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Instrução Normativa in - TCMGO #009.23 - Técnico - Administrativa

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INSTRUÇÃO NORMATIVA IN – TCMGO Nº 0009/2023 Técnico-

Administrativa

Dispõe sobre a formalização, a instrução e a


apresentação dos procedimentos de contratação e de
execução contratual, no âmbito dos municípios goianos.

O TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE


GOIÁS – TCMGO, no uso das atribuições que lhe confere a sua Lei Orgânica (Lei
Estadual nº 15.958, de 18 de janeiro de 2007), em especial o artigo 3º;

Consoante a boa e correta formalização dos processos na


contribuição para o aperfeiçoamento, a eficiência e a transparência dos atos de
gestão, bem como para as atividades de controle interno e externo;

Consoante o art. 193, II, alíneas “a” “b” e “c” da Lei Nacional nº
14.133, de 1º de abril de 2021, alterado pelo art. 1º da Medida Provisória nº 1.167,
de 31 de março de 2023, que limita até o dia 30 de dezembro de 2023 a vigência:
da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002;
e dos artigos 1º ao 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011;

Consoante o inciso XIV do artigo 1º da Lei Estadual nº 15.958, de


2007, que confere a este Tribunal a competência para editar atos administrativos
de conteúdo normativo e de caráter geral, na esfera de suas atribuições, para o
completo desempenho de controle externo, os quais deverão ser obedecidos pelos
entes fiscalizados, sob pena de responsabilidade;

Consoante a Instrução Normativa nº 12, de 12 de dezembro de 2018,


deste Tribunal, que dispõe sobre a implantação da plataforma COLARE, referente
ao envio de dados eletrônicos;

Consoante a necessidade de atualização dos procedimentos e


definições das Resoluções Administrativas nº 75, de 25 de novembro de 2009
(Manual de Procedimentos da Auditoria Técnica de Engenharia) e nº 99, de 8 de
junho de 2016 (Manual de Limpeza Urbana);
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Consoante a manifestação favorável da Assessoria Jurídica da
Presidência, expressa no Despacho JUR nº 141/2023, nos autos nº 03756/2023,

RESOLVE:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DO OBJETO PRINCIPAL

Art. 1º Esta Instrução Normativa (IN), que orienta os gestores


municipais, dispõe sobre a formalização, a instrução e a apresentação dos
procedimentos de contratação e de execução contratual nos municípios goianos.

Art. 2º A sigla LLC, utilizada nesta Instrução Normativa (IN), identifica


a Lei de Licitações e Contratos e se refere à Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021.

Parágrafo único. Outras leis, decretos e atos normativos citados nesta


IN estão referenciados pelos seus respectivos títulos identificadores.

CAPÍTULO II
DA ABRANGÊNCIA E DA OBRIGATORIEDADE

Art. 3º Esta IN, que complementa e detalha os ditames da LLC, trata


da formalização, instrução e da apresentação dos procedimentos de contratação e
de execução contratual.

§ 1º A aplicação desta IN é obrigatória para as contratações


custeadas, em sua totalidade, com fontes de recursos municipais e que sejam
embasadas na LLC.

§ 2º Contratações custeadas, em parte, com fontes de recursos


estaduais e/ou federais, que tenham majoritariamente fonte de recurso municipal,
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bem como aquelas fomentadas integralmente ou majoritariamente por
financiamentos bancários e embasadas na LLC, devem atender a esta IN, salvo se
houver condição específica imposta pelo órgão repassador ou pela entidade
financiadora, situação que deverá ser devidamente justificada no âmbito do
procedimento.

§ 3º As contratações que utilizem majoritariamente fontes de recursos


estaduais e/ou federais devem seguir as orientações dos órgãos repassadores do
recurso, conforme condições específicas eventualmente estabelecidas em
regulamento próprio.

§ 4º As contratações custeadas com fontes de recursos municipais e


embasadas na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (Lei das Estatais), no que
couber, devem seguir os apontamentos desta IN.

§ 5º As contratações custeadas com fontes de recursos municipais


que tenham sido pactuadas com base nas Leis nº 8.666, de 1993, nº 10.520, de
2002 e nº 12.462, de 2011, devem seguir as orientações do parágrafo único do art.
191 da LLC, e adotar as premissas desta IN, no que couber.

§ 6º Não se aplica esta IN às concessões e/ou permissões, as quais


são regidas por legislações específicas.

Art. 4º Todos os procedimentos de contratação e de execução


contratual, independentemente da fonte de recursos ou da legislação que os
embase, deverão ser enviados ao TCMGO pela plataforma COLARE, na forma e
no prazo previstos na Instrução Normativa nº 12, de 12 de dezembro de 2018, ou
outra que a substitua.

Parágrafo único. Além das informações enviadas via plataforma


COLARE, o Tribunal poderá solicitar, a qualquer tempo, a apresentação da
documentação dos processos tratados nesta IN, o que deverá ser atendido na
forma e no prazo estabelecidos na solicitação.

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Art. 5º Os jurisdicionados deverão atender, entre outras condições,
as ações do artigo 19 da LLC, a saber:

I - instituir instrumentos que permitam, preferencialmente, a


centralização dos procedimentos de aquisição de bens e contratação de serviços
em geral;

II - criar catálogo eletrônico de padronização de compras, serviços e


obras, admitida a adoção do catálogo do Poder Executivo Federal, mediante ato
próprio;

III - instituir sistema informatizado de acompanhamento de obras,


inclusive com recursos de imagem e vídeo;

IV - instituir, com auxílio dos órgãos de assessoramento jurídico e de


controle interno, modelos de minutas de editais, de termos de referência, de
contratos padronizados e de outros documentos, admitida a adoção das minutas do
Poder Executivo Federal por todos os entes federativos, observada a sua
adequação no que couber;

V - promover a adoção gradativa de tecnologias e processos


integrados que permitam a criação, a utilização e a atualização de modelos digitais
de obras e serviços de engenharia.

§ 1º Além da LLC, e desta IN, deverão ser atendidas outras


legislações específicas e pertinentes ao objeto que se pretende contratar.

§ 2º No caso de obras e serviços de engenharia, no que couber,


também deverão ser atendidos os Procedimentos e as Orientações Técnicas do
IBRAOP (Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas).

§ 3º Na instrução de todos os procedimentos administrativos tratados


nesta IN, a documentação técnica a ser produzida pelo órgão contratante deve
conter a devida identificação de quem a produziu, inclusive com aposição de
assinatura (física e/ou eletrônica) e indicação do número do registro na entidade
profissional competente (CREA, CAU, OAB, CRC etc.).

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TÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO

Art. 6º Este Título destina-se a relacionar os documentos mínimos


que deverão ser produzidos pelo órgão contratante quando da formalização dos
processos licitatórios para as contratações.

§ 1º Os processos de contratação direta devem observar: as


disposições do art. 72 quanto a sua instrução; do art. 74, para os casos de
inexigibilidade; e do art. 75, para os casos de dispensa de licitação, além de
demais dispositivos aplicáveis;

§ 2º A instrução dos processos de que trata o § 1º deste artigo será


feita, no que couber, com os documentos elencados nos arts. 5º e 6º desta IN.

§ 3º Esta IN adota a sequência de fases do rito ordinário, apresentada


no caput do art. 17 da LLC.

§ 4º A aplicação do § 1º do art. 17 da LLC, deve ser precedida de ato


motivado e estar expressamente prevista no edital da licitação.

CAPÍTULO I
DA FASE PREPARATÓRIA

Art. 7º A documentação a ser produzida pelo órgão contratante na


instrução da fase preparatória dos processos de licitação deverá ser composta do
seguinte:

I- documento de formalização de demanda elaborado pelo chefe


do órgão interessado, cujo objeto a ser contratado deve ser compatível com o
plano de contratações anual de que trata o inciso VII do art. 12 da LLC, quando
existir, e com as leis orçamentárias, e conterá:

a) justificativa da necessidade da contratação;

b) descrição sucinta do objeto;

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c) quantidade a ser contratada, quando couber, considerada a
expectativa de consumo anual;

d) estimativa preliminar do valor da contratação;

e) prazo da contratação;

f) grau de prioridade da compra ou da contratação; e

g) indicação de vinculação ou dependência com o objeto de outra


contratação;

II - estudo técnico preliminar, conforme inciso XX do art. 6º e dos §§


1º, 2º e 3º do art. 18 da LLC, observadas as seguintes condições:

a) na contratação de aquisição de bens ou produtos deverão ser


observados os arts. 40 e 44 da LLC;

b) na contratação de serviços em geral deverão ser observados os


arts. 47 a 50 da LLC;

c) quando se tratar de contratação de obras e serviços de


engenharia deverão ser observados os arts. 45 e 46 da LLC;

III - Termo de Referência, quando se tratar de contratações de


aquisição de bens (materiais, equipamentos etc.) ou serviços comuns, inclusive os
serviços comuns de engenharia, conforme inciso II do art. 18, e nos termos do
inciso XXIII do art. 6º da LLC, atendidos, ainda, o § 1º do art. 40 e os arts. 41 a 43
da mesma lei, quando se tratar de compras:

a) na aquisição de materiais para obra certa ou serviço específico,


deverão ser apresentados os projetos da obra/serviço em que serão empregados,
além do memorial de cálculo dos quantitativos, baseado em composições de
custos dos serviços que empregam os insumos;

b) para aquisição de materiais pétreos (brita, areia, cascalho)


deverá ser apresentado croqui com localização e distância estimada de transporte

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entre a(s) jazida(s)/pedreira(s) disponível(s) para fornecimento até o local da
entrega do produto;

IV - Anteprojeto, Projeto Básico e Projeto Executivo, para as


contratações de obras e serviços especiais de engenharia, conforme inciso II do
art. 18, e nos termos dos incisos XXIV, XXV e XXVI do art. 6º e art. 46, todos da
LLC:

a) de acordo com o § 2° do art. 46 da LLC, nos casos de


contratação integrada, é dispensada a elaboração de projeto básico, hipótese em
que deverá ser elaborado anteprojeto;

b) conforme o § 1° do art. 46 da LLC, excepcionalmente, o projeto


executivo poderá ser dispensado, desde que atendidos os preceitos do § 3º do art.
18 da citada lei, haja vista a regra pela sua obrigatoriedade;

c) conforme o § 9º do art. 46 da LLC, os regimes de execução de


empreitada por preço global, empreitada integral, contratação por tarefa,
contratação integrada e contratação semi-integrada, serão licitados por preço
global e adotarão sistemática de medição e pagamento associada à execução de
etapas do cronograma físico-financeiro vinculadas ao cumprimento de metas de
resultado, vedada a adoção de sistemática de remuneração orientada por preços
unitários ou referenciada pela execução de quantidades de itens unitários;

d) para a elaboração dos projetos de obras e serviços de


engenharia, será preferencialmente adotada a Modelagem da Informação da
Construção (Building Information Modelling - BIM) ou tecnologias e processos
integrados similares ou mais avançados que venham a substituí-la, consoante o §
3º do art. 19 da LLC;

e) as pranchas dos projetos devem ser mantidas em arquivos


editáveis, preferencialmente em formatos usualmente utilizados no mercado de
arquitetura e engenharia (AutoCAD, Revit, SolidWorks etc.), facultada, para fins de
publicação e transparência, a disponibilização de formatos não editáveis (.pdf);

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f) as pranchas devem conter denominação e local da obra, nome
da entidade executora, tipo de projeto, data e nome do responsável técnico pela
elaboração acompanhado do número de registro no CREA ou CAU e de sua
assinatura (física e/ou eletrônica);

g) deve-se observar a necessidade de aprovação dos projetos nos


órgãos competentes, quando a legislação exigir, a exemplo, conforme o caso, no
Corpo de Bombeiros, na Vigilância Sanitária, nas Concessionárias de energia
elétrica e água/esgoto;

h) o Anexo 2 desta IN traz o detalhamento dos itens que devem


constar no Anteprojeto e no Projeto Básico dos principais tipos de obras e serviços
de engenharia;

V- licença ambiental prévia ou manifestação ambiental prévia,


quando cabíveis, antes da divulgação do edital, conforme § 4º do art. 115 da LLC:

a) na contratação de obras e serviços de engenharia em que não


há exigência legal de licença ou manifestação ambiental prévia, estas deverão ser
substituídas por documento emitido por profissional devidamente habilitado, que
declare essa condição;

b) caso a Administração preveja, em edital, ser de responsabilidade


do contratado a obtenção do licenciamento ambiental (inciso I do § 5° do art. 25 da
LLC), deverá ser apresentada justificativa técnica, emitida por profissional
devidamente habilitado, que demonstre ser vantajosa a decisão;

VI - documento que demonstre a autorização do poder público para


a desapropriação, quando cabível;

a) para a contratação de obras e serviços de engenharia em que


não haja a necessidade de desapropriação, deverá ser emitido documento, por
profissional devidamente habilitado, que declare tal condição;

b) caso a Administração preveja, em edital, ser de responsabilidade


do contratado a realização de desapropriação autorizada pelo poder público (inciso

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II do § 5° do art. 25 da LLC), deverá ser apresentada justificativa técnica, emitida
por profissional devidamente habilitado, que demonstre ser vantajosa a decisão;

c) nos regimes de contratação integrada e semi-integrada também


deverá ser observado o disposto no § 4º do art. 46 da LLC;

VII - documento que demonstre a avaliação de impacto de


vizinhança, quando se tratar de contratação de obras, serviços de engenharia,
outros serviços de grande impacto urbano e eventos artísticos, na forma da
legislação urbanística (arts. 36 e 37 da Lei Federal nº 10.257 de 2001), conforme
inciso IV do art. 45 da LLC, permitida a sua substituição por declaração, emitida por
profissional devidamente habilitado, quando não houver exigência legal;

VIII - documento que demonstre a avaliação quanto à proteção do


patrimônio histórico, cultural, arqueológico e imaterial, inclusive por meio da
avaliação do impacto direto ou indireto causado pela futura execução das obras e
serviços de engenharia, conforme inciso V do art. 45 da LLC, permitida a
substituição por declaração, emitida por profissional devidamente habilitado,
quando não existir exigência legal;

IX - orçamento estimado, com as composições dos preços utilizados


para sua formação:

a) no caso de aquisição de bens e contratação de serviços em


geral, os preços unitários obedecerão aos preceitos do § 1º do art. 23 da LLC,
salvo para a situação apresentada no seu § 3º, e a(s) fonte(s) de referência
utilizada(s) deve(m) ser informada(s);

b) no caso de obras e serviços de engenharia, os preços unitários


obedecerão aos preceitos do § 2º do art. 23 da LLC, salvo para a situação
apresentada no seu § 3º, cuja fonte de referência utilizada deve ser informada e,
em todas as situações, deverá ser observado o seguinte:

1. para os regimes de execução previstos nos incisos I, II, III, IV e


VII do caput do art. 46 da LLC (empreitada por preço unitário, empreitada por preço

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global, empreitada integral, contratação por tarefa e fornecimento e prestação de
serviço associado) deverá constar orçamento detalhado do custo global da obra,
fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente
avaliados, conforme previsão da alínea f, do inciso XXV do art. 6º da LLC;

2. para os regimes de execução previstos nos incisos V e VI do


caput do art. 46 da LLC (contratação integrada e contratação semi-integrada), a
estimativa de preço poderá ser baseada em orçamento sintético nos moldes do §
5º do art. 23, também da LLC;

3. o percentual de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) a ser


adotado deverá estar indicado expressamente no orçamento estimado, bem como
a sua composição detalhada ou o sistema de custos do qual foi obtido;

4. o percentual de Encargos Sociais (ES) a ser adotado deverá


estar indicado expressamente no orçamento estimado, bem como sua composição
detalhada ou o sistema de custos do qual foi obtido;

c) para fins de padronização das análises realizadas nesta Corte


de Contas, para contratações de obras e serviços de engenharia serão adotadas
as premissas do Anexo 1 desta Instrução Normativa, resguardados os princípios da
ampla defesa e do contraditório;

d) no caso de contratação de locação de máquinas, equipamentos


e veículos deverá ser apresentada a avaliação técnica quanto à metodologia de
composição do custo (e futura medição), que indique se é horária e/ou mensal,
além da composição dos custos unitários de cada item, com detalhamento dos
valores e dos parâmetros de cada parcela (depreciação, remuneração de capital,
combustível, manutenção, seguros e impostos, entre outras);

e) o orçamento da licitação deverá ser mantido em arquivo editável


(exemplo: .xls ou .xlsx), preferencialmente em formatos usualmente utilizados no
mercado de orçamentação, facultada, para fins de publicação e transparência, a
disponibilização de formatos não editáveis (exemplo: .pdf);

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X- memória de cálculo de quantitativos, com apresentação de
equações matemáticas, bem como de todas as informações, documentos,
referências (localização nos projetos, etc.) e ilustrações necessárias ao perfeito
entendimento e visualização, de forma a permitir a aferição dos quantitativos
constantes do orçamento;

XI - cronograma físico-financeiro;

XII - RRT(s) e/ou ART(s) do(s) profissional(is) que elaborou(aram)


cada uma das peças técnicas do processo, quando se tratar de contratação de
obras e serviços de engenharia, como exemplo:

a) anteprojeto, termo de referência, projeto básico e projeto


executivo, conforme o caso;

b) orçamento;

c) especificações técnicas, memorial descritivo, memória de


cálculo, cronograma físico-financeiro, dentre outros;

XIII - declaração emitida pelo contador que indique a existência de


saldo orçamentário suficiente, da reserva orçamentária e, conforme inciso I do art.
16 Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), da
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes;

XIV - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem


adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias,
conforme inciso II do art. 16 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF), se atentando, ainda, aos arts. 15 a 17 da mesma
Lei;

XV - matriz de alocação de riscos, quando for o caso, nos termos do


inciso XXVII do art. 6º e arts. 22 e 103 da LLC, conforme regulamento
eventualmente editado no âmbito do ente administrativo;

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XVI - decreto de nomeação de agente de contratação, pregoeiro ou
comissão de contratação, conforme art. 8º e inciso XI, § 1º do art. 32 da LLC, com
regras relativas à sua atuação previstas em regulamento

XVII - edital de licitação com todos os anexos, inclusive a minuta do


contrato, conforme art. 25 da LLC;

XVIII - documentos que demonstrem o atendimento aos incisos III,


VII, VIII, IX, X e XI do art. 18, caput, da LLC, transcritos nas alíneas a seguir, caso
esses incisos não venham a ser atendidos em outra peça da fase preparatória do
processo licitatório (exemplo: termo de referência, projeto básico):

a) condições de execução e pagamento, das garantias exigidas e


ofertadas e das condições de recebimento;

b) regime de fornecimento de bens, de prestação de serviços ou de


execução de obras e serviços de engenharia, observados os potenciais de
economia de escala;

c) modalidade de licitação, conforme art. 28 da LLC;

d) critério de julgamento, conforme incisos XXXVIII, XXXIX, XL, XLI


e XLII do art. 6° da LLC;

e) modo de disputa, conforme art. 56 da LLC;

f) adequação e eficiência da forma de combinação dos parâmetros


de modalidade de licitação, critério de julgamento e modo de disputa;

g) motivação circunstanciada das condições do edital, tais como


justificativa:

1. de exigências de qualificação técnica e de qualificação


econômico-financeira;

2. dos critérios de pontuação e julgamento das propostas técnicas,


nas licitações com julgamento por melhor técnica ou técnica e preço;

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3. das regras pertinentes à participação de empresas em
consórcio;

4. da exigência ou não de garantia de proposta, conforme art. 58


da LLC;

5. da aplicação ou não das disposições constantes dos arts. 42 a


49 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

h) análise dos riscos que possam comprometer o sucesso da


licitação e a boa execução contratual;

i) motivação sobre o momento da divulgação do orçamento da


licitação, observado o art. 24 da LLC;

XIX - documento que fundamente a opção de utilização dos


procedimentos auxiliares previstos no art. 78 e detalhados nos arts. 79 a 88 da LLC
(credenciamento, pré-qualificação, procedimento de manifestação de interesse,
sistema de registro de preços, registro cadastral);

XX - parecer jurídico de controle prévio de legalidade, conforme art.


53 da LLC, ressaltada sua obrigatoriedade, de acordo com o § 4º, dispensável nas
hipóteses do § 5º, ambos do mesmo artigo;

XXI - parecer técnico, se for o caso;

XXII - manifestação preventiva (parecer) de órgão ou unidade do


Sistema de Controle Interno (SCI), se for o caso, conforme regulamento
eventualmente editado no âmbito do ente administrativo, respaldada pelo inciso II
do art. 169 da LLC; e

XXIII - ato da autoridade competente que determine a divulgação do


edital de licitação conforme art. 54 da LLC, em atendimento ao § 3º do art. 53 da
mesma Lei, devidamente motivado e analisado sob a ótica da oportunidade, da
conveniência e da relevância para o interesse público.

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CAPÍTULO II
DA FASE EXTERNA

Art. 8º Para os fins desta IN, consideram-se como fase externa as


etapas:

I- de divulgação do edital de licitação;

II - de apresentação de propostas e lances, quando for o caso;

III - de julgamento, de habilitação;

IV - recursal;

V- de homologação; e

VI - os demais atos especificados no art. 7º desta IN.

Art. 9º A documentação a ser produzida pelo órgão contratante na


instrução da fase externa dos procedimentos de contratação deverá ser composta
do seguinte:

I - publicação do edital, instrumento convocatório, chamamento


público ou instrumento congênere, conforme arts. 54, 55 e 175 da LLC, observada
a publicidade da seguinte forma:

a) da íntegra do edital de licitação e de seus anexos no Portal


Nacional de Contratações Públicas (PNCP), com exceção dos municípios que se
enquadrem no parágrafo único do art. 176 da LLC;

b) do extrato do edital:

1. no Diário Oficial da União, do Estado, do Distrito Federal ou do


Município, ou, no caso de consórcio público, do ente de maior nível entre eles;

2. em jornal diário de grande circulação;

c) do inteiro teor do edital e de seus anexos:

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1. em sítio eletrônico oficial do ente federativo do órgão ou entidade
responsável pela licitação ou, no caso de consórcio público, do ente de maior nível
entre eles, conforme disposto na Lei nº 12.527/2011;

2. diretamente aos interessados devidamente cadastrados para esse


fim, facultativamente;

II - impugnações e/ou pedidos de esclarecimentos ao edital, se


houver, e a respectiva resposta, nos moldes do art. 164 da LLC;

III - propostas de preço dos licitantes;

IV - ata(s) da(s) sessão(ões) de recebimento e de julgamento das


propostas de preços, contendo a ordem final de classificação dos licitantes,
conforme arts. 59 a 61 da LLC;

V- proposta de preço adequada ao valor final da proposta do


licitante vencedor em formato não editável (exemplo: .pdf) e em extensão de
arquivo editável (exemplo: .xls ou xlsx.) ou em software próprio de orçamentação,
conforme § 5º do art. 56 da LLC;

VI - recursos e contrarrazões quanto ao julgamento das propostas,


se houver, bem como a respectiva decisão, conforme art. 165 da LLC;

VII - documentos de habilitação do licitante vencedor, de acordo com


as exigências do edital;

VIII - ata(s) da(s) sessão(ões) de recebimento e de julgamento da


documentação de habilitação, conforme edital, atentando-se, especialmente, para
as orientações dos arts. 64 e 70 da LLC;

IX - recursos e contrarrazões quanto ao julgamento da


documentação de habilitação, se houver, bem como a respectiva decisão,
conforme art. 165 da LLC;

X- adjudicação do objeto e homologação da licitação pela


autoridade superior, conforme inciso IV do art. 71 da LLC, se não for outra a sua
decisão;
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XI - documentos que fundamentem a decisão pela não adjudicação
e/ou não homologação da licitação, caso a autoridade superior assim decida, nos
termos dos incisos I, II e III e §§ 1º ao 4º, todos do art. 71 da LLC;

XII - disponibilização no Portal Nacional de Contratações Públicas


(PNCP) dos documentos elaborados na fase preparatória que porventura não
tenham integrado o edital e seus anexos, conforme previsão do § 3º do art. 54 da
LLC;

XIII - convocação do licitante vencedor para assinar o termo de


contrato ou para aceitar ou retirar o instrumento equivalente, conforme art. 90 da
LLC;

XIV - contrato, ou instrumento equivalente, devidamente assinado


pelas partes e pelas testemunhas, nos termos dos arts. 89, 91, 92 e 93 da LLC,
incluída, se for o caso, a alocação de riscos definida no art. 103 da mesma lei;

XV - documento que comprove a prestação das garantias


contratuais exigidas no edital de licitação, conforme arts. 96 a 102 da LLC;

XVI - certidão de publicação do contrato no Portal Nacional de


Contratações Públicas (PNCP), obedecidos os prazos estabelecidos no art. 94 da
LLC e observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

XVII - divulgação do contrato em sítio eletrônico oficial, conforme art.


91 da LLC, bem como dos quantitativos e dos preços unitários e totais do contrato,
nos casos de obras e serviços de engenharia, conforme § 3º do art. 94 da mesma
lei;

XVIII - nota(s) de empenho para todo o exercício financeiro, de


acordo com as unidades orçamentárias, para cada contrato, exceto nos casos de
utilização de sistema de registro de preços;

XIX - manifestação (parecer) da unidade de assessoramento jurídico


acerca do processo de contratação, respaldada pelo inciso II do art. 169 da LLC;

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XX - manifestação (parecer) de órgão ou unidade do Sistema de
Controle Interno (SCI), acerca do processo de contratação, respaldada pelo inciso
II do art. 169 da LLC, atendendo aos critérios da Instrução Normativa - IN nº
08/2021 do TCMGO, em especial, de seu Anexo I, itens 4 e 5a.

Parágrafo único. Para atender ao disposto no inciso XVI deste artigo,


os municípios com até 20.000 (vinte mil) habitantes terão o prazo de 6 (seis) anos,
contados da publicação da LLC, para cumprir o seu artigo 176, incisos I a III, e,
conforme o seu parágrafo único, até que adotem o PNCP, deverão:

I- publicar, em diário oficial, as informações que esta Lei exige que


sejam divulgadas em sítio eletrônico oficial, admitida a publicação de extrato;

II - disponibilizar a versão física dos documentos em suas


repartições, vedada a cobrança de qualquer valor, salvo o referente ao
fornecimento de cópia de documento, que não será superior ao custo de sua
reprodução gráfica.

CAPÍTULO III
CASOS ESPECIFICOS

Art. 10. Em caso de contratação de remanescente de obra, de serviço


ou de fornecimento, a documentação mínima a ser produzida no processo
administrativo deve atender, no que couber, aos arts. 5° e 6° desta IN, acrescida
dos seguintes documentos:

I- cópia do contrato original (rescindido);

II - cópia de todos os aditivos celebrados anteriormente, inclusive


com as respectivas planilhas orçamentárias, se houver;

III - termo de rescisão do contrato original;

IV - medição acumulada referente ao total de serviços ou de


fornecimentos executados, se houver, devidamente atestada com a identificação e
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assinatura dos responsáveis técnicos da fiscalização municipal e da empresa
executora;

V- documento que demonstre a evolução financeira do contrato


rescindido, com base na medição acumulada dos serviços ou fornecimentos
executados e levados em conta todos os pagamentos efetuados;

VI - anulação do saldo do empenho em nome da empresa com a


qual houve a rescisão (valor do contrato menos valor total dos serviços ou
fornecimentos executados indicados na última medição, se houver);

VII - documento que comprove a convocação de licitante


remanescente do certame, observada a ordem de classificação e as condições
oferecidas pelo licitante vencedor, quando a Administração optar pela faculdade
prevista no §7º do art. 90 da LLC;

VIII - nos termos da LLC: novo contrato devidamente assinado pelas


partes e pelas testemunhas (art. 92), incluídas as garantias (arts. 96 a 102) e a
alocação de riscos (art. 103), se for o caso;

IX - planilha orçamentária, inclusive em formato editável (exemplo:


.xls ou xlsx.), referente ao restante dos serviços ou dos fornecimentos que serão
executados (valor do contrato rescindido menos valor total dos serviços executados
indicado na última medição, se houver);

X- publicação do novo contrato no Portal Nacional de Contratações


Públicas (PNCP), obedecendo aos prazos estabelecidos no art. 94 da LLC, e no
sítio eletrônico oficial do órgão ou entidade responsável pela licitação, em
observância ao art. 91 da LLC;

XI - Nota de Empenho do valor contratado para a conclusão da obra,


do serviço ou do fornecimento;

XII - RRT e/ou ART, quando cabível, referente à execução do novo


contrato, em nome da empresa contratada, devidamente assinada pelo
responsável técnico.

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Art. 11. No caso de aquisição, locação e alienação de imóveis,
mediante realização de procedimento licitatório, a documentação mínima a ser
produzida no processo administrativo deve atender, no que couber, aos arts. 7° e
8° desta IN, acrescida dos documentos listados no Anexo 3.

TÍTULO III
DA EXECUÇÃO CONTRATUAL

Art. 12. Este Título destina-se a relacionar os documentos mínimos


que deverão ser produzidos pelo órgão contratante ou entregues pelo contratado
quando da fiscalização da execução dos contratos.

CAPÍTULO I
DAS PROVIDÊNCIAS ANTERIORES À AUTORIZAÇÃO DE INÍCIO DA
EXECUÇÃO CONTRATUAL

Art. 13. A Administração, antes de autorizar a empresa contratada a


iniciar a execução física dos serviços ou a entrega dos bens, deve providenciar ou
solicitar, no mínimo, os seguintes documentos:

I- ato emitido pela autoridade máxima do órgão ou da entidade que


designe os representantes da Administração para acompanhamento, gestão e
fiscalização da execução do contrato e suas respectivas atribuições, nos termos
dos arts. 7º e 117 da LLC, e de regulamento que venha a ser adotado no âmbito da
administração pública municipal1, considerando, no mínimo:

a) 1 (um) gestor do contrato, agente citado no § 3º do art. 8º da


LLC, e eventual(is) substituto(s);

b) 1 (um) fiscal do contrato, agente citado no § 3º do art. 8º desta


IN e no art. 117 da LLC, e eventual(is) substituto(s), permitida a contratação de

1 A título de exemplo cita-se a regulamentação em nível Federal - Decreto Federal nº 11.246/2022


(em especial, os arts. 8º e 21 a 24);
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terceiros para assisti-lo(s) e subsidiá-lo(s) com informações pertinentes a essa
atribuição;

II - declaração do gestor e do fiscal do contrato, que afirme terem


conhecimento da sua indicação, bem como das cláusulas contratuais e da
existência de documentos técnicos que deverão ser utilizados na execução física
dos serviços ou na entrega dos bens como, por exemplo, projeto básico ou termo
de referência e projeto executivo;

III - documento emitido pelo contratado que indique o seu preposto,


conforme previsão do art. 118 da LLC;

IV - documento emitido pelo gestor do contrato e/ou fiscal do


contrato que verifique o atendimento aos requisitos de capacitação técnica da
licitação em relação ao profissional responsável técnico indicado pela contratada,
em consonância com inciso XVI do art. 92 c/c § 6° do art. 67 da LLC;

V- licença ambiental de instalação e/ou funcionamento, se for o


caso, e, em caso de contratação de obras e serviços de engenharia, quando não
existir exigência legal, apresentar Declaração com justificativa técnica, emitida pelo
gestor do contrato e/ou fiscal do contrato;

VI - documento que demonstre a conclusão das desapropriações


e/ou das indenizações de benfeitorias de terceiros em áreas públicas e a
comprovação do efetivo desimpedimento físico para início da execução dos
serviços mediante a apresentação de relatório fotográfico;

a) na hipótese de obra ou serviços de engenharia com extensão


linear considerável (ex.: pavimentação de diversas ruas, parques lineares,
iluminação pública, dentre outras), em que houver condições técnicas de se iniciar
a execução, concluí-la e entregar para o uso da população um trecho independente
de outro, em caráter excepcional, pode-se emitir ordem de serviço parcial referente
ao(s) trecho(s) em que não houver qualquer impedimento físico ou jurídico, ficando
os demais trechos pendentes de autorização de início ao efetivo desimpedimento;

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b) caso não haja necessidade de desapropriação e/ou de
indenização de benfeitorias de terceiros em áreas públicas, o gestor do contrato
e/ou fiscal do contrato deverá emitir documento que declare tal condição;

VII - autorização emitida por órgãos responsáveis pela proteção do


patrimônio histórico, cultural, arqueológico e imaterial, em caso de obras e serviços
de engenharia, conforme inciso V do art. 45 da LLC, podendo ser substituída por
Declaração, emitida pelo gestor e/ou fiscal do contrato, quando não existir
exigência legal;

VIII - autorização emitida por órgão responsável por avaliar o


impacto de vizinhança, em caso de contratação de obras, de serviços de
engenharia, de outros serviços de grande impacto e de eventos artísticos, na forma
da legislação urbanística (art. 37 da Lei Federal nº 10.257/2001), conforme inciso
IV do art. 45 da LLC, que deverá ser substituída por Declaração, emitida pelo
gestor e/ou o fiscal do contrato, quando não existir exigência legal;

IX - certificado do INMETRO para materiais e equipamentos, quando


houver previsão no edital e a legislação específica exigir tais documentos em razão
da atividade a ser desenvolvida;

X- reunião inicial com o contratado, lavrada em ata circunstanciada,


que deve atender aos seguintes critérios:

a) ser realizada com a participação de, no mínimo, o gestor do


contrato, o fiscal do contrato e o preposto da empresa contratada;

b) ter como objetivo o alinhamento das expectativas, para garantir


a qualidade da execução do contrato e seus resultados;

c) conter as principais decisões tomadas quanto a forma e ao


prazo para o início da execução, além das principais dificuldades e impedimentos à
conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento de bens;

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d) conter as explicitações e exemplos de situações que possam
ensejar aplicação de sanções à contratada por descumprimento do contrato, a
serem expostas pelo gestor e pelo fiscal do contrato; e

e) constar as declarações do(s) representante(s) da contratada, de


que possui(em) pleno domínio e conhecimento sobre os termos em que se deu a
contratação (termo de referência, edital, proposta apresentada, contrato etc.), de
modo a esclarecer dúvidas eventualmente relacionadas às obrigações contratuais;

XI - Ordem de Serviço, parcial ou total, ordem de fornecimento,


ordem de entrega, autorização de compra ou outro documento compatível,
devendo ser assinada conjuntamente pelo gestor do contrato e pelo fiscal do
contrato, além de registrar a ciência do representante ou preposto da empresa
contratada;

XII - em caso de obras e serviços de engenharia, deverá apresentar,


ainda, comprovante de:

a) RRT e/ou ART, referentes à:

1. execução da obra ou serviço, registrada pelo responsável


técnico da empresa contratada, da qual constem os dados do contrato firmado, o
nome da empresa contratada e do órgão contratante;

2. fiscalização da obra ou serviço, registrada pelo fiscal do


contrato, da qual constem os dados do contrato firmado e o nome do órgão
contratante;

b) inscrições no Cadastro Nacional de Obras (CNO), conforme IN


RFB nº 2061/2021, e no Serviços Eletrônico para Aferição de Obras (SERO),
conforme IN RFB n° 2021/2021;

c) na hipótese de dispensa de cadastro, deverá o gestor e/ou fiscal


do contrato emitir documento que o declare; e

d) Comunicação Prévia de Obras em sistema informatizado (SCPO


- Sistema de Comunicação Prévia de Obras) da Subsecretaria de Inspeção do
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Trabalho - SIT, antes do início das atividades, de acordo com a alínea “b” do item
18.3.1 da Norma Regulamentadora – NR 18.

CAPÍTULO II
DAS PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS DURANTE A EXECUÇÃO
CONTRATUAL

Art. 14. Após autorizar o início da obra, da execução dos serviços ou


fornecimento dos bens, bem como durante a execução contratual, a Administração
deve providenciar ou solicitar os seguintes documentos:

I- cronograma físico-financeiro atualizado e aprovado pelo fiscal do


contrato;

II - projeto básico ou termo de referência, conforme o caso, se não


tiver sido elaborado anteriormente;

III - projeto executivo, se já não tiver sido elaborado anteriormente,


ou se atender aos critérios que autorizem a sua dispensa, quando for o caso;

IV - laudos de ensaios laboratoriais realizados e exigidos por norma,


quando for o caso;

V- Diário de Obra, nos casos de obras e serviços de engenharia;

VI - medições na periodicidade definida no contrato ou em


documentação técnica (ex. termo de referência, projeto básico, executivo):

a) a medição deve conter a identificação e a assinatura do


responsável técnico da Contratada;

b) cabe ao fiscal do contrato, representante da Administração,


avaliar os serviços executados e/ou os bens fornecidos e a sistemática de medição,
conforme o regime de execução, e, se de acordo, aprovar a respectiva medição
com a aposição de assinatura devidamente identificada;

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c) toda medição deve ser acompanhada de relatório fotográfico dos
serviços executados ou dos produtos entregues, bem como, se for o caso, de
memorial de cálculo, de “croquis” e de ilustrações;

d) quando se tratar de contratação de fornecimento de bens, a


medição pode ser substituída pela aposição de carimbo de “recebido”, identificação
e assinatura do fiscal do contrato, no anverso da nota fiscal, o que não o exime do
dever de realizar todas as avaliações necessárias;

e) quando se tratar de obras e serviços de engenharia, deve-se


atentar ainda quanto os seguintes itens:

1. sempre que compatível com o regime de execução, a medição


será mensal, conforme § 5º, do art. 92 da LLC;

2. conforme o § 9º do art. 46 da LLC, os regimes de execução, a


que se referem os incisos II, III, IV, V e VI do caput do referido artigo, adotarão
sistemática de medição e pagamento associada à execução de etapas do
cronograma físico-financeiro vinculadas ao cumprimento de metas de resultado,
vedada a adoção de sistemática de remuneração orientada por preços unitários ou
referenciada pela execução de quantidades de itens unitários;

3. compete ao fiscal do contrato acompanhar o cumprimento do


cronograma físico-financeiro do contrato, no mínimo, a cada medição e, em caso
de atraso, avaliar possível aplicação de sanção à contratada, conforme previsão do
art. 162 c/c inciso VII do art. 115, ambos da LLC, bem como requisitar a
apresentação de cronograma físico-financeiro atualizado, que estará sujeito à
aprovação da Contratante;

VII - notas fiscais emitidas pela contratada, nos moldes da legislação


vigente, que devem indicar expressamente a que medição se refere cada nota
(execução ou entrega) aprovada pelo fiscal do contrato;

VIII - para os serviços contínuos com dedicação exclusiva ou


predominância de mão de obra, caracterizados no inciso XVI do art. 6º da LLC, e

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recomendável para os demais serviços e obras, observado o disposto no art. 50 e
no § 2º do art. 121 da mesma lei, a contratada deve apresentar, juntamente com
cada nota fiscal:

a) registro de ponto dos profissionais prestadores de serviço;

b) recibo de pagamento de salários, adicionais, horas extras,


repouso semanal remunerado, décimo terceiro salário, férias, vale-transporte e
vale-alimentação;

c) Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência


Social (GFIP) do mês anterior; e

d) Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), acompanhada do


recibo de comprovação do envio ao Ministério do Trabalho e Previdência, podendo
ser entregue apenas uma vez a cada exercício, no mês posterior à data limite de
entrega;

IX - liquidações das notas fiscais, com a identificação e assinatura do


responsável;

X- ordens de pagamentos, com a identificação e assinatura do


responsável;

XI - ordem de paralisação, de suspensão e de retomada do contrato,


se houver, assinada pelo fiscal do contrato e pelo gestor do contrato, com as
seguintes providências a serem adotadas:

a) fundamentação técnica e jurídica para o ato;

b) Termo de Apostilamento, que prorrogue automaticamente o


cronograma de execução pelo tempo correspondente ao prazo de impedimento,
paralisação ou suspensão do contrato, em conformidade com o § 5º do art. 115 da
LLC;

c) divulgação de aviso público de obra paralisada, nos moldes do §


6º do art. 115 da LLC, se verificada a ocorrência de impedimento, paralisação ou
suspensão do contrato de obras por mais de 1 (um) mês; e
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d) cronograma físico-financeiro atualizado e aprovado pelo fiscal do
contrato, ‘após a retomada das atividades;

XII - documentação de subcontratação de partes da obra, do serviço


ou do fornecimento, se houver, respeitados os limites autorizados, em cada caso,
pela Administração, conforme art. 122 da LLC;

XIII - documentação emitida pela Administração, se houver, para


apresentar decisões quanto a solicitações e reclamações relacionadas à execução
dos contratos, conforme art. 123 da LLC;

XIV - documentação emitida pelo fiscal do contrato e/ou gestor do


contrato que solicite reparo, correção e outras providências nos serviços
executados ou nos bens fornecidos, bem como, em possíveis danos causados
diretamente à Administração ou a terceiros em razão da execução do contrato, se
houver, conforme arts. 119 e 120 da LLC;

XV - termos aditivos de alteração dos contratos e dos seus preços, se


houver, conforme arts. 124 a 136 da LLC, devendo observar, ainda, as condições
constantes nos arts. 11 a 13 desta IN;

XVI - documentação de extinção dos contratos, se houver,


observados os arts. 137 a 139 da LLC, que será instruída, no mínimo, com:

a) a evolução financeira do contrato até a data da celebração do


acordo/rescisão, com base nas medições já realizadas;

b) o Termo de extinção de contrato ou de acordo; e

c) a comprovação de anulação parcial ou total do empenho;

XVII - manifestação (parecer) de órgão ou unidade do Sistema de


Controle Interno (SCI) acerca da fase de execução e fiscalização dos contratos,
respaldada pelo inciso II do art. 169 da LLC, e, em caso de obras e serviços de
engenharia, pelos critérios da Instrução Normativa - IN nº 08/2021, do TCMGO, em
especial, do seu Anexo I, item 5b.

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Art. 15. Outras considerações sobre a fiscalização da execução de
algumas obras e serviços de engenharia estão descritas no Anexo 2 desta
Instrução IN, que deverão ser atendidas no que couber.

CAPÍTULO III
DO RECEBIMENTO PELA ADMINISTRAÇÃO

Art. 16. Após a conclusão da execução da obra, do serviço ou do


fornecimento dos bens, o recebimento do objeto do contrato observará o disposto
no art. 140 da LLC.

§ 1° Em caso de compras, o objeto será recebido:

I- provisoriamente, de forma sumária, pelo responsável por seu


acompanhamento e fiscalização, com verificação posterior da conformidade do
material com as exigências contratuais;

II - por meio de termo de recebimento definitivo do objeto, elaborado


por servidor ou comissão designada pela autoridade competente, que comprove o
atendimento das exigências contratuais.

§ 2° Em caso de obras e serviços, a Administração deve providenciar


ou solicitar, no mínimo, os seguintes documentos:

I- documentação “como construído” (as built), conforme PROC-


IBR-GER 017/2016 do IBRAOP, quando for o caso;

II - termo de recebimento provisório do objeto, elaborado pelo


responsável por seu acompanhamento e fiscalização, em que se verifique o
cumprimento das exigências de caráter técnico.

III - comprovante de encerramento da obra no Cadastro Nacional de


Obras (CNO), conforme IN RFB nº 2061/2021, bem como, as atualizações no
Serviço Eletrônico para Aferição de Obras (SERO), conforme IN RFB nº 2021/2021,
sendo que, em caso de dispensa de cadastro, deverá o fiscal do contrato emitir
documento que declare tal condição;

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IV - portaria de designação de servidor ou de comissão para o
recebimento definitivo, emitido pela autoridade competente, conforme alínea “b”,
inciso I do art. 140 da LLC;

V- termo de recebimento definitivo do objeto elaborado por servidor


ou comissão designada pela autoridade competente, que comprove o atendimento
das exigências contratuais, conforme alínea “b”, inciso I do art. 140 da LLC;

VI - divulgação em sítio eletrônico oficial dos quantitativos


executados e dos preços unitários e totais praticados na obra, conforme § 3º do art.
94 da LLC;

VII - manifestação (parecer) de órgão ou unidade do Sistema de


Controle Interno (SCI) acerca da fase de recebimento, respaldada pelo inciso II do
art. 169 da LLC, e, em caso de obras e serviços de engenharia, pelos critérios da
Instrução Normativa - IN nº 08/2021 do TCMGO, Anexo I, item 5c;

VIII - comprovação de integração dos bens e, quando couber, dos


serviços e das obras, no inventário patrimonial do órgão;

§ 3º Quando o objeto contratado assim requerer, por exigência legal,


por determinação do ato convocatório ou para garantir o correto recebimento,
deverão ser realizados:

I- testes, ensaios, provas e avaliações que atestem o real


funcionamento e adequação do objeto; e

II - vistorias dos órgãos competentes, a exemplo, conforme o caso,


do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária, das Concessionárias de energia
elétrica e de água/esgoto.

Art. 17. Após o recebimento, a Administração deverá promover as


tratativas necessárias para colocar os bens, os serviços e as obras à disposição
dos usuários, cabendo, ainda, para obras novas de edificações, providenciar:

I- Habite-se ou Certidão de Conclusão de Obra, conforme Código


de Obras do Município;
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II - certidão de lançamento do imóvel no sistema de cadastramento
da Prefeitura, conforme Código Tributário Municipal;

III - averbação da edificação junto ao Cartório de Registro de


Imóveis, comprovado mediante a emissão de certidão, conforme Lei nº 6.216/1975
c/c art. 1.227 do Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002);

Parágrafo único. Nos casos de obras de modificação com acréscimo


ou decréscimo de área construída, a Administração observará a necessidade de
cumprimento da legislação especifica mencionada neste artigo.

Art. 18. O contratado poderá ser acionado para promover correções,


mesmo após o recebimento definitivo de obra ou serviço, observando o disposto
nos §§ 2°, 5° e 6° do art. 140 da LLC e o art. 618 do Código Civil.

Parágrafo único. Com o objetivo de acionamento da garantia das


obras públicas, recomenda-se à Administração observar a Orientação Técnica - OT
nº 003/2011, do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – IBRAOP, o
que não a exime de realizar o controle sobre o desempenho e relatórios de
manutenções preventivas e corretivas.

CAPÍTULO IV
DA ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS E DE SEUS PREÇOS

Art. 19. As alterações dos contratos e de seus preços devem ser


embasadas nos arts. 124 a 136 da LLC, observando, ainda, as condições
apresentadas neste Capítulo.

Seção I
Das alterações gerais dos contratos

Art. 20. Deverão constar na formalização dos processos de alteração


dos contratos, quando for o caso, os documentos listados a seguir:

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I- justificativa técnica que demonstre a necessidade da alteração
contratual, com identificação e assinatura (física ou digital) do responsável pela
elaboração, da qual conste, ainda:

a) quem deu causa à alteração contratual, se o contratante, a


contratada, ou se proveniente de caso de força maior, caso fortuito ou fato do
príncipe ou, ainda, em decorrência de fatos imprevisíveis ou previsíveis de
consequências incalculáveis;

b) se haverá ou não ônus para a contratante;

c) se haverá impacto para as demais contratações do órgão;

II - cópia do contrato original acompanhado da planilha


orçamentária (proposta vencedora);

III - cópia de todos os aditivos contratuais celebrados anteriormente,


se houver, inclusive com as respectivas planilhas orçamentárias, mesmo aqueles
que não alteram o valor contratual;

IV - medição acumulada dos serviços executados ou dos bens


fornecidos, com a devida assinatura do fiscal do contrato e do responsável técnico
da empresa contratada;

V- cronograma físico-financeiro atualizado, já considerado o termo


aditivo pleiteado;

VI - nos casos de obras e de serviços de engenharia em que haja


acréscimo, redução ou substituição de serviço, apresentar ainda:

a) cópia dos projetos iniciais da obra (do contrato original);

b) projetos referentes ao contrato aditado (contrato e aditivo),


identificando, por meio de legenda, os serviços originais e os do objeto do aditivo,
de forma a explicitar o acréscimo ou redução do valor do contrato decorrente de
alteração de projeto;

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c) memorial descritivo e especificações técnicas, no caso de
constar do orçamento do aditivo algum serviço que não constava no orçamento do
contrato;

d) memória de cálculo detalhada e, se for o caso, ilustrada, dos


quantitativos dos serviços constantes do aditivo;

e) planilha orçamentária, também em formato editável (exemplo:


.xls ou xlsx.), que demonstre os reflexos financeiros, discriminando, em colunas
separadas, os quantitativos, os valores unitários e os valores totais relativos aos
serviços originalmente contratados, aos serviços reduzidos ou suprimidos, aos
serviços acrescidos e ao resultado final do contrato aditado;

f) RRT e/ou ART devidamente assinadas pelos profissionais


responsáveis referente aos novos documentos elaborados: planilhas
orçamentárias, alterações de projetos, memoriais descritivos e especificações
técnicas;

VII - termo aditivo em questão, que discrimine detalhadamente o seu


objeto, bem como os valores alterados e o novo valor contratual, se houver reflexo
financeiro, observada a exceção contida no art. 136 da LLC;

VIII - nota(s) de empenho do valor aditado, se necessária;

IX - publicação do termo aditivo no Portal Nacional de Contratações


Públicas (PNCP), obedecendo aos prazos estabelecidos no art. 94 da LLC, e no
sítio eletrônico oficial do órgão ou entidade responsável pela licitação, em
observância ao art. 91 da LLC;

X- manifestação (parecer) da unidade de assessoramento jurídico


acerca do processo de contratação, respaldada pelo inciso II do art. 169 da LLC;

XI - manifestação (parecer) de órgão ou unidade do Sistema de


Controle Interno (SCI) acerca do processo de alteração dos contratos, respaldada
pelo inciso II do art. 169 da LLC, atendendo aos critérios da Instrução Normativa -
IN nº 08/2021 do TCMGO.

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Parágrafo único. Os documentos mencionados neste artigo deverão
conter a identificação de quem os produzir, inclusive com aposição de assinatura
(física e/ou eletrônica) e, se for o caso, a indicação do número do registro na
entidade profissional competente (CREA, CAU, OAB, CRC, etc.).

Art. 21. A duração dos contratos celebrados pela Administração


deverá ser estabelecida conforme o previsto em edital e nos limites estabelecidos
da LLC.

Parágrafo único. No momento da contratação e a cada exercício


financeiro, no caso de serviços e fornecimentos contínuos, deverá haver instrução
processual que verifique e motive:

I- a vantagem econômica;

II - a disponibilidade de créditos orçamentários vinculados à


contratação e a eventual vantagem em sua manutenção;

III - a previsão no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um)


exercício financeiro;

IV - possibilidade de negociação, ou de extinção sem ônus para as


partes, quando a administração não dispuser de créditos orçamentários para sua
continuidade ou quando entender que as condições e preços contratuais não mais
lhe oferecem vantagem.

Seção II
Da manutenção do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos

Art. 22. Para a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do


contrato, a LLC prevê as seguintes formas de alteração dos preços contratuais:

I- reajustamento em sentido estrito2, conforme inciso LVIII do art.


6º da LLC;

II - repactuação, conforme inciso LIX do art. 6º e art. 135 da LLC;

2
A doutrina, tratando das legislações anteriores à LLC, utiliza também o termo “reajuste”;
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III - realinhamento3, conforme alínea “d”, inciso II, art. 124 da LLC.

§ 1º O pedido de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do


contrato deverá ser apresentado durante a vigência contratual e, quando se tratar
de contratos de serviços e de fornecimentos contínuos, antes de eventual
prorrogação, conforme art. 107 e parágrafo único do art. 131, ambos da LLC.

§ 2º A formalização da alteração dos preços dos contratos poderá ser


realizada por meio de simples apostila, desde que amoldados aos casos previstos
no art. 136 da LLC.

Subseção I
Do reajustamento em sentido estrito (reajustamento)

Art. 23. Para fins de aplicação desta IN, considera-se reajustamento


em sentido estrito, ou simplesmente reajustamento, a forma de manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro de contrato, consistente na aplicação do índice de
correção monetária previsto no contrato, que deve retratar a variação efetiva do
custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, conforme
inciso LVIII do art. 6º da LLC.

Art. 24. Em regra, o reajustamento é cabível a todos os contratos


firmados com base na LLC, com exceção daqueles de serviços contínuos quando
houver regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão
de obra, que farão jus à repactuação, em consonância com o inciso II do § 8° do
art. 25 da citada Lei.

Parágrafo único. Em consonância com o inciso LVIII do art. 6º, § 7º e


inciso I do §8º, ambos do art. 25, c/c inciso I do § 4º e § 3º, ambos do art. 92, todos
da LLC, para fins de reajustamento, deve-se atentar ao:

3
A doutrina, tratando das legislações anteriores à LLC, utiliza também os termos “recomposição” e/ou
“revisão”;
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I- índice de reajustamento previsto no edital e no contrato,
podendo ser estabelecido mais de um índice específico ou setorial, em
conformidade com a realidade de mercado dos respectivos insumos;

II - interregno mínimo de 1 (um) ano, tendo data-base vinculada à


data do orçamento estimado;

Art. 25. Em caso de reajustamento deverá ser atendido o art. 20 desta


Instrução Normativa, no que couber, acrescido dos documentos indicados nos
incisos a seguir:

I- solicitação do contratado ou do contratante (em regra, fiscal do


contrato ou gestor do contrato) acompanhada, em qualquer caso, de
documentação comprobatória, contendo, no mínimo:

g) indicação de qual(is) índice(s) será(ão) adotado(s) no


reajustamento, devendo estar de acordo com o previsto no edital e no contrato;

h) apresentação do(s) percentual(is) a ser(em) aplicado(s),


devendo ser embasado na fonte de informação responsável pela sua divulgação
(ex.: FGV);

i) planilha orçamentária com a indicação do saldo quantitativo e


financeiro, anterior à aplicação de reajustamento, para todos os itens/serviços
contratados;

j) planilha orçamentária, em formato editável (exemplo: .xls ou


.xlsx) e não editável (exemplo: .pdf), que apresente a memória de cálculo do
reajustamento efetuado e demonstre os novos preços unitários e o novo valor total
do contrato;

II - manifestação técnica elaborada por representante da


administração, podendo ser o fiscal do contrato, o gestor do contrato ou outro
profissional devidamente capacitado, sobre o pedido de manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro do contrato formulado pela empresa contratada.

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Subseção II
Da repactuação

Art. 26. Para fins de aplicação desta IN, considera-se repactuação a


forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato de serviços
contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância
de mão de obra, conforme inciso LIX do art. 6º da LLC.

Parágrafo único. Para fins de repactuação, em consonância com o


disposto no inciso LIX do art. 6º, no inciso II do § 8º do art. 25, no inciso II do § 4º
do art. 92 e no art. 135, todos da LLC, o reequilíbrio econômico-financeiro pleiteado
deve ser realizado nos seguintes moldes:

I- quando se tratar de custos de mão de obra, adotar o(s)


acordo(s), a(s) convenção(ões) coletiva(s) ou o(s) dissídio(s) coletivo(s) ao(s)
qual(is) o orçamento da licitação esteja vinculado, podendo ser aplicado
imediatamente após o registro no Ministério do Trabalho e Emprego – MTE,
consideradas as condições ali pactuadas;

II - quando se tratar de outros custos decorrentes do mercado,


adotar o(s) índice(s) previstos no edital e no contrato, tendo como data-base inicial
a da apresentação das propostas, respeitado o interregno mínimo de 1 (um) ano,
conforme princípio da anualidade;

III - dividir em quantas repactuações forem necessárias, podendo


ocorrer em momentos distintos, quando a variação de custos tiver sua anualidade
resultante em datas diferenciadas, a depender de acordos, convenções ou
dissídios coletivos de trabalho das categorias profissionais envolvidas na
contratação.

Art. 27. Em caso de repactuação deverá ser atendido o art. 17 desta


Instrução Normativa, no que couber, acrescido, no mínimo, dos documentos
indicados nos incisos a seguir:

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I- solicitação do contratado, nos moldes do § 6º do art. 135 da
LLC, que deve ser acompanhada de:

a) indicação do(s) acordo(s), convenção(ões) coletiva(s) ou


dissídio(s) coletivo(s) que será(ão) adotado(s) nos custos decorrentes da mão de
obra, conforme previsto no edital e no contrato;

b) indicação do(s) índice(s) que será(ão) adotado(s) e o(s) seu(s)


respectivo(s) percentual(is), quando se tratar de custos decorrentes do mercado
(excluída mão de obra), os quais deverão estar de acordo com o previsto no edital
e no contrato e ser embasados na fonte de informação responsável pela divulgação
(ex.: FGV);

c) planilha que demonstre analiticamente a variação dos custos,


em formato editável (exemplo: .xls ou .xlsx) e não editável (exemplo: .pdf);

d) planilha orçamentária, em formato editável (exemplo: .xls ou


.xlsx) e não editável (exemplo: .pdf), que apresente os novos preços unitários e os
novos valores do contrato (mensal, anual e global);

II - manifestação técnica elaborada por representante da


administração, que pode ser o fiscal, o gestor do contrato ou outro profissional
devidamente capacitado, o qual deverá atentar ao prazo para emissão de resposta
discriminado no § 6º do art. 92 da LLC.

Subseção III
Do realinhamento

Art. 28. Para fins de aplicação desta IN, considera-se realinhamento a


forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada em
caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, ou em decorrência de fatos
imprevisíveis ou previsíveis de consequências incalculáveis, que inviabilizem a
execução do contrato tal como pactuado, conforme previsto na alínea “d”, inciso II,
art. 124 da LLC.

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§ 1º Em qualquer caso, deve ser observada a repartição objetiva de
risco (matriz de risco) estabelecida no contrato, conforme disposto no inciso I do §
2º do art. 22 e no art. 103 da citada Lei.

§ 2º O realinhamento deve ser apresentado de forma individualizada


para cada item, serviço ou insumo que tenha sido efetivamente impactado pelo fato
gerador do desequilíbrio, sendo vedada a aplicação de índice sobre o valor global
do contrato.

§ 3º A simples variação dos preços divulgados nos sistemas de


custos referenciais (SINAPI, SICRO, FIPE, GOINFRA, etc.) não autoriza a
formalização de realinhamento.

§ 4º Os preços dos itens, dos serviços ou dos insumos do contrato


que tiverem sido objeto de realinhamento terão suas datas-bases atualizadas à
data do fato gerador do desequilíbrio.

§ 5º O realinhamento deve ser aplicado quando a execução de obras


e serviços de engenharia for obstada pelo atraso na conclusão de procedimentos
de desapropriação, desocupação, servidão administrativa ou licenciamento
ambiental, por circunstâncias alheias ao contratado, em conformidade com o § 2º
do art. 124 da LLC.

Art. 29. Em caso de realinhamento deverá ser atendido o art. 20 desta


Instrução Normativa, no que couber, acrescido, no mínimo, dos documentos
indicados nos incisos a seguir:

I- solicitação do contratado ou do contratante (em regra, fiscal do


contrato ou gestor do contrato), acompanhado de documentação comprobatória,
contendo, no mínimo:

a) indicação do(s) item(ns), serviço(s) ou insumo(s) do contrato


passível(eis) de realinhamento;

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b) demonstração do fato gerador do desequilíbrio de forma que
fique comprovado o caráter extraordinário do pleito, devendo ser apresentado de
forma individualizada para cada item, serviço ou insumo;

c) indicação da data a partir da qual pretende-se aplicar o


realinhamento, podendo ser indicadas datas diferentes em caso de o pedido
abarcar mais de um item, serviço ou insumo;

d) comprovação do novo valor para cada item, serviço ou insumo a


ser realinhado, que demonstre a elevada evolução dos preços no mercado;

e) planilha orçamentária com a indicação do saldo quantitativo e


financeiro, anterior à aplicação de realinhamento, para cada item, serviço ou
insumo a ser alterado;

f) planilha orçamentária, em formato editável (exemplo: .xls ou


.xlsx) e não editável (exemplo: .pdf), acompanhada da memória de cálculo de cada
item, do serviço ou do insumo a ser realinhado, que demonstre os novos preços
unitários e o novo valor total do contrato;

II - manifestação técnica elaborada pelo fiscal do contrato, ou por


outro profissional devidamente capacitado, quanto ao pedido formulado pela
empresa contratada, devendo observar, dentre outros aspectos, se:

a) o fato gerador do desequilíbrio se amolda aos previstos na


alínea “d”, inciso II, art. 124 da LLC ou, em caso de obras e serviços de
engenharia, ao § 2º do art. 124 da mesma Lei;

b) a alteração de preços não poderia ser abarcada por um reajuste,


nas hipóteses em que seja possível a sua realização.

TÍTULO IV
DOS ANEXOS

Art. 30. Integram esta Instrução Normativa os seguintes Anexos:

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I- Anexo 1 – Preços unitários de análise no TCMGO (orçamento
paradigma);

II - Anexo 2 – Obras e serviços de engenharia;

III - Anexo 2.1 – Edificações: Anteprojeto e projeto básico;

IV - Anexo 2.2 – Pavimentação: Anteprojeto, projeto básico e


orientações para fiscalização da execução contratual;

V- Anexo 2.3 – Coleta de RSD: Anteprojeto, projeto básico e


orientações para fiscalização da execução contratual;

VI - Anexo 2.4 – Varrição: Anteprojeto, projeto básico e orientações


para fiscalização da execução contratual; e

VII - Anexo 3 – Das aquisições, locações e alienações de imóveis.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 31. A Administração deve adotar práticas contínuas e permanente


de gestão de riscos e controles preventivos e estabelecer as linhas de defesa de
que trata o artigo 169 da LLC, incisos I a III, a saber:

I- primeira linha de defesa, integrada por servidores e empregados


públicos, agentes de licitação e autoridades que atuam na estrutura de governança
do órgão ou entidade;

II - segunda linha de defesa, integrada pelas unidades de


assessoramento jurídico e de controle interno do próprio órgão ou entidade;

III - terceira linha de defesa, integrada pelo órgão central de controle


interno da Administração e pelo tribunal de contas.

Parágrafo único. Os questionamentos formulados em função dos


procedimentos referenciados nesta IN estão sujeitos às linhas de defesa

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mencionadas no caput deste artigo, as quais serão acionadas na ordem crescente
dos respectivos incisos.

Art. 32. Ficam revogado o Capítulo II da Instrução Normativa nº


010/2015, a partir da data de revogação da Lei nº 8.666, de 1993, da Lei nº 10.520,
de 2002, e dos arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 2011.

Art. 33. Ficam revogadas as Resoluções Administrativas nº 75, de


2009 e nº 99, de 2016.

Art. 34. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua


publicação.

TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE


GOIÁS, 1 de Junho de 2023.

Presidente: Joaquim Alves de Castro Neto


Relator: Francisco José Ramos.

Presentes os conselheiros: Cons. Francisco José Ramos, Cons.


Humberto Aidar, Cons. Joaquim Alves de Castro Neto, Cons. Sérgio Antônio
Cardoso de Queiroz, Cons. Sub. Flavio Monteiro de Andrada Luna, Cons. Sub.
Irany de Carvalho Júnior, Cons. Sub. Maurício Oliveira Azevedo e o representante
do Ministério Público de Contas, Procurador Henrique Pandim Barbosa Machado.

Votação:
Votaram(ou) com o Cons.Francisco José Ramos: Cons. Humberto
Aidar, Cons. Joaquim Alves de Castro Neto, Cons. Sérgio Antônio Cardoso de
Queiroz, Cons. Sub.Flavio Monteiro de Andrada Luna, Cons. Sub.Irany de Carvalho
Júnior, Cons. Sub.Maurício Oliveira Azevedo.

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ANEXO 1 - PREÇOS UNITÁRIOS DE ANÁLISE NO TCMGO
(ORÇAMENTO PARADIGMA)

1. Com o objetivo de padronização das análises realizadas neste Tribunal,


resguardados os princípios da ampla defesa e do contraditório, as Unidades
Técnicas devem seguir as orientações deste anexo quando da avaliação de
orçamentos de licitação ou de contratações e termos aditivos já firmados;

2. Para fins deste Anexo entende-se como:

a) Orçamento da licitação: aquele elaborado pela administração pública


municipal para fins de contratação (licitação, dispensa, etc.);
b) Orçamento em análise: aquele que está sob avaliação deste Tribunal,
podendo ser o orçamento da licitação, as propostas de preços das
licitantes, a proposta de preços final contratada (contrato firmado) ou
documento (orçamento ou proposta de preços) que embase a
celebração de alterações contratuais (termo aditivo ou
apostilamento);
c) Orçamento paradigma: aquele elaborado por este Tribunal, para fins
de avaliação do orçamento em análise;
3. Quando relacionados a serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos, o orçamento paradigma deverá ser embasado nos Procedimentos e nas
Orientações Técnicas do IBRAOP (Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras
Públicas) relacionados ao tema.
4. Quando relacionados a obras, demais serviços de engenharia e
fornecimento de materiais destinados a obras e serviços de engenharia, a seleção
da fonte de referência dos preços unitários do orçamento paradigma obedecerá a
seguinte ordem de prioridade:
1º Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção
Civil (SINAPI);

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2º Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO);
3º Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
apenas para produtos betuminosos quando não houver preço
disponível nas fontes citadas anteriormente, observado o seguinte:

4. Adotar preço de referência do material betuminoso disponível no portal da ANP


para o estado de Goiás ou para região Centro-Oeste (na ausência do anterior),
acrescido de ICMS, de PIS e de COFINS. Além disso, em caso de contratação
de obras, incidir BDI reduzido em percentuais compatíveis com os adotados
pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Não deve
ser inserido BDI em contratação para simples aquisição do material betuminoso;

5. Para o cálculo do custo do transporte dos materiais betuminosos devem-se


adotar as orientações da Portaria DNIT Nº 1.977 de 25/10/2017, ou norma que
a substitua. Tal portaria prevê, além de uma equação matemática, a inclusão de
ICMS e BDI reduzido em percentuais compatíveis com os adotados pelo
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT);

6. O preço final do produto betuminoso será a soma das parcelas anteriores, quais
sejam, material e transporte;

4º Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (GOINFRA);


5º Outras tabelas de referência (ou sistemas de custos) de órgãos
públicos do estado de Goiás;

6º Tabela FIPE, quando se tratar de aquisição de veículos ou para


realizar a composição de custos de locação desses;

7º Tabela de Composições de Preços para Orçamento (TCPO-PINI);

8º Dados de pesquisa publicada em mídia especializada;

9º Sítios eletrônicos especializados ou de domínio amplo, desde que


contenham a data e a hora de acesso, incluído frete e não admitido
preços com desconto ou em promoção;

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10º Contratações similares feitas pela Administração Pública,
preferencialmente no estado de Goiás, em execução ou concluídas no
período de 1 (um) ano anterior à data da pesquisa de preços,
observado o índice de atualização de preços correspondente;

11º Notas fiscais de produtos ou serviços;

12º Cotação obtida diretamente junto a fornecedores ou


prestadores de serviço devidamente registrada (ex. proposta em papel
timbrado da empresa; e-mail corporativo);

13º Outras fontes, desde que apresentada justificativa técnica e


documentação comprobatória;

5. O percentual de BDI a ser adotado nas contratações de obras e demais


serviços de engenharia deverá estar indicado individualmente no orçamento
paradigma e obedecerá aos valores médios estabelecidos no Acórdão nº
2622/2013 – Plenário/TCU, salvo quando o caso demandar análise pormenorizada,
hipótese em que deverá ser demonstrada a composição detalhada por meio da
fórmula matemática:

Onde:

AC = taxa de administração central

S = taxa de seguros

R = taxa de riscos

G = taxa de garantias

DF = taxa de despesas financeiras

L = taxa de lucro/remuneração

I = taxa de incidência de impostos (PIS, COFINS e ISS)


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6. Não deve ser inserido BDI em contratação para simples aquisição de
insumos, materiais ou bens;

7. Caso o sistema de custos adotado não inclua encargos sociais, quando


couber, deverá ser incluído no orçamento paradigma, além de apresentar a fonte
de referência ou a memória de cálculo da sua composição.

8. O orçamento paradigma para obras e serviços de engenharia poderá conter


itens que não tenham sido considerados no orçamento em análise, desde que seja
apresentada a justificativa para cada item incluído ou substituído por outro mais
compatível com o tipo de serviço pretendido, observadas as premissas da OT –
IBR 005/2012 IBRAOP (itens 4.8.5, 6.1.1 e 6.1.4).

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ANEXO 2
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

ANEXO 2.1 - EDIFICAÇÕES

CAPÍTULO I
ANTEPROJETO

Quando se tratar de obras de edificações (construção nova, reformas e


modificações com e sem acréscimo de área construída), o anteprojeto deverá
conter, no mínimo e no que couber, os seguintes itens:

ITEM REFERÊNCIA
Demonstração e justificativa do programa de necessidades,
avaliação de demanda do público-alvo, motivação técnico-
Art. 6°, inciso XXIV
econômico-social do empreendimento, visão global dos
item “a” NLLC
investimentos e definições relacionadas ao nível de serviço
desejado
Art. 6°, inciso XXIV
Condições de solidez, de segurança e de durabilidade
item “b” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV
Prazo de entrega
item “c” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV
Estética do projeto arquitetônico
item “d” NLLC
Parâmetros de adequação ao interesse público, de Art. 6°, inciso XXIV
economia na utilização, de facilidade na execução, de item “e” NLLC
impacto ambiental e de acessibilidade
Art. 6°, inciso XXIV
Proposta de concepção da obra ou do serviço de engenharia
item “f” NLLC
Projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram Art. 6°, inciso XXIV
a concepção proposta item “g” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV
Levantamento topográfico e cadastral
item “h” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV
Pareceres de sondagem
item “i” NLLC
Memorial descritivo dos elementos da edificação, dos Art. 6°, inciso XXIV
componentes construtivos e dos materiais de construção, de item “j” NLLC
forma a estabelecer padrões mínimos para a contratação

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CAPÍTULO II
PROJETO BÁSICO

Quando se tratar de obras de edificações (construção nova, reformas e


modificações com e sem acréscimo de área construída), o projeto básico deverá
conter, no mínimo e no que couber, os seguintes itens:

ITEM REFERÊNCIA
Art. 6°, inciso XXV
Levantamentos topográficos e cadastrais
item “a” NLLC
Art. 6°, inciso XXV
Sondagens e ensaios geotécnicos
item “a” NLLC
Art. 6°, inciso XXV
Ensaios e análises laboratoriais
item “a” NLLC
Art. 6°, inciso XXV
Estudos socioambientais
item “a” NLLC
Projeto Arquitetônico

Deve-se atentar para os requisitos de


atendimento aos critérios de
acessibilidade, conforme art. 227, § 2º
Soluções técnicas da CF/88, NBR 9.050, art.45, inciso VI
globais e da NLLC;
localizadas
Em caso de reforma ou modificação, o
projeto deve indicar detalhadamente a Art. 6°, inciso XXV
construção pré-existente e a construção itens “b” e “c” NLLC
Identificação dos a ser construída e/ou demolida.
tipos de serviços Projetos complementares de
a executar e dos engenharia: Terraplenagem, Fundações;
materiais e Estrutural; Instalações Hidráulicas; IBRAOP: OT - IBR
equipamentos a Instalações Elétricas; Instalações de 001/2006
incorporar à obra, Prevenção de Incêndio; Instalações
bem como das Especiais – lógicas, CFTV, alarme,
suas detecção de fumaça, SPDA; Instalações
especificações de Ar Condicionado; Instalação de
Transporte Vertical; Paisagismo;
Estrutura Metálica e/ou Madeira.

Os projetos complementares poderão


ser dispensados de apresentação, nos
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casos em que a simplicidade e o
pequeno porte dos serviços permitirem
obter diretamente do projeto de
arquitetura as informações e os
quantitativos necessários à avaliação do
preço contratual.
Código de Obras e
Alvará de construção Edificações
Municipal
Comprovação de titularidade do terreno
emitido pelo cartório de registro de
imóveis competente combinado com o Código Civil art. 856
projeto de desapropriações, quando
necessário
Documentação
Alvará Sanitário emitido pela Vigilância
legal (licenças, Resolução-RDC Nº
Sanitária Municipal ou Estadual, quando
alvarás, laudos, 50/2002
necessário
etc.)
Laudo de aprovação do projeto
Art. 11, § 3º da Lei
arquitetônico junto ao Corpo de
15.802/2006
Bombeiros CBMGO
Laudo de aprovação do projeto de
Especificação
subestação junto à concessionária de
Técnica da
energia elétrica mediante a Análise de
Concessionaria de
Viabilidade Técnica – AVT, quando
Energia Elétrica.
couber.
Modelo de declaração de cumprimento das exigências do Art. 200 da CLT,
Ministério do Trabalho para a gestão da segurança e saúde Portaria 3.214/78 -
no trabalho, ressaltando que no orçamento deverá existir Ministério do
previsão das despesas correspondentes. Trabalho

a) nas obras de edificações deverá existir previsão para EPI, PGR, PCMSO,
exames, treinamentos e visitas, quando a legislação exigir;

b) os ensaios de controle tecnológico são essenciais para averiguar a


qualidade dos serviços ou produtos. Desse modo, é necessário explicitar
quais ensaios serão exigidos quando da execução das obras civis. A
tabela a seguir apresenta os principais:

Tabela 01: Principais ensaios de controle tecnológico para obras civis


Serviços Principais ensaios aplicáveis Norma Técnica
(NBR)
Resistência à compressão 5739, 5738 e
Concreto 12655
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Controle tecnológico 7212, 16889 e
12655
Aço Resistência à tração 6892
Estacas em geral Prova de carga 12131
Tubulações de gás Teste de estanqueidade 15526
Esquadrias (portas Teste de estanqueidade à água 10821
e janelas) e resistência as operações de
manuseio
Tijolos e telhas de Absorção de água 9601, 7171, 6460
cerâmica vermelha
e de concreto

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ANEXO 2.2 - PAVIMENTAÇÃO
CAPÍTULO I
ANTEPROJETO
Quando se tratar de obras e serviços de pavimentação (pavimentação nova, recapeamentos, reciclagens e reconstruções,
usinagem de misturas asfálticas, simples fornecimento de material betuminoso), o anteprojeto deverá conter, no mínimo e no que
couber, os seguintes itens:

ITEM REFERÊNCIA
Demonstração e justificativa do programa de necessidades, avaliação de demanda do público-
Art. 6°, inciso XXIV item “a”
alvo, motivação técnico-econômico-social do empreendimento, visão global dos investimentos e
NLLC
definições relacionadas ao nível de serviço desejado
Art. 6°, inciso XXIV item “b”
Condições de solidez, de segurança e de durabilidade
NLLC
Prazo de entrega Art. 6°, inciso XXIV item “c” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV item “d”
Traçado geométrico
NLLC
Parâmetros de adequação ao interesse público, de economia na utilização, de facilidade na Art. 6°, inciso XXIV item “e”
execução, de impacto ambiental e de acessibilidade NLLC
Proposta de concepção da obra ou do serviço de engenharia Art. 6°, inciso XXIV item “f” NLLC
Art. 6°, inciso XXIV item “g”
Projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram a concepção proposta
NLLC
Art. 6°, inciso XXIV item “h”
Levantamento topográfico e cadastral
NLLC
Pareceres de sondagem Art. 6°, inciso XXIV item “i” NLLC
Memorial descritivo dos componentes construtivos e dos materiais de construção, de forma a Art. 6°, inciso XXIV item “j” NLLC
estabelecer padrões mínimos para a contratação

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CAPÍTULO II
PROJETO BÁSICO

Quando se tratar de obras e serviços de pavimentação (pavimentação nova, recapeamentos, reciclagens e reconstruções,
usinagem de misturas asfálticas, simples fornecimento de material betuminoso), o projeto básico deverá conter, no mínimo e no que
couber, os seguintes itens:

SEÇÃO I
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA TODOS OS SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO

Orientações Referência

Para cada um dos serviços (terraplenagem, pavimentação, drenagem etc.) previstos no projeto GOINFRA - IT- 02 - Manual de
ou no orçamento básico devem ser indicados(as): pavimentação urbana
a) as normas que os especificam;
b) a forma de execução dos serviços pela contratada;
c) os controles tecnológicos a serem realizados;
d) a forma de medição.

Para a definição do regime de execução e respectivos critérios de medição, avaliar as seguintes PROC-IBR-GER 011/2016
premissas:
a) os quantitativos das obras e serviços de pavimentação, em sua maioria, possuem alto
nível de imprecisão, como é o caso dos serviços de movimentação de terra, do percentual
de ligante utilizado nas misturas asfálticas, dentre outros. Assim, recomenda-se a adoção
do regime de empreitada por preço unitário em detrimento da empreitada por preço global;

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b) Caso se opte pela utilização da empreitada por preço global, os quantitativos devem
possuir alto nível de precisão, ou seja, o projeto deve possuir alto grau de detalhamento,
com todos os estudos de laboratório e projetos detalhados, principalmente da estrutura do
pavimento.

Incluir no edital ou projeto básico a obrigatoriedade de que a contratada apresente, antes do GOINFRA MED-PAV 001/2019 -
início da execução contratual, o projeto de dosagem das misturas asfálticas utilizadas como Critérios de medição – Serviços
também as taxas de aplicação dos demais serviços asfálticos. de pavimentação

No dimensionamento dos serviços que envolvem ligantes asfálticos e materiais pétreos devem Citadas nas tabelas 1 e 2
ser especificados as taxas de consumo e/ou fatores de conversão.
As tabelas 1 e 2 apresentam valores de referência, podendo ser adotados outros desde que
devidamente justificados.

Tabela 1. Consumos de referência para fins de orçamento básico

Consumos
Serviço Ligantes utilizados para fins de Unidade Referência
orçamento
1. SICRO: Caderno Técnico de
Asfalto diluído: CM-30, ou 0,0012 t/m² Pavimentação (Grupo 40), página 55;
Imprimação 1. SICRO: Caderno Técnico de
Emulsão asfáltica para imprimação
0,0013 t/m² Pavimentação (Grupo 40), página 55;
(EAI)
Emulsão asfáltica: 1. SICRO: Caderno Técnico de
Pintura de ligação 0,00045 t/m² Pavimentação (Grupo 40), página 56;
RR-1C, modificada ou não

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Cimento asfáltico: CAP-150/200,
0,001 t/m²
modificado ou não, ou

Tratamento Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada 1. SICRO: Caderno Técnico de


0,00149 t/m²
superficial simples a ou não, ou Pavimentação (Grupo 40), páginas 58 e
frio 59;
Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada
0,00194 t/m²
ou não, com banho diluído
Brita 0 0,00667 m³/m²
Cimento asfáltico: CAP-150/200,
0,0025 t/m²
modificado ou não, ou
Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada
0,00373 t/m²
Tratamento ou não, ou
1. SICRO: Caderno Técnico de
superficial Duplo a
Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada Pavimentação (Grupo 40), página 59;
frio 0,00477 t/m²
ou não, com banho diluído
Brita 1 0,015 m³/m²
Brita 0 0,00733 m³/m²
Cimento asfáltico: CAP-150/200,
0,0025 t/m²
modificado ou não, ou
Tratamento Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada
0,00373 t/m² 1. SICRO: Caderno Técnico de
superficial Triplo a ou não, ou Pavimentação (Grupo 40), página 60;
frio
Emulsão asfáltica: RR-2C, modificada
0,00477 t/m²
ou não, com banho diluído

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Brita 2 0,015 m³/m²
Brita 0 0,00733 m³/m²
Pó de Pedra 0,004 m³/m²
Cimento asfáltico: CAP-30/45, CAP-
0,152 t/m³
50/70 e CAP-85/100 (Faixa C)
1. SICRO: Caderno Técnico de Usinagem
Concreto Asfáltico Brita 1 + Brita 0 + Pedrisco 0,629 m³/m³
(Grupo 64), página 51;
Areia média 0,779 m³/m³
Cal hidratada 134,88 kg/m³
Emulsão Asfáltica: RM-1C, RM-2C ou
0,18255 t/m³
RL-1C (Faixa C)
1. SICRO: Caderno Técnico de Usinagem
Pré Misturado a Frio Brita 1 + Brita 0 + Pedrisco 1,02223 m³/m³
(Grupo 64), página 29;
Areia média 0,37968 m³/m³
Cal hidratada 87,63 kg/m³

Espessura 0,8 cm

Emulsão Asfáltica: RC-1C-E 0,00179 t/m²


Filler 0,18000 kg/m²
Brita 0 0,00160 m³/m² 1. SICRO: Caderno Técnico de
Pavimentação (Grupo 40), páginas 93 e
Microrrevestimento Pó de Pedra 0,00640 m³/m²
94 e Caderno Técnico de Usinagem
a Frio
Espessura 1,5 cm (Grupo 64), páginas 23 e 24 e
composição nº 4011410 do SICRO;
Emulsão Asfáltica: RC-1C-E 0,00236 t/m²
Filler 0,33750 kg/m²
Brita 0 0,00300 m³/m²
Pó de Pedra 0,01200 m³/m²

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Espessura 2,0 cm

Emulsão Asfáltica: RC-1C-E 0,00315 t/m²


Filler 0,45000 kg/m²
Brita 1 0,00150 m³/m²
Brita 0 0,00380 m³/m²
Pó de Pedra 0,01470 m³/m²

Espessura 1,0 cm
2. GOINFRA: Documento intitulado
Emulsão Asfáltica: RC-1C-E 0,0017 t/m² “Critérios de Medição – Serviços de
Agregado 0,010 m³/m² Pavimentação”, página 24;
Filler 0,225 kg/m²

Faixa I

Emulsão Asfáltica: RL-1C 0,00053 t/m²


Filler 0,07500 kg/m²
Areia média 0,00145 m³/m²
Pó de Pedra 0,00183 m³/m² 1. SICRO: Caderno Técnico de
Lama Asfáltica Pavimentação (Grupo 40), páginas 89 e
Faixa II 90;

Emulsão Asfáltica: RL-1C 0,00046 t/m²


Filler 0,05250 kg/m²
Areia média 0,00119 m³/m²
Pó de Pedra 0,00111 m³/m²

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Faixa III

Emulsão Asfáltica: RL-1C 0,00068 t/m²


Filler 0,09750 kg/m²
Pedrisco 0,00022 m³/m²
Areia média 0,00167 m³/m²
Pó de Pedra 0,00238 m³/m²

Lama asfáltica fina

Emulsão Asfáltica: RC-1C 0,0014 t/m²


Agregado (pó de pedra) 0,0050 m³/m²
Agregado (areia) 0,0035 m³/m²
Filler 0,0500 kg/m² 2. GOINFRA: Documento intitulado
“Critérios de Medição – Serviços de
Lama asfáltica grossa Pavimentação ”, página 26;

Emulsão Asfáltica: RC-1C-E 0,0017 t/m²


Agregado (pedrisco) 0,0030 m³/m²
Agregado (pó de pedra) 0,0030 m³/m²
Agregado (areia) 0,0030 m³/m²
Filler 0,1200 kg/m²

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Tabela 2. Massa específica de referência de materiais e misturas

Massas específicas de solos e agregados


Massa específica Massa específica Massa específica
Materiais
natural (t/m³) solta (t/m³) compactada (t/m³)
Materiais de 1ª categoria 1,875 1,500 2,063
Materiais de 2ª categoria 2,085 1,500 2,085
Materiais de 3ª categoria 2,630 1,500 2,100
Solos 1,875 1,500 2,063
Brita 2,630 1,500 2,100
Areia - 1,500 1,725

Massas específicas referenciais das misturas usinadas e executadas em pista


Misturas Massa específica compactada (t/m³)
Brita graduada 2,200
Brita graduada tratada com cimento 2,200
Solo-areia 2,063
Solo-brita 2,063
Solo-brita com cimento 2,063
Solo-cal 2,063
Solo-cimento 2,063
Solo melhorado com cal 2,063
Solo melhorado com cimento 2,063
Solo melhorado com escória de aciaria 2,063
Macadame seco 2,100
Macadame hidráulico 2,100
Areia-asfalto 1,980
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Concreto asfáltico usinado a quente 2,400
Concreto asfáltico pré-misturado a frio 2,300
Concreto asfáltico reciclado a frio 2,300
Lama asfáltica 2,300
Microrrevestimento a frio 2,300
Tratamento superficiais 2,300
Base reestabilizada 2,063
Base reciclada em usina 2,300
Base reciclada com incorporação do revestimento
2,200
asfáltico

Massas específicas referenciais de argamassas e concreto


Misturas Massa específica (t/m³)
Argamassa de cimento e areia 2,1
Argamassa de cimento, cal hidratada e areia 1,8
Concreto armado 2,5
Concreto de cimento Portland 2,4
Nata de cimento 1,9

Massas específicas referenciais de materiais


Misturas Massa específica (t/m³)
Cal hidratada 1,4
Cimento asfáltico de Petróleo 1,0
Cimento Portland 1,4
Emulsão asfáltica 1,0
Escoria de aciaria 1,5
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Filler cal 0,5
Filler cimento 1,4
Fonte: SICRO - Caderno Técnico de Pavimentação (Grupo 40), página 4.
Nota explicativa: Embora as tabelas acima indiquem o termo “massa específica”, entende-se que o correto é ”massa unitária” ou “massa específica aparente”.

SEÇÃO II
PAVIMENTAÇÃO NOVA

ITEM REFERÊNCIA
Levantamentos topográficos da área de intervenção.
Art. 6°, inciso XXV item “a”
Levantamentos Relação de propriedades que possam estar sujeitas a NLLC
topográficos e cadastrais desapropriação, bem como a estimativo do respectivo custo, ou
documento assinado por profissional habilitado que declare a OT – IBR 001/2006
desnecessidade da mesma
Do suporte do subleito, recomendando-se os ensaios de: Art. 6°, inciso XXV item “a”
NLLC
 Caracterização do material,
Sondagens e ensaios
 Compactação DERSP - IP-DE-P00/001
geotécnicos
 Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão
DERPR - Anexo A -
Ensaios e análises
Especificações para
laboratoriais Planta de programação de sondagens, que abarque toda a área
Apresentação dos Projetos
de pista, com frequência mínima de execução dos ensaios.
Viários
Das jazidas para camadas do pavimento, recomendando-se os

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ensaios de: DNIT - Manual de implantação
básica de rodovia;
 Caracterização do material
 Compactação
 Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão.

Estudo de estabilização granulométrica/química, caso os


materiais da jazida não atendam às especificações para
camadas do pavimento
Estudo dos agregados (miúdos e pétreos) do revestimento
asfáltico, quando a massa asfáltica não for comercial
Croqui da localização das jazidas, que demonstre as distâncias
médias de transporte (DMTs) utilizadas
Art. 6°, inciso XXV item “a”
Estudos socioambientais
NLLC
Soluções técnicas globais Estudo de interferências que contenha: Art. 6°, inciso XXV itens “b”,
e localizadas “c” e “d” NLLC
 Relatório que descreva e localize as possíveis
Identificação dos tipos de interferências de redes das concessionárias DNIT - Manual de implantação
serviços a executar e dos  Desenhos que localize e detalhe as possíveis básica de rodovia
materiais e equipamentos a interferências e as propostas para compatibilização
incorporar à obra, bem DERPR- Anexo A -
como das suas Projeto geométrico que contenha: Especificações para
especificações Apresentação dos Projetos
 Planta geral Viários
Informações que  Perfil longitudinal (greide projetado e terreno)

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possibilitem o estudo e a  Seções transversais tipo OT – IBR 001/2006 – Obras
definição de métodos rodoviárias;
construtivos
Projeto de terraplenagem que contenha: OT – IBR 001/2006 -
Pavimentação urbana;
 Planta geral
 Perfil longitudinal (greide projetado e terreno) GOINFRA – IT- 02 – Manual de
 Seções transversais tipo x terreno pavimentação urbana e IP-10
 Planta de localização de empréstimo, que demonstre o
DMT de empréstimo Lei 9.503/1997, Código de
 Planta de localização de bota-fora, que demonstre o DMT Trânsito Brasileiro;
de bota-fora
 Relatório do projeto que contenha sua concepção, PMBH – SUDECAP –
justificativa e memória de cálculo Procedimentos de projetos –
 Quadro de localização e distribuição dos materiais de Cap. 9
terraplenagem, que demonstre os volumes de
movimentação de terra, corte e aterro, DMTs, necessários
para compor o greide de terraplanagem

Projeto de pavimentação que contenha:

 Estudo de tráfego para a determinação do número N de


projeto
 (Deve conter a memória de cálculo para determinação do
número N)
 Memória de cálculo do pavimento, apresentando, de
forma clara, como obteve as espessuras da camada do
pavimento, que discrimine o método de dimensionamento
empregado, como também os dados dos estudos de
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tráfego e geotécnico utilizados nos cálculos
 Seções transversais, informando:
o As espessuras de cada camada;
o O material a ser utilizado, cujo emprego foi
viabilizado pelos estudos geotécnicos;
o O CBR ou MR (caso o dimensionamento seja pelo
método mecanístico) de projeto de cada camada;
o Localização de cada jazida georreferenciada (brita,
areia e filler), com indicação das distâncias de
transporte (DMT) para a obra;

Projeto de drenagem que contenha:

 Planta geral
 Perfil longitudinal ou planta que contenha cotas
altimétricas para implantação dos elementos de drenagem
 Seções transversais
 Tipo dos elementos de Drenagem, que indique as cotas
de todos os elementos utilizados no projeto
 Relatório do projeto que contenha sua concepção,
parâmetros e memória de cálculo

Projeto de sinalização viária, ou indicação da solução a ser


adotada, que contenha:

 Projeto em planta com indicação da sinalização horizontal


e vertical das vias, que contenha detalhamento dos
quantitativos presentes no orçamento básico

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 Memorial descritivo do projeto

Projeto de desvio de tráfego que contenha:

 Estudo de circulação para o desvio de tráfego


 Estudo de capacidade para a circulação proposta
 Projeto de sinalização das rotas de desvio de tráfego

Licenças expedidas pelos órgãos que fiscalizam e regulam a


GOINFRA - IT- 02 - Manual de
exploração de jazidas de materiais pétreos (Departamento
pavimentação urbana
Nacional da Produção Mineral - DNPM)
Documentação legal
(licenças, alvarás, laudos, Quando se tratar de obras que estão dentro da faixa de domínio
etc.)
das rodovias federais e/ou estaduais, o projeto básico deverá Resolução DNIT nº 7 de 02 de
estar acompanhado do Termo de Permissão Especial de Uso março de 2021
(TPEU) ou documento que o substitua.
Modelo de declaração de cumprimento das exigências do Ministério do Trabalho para a gestão
Art. 200 da CLT, Portaria
da segurança e saúde no trabalho, ressaltando que no orçamento deverá existir previsão das
3.214/78 - Ministério do Trabalho
despesas correspondentes.

SEÇÃO III
REMENDOS

ITEM REFERÊNCIA
Levantamentos Relação das vias onde serão executados os serviços Art. 6°, inciso XXV item “a”
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topográficos e cadastrais Croquis ou levantamentos das vias que demarque as panelas e NLLC
defeitos a serem corrigido e indique as dimensões dos
requadros, como também a estimativa da espessura do remendo GOINFRA - IT- 02 - Manual de
pavimentação urbana
Fotos coloridas georreferenciadas da situação das vias no
Manual de manutenção de
momento de elaboração do projeto básico
pavimentos - Prefeitura de
Campo Grande
Sondagens e ensaios geotécnicos, ensaios e análises laboratoriais e estudos Art. 6°, inciso XXV item “a”
socioambientais NLLC
Indicação do procedimento executivo a ser seguido pela Art. 6°, inciso XXV itens “b”,
4
Soluções técnicas globais
contratada, que diferencie a metodologia executiva dos “c” e “d” NLLC
e localizadas
remendos superficiais e dos remendos profundos (quando for o
caso), optando, preferencialmente, pelo emprego do pré- Manual de manutenção de
Identificação dos tipos de
misturado à frio (PMF) no período chuvoso, em vias de tráfego pavimentos - Prefeitura de
serviços a executar e dos
leve ou quando não for possível preservar a temperatura da Campo Grande
materiais e equipamentos a
massa asfáltica a quente
incorporar à obra, bem Manual de procedimentos
como das suas conservação de vias urbanas
especificações Indicação de como deverá ser realizada a medição dos serviços
em campo e os documentos a serem apresentados pela (tapa buracos) – Prefeitura de
contratada, para aferição pela fiscalização São Paulo
Informações que
possibilitem o estudo e a Operações Tapa Buracos -
definição de métodos Localização de cada jazida georreferenciada (cascalho, brita e Manual Prático – Prefeitura de
construtivos areia), com a indicação dos DMTs Belo Horizonte

4
Recomenda-se que o detalhamento do procedimento executivo contenha, no mínimo, informações sobre: (i) os equipamentos necessários para realização do
serviço; (ii) roteiro de execução dos serviços, que inclua aspectos como a demarcação dos remendos, o corte e a limpeza da caixa, quando empregar a pintura
de ligação ou imprimação (caso atinja camadas de solo), o lançamento da massa asfáltica (evitando a segregação), a compactação da mistura e o
acabamento do serviço.
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Item 1.5 do Acórdão Nº
04300/2021 - Tribunal Pleno
Licenças expedidas pelos órgãos que fiscalizam e regulam a
GOINFRA - IT- 02 - Manual de
exploração de jazidas de materiais pétreos (Departamento
pavimentação urbana
Nacional da Produção Mineral - DNPM)
Documentação legal
(licenças, alvarás, laudos, Quando se tratar de obras que estão dentro da faixa de domínio
etc.)
das rodovias federais e/ou estaduais, o projeto básico deverá Resolução DNIT nº 7 de 02 de
estar acompanhado do Termo de Permissão Especial de Uso março de 2021
(TPEU) ou documento que o substitua.
Modelo de declaração de cumprimento das exigências do Ministério do Trabalho para a gestão
Art. 200 da CLT, Portaria
da segurança e saúde no trabalho, ressaltando que no orçamento deverá existir previsão das
3.214/78 - Ministério do Trabalho
despesas correspondentes.

SEÇÃO IV
RECAPEAMENTOS, RECICLAGENS E RECONSTRUÇÕES

SUBSEÇÃO I
Lama asfáltica, microrrevestimento asfáltico e recapeamentos não estruturais

ITEM REFERÊNCIA
Art. 6°, inciso XXV item “a”
Levantamentos topográficos e cadastrais
NLLC
Relação das vias onde serão executados os serviços, com indicação do GOINFRA - IT- 02 - Manual de
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comprimento, da largura e das respectivas áreas pavimentação urbana
Mapa das vias onde serão executados os serviços, com indicação clara
dos pontos de início e fim dos serviços GOINFRA – IP-11 e IP-12,
Metodologia de Levantamento
Visual Contínuo (LVC e outros);

DNIT - Manual de restauração


de pavimentos asfálticos
Fotos coloridas georreferenciadas da situação das vias no momento de
elaboração do projeto básico, a fim de demonstrar a compatibilidade das DNIT 006/2003 – PRO, DNIT
imagens com a solução adotada para o projeto 007/2003 – PRO, DNIT
008/2003 – PRO

DERSP- IP-DE-P00/002

PMSP - IP-09/2004
Sondagens e ensaios geotécnicos, ensaios e análises laboratoriais e estudos Art. 6°, inciso XXV item “a”
socioambientais NLLC
Soluções técnicas globais e localizadas

Identificação dos tipos de serviços a executar e dos materiais e equipamentos a


incorporar à obra, bem como das suas especificações Art. 6°, inciso XXV itens “b”,
“c” e “d” NLLC
Informações que possibilitem o estudo e a definição de métodos construtivos

Estudo, a nível de rede, que justifique a escolha das vias e da solução


técnica adotada, fundamentado em levantamentos técnicos periódicos e GOINFRA - IT- 02 - Manual de
perenes, assim como em critérios que levem em consideração tanto o
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grau de deterioração quanto a classificação da via (trânsito rápido, local, pavimentação urbana
arterial e coletora)
Relatório, a nível de projeto, que contenha a avaliação funcional do GOINFRA – IP-11 e IP-12,
pavimento5 e observe procedimentos normatizados, de modo a justificar a Metodologia de Levantamento
escolha da solução técnica adotada; Visual Contínuo (LVC e outros)

DNIT - Manual de restauração


A partir dos resultados quantitativos e qualitativos da avaliação funcional de pavimentos asfálticos
realizada, apresentar a divisão dos trechos em Segmentos Homogêneos,
que avalie a possibilidade do emprego de diferentes intervenções,
DNIT 006/2003 – PRO, DNIT
conforme o grau de deterioração dos trechos homogêneos; 007/2003 – PRO, DNIT
008/2003 – PRO;
Localização de cada jazida georreferenciada (cascalho, brita e areia),
com a indicação dos DMTs DERSP- IP-DE-P00/002

PMSP - IP-09/2004
Projeto de sinalização viária (plantas e memorial descritivo) ou indicação
da solução a ser adotada Lei 9.503/1997, Código de
Trânsito Brasileiro
Documentação legal Licenças expedidas pelos órgãos que fiscalizam e regulam a exploração
GOINFRA - IT- 02 - Manual de
(licenças, alvarás, de jazidas de materiais pétreos (Departamento Nacional da Produção
pavimentação urbana
laudos, etc.) Mineral - DNPM)

5Os seguintes procedimentos podem ser utilizados para realização da avaliação funcional do pavimento: IP-06 GOINFRA – LVC, DNIT 006/2003 – PRO, DNIT
007/2003 – PRO, DNIT 008/2003 – PRO, dentre outros de órgãos rodoviários diversos.
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SUBSEÇÃO II
Recapeamentos estruturais6, reciclagens e reconstruções

ITEM REFERÊNCIA
Art. 6°, inciso XXV item “a”
Levantamentos topográficos e cadastrais
NLLC
Relação das vias onde serão executados os serviços, com indicação do
comprimento, da largura e das respectivas áreas
Mapa das vias onde serão executados os serviços, com indicação clara dos
pontos de início e fim dos serviços
Estudo técnico preliminar, a nível de rede, que justifique a escolha das vias e
da solução técnica adotada, fundamentado em levantamentos técnicos
periódicos e perenes, assim como em critérios que levem em consideração Resolução TCM-SP n°
tanto o grau de deterioração quanto a classificação da via (trânsito rápido, local, 31/2019
arterial e coletora);
Fotos coloridas georreferenciadas da situação das vias no momento de GOINFRA - IT- 02 - Manual
realização da avaliação funcional das vias, a fim de demonstrar a de pavimentação urbana
compatibilidade das imagens com a solução adotada para o projeto
Relatório de avaliação dos dispositivos de drenagem das vias urbanas a serem
recapeadas, recicladas ou reconstruídas com parecer sobre a adequabilidade:
(i) do atual estado das sarjetas, meios-fios, bocas de lobo; (ii) da configuração
geométrica das vias (inclinação)

6
Considera-se, para os fins desta instrução normativa, recapeamentos estruturais aqueles com espessura compactada maior que 3 cm. Serão considerados
não estruturais os recapeamentos com espessura igual a 3 cm. Considerando que a norma DNIT 031/2006-ES estipula que o diâmetro máximo deve ser
inferior a 2/3 da espessura da camada, para a faixa C, não se deve realizar concretos asfálticos com menos de 3 cm. Não é recomendado a execução de
serviços de recapeamento sobre paralelepípedos ou lajotas de concreto.
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Relação intervenções prévias de remendos superficial e profundo, quando os
levantamentos de campo definirem a necessidade
Art. 6°, inciso XXV item “a”
Sondagens e ensaios geotécnicos, ensaios e análises laboratoriais e estudos socioambientais
NLLC
Soluções técnicas globais e localizadas

Identificação dos tipos de serviços a executar e dos materiais e equipamentos a incorporar à Art. 6°, inciso XXV itens
obra, bem como das suas especificações “b”, “c” e “d” NLLC

Informações que possibilitem o estudo e a definição de métodos construtivos


Relatório, a nível de projeto, que contenha a avaliação funcional do pavimento
e observe procedimentos normatizados, de modo a justificar a escolha da GOINFRA – IP-11 e IP-12,
solução técnica adotada; Metodologia de
Levantamento Visual
Relatório, a nível de projeto, contendo levantamento e análise das deflexões
Contínuo (LVC e outros)
recuperáveis7 por procedimento normatizado;
A partir dos resultados quantitativos e qualitativos da avaliação funcional e
DNIT - Manual de
estrutural realizada, apresentar a divisão dos trechos em Segmentos
restauração de pavimentos
Homogêneos, que avalie a possibilidade do emprego de diferentes
asfálticos
intervenções, conforme o grau de deterioração dos trechos homogêneos
Estudo de tráfego para a determinação do número N atual, acompanhado da DNIT 006/2003 – PRO,
respectiva memória de cálculo DNIT 007/2003 – PRO,
DNIT 008/2003 – PRO
Localização de cada jazida georreferenciada (cascalho, brita e areia), com
indicação dos DMTs
DERSP- IP-DE-P00/002
Projeto de sinalização viária (plantas e memorial descritivo) ou indicação da
solução a ser adotada

7Os seguintes procedimentos podem ser utilizados para realização da avaliação estrutural do pavimento: DNER-ME 024/94, DNER-PRO 273/96, dentre outros
de órgãos rodoviários diversos.
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Quando necessário, estudo de circulação para o desvio de tráfego, que PMSP - IP-09/2004
contenha: (i) Estudo de capacidade para a circulação proposta; (ii) Projeto de
sinalização das rotas de desvio de tráfego Lei 9.503/1997, Código de
Trânsito Brasileiro
Previsão de nivelamento dos poços de visitas (PVs), detalhando: suas
localizações, seu quantitativo, o sistema aplicado (esgoto ou pluvial) e o PMBH – SUDECAP –
método executivo a ser empregado Procedimentos de projetos –
Cap. 9
Documentação Licenças expedidas pelos órgãos que fiscalizam e regulam a exploração de
legal (licenças, GOINFRA - IT- 02 - Manual
jazidas de materiais pétreos (Departamento Nacional da Produção Mineral -
alvarás, laudos, de pavimentação urbana
DNPM)
etc.)

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CAPÍTULO III
EXECUÇÃO CONTRATUAL
Orientações Referência
Licenças
A usina de asfalto necessita de licenciamento ambiental;
Resolução nº 237/1997 do CONAMA
A exploração de jazidas necessita de expedição de licença no Departamento Nacional da Arts. 2º e 3º da Lei nº 6.567/78.
Produção Mineral (DNPM), do Ministério das Minas e Energia;
Quando for o caso, estas licenças devem ser verificadas.
Projeto de dosagem e taxas de aplicação
A contratada deve apresentar, antes do início da execução contratual, o projeto de GOINFRA MED-PAV 001/2019 -
Critérios de medição – Serviços de
dosagem das misturas asfálticas utilizadas como também as taxas de aplicação dos
pavimentação
demais serviços asfálticos.
Critérios de medição
a) no regime de empreitada por preço unitário, a Administração deve exercer um
esforço fiscalizatório maior, que apresente peças técnicas comprovatórias da
regular execução dos serviços, quanto a quantidade de cada item e a qualidade
exigida; Art. 63 da Lei 4320/64 c/c OT IBR
b) quando da utilização de empreitada global, as medições devem ser realizadas 05/12
com base na conclusão total de cada etapa ou subetapa da obra, de acordo com
predefinição no cronograma físico-financeiro da obra. Desta forma, os estágios da
construção devem ser definidos de forma precisa e completa correspondentes a
cada etapa ou subetapa, de modo que sua conclusão possa ser aferida, de
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preferência, mediante simples inspeção visual, que varie conforme o porte da
obra, e não em quantitativos executados de itens de serviços, que é o caso da
empreitada por preços unitários;
c) na falta da indicação dos critérios de medição no edital ou projeto básico/termo de
referência, deverão ser utilizados como referência os critérios disponíveis nas
normas (especificações de serviço) de referência para cada um dos serviços
previstos no orçamento básico.
Relatórios técnicos, testes e ensaios
a) verificar se há a entrega pela contratada ou elaboração própria do fiscal de
relatório técnico aferindo a conformidade dos insumos e serviços a serem
liquidados na respectiva medição, de acordo com as especificações de serviço
referenciadas no edital de licitação;
b) verificar se há avaliação do desempenho do contratado com base em metas,
padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazos de entrega Art. 117, §1º da LLC
definidos no edital de licitação e no contrato, haja vista previsão no art. 144 da
LLC da possibilidade de remuneração variável vinculada ao desempenho do
contratado.
c) são elencados na Tabela 3 os principais controles a serem realizados, de acordo
com o serviço, a fim de garantir a qualidade e a devida apropriação dos
quantitativos, de acordo com a especificação de serviço referenciada.

Tabela 3. Principais controles a serem verificados nos principais serviços de pavimentação

Serviço Referência Principais pontos de controle na execução e fiscalização


1. Medição
Serviços preliminares DNIT 104/2009-ES Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
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critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 104/2009-
ES.
1. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 106/2009-ES.
2. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 106/2009-ES.
Cortes DNIT 106/2009-ES
3. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 106/2009-
ES.
1. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 107/2009-ES.
2. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 107/2009-ES.
Empréstimos DNIT 107/2009-ES
3. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 107/2009-
ES.
1. Controle dos insumos
Aterros DNIT 108/2009-ES
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 108/2009-ES.

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2. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 108/2009-ES, atentando-
se, em especial, para as seguintes verificações:
a) Teor de umidade - atender o item 7.2.3, alínea “a”;
b) Massa específica aparente seca “in situ” - atender o item
7.2.3, alínea “b”;
c) Grau de compactação - atender o item 7.2.3, alínea “c”;
3. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 108/2009-
ES.
1. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 137/2010-ES.
2. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 137/2010-ES, atentando-
Regularização do DNIT 137/2010-ES se, para as seguintes verificações:
subleito a) Teor de umidade - atender o item 7.2, alínea “a”;
b) Massa específica aparente seca “in situ” - atender o item
7.2, alínea “b”;
c) Grau de compactação - atender o item 7.2, alínea “c”;
3. Medição

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Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 137/2010-
ES.
1. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 138/2010-ES.
2. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 138/2010-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Teor de umidade - atender o item 7.2, alínea “a”;
DNIT 138/2010-ES
Reforço do subleito b) Massa específica aparente seca “in situ” - atender o item
7.2, alínea “b”;
c) Grau de compactação - atender o item 7.2, alínea “c”;
3. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 138/2010-
ES.
1. Projeto de dosagem da mistura
O engenheiro fiscal deve ter em posse os estudos de
Sub-base estabilizada DNIT 139/2010-ES dosagem realizados e verificar se a mistura atende os
granulometricamente requisitos do item 5.1 da norma DNIT 139/2010-ES.
2. Trecho experimental
A norma DNIT 139/2010-ES, no item 5.3, alínea “g” informa
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que deverá ser previamente executado segmento
experimental para definir os procedimentos a serem
obedecidos nos serviços de compactação.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 139/2010-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 139/2010-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Teor de umidade - atender o item 7.2, alínea “a”;
b) Massa específica aparente seca “in situ” - atender o item
7.2, alínea “b”;
c) Grau de compactação - atender o item 7.2, alínea “c”;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 139/2010-
ES.
1. Projeto de dosagem da mistura
O engenheiro fiscal deve ter em posse os estudos de
Sub-base de solo dosagem realizados e verificar se a mistura atende os
melhorado com DNIT 140/2010 – ES requisitos do item 5.1 da norma DNIT 140/2010-ES.
cimento
2. Trecho experimental
A norma DNIT 140/2010-ES, no item 5.3.6, informa que
deverá ser previamente executado segmento experimental
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para definir os procedimentos a serem obedecidos nos
serviços de compactação.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 140/2010-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.3 da norma DNIT 140/2010-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Preparo da mistura - atender o item 7.2.1 da norma;
b) Compactação da mistura - atender o item 7.2.2 da norma;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 140/2010-
ES.
1. Projeto de dosagem da mistura
O engenheiro fiscal deve ter em posse os estudos de
dosagem realizados e verificar se a mistura atende os
requisitos do item 5.1 da norma DNIT 141/2010-ES.
Base estabilizada DNIT 141/2010-ES
2. Trecho experimental
granulometricamente A norma DNIT 141/2010-ES, no item 5.3.6, informa que
deverá ser previamente executado segmento experimental
para definir os procedimentos a serem obedecidos nos
serviços de compactação.
3. Controle dos insumos

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Atender ao item 7.1 da norma DNIT 141/2010-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 141/2010-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Teor de umidade - atender o item 7.2, alínea “a”;
b) Massa específica aparente seca “in situ” - atender o item
7.2, alínea “b”;
c) Grau de compactação - atender o item 7.2, alínea “c”;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 141/2010-
ES.
1. Projeto de dosagem da mistura
O engenheiro fiscal deve ter em posse os estudos de
dosagem realizados a partir da mistura do solo com cimento e
água, e estar ciente do teor de cimento que deve ser
DNIT 142/2022-ES incorporado ao solo. O fiscal deve verificar se a mistura
Bases cimentadas DNIT 143/2022-ES atende os requisitos do item 5.2 das normas DNIT 142/2022-
ES (caso seja um solo melhorado com cimento) ou DNIT
143/2022-ES (caso seja um solo-cimento).
2. Trecho experimental
As normas DNIT 142/2022-ES e DNIT 143/2022-ES, no item
4, alíneas “d” e “e” informam que deverá ser previamente
executado um segmento experimental para avaliar a dosagem
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da mistura e o atendimento às definições de projeto. Em caso
de aprovação pela fiscalização, os procedimentos adotados
deverão ser replicados em toda a execução do segmento.
Caso haja rejeição dos serviços executados no segmento
experimental, este deverá ser refeito, ajustando-se os
procedimentos adotados, até que os parâmetros estejam
adequados.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 142/2022-ES (caso seja
um solo melhorado com cimento) ou DNIT 143/2022-ES (caso
seja um solo-cimento).
4. Controle de execução
Atender ao item 7.3 das normas DNIT 142/2022-ES (caso seja
um solo melhorado com cimento) ou DNIT 143/2022-ES (caso
seja um solo-cimento), atentando-se, para as seguintes
verificações:
a) Preparo da mistura - atender o item 7.3.1 da norma DNIT
142/2022-ES (caso seja um solo melhorado com cimento) ou
DNIT 143/2022-ES (caso seja um solo-cimento);
b) Compactação da mistura - atender o item 7.3.2 da norma
DNIT 142/2022-ES (caso seja um solo melhorado com
cimento) ou DNIT 143/2022-ES (caso seja um solo-cimento);
c) Controle construtivo por deflexão - atender o item 7.3.3
da norma DNIT 142/2022-ES (caso seja um solo melhorado
com cimento) ou DNIT 143/2022-ES (caso seja um solo-
cimento);

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5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 142/2022-ES
(caso seja um solo melhorado com cimento) ou DNIT
143/2022-ES (caso seja um solo-cimento).
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
obra.
DNIT 144/2014-ES 2. Determinação da taxa de aplicação
PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de
Antes de iniciar o serviço, a taxa de aplicação do ligante deve
obras rodoviárias e
Imprimação ser determinada experimentalmente na obra, haja vista que a
pavimentação urbana: execução
taxa varia em função das características do material do
e fiscalização. 1ª ed. São Paulo:
subleito.
Pini, 2014.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 144/2014-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 144/2014-ES, atentando-
se, especialmente, para a obtenção de amostras, a fim de
medir a taxa efetivamente aplicada durante o serviço, e,
verificar seu atendimento a taxa de aplicação determinada
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inicialmente.
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 144/2014-
ES.
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
obra.
DNIT 145/2012-ES 2. Taxa recomendada
PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de
Atender a taxa recomendada no item 5.1, alínea “b” da norma
obras rodoviárias e
Pintura de ligação DNIT 145/2012-ES, durante a execução do serviço.
pavimentação urbana: execução
e fiscalização. 1ª ed. São Paulo: 3. Controle dos insumos
Pini, 2014.
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 145/2012-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 145/2012-ES, atentando-
se, especialmente, para a obtenção de amostras, a fim de
medir a taxa efetivamente aplicada durante o serviço, e,
verificar seu atendimento a taxa de aplicação recomendada.
5. Medição
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Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma 145/2012-ES.
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
obra.
PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de
obras rodoviárias e 2. Projeto de dosagem da mistura
pavimentação urbana: execução
Antes de iniciar o serviço, a contratada deve apresentar o
e fiscalização. 1ª ed. São Paulo: projeto de dosagem da mistura asfáltica que será utilizada. O
Pini, 2014. engenheiro fiscal deve verificar se o projeto atende o item 5.2
Remendos Manual de manutenção de da norma DNIT 153/2010-ES (caso seja utilizado Pré
pavimentos - Prefeitura de Campo Misturado a Frio) ou o item 5.2 da norma DNIT 031/2006-ES
Grande (caso seja utilizado concreto asfáltico).
Manual de procedimentos 3. Controle dos insumos
conservação de vias urbanas (tapa
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 153/2010-ES (caso seja
buracos) – Prefeitura de São Paulo; utilizado Pré Misturado a Frio) ou DNIT 031/2006-ES (caso
seja utilizado concreto asfáltico).
4. Controle de execução
Atender as indicações do procedimento executivo previsto no
edital ou projeto básico/termo de referência.
Deve-se, ainda, atender ao item 7.2 da norma DNIT 153/2010-
ES (caso seja utilizado Pré Misturado a Frio) ou o item 5.2 da
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norma DNIT 031/2006-ES (caso seja utilizado concreto
asfáltico).
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, orienta-se que se faça a medição da metragem de
cada remendo executado8, que apresente junto a memória de
cálculo: (i) croqui de mapeamento dos remendos, fazendo
distinção se superficial ou profundo; (ii) registro fotográfico das
etapas de execução para cada remendo e (iii) planilha com a
numeração dos remendos executados e dimensões (largura,
comprimento e espessura) quantificados. Deve-se, ainda,
atender o item 8 da norma DNIT 153/2010-ES (caso seja
utilizado Pré Misturado a Frio) ou o item 8 da norma DNIT
031/2006-ES (caso seja utilizado concreto asfáltico). Caso,
outros serviços previstos, atender a especificação de serviço
de referência.
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
Microrrevestimento DNIT 035/2018-ES
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
asfáltico Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de

8 Recomenda-se que os municípios que possuem operações permanentes da execução de remendos busquem investir em sistemas informatizados de
medição, que realizem a geração automática de relatórios, que elenque informações como o endereço do logradouro, a localização georreferenciada dos
remendos, suas dimensões, a data, o horário, além do registro fotográfico de algumas etapas pré-definidas do serviço.
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obra.
2. Projeto de dosagem da mistura
Antes de iniciar o serviço, a contratada deve apresentar o
projeto de dosagem da mistura que será utilizada. O
engenheiro fiscal deve verificar se o projeto atende o item 5.2
da norma DNIT 035/2018-ES.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 035/2018-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 035/2018-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Calibração do equipamento - atender o item 7.2.1,
alíneas “a”, “b” e “c” da norma DNIT 035/2018-ES;
b) Controle da quantidade do ligante asfáltico - atender
teor fixado no projeto e o item 7.2.2 da norma DNIT 035/2018-
ES;
c) Controle da graduação da mistura de agregados -
atender o item 7.2.3 e quadro 1 da norma DNIT 035/2018-ES;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 035/2018-
ES.

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1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
obra.
2. Projeto de dosagem da mistura
Antes de iniciar o serviço, a contratada deve apresentar o
projeto de dosagem da mistura que será utilizada. O
engenheiro fiscal deve verificar se o projeto atende o item
5.1.5 da norma DNIT 150/2010-ES.
Lama asfáltica DNIT 150/2010-ES 3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 150/2010-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 150/2010-ES, atentando-
se, para as seguintes verificações:
a) Calibração do equipamento - atender o item 7.2.1,
alíneas “a”, “b” e “c” da norma DNIT 150/2010-ES;
b) Controle da quantidade do ligante asfáltico - atender
teor fixado no projeto e o item 7.2.2 da norma DNIT 150/2010-
ES;
c) Controle da graduação da mistura de agregados -
atender o item 7.2.3 e quadro 1 da norma DNIT 150/2010-ES;

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d) Frequência das determinações - atender o item 7.2.4 da
norma DNIT 150/2010-ES;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 150/2010-
ES.
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
DNIT 146/2012-ES obra.
DNIT 147/2012-ES
DNIT 148/2012-ES 2. Determinação das taxas de aplicação de britas e ligantes
Tratamentos PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de Antes de iniciar o serviço, ajustar a taxa de espalhamento dos
superficiais obras rodoviárias e agregados e de aplicação do ligante asfáltico, determinando
pavimentação urbana: execução as taxas que serão utilizadas, visto que estas taxas variam em
e fiscalização. 1ª ed. São Paulo: função da granulometria e forma das britas utilizadas.
Pini, 2014. 3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 146/2012-ES (TSS) ou
DNIT 147/2012-ES (TSD) ou DNIT 148/2012-ES (TST).
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 146/2012-ES (TSS) ou
DNIT 147/2012-ES (TSD) ou DNIT 148/2012-ES (TST),
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atentando-se, especialmente, para a obtenção de amostras, a
fim de medir as taxas (agregado e ligante) efetivamente
aplicada durante o serviço, e, verificar seu atendimento a taxa
de aplicação determinada.
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 146/2012-ES
ou 147/2012-ES ou 148/2012-ES.
1. Certificado dos ligantes utilizados
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
obra.
2. Projeto de dosagem da mistura
DNIT 153/2010-ES
Pré Misturado a Frio
Antes de iniciar o serviço, a contratada deve apresentar o
projeto de dosagem da mistura asfáltica que será utilizada. O
engenheiro fiscal deve verificar se o projeto atende o item 5.2
da norma DNIT 153/2010-ES.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 153/2010-ES.
4. Controle de execução
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 153/2010-ES, atentando-
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se, para as seguintes verificações:
a) Controle da usinagem do pré-misturado a frio do concreto
asfáltico
a.1 Controle da quantidade de ligante na mistura - atender
o item 7.2.1, alínea “a” da norma DNIT 153/2010-ES;
b.1 Controle da granulometria dos agregados - atender o
item 7.2.1, alínea “b” da norma DNIT 153/2010-ES;
c.1 Controle das características da mistura - atender o item
7.2.1, alínea “c” da norma DNIT 153/2010-ES;
b) Espalhamento e compactação na pista
b.1 Controle do grau de compactação - GC - atender o item
7.2.2 da norma DNIT 153/2010-ES;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 153/2010-
ES.
1. Certificado dos ligantes utilizados
DNIT 031/2006-ES
O engenheiro fiscal deve analisar e arquivar os resultados dos
PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de
certificados dos ensaios de caracterização dos ligantes.
Concreto asfáltico (CA) obras rodoviárias e
Registra-se que o certificado deve trazer indicação clara de
pavimentação urbana: execução
sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e a
e fiscalização. 1ª ed. São Paulo:
distância de transporte entre o fornecedor e o canteiro de
Pini, 2014.
obra.

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2. Projeto de dosagem da mistura
Antes de iniciar o serviço, a contratada deve apresentar o
projeto de dosagem da mistura asfáltica que será utilizada. O
engenheiro fiscal deve verificar se o projeto atende o item 5.2
da norma DNIT 031/2006-ES.
3. Controle dos insumos
Atender ao item 7.1 da norma DNIT 031/2006-ES.
4. Controle de produção e execução do CA
Atender ao item 7.2 da norma DNIT 031/2006-ES,
especificamente quanto:
a) Controle da usinagem do concreto asfáltico
a.1 Quantidade de ligante na mistura - atender o item 7.2.1,
alínea “a” da norma DNIT 031/2006-ES;
a.2 Granulometria dos agregados - atender o item 7.2.1,
alínea “b” da norma DNIT 031/2006-ES;
a.3 Controle das temperaturas de usinagem - atender o
item 7.2.1, alínea “c” da norma DNIT 031/2006-ES;
a.4 Controle das características da mistura - atender o item
7.2.1, alínea “d” da norma DNIT 031/2006-ES;
b) Espalhamento e compactação na pista
b.1 Controle da temperatura de compactação - atender o
item 7.2.2 da norma DNIT 031/2006-ES;
b.2 Controle do grau de compactação - GC - atender o item
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7.2.2 da norma DNIT 031/2006-ES;
5. Medição
Os serviços devem ser medidos de acordo com os critérios
estabelecidos no Edital de Licitação ou, na falta destes
critérios, de acordo com o item 8 da norma DNIT 031/2006-
ES.

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ANEXO 2.3 - COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (RSD)

CAPÍTULO I
ROJETO BÁSICO

Para fins de dimensionamento e obtenção de preços unitários devem ser adotados os Procedimentos do Instituto Brasileiro
de Auditoria de Obras Públicas (IBRAOP), conforme parâmetros de dimensionamento indicados na tabela a seguir, adotando, em
regra, a média dos intervalos contidos nas referências. Em caso de adoção de parâmetro diverso que majore os quantitativos ou o
custo da contratação deverá ser apresentada justificativa técnica, preferencialmente, no projeto básico, resguardados os princípios
da ampla defesa e do contraditório.
O projeto básico deverá conter, no mínimo e no que couber, os itens listados a seguir.

PARÂMETROS DE
ITEM REFERÊNCIA
DIMENSIONAMENTO

Premissas Iniciais

População do município PROC-IBR-RSU Dados do IBGE


001/2017
Instituto Brasileiro
de Geografia e
Estatística – IBGE

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Geração per capita de resíduos PROC-IBR-RSU Deverá ser considerada a série
001/2017 histórica;
Caso não exista ou seja inconsistente,
considerar os valores da Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico 2000,
nas faixas apresentadas a seguir, de
acordo com a população:
Até 50.000 hab. - 0,50 kg/hab/dia;
50.001 a 100.000 hab. - 0,60
kg/hab/dia;
100.001 a 200.000 hab. - 0,70
kg/hab/dia;
200.001 a 300.000 hab. - 0,80
kg/hab/dia;
300.001 a 500.000 hab. - 0,90
kg/hab/dia;
Acima de 500.001 hab. –
1,00kg/hab/dia

Peso específico aparente dos resíduos domiciliares PROC-IBR-RSU 0,25 ton/m³.


002/2017
Ressalta-se que os itens 3.3.1. e 3.3.2.
do procedimento citado na referência
informa que o valor deste parâmetro
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varia entre 0,2 e 0,3 ton/m³.

Distância entre a garagem e o centro geométrico do setor de coleta PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
(km) 002/2017

Distância entre o centro geométrico do setor de coleta e o ponto de PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
descarga (km) 002/2017

Extensão total de cada roteiro de coleta (km) PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
002/2017

Frequência de coleta de cada roteiro, com indicação do dia da PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
semana 002/2017

Turno de trabalho de cada roteiro de coleta, com indicação do horário PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
de início e término 002/2017

Percentual de coleta por turno (%) Adotar as condições do município


A título de exemplo, cita-se uma
situação hipotética:
 Quantidade diária de resíduos a
ser coletada no município = 40
t/dia;
 Metade dos resíduos é coletada
no 1º turno (das 5:00 às 12:20,
por exemplo) e a outra metade
no 2º turno (das 13:20 às 20:40,

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por exemplo).
Portanto, com base nas
características acima, esse
município hipotético tem os
seguintes percentuais de coleta:
o Percentual de coleta no 1º
turno = 50%
o Percentual de coleta no 2º
turno = 50%

Caminhão coletor

Especificação do caminhão coletor PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município


002/2017

Volume nominal do reservatório de carga do caminhão coletor (m³) PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
002/2017

Índice de compactação do equipamento PROC-IBR-RSU 3 para compactadores e 1 para


002/2017 caçamba

Velocidade média de coleta PROC-IBR-RSU 7,5 km/h.


002/2017
Ressalta-se que o item 3.1. do
procedimento citado na referência
informa que o valor deste parâmetro
varia entre 5 e 10 km/h.

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Velocidade média do veículo fora do percurso de coleta PROC-IBR-RSU 40 km/h.
002/2017
Ressalta-se que o item 3.1. do
procedimento citado na referência
informa que o valor deste parâmetro
varia entre 25km/h e a velocidade
máxima permitida no trajeto,
dependendo do trânsito e condições
das vias.

Número total de viagens realizadas por dia, por caminhão PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município.
002/2017
Usualmente adota-se 2 (duas) viagens
por turno, conforme livro: “Lixo
municipal: manual de gerenciamento
integrado / Coordenação geral André
Vilhena. – 4. ed. – São Paulo (SP):
CEMPRE, 2018”.

Número de dias trabalhados no mês PROC-IBR-RSU 25,25 quando não se trabalha aos
002/2017 domingos e feriados;
26,08 quando não se trabalha aos
domingos.

Duração útil da jornada de trabalho PROC-IBR-RSU 7,33 hs


002/2017

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Reserva técnica da frota de veículos PROC-IBR-RSU Em pequenas frotas (inferior a 10
002/2017 veículos) adotar a remuneração de
10% do custo total dos veículos,
excluídos gastos com combustíveis,
lubrificantes e pneus.
Em frotas de 10 ou mais veículos
adotar 10% da frota dimensionada.

Valor de aquisição do veículo / equipamento novo PROC-IBR-RSU Tabela FIPE (Fundação Instituto de
004/2017 Pesquisas Econômicas)

Valor atual do veículo / equipamento, com indicação de sua idade PROC-IBR-RSU Tabela FIPE (Fundação Instituto de
(anos de uso) 004/2017 Pesquisas Econômicas)

Vida útil do Chassi PROC-IBR-RSU 5 anos – utilização em dois ou mais


004/2017 turnos;
10 anos – utilização em turno único

Ressalta-se que o item 3.1.1. do


procedimento citado na referência
informa que a vida útil varia entre 5 e
10 anos, devendo adotar valores
próximos ao limite inferior quando o
veículo operar em dois ou mais turnos
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e valores próximos ao limite superior
em situações de um único turno.

Valor residual do Chassi PROC-IBR-RSU 27,5% do valor do chassi.


004/2017

Ressalta-se que o item 3.1.1. do


procedimento citado na referência
informa que o percentual varia entre
20 e 35%.

Vida útil do Compactador PROC-IBR-RSU 5 anos – utilização em dois ou mais


004/2017 turnos;
10 anos – utilização em turno único.

Ressalta-se que o item 3.1.2. do


procedimento citado na referência
informa que a vida útil varia entre 5 e
10 anos, devendo adotar valores
próximos ao limite inferior quando o
veículo operar em dois ou mais turnos
e valores próximos ao limite superior
em situações de um único turno.

Valor residual do Compactador PROC-IBR-RSU 10% do valor do compactador.


004/2017 Ressalta-se que o item 3.1.2. do
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procedimento citado na referência
informa que o valor deste parâmetro
varia entre 0 e 20%.

Taxa de juros adotada para remunerar o capital investido PROC-IBR-RSU Taxa SELIC da época do orçamento
004/2017

IPVA PROC-IBR-RSU Alíquota do IPVA estabelecida na


004/2017 legislação estadual sobre o valor do
bem.

DPVAT PROC-IBR-RSU Valor adequado ao chassi orçado,


004/2017 publicado pelo órgão responsável.

CRLV PROC-IBR-RSU Valor adequado ao chassi orçado,


004/2017 indicado na legislação estadual.

Seguro contra terceiros PROC-IBR-RSU Se considerado, juntar no processo


004/2017 administrativo a comprovação do
percentual e do valor base adotado.

Consumo médio de combustível PROC-IBR-RSU 0,6 l/km – rotas de coleta;


005/2017
0,2 l/km – demais trajetos;
0,4 l/km - quando não houver
separação das distâncias.
Ressalta-se que o item 3.1. do
procedimento citado na referência
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informa que o valor desta última
condição varia entre 0,3 e 0,5l/km.

Óleos, filtros e lubrificantes PROC-IBR-RSU 10% do custo mensal com


005/2017 combustível.

Preço do pneu, da câmara e do protetor novos PROC-IBR-RSU Tabelas Oficiais (SINAPI, etc);
005/2017
Se ausente, utilizar cotação de
Pesquisa de mercado.
mercado

Vida útil do pneu novo PROC-IBR-RSU 30.000 Km


005/2017

Preço da recauchutagem PROC-IBR-RSU Tabelas Oficiais (SINAPI, etc);


005/2017
Se ausente, utilizar cotação de
Pesquisa de mercado;
mercado

Vida útil do pneu com recauchutagem PROC-IBR-RSU 20.000 Km


005/2017

Coletores e Motoristas

Rendimento diário do coletor PROC-IBR-RSU 4 ton/gari.dia.


003/2017

Ressalta-se que o item 3.1. do


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procedimento citado na referência
informa que o valor deste parâmetro
varia entre 3 e 5 ton/gari.dia.

Número de coletores por caminhão PROC-IBR-RSU O cálculo do número de coletores por


003/2017 caminhão depende da quantidade de
resíduos coletados por um caminhão
em um turno de trabalho dividido pelo
rendimento diário do coletor.

Remuneração dos coletores PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da


006/2017 categoria.

Remuneração dos motoristas PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da


006/2017 categoria.
Na ausência, recomenda-se utilizar a
base de dados do sitio eletrônico -
https://www.salario.com.br/ para o
código de ocupação n. 782510 -
Motorista de caminhão (rotas regionais
e internacionais).

Quantidade de uniformes a ser fornecida por ano para cada coletor PROC-IBR-RSU 6 jogos de calçado, blusa e calça;
003/2017
3 jogos de colete refletor, boné e capa
de chuva;
16 luvas de raspa.

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Em caráter excepcional, neste quesito
adotou-se o valor máximo do intervalo
indicado no procedimento citado na
referência.

Quantidade de uniformes a ser fornecida por ano para cada motorista PROC-IBR-RSU 6 jogos de calçado, blusa e calça.
003/2017
Em caráter excepcional, neste quesito
adotou-se o valor máximo do intervalo
indicado no procedimento citado na
referência.

Grau de insalubridade PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da


006/2017 categoria, legislação aplicada ao tema
ou decisão judicial específica;

Em caso de omissão, adotar 40% para


coletores e motorista do caminhão
coletor.

Adicional noturno, quando houver trabalho após as 22hs PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da
006/2017 categoria;
Em caso de omissão, adotar
acréscimo de 20% sobre a hora
diurna, considerando a hora do
trabalho noturno correspondente a 52

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minutos e 30 segundos.

Horas extras, quando for o caso, desde que justificadas PROC-IBR-RSU Prever apenas em situações
006/2017 específicas e devidamente justificadas.

Em caso de omissão da convenção


coletiva quanto aos valores, adotar
acréscimo de:
a) 50% sobre a hora normal (piso
salarial + insalubridade +
adicional noturno);
b) 100% sobre a hora normal (piso
salarial + insalubridade +
adicional noturno) em feriados;

Benefícios PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da


006/2017 categoria ou legislação aplicada (ex.:
vale transporte e vale alimentação);

Encargos sociais e trabalhistas PROC-IBR-RSU 74,09%


006/2017

Reserva técnica de mão de obra, desde que justificada PROC-IBR-RSU Prever apenas em situações
006/2017 específicas e devidamente justificadas.
Limitada a 2,5% sobre o somatório da
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remuneração, dos encargos sociais e
trabalhistas e dos insumos de mão de
obra.

Administração local
(Caso existam outros serviços na mesma contratação, a
administração local deverá ser compartilhada)

Composição (itens incluídos) PROC-IBR-RSU Conforme declarado em projeto, desde


007/2017 que tenham dedicação exclusiva na
execução do contrato. Caso contrário,
devem compor a parcela de
Administração Central do BDI.
Verificar se os itens constantes na
Administração Local não estão
inseridos nas composições de custos
dos serviços.

Preços unitários PROC-IBR-RSU a) Mão de obra: conforme


007/2017 convenção coletiva da
categoria. Para fiscais, na
ausência recomenda-se utilizar
a base de dados do sitio
eletrônico -
https://www.salario.com.br/ para
salário base (código de
ocupação n. 254505 - Fiscal de

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atividades urbanas);
b) Veículos e máquinas: adotar os
conceitos do PROC-IBR-RSU
004/2017 e do PROC-IBR-RSU
005/2017do IBRAOP,
considerando os parâmetros
próprios para cada veículo ou
máquina constante na
composição, ou seja,
desconsiderando aqueles
específicos dos caminhões
coletores.
c) Insumos: Anexo 1 desta
Instrução Normativa.

BDI

BDI PROC-IBR-RSU Deverá ser realizada a composição do


008/2017 BDI com as suas respectivas parcelas,
conforme procedimento citado na
referência.
O valor máximo citado na referência é
de 27,17%. Poderá ser adotado outro
valor, desde que tecnicamente
justificado.

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CAPÍTULO II
EXECUÇÃO

Documento Orientações Básicas de Fiscalização


Controles esporádicos
(Em períodos pré-determinados ou quando necessário)
Planos de Gestão e/ou Gerenciamento A fiscalização municipal deve ter conhecimento do teor do referido
Integrado de Resíduos Sólidos-PMGIRS, documento
quando cabível;
Cópia da Carteira de Trabalho de todos Antes do profissional iniciar efetivamente a prestação de serviços é
os profissionais envolvidos necessário conferir se ele possui vínculo com a empresa contratada e se o
cargo registrado está compatível com a função a ser desempenhada.
Posteriormente, deve-se realizar uma reavaliação geral a cada período pré-
determinado pela fiscalização do municipal. Recomenda-se que seja a cada
6 (seis) meses.
RAIS - Relação Anual de Informações Durante o período da prestação dos serviços, a empresa contratada deve
Sociais apresentar a RAIS à fiscalização municipal imediatamente após o seu envio
ao Ministério do Trabalho e Previdência do Governo Federal.
A fiscalização municipal deve avaliar se os profissionais que prestaram
serviços na municipalidade estão inseridos adequadamente na RAIS.
Se o contrato previr regime de execução Conferir a validade da calibração da balança e se ela se encontra em bom
de empreitada por preço unitário: selo e estado de conservação.
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certificado de calibração do INMETRO
da balança onde os resíduos sólidos
domiciliares são pesados diariamente.
Controles mensais
(Juntos com a medição aprovada e a respectiva nota fiscal)
Relação nominal de todos os Verificar se a quantidade de profissionais disponibilizada na execução está
profissionais (coletores, motoristas, igual ou superior ao quantitativo apresentado na proposta de preços da
fiscal, etc.) que prestaram serviços no empresa contratada. Em caso de ausência ou de omissão da proposta de
respectivo mês preços, adotar os quantitativos do projeto básico.

Se a quantidade for igual ou superior, adotar os quantitativos da proposta


de preços da empresa contratada. Caso esteja inferior, adotar o quantitativo
efetivamente disponibilizado, além de averiguar se os roteiros e a
frequência de coleta foram integralmente cumpridos.
Contracheque de todos os profissionais Verificar se estão sendo pagas todas as condições apresentadas na
(coletores, motoristas, fiscais, etc.) que Convenção de Trabalho da categoria e demais benefícios discriminados no
prestaram serviços no respectivo mês termo de referência. Citam-se: salário base, insalubridade, adicional
noturno, vale alimentação e auxílio transporte, dentre outros.
GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Verificar se:
de Informações à Previdência Social) do
a) está em nome da empresa contratada;
mês anterior
b) o local de trabalho é o do município em que estão sendo prestados os
serviços;
c) contempla todos os profissionais que estão prestando serviços;
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d) os valores salariais ali constantes estão compatíveis com os
contracheques.
Verificar se a quantidade de veículos disponibilizada na execução está igual
ou superior ao quantitativo apresentado na proposta de preços da empresa
contratada. Em caso de ausência ou de omissão da proposta de preços,
adotar os quantitativos do projeto básico.
Relação dos veículos disponibilizados
pela contratada (Quantitativo)
Se a quantidade for igual ou superior, adotar os quantitativos da proposta
de preços da empresa contratada. Caso esteja inferior, adotar o quantitativo
efetivamente disponibilizado, além de averiguar se os roteiros e a
frequência de coleta foram integralmente cumpridos.
Certificado de Registro de Licenciamento As características dos veículos (tipo, capacidade, idade/vida útil, etc.) devem ser
(CRLV) dos veículos; compatíveis com as estabelecidas em projeto.
Apólice de seguros contra terceiros Exigir se houver previsão no edital ou se a empresa contratada incluir em sua
vigente; proposta de preços
Relatório de cada caminhão coletor, que A fiscalização deve avaliar se:
contenha:
a) há a correta destinação dos resíduos coletados;
a) os registros diários de entrada e b) a quilometragem mensal rodada está compatível com os percursos
saída no local de descarte, que diários e os dias trabalhados;
contenha: a placa do caminhão (e c) houve a substituição do caminhão regular pelo caminhão reserva.
o prefixo, se houver); dia e hora;
b) imagens do odômetro ou outra
forma de comprovar a
quilometragem mensal rodada;
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c) informações quanto ao uso de
veículo reserva, indicando o
caminhão substituído, a data e
hora da substituição e da
devolução;
d) mapa com os trajetos realizados,
quando possível, com o uso de
sistemas de monitoramento
remoto de frota.

Composição de custos da Administração Verificar se os itens previstos na proposta da empresa contratada estão
Local apresentada pela empresa efetivamente disponibilizados.
contratada em sua proposta de preços
(na ausência, adotar as premissas do
projeto básico).
Relatório de fiscalização (pode ser Além dos quesitos apontados anteriormente, a fiscalização deve se atentar
substituído pelo registro das informações para o adequado cumprimento das exigências do projeto, dentre elas:
na própria medição)
a) regularidade e frequência do serviço de coleta: verificar reclamações
existentes na ouvidoria do município e/ou realizar entrevistas com
moradores;
b) uniformes, EPIs, ferramentas e equipamentos: verificar se estão
sendo utilizados corretamente;
c) qualidade dos serviços prestados;
d) estado de conservação da balança de pesagem dos resíduos,
quando for regime de execução de empreitada por preço unitário;
Se o contrato previr regime de execução O sistema de pesagem não deve possuir tara fixa. Deve ser realizada a

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de empreitada por preço unitário para pesagem do caminhão na entrada (cheio) e na saída (vazio).
este serviço:
a) comprovantes (tickets) de
pesagem dos resíduos sólidos Realizar as seguintes verificações:
domiciliares emitidos por meio de
sistema informatizado;
b) memória de cálculo que totalize a) compatibilidade entre a quantidade de RSD na medição do serviço e
as pesagens. a quantidade de RSD na totalização dos tickets de pesagem;
b) se as quantidades medidas de RSU estão de acordo com as
quantidades previstas no projeto básico;
c) se o registro da pesagem (ticket) é compatível com o indicado em
balança.

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ANEXO 2.4 - VARRIÇÃO MANUAL DE VIAS

CAPÍTULO I
PROJETO BÁSICO

Para fins de dimensionamento e obtenção de preços unitários devem ser adotados os Procedimentos do Instituto Brasileiro
de Auditoria de Obras Públicas (IBRAOP), conforme parâmetros de dimensionamento indicados na tabela a seguir, adotando, em
regra, a média dos intervalos contidos nas referências. Em caso de adoção de parâmetro diverso que majore os quantitativos ou o
custo da contratação deverá ser apresentada justificativa técnica, preferencialmente, no projeto básico, resguardados os princípios
da ampla defesa e do contraditório.

O projeto básico deverá conter, no mínimo e no que couber, os itens listados a seguir.

PARÂMETROS DE
ITEM REFERÊNCIA
DIMENSIONAMENTO
Premissas Iniciais
Distância entre a garagem (ou sede da PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
administração local) e o(s) setor(es) de início 011/2018
da varrição (km)
Distância até o ponto de descarga (km) PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
011/2018
Extensão diária e mensal de sarjetas de cada PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município;
setor de varrição (km), indicando o uso das vias 011/2018

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(comercial, residencial ou mista) Verificar se não há superposição de
serviços entre a varrição manual e a
mecanizada
Extensão média diária de sarjetas a ser varrida PROC-IBR-RSU Extensão mensal de sarjetas de cada
(km), por setor 012/2018 setor de varrição (km) / Número de dias
trabalhados no mês
Frequência de varrição, com indicação do dia PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
da semana, de cada setor 011/2018
Turno de trabalho, com indicação do horário de PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município
início e término do serviço, de cada setor 011/2018
Tipo de varrição de cada setor PROC-IBR-RSU Normal/corrida ou com repasse
011/2018
Número de dias trabalhados no mês PROC-IBR-RSU 25,25 quando não se trabalha aos
011/2018 domingos e feriados;

26,08 quando não se trabalha aos


domingos.
Duração útil da jornada de trabalho PROC-IBR-RSU 7,33 hs
011/2018
Garis (varredor e coletor/carrinheiro) e Motoristas
Tamanho da equipe de varrição PROC-IBR-RSU Entre 1 e 3 garis por roteiro.
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012/2018
Produtividade individual por gari (deve ser PROC-IBR-RSU 4 km sarjeta/dia.
contabilizado inclusive aquele profissional que 011/2018
porventura seja apenas carrinheiro).
PROC-IBR-RSU
Os procedimentos citados na referência
012/2018
informam que tal parâmetro pode variar
de 2 a 6 km sarjeta/dia, a depender das
condições locais (item 3.1 do PROC-
IBR-RSU 011/2018 do IBRAOP).

Em caso de utilizar valor inferior a 4km


sarjeta/dia, apresentar justificativa
quando do dimensionamento.
Remuneração dos garis PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da
013/2017 categoria.
Remuneração dos motoristas PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da
013/2017 categoria.
Na ausência, recomenda-se utilizar a
base de dados do sitio eletrônico -
https://www.salario.com.br/para o código
de ocupação n. 782510 - Motorista de
caminhão (rotas regionais e
internacionais).

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Quantidade de uniformes a ser fornecida por PROC-IBR-RSU 6 jogos de calçado, blusa e calça;
ano para cada gari 012/2018
3 jogos de colete refletor, boné e capa
de chuva;
16 luvas de raspa.

Em caráter excepcional, neste quesito


adotou-se o valor máximo do intervalo
indicado no procedimento citado na
referência.
Quantidade de uniformes a ser fornecida por PROC-IBR-RSU 6 jogos de calçado, blusa e calça.
ano para motorista 012/2018

Em caráter excepcional, neste quesito


adotou-se o valor máximo do intervalo
indicado no procedimento citado na
referência.
Ferramentas / equipamentos PROC-IBR-RSU Lutocar: 1 por equipe, com depreciação
012/2018 total após 30 meses;
Pá: 1 unidade/lutocar/ano;
Vassoura: 12 unidades/gari/ano;
Saco plástico: 10 unidades 100

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litros/gari/dia de trabalho.
Encarregado específico para varrição PROC-IBR-RSU Em regra, durante a execução, adota-se
012/2018 fiscal compartilhado com os demais
serviços e considera-se seu custo
incluso na Administração Local.

Em caso de adoção separada, prever


um encarregado específico para, no
mínimo, 30 garis.
Grau de insalubridade PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da
013/2018 categoria, legislação aplicada ao tema
ou decisão judicial específica;

Em caso de omissão, adotar 40% para


garis (varredores e coletores), deixando
de aplicar ao motorista do caminhão da
coleta dos resíduos da varrição.
Adicional noturno, quando houver trabalho após PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da
as 22hs 013/2018 categoria.
Em caso de omissão, adotar acréscimo
de 20% sobre a hora diurna,
considerando a hora do trabalho noturno

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correspondente a 52 minutos e 30
segundos.
Horas extras, quando for o caso, desde que PROC-IBR-RSU Prever apenas em situações específicas
justificadas 013/2018 e devidamente justificadas.

Em caso de omissão da convenção


coletiva quanto aos valores, adotar
acréscimo de:
a) 50% sobre a hora normal (piso
salarial + insalubridade +
adicional noturno);
b) 100% sobre a hora normal (piso
salarial + insalubridade + adicional
noturno) em feriados;

Benefícios PROC-IBR-RSU Conforme convenção coletiva da


013/2018 categoria ou legislação aplicada (ex.:
vale transporte e vale alimentação);
Encargos sociais e trabalhistas PROC-IBR-RSU 74,09%
013/2018
Reserva técnica de mão de obra, desde que PROC-IBR-RSU Prever apenas em situações específicas
justificada 013/2018 e devidamente justificadas.
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Limitada a 2,5% sobre o somatório da
remuneração, dos encargos sociais e
trabalhistas e dos insumos.
Veículo para o transporte dos garis (se houver)
Previsão e especificação do veículo para PROC-IBR-RSU Adotar as condições do município. Em
transporte dos garis 012/2018 regra, veículo utilitário, microônibus ou
ônibus, com indicação do número de
assentos.
Valor de aquisição do veículo novo PROC-IBR-RSU Tabela FIPE (Fundação Instituto de
004/2017 Pesquisas Econômicas).

Valor atual do veículo, com indicação de sua PROC-IBR-RSU Tabela FIPE (Fundação Instituto de
idade (anos de uso) 004/2017 Pesquisas Econômicas).

Vida útil do veículo PROC-IBR-RSU 5 anos – utilização em dois ou mais


004/2017 turnos;
10 anos – utilização em turno único

Ressalta-se que o item 3.1.1. do


procedimento citado na referência
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informa que a vida útil varia entre 5 e 10
anos. Devem ser adotados valores
próximos ao limite inferior quando o
veículo operar em dois ou mais turnos e
valores próximos ao limite superior em
situações de um único turno.
Valor residual do veículo PROC-IBR-RSU 27,5% do valor do chassi.
004/2017

Ressalta-se que o item 3.1.1. do


procedimento citado na referência
informa que percentual varia entre 20 e
35%.
Taxa de juros adotada para remunerar o capital PROC-IBR-RSU Taxa SELIC da época do orçamento.
investido 004/2017
IPVA PROC-IBR-RSU Alíquota do IPVA estabelecida na
004/2017 legislação estadual sobre o valor do
bem.
DPVAT PROC-IBR-RSU Valor adequado ao chassi orçado,
004/2017 publicado pelo órgão responsável.
CRLV PROC-IBR-RSU Valor adequado ao chassi orçado,
004/2017 indicado na legislação estadual.
Seguro contra terceiros PROC-IBR-RSU Se considerado, juntar no processo

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004/2017 administrativo a comprovação do
percentual e do valor base adotado.
Consumo médio de combustível PROC-IBR-RSU Adotar consumo especificado no manual
005/2017 do veículo adotado como referência.
Óleos, filtros e lubrificantes PROC-IBR-RSU 10% do custo mensal com combustível.
005/2017
Preço do pneu, da câmara e do protetor novos PROC-IBR-RSU Tabelas Oficiais (SINAPI, etc.);
005/2017
Pesquisa de mercado
Se ausente, utilizar cotação de mercado.
Vida útil do pneu novo PROC-IBR-RSU 30.000 Km
005/2017
Preço da recauchutagem PROC-IBR-RSU Tabelas Oficiais (SINAPI, etc.);
005/2017
Pesquisa de mercado
Se ausente, utilizar cotação de mercado.
Vida útil do pneu com recauchutagem PROC-IBR-RSU 20.000 Km
005/2017
Caminhão exclusivo para a coleta de resíduos da varrição (se houver)
Previsão e especificação do veículo exclusivo PROC-IBR-RSU Em muitos casos, a coleta desses
para coleta dos resíduos da varrição 012/2018 resíduos é realizada por veículos
compartilhados com outros serviços
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Composição dos custos do veículo para coleta PROC-IBR-RSU Adotar os mesmos elementos de custo
dos resíduos da varrição 004/2017 e PROC-IBR- do caminhão coletor dos serviços de
RSU 005/2017 coleta de RSU, realizando as
adequações necessárias, no que couber.

Mão de obra exclusiva para o veículo de coleta PROC-IBR-RSU 1 (um) motorista e 2 (dois) coletores.
dos resíduos 012/2018
Administração local
Caso existam outros serviços na mesma contratação, a administração local deverá ser compartilhada
Composição (itens incluídos) PROC-IBR-RSU 007/2017 Conforme declarado em projeto, desde
que tenham dedicação exclusiva na
execução do contrato. Caso contrário,
devem compor a parcela de
Administração Central do BDI.
Verificar se os itens constantes na
Administração Local não estão
inseridos nas composições de custos
dos serviços.
Preços unitários PROC-IBR-RSU 007/2017 a) Mão de obra: conforme
convenção coletiva da categoria.
Para fiscais, na ausência
recomenda-se utilizar a base de
dados do sitio eletrônico -
https://www.salario.com.br/ para
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salário base (código de
ocupação n. 254505 - Fiscal de
atividades urbanas);
b) Veículos e máquinas: adotar os
conceitos do PROC-IBR-RSU
004/2017 e do PROC-IBR-RSU
005/2017do IBRAOP,
considerando os parâmetros
próprios para cada veículo ou
máquina constante na
composição, ou seja,
desconsiderando aqueles
específicos dos caminhões
coletores.
c) Insumos: Anexo 1 desta
Instrução Normativa.
BDI
BDI PROC-IBR-RSU 008/2017 Deverá ser realizada a composição do
BDI com as suas respectivas parcelas,
conforme procedimento citado na
referência.
O valor máximo citado na referência é
de 27,17%. Poderá ser adotado outro
valor, desde que tecnicamente
justificado.

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CAPÍTULO II
EXECUÇÃO

Documento Orientações Básicas de Fiscalização


Controles esporádicos
(Em períodos pré-determinados ou quando necessário)
Planos de Gestão e/ou Gerenciamento A fiscalização municipal deve ter conhecimento do teor do referido
Integrado de Resíduos Sólidos-PMGIRS, documento
quando cabível;
Cópia da Carteira de Trabalho de todos Antes do profissional iniciar efetivamente a prestação de serviços é
os profissionais envolvidos necessário conferir se ele possui vínculo com a empresa contratada e se o
cargo registrado está compatível com a função a ser desempenhada.
Posteriormente, deve-se realizar uma reavaliação geral a cada período pré-
determinado pela fiscalização do municipal. Recomenda-se que seja a cada
6 (seis) meses.
RAIS - Relação Anual de Informações Durante o período da prestação dos serviços, a empresa contratada deve
Sociais apresentar a RAIS à fiscalização municipal imediatamente após o seu envio
ao Ministério do Trabalho e Previdência do Governo Federal.
A fiscalização municipal deve avaliar se os profissionais que prestaram
serviços na municipalidade estão inseridos adequadamente na RAIS.

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Controles mensais
(Juntos com a medição aprovada e a respectiva nota fiscal)
Relação nominal de todos os Verificar se a quantidade de profissionais disponibilizada na execução está
profissionais (garis, motoristas, fiscal, igual ou superior ao quantitativo apresentado na proposta de preços da
encarregado, etc.) que prestaram empresa contratada. Em caso de ausência ou de omissão da proposta de
serviços no respectivo mês preços, adotar os quantitativos do projeto básico.

Se a quantidade for igual ou superior, adotar os quantitativos da proposta de


preços da empresa contratada. Caso esteja inferior, adotar o quantitativo
efetivamente disponibilizado, além de averiguar se os roteiros e a frequência
de varrição foram integralmente cumpridos.
Contracheque de todos os profissionais Verificar se estão sendo pagas todas as condições apresentadas na
(garis, motoristas, fiscais, etc.) que Convenção de Trabalho da categoria e demais benefícios discriminados no
prestaram serviços no respectivo mês termo de referência. Citam-se: salário base, insalubridade, adicional noturno,
vale alimentação e auxílio transporte, dentre outros.
GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Verificar se:
de Informações à Previdência Social) do
e) está em nome da empresa contratada;
mês anterior
f) o local de trabalho é o do município em que estão sendo prestados os
serviços;
g) contemplam todos os profissionais que estão prestando serviços;
h) os valores salariais ali constantes estão compatíveis com os
contracheques.

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Verificar se a quantidade de veículos disponibilizada na execução está igual
ou superior ao quantitativo apresentado na proposta de preços da empresa
contratada. Em caso de ausência ou de omissão da proposta de preços,
adotar os quantitativos do projeto básico.
Relação dos veículos disponibilizados
pela contratada (Quantitativo)
Se a quantidade for igual ou superior, adotar os quantitativos da proposta de
preços da empresa contratada. Caso esteja inferior, adotar o quantitativo
efetivamente disponibilizado, além de averiguar se os roteiros e a frequência
de coleta dos resíduos da varrição foram integralmente cumpridos.
Certificado de Registro de Licenciamento As características dos veículos (tipo, capacidade, idade/vida útil, etc.) devem
(CRLV) dos veículos; ser compatíveis com as estabelecidas em projeto.
Apólice de seguros contra terceiros Exigir se houver previsão no edital ou se a empresa contratada incluir em
vigente; sua proposta de preços.
Composição de custos da Administração Verificar se os itens previstos na proposta da empresa contratada estão
Local apresentada pela empresa efetivamente disponibilizados.
contratada em sua proposta de preços
(na ausência, adotar as premissas do
projeto básico).
Relatório de fiscalização (pode ser Além dos quesitos apontados anteriormente, a fiscalização deve se atentar
substituído pelo registro das informações para o adequado cumprimento das exigências do projeto, dentre elas:
na própria medição)
e) regularidade e frequência do serviço de varrição: verificar
reclamações existentes na ouvidoria do município e/ou realizar
entrevistas com moradores;
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f) uniformes, EPIs, ferramentas e equipamentos: verificar se estão
sendo utilizados corretamente;
g) qualidade dos serviços prestados.
Se no contrato previr regime de Realizar as seguintes verificações:
execução de empreitada por preço
unitário para este serviço:
a) se a quilometragem de sarjetas constante na medição do serviço está
a) relação das ruas onde os serviços
compatível com a quilometragem de sarjetas estimada no projeto
foram executados, separadas por
básico;
setores, que contenha a
quilometragem das sarjetas e a
frequência semanal da varrição, b) se a produtividade dos garis, prevista no projeto básico, está
totalizadas parcialmente, compatível com a produtividade efetivamente realizada pelos garis na
indicando a quilometragem diária execução do serviço.
e mensal de cada roteiro

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ANEXO 3 - DAS AQUISIÇÕES, LOCAÇÕES E ALIENAÇÕES
DE IMÓVEIS

CAPÍTULO I
DAS AQUISIÇÕES E LOCAÇÕES DE IMÓVEIS

Art. 1º Em caso de aquisição e locação de imóveis mediante


realização de procedimento licitatório, a documentação mínima a ser produzida no
processo administrativo deve atender, no que couber, aos arts. 5° e 6° desta
Instrução Normativa.

Parágrafo único. Para locação de imóveis deve ser observado o


disposto no art. 51 da LLC que prevê como regra a licitação, ressalvado o inciso V
do caput do art. 74 da mesma lei, e ainda deve ser realizada a avaliação prévia do
bem, do seu estado de conservação, dos custos de adaptações e do prazo de
amortização dos investimentos necessários.

Art. 2º Na hipótese em que o imóvel a ser locado ou adquirido tenha


características de instalações e de localização que tornem necessária sua escolha,
a contratação se dará por inexigibilidade, conforme previsto no inciso V do caput do
art. 74 da LLC, e a documentação mínima deve atender, no que couber, aos arts.
5° e 6° desta Instrução Normativa, acrescida dos seguintes documentos:

I- motivação técnica para a escolha do imóvel cujas características


de instalações e de localização tornem necessária sua escolha;

II - justificativas que demonstrem a singularidade do imóvel a ser


comprado/locado pela Administração e que evidenciem vantagem para ela;

III - certificação da inexistência de imóveis públicos vagos e


disponíveis que atendam ao objeto;

IV - Certidão de Matrícula do Imóvel a ser adquirido/locado, emitido


pelo Cartório competente, cujo imóvel deve estar livre, desimpedido e em nome do
contratado;

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V- laudo de avaliação prévio elaborado por profissional técnico
devidamente habilitado e que siga a metodologia prevista na Norma Técnica da
ABNT – NBR 14.653;

VI - avaliação do estado de conservação do bem imóvel;

VII - avaliação dos custos de adaptações do imóvel, quando


imprescindíveis às necessidades de utilização, devendo ser elaborada de acordo a
legislação vigente, bem como, com as orientações e instruções deste Tribunal;

VIII - avaliação do prazo de amortização dos investimentos;

IX - RRT e/ou ART devidamente assinadas pelos profissionais


responsáveis, referentes à elaboração:

a) do laudo de avaliação prévio;

b) do orçamento com os custos de adaptação do imóvel a ser


adquirido/locado, se for o caso; e

c) do projeto básico para adaptação do imóvel a ser


adquirido/locado, se for o caso.

CAPÍTULO II
DAS ALIENAÇÕES DE IMÓVEIS

Art. 3º As alienações de imóveis deverão atender aos arts. 76 e 77 da


LLC, em especial o disposto no inciso I do art. 76.

Art. 4º Em caso de alienação de imóveis a ser realizada mediante


procedimento licitatório, a documentação mínima a ser produzida no processo
administrativo deve atender, no que couber, aos arts. 5° e 6° desta Instrução
Normativa, acrescida dos seguintes documentos:

I- solicitação da alienação feita pelo chefe do órgão interessado,


demonstrando interesse público devidamente justificado;

II - laudo de avaliação prévio elaborado por profissional técnico


devidamente habilitado e que siga a metodologia prevista na Norma Técnica da
ABNT – NBR 14653;
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III - lei municipal que autorizou a alienação, com exceção daqueles
bens cuja aquisição tenha sido derivada de procedimentos judiciais ou de dação
em pagamento;

IV - RRT e/ou ART devidamente assinada pelo profissional


responsável pelo laudo de avaliação prévio;

V- autorização do gestor para iniciar o procedimento licitatório na


modalidade leilão;

VI - ato de nomeação de leiloeiro oficial ou servidor designado pela


autoridade competente da Administração para condução da licitação;

VII - edital de licitação na modalidade leilão com todos os itens


definidos no § 2º do art. 31 da LLC, destacando:

a) a descrição do bem, com suas características, sua situação e


suas divisas, com remissão à matrícula e aos registros;

b) o valor em que o bem foi avaliado, o preço mínimo pelo qual


poderá ser alienado, as condições de pagamento e, se for o caso, a comissão do
leiloeiro designado;

c) o sítio da internet e o período em que ocorrerá o leilão, salvo se


excepcionalmente for realizado sob a forma presencial por comprovada
inviabilidade técnica ou desvantagem para a Administração, hipótese em que serão
indicados o local, o dia e a hora de sua realização;

d) a especificação de eventuais ônus, gravames ou pendências


existentes sobre os bens a serem leiloados;

e) que o leilão não exigirá registro cadastral prévio e não terá fase
de habilitação.

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