Artigo Projeto Integrador - Grupo 03
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Resumo
Abstract
Advanced societies around the world rapidly acquire unprecedented skills in the
context of creating materials designed to meet human needs. One of the materials
that has the greatest use in the world is concrete, which apparently has resistance,
but even with this, this material is subject to the bad weather of the place. In this
context, bioconcrete is presented, due to the need of having high resistance
structures. Thus, the present work aims to present the use of bioconcrete in civil
construction, as a new technological material with employment in the area. It is
concluded that, the development of the bioconcrete can bring a revolution in the area
of the civil construction, being that, it will end up bringing a bigger lifespan for the
concrete, reducing the number of necessary maintenances in buildings, what results
in a bigger comfort and tranquillity for the owners, beyond the decrease of the value
spent with the repairs. Moreover, bioconcrete has its effectiveness based on the
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project carried out by Dr. Hank Jonkers, with successful application for the promotion
and improvement of the self-curing capacity of concrete.
1. Introdução
2. Revisão da Bibliografia
Figura 1: HenkJonkers
Jonkers (2010) pontua que, essa reação é parecida com o procedimento pelo
qual as fraturas ósseas, no corpo humano, são de forma natural com cura pelos
osteoblastos que fazem mineralização para a reconstituição do osso. Além do mais,
o consumo de oxigênio durante a conversão das bactérias do lactato de cálcio em
calcário possui uma outra vantagem, sendo que, o oxigênio, por ser considerado um
elemento fundamental no procedimento de corrosão da armadura, tem seu consumo
na atividade bacteriana, contribuindo para aumentar a durabilidade das estruturas de
concreto armado. Os esporos bacterianos e os nutrientes, tornam-se a base do
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Figura 6: Rainhouse
De forma básica, a água da chuva tem sua canalização por diversos dutos de
aço inoxidável, que já fazem a remoção de parte das impurezas, até uma cisterna
feita de bioconcreto, com instalação no topo da casa. Esta cisterna tem sua atuação
como sendo uma caverna natural de calcário, que faz ajustes de forma automática o
pH da água ao nível ideal. Uma coberta de prata também acaba mantendo o tanque
limpo e diversos filtros conclui o trabalho de purificar a água, fazendo sua liberação
para utilização. Nenhum produto químico tem uso (ÉPOCA, 2018).
A tecnologia com presença no bioconcreto acaba permitindo que, cisternas
tenham instalação mesmo nas casas que já existem, tendo variância somente seu
design segundo a arquitetura. Seu tamanho também é possível de adaptação, desde
uma habitação para uma família pequena até uma ampla fábrica de alimentos. A
grande limitação é que, necessita de determinada quantidade de chuva, significando
que, locais mais secos não poderão fazer sua utilização.
Mesmo com isso, metade dos países apresentará condições da adoção da
cisterna de bioconcreto. A empresa criadora possui planos de licenciamento da
tecnologia da Rainhouse internacionalmente, tornando parte dela acessível partindo
do código aberto (ÉPOCA, 2018).
Entretanto, é um material um pouco diferente do bioconcreto com
desenvolvimento pelos pesquisadores da Universidade Técnica de Delft, que faz a
utilização de bactérias em sua composição para a promoção da regeneração do
material. No concreto utilizado para a fabricação da cisterna, tiveram injeção
nanopartículas de prata coloidal perante seus agregados. Os agentes microscópicos
juntamente com a tubulação de aço inoxidável que faz a captação da chuva,
possuem a responsabilidade pelo ajuste do pH da água para o consumo humano.
Além do mais, a prata coloidal tem sua ação contra uma ampla faixa de
microrganismos, como bactérias, fundos e vírus (SANTOS, 2015).
Depois do encerramento da feita em Milão, o protótipo acabou sendo levado
para a região do Lago Balaton na Hungri, onde terá testes durante 1 ano. Após este
período, os inventos planejam a produção de novas unidades e fazer sua instalação
nas regiões mais pobres, especialmente na África (ÉPOCA, 2018).
Santos (2017) pontua que, não existem impedimentos técnicos para que a
RainHousa possa em um futuro ter agregação ao sistema de tratamento de água no
Brasil. É necessário somente a realização de um estudo de viabilidade, no intuito da
comparação do modelo tradicionalista de captação com este novo modelo.
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4. Conclusão
Referências
DE MUYNCK, Willem; COX, Kathelijn; BELIE, Nele De; et al. Bacterial carbonate
precipitation as an alternative surface treatment for concrete.
ConstructionandBuildingMaterials, v. 22, n. 5, p. 875–885, 2008.