Gestão Empresarial: Sistemas de Gestão Ambiental: Marina Groppo Martim
Gestão Empresarial: Sistemas de Gestão Ambiental: Marina Groppo Martim
Gestão Empresarial: Sistemas de Gestão Ambiental: Marina Groppo Martim
Assis
2011
MARINA GROPPO MARTIM
Assis
2011
FICHA CATALOGRÁFICA
MARTIM, Marina G.
Gestão Empresarial: Sistemas de Gestão Ambiental / Marina Groppo
Martim, Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA – Assis, 2011.
94p.
CDD: 658
Biblioteca da FEMA
GESTÃO EMPRESARIAL: SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Assis
2011
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, por me ensinarem quão válido é estudar e por todo sacrifício feito
para que essa data chegasse. E por me ensinarem valores que me fazem seguir
pelo caminho certo.
Aos meus amigos que me atentavam quando me chamavam para sair e eu resistia e
dizia: não posso tenho o tcc para terminar (risos). E também, por eles entenderem,
me mandando mensagens sutis, com gozações. (risos)
Aos professores por aceitarem minha ausência na sala de aula para finalizar o
trabalho.
Edson Marques
RESUMO
This work describes the concepts of the environment in terms of legal and
considerations made by several authors, models of sustainable development with its
own peculiarities and addresses the major conferences aimed at preserving the
environment, your goals, your reflexes and key documents prepared from these
movements.
The second chapter presents economic expansion throughout the Southeast,
especially the state and the city of São Paulo, the changes caused in the economy
and infrastructure, and the consequence of these actions to the environment. The
Brazilian progress in favor of the environment began with the creation of the first
National Park, called Itatiaia Park in 1937, creation of specific laws and other actions
have demonstrated a breakthrough in the protection of natural resources.
Entering the purpose of the paper, the third chapter sets out the definition of
Environmental Management and its progress, considering it as a competitive factor in
the vision of their organization to apply it scans and finds befenícios difficulties when
not deploying. It comprises some of the various environmental management systems,
such as cleaner production, ISO 14001 environmental licensing and Sao Paulo.
The goal is to demonstrate the economic and sustainable development within an
organization from the application of some existing environmental management
systems, specifically to help micro and small entrepreneurs on the procedures for
reducing the use of productive factors by developing a material related support
documents, steps and procedures based on the environmental licensing in the State
of São Paulo.
The data in this study were obtained through library research and studies on the
development of Environmental Management at the enterprise level.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................... 15
2. MEIO AMBIENTE....................................................................... 17
2.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................ 18
2.3.1.1 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano – Estocolmo 1972
................................................................................................................................... 23
2.3.1.2 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio de
Janeiro 1992 .............................................................................................................. 25
CONCLUSÃO ............................................................................... 63
REFERÊNCIAS ............................................................................. 64
15
1.INTRODUÇÃO
É importante pesquisar sobre esse assunto para auxiliar outros pesquisadores. Além
de servir como material a empresários que tenham interesse em constituir uma
empresa econômica e sustentavelmente desenvolvida, considerando o meio
ambiente na geração de seus produtos.
16
2.MEIO AMBIENTE
A Lei Federal nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981, dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação:
Esse artigo define os direitos da sociedade, bem como seus deveres em relação ao
meio ambiente, para que haja preservação da qualidade de vida, e ainda confere
responsabilidade ao Poder Público, todos em termos jurídicos.
Christiano Silva (2008), baseado em José Afonso Silva (2007), compreende o meio
ambiente em três aspectos relevantes: meio ambiente natural, constituído pelo solo,
ar, água, flora; meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio paisagístico,
arqueológico, artístico-histórico; e meio ambiente artificial, composto pelo espaço
urbano construído, consubstanciado no conjunto de edificações e dos equipamentos
públicos (ruas, áreas verdes, espaços urbanos abertos).
Energia
Para que esse modelo tivesse sucesso de desenvolvimento seria necessário que a
energia, a matéria e a capacidade do meio de reciclar e absorver resíduos fosse
infinita. A realidade é oposta a esse modelo e tem seus limites, como já
comprovaram diversas pesquisas; portanto, é válida uma revisão desse modelo,
que, como sugere Braga et al. (2002), pode se tornar fechado ao serem
consideradas algumas premissas:
Energia
Recuperação
do Recurso
Resíduo/Impacto
Impacto minimizado pela restauração ambiental
Figura 2 – Modelo conveniente de desenvolvimento sustentável. (In: BRAGA, et al..
Introdução à Engenharia Ambiental. 2002 pag. 48)
Para BRAGA et al., (2002), esse segundo modelo está despertando a sociedade
para a percepção do esgotamento das fontes de energia. Com a educação e a
cooperação mundial a favor do meio ambiente há um avanço gradativo do
sociedade sustentável: (1) Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos; (2)
Melhorar a qualidade de vida humana; (3) Conservar a vitalidade e a diversidade do
planeta Terra; (4) Minimizar o esgotamento de recursos não renováveis; (5)
Permanecer nos limites da capacidade de suporte do planeta Terra; (6) Modificar
atitudes e práticas sociais; (7) Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio
meio ambiente; (8) Gerar uma estrutura nacional para a integração de
desenvolvimento e conservação; (9) Constituir uma aliança global. (UICN; PNUMA;
WWF, 1991).
2.3 TRATADOS
Das reuniões das Nações Unidas para debater questões globais buscando soluções
para os problemas de ordem ambiental que afligem o Planeta Terra surgiram três
principais conferências internacionais: a primeira em Estocolmo em 1972, Suécia a
segunda, no Rio de Janeiro, no Brasil, em 1992 e a terceira em Joanesburgo, África
do Sul, em 2002. A seguir, apresentam-se duas dessas conferências a partir da
publicação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (1997) no Tratados e
organizações internacionais em matéria de meio ambiente, volume I. E em seguida,
a publicação comentando a Conferência em Johanesburgo
2.3.1.1 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano – Estocolmo 1972
2.3.1.2 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio de
Janeiro 1992
que foi formado em 1990 e tornou-se responsável pela preparação dos aspectos
técnicos do encontro. Durante as quatro reuniões do PREPCOM antecedentes à
Conferência, foram preparados e discutidos os termos dos documentos que foram
assinados em junho de 1992 no Rio de Janeiro.
• Agenda 21
A região sudeste engloba os estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e São Paulo e abrange uma área de cerca de 924.000 km², correspondendo a
apenas 10,86% do território nacional, e, em virtude de um conjunto de condições
favoráveis, organiza-se e assume a posição de região mais importante do país. Até a
década de 20, a região apoiava-se a uma estrutura econômica baseada na
agricultura de produtos tropicais de exportação, cana-de-açúcar e café, e na
pecuária extensiva. Então, evoluiu rapidamente rumo à industrialização,
principalmente em São Paulo.
Ambiental e Estratégias)
O impulso fabril decisivo veio com a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945),
provocando um impacto significativo na economia brasileira, dada a diversificação da
Ambiental e Estratégias)
Foi nesse contexto que o Sudeste chegou ao atual estágio de crescimento industrial,
agroindustrial e urbano. Nela se concentram os maiores problemas de poluição das
águas, do solo e do ar.
Em outra obra do Governo do Estado de São Paulo, São Paulo 92 – Perfil Ambiental
e Estratégias, apresenta-se a evolução da industrialização específica da cidade de
São Paulo.
Em termos de poluição do ar, o Estado de São Paulo apresenta áreas bem distintas.
A Região Metropolitana de São Paulo e Cubatão são áreas críticas, por isso,
34
ANO FATO
Tabela 1 – Avanços Ambientais Brasileiro. (In: SILVA, 2006 com adaptações feitas
pela autora).
A Lei Federal nº. 4.771 de 15 de setembro de 1965 institui o Código Florestal, que
define área de preservação permanente, reserva legal, determina medidas para
supressão parcial ou total de florestal através de autorização.
Em 07 de agosto de 2009, entrou em vigor a Lei 13.542, que criou a nova CETESB,
a qual ganhou nova denominação e novas atribuições, principalmente no processo
36
Essa lei nstituiu o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), responsável pela
proteção e melhoria do meio e constituído por órgãos e entidades da União, dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios. (BARBIERI, 2007)
Tabela 2 – Órgãos que compõe o SISNAMA (In: Barbieri, José Carlos. Gestão
Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos, 2007)
III – a biota;
Para o desenvolvimento do RIMA, deve ser feito por uma equipe multidisciplinar
habilitada e ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. É
necessária linguagem acessível, com ilustrações de mapas, quadros, gráficos, de
modo que possam entender as vantagens e desvantagens do projeto. Respeitado o
sigilo industrial, o RIMA será acessível ao público. Será estipulado um prazo para
recebimento de comentários a serem feitos pelos órgãos públicos e demais
interessados.
Roome (1994) apud Sanches (2000) explica que a empresa que adota uma postura
proativa não deve apenas aplicá-la em seu produto e processos, mas também em
sua organização. “Ao realizar essas inovações nos processos, nos produtos, nas
42
Abrangência espacial
Global
Regional Iniciativa
Nacional etc.
Empresarial Governo
Etc. Empresa
Ar
Águas
Solo
Fauna e Flora
Recursos Minerais
Essa figura relaciona a gestão ambiental com as dimensões apresentadas pelo autor
43
A questão ambiental diz respeito para qual finalidade essa gestão será aplicada, seja
para prevenir danos ambientais, para não contaminar as águas, o solo, o ar, para
preservar a fauna e a flora específica daquele bioma e outras medidas válidas para
conter qualquer impacto negativo sobre o meio ambiente.
Mas, para Maimon (1996), muitas empresas encontram-se fora dessa evolução,
mesmo que mentalidade em relação às questões ambientais tenha modificado em
poucas décadas, “na maioria dos casos, as empresas brasileiras não tem uma
consciência ambiental, podendo ser classificadas como empresas reativas que
respeitam as normas [legislação ambientais] quando da pressão fiscalizadora.”
Maimon (1996) também aponta as empresas nacionais de acordo com duas
principais condutas: “(...) aqui [Brasil] encontramos dois grupos de empresas:
aquelas 'responsáveis', que assumem efetivamente um compromisso com o meio
ambiente, e as 'mentirosas', cujo discurso não corresponde à ação, recorrendo à
mídia e lobby para mascarar sua performance.”
Rattner (1992) concorda quando diz que a visão dos empreendedores está mudando
o meio ambiente deixou de ser considerado apenas um custo e se tornando
oportunidade para abrir mercados, baixar custos e prevenir contra restrições futuras
45
Diante dessas definições observa-se que mesmo com palavras diferentes utilizadas
para definir sistema de gestão ambiental, o significado permanece, onde são
reunidas legislação, estrutura organizacional, procedimentos e imagem corporativa.
Moreira (2008) também considera que os principais motivos para uma empresa
adotar um sistema de gestão ambiental seriam: barreiras à exportação, pressão por
parte de um cliente significativo, pressão de concorrência, percepção de riscos e
principalmente pelas exigências externas a empresa. E assim como para Nahuz,
Moreira também concorda quando relaciona a gestão ambiental à imagem,
tornando-a mais atraente para o mercado.
Figueiredo (1996) apud Padoin aborda uma performance ambiental dentro dos
padrões estabelecidos para a legislação relativa ao meio ambiente, que deve
atender a alguns princípios:
1) Internamente ao processo:
2) Externamente ao processo:
O interessante do SGA é que a empresa pode adotar um sistema próprio – desde que
tenha objetivo definidos – superiores ao que a legislação exige, ou aqueles definidos
47
A partir desse raciocínio desenvolvido pelo autor acima citado, percebe-se que há
uma grande possibilidade de desenvolver medidas iniciais próprias de um sistema
de gestão ambiental que provoque resultados positivos, como diminuição de
desperdícios, destinação de resíduos e outros fatores. Sem a necessidade de
adotar, em um primeiro momento, os SGA’s estipulados de forma voluntária e
mundialmente conhecidos, como a ISO 14000. As empresas que almejem
desenvolver sua atividade conciliando produção e meio ambiente desenvolver seu
próprio SGA adaptando a sua estrutura e a sua realidade empresarial.
Em 1996, a ISO oficializou as primeiras normas da série ISO 14000, com base na
BS 7750, procurando estabelecer diretrizes para a implementação de sistema de
gestão ambiental nas diversas atividades econômicas que possam afetar direta ou
indiretamente o meio ambiente. (DONAIRE, 1999)
Tabela 3 – Família de normas da GA. (In: Barbieri, José Carlos. Gestão ambiental
empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2007)
Segundo Moreira (2008), as empresas têm buscado se adequar aos requisitos legais
e à certificação ISO 14001, demonstrando uma clara tendência à mudança de
postura em relação aos custos ambientais. As empresas têm dado maior atenção
para que a situação não chegue a extremos, já que correm risco de responder pelos
procedimentos adotados pela empresa e seu passivo ambiental.
Segundo Donaire (1999), “a Norma ISO 14001 tem por objetivo prover às
organizações os elementos de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, passível de
integração com os demais objetivos da organização”. Essa norma foi idealizada de
forma a aplicar-se a todos os tipos de organizações, independente de suas
condições geográficas, culturais e sociais. (DONAIRE, 1999)
Melhoria
Contínua
Implementação e Operação
Figura 4 – SGA – requisitos com orientações para uso. (In: DONAIRE, Denis. Gestão
ambiental na empresa. 1999)
Para Barbieri (2007), mesmo a ISO 14001 podendo ser aplicável a qualquer
organização, há particularidades na aplicação do SGA, e pode ser implementada na
organização como um todo, em um departamento específico, em grandes e
pequenas empresas:
52
• requisitos legais;
• assegurando a capacitação:
• ações de apoio:
comunicação e relato;
documentação do SGA;
controle operacional;
• medição e monitoramento;
• melhoria contínua.
Barbieri (2007) define a Produção Mais Limpa (p+l) como “uma estratégia ambiental
preventiva aplicada a processos, produtos e serviços para minimizar os impactos
sobre o meio ambiente”.
Esse modelo de produção vem sendo desenvolvido pelo PNUMA e pela ONUDI –
Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial – desde a
década de 1980 para conceituar e instrumentalizar o desenvolvimento sustentável. A
Produção Mais Limpa teve sua origem na Conferência de Estocolmo em 1972,
baseada no conceito de tecnologia limpa (clean tecnology), e abrangeria três
propósitos distintos: (1) lançar menos poluição no meio ambiente, (2) gerar menos
55
Produção Mais Limpa (P+L) foi definida, num seminário realizado pelo
PNUMA em 1990, como uma abordagem de proteção ambiental ampla que
considera todas as fases do processo de manufatura ou ciclo de vida do
produto, com o objetivo de prevenir e minimizar os riscos para os seres
humanos e o ambiente a curto e a longo prazos. Essa abordagem requer
ações para minimizar o consumo de energia e matéria-prima e a geração de
resíduos e emissões. A P+L envolve produtos e processos e estabelece
uma hierarquia de prioridades de acordo com a seguinte sequencia:
prevenção, redução, reuso e reciclagem, tratamento com recuperação de
materiais e energia, tratamento e disposição final. Conforme um documento
da PNUMA de 1993, a P+L é uma abordagem compreensiva e preventiva
para a proteção ambiental, que requer a criatividade das pessoas para
investigar as fases dos processos de manufatura e o ciclo de vida dos
produtos, inclusive os produtos usados nos escritórios e nos lares. Essa
abordagem requer ações para conservar energia e matéria-prima, eliminar
substância tóxicas e reduzir os desperdícios e a poluição resultantes dos
produtos e dos processos produtivos. (IBID, p. 47-49; UNITED NATIONS
ENVIRONMENT PROGRAMME (UNEP/PNUMA, 1993, p. 1. apud
BARBIERI, 2007)
No Brasil essa missão vem sendo coordenada pelo Centro Nacional de Tecnologias
Limpas do SENAI do Rio Grande do Sul (CNTL/SENAI-RS). De acordo com o CNTL:
56
Esta dividido em tópicos com o assunto e aborda o significado de cada tema. Todas
as informações citadas foram retiradas de um cartilha realizada pela Fiesp –
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – DMA – Departamento do Meio
Ambiente – DEMPI – Departamento da Micro, Pequena e Média Indústria – e
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Essa cartilha foi
desenvolvida especialmente para micro e pequenas empresas, com o objetivo de
“promover, por meio da prática da educação ambiental, a reflexão da classe
empresarial quanto a sua responsabilidade na prevenção e controle da poluição
ambiental”. (LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS, 2006, p.7)
• Licenciamento Ambiental
• Licença Ambiental
58
Essa é uma ferramenta fundamental, pois permite tomar conhecimento dos riscos
existentes nas atividades, das possíveis fontes de poluição e as formas de controles.
A licença permite que a atividade funcione compativelmente com os padrões de
qualidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e o controle de poluição
focando nos aspectos relativos ao ar, solo, águas, ruído e vibração.
• Tipos de Licença
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Figura 5 –
Fases do Licenciamento. (In: CETESB, disponível em:
http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/licenciamento/cartilhas/cartilha1.pdf . p. 10.
Acesso em: 02 de maio de 2011.)
1. Licença Prévia
atendidas”.
2. Licença de Instalação
3. Licença de Operação
Conta de água.
A Licença Prévia tem validade máxima de 2 (dois) anos, após emitida, para que seja
solicitada a Licença de Instalação. Com a Licença de Instalação emitida, é dado
prazo máximo de 3 (três) anos para solicitar a Licença de Operação
W Prazo de
Validade
1 e 1,5 5 anos
2 e 2,5 4 anos
3 e 3,5 3 anos
4, 4,5 e 5 2 anos
• Fiscalização
CONCLUSÃO
O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo auxiliar todo micro ou pequeno
empreendedor a associar desenvolvimento econômico e desenvolvimento
sustentável. Para tanto, apresentou-se um material de apoio composto por
documentos, etapas e procedimentos baseados no Licenciamento Ambiental vigente
no Estado de São Paulo.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira (Org.). A Questão
Ambiental: Diferentes Abordagens. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil LTDA.
2005.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. Ed. – São Paulo: Atlas, 1999.
DONAIRE Denis apud SANCHES, Carmen Silvia .Gestão Ambiental Proativa. RAE –
Revista de Administração de Empresas. Jan./Mar. 2000. São Paulo: EAESP/FGV. v.
66
ESTADO DE SÃO PAULO, Secretaria do Meio Ambiente. Brasil 92: perfil ambiental e
estratégias. São Paulo: A Secretaria, 1992.
30/01/2011.
MAIMON, Dalia apud FILHO, Julio Cesar Gomes da Silva; SICSÚ Abraham
Benzaquem;. Produção mas Limpa: uma ferramenta da Gestão Ambiental aplicada
às empresas nacionais. XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG,
Brasil, 21 a 24 de out de 2003. Disponível em: <
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR1005_0001.pdf>. Acesso em:
10 de dez. de 2010.
PORTER & VAN DER LINDE apud SANCHES, Carmen Silvia. Gestão Ambiental
Proativa. RAE – Revista de Administração de Empresas. Jan./Mar. 2000. São Paulo:
EAESP/FGV. v. 40 – n1. p. 76-87. Disponível em: <
http://www16.fgv.br/rae/artigos/363.pdf>. Acesso em: 10 de dez. 2010.
ROOME, Nigel apud SANCHES, Carmen Silvia. Gestão Ambiental Proativa. RAE –
Revista de Administração de Empresas. Jan./Mar. 2000. São Paulo: EAESP/FGV. v.
40 – n1. p. 76-87. Disponível em: < http://www16.fgv.br/rae/artigos/363.pdf>. Acesso
em: 10 de dez. 2010. SILVA, Fernando Eduardo da Costa. Sistema de Gestão
Ambiental e Empresarial na destinação de resíduos sólidos não convencionais: O
caso do Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Jundiaí – SP. Santos:
[s.n.], 2006.
Anexo 1
Anexo 2
- Extração de níquel
- Extração e/ou beneficiamento de cobre, chumbo, zinco e de outros minerais
metálicos não-ferrosos
Produção de laticínios
- Preparação do leite
- Fabricação de produtos do laticínio
- Fabricação de sorvetes
Fabricação de bebidas
- Fabricação, retificação, homogeneização e mistura de aguardentes e outras
bebidas destiladas
- Fabricação de vinho
- Fabricação de malte, cervejas e chopes
- Engarrafamento e gaseificação de águas minerais
- Fabricação de refrigerantes, refrescos, xaropes e pós para refrescos
79
Fabricação de calçados
- Fabricação de calçados de couro
- Fabricação de tênis de qualquer material
- Fabricação de calçados de plástico
- Fabricação de calçados de outros materiais
Coquerias
- Coquerias
Refino de petróleo
- Refino de petróleo
Fabricação de álcool
- Fabricação de álcool
fotografia
- Fabricação de discos e fitas virgens
- Fabricação de outros produtos químicos não especificados ou não classificados
Fabricação de cimento
- Fabricação de cimento
Fundição
- Produção de peças fundidas de ferro e aço
- Produção de peças fundidas de metais não-ferrosos e suas ligas
Fabricação de eletrodomésticos
- Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso
doméstico - inclusive peças
- Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos - inclusive peças
Reciclagem de sucatas
- Reciclagem de sucatas metálicas
- Reciclagem de sucatas não-metálicas
líquido
- Lavanderias, tinturarias, hotéis e similares que queimem combustível sólido ou
líquido
Fonte: www.cetesb.sp.gov.br