Arcadismo Atividade
Arcadismo Atividade
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UNIDADE BETIM
QUESTÃO 01
O fragmento a seguir é parte do segundo canto de “O Uraguai”, poema épico de Basílio da Gama publicado
em 1769.
QUESTÃO 02
Basílio da Gama, em “O Uraguai”, de 1769, narra os sucessos da expedição militar empreendida por
portugueses e espanhóis contra os Sete Povos das Missões. Sobre esse poema, de pretensões épicas, é
correto afirmar que
1
A) se divide em seis cantos compostos por rimas interpoladas.
B) tenta conciliar a louvação de Pombal e o heroísmo do indígena.
C) glorifica a ação catequizadora desenvolvida pelo jesuíta junto ao indígena.
D) aborda fatos passados à composição da obra.
E) apresenta passagens líricas que foram duramente criticadas pelos leitores ao longo do tempo.
Texto 1
Texto 2
QUESTÃO 03
A partir da leitura dos textos anteriores, e considerando as características do Arcadismo, é possível afirmar
que
A) O Arcadismo retomou temas conflituosos do Classicismo, conforme ilustra o texto 1, o qual apresenta
linguagem rebuscada na representação do fugere urbem (fugir da cidade) e do conflito existencial do eu
lírico quanto às antíteses “pobreza e riqueza”, representativas das imagens campo e cidade,
respectivamente.
2
B) Os textos 1 e 2 exploram a temática do carpe diem (aproveitar o dia) na representação de imagens
bucólicas da natureza e da figura feminina, por meio do cultismo e do conceptismo, marcantes na poesia
árcade brasileira.
C) Os textos 1, 2 e 3 dialogam na representação do locus amoenus (lugar ameno), do carpe diem
(aproveitar o dia) e do inutilia truncat (cortar as inutilidades) na imagem da natureza como local mítico,
calmo e inatingível.
D) A natureza apresenta-se como local calmo e sereno, onde os pastores e as suas musas inspiradoras
desfrutam da tranquilidade da vida no campo, conforme se nota no texto 2.
E) Os textos são exemplos da poesia árcade conceptista e neoclássica, com linguagem figurada composta
por antíteses e hipérbatos na representação da natureza bucólica como espaço utópico.
QUESTÃO 04
Pode-se afirmar que “Marília de Dirceu” e as “Cartas chilenas” são, respectivamente,
Texto 1
Texto 2
3
Cartas Chilenas em quadrinhos, de Newton Foot. Disponível em: https://newtonfoot.com.br/cartas-chilenas/.
QUESTÃO 05
Com base na leitura dos textos 1 e 2, e tendo em vista as características da obra “Cartas Chilenas”, de
Tomás Antônio Gonzaga, bem como a importância das funções da linguagem na análise de textos literários
e não literários, assinale a alternativa correta.
A) A poesia satírica foi utilizada no Arcadismo para representar a crítica social ao povo brasileiro, como se
pode notar na obra “Cartas Chilenas”, composta por sonetos, com metrificação igual à da epopeia
camoniana.
B) O texto 1 retoma o narrador Doroteu da obra “Cartas Chilenas” e destaca a função metalinguística da
linguagem na construção da sátira social.
C) O texto 1 apresenta Doroteu, destinatário das cartas escritas por Critilo, personagens importantes na
organização da obra “Cartas Chilenas”, a qual se destaca no Arcadismo brasileiro pelo tom satírico de crítica
social.
D) Ao explorar a sátira e o tom humorístico, a obra “Cartas Chilenas” inaugura a poesia satírica no Brasil,
priorizando temas como: bucolismo, abusos de poder, corrupção, cobrança de altos impostos, presentes
nos textos 1 e 2.
E) Com destaque para o seu valor histórico e documental, o texto 1 prioriza a função referencial da
linguagem, quando mostra a comparação entre o povo e as moscas, evidenciando relação harmônica entre
o povo e o governo.
QUESTÃO 06
Soneto XLVI
4
Que cuido que estou livre do embaraço,
Então me prende mais meu desatino.
O poema de Cláudio Manuel da Costa, expoente do Arcadismo brasileiro, tem como efeito de sentido um
tom de
A) resignação.
B) ressentimento.
C) consternação.
D) letargia.
E) lamento.
QUESTÃO 07
Do século XVI até meados do século XVIII, duas manifestações estéticas são de extrema relevância para a
formação da literatura brasileira: o Barroco e o Arcadismo. Para refletir sobre esses dois momentos e
responder à questão, leia os textos a seguir.
Texto 1
Texto 2
5
Oh como é certo, que a cruel saudade
Faz tudo, do que foi, mui diferente!
I - Pode-se afirmar que uma das características do Barroco, presente no texto 1, é o tema da efemeridade
da vida, como pode ser percebido no primeiro terceto.
II - Gregório de Matos foi um repentista, que sabia improvisar; um menestrel baiano que buscava inspiração
no cotidiano, nas circunstâncias da vida, quer fosse pelo êxtase religioso quer pelo afetivo.
III - O texto 1 é marcado pela temática do carpe diem, característica notável também do Barroco.
IV - O texto 2 tem sua temática ligada ao pastoralismo, ao bucolismo e remete à mitologia grega.
Cláudio Manuel da Costa, cujo nome pastoral é Glauceste Satúrnio, tem forte influência dos padrões
cultistas, elevada inventividade lírica e desejo de exprimir a realidade de seu país.
QUESTÃO 08
O excerto contém versos que atestam enfaticamente que, no Brasil, o Arcadismo, também chamado de
Neoclassicismo,
A) desenvolveu-se em meio rural, ao contrário do caráter citadino que tinha no Velho Mundo.
B) procurou situar, na realidade local, os temas e formas de sua matriz europeia.
C) tornou-se nacionalista, abandonando o internacionalismo que é inerente a sua filiação classicista.
D) repudiou, em nome do maravilhoso cristão, as referências à mitologia pagã, greco-latina.
E) imiscuiu-se na política, o que lhe prejudicou a integridade estética.
QUESTÃO 09
Bucólica
QUESTÃO 10
7
E tanto pode ser herói o pobre,
Como o maior augusto.
O trecho anterior exemplifica uma das características do homem ilustrado do século XVIII e pertence a um
dos poetas que conseguiram aliar os princípios iluministas com a sensibilidade poética própria do
Arcadismo. O autor do trecho e a característica aí patente são, respectivamente,
A) Cláudio Manuel da Costa e o repúdio do poder militar representado por César Augusto e por Alexandre, o
Grande, presentes em outras estrofes do poema.
B) Silva Alvarenga e o elogio do homem comum que, por sua bondade inata e sua vida justa, contrasta com
os grandes conquistadores militares.
C) Alvarenga Peixoto e o louvor do homem que consegue assimilar o social ao natural.
D) Tomás Antônio Gonzaga e a exaltação do homem comum que se forma e se constrói segundo um ideal
de bondade inata e de urbanidade.
E) Tomás Antônio Gonzaga e a construção ideal de um homem heroico, cuja medida seria a bondade inata,
base de uma vida harmonizadora das disposições individuais e das vicissitudes sociais.