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937-Texto Do Artigo-3102-1-10-20200602

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ISSN 2317-3793 Volume 9 Número 4 (2020)

AS RELAÇÕES ENTRE REPRESENTAÇÃO SOCIAL, REPRESENTATIVIDADE E


IDENTIDADE NEGRA
RELATIONS BETWEEN SOCIAL REPRESENTATION, REPRESENTATIVITY AND BLACK
IDENTITY
Guilherme Alexandre Gonçalves Fontes1
Mariana Valadares Macedo de Santana2
Luís Sérgio Sardinha3
Valdir de Aquino Lemos4

RESUMO
Compreender a importância da representação social e suas relações com a identidade da pessoa negra, seja esta
identidade social ou individual, é indispensável para a compreensão deste indivíduo e sua subjetividade. Neste sentido,
o presente trabalho buscou descrever e discutir a forma que representação social influência na identidade da pessoa
negra. Uma vez que o tema é campo de estudo compartilhado por uma diversidade de ciências que estudam o campo
social, foram realizadas pesquisas em repositórios bibliográficos de diferentes faculdades do Brasil, assim como em
acervos digitais tais como, Google acadêmico, SciELO, e sites especializados no tema, sendo escolhidos os principais
trabalhos que integram a discussão presente neste trabalho, totalizando 28 obras. Os resultados do presente estudo
evidenciam uma ligação direta entre a representação da população negra e manifestação na formação da identidade dos
componentes desta população. Sendo esta representação social formadora de classes étnicas sociais, estabelecendo
através de estereótipos e ideais acerca do indivíduo negro, bem como através de um processo de racismo estrutural, os
lugares de pertença social, seja em empregos, universidades ou lugares de visibilidade e prestígio dentro da sociedade.
Com base nos resultados conclui-se que existe uma relação entre a representação social e a formação da identidade das
pessoas negras, de forma que a identidade é diretamente influenciada pela representação do grupo de pertença na
sociedade, sendo ainda transpassado pelo momento socio-histórico e sociocultural. Palavras-chave:
Representatividade, Representação Social, Identidade Negra, Negro, Saúde Mental, Psicologia, Empoderamento.

ABSTRACT

Understanding the importance of social representation and its relationship with the identity of the black person, whether
this social or individual identity, is indispensable for the understanding of this individual and his subjectivity. In this
sense, the present work sought to describe and discuss the way that social representation influences the identity of the
black person. Since the topic is a field of study shared by a diversity of sciences that study the social field, searches
were carried out in bibliographic repositories from different colleges in Brazil, as well as in digital collections such as
Google academic, SciELO, and specialized websites. theme, being chosen the main works that integrate the discussion
present in this work, totaling 28 works. The results of the present study show a direct link between the representation of
the black population and manifestation in the formation of the identity of the components of this population. This social
representation forming social ethnic classes, establishing through stereotypes and ideals about the black individual, as
well as through a process of structural racism, the places of social belonging, whether in jobs, universities or places of
visibility and prestige within society. society. Based on the results, it can be concluded that there is a relationship
between social representation and the formation of the identity of black people, so that identity is directly influenced by

1 Graduação em Psicologia pelo Centro Universitário Braz Cubas – Mogi das Cruzes.
2 Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Sergipe com período de mobilidade na Universidade
de São Paulo. Psicóloga graduada pela UFS. Docente no Centro Universitário Braz Cubas e Uninove. Interessa-se
pelas intersecções entre Psicologia Social e Estudos de Gênero.
3 Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo, Brasil(2011).
Coordenador e Docente do curso de Psicologia da Braz Cubas – Centro Universitário/ Mogi das Cruzes/ SP.
Docente junto à Universidade do Grande ABC, UniABC, Santo André.
E-mail: sergiolss@ymail.com
4 Doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo, Brasil (2016). Pesquisador do Comitê
Paraolímpico Brasileiro. Docente do curso de Psicologia da Braz Cubas – Centro Universitário/ Mogi das Cruzes/
SP.
E-mail: aquino.lemos@terra.com.br
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the representation of the group belonging to society, being still pierced by the socio-historical moment
and sociocultural.
Keywords: Representativeness, Social Representation, Black Identity, Negro, Mental Health,
Psychology, Empowerment.

INTRODUÇÃO
O conceito de representatividade é bastante amplo e vem sendo lapidado nos
últimos anos, este é comumente associado à qualidade reconhecida em um indivíduo ou
organização, de modo tal que esta é oficialmente reconhecida como mandatada de
defender os interesses de um determinado grupo (DICIONÁRIO AURÉLIO, 2018). No
que concerne as relações raciais o conceito de representatividade é muito mais amplo,
uma vez que a representatividade está associada a visibilidade de um determinado grupo
dentro da sociedade, neste contexto a representatividade pode ser compreendida dentro
de um viés de empoderamento, ou seja, ocupando e fazendo-se presente, tendo
visibilidade em posições de alto valor social (SAMPAIO, 2017).
Uma vez que se delimita o conceito de representatividade, é preciso
compreender a forma como a representatividade permeia as relações raciais. Muito do
que se tem buscado ao enaltecer a importância da representatividade advém da luta de
destruir estereótipos e preconceitos que foram inseridos ao longo da história da
sociedade brasileira, e que ainda são visíveis atualmente principalmente nos veículos
midiáticos, seja pela perpetuação do papel do negro como escravo, ou em papéis de
submissos, acabam por aviltar a essência da população negra (MIELKE, 2017).
Reconhecer-se como indivíduo único é parte integrante e primaria na formação
da identidade e inicia-se logo no primeiro ano de vida onde se forma a base de todos os
processos cognitivos (CAVICCHIA, 2010). A ideia de identidade é amplamente
discutida, e compreendida por múltiplos prismas, alguns autores defendem que
identidade é a percepção ou sentimento que o indivíduo tem em relação a si mesmo, em
contrapartida, outros autores partem do pressuposto de que identidade é permeada pela
realidade cultural e está diretamente relacionada a percepção do indivíduo como
pertencente a determinada realidade formando assim a sua identidade (MORESCO;
RIBEIRO, 2015).
A identidade de um indivíduo caracteriza-se pela interação deste com o mundo e
pelas vinculações que este faz com a realidade a sua volta interligando-se a fatores
sociais, de gênero, de raça, entre outros. É esta identidade que permite ao indivíduo se
compreender como ser humano (BERLATTO, 2009). A concepção de identidade
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concerne ao indivíduo a capacidade diferenciar-se dos demais, estando a identidade e a


diferença estritamente vinculadas, e nesta concepção de diferença que o indivíduo é
permeado pelas representações, haja visto que aquele que é o representante estabelece
uma relação de poder definindo e determinando a identidade dos outros indivíduos
(HALL; WOODWARD, 2012).
No que tange a concepção da identidade do indivíduo dentro do campo das
ciências psicológicas, cabe ao psicólogo em especial com enfoque na prática clínica,
compreender o indivíduo em toda sua subjetividade, considerando que a
representatividade atua em uma constante relação de poder sobre a formação da
identidade do indivíduo. Embora a subjetividade seja inerente a um indivíduo único,
coexiste sobre esta uma relação historicamente subentendida pelo desenvolvimento
social da civilização (AGUIAR, 2015). Partindo-se desta compreensão é possível
verificar a relação contingente entre a representatividade e a identidade do indivíduo, e a
importância de compreender esta relação e a sua importância na formação da identidade
do indivíduo e as influências que a representatividade exerce no processo de formação
da identidade.
Se faz necessário compreender o processo histórico racial no qual o Brasil
passou para que se compreenda as peculiaridades da população negra, de modo que é
preciso ir além e resgatar a história dos negros que foi limitada a escravidão e ideário
escravista (CARTA CAPITAL, 2018). O emprego da pesquisa bibliográfica para
estruturação deste trabalho possibilita ao leitor a formação de novos saberes e
conhecimento de outros autores que discorrem sobre a importância do tema para a
sociedade contemporânea. Neste sentido, o objetivo do presente estudo é descrever a
forma que representação social influência na identidade da pessoa negra.

MÉTODO
As palavras chaves utilizadas para a elaboração da pesquisa foram,
“representatividade”, “identidade”, “negro”, “saúde mental”, “psicologia” e
“empoderamento”, o que forneceu um número vasto de materiais que tratam do tema
por múltiplos prismas, as publicações encontradas foram filtradas a fim de manter o
propósito inicial da pesquisa que se baseia na influência da representação social na
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identidade da pessoa negra, desta forma foram utilizados 28 obras. Todos os artigos
científicos foram lidos em Língua Portuguesa.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
As representações sociais desempenham papel fundamental sobre a vida e
relação humana, autores como Jodelet, Tajfel, Moscovici, etc., apontam para uma
relação direta entre as representações sociais e as ações dos indivíduos dentro de uma
sociedade. As representações sociais são uma importante ferramenta para a
comunicação e compreensão da realidade social entre os indivíduos, uma vez que
permitem atribuir significados aos objetos da sociedade, promovendo desta forma uma
possibilidade de transformar e interpretar a realidade social (SOUSA, MACIEL,
MEDEIROS, 2018).
Haja visto que as representações sociais atribuem aos grupos dentro de uma
sociedade determinadas características, sentidos e consequências. Tais atribuições uma
vez diluídas dentro das sociedade permitem que haja uma maior visibilidade de um
determinado grupo dentro da sociedade fazendo com que este seja considerado a
expressão da realidade social (FERNANDES; SOUZA, 2016).
Um estudo sobre as implicações das metas estabelecidas pela pratica de
Balanced scorecard (BSC), realizadas pelos autores: Malacarne, Balassiano (2016)
compreendeu que os indivíduos se relacionam com as práticas cotidianas por meios de
processos de familiarização envolvidos pelas representações sociais, de modo que as
representações sociais exercem influência direta nas ações tomadas por esses
indivíduos.
Desta forma pode se compreender que ao longo da história dos indivíduos os
processos de representações sociais desempenham papel fundamental na tomada de
decisões e interpretação da realidade por esses indivíduos.
Um estudo realizado por Marques (2018), apontou que os indivíduos envolvidos
em grupos de estudo com temática da população negra, tiveram melhores capacidades
de fortalecimento identitário, dando maiores condições de lidar com a realidade a sua
volta, uma vez que conforme discutido no estudo o negro é ensinado a negar-se a si
próprio, para imposição de um etnocentrismo predominantemente branco.
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Os autores Tavares e Kuratani (2019), apontam para uma lacuna na produção de


conhecimentos teóricos acerca de métodos e estratégias para o manejo clinico das
repercussões do racismo na saúde mental da população negra. Os autores conduziram
um estudo com 2 pacientes, utilizando-se para tal estratégias da terapia comportamental.
Durante o processo foram realizadas contingências para aumento de repertorio de
habilidades sociais e elevação da autoestima. O estudo aponta para uma necessidade de
os terapeutas brasileiros reconhecerem o seu lugar social de privilegio racial, e de como
contribuem ou não para a manutenção das violências raciais. O estudo aponta ainda a
necessidade da construção de abordagens culturalmente adequadas a populações não
hegemônicas, o que corrobora para evidenciar a lacuna da baixa representação social
destas populações.
Damasceno e Zanello (2018) apontam para uma pífia produção de material sobre
o impacto do racismo na saúde mental da população negra, onde grande parte destes
materiais tendem a abordar outros tipos de discriminação, o que acaba por retirar o
enfoque sobre a população negra.
Santiago (2019) aponta para um reforço da soberania e privilégios da
branquitude imposto pela colonialidade do saber, sua pesquisa aponta para uma
eliminação ou cerceamento do que destoa do padrão eurocêntrico da brancura, o que
propicia as crianças em fase escolar o contato somente com estilos estéticos, historias e
experiencias afetivas que remetam ao padrão eurocêntrico branco, onde todo e qualquer
experiencia que destoe ou distancie ainda que minimamente deste padrão é excluído ou
cerceado.
Os resultados apresentados comprovam diretamente o fenômeno apresentado por
Moscovici (1978), em que as representações sociais tem em sua função primordial a
estruturação dos comportamentos e comunicação dos indivíduos dentro de uma
sociedade. Estes comportamentos atuam diretamente na forma como a sociedade se
organiza, uma vez que rege e perpetua esta estrutura social e os lugares de pertença dos
grupos que são representados socialmente.
Ainda no que tange a estruturação dos grupos sociais pelas representações socias
os resultados demonstram uma assertividade nos estudos realizados por Rosa, Rosso e
Ferreira (2018) que demonstrou que os indivíduos de uma sociedade atual construindo
e reconstruindo as representações sociais, agindo como agentes direto na construção e
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estruturação das representações, e concluem que as representações não são construídas


individualmente, mas partem de um conjunto de pensamentos idealizados pelo grupo
dominante da sociedade.
Ferreira, (2016) aponta ainda que as representações conectam os sujeitos aos
objetos, assim como também são responsáveis por alimentar as práticas que manifestam
as representações, com por exemplo o preconceito ou os lugares de pertenças.
Estes estudos servem de norteadores para concluir que o preposto por Durkheim
e Maus (1903) com os estudos sobre representações coletivas ainda são validos na
sociedade atual; sendo ainda expandidos ampliados e validados por estudos de S.
Moscovici (1978) e Jodelet (1984) que discorrem sobre como as representações sociais
criam estruturas lógicas que propiciam a criação de “regras” sociais retroagindo sobre
os indivíduos que compõe a sociedade, criando novas formas ou perpetuando formas já
preestabelecidas de representações, comportamentos, linguagens e preconceitos.
Silva e Monteiro (2018), em um estudo cujo objetivo fora o de descrever e
analisar a representatividade da mulher negra nos cartazes utilizados pelo Ministério da
Saúde em campanhas publicitárias voltadas para a promoção da saúde sexual e
reprodutiva da mulher, concluíram que existe uma baixa representação destas mulheres
nas campanhas publicitarias quando comparadas com mulheres brancas, o estudo ainda
aponta para uma tendência de aproximas as mulheres negras representadas nas
campanhas publicitarias ao padrão eurocêntrico, o que corrobora para uma manutenção
de uma arcaica política de branqueamento conforme aponta o estudo. Este estudo
fornece subsídios para promoção de uma reflexão acerca de como a baixa
representatividade da população negra perpetua a manutenção das desigualdades
sociais.
Malafaia (2018), aponta que diante da exaltação dos traços europeus que dentro
do contexto de representações são tidos como superior, e a ridicularização bem como a
inferiorização das características do indivíduo negro, este tentara “embranquecer” seus
traços para que desta forma tente ser socialmente aceito.
Tais estudos comungam com os prepostos já mencionados pelos autores
Fernandes; Souza (2016); Cirqueira (2017) e Silverio (2004), que concluíram em seus
estudos a tendência da população negra negar a sua própria negritude a fim de se
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aproximar do padrão eurocêntrico, o qual é supervalorizado dentro da perspectiva


social.
Os autores Pereira, Santos e Mendes (2017), em um estudo sobre a construção
da identidade e sua relação com as questões de gênero, apontam para uma dialética
entre indivíduo e sociedade na construção da identidade e subjetividade deste sujeito, o
estudo realizado pelos autores propiciou uma visão de como as representações sociais
infligem sobre a sociedade lugares de pertença. O estudo ainda direciona a possibilidade
de que a criação de projetos que possibilitem a construção de novos valores, afim de
fomentarem uma a identidade desses indivíduos novos constructos e possibilidades.
Este estudo amplia o preposto pelo autor Vigotski (1988), no que diz respeito a
formação da identidade, uma que para o autor homem constrói a sua subjetividade
mediante a um processo de constante apropriação de conhecimentos que foram
construídos historicamente, e mediante a interações com o ambiente ao qual está
inserido amplia seu conhecimento e fortalece sua identidade ainda conforme Ciampa
(2012), a identidade está em constante construção e desconstrução em um movimento
perpetuo a medida que adquiri novos constructos.

CONCLUSÕES
Com base nos resultados do presente estudo pode-se concluir que, existe uma
relação direta entre a representação social da população negra e a formação da
identidade dos indivíduos que pertencem a este grupo, conforme exposto durante o
presente trabalho as representações sociais atuam na linguagem, comportamentos e
configurações estruturais da sociedade, o que perpetua sobre a população negra
estigmas acerca de seus lugares de pertença. É evidente o papel social da psicologia,
sendo este trabalho diretamente ligado a mudança de paradigmas e preconceitos
vigentes na sociedade, não podendo a psicologia ser alocada em um espaço tangível a
todos os indivíduos de todas as classes sociais.
Cabe aos profissionais da psicologia uma reflexão acerca das subjetividades
presente no contexto das relações étnicos raciais dentro da sociedade contemporânea,
especialmente da sociedade brasileira onde o preconceito não atua de maneira
socialmente expressa, mas subjetivamente e estruturalmente. E promover uma reflexão
acerca do fazer do psicólogo, frente a estas questões.
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