Larissa Ione - Lords of Deliverance #1 - ETERNAL RIDER
Larissa Ione - Lords of Deliverance #1 - ETERNAL RIDER
Larissa Ione - Lords of Deliverance #1 - ETERNAL RIDER
.
2
ETERNAL RIDER
LARISSA IONE
3
4
Sinopse:
O nome dele é Ares, e o destino da humanidade repousa sobre seus
poderosos ombros. Se ele cair nas forças do mal, o mundo cai
junto. Como um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse, ele é muito mais
forte do que qualquer mortal, mas nem mesmo ele pode lutar para
sempre contra seu destino. Nã o quando seu pró prio irmã o trama
contra ele.
Prologo
Seu nome era Lilith, e ela era uma succubus má. Seu nome era
Yenrieth, e ele era um anjo bom.
demô nios, e isso combinado com o seu amor por uma boa luta, levava
a... Coisas ruins... Para asseclas do inferno.
1
Aqui se refere á 24 horas/7 dias da semana
9
O cavalo era tanto uma parte dele quanto seus ó rgã os, quer
Batalha estivesse em sua pele ou debaixo dele, e Ares enrijeceu com a
sensaçã o de ambos, o braço e o couro cabeludo, sendo acariciados.
Qualquer contato com o glifo enviava um choque de sensaçã o para as
partes correspondentes do corpo de Ares, o que podia ser uma
verdadeira dor na bunda. Ou podia ser inapropriadamente agradá vel...
2
Monte Megido, segundo a Bíblia, é o lugar onde vai acontecer a batalha do Armagedom
10
3
É uma peça de roupa, uma calça curta e larga, usada pelos gaúchos, eque teve origem
com os samurais (Japão).
11
Sin tinha que morrer antes que uma guerra civil lobisomem
eclodisse.
5
demon=demônio/ fire=fogo.demonfire=fogo de demônio.
16
— Para mim.
Hora de dançar.
— Reseph.
6
De castigo.
24
Capítulo
Um
“Guerra é o inferno.”
— William Tecumseh Sherman7
Dias atuais…
aldeia sem nome na Á frica, seu corpo e mente vibrando com energia.
Uma batalha se desenrolava aqui; dois comandantes militares locais,
seus cérebros devastados por uma doença transmitida por insetos,
estavam em confronto sobre a pouca á gua tinha se acumulado no
fundo do poço da aldeia. Ares vagara pela á rea por dias, atraído à s
hostilidades como um viciado em drogas à heroína, incapaz de forçar-
se a se afastar até que o sangue parasse de fluir. Era um ardil 22 8,
porém, porque sua pró pria presença aumentava a violência,
alimentando a luxú ria de sangue de cada humano em um raio de oito
quilômetros.
Maldito Reseph.
8
Ardil 22 ou é um filme de guerra americano, adaptado do livro homônimo de Joseph Heller.
Quer dizer uma situação onde todas as alternativas convergem e se anulam, gerando um
paradoxo, uma falta de soluções possíveis.
32
9
a torre principal de uma fortaleza
34
— Uma succubus.
Tinha sido desse jeito desde que seu Vigilante Sheoulin original
tinha feito mais do que simplesmente “vigiar” os Cavaleiros.
Eviscerator sofrera por meses antes de morrer de uma maneira
condizente com o seu nome por revelar o material utilizado na
marcaçã o do agimortus de Limos sem permissã o.
Than resmungou.
— Eu te disse...
— Dê-me sua mã o.
— Nã o posso.
— Ross...
45
—Hey!— Ela nã o podia pará -lo, ela sabia disso, mas ele tinha
uma passageira, uma pequena loira que parecia que ainda poderia
estar no ensino médio. —Sua amiga pode dirigir?
12
Nada mais é do que aquela sua calça jeans velha que você resolveu cortar e fazer um shortinho
bem curto e justo.
46
Pare de pensar! Seu poder cortou, apagado por seu medo. A sala
rodou e suas pernas vacilaram, totalmente casa maluca 13 de carnaval.
Sem a diversã o. Um lamento arrancou-a do transe, e ela tropeçou para
a antiga arca onde guardava todos os suprimentos médicos
tradicionais que tinham pertencido a seu pai.
13
Casa maluca em inglês é funhouse, que literalmente é casa de diversão, por isso o “sem a
diversão”.
51
E guinchou.
— Eu nã o entendo.
Sua mã o chicoteou para fora tã o rá pido que ela nã o a viu até sua
bochecha arder do golpe. — Que tipo de demô nio você é? — ele gritou,
sua saliva pulverizando o rosto dela.
Oh, Deus, estes homens eram loucos. Toda esta situaçã o era
louca. Esta era Loucolâ ndia, e ela era a rainha.
Capítulo
Dois
Cão infernal?
— Guardiõ es?
Loucoloucolouco…
59
15
É uma técnica que auxilia nos tratamentos da medicina tradicional, mas não elimina a
necessidade de um encaminhamento ao médico quando for necessário. O Reiki é uma das
terapias alternativas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde.
60
Se ela sobrevivesse.
levantou, quase por conta pró pria, para tocar Garcia. Não! Querido
Deus, o que ela tinha estado prestes a fazer?
Tinha que haver outra maneira, mas ela tinha que pensar
rá pido. Esses caras iam matá -la, e nã o sem causar-lhe um lote inteiro
de dor primeiro.
Muito ruim para ela. Agarrando o braço dela, ele a puxou para
ele, abriu um portal, e atravessou o véu cintilante, despreocupado com
o fato de que os humanos surgiam mortos do outro lado de um
Harrowgate. Nope, uma das vantagens legais de um Harrowgate
convocado era que os humanos podiam viajar com os Cavaleiros. Nã o
que isso acontecesse frequentemente. Nã o, desde que eles romperam
com Os Aegis.
Uma brisa salgada morna o atingiu quando eles saíram, seus pés
descendo sobre rocha e areia marfim. A noventa metros de distâ ncia
65
estava sua mansã o grega, uma ampla estrutura branca que ficava no
topo de uma ilha no Mar Egeu. A ilha era desmapeada - invisível aos
olhos humanos e a tecnologia - e Ares tinha morado aqui por três mil
anos, desde o dia em que ele a tinha tirado do demô nio que a
construíra. Era um lugar excelente, especialmente desde que ele
trouxera padrõ es e confortos modernos.
— Matar cachorros?
67
— Hal?
— O cachorro.
68
Ele deveria ter se retirado, entã o e ali, mas sua boca era suave,
seu corpo maduro com curvas, e ele nã o tinha beijado uma mulher —
uma mulher humana de verdade — em milhares de anos. Cabeça
nadando, ele a puxou contra ele. Isto era inesperado, incrível…
69
poderia realmente soltar. O tufo rodou por cima de seu ombro, e entã o
ele ouviu um bufo, sentiu a mordida do garanhã o reprimir sua
panturrilha. Pressã o agonizante disparou pela sua perna, mas a
armadura dura impediu os dentes do cavalo de guerra de rasgarem em
sua carne.
Batalha arrastou-o para trá s, e Cara com ele. Ele puxou-a sobre
a borda e rolou com ela para a segurança, indo descansar em cima dela.
Por um momento, ela encarou, seus olhos arregalados, assombrados
nadando com descrença.
Mas nã o havia nenhuma calma para ela, e ele sabia disso. Ela
tinha sido empurrada para além da razã o, além de sua capacidade de
lidar, e a ú nica coisa que ele poderia fazer por ela agora era nocauteá -la
ou voltar no tempo.
Antes que ela pudesse renovar sua histeria, ele acenou com a
mã o na frente do rosto dela. Sua expressã o ficou frouxa, seus olhos
vidrados. Ele levou um minuto para reajustar suas memó rias… ele nã o
podia criar novas, mas podia apagar os eventos mais recentes. Ser um
Cavaleiro vinha com alguns truques bem legais.
Uma vez que terminou, ele a carregou para a casa dela. O lugar
recendia a sangue e cã o infernal, e embora parecesse que o Aegi tinha
ido, ele nã o se arriscou. Silenciosamente, ele a deitou no sofá e realizou
uma varredura dos aposentos. Tudo limpo. Um desastre, mas limpo. Os
Guardiõ es tinham danificado a porta dos fundos, provavelmente
72
como esta, se você se deixasse ver o mundo como o seu alvo via, você
poderia rever sua estratégia para tirar proveito da situaçã o dela.
16
gíria inglesa que se aplica a algo ou alguém que intecionalmente tenta desestabilizar,
confundir ou controlar a mente de outra pessoa por meio de manipulação mental e emocional.
74
Algo diferente, ele supô s. Seu pau concordava com a coisa algo-
diferente, e ele se moveu para abrir espaço em suas calças enquanto
terminava com suas mã os, virando seu anel de ouro no mindinho ao
redor para que minú sculo rubi estivesse no lugar correto. Tã o
feminino, como tudo sobre ela. Mesmo seus pijamas, embora nã o as
coisas mais sexies que ele já tinha visto, a faziam parecer mais suave,
mais frá gil, e ele amaldiçoou Os Aegis mais uma vez enquanto usava a
toalhinha para enxugar as listras de sangue que haviam secado em sua
garganta. As feridas em si, obviamente feitas por uma lâ mina afiada,
tinham selado, e graças à ligaçã o com o cã o infernal, estariam curadas
dentro de horas. Assim como seus hematomas e arranhõ es. Mas ele
nã o podia ter certeza de quã o a completa a limpeza de mente tinha
sido, e nã o podia fazer nada sobre as manchas de terra e grama em seu
pijama.
pulso. Seus olhos estavam abertos, mas faltava-lhes o terror que ele
esperaria ver em alguém que tinha acabado de acordar para um
estranho pairando sobre ela.
Capítulo
Três
18
Kaboodle é uma derivação grafia da palavra Inglês "caboodle", ou seja, um grupo, grupo,
muito, pack ou conjunto de coisas ou pessoas
81
Ele chegou por trá s das costas e pegou na asa de Harvester. Com
uma torçã o de pulso, ele estalou os ossos em sua asa. Ele cortou seu
grito rasgando sua garganta com os dentes. Sangue derramado por seu
peito, revestindo-o com o calor pegajoso.
Nã o, ele nã o poderia matá -la. Isso era contra as regras. Mas ele
poderia parar muito perto disso.
Ajude-me.
Encontre-me.
— Quem é você?
Minha? Seu? Isso foi tã o estranho. Ela colocou seu rosto perto da
gaiola, estranhamente sem medo da criatura dentro. Era claramente
um filhote de cachorro, mas algo sobre ele irradiava poder letal e
perigoso. Sua pele era tã o negra que parecia absorver a pouca luz que
entrava na sala por trá s de persianas fechadas em uma ú nica janela
pequena, e seus dentes pareciam como se eles devessem estar dentro
da boca de um tubarã o do que a de um cã o. Ela procurou por uma
tranca... Cadeado, uma porta na gaiola... Mas nã o encontrou nada,
83
No outro mundo.
Sestiel.
A batida veio de novo, uma batida monó tona, cada vez mais alta,
e ela se sentiu sendo puxada em direçã o ao som, seu corpo esticando
como caramelo. Algo suave embalava seu corpo, e luz corria de seus
olhos. Ela piscou, seu entorno veio em foco, e sentou-se.
Ela nã o tinha entrado lá , desde quando parou sua prá tica. Oh,
Deus, o que ela tinha feito em seu sono? Uma sensaçã o de ansiedade
silenciosa brilhava através dela enquanto se arrastava pelo corredor
até a porta aberta.
Ela havia feito muito mais do que beber vodka e rolar no chã o
enquanto dormia.
Caixas de suprimentos estavam espalhadas no chã o,
derramando o seu conteú do para fora. A substâ ncia escura que parecia
suspeita como sangue seco estava respingada nas paredes e agrupadas
sobre os azulejos, e quando ela entrou totalmente dentro do quarto,
deu uma longa olhada no mobiliá rio tombado e armá rios destruídos.
E por que, querido Deus por que, ela se sente como se alguém
estivesse olhando para ela.
19
Quem gosta de espionar pessoas
89
O lado dele endurecido pela batalha queria dizer a ela para sair
dessa. Para crescer e superar isso, soldado. Mas o outro lado dele
queria... O quê? Confortá -la? Dobrá -la em seus braços e sussurrar
coisas doces e sentimentais em seu ouvido?
Ares tinha sido educado para ser um guerreiro – e ele tinha sido
um muito bom, tinha aprendido a arte da guerra com o humano que ele
acreditou ser seu pai, que aperfeiçoou o instinto com o qual ele nasceu,
graças a sua mã e demô nio e pai um anjo de batalha.
90
Hora de chutar o seu pró prio rabo e fazer o que precisava ser
feito. O destino de toda a humanidade repousava sobre seus ombros, e
se ele traumatizasse uma pequena fêmea humana para salvar o mundo,
que assim seja.
Estranho.
tinha que ter sido de poder igual ou maior – e havia muito poucos seres
em qualquer categoria.
— Por que você está aqui de qualquer forma? — Ele olhou para
Reaver. — Isso vale para você também.
isso antes que ela conseguisse. — As ú nicas outras espécies que podem
ser um agimortus sã o humanos.
21
FYI" é comumente usado em e-mail, mensagens instantâneas ou mensagens de memorando,
normalmente no assunto da mensagem, para sinalizar a mensagem como uma mensagem
informativa, com a intenção de comunicar ao receptor que ele / ela pode estar interessado no
assunto , mas não é necessário para executar qualquer ação.
100
Capítulo
Quatro
Reaver nã o sabia por que lhe fora dada a tarefa, mas agora, com
um novo apocalipse no horizonte, ele estava começando a suspeitar
que se tratasse de um teste. Um teste para se certificar de que
poderiam confiar que ele nã o quebraria as regras, nã o importasse o
quanto à s coisas ficassem terríveis para o mundo humano.
Harvester.
A vadia. Ele nã o tinha ideia de como ela sabia sobre sua perda
de memó ria, mas ela amava alfinetá -lo sobre como ele nã o conseguia
se lembrar de sua vida além dos acontecimentos que levaram à sua
queda. Oh, ele sabia coisas sobre o Céu, histó ria e pessoas, mas ele nã o
conseguia se lembrar dos detalhes de sua existência antes de conhecer
Patrice Kelley, a mulher que eventualmente o convencera a quebrar
uma regra tã o fundamental que o fez ser expulso do Céu.
22
Forma de dizer para alguém não fazer qualquer coisa sem instrução ou que é obrigado a
obedecer sem questionamentos, utilizando frases do jogo Banco Imobiliário.
105
as correntes dela podiam ser invisíveis, mas ela era tanto uma
prisioneira de seu destino quanto ele.
Isso foi apenas uma prova do que vou fazer com você na próxima
vez. Você responde a mim agora, e não o contrário. Lembre-se disso.
Irrite-me novamente, e eu vou rasgar um novo buraco no seu traseiro, e
então fodê-lo. E isso será apenas as preliminares.
107
Capítulo
CINCO
— Cã o?
109
Ele precisava saber o que havia acontecido com ela para deixá -
la tã o relutante em aceitar sua oferta. Com certeza, ele era um
estranho, mas nenhuma mulher jamais resistiu a seus avanços. Um dos
poucos pequenos benefícios que recebeu de sua mã e demô nio do sexo
era um irresistível magnetismo sexual que apenas sú cubos podiam
resistir. Mesmo as mulheres humanas que se tornaram violentas em
sua presença se atiravam sobre ele. Elas apenas faziam isso ao mesmo
tempo em que queriam matá -lo.
Ela franziu a testa para baixo para o cartã o que ele lhe dera. —
Onde você mora?
115
Porque esteve.
dizia que ela deveria estar aterrorizada, mas seus hormô nios estavam
tentando vencer seu medo à força.
Mas isso nã o explicava por que ela bebera tanta vodka que nã o
conseguia se lembrar de nada disso. Ou por que ambos sonharam a
mesma coisa.
23
Expressão americana que se refere a uma situação que segue rumo ao desastre sem grande
esforço ou com muita pressa.
119
Ajude-me!
— Hal!
Encontre-me.
Vá! Se ele pegar você, você ficará presa aqui sem o seu corpo. Vá
pelo teto!
Sem seu corpo? Okay, isso nã o soava bom. O mundo ficou turvo
e seu corpo pareceu se quebrar enquanto ela disparava para cima e
passava por pedra, cimento e madeira, e, de repente, ela estava fora, na
luz ofuscante do dia, e a casa de que acabado de sair estava trá s dela.
Ela olhou para a tela, seu cérebro repetindo o sonho que parecia
tã o real. Tinha que ter sido real. Nã o havia outra forma de que ela
pudesse ter tais detalhes explícitos sobre Newland Park Drive em sua
cabeça.
122
Capítulo
SEIS
O Templo de Lilith.
verdade sobre sua existência, ele tinha ido com seu irmã o humano,
Ekkad, adorar Lilith. Ekkad havia pedido proteçã o para Ares e sua
família. Ares tinha solicitado proteçã o para seu exército, nã o porque
ele nã o acreditasse que sua família precisasse de ajuda da deusa, mas
porque Ares verdadeiramente acreditava que ele sozinho poderia
salvaguardá -los. Ekkad tinha rido, chamando Ares de um soldado até
os ossos. Ekkad, cujos pró prios ossos haviam sido torcidos do
nascimento, deixando-o aleijado e necessitando da proteçã o de Ares
apesar do fato de que Ekkad tinha sido á gil de mente e um dos mais
brilhantes homens que Ares já conhecera.
— Cale-se. Estou longe de ser estú pido. Agora, me diga por que
você está realmente aqui. Você nã o se importa com o Apocalipse.
Humanos nã o significam tanto assim para você.
130
— Eu nã o sei...
24
Um passe Ave Maria no futebol americano refere-se a qualquer passe muito longo para frente
feito em desespero, com apenas uma pequena probabilidade de sucesso.
131
— Talvez.
Ares correu sua mente por dú zias de cená rios, e sim, agora que
Sestiel tinha um cã o infernal em sua posse, ele poderia usar isso como
alavanca para ganhar a cooperaçã o do bando do animal. Se assim fosse,
ele teria que visitar o ú nico círculo de invocaçã o fora de Sheoul que era
dedicado a cã es infernais.
— Uma dú zia, talvez. — ela disse. Uma dúzia? Jesus. Pelo menos
cem devem ter sido mortos ou consagraram suas almas para Sheoul.
Tristelle olhou fixamente para ele com olhos suplicantes. — Você disse
que pode ajudar?
— Eu menti.
133
Capítulo
137
SETE
25
Bed and Breakfast.
138
A meio passo.
Quando seu estô mago ficou está vel, ela correu em uma pressa
descontrolada e cega. Ela nã o tinha ideia de o quanto longe fora
quando dobrou a esquina e quase atropelou um homem com uma
bengala. Já no limite, visã o turva pelo pâ nico e as lá grimas nã o
derramadas, ela se endireitou exageradamente, girando para a rua e
batendo em um carro.
Nem perto disso. O sorriso dela era tã o frá gil quanto à voz. —
Sim. Obrigado.
E gritou.
Merda.
— Cara, entã o?
Capítulo
OITO
Deus, ela sentia falta dele. Ele a amava, mesmo que fosse
cauteloso com a habilidade dela. Tudo o que ela precisava fazer era
ligar, e ele estaria no pró ximo aviã o para fora dos Estados Unidos.
— Nã o.
Ela nã o devia dizer nada. Ela sabia disso. Mas neste momento,
estava desesperada, sem ninguém a quem recorrer, e ele era o ú nico
elo que possuía com seja o que estava acontecendo com o cã o. — Eu
estou em uma B&B em York. — Ela remexeu na gaveta de cabeceira
pelo folheto e lhe deu o endereço.
Agora o quê? Mesmo que ele pegasse um aviã o agora, seria fim
da tarde de amanhã antes que ele pudesse chegar a York. E ela
realmente esperava qualquer resposta dele?
— Jeff...
Ele não poderia ter chegado aqui tão rápido. E... Ares?
155
— Conseguir o que?
É ? Bem, ela podia tentar. Ela mediu a distâ ncia, percebeu que
podia correr o resto do caminho, mas congelou completamente quando
o corpo maciço dele ficou tenso. — O que é isso?
— Eu ouvi um cavalo.
Merda, esta foi perto. Perto demais. Seus instintos deviam tê-lo
avisado mais cedo do que fizeram, mas graças à s suas limitaçõ es
quando em proximidade com a agimortus, ele estava mancando como
uma égua de cria esperando para ser montada por um garanhã o
excitado.
Ao contrá rio da ú ltima vez que a teve no chã o, dessa vez ela
acabou em cima dele, os braços em volta de sua cintura, o rosto
enterrado em seu pescoço. Ela cheirava a flores e baunilha, e
provavelmente nã o era apropriado notar, mas se passara um longo
tempo desde que ele teve o corpo macio de uma mulher envolvido no
seu.
— Vinculado?
através do vínculo usando projeçã o astral. Você vai até ele enquanto
está dormindo, mas pode ser perigoso, porque nesse mundo de sonho,
anjos e demô nios podem capturá -la, mantê-la com eles até que seu
corpo físico morra.
Seu olhar caiu mais uma vez a boca dela, aqueles lá bios
exuberantes que provou. Ela tinha gosto de hortelã e cã o infernal
entã o, e ele se perguntava sobre o seu sabor agora. — Nã o foi um beijo,
humana, portanto, nã o fique animada.
menina. Quando terminou, ela tentou ficar de pé, mas ele a enjaulou
entre o pró prio corpo e a parede. Ele se levantou, ofereceu-lhe uma
mã o, que ela ignorou.
Ela arrastou-se a seus pés por conta pró pria e deslizou ao longo
da parede para colocar um metro de distâ ncia entre eles. — Isso tudo é
tã o louco. Demô nios? Cã o infernal? Anjos caídos? Por que estou
envolvida nisto? O que eu fiz?
qualquer um. Você deixou uma impressã o importante, e ele lhe deu a
pró pria vida.
Ela puxou para baixo uma de suas mangas que subira e exposto
seu antebraço. — Nã o é que você é o portador das notícias divertidas?
— Cara...
Capítulo
N O VE
Cara ficou ali como um cervo nos faró is, sua mente girando, seu
coraçã o martelando. — Acho que preciso me sentar afinal de contas.
— Sim.
Ela tinha pensado que nada poderia pirá -la mais do que ela já
estava, mas assumiu sua melhor imitaçã o de uma está tua de pedra,
tentando ser tã o invisível quanto possível enquanto Ares falava com a
coisa.
Eew. Entã o foi por isso que Ares tinha perguntado se ela tinha
visto algum rato. — Seu irmã o soa encantador.
Houve uma longa pausa, silêncio que foi preenchido apenas pela
batida de suas botas no chã o. — Ele costumava ser.
— Ah... Olá . — Ela fez um gesto na direçã o que o demô nio com
chifres de carneiro tinha ido. — Depois do que vi, você poderia dizer
que é Darth Vader, e eu nã o ficaria surpresa.
Ela deveria ficar puta que ele a tinha drogado, mas a coisa orc já
devia estar funcionando, porque ela simplesmente nã o ligou. De fato,
um calor efervescente estava se espalhando através de suas veias, e
seus mú sculos cresceram agradavelmente relaxados. — Entã o o que
agora?
178
— E isso é ruim?
Ele riu, mas desta vez a falta de humor nisso gelou seu sangue,
que já estava lento, graças à coisa orc. — Ruim? Cara, sua morte vai
provocar o Apocalipse. Destruiçã o total. O fim do mundo como nó s o
conhecemos. Entã o sim, sua morte é ruim.
— Ainda nã o. Mas é por isso que temos que manter você viva,
Cara. Se você morrer, eu vou ficar muito, muito ruim.
26
dança alegre e rústica, de caráter vivo, muito popular na Inglaterra, Escócia e Irlanda.
181
Em algum lugar nos recessos de sua mente uma voz gritou que
isso era errado, mas ela estava sonolenta, esquisita, e um pouquinho...
Excitada. — Eu vou te mostrar. — ela murmurou, enquanto angulava
seu corpo para frente. — Vou te mostrar o que é um beijo.
Ele recuou, mas ela pegou sua boca com a dela, e ele travou
como se ela tivesse atingido um interruptor. Uma risadinha se levantou
dentro dela, mas nunca conseguiu passar de seus lá bios. Nope. Eles
estavam ocupados demais esmagando-se contra os de Ares.
Em vez disso, ele ficou curioso para ver o que ela faria. Ele nã o
pensou que ela o teria beijado. E quando ela tinha... Tinha sido o beijo
mais doce que ele experimentava em, bem, sempre... Sua boca estava
faminta, sua língua lisa e quente, e isso tinha acendido um incêndio
dentro dele que ele achava que tinha sido há muito apagado.
— Vejo que você está ... Ocupado. — Vulgrim disse, sua voz
geralmente plana escorrendo diversã o. — Eu vou limpar mais tarde.
27
roofie é um termo para Rohypnol - medicamento que induz o sono de forma rápida, tendo
também efeito ansiolítico (redução da ansiedade), e relaxante muscular. É utilizado em golpes
conhecidos como "Boa-noite, Cinderela". Também é conhecido como "rape drug" ("droga do
estupro")
184
para fora dele pelo tempo que ele tinha dez anos. Ele tinha recebido a
mensagem alta e clara. Nã o se apegue a nada nem ninguém, porque
posses eram fá ceis de perder, poder era fluido, e coisas vivas morriam
facilmente.
28
Mountain Dew ou "Orvalho da montanha" é um refrigerante não-alcoólico, de característica
cor verde-limão (diferenciando de outras bebidas), fabricada pela Pepsi nos Estados Unidos.
188
— Feito.
— Espero que sim. Ela disse que havia apenas uma dú zia ou
algo assim de anjos caídos restando. Todos eles ou foram mortos por
Pestilence ou entraram em Sheoul para escapar de sua lâ mina. —
Quando Than soltou uma maldiçã o bruta, Ares nã o poderia concordar
mais. — Quaisquer outras notícias?
— Ares. — ela arfou, e entã o sua boca caiu aberta ao ver Than,
sua espada na mã o, e Li, que tinha se blindado em sua tú nica de pele-
de-víbora Croix estilo-samurai e bombachas. Ares tinha, em algum
momento, se adequado também, e sua armadura rangeu quando ele
atravessou o quarto a passos largos.
Cara se perguntou quantas vezes ela teria que ouvir isso antes
de verdadeiramente afundar que o destino da humanidade dependia
dela.
Leve? Parecia mais que ele tinha derrubado-a com uma garrafa
de uísque. Ela esfregou os olhos, mas fez pouco para dispersar a névoa
do sono. Ela percebeu que ainda estava segurando a mã o dele, mas nã o
a soltou. Na verdade, ela apertou mais forte, necessitando de uma
â ncora. Ele ficou ali, olhando vagamente confuso, como se nã o tivesse
certeza do que fazer.
— Obrigada.
— Eles deveriam.
— Eles nã o te odeiam.
do seu pijama tivesse caída aberta. —Posso nã o ser algum tipo de cara
guerreiro da lenda bíblica, mas eu nã o sou completamente impotente.
— Eu sou a ú nica coisa que está entre você e morte — ele disse
com os dentes cerrados, — entã o eu seria um pouco mais grato se
fosse você.
201
— Eu coloquei.
— Eu as torno combativas.
seu ambiente, e queria ter controle sobre algo, mesmo que fosse uma
pequena palavra.
— Nada.
— Por quê?
— Nã o há uma maneira.
Capítulo
DEZ
Pela segunda vez em dois dias, terceira vez em seis meses, Arik
estava de volta na sede Aegis em Berlin, o que normalmente nã o seria
um problema – Arik amava a comida, a cerveja e as mulheres alemã s.
Mas ele nã o teve tempo de entrar em qualquer dessas coisas, e ele
estava começando a ficar irritado.
Sorrindo para si mesmo, ele entrou na sala... Que era mais como
um armazém do que qualquer coisa. Fileiras com prateleiras
numeradas carregadas de caixas, sacos e ítens etiquetados se
esticavam pelo o que pareciam milhas. Ao longo do teto, câ meras
montadas em intervalos regulares formavam uma grade, que sem
dú vida, cobriam cada polegada da sala, a qual estava com a
temperatura – e humidade – controlada. À sua direita estava uma
estaçã o de limpeza e luvas cirú rgicas.
— Arik!
espécie de demô nio que fazia os outros demô nios se mijarem, e tanto
quanto Arik poderia dizer, nã o havia nada macio sobre ela.
— Porque?
— Aperte Shift-P.
Arik fez, e vozes saíram do alto falante. Era tudo uma algazarra
no começo, mas Arik tinha uma incrível capacidade de ouvir qualquer
215
Um pouco.
— Anjos nã o batem.
Capítulo
ONZE
Depois houve… O que quer que fosse... Que acontecia entre ela e
Ares. Ela o beijou. Ele a beijou de volta. Ele definitivamente nã o
conseguia esconder sua atraçã o por ela, nã o quando ela sentiu
espetadas em sua barriga quando ele a segurou presa à parede.
Entã o sim, havia algo de físico fazendo com que o ar entre eles
crepitasse. Mas à s vezes parecia que havia mais. Ele pode ser difícil, um
idiota total, mas ele também tinha o toque suave de uma pena sobre a
pele, ou concedia que ela se apegasse a ele, quando ela estava com
medo de seu juízo. E o fato é que ele tinha salvado sua vida e deu seu
porto seguro. Concedeu, mantê-la segura estava nos seus melhores
interesses. Mas ele poderia fazer seu cativeiro muito mais miserá vel.
221
Sem escolha, ela apalpou através cô moda de Ares até que ela
encontrou uma camisa de dormir dentro, porque tanto quanto ela
odiava admitir, ele estava certo; ela precisava encontrar Hal. Agora que
sua vida estava ligada à dele, era mais importante do que nunca que ela
222
A violência me excita.
— Melhor morrer do que sujar sua alma por matar outro. — ele
costumava dizer, e ela perguntou como ele se sente sobre o intruso que
ela tinha... Sim.
Ela se perguntou.
Cheirava a Hal.
224
A violência me excita.
— Você gostou?
— Foda-se.
— Merda.
— Sim.
Ele tinha que fazer. Teve que convencer a si mesmo que ele nã o
a queria. Fazê-la odiá -lo ou algo assim. Qualquer coisa para aliviar este
desejo insano. Nã o era apenas sobre suas fomes físicas - era sobre ter
certeza que ele poderia funcionar. Um soldado distraído era um
soldado morto... Mas um comandante distraído logo encontra-se no
comando de nada mais que um exército de cadá veres. Ele nã o podia se
dar ao luxo de ser distraído agora, nã o quando toda a humanidade
dependia dele.
— Ares...
Capítulo
DOZE
Cara nã o tinha ideia de por que, agora que ela estava olhando
para dentes afiados que pertenciam a um animal que parecia pronto
para comê-la, ela só conseguia pensar na sua respiraçã o.
Isto nã o era uma ameaça. Ele faria isso, e uma onda de tontura
veio a ela pela selvageria voando no ar. Ela tinha que fazer alguma
coisa. Qualquer coisa.
Thanatos mal a colocou sobre seus pés quando ela se virou para
ver Ares no chã o, sua armadura amassada, sua espada quebrada sob a
pata grande de cã o infernal como uma picape. Thanatos empurrou
Cara atrá s dele e se lançou para o cã o, sua lâ mina descendo em arco.
Cara poderia muito bem ter sido uma boneca de pano pelo
modo com seus pés pendurados no chã o. A camisa tinha subido
desconfortavelmente alta, permitindo que sua bunda nua sentisse a
protuberâ ncia impressionante por trá s da braguilha da calças de Ares
e, provavelmente, exposse muito mais do que ela queria que alguém
visse, mas os dois irmã os estavam muito envolvidos em seus olhares
fixos para notar.
— Ares — ela murmurou, com a voz que ela usou com Hal, —
está tudo bem.
— Eu tenho que ir. — Ele saiu da sala sem olhar para trá s,
deixando-a com Thanatos.
Ela queria ir atrá s de Ares, mas tudo o que podia fazer era
respirar profundamente, incapaz de abalar a noçã o de que eles tinham
sido contornados por um furacã o.
Seus olhos pá lidos caíram para suas pernas nuas, e ela resistiu
ao impulso de puxar a camisa para baixo. Houve uma fome
atormentada em seu olhar que ela nã o entendeu e nã o tinha certeza de
que ela queria. — Quanto é que ele te disse sobre nó s?
— Praticamente nada.
Ele bufou. — Isso. Ele lida com almas do mal. Ele os guia para
Sheoul-gra, que é uma espécie de um tanque demô nio, até que possam
29
O Ceifador ou a Morte, como conhecemos.
244
Filho da Puta.
246
longas pernas tonificadas tinham feito com que ele quisesse parte
delas e se afundasse entre elas.
Algo seriamente primá rio tinha acontecido com ele, pelo modo
que ela estava coberta por sua roupa, e seu cérebro tinha ido ao
homem das cavernas que começou a gritar, minha, mais e mais. Nã o
houve nenhum pensamento, depois disso, apenas a necessidade de
uma conduçã o para reclamá -la.
Foda-se.
Em todos os seus anos, ele nunca tinha visto nada assim. Sua
bravura em face do perigo tinha sido algo de se ver, e o maior tesã o de
248
sua vida. Ela pode nã o saber, pode nã o querer conhecê-lo, mas ela tem
a alma de um guerreiro. Ah, ele ainda estava amarrado, suprimido pelo
peso da sociedade polida, moral, e, provavelmente, sua educaçã o. O
problema, ele sabia, seria que quando seu guerreiro interior fosse
solto, ela pode vir a ser perigosa, destrutiva e incontrolá vel. Ele
estimulou Batalha a correr para o extremo sul da ilha. O garanhã o
jogou sua cabeça, puxando as rédeas tã o violentamente que quase
voou das mã os de Ares. Falando sobre incontrolá vel. O cavalo estava
agitado, sentindo o humor de Ares.
Um tremor de desejo passou por ele. Cara iria lhe dar tudo o
que? Quando ele estivesse mais içado, ela iria dar-lhe a batalha que ele
ansiava? Imagens dele levando-a contra uma parede, sobre as falésias,
nas ruínas do templo que enchiam sua ilha, peneiravam através de sua
mente. Em alguns eles, ela estava coçando, arranhando, mordendo,
mesmo quando ela gritou com prazer. Em outros, ela estava
acariciando seus ombros, massageando seus mú sculos, beijando seu
caminho para baixo de seu corpo.
Ele capturou a fêmea mais pró xima, uma furtiva humanó ide
succubus, pelo braço. — O que está acontecendo?
— Ele é mais quente do que nunca, agora que ele tem essa aura
má .
Ele cheirou sangue muito antes de chegar à cena, mas ele ainda
estava assustado quando ele entrou na clareira. Flail jazia sem vida no
chã o, sua forma nua quase irreconhecível e sua garganta mutilada todo
o caminho para sua coluna. Reseph, seu corpo nu atravessado com
veias pretas, mantendo Saw contra uma á rvore, suas presas em sua
garganta. Sangue cobria os dois, e embora a maioria dos que parecia
pertencer aos demô nios, Reseph tinha seu pró prio quinhã o de lesõ es.
Oh, merda.
255
— Foda-se.
Atrá s dele, Ares ouviu passos, leve demais para ser qualquer um
dos demô nios, e as vibraçõ es constantes que alertavam para os
conflitos em todo o mundo foram silenciados.
— Eu nã o penso assim.
Capítulo
TREZE
Com as palmas ú midas de suor frio, Cara rezou para que ela nã o
fosse se arrepender. Havia uma possibilidade real de que o seu dom
viesse à tona... E se transformasse em algo que mata em vez de curar.
Entã o Ares iria matá -la.
Era tentador mandá -lo para o lugar de Dr. Happs para roubar
coisas, Cara sacudiu a cabeça e estendeu a mã o para a pilha de toalhas.
— Precisamos parar a hemorragia.
260
quanto ele. Sua habilidade nunca tinha disparado além de seu controle
antes.
— Uma o quê?
Ele também tinha medo dela, algo que ela só conhecia porque
ela o ouviu conversando com sua madrasta.
263
— Sim.
Á spero. Mas Ares estava certo, e foi o pontapé necessá rio nas
calças de Cara. Com um aceno de cabeça, ela voltou para Batalha,
colocando-se em sua cabeça. Seus olhos estavam inchados e sangrando,
e isso era muito pior do que qualquer coisa que ela tinha tratado no
passado.
— Ei, garoto. Eu vou ajudá -lo. Está tudo bem? — Ela nã o sabia
se ele ia entender as palavras, mas os animais geralmente entendiam o
sentimento.
264
Ela sentiu os olhos nela quando ela focava sua energia. O ar frio
soprava na difusa sobrecarga que o calor sempre a fazia sentir, sentia
queimaduras solares quando ela estava fazendo isso, e ela acolheu isto
enquanto passava as mã os sobre o corpo de Batalha.
— Cara!
Grogue, ela abriu os olhos. Ela estava deitada no chã o com Ares
agachado sobre ela, suas mã os em seus ombros, sua expressã o pinçada
com preocupaçã o. Ele ainda estava usando a calça de couro e camiseta
que estivera mais cedo. Batalha estava ao lado dela, o nariz aveludado
acariciando sua garganta.
Huh. Salve o cavalo de um homem, e ele fica todo agradá vel. Ela
tem que lembrar que da pró xima vez ela virá contra um tipo guerreiro-
imortal. Que tem seu pensamento.
De repente, seu olhar caiu. Sua inspiraçã o dura era o ú nico som
na sala. Mesmo Batalha, que havia estado bufando no fundo, ficou em
silêncio.
Embora fosse claro que Cara nã o era tã o nova para ele como ela
queria acreditar. O poder que ela exercia era, obviamente, algo que ela
tinha estado lidando por um longo tempo, entã o ela teve um
pressentimento, mesmo se tivesse sido enterrado, que nã o havia mais
vida como a que a maioria dos humanos sabia. E com Batalha fora de
perigo, ele estava curioso sobre o ser humano que ela tinha matado.
Mas ele nã o podia perguntar sobre isso agora. Ela estava muito
enfraquecida pela cura, e ela teria o suficiente para lidar quando ela
descobrisse que os agimortus haviam desaparecido. Apenas uma
sombra, mas com alguma mudança estava outra pá de sujeira grave,
isto era um golpe.
Cuidar dela seria estú pido. Ou ela ia logo morrer, ou ela iria
transferir os agimortus e ainda morrer. Se Pestilence souber que Ares
se importa com ela, mesmo um pouco, ele a mataria apenas para
causar dor em Ares. Além disso, apenas estar perto dela era um dreno
em sua força e sentidos, e daí se completaria fazendo sexo?
Seu sorriso frá gil fez seu coraçã o pular uma batida. Pá lida e
exausta como estava, ela ainda era linda, e seu peso era bom em seus
braços.
— Você pode usá -lo sempre que quiser. — Ares disse, sua voz
rouca, porque agora ele estava imaginando Cara lá . Nua. A corrente de
espuma de sabã o em gavinhas borbulhantes sobre seus seios, barriga,
coxas... Naquele lugar particular entre elas.
Ele nã o gostava que ela visse aquilo sobre ele, mesmo que
elanã o parecesse ter muita noçã o do efeito que causava. — Eu nã o tive
muito para rir desde que eu soube que eu nã o era humano — ele disse
simplesmente. Mesmo antes disso, ele tinha sido intenso, à vontade só
com seus filhos e irmã os.
Inferno, sim, ele queria que ela vestisse suas roupas. Havia algo
incrivelmente sexy sobre ela envolta em sua roupa. Mas ela precisava
de mais do que a sua enorme camiseta. — Enquanto estiver se
banhando, eu vou pegar algumas coisas de sua casa.
A culpa nã o era algo que ele sentia muitas vezes, mas agora ela
se mudou e fez-se em casa, como um companheiro indesejado. Mais ou
menos como o que ela estava fazendo.
E que bom retrato isso era. Uma grande parte fudida. Ele
ofereceu sua mã o. — Eu vou ter a certeza que chegará ao banheiro.
Cara revirou os olhos, mas ela permitiu que ele a puxasse para
seus pés, e ela nã o protestou quando ele agarrou seu braço para firmá -
la. Por natureza, ele nã o era um cuidador, mas entendendo as
necessidades de Cara deu-lhe uma sensaçã o de satisfaçã o. Ele nã o
tinha estado em um papel de zelador desde que ele tinha tomado
Vulgrim em algumas centenas de anos atrá s, mas, mesmo assim, ele se
concentrou mais em ser um protetor, e um professor. Sua intençã o nã o
foi criar uma família - cuidar de Vulgrim tinha sido uma estratégia para
ganhar um aliado na comunidade demô nio. No entanto, o demô nio e
seu filho, Torrent, teceram seu caminho para o tecido da existência
pessoal de Ares, e, à s vezes, Ares queria saber que tipo de preço ainda
tinha que ser pago por isso.
— Eu vou ajudar.
— Eu irei tratar por conta pró pria. — Ela mudou, dando a ele
um vislumbre atormentado de cachos cor de mel na junçã o de suas
coxas, e, oh, inferno, ele nã o o precisava ver isso.
280
Capítulo
QUATorze
Nã o que ficar grudada com ele nã o fosse bom por si só . Ares era
uma montanha só lida de mú sculos, e ela nã o podia fazer menos que
afagar sua pele quando se agarrou a ele.
A mã o dele foi até seu queixo, e ele levantou seu rosto. Seus
olhos estavam encobertos, ilegíveis. Ela pensou que ele diria algo, mas
em vez disso, ele inclinou sua cabeça sob o jato de á gua. Suas palmas
eram uma leve carícia em sua testa e couro cabeludo, seus cuidados
deliberados, meticulosos, como se tivesse medo que seu toque a
machucasse. O coraçã o DELA batia loucamente, quase dolorosamente.
Ninguém nunca fora tã o atencioso com ela.
— Mmm.
separava. Poderia ter se afastado. Deveria ter. Mas pela primeira vez
em muito tempo, finalmente se sentia segura. O quã o louco era isto
dela se sentir segura nos braços de um homem que poderia quebrá -la
ao meio com um movimento do pulso, um homem a quem o mundo
inteiro via com medo e horror?
A mã o dele deslizou por sua coxa para pegar seu traseiro, e oh,
sim, era bom. A outra foi gradativamente para sua caixa torá cica até
que seus dedos chegaram ao seu peito, o polegar raspando de um lado
a outro seu mamilo. Ele continuou a beijá -la, sua língua batendo contra
a dela, e os pequenos e agonizantes beliscõ es em seu lá bio inferior a
levou a alturas vertiginosas.
— Mm-hmm?
— Eu nã o me machuquei...
Sua outra mã o veio para embalar seu seio, e ela estremeceu com
as sensaçõ es duplas.
Ah, sim, ela podia gozar apenas com suas palavras. Ela podia
sentir seus olhos sobre ela, mas nã o ousava abrir os pró prios olhos por
medo de que iria perder essa sensaçã o de sonhos. Realidade era um
lugar estranho agora, e por alguns roubados momentos, ela queria
estar em algum lugar legal.
— Fodeu você.
— Nã o?
— Nã o.
293
Ela o olhou, afetada por sua rejeiçã o, e nem sabia por quê. Ela
nã o o queria. O que queria era sua vida de volta.
Entã o por que tudo isso a incomodava quando deveria ficar feliz
por saber que ele era mais do que uma má quina de matar a sangue-
frio?
Porque você não quer gostar dele. Todos aqueles que você ama te
mantém à distância.
Foda-se isso. Ela balançou seus pés para o lado da cama e pegou
a mochila cheia de roupas. Poderia ter jurado nunca matar de novo,
mas nã o tinha dito nada sobre desistir de sua vida. E ela ia viver.
297
Oh, eles ainda iriam morrer, mas primeiro ele tinha planos
especiais para eles.
usadas contra ele, e ele queria que se fossem. Mesmo Chaos, quem
Pestilence havia convencido a trabalhar para ele. Uma vez que o vira-
lata entregasse Ares imobilizado, Pestilence iria matá -lo. Traiçõ es eram
uma parte de ser mal, depois de tudo.
— Meu senhor?
— Nã o este irmã o.
— Mas...
— Faça isso!
Capítulo
Quinze
— Você deveria ter visto Reaver quando ele ainda era caído —
Ky disse.
— Isso é confortante.
Uma rajada de vento gelado tirou a ardência da risada de
Kynan, principalmente porque deixava todas as partes do corpo de
Arik dormentes.
Que idiota. Arik tinha superado a admiraçã o. Ele olhou para Ky.
Neste caso, os outros caras tinham o pau maior. Isso nunca ficou
bem em Arik.
— Seus nomes.
— Sou Ares.
Droga, isso era real, nã o era? Arik estava em uma sala com três
dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse.
— O quê?
— Seu queixo está caído e você estava que nem um idiota para
eles — Kynan disse, um pouco mais alto do que o necessá rio.
— Isso é irritante.
Limos bufou.
313
— Você nã o é um neurocirurgiã o.
Arik ignorou isso. Ela podia ser gostosa, mas ele nã o era a fim
de mulheres imortais e inteligentes.
— Nos dê o cã o do inferno.
— Por quê?
— Nã o podemos abrir mã o do cã o.
Tensã o frá gil voou pelo ar, ficando denso a cada segundo de
silêncio. Arik ficou de pé, cerrando os dentes para nã o fazer careta. A
mã o de Arik agora segurava o cabo da espada. Thanatos tinha ficado
numa posiçã o de luta, e Limos estava de pé enrolando uma mecha de
317
seu cabelo preto lustroso. De alguma forma, ela fez um gesto inofensivo
parecer perigoso. Como se ela pudesse estrangulá -lo com aquela
simples mecha.
Ares trocou olhares com seus irmã os, e depois de acenos quase
imperceptíveis, Ares pô s a mã o no ombro da outra mulher.
Thanatos bufou.
— Por que nã o?
Arik congelou.
Limos sorriu.
Essa seria uma terrível imagem para ele levar para o tú mulo.
— Nã o.
Arik retrucou.
Ares concordou.
325
— Por isso que vocês queriam que o Aegis guardasse ela. Vocês
nã o queriam que nenhum de vocês ficasse mau e destruísse a adaga
antes que pudesse ser usada.
A ideia de um demô nio curá -lo o deixou mal, mas ele estava
com muita dor para argumentar. Além do mais, Shade, o irmã o de
327
— Vamos lá .
328
Capítulo
Dezesseis
Ela olhou para seu irmã o e irmã , que estavam fingindo - mal -
nã o escutar. — Olhe — ela disse, baixando sua voz. — Me desculpe por
mais cedo. Você estava tentando me proteger, e eu te insultei.
— Legítima defesa?
Tã o fá cil para ele dizer. Ele tem milhares de anos para parar de
se punir. Se ele já tivesse. — Quantas pessoas você matou?
Ele se virou para longe, mas ela impediu seu cotovelo blindado.
O couro era surpreendentemente suave e ela se perguntou como isso
supostamente o protegia. — Espere.
331
Seu corpo inteiro ficou tenso. — Eu vivo para servir. — ele disse
sarcasticamente, e Deus, era isso, nã o era? Ninguém nunca tratou ele
senã o como guerreiro, entã o como ele poderia ver a si mesmo de forma
diferente?
— Que legal da sua parte — ele disse — Mas você está errada.
Eu nã o posso me dar o luxo de ser outra coisa.
Seu coraçã o sangrou por ele, entã o ele acreditava naquilo sobre
si mesmo. — Sim. Você pode.
Sua resposta foi irritada, por alguma razã o. Ela queria que ele
dissesse que estaria triste? Ridículo. Mas... Tudo bem, sim. Ela
procurava alguém para ficar triste quando ela morresse. A marca no
seu peito zumbia conforme sua raiva desencadeava. Ares girou em
torno de novo, mas oh, inferno, nã o. Ela nã o tinha terminado com ele
ainda.
— Cara.
— Cara.
— O que?
333
Ares apenas olhou para ela em silêncio. Devagar, ela girou sua
cabeça, calor florescendo nas suas bochechas com a visã o de Limos e
Than assistindo ela, ambos de olhos arregalados.
— Cara?
— Quem é ele?
— Caído?
Bem, era uma coisa que você nã o via todos os dias. Ela nã o tinha
certeza do que esperar da aparência de um anjo, mas ela sempre os
imaginou vestindo branco. Reaver nã o. Ele parecia como se tivesse
saído de uma sessã o de fotos da GQ. Suas calças pretas e sua camiseta
cinza nã o se encaixavam bem em seus ombros largos que afunilavam
para uma cintura fina e pernas longas, e ele usava um reló gio dourado
que mesmo daqui parecia como se custasse mais dinheiro do que ela
havia tido em toda a sua vida.
nã o pode sentir nada com Cara por perto. Eu vou encontrá -lo. — Ela
abriu o portal e desapareceu.
— Hum... Bem?
— Bom ponto. — Seu olhar astuto cintilou sobre ela, e ela teve a
impressã o que ele olhava diretamente para dentro dela. — Quanto da
sua situaçã o eles explicavam a você?
— Você quer dizer, que minha morte vai trazer o fim do mundo,
e eu provavelmente tenho somente alguns dias de vida se nó s nã o
encontrarmos um anjo caído?
338
Como se ele soubesse o que ela estava pensando, ele pegou sua
mã o. — Anjos sã o guerreiros, e alguns de nó s, como eu, sã o o que você
pode pensar de Operaçõ es Especiais. Nó s jogamos do lado do bem, mas
nã o se engane - nó s somos soldados, e nó s vamos fazer o que nó s
temos que fazer para ganhar.
— Você... Mata?
Ares riu. Ela ama quando ele faz isso. — O que você esperava?
Como... Almas?
— Nã o.
Eles morrem. Você os ama, e então eles morrem. Isso é o que vai
acontecer com você, Cara. Você irá morrer, e então eu vou - Deus, ele nã o
poderia acreditar que estava perdido daquele jeito. Ele nunca expô s a
345
— E Reseph?
Ele fez um som de nojo. Por mais que ele quisesse levá -la em
seus braços, ele nã o podia. Eles estã o em guerra, e ela ainda precisa
endurecer muito se ela quiser sobreviver. Você é o ú nico que fala. Você
está amolecendo tanto quanto sua armadura quando ela está por perto.
— Ares — Cara disse, assim que ele abriu a boca para chamar
Batalha. — Quem você perdeu?
— O que?
Tudo bem, entã o ele queria que ela amadurecesse, mas a sua
bravura só poderia virar em territó rio audacioso com a pessoa errada.
— Você sabe que eu poderia esmagá -la.
— Problema?
30
terceiro livro da série do detetive Sherlock holmes escrito por Arthur Conan Doyle. N.T
350
Ele sorriu ainda mais quando ela se inclinou para ele. Mesmo
através da armadura ele conseguia sentir aquele calor. Ele queria
sentir mais dela. Menos dela. Droga, ele nã o sabia o que queria, e ele
nunca tinha sido indeciso.
351
— É Hal.
Uma mulher muito grá vida sai da casa, sua roupa gó tica preta
combinava com seu cabelo listrado de preto e azul. Kynan estendeu a
mã o para ela mantendo os olhos em Ares. — Esta é a minha esposa,
Gem. Eu a trouxe comigo porque ela pode dar a luz a qualquer minuto.
Talvez. Ares nã o sabia. Merda, ele tem que colocar suas emoçõ es sob
controle. Pensar como um soldado.
Tire sua cabeça fora de sua bunda. Ele podia ouvir o latido do
seu pai, poderia jurar que um sopro atingiu seu rosto era um golpe do
seu pai. O bastardo estava no tumulo há muito tempo, e ele ainda tem o
poder de atingi-lo e tentar colocar Ares em seu lugar.
Mesmo que ela nã o morra por causa do agimortus, ela morreria muito
antes dele, mesmo com o vínculo com o cã o infernal. Um par de
centenas de anos é tempo de vida de uma mosca de fruta para imortais.
E para que diabos ele estava correndo pelos cená rios? Amor
nã o era uma opçã o para ele. Nunca foi. Cuidar de alguém te faz fraco.
Faz você fazer as mais estú pidas decisõ es. Ele tinha visto tudo ao longo
dos séculos; homens perdendo propriedades, guerras, suas pró prias
vidas pelo amor de uma mulher.
Idiotas.
— Eu lido com isso. Agora vamos fazer isso. — Ele virou para os
Guardiõ es. — É melhor vocês assistirem de dentro da casa.
que nã o havia nenhum perigo aqui. Sem perigo para ela, de qualquer
forma.
— Cara...
— Por favor?
Isso ia contra seu bom julgamento, mas Cara tinha passado por
muita coisa, com pouco disso em seu controle, e ele podia fazer essa
ú nica coisa pra ela, ele supô s.
Capítulo
Dezessete
Oh, Deus.
Oh... Droga.
Ares bufou.
— Sou um guerreiro.
— Sim, eu sei quem você diz que é, mas por que diz isso? É um
guerreiro de nascença? Por opçã o? Pelas circunstâ ncias?
Ele hesitou.
Nã o, provavelmente nã o.
— Egito — ele olhou sobre ela, para Hal, seu olhar ficando
afiado de ó dio. — Agora, nó s vamos.
Ares caiu para trá s enquanto acertava com uma adaga. Ela nem
arranhou a criatura. — Sua presença está ... — ele parou de falar para
dar um soco na cara achatada de outro demô nio. —... Afetando minha
habilidade de lutar.
Hal rasgou outro demô nio que se jogou contra ela, e sangue azul
se espalhou no chã o. Uma chuva de flechas caiu, e ela olhou para os
Guardiã es correndo na direçã o deles, alguns atirando flechas e outros
brandindo espadas.
369
— Ares vai ficar bem? Havia muitos demô nios. Talvez você
possa ajudar.
Limos bufou.
Limos congelou.
371
— Sim. Ele foi para Nova Zelâ ndia para seguir uma pisca sobre
um anjo caído.
— O quarto.
— Afaste-se disso.
— Me desculpe... Eu estava...
— E as outras coisas?
— Cai. Fora.
Quantas vezes ele tinha dito para ela sair, e ela ainda estava ali,
perguntando sobre as luzes? Ele devia derrubá -la, mas ele nã o confiava
em si mesmo para tocar nela. Ele estava muito nervoso, e ele a queria
muito.
— Ares.
em peles humanas. Enviei meus filhos com meu irmã o, e eles fugiram
da cidade, mas os demô nios capturaram a mim e a minha esposa. Eles
me obrigaram a ver enquanto eles a torturavam e a matavam. Depois
disso, eles me soltaram. Depois, eu descobri que esse era o cartã o de
visitas do inferno. Momento para eu e meus irmã os irem para casa.
Mais do que ele admitiria em voz alta. Ele lembra de ter tentado
ensinar Vulgrim a andar de cavalo, e só depois de uma dú zia de quedas
380
— Ela tinha uma vida boa — a morte dela é que foi a atrocidade.
— Nã o precisa ficar ofendida por ela. Eu nã o batia nela, eu permitia
que ela gastasse com luxos, e eu nã o tinha amantes.
— Que atencioso.
381
— Caramba, lamento.
— Eu nã o pensei como isso tem que ser horrível para você. Seu
irmã o se virou contra você, e pode ser só uma questã o de tempo até
você sucumbir ao mesmo destino.
383
— Isso foi estupidez, Cara. Você ficou vulnerá vel. Você gosta de
ser atacada? É isso?
uma leve pressã o contra o peito dele, e entã o ela ficou na ponta dos
pés, colocando os lá bios nos dele. E como você sabe, o grunhido de Hal
ficou mais quieto.
Capítulo
Dezoito
Cara nã o fazia ideia do que acontecia com Hal, mas ele tinha
surgido do nada, e nã o importava o que ela dissesse a ele, ele estava
convencido de que Ares iria machucá -la.
Ele poderia. Ele é mau. Ele mata meu bando. Ele tenta matar pai.
Eu mordo ele.
muita gente ruim que me quer morta. Você sabe disso, certo? — Hal
grunhiu.
Eu mato eles.
Como Guerra.
Ele é perigoso.
— Como assim?
Ele saiu do sofá , puxou a calça das pernas dela, e tirou a roupa.
Quando ele terminou, ele parou na frente dela, uma estonteante obra
de masculinidade. E, para o prazer dela, ele era tã o macio e sem pelos
entre as pernas quanto era no peito. O coraçã o dela deu um tranco
quando ela pegou na ereçã o sobrecarregada.
Os olhos dele eram fendas por trá s dos pesados cílios, mas a
intensidade nã o era menor.
— Eu quero assim.
392
— Nã o... Agora.
Ele ainda achava que ela era muito fraca. Mas se fosse verdade
que ela estava morrendo, ela com certeza nã o ia ficar mais forte.
— Ares...
— É só sexo, Ares.
Ela suspirou.
Idiotas do Aegis. Ela sabia que eles estavam com a adaga, sabia
porque tinham tirado dela. Seus irmã os podem acreditar que os
Templá rios tinham perdido, mas a verdade era que ela tinha a
roubado. Nã o era algo de que ela tinha orgulho, mas ela era... Diferente
naquela época. Na verdade, ela ficou aliviada quando eles roubaram de
volta depois de incapacitá -la durante a Grande Fome.
— Sim.
O anjo olhou com ó dio. Ele parecia ter duas expressõ es: o olhar
com ó dio e cara feia.
Limos sorriu.
E eles com certeza tinham feito outra vez, e apesar de Ares ter
tentado ir devagar, para manter as coisas tranquilas, Cara nã o fez nada
disso. Como da primeira vez, ela se transformou numa tigresa que nã o
ia aceitar menos do que ela queria. Ele estava muito envolvido para
recuar, e no momento em que ela o marcava com as unhas e com
aquele olhar que o desafiava a impedi-la, ele nã o queria nada mais que
reclamá -la como sua da forma mais fundamental possível. Para ter
certeza de que ela sentiria seu guerreiro nela e dentro dela por dias.
— Obrigada.
— Tudo?
Ele virou o olhar para o ceu noturno para que ela nã o visse a
preocupaçã o em seu rosto.
— Por que você estaria grata por estar aqui? Você corre perigo.
Você está morr... — ele se interrompeu com um palavrã o.
— Nã o entendo.
gostava de ser atacada. É , ele estava pronto para chutar seu pró prio
traseiro.
— E?
no ar frio e ú mido da caverna onde ele esteve acorrentado para que ele
pudesse testemunhar sua mulher sendo assassinada.
— Cara, ei, está tudo bem. Você nã o precisa dizer mais nada.
cima e para baixo no braço dela em uma tentativa fú til de acalmá -la. —
É tudo um borrã o.
— E nã o oficialmente?
— Você fez o que foi preciso, Cara. Quando sua vida está em
risco, você nã o pode arriscar. Antes ele que você — quando ela nã o
disse nada, ele teve a impressã o de que ela estava dividida nesse ponto.
— Tem mais, nã o é?
Seu aceno foi cheio de incerteza, e ele desejou poder fazer mais
para aliviar seu medo.
A culpa que ela carregara com ela devia tê-la comido viva.
— Isso mesmo, foi bom. Foi bom que o idiota morreu e nunca
mais vai te machucar. Tudo bem se sentir assim — ele duvidou que
fosse convencê-la de que o que estava dizendo era verdade, nã o em
uma sessã o de apoio de cinco minutos, mas ele a deixou digerir por um
tempo. — Entã o, o que aconteceu depois disso?
Deixe uma mulher muito próxima, e enquanto ela chupa seu pau,
ela chupa seu cérebro e sua virilidade de você também. Um inimigo tinha
dito isso a ele, ainda nos dias em que Ares era humano. Eles tinham
feito uma trégua entre seus exércitos, tinham dividido vinho enquanto
negociavam os termos da batalha. Na verdade, Ares tinha gostado do
cara, e se eles nã o estivessem lutando de lados opostos, ele teria o
chamado de amigo.
— Basicamente.
Uma brisa fez o cabelo dela se afastar do rosto. Era bom. Muito
bom.
414
Ele congelou.
Sim, ele entendia muito bem. Mas ele nã o gostava que Cara
visse isso tã o facilmente nele.
— Onde?
— Estaremos lá em um minuto.
Ele teve medo de esperar por isso, por tantos motivos. Sim, o
negó cio do fim do mundo tinha sido sua preocupaçã o primá ria, e ainda
seria; transferir o agimortus para o anjo caído nã o mudava o fato de
que Ares e seus irmã os ainda teriam que ir ao ataque para proteger o
garoto. Mas transferir significaria que Cara iria viver.
Droga, ele tinha que ficar com a cabeça clara. Seu foco era
primeiramente, proteger o mundo de um Armageddon prematuro, e
depois, destruir o cã o de inferno que ele caçou por tantos séculos. O
primeiro problema nã o ia ser fá cil, mas o segundo... Pela primeira vez
em muito tempo, houve esperança. Cara podia ser exatamente o que
ele precisava para ter a cabeça de Caos pendurada na parede.
— Ares?
Capítulo
Dezenove
Legal.
Sua menina sorriu… pelo menos, ele estava indo tomar essa
careta como um sorriso, e cara, o quarto todo se iluminou. Ele se
iluminou. Calor o encheu, o que parecia impossível, porque tinha
estado completo e feliz por muito tempo e nã o tinha ideia de que sua
vida poderia ficar ainda melhor. Mas ela já estava.
— Nã o posso.
— Eu sei.
Ele sorriu. Haviam passado por muita coisa para ficarem juntos,
e à s vezes ainda o chocava recordar sua jornada.
Uma dor quase física pulsava nele quando deixou Gem para ir
ao corredor. Ia fazer isso rá pido. O nú mero de Regan apareceu no
identificador de chamadas, e ele o discou. Ela respondeu no primeiro
toque.
— Ky. Nó s a achamos.
cada um dos itens do inventá rio deles. Um par de vezes. — Ok, entã o
onde está ?
— Menino ou menina?
que tinham feito, como se Ares tivesse até entã o passado fome e
tentasse recompensar isso.
Ele se virou para ela, sua camiseta preta esticada sobre ombros
que eram tã o largos que com a armadura mal passavam pela porta.
Andou até ela, decidido, mas sem pressa, e ela sentiu seu pró prio corpo
afrouxando em resposta, como se antecipasse seu toque. Sensualidade
escorria dele mesmo quando nã o tentava, ele estava vivendo,
respirando, sexo.
Ele trabalhou seu caminho para cima, seus á geis dedos roçando
sua pele, intencionalmente, tinha certeza, e apesar de todo o sexo que
tiveram, o tamborilar do desejo recomeçava a zumbir por suas veias.
Ele parou na metade do caminho para traçar a ponta do seu dedo sobre
o agimortus, que havia desaparecido novamente. Eles também tinham
notado no chuveiro, e embora ela nã o sentisse nada diferente, o
espelho contava outra histó ria.
Círculos escuros emolduravam os olhos dela, e suas bochechas
estavam magras, sua pele pá lida. Até suas costelas apareciam, como se
lentamente morresse de fome.
— Mal posso esperar. Eu sei que tem sido apenas alguns dias,
mas parece como se eu tivesse estado sob o olhar da morte por um
ano. — Ela realmente nã o tinha admitido, nem para si mesma, que se
aterrorizara ao pensar que nunca se livraria da marca, mas agora podia
sentir que a pressã o se esvaía como uma bexiga furada. — É estranho,
porque só agora eu percebo o quanto estava com medo.
rosto. Para todos os efeitos, ele se parecia com um cachorro sem dono.
Exceto que seus olhos de estanho fundido estavam cheios de desafio.
— Nã o, mas...
Ares olhou para o anjo caído com aversã o. — Você nunca entrou
em Sheoul, o que significa que você é resgatá vel. Ao pegar o agimortus
está a serviço dos humanos. Nã o acha que isso será uma boa coisa?
Oh, Deus. Ele estava em uma luta por sua pró pria alma. A
ná usea se tornou uma estrondosa onda que ameaçava transbordar
diretamente para fora do estô mago de Cara.
— Eu nã o vou fazer com ele o que foi feito comigo. — Ela tomou
uma estimulante respiraçã o, se preparando contra o que
provavelmente era uma decisã o terrível. — Eu nã o posso fazer isso
contra a vontade dele.
Thanatos abriu a boca para dizer alguma coisa, indo pela sua
ameaçadora expressã o, Cara podia adivinhar o que, mas Ares ergueu a
mã o para que seu irmã o esperasse. — Dê-nos um minuto.
— Nã o.
— Nã o há . — ele rugiu.
Capítulo
VinTE
E ela iria odiá -lo para sempre por isso. Mas entã o ela estaria
viva. E o mundo ficaria inteiro.
— Limos...
— Mas Hal...
— Tesmon?
rosto de Vulgrim. Ele a desviou com seu chifre, cortando-a fora como
uma cenoura sob um cutelo. O homem loiro que tinha balançado a
arma mergulhou na direçã o dele, levando-o para o chã o. Outro homem
veio do nada com um machado, e numa horrível câ mera lenta, Cara viu
a arma descer em um arco para o pescoço de Vulgrim.
— Atrá s de você!
Ela foi tomada por uma fú ria tã o intensa que seus dentes
bateram. — Deixe-o ir, seu bastardo sem alma.
—Vadia estú pida. Você está morrendo. Tudo o que preciso fazer
é te acorrentar e esperar por isso. Mas aí nã o seria tã o satisfató rio
como torturar você. E veja, a coisa estranha sobre essa dor-no-traseiro
de laço com cã o do inferno é que eu nã o posso simplesmente cortar a
sua cabeça ou a dele. Por alguma razã o, você acaba com a mesma
proteçã o que nó s Horsermen temos. Nenhuma arma pode atravessar a
medula espinhal. Estranho. — Ele franziu a testa. — Eu tentei cortar a
cabeça do seu cã o do inferno, em todo caso. Nã o é fatal. Mas machuca
que é uma porra.
Capítulo
VinteeUM
Que era de todos os jeitos. Mas ela ficava um pouco mais excitada
quando havia o risco de serem pegos, ou quando sabia que alguém
estava olhando.
— Não.
Desejando que pudesse fazer mais por sua irmã e irmãos, ele se
levantou, virou-se e quase esbarrou em uma ruiva de tirar o fôlego, cujos
olhos verdes eram janelas para uma boa diversão. Ela lhe deu um sorriso
maroto, tomou sua mão, e fez um gesto para a floresta exuberante. Bem,
o porco assado precisava esfriar de qualquer maneira, certo? Certo.
Gerando um sorriso próprio, ele conduziu a mulher para uma pequena
enseada privada, onde levou a ambos tão perto do paraíso quanto ele
provavelmente já chegaria.
— Meu senhor.
— O que?
— Ó timo. E Cara?
Ele franziu a testa. Cordas nã o podiam segurá -lo, entã o por que
seu irmã o se deu ao trabalho de tentar? Sorrindo, ele puxou seus
pulsos.
Porra. Aquela anjo caído estú pida. Ares tentou avisá -la.
— Você vai se importar. Ela quer conhecê-lo uma vez que seu
selo seja quebrado — o que vai acontecer em breve. — Ares sentiu os
segundos passarem no martelar de seu batimento cardíaco enquanto
Peste se virava para Cara, que fez o seu melhor para tornar-se parte da
parede. — Eu vou ter a minha diversã o com ela primeiro. Lembra da
Flail e da Saw? Sim, desse jeito. Exceto que os seres humanos sangram
muito melhor.
Este era o intervalo que eles precisavam. Ares esperava que ela
seguisse a deixa. — Muito. Você nã o vai encontrar uma língua mais
inteligente.
Vamos, baby. Use o seu dom. Arranque a porra das bolas dele.
— Está tudo bem — ele lhe disse. — Batalha está lidando com
isso. Eu preciso que você procure uma alavanca.
Ela mancou por trá s dele, e no meio do som da surra que Peste
estava tomando, ele ouviu gritos do lado de fora. Reforços de Peste.
461
— Depressa, Cara...
— Achei!
Algo metá lico fez um clique, e ele deixou cair a seus pés, mã os
ainda amarradas pelo pedaço de corda. Ela correu até lá , seus dedos
fazendo um trabalho rá pido nos nó s. A porta se abriu, e demô nios
invadiram. Ares abriu um Harrowgate, usando-o como arma para
cortar dois deles ao meio. — Batalha! — O garanhã o girou, ficou
parado enquanto Ares jogava Cara na sela e depois se virou.
Capítulo
VinteeDOIS
— Estou bem.
Mas mostrou tudo para Ares. Ele a tinha feito mais forte,
enquanto Jackson sempre a arrastara para baixo.
Ele nã o disse nada. Nem olhou para ela. Nem mesmo quando
saiu da sala.
Ele queria dizer a Limos para ir se fuder, mas ela estava certa.
Ele achava que Jackson era um idiota pelo modo que tratara Cara, e
entã o Ares tinha ido e repetido um dos momentos mais dolorosos de
sua vida.
Sem dú vida eles estavam. Ele já tinha visto isso outras vezes...
Humanos eram como ovelhas assustadas que entravam em pâ nico ao
primeiro sinal de problemas, comprando suprimentos, movendo-se
para á reas isoladas, construindo abrigos anti-bombas, trancando
janelas. Imaginavam que havia um Apocalipse em cada esquina.
472
Merda, ele precisava da melhor das oraçõ es. — Fique com Cara.
— Você falhou.
— O mal está ganhando — disse ela, com uma sarcá stica, voz
cantante.
Dor passou pelos olhos de Cara. — Ares, se você matá -lo, terá
que lutar contra Hal pelo resto de sua vida.
Foi à coisa mais difícil que já fez, mas baixou sua espada, sem
nunca tirar os olhos do maldito filho da puta.
caçar ratos entre a carnificina. Ele era jovem, e foi sua primeira
ninhada. Você os matou.
Ares engoliu. Ele já tinha matado tantos em sua vida, tantos que
se podiam formar rios e rios de sangue, o suficiente para formar um
verdadeiro mar. Mas se lembrava dos seus primeiros cã es do inferno.
Tinha estado tã o cheio de ó dio apó s a morte de sua esposa que sentira
prazer abatendo a fêmea e suas crias. Aos olhos de Ares, eles nã o eram
nada além de malditos animais se alimentando dos corpos de seus
soldados.
— Só terminar.
481
Than jogou seu braço para trá s de si e agarrou seu pulso fino,
afastando a arma de tatuagem de sua pele. Em um movimento rá pido,
ele virou em cima da mesa e trouxe Orelia para perto. Como a maioria
dos demô nios Silas, sua pele era tã o branca que as veias por baixo
eram visíveis, sua boca era um mero corte que revelava negros e
afiados dentes, e seu nariz era pouco mais que um inchaço com dois
buracos. Ao contrá rio dos outros demô nios Silas, ela havia tatuado
olhos em seu rosto.
482
— O que mais?
Capítulo
V i n t E e TRÊS
caminho até seu pescoço começou a brilhar. Demô nios Seminus, uma
raça rara de íncubos, possuíam habilidades que estavam de alguma
forma, ligadas aos hieró glifos de seu braço. Ares só esperava que
qualquer que fosse o dom de Eidolon, fosse suficiente pra manter Cara
viva.
— Eu nã o sei.
Ela queria discutir; ele sabia disso. Mas Eidolon voltou com um
demô nio de uniforme paramédico preto, alguém que de perto se
assemelhava tanto a Eidolon que Ares soube que o cara era seu irmã o.
— Obrigado.
Medo fez o coraçã o de Ares pesar contra sua caixa torá cica. — O
que você quer dizer com neutralizar?
495
Ares nunca antes quisera tanto bater no seu irmã o como agora.
Dor atravessou sua mã o; segurou o punhal com tanta força que tinha
passado o couro e cortado sua pele.
— Ares. Diga-me.
— Cara…
Ele olhou para os corpos a seus pés, três de seus asseclas que
tinham permitido que Ares e a prostituta humana escapassem. Um
deles ousou culpar Pestilence... E um deles havia perdido alguns
ó rgã os, ao contrá rio dos outros, que apenas sofreram com pescoços
quebrados.
Este foi o primeiro pedaço de boa notícia que tivera nas ú ltimas
semanas. — Qualquer notícia do Aegis?
— O que é Vulgrim?
— Você está pronta para mim. — Sua voz era gutural, sexy, e ela
ficou ainda mais molhada.
507
— Vire-se.
508
— Lisonjeador.
509
Ela cerrou os punhos no lençol, puxou-os, mas tudo o que ele fez
foi dar-lhe mais para que ela explodisse em sua boca, empurrando sua
língua mais fundo, e quando ele alisou-a em círculos dentro do seu
nú cleo...
sentiu chupá -la, o ouviu gemer conforme engolia, e assim que ela
começou a descer, ele a montou. Seu espesso comprimento cheio dela,
e ela veio de novo, travando suas pernas apertadas ao redor de sua
cintura.
—Ares?
Por algum motivo, isto a fez sorrir. Entã o ela alcançou através
dele o punhal que ele tinha posto sobre a mesa de cabeceira. Sentia-se
estranhamente quente em sua mã o. Supunha-se que deveria ser frio.
— Sim.
Pobre Hal. Pelo menos este ia ser um fim rá pido para ele, muito
melhor do que ser despedaçado em um fosso.
Capítulo
VinteeQUATRO
— Você tem. Você sabe que precisa. — Ela aumentou seu aperto
ao redor dele, firmando-o. Quã o irô nico era isso, que ele era o
guerreiro endurecido pelas batalhas, parte demô nio, parte anjo cruel, e
sua mã o estava tremendo, mas Cara, um mero humano, estava firme
como uma rocha.
515
Seu sorriso triste fez seus olhos arderem. — Você sabe que nã o
pode. Eu posso sentir que estou ficando mais fraca. Hal está ficando
mais fraco. Eu poderia desaparecer a qualquer momento, e entã o onde
você estaria?
Miserá vel. Ele estaria miserá vel. E nã o muito tempo depois, seu
irmã o e irmã estariam tã o monstruosos quanto, e o fim dos dias
estariam sobre o mundo humano. Ele sabia que, no entanto, ele queria
cada segundo extra com Cara que poderia obter. — Eu vou levar você
de volta para o hospital, e Shade pode mantê-la viva por mais um
pouco.
Mas Cara saberia. Ela iria sofrer. E ele teria que assistir, sabendo
que ele causou isso. Sabendo que ele nã o podia fazer nada sobre isso.
— Ares!
Ele nã o se moveu quando ela foi até ele e apoiou seu corpo
contra as costas dele, envolvendo os braços em volta da cintura. Ela
trouxe-lhe uma toalha, que ela colocou sobre seus quadris, e ele teria
lhe sorrido em consideraçã o se ele nã o estivesse à beira de quebrar-se.
— Meu senhor?
— Um Aegi está aqui para vê-lo. Ele diz que pode ter uma cura
para Cara.
Ares fez cara feia, mas, ao mesmo tempo, seu coraçã o disparou.
— Eu nunca ouvi falar de tal coisa.
Porra!
Ele moveu a mã o para atirá -lo para o chã o, mas isso se abriu,
atirando pequenas agulhas em sua pele. A sensaçã o de queimaçã o
familiar de ser mordido por um cã o infernal disparou em seu braço e
em seu corpo. Todos os mú sculos e articulaçõ es estavam duros, mas
sua mente girava, e ele tentou avisar Cara, para dizer-lhe para correr,
mas o veneno já estava afetando sua boca e língua.
Mas Ares sabia. Pestilence estava lá fora, ea ú nica coisa que ele
poderia fazer agora era rezar para que Than e Limos tivessem chegado.
Ela e Than tinham vindo direto para cá , mas pelo som das
coisas, nã o tinha sido rá pido o suficiente.
— Nunca.
— Você nã o pode lutar contra ele, irmã . E uma vez que o seu
selo for quebrado, você nã o vai querer. Mas de qualquer forma, ele vai
tomá -la. Ele está ficando impaciente. Ele quer crianças.
A coisa era que ela mentiu para Reseph também. Mesmo que ele
nã o soubesse a verdadeira razã o pela qual ela tinha roubado o punhal.
— Mas agora eu sei por que você roubou. — ele disse, e seu
intestino apertou. — Mas esse nã o é o segredo que eu estou falando. Eu
estou falando sobre o outro. O grande.
Capítulo
VinteeCINCO
— Está tudo bem. — Cara contorceu o melhor que ela podia nos
braços de Vulgrim.
— Ares?
526
32
Terreno elevado é um local de terreno elevado, que pode ser útil em táticas militares . Lutando partir
de uma posição elevada é mais fácil para um número de razões
532
Capítulo
VinteeSEIS
Ares nã o queria fazer isso. Oh, seu corpo estava vivo com a
excitaçã o - ansiava pela batalha. Ansiava a sensaçã o de despedaçar
carne e triturar ossos sob sua lâ mina. Mas seu coraçã o e sua cabeça
nã o estavam nisso. Nã o quando ele sabia que de uma forma ou de
outra, Cara nã o voltaria da incursã o deles a Sheoul.
Porra.
— Se você vai fazer alguma coisa, você pode muito bem ser o
melhor. — Wraith murmurou, enquanto se afastava em direçã o a uma
535
E ele nã o precisava tentar lançar seu pró prio portal portá til
para saber que Pestilence neutralizara essa capacidade.
— Cara!
Ele tentou retribuir, mas tudo o que saiu foi. — Chegue até o
Hal!
Ares disse que Hal seria mantido nos fossos pelos mesmos
símbolos que o aprisionaram na gaiola que Sestiel o colocara. Tudo o
que ela precisava fazer era destruir os símbolos, e Hal estaria livre.
539
— Vamos lá para cima antes que demô nios façam uma corrida
neste lugar.
— Ei vocês, Cavaleiros!
Hades? O Hades?
Cã es infernais.
Capítulo
VinteeSETE
33
são roupas usadas pelas pessoas que participam de cirurgias
552
Arrancou meu braço. — Ele bufou. — Claro, ela me fodeu mais tarde de
qualquer maneira. A vadia.
— Você deveria ter me dito! — Ela saltou a seus pés, e teve que
cobrir a boca com a mã o para conter seu ofego de horror. Agora ela
555
Energia cantou através dela com cem vezes a força que estava
acostumada, e isso foi na definiçã o mais baixa que conseguiu controlar.
Timidamente, ela a soltou através de suas mã os, e à sua volta, pessoas
arfaram.
— Aos si?
— Ele levantou o olhar para ela e colocou seu punho sobre o coraçã o.
— Você tem minha gratidã o e meu respeito para sempre.
Ares puxou Cara a seus pés enquanto Batalha vinha para ele.
Perto dali, Hal e Hades ainda estavam jogando seu jogo macabro de
pegar, e a equipe médica estava fazendo as malas e preparando os
mortos para o transporte.
Than bufou. — Algo me diz que ele vai ficar feliz por você
drená-lo.
bem que ela poderia lidar com o que quer que ele jogasse nela, ela
merecia que ele estivesse limpo, pelo menos.
Oh, ele ia pegá -la, tudo bem. E ele ia gozar. Vá rias vezes.
Em chamas por ela, ele disparou para fora da á gua com o foco
ú nico de um predador morrendo de fome. A pequena sirigaita
guinchou, virou-se e correu, mas nã o tinha chance. Ele era mais rá pido,
e ia derrubá -la como um lobo a um cervo.
aquecidas, ele espreitou a poucos metros de distâ ncia até uma das
muitas videiras selvagens que tinham ultrapassado a ilha. Ele rasgou
uma vinha espessa da planta e envolveu uma ponta em torno de seu
punho.
Ele deu um passo para ela de modo que eles estavam pele sobre
pele, os seios cheios dela pressionando seu abdô men. Respirando
profundamente, ele absorveu o perfume inebriante de seu desejo
quando inclinou ligeiramente a cabeça para colocar a boca nivelada
com seu sexo. Uma picada deliciosa o incentivou a chegar mais perto
quando suas unhas cavaram na parte de trá s de suas coxas e seu há lito
quente soprou ao longo de seu eixo e bolas.
Ah, droga, ele a amava. Rudemente, ele agarrou seus dois pulsos
em uma de suas mã os e as seguraram prisioneiras contra sua barriga
plana, assim seu traseiro estava no ar e ele a estava cobrindo. Nessa
posiçã o, ela estava totalmente à sua mercê, completamente dominada,
568
Ele varreu-a para seus braços, espantado com sua boa sorte. —
A qualquer hora, amor.
569
Sua boca ficou seca. Ele lembrava. Ele tinha sido um burro,
descrevendo coisas que sabia que ela nã o tinha feito. Mas eles tinham
acabado de riscar duas delas da lista. — Yeah, — ele grasnou.
Capítulo
VinteeOITO
Ela olhou para baixo e curvou seus dedos dos pés na areia. —
Eu amo estar com os pés descalços.
— Yeah?
— Muito.
Fim...
577
Glossário
O Aegis – Sociedade de guerreiros humanos dedicados a
proteger o mundo do mal. Veja: Guardiõ es, regente, Sigil.
Continua em...
Arik Wagner conhece o ditado "o amor dó i" melhor do que a maioria,
mas que ele nunca pensou que roubar um beijo de Limos iria colocá -lo
no inferno. Literalmente. É preciso todo o seu treinamento militar para
sobreviver à tortura do demô nio, mas uma vez que ele é colocado na
parte de cima, Arik percebe que a agonia acabou de começar. Com o
iminente Apocalipse e Sataná s exigindo a sua noiva, Arik e Limos irã o
se render ao desejo latente entre eles? Ou será que ceder a essa paixã o
irá desencadear o inferno na terra?
581
Tradutores:
Anna Paula
Valdir
Danielle L.
Gaby
Lily
Lud
Lyla
Virginia
Bruh
Revisores
582