extended speed) 86 85
Diâmetro: 74 to 75 inches. MWO Sem flaps (Maximum window open speed) 150 160
Tipo: Passo fixo. MARCAÇÕES DOS INSTRUMENTOS
INSTRUMENT RED LINE GREEN ARC YELLOW ARC RED LINE
COMBUSTÍVEL MIN LIMIT NORMAL CAUTION MAX LIMIT
100LL Grade Aviation Fuel (Blue). Tacômetro --- 2200a2700RPM --- 2700RPM
100 (Formerly 100/130) Grade Temperatura do óleo --- 100a245°F --- 245°F
Aviation Fuel (Green). Pressão do óleo 25psi 60a90psi --- 100psi
Temperatura do carborador --- --- -15 a 15°C ---
Capacidade total: 43 gallons. INDICAÇÃO DE VELOCIDADE
Cada tanque: 21.5 gallons. Marcação KIAS
Total utilizável: 40 gallons. Arco branco 41-85
ÓLEO Arco verde 47-128
MIL-L-6082 Aviation Grade Straight Arco amarelo 128-160
Mineral Oil: Linha vermelha 160
Capacidade: 6 Quarts. LIMITES DO MOTOR
Total: 7 Quarts (com filtro instalado). Máxima potência 160BHP
Velocidade máxima de rotação do motor 2700 RPM
Temperatura máxima do óleo 118°C (245F)
Pressão mínima do óleo 25psi
PESOS Pressão máxima do óleo 100psi
Decolagem: 2300 lbs. LIMITES DE PESO
Pouso: 23001bs. Peso máximo de decolagem 2300lbs
Bagagem: 120 lbs. Peso máximo de pouso 2300lbs
ESPECIFICAÇÕES Peso máximo de bagagem 120lbs
Wing Loading: 13.2 lbs./ sq. ft. LIMITES DO CENTRO DE GRAVIDADE
Power Loading: 14.4 Ibs./hp. Atras do datum (1950lbs) 35 polegadas
Atras do datum (2300lbs) 38.5 polegadas
LIMITES DE INCLINAÇÃO
60° de inclinação
LIMITES DE CARGA G
FLAPS UP +3.8g, -1.52g
FLAPS DOWN +3.0g
INTRUMENTAÇÃO
VFR DIURNO
6. AUTONOMIA (TEMPO)
(2300LBS, 45MIN RESERVA, 40 GALÕES DE COMBUSTÍVEL)
7.DISTÂNCIAS POUSO
(FLPAS 40°, THROTTLE IDLE, FREIOS MÁXIMOS, PISTA SECA, VENTO CALMO)
SBFL -> PORTÃO PONTES -> REA BAIA -> PORTÃO CAMBORIU -> SBNF
2. PERFORMANCE
PISTA EM USO 14 Considerando o vento 180/08 em SBFL, a melhor pista para
decolagem é 14, pois somando-se a declinação 20°W obtemos
uma diferença de apenas 10° de vento de proa.
CIRCUITO DE Após decolagem, curva a esquerda,
TRÁFEGO perna do vento 1500 FT, no ponto
médio livra o circuito na proa do
portão PONTES.
P R A K T
0 1 C1 7 2 S D F G S
S B F L 1 3 0 0
S B N F 0 0 4 5 S B F L
DOF/201209 REG/PRAKT OPR/AEROCLUBE AVIADORES PER/A RMK/TCAS REA BAIA FROM SBFL ALTMAXREA
0 2 0 5 0 2
RODRIGO SOUSA
* Em rota foi calculado 31 minutos, entretanto, devido os circuitos se tráfegos de partida e chegada, foi considerado um tempo
estimado de 45 minutos.
** Devido a distância curta, resolvemos definir o aeroporto de partida como alternativo.
*** Considerando a tabela de Autonomia (Tempo) disponível no POH, 75% da mistura rica, teremos uma autonomia de 4horas
e 10 minutos com tanque cheio. Definimos meio tanque (20 galões) como o combustível para o voo.
**** No campo rota deve ser inseridas as coordenadas referentes aos pontos de ingresso e saída da REA. Estas coordenadas
geralmente estão presentes na legenda da carta REA.
5. PESO E BALANCEAMENTO
KG LBS
PESO VASIO 5500 1454
COMANDANTE 70 155
PASSAGEIRO 80 175
CARGA 20 45
COMBUSTÍVEL 55 (20 GAL) 120 (20 GAL)
TOTAL 5725 kg 1949 lbs
* Para o cálculo de decolagem consideramos 2100 lbs, disponível nas tabelas do POH.
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Este e-book é foi materializado baseado em experiências e observações dos ambientes de simulação de voo online e apresenta
uma síntese da normatização para Piloto Privado. É salutar ressaltar que não existe qualquer pretensão financeira e tão somente
compartilhar conhecimento resultante de anotações. Caso você tenha sugestões, dúvidas ou identifique qualquer equívoco,
entre em contato.
http://ebooks.flytools.org
e-mail: rodrigosousasim@gmail.com