ML Borges
ML Borges
ML Borges
São Paulo
2020
FICHA CATALOGRÁFICA
Preparada pelo Ensino Apoio ao aluno da Fundação Antônio Prudente*
A minha mãe Maria Borges, meus irmãos e sobrinhos por me incentivar e me apoiar.
A minha melhor amiga Dra. Mozania Reis de Matos, por me mostrar que tudo é possível, e ao
meu orientador Dr. Antônio Paulo Nassar, por todo apoio, paciência e incentivo.
RESUMO
Borges MLP. [Evaluation of the multidisciplinary visit in an oncology intensive care unit].
[Dissertação]. São Paulo: Fundação Antônio Prudente; 2020.
Introduction: Multidisciplinary rounds are associated with numerous positive outcomes for
critically ill patients but are not routinely performed in intensive care units (ICUs) worldwide.
Methods: We performed a cross-sectional study to assess the frequency of multidisciplinary
rounds in four ICUs in a cancer center. We also collected data on rates of professional
participation, reasons for not performing rounds when they did not occur, daily bed occupancy
rates, and assessed nurse workload by measuring the Nursing Activity Score (NAS). Results:
Rounds were conducted in 595 (65.8%) of 889 surveyed ICU-days. Nurses, physicians,
respiratory therapists, pharmacists, and infection control practitioners participated most often.
Rounds did not occur due to admission of new patients at the scheduled time (n =136, 44.7%)
and involvement of nurses in activities unrelated to patients’ care (n= 97, 31.9%). On
multivariate analysis, higher NAS scores were associated with greater odds of conducting
multidisciplinary rounds (odds ratio = 1.06; CI 95%, 1.04-1.10; p<0.01), but bed occupancy
rates were not (OR = 0.99; CI 95%, 0.97-1.00; p = 0.18).Conclusions: Multidisciplinary rounds
were conducted in less than two thirds of surveyed ICU-days. Many rounds were cancelled due
to activities unrelated to patients’ care. Unexpectedly, increased workload was associated with
higher odds of conducting rounds. Perhaps, workload is a trigger to discuss daily goals to
improve patient outcomes and to enhance the effectiveness of multidisciplinary teams.
Keywords: Interdisciplinary Communication. Critical Care. Patient Care Team. Intensive Care
Units. Neoplasms
LISTA DE FIGURAS E TABELA
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 1
2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 4
2.1 Objetivo Primário ...................................................................................................... 4
2.2 Objetivos Secundários ............................................................................................... 4
3 MÉTODOS ............................................................................................................... 5
3.1 Protocolo de Pesquisa ................................................................................................ 5
3.2 Desenho do Estudo .................................................................................................... 5
3.3 Coleta de Dados ......................................................................................................... 6
3.4 Análise dos Dados ..................................................................................................... 7
4 RESULTADOS ........................................................................................................ 8
5 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 12
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 14
7 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 15
ANEXOS
Anexo 1 Carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa-CEP
Anexo 2 NAS - Nursing Activity Score
APÊNDICE
Apêndice 1 Formulário de realização das Visitas Multidisciplinar
1
1 INTRODUÇÃO
condutas, como ajuste da infusão de sedativos e de drogas vasoativas, que trazem benefício ao
paciente. UTIs em que os enfermeiros têm mais autonomia têm melhores resultados em termos
de mortalidade e de uso de recursos (Zampieri et al. 2019).
A participação de um fisioterapeuta, avaliando e executando os protocolos ventilatórios
e a mobilização precoce no leito reduz o tempo de internação na UTI (Costa et al. 2014).
Segundo Stollings et al. (2020), estes profissionais contribuem para reduzir a perda de
mobilidade dos pacientes e sua atuação permite a identificação e superação de barreiras que
possam impedir a mobilização precoce, e ajudam a educar e treinar outros membros da equipe
para mobilizar com segurança em sua ausência.
A presença de um farmacêutico na UTI contribui para a redução de eventos adversos
relacionados a medicamentos, custos, tempo de internação e mortalidade dos pacientes
internados. A presença de um farmacêutico especializado em cuidados intensivos, ajudam a
reduzir uso de terapia medicamentosa mais complexa (Lee et al. 2017).
Assim, a sinergia entre os profissionais, catalisada nas visitas multidisciplinares é
essencial para o cuidado dos pacientes gravemente enfermos internados na UTI. As visitas
multidisciplinares associam-se a diversos efeitos positivos para os pacientes, tais como:
Implementação de protocolos de sedação (Ranzani et al. 2014);
Mobilização precoce (Bakhru et al. 2016);
Redução do uso de dispositivos invasivos, tais como cateter venoso central e sonda
vesical de demora (Arora et al. 2014), e;
Redução da mortalidade (Kim et al. 2010).
Adicionalmente, visitas multidisciplinares usando checklists de objetivos diários
associam-se a melhor percepção do clima de trabalho e de segurança do paciente (Cavalcanti
et al. 2016). Provavelmente, visitas multidisciplinares são ainda mais importantes em unidades
com maior carga de trabalho, pois a reunião entre diferentes profissionais para a discussão dos
objetivos de cuidado dos pacientes associa-se a menores taxas de burnout entre os profissionais
(Poncet et al. 2007).
Entretanto, 20 a 30% das UTIs pesquisadas em diversos estudos não realizam visitas
multidisciplinares (Soares et al. 2015; Kohn et al. 2017). Como mencionado anteriormente,
profissionais de diferentes formações podem trazer perspectivas alternativas para o cuidado dos
pacientes, que podem levar a conclusões diferentes quanto às metas de cuidado em cada
paciente (Sakata et al. 2016). Assim, a colaboração multidisciplinar deve ser encorajada. Um
motivo adicional para a realização de visitas multidisciplinares, ainda, é que falhas de
3
2 OBJETIVOS
3 MÉTODOS
4 RESULTADOS
120%
100% 100% 100% 97%
100%
87%
80% 68%
60%
40%
20% 14%
0%
A principal razão para a visita multidisciplinar não ter acontecido foi a admissão de um
paciente em horário próximo ao programado para a visita (n = 136; 44,7%). Em seis ocasiões
(2,6%), as visitas não ocorreram por “nenhuma razão específica” de acordo com os enfermeiros
Um total de 3096 pacientes foram admitidos durante o período do estudo. Eles eram
predominantemente do sexo masculino (n = 1629; 52,6%), com idade média de 61 (±15.1) anos
51,9%) foram mais comuns do que admissões cirúrgicas. Informações sobre a funcionalidade
estavam disponíveis para 2298 (74,2%) pacientes, dos quais 1494 (65,0%) não tinham
ou 1). Um total de 275 pacientes (8,9%) haviam morrido à alta da UTI (Tabela 1).
10
Variável N = 3096
Idade, média (DP) 61,0 (15,1)
Sexo feminino, N (%) 1467 (47,4)
Tipo de admissão, N (%)
Clínica 1608 (51,9)
Cirurgia eletiva 1310 (42,3)
Cirurgia urgente 176 (5,7)
Local de origem, N (%)
Centro cirúrgico 1476 (47,7)
Pronto socorro 818 (26,4)
Enfermarias 775 (25,0)
Outro hospital 25 (0,8)
Motivo de internação, N (%)
Monitoramento pós-operatório 1450 (46,8)
Choque sepse/séptico 466 (15,1)
Distúrbios neurológicos 163 (5,3)
Doenças cardiovasculares 148 (4,8)
Distúrbios renais e metabólicos 78 (2,6)
Tipo de tumor, N (%)
Loco sólido regional 1384 (44,7)
Metastático sólido 1406 (45,4)
Hematológicas 206 (6,7)
Sem câncer ou remissão > 5 anos 98 (3,2)
SAPS 3 pontos, média (DP) 54,9 (16.6)
Funcionalidade, N (%) *
Sem comprometimento ou comprometimento mínimo 1494 (65,0)
(ECOG 0 ou 1)
Comprometimento moderado (ECOG 2) 442 (19,2)
Comprometimento grave ou acamado (ECOG 3 ou 4) 362 (15,8)
Status à alta da UTI, N (%) 275 (8,9)
Vivo 2818 (90,0)
Morto 275 (8,9)
Transferido para outro hospital 3 (0,1)
Tempo de permanência na UTI, dias, média (DP) 3,0 (4,0)
*Os dados sobre o estado de desempenho foram ausentes para 798 (25,8%) pacientes.
DP: Desvio-Padrão. ECOG: Eastern Cooperative Oncology Group. SAPS: Simplified Acute Physiology Score.
11
A média do NAS foi maior em dias que houve visita multidisciplinar (86,2±5vs.
84,8±4,3, p <0,01). Por outro lado, a taxa de ocupação não diferiu em dias com ou sem visitas
(93±97 vs. 93,5±9,8%, p=0,45). Na regressão logística, NAS médios mais altos foram
independentemente associados à realização da visita (OR = 1,07; IC 95%, 1,04-1,10; p < 0,01),
mas a taxa de ocupação de leitos não foi (OR = 0,99; IC 95%, 0,97-1,00; p = 0,18).
12
5 DISCUSSÃO
O presente estudo mostrou que as visitas multidisciplinares nas UTI foram realizadas
em menos de 2/3 da UTI-dias. Como esperado, enfermeiros, médicos e fisioterapeutas
participaram de todas as visitas enquanto farmacêuticos e profissionais de controle de infecção
hospitalar também participaram frequentemente das visitas multidisciplinares. As vistas foram
mais frequentes em dias de maior carga de trabalho dos enfermeiros. Admissões de novos
pacientes e o envolvimento de enfermeiros em atividades não relacionadas à assistência foram
os principais motivos para que as visitas não fossem realizadas.
As visitas interdisciplinares são essenciais para o atendimento de pacientes críticos, pois
profissionais de diversas disciplinas têm percepções variadas e reconhecem diferentes aspectos
da paciente grave (Sakata et al. 2016). As visitas multidisciplinares estão associadas a
resultados positivos para os pacientes (Kim et al. 2010; Ranzani et al. 2014; Bakhru et al. 2016)
e equipes, facilitar o compartilhamento de insights semelhantes e complementares, permitir a
tomada de decisão baseada em consenso, e reduzir os conflitos, com informações pertinentes
ao tratamento de cada paciente dentro da equipes (Pronovost et al. 2003).
O fato de que as visitas multidisciplinares não foram realizadas em mais de um terço
dos dias programados é motivo de preocupação. Uma estratégia para a redução das tarefas
concorrentes durante as vistas deve ser abordada como prioridade máxima (Rehder et al. 2012).
No presente estudo, houve maior chance de se realizar vistas multidisciplinares nos dias
de maior carga de trabalho dos enfermeiros. Este foi um resultado inesperado. Como diversas
tarefas podem ocorrer no horário em que a visita estaria programada, nós acreditávamos haveria
uma maior chance de não se realizarem visitas nos dias em que houvesse uma maior carga de
trabalho dos enfermeiros. A maior ocorrência de visitas em dias com maior carga de trabalho
pode ser devida à percepção de que o cuidado de pacientes mais graves gera maior carga de
trabalho e, consequentemente, demanda mais discussões multidisciplinares para que se
estabeleçam as metas de cuidado dos pacientes. A carga de trabalho da enfermagem é um
indicador de estresse no trabalho na UTI (Rewa et al. 2018) e está associada a maiores taxas de
burnout (Chuang et al. 2016). Adicionalmente, uma carga de trabalho maior em relação ao
número de enfermeiros associa-se a maior mortalidade dos pacientes em UTI (Lee et al. 2017).
Assim, nós acreditamos que a carga de trabalho pode ser um gatilho para discutir metas de
13
cuidado que levem à melhora dos desfechos dos pacientes, reduzam o risco de eventos adversos
e melhorem a efetividade da comunicação de equipes multidisciplinares.
Este estudo tem pontos fortes e limitações. Foi um estudo pragmático que teve como
objetivo avaliar a frequência de visitas multidisciplinares e sua associação com a taxa de
ocupação de leitos e a carga de trabalho dos enfermeiros. Para atingir esses objetivos, nosso
estudo abrangeu quase 9.000 pacientes-dia em 889 possíveis encontros. Por outro lado, ele foi
um único estudo realizado em centro único, e nosso modelo de equipe multiprofissional pode
não refletir o que ocorre em outros centros. Além disso, não estudamos o impacto da realização
ou não das visitas multidisciplinares nos desfechos dos pacientes, na realização de metas diárias
de cuidado dos pacientes ou no bem-estar da equipe multidisciplinar.
14
6 CONCLUSÃO
Podemos concluir que a visita multidisciplinar ocorreu em cerca de dois terços dos dias
avaliados.
Enfermeiros, médicos e fisioterapeutas participaram de todas as visitas
multidisciplinares. Farmacêuticos participaram de 97% das visitas;
Admissão de um paciente em horário próximo ao programado para a visita e a
participação dos enfermeiros em atividades não assistenciais foram as principais causas do
cancelamento da visita multidisciplinar;
A maior carga de trabalho, medida pelo NAS, associou-se à maiores chances de
realização da visita multidisciplinar, mas a taxa de ocupação não se associou à realização das
visitas.
Futuros estudos devem focar em estratégias para identificar e reduzir tarefas que levam
à redução da realização e/ou participação em visitas multidisciplinares e avaliar se as metas
estabelecidas nas visitas são efetivamente realizadas.
15
7 REFERÊNCIAS
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Anexo 1 - Carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa-CEP
Anexo 2 – NAS - Nursing Activity Score
Apêndice 1 - Formulário de realização das Visitas Multidisciplinar
Visita multidisciplinar
Dia:__/__/__
UTI-1
( ) Não realizada
( ) Realizada
Participantes
( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Farmacêutico ( ) Fisioterapeuta ( ) CCIH ( ) Psicologia
( ) Outro. Quem?___________________________________________
UTI-2
( ) Não realizada
( ) Realizada
Participantes
( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Farmacêutico ( ) Fisioterapeuta ( ) CCIH ( ) Psicologia
( ) Outro. Quem?___________________________________________
UTI-4
( ) Não realizada
( ) Realizada
Participantes
( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Farmacêutico ( ) Fisioterapeuta ( ) CCIH ( ) Psicologia
( ) Outro. Quem?___________________________________________
UTI-Hilda
( ) Não realizada
( ) Realizada
Participantes
( ) Médico ( ) Enfermeiro ( ) Farmacêutico ( ) Fisioterapeuta ( ) CCIH ( ) Psicologia
( ) Outro. Quem?___________________________________________