Obs 2 - Questões
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6 - 2022 USP - RP
Multigesta (G4PN3), 32 anos, com 35 semanas de gestação, procurou atendimento com contrações uterinas há 6 horas. Sem outras queixas. Refere que na última
gestação, seu recém-nascido teve ""quadro grave, foi transferido para UTI logo no primeiro dia de vida, precisou de antibiótico por 10 dias e quase morreu"". Pré-natal sem
intercorrências até o momento, com exames de sangue, culturas e ultrassonografias normais. Exame físico geral normal, altura uterina 33 cm, 4 contrações moderadas de
40 segundos/10 minutos, boa vitalidade fetal e colo curto, dilatado 4 cm, feto cefálico, com bolsa íntegra. Qual é a alternativa adequada na assistência dessa paciente?
8 - 2022 UNICAMP
Mulher, 27a, com gestação de 39 semanas, interna em trabalho de parto espontâneo. Antecedentes obstétricos: primigesta, com pré-natal realizado em Unidade Básica de
Saúde e sem intercorrências gestacionais, em uso de sulfato ferroso em dose profilática. Antecedentes pessoais: sem comorbidades, alergias ou cirurgias prévias, nega
tabagismo ou uso de outras substâncias. Partograma: O DIAGNÓSTICO DA EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO É:
9 - 2022 UNICAMP
Primigesta, 27a, idade gestacional de 33 semanas, procura atendimento médico com queixa de cansaço, dor torácica e febre há quatro dias. Refere tosse seca e
prostração há oito dias. Antecedentes pessoais: diabetes mellitus tipo 1 e traço falciforme. Exame físico geral: Regular estado geral, descorada+/4+, T= 38,5º C,
PA=134x61 mmHg, FC=110 bpm, FR=50 irpm, oximetria de pulso (ar ambiente)= 89%, IMC=23,4Kg/m2 . Exame obstétrico: Altura uterina= 30 cm, BCF=158 bpm,
dinâmica uterina= 2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos, sem hipertonia uterina, boa movimentação fetal. Toque vaginal: colo 100% esvaecido, dilatado 3
cm. RT-PCR para covid-19= positivo. Além de internação e dos cuidados de suporte com oxigênio, A CONDUTA É:
Secundigesta (G2P1C1A0), 32 anos, com 39 semanas de gestação, interna na fase ativa do trabalho de parto espontâneo. Relata cesárea prévia, há 3 anos, por ""parada
de dilatação"", cujo recém-nascido pesou 3750 gramas. Exame físico geral normal, altura uterina 34 cm. A monitorização intraparto está demostrada abaixo (Figura 1),
assim como a evolução do trabalho de parto, até às 14h (Figura 2). De acordo com o Programa de Humanização do Parto do Ministério da Saúde do Brasil, qual seria a
conduta para essa parturiente?
11 - 2022 UNICAMP
Mulher, 34a, G4P1C1A2, idade gestacional de 38 semanas e 6 dias, procura atendimento por início de contrações ontem e piora da dor hoje. Nega perdas vaginais e
sangramento. Refere boa movimentação fetal. Sem comorbidades. Exame obstétrico: dinâmica uterina=2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos, altura
uterina= 38 cm, BCF= 146 bpm, cefálico. Toque vaginal= colo dilatado 1 polpa, grosso, posterior. Cardiotocografia: A CONDUTA É:
Uma parturiente, quartigesta de 38 semanas e quatro dias, com um parto normal, uma cesariana e um abortamento prévios, deu entrada no pronto-atendimento
obstétrico na fase ativa do trabalho de parto. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
13 - 2022 IAMSPE
Segundo os princípios básicos da aplicação do fórcipe, a dupla pega de Scanzoni poderá ser necessária nas apresentações
14 - 2022 SCMSP
Uma gestante de quarenta semanas, quartigesta, com três partos normais anteriores, foi internada para indução do trabalho de parto. Ao ser admitida no centro
obstétrico, apresentava vitalidade fetal preservada, comprovada por cardiotocografia. O exame obstétrico mostrou altura uterina de 34 cm, dinâmica uterina ausente, BCF
de 136 bpm, toque vaginal com colo amolecido, posteriorizado, esvaecido 20%, dilatação de 4 cm, apresentação cefálica alta e móvel, em plano –2 de De Lee e bolsa das
águas íntegra. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada.
A) índice de Bishop 1, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
B) índice de Bishop 2, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
C) índice de Bishop 3, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
D) índice de Bishop 4, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
E) índice de Bishop 6 e indução com ocitocina
15 - 2022 IAMSPE
Uma primigesta, com idade gestacional de quarenta semanas, desejosa de parto vaginal, decide, conjuntamente com a equipe médica, pela indução do parto. Com essa
finalidade, as características do colo uterino foram avaliadas, conforme o índice de Bishop (1964), que atribui uma pontuação de valor prognóstico para o êxito da indução.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A) As prostaglandinas E1 (misoprostol) ou E2 (dinoprostona) podem ser utilizadas concomitantemente com a ocitocina e apresentam excelente efeito sinérgico.
B) O pessário vaginal de prostaglandina E2 (dinoprostona) deve ser removido em caso de hipertonia uterina ou taquissistolia.
C) A amniotomia, sempre que possível, deve ser realizada antes da administração das prostaglandinas E1 (misoprostol) ou E2 (dinoprostona), via vaginal.
D) A prostaglandina E2 (dinoprostona) deve ser inserida, via vaginal, após o uso da prostaglandina E1 (misoprostol) quando o colo apresentar índice de Bishop maior que 6.
E) A ocitocina deve ser utilizada quando o processo de maturação cervical tiver ocorrido de forma efetiva, ou seja, quando o índice de Bishop for menor ou igual a 3.
16 - 2022 HSL - SP
Primigesta de 28 anos de idade, 40 semanas de gestação, em trabalho de parto há 2 horas. Pré-natal sem intercorrências. Peso estimado do feto ao ultrassom de 3.500 g.
Encontra-se com altura uterina de 34 cm, dilatação de 2 cm, colo esvaecido (45%), consistência amolecida, anteriorizado e apresentação fetal em −1 de DeLee. Com essas
informações, o índice de Bishop é
Durante o trabalho de parto, o médico identifica a necessidade de realizar anestesia por bloqueio de pudendo. Para aplicar o anestésico, ele deve palpar
A) a eminência ileopectínica.
B) a borda lateral do forame obturatório.
C) a espinha isquiática.
D) o ligamento cardinal.
E) o ligamento sacroespinhal.
18 - 2022 SUS - SP
A) multíparas sem cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, cujo parto é induzido ou que são submetidas à cesárea antes do início do trabalho de parto
B) multíparas sem cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, em trabalho de parto espontâneo
C) todas as multíparas com pelo menos uma cesárea anterior, com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas
D) todas as multíparas com feto único em apresentação pélvica, incluindo aquelas com cesárea(s) anterior(es)
E) multíparas com feto único, cefálico, ≥ 37 semanas, cujo parto seja induzido ou que sejam submetidas à cesárea antes do início do trabalho de parto
19 - 2022 SUS - SP
20 - 2022 SUS - SP
A violência obstétrica é um tema que precisa ser discutido de maneira mais ampla na sociedade. De acordo com o estudo Nascer no Brasil, cerca de 25% das mulheres
sofrem violência obstétrica no País. Acerca da violência obstétrica, assinale a alternativa correta.
A) A violência obstétrica está relacionada não apenas ao trabalho de profissionais de saúde, mas também a falhas estruturais de clínicas, hospitais e do sistema de saúde
como um todo.
B) Violência obstétrica é o termo utilizado para caracterizar os abusos que mulheres sofreram de seus obstetras, quando procuraram serviços de saúde durante a
gestação, na hora do parto, na hora do nascimento ou pós-parto.
C) O risco iminente de complicações durante o parto exime o obstetra de obter o consentimento da parturiente para realizações de procedimentos e intervenções, como,
por exemplo, a episiotomia.
D) Foi baixa a proporção de gestantes vinculadas a uma maternidade para a internação para o parto. Menos de 60% das mulheres disseram ter sido orientadas sobre a
maternidade de referência. Contudo, a peregrinação para a admissão durante o trabalho de parto não aumenta os riscos de complicação para a mulher e para o bebê.
E) O enfrentamento à violência obstétrica beneficia principalmente as mulheres, sem vantagens para os profissionais de saúde envolvidos na assistência, na medida em
que práticas profissionais éticas e baseadas em evidências demandam uma estrutura adequada e relações de trabalho harmônicas e não hierarquizadas.
21 - 2022 SUS - SP
A) Durante o 1.º período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada duas horas no trabalho de parto que evolui fisiologicamente.
B) Durante o 1.º período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 4 horas no trabalho de parto que evolui fisiologicamente.
C) Durante o 1.º período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada hora no trabalho de parto que evolui fisiologicamente.
D) Durante o 2.º período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 15 minutos no trabalho de parto que evolui fisiologicamente.
E) Durante o 2.º período, o exame de toque vaginal deve ser realizado a cada 30 minutos no trabalho de parto que evolui fisiologicamente.
23 - 2022 USP - SP
Parturiente de 38 anos de idade, secundigesta com um parto normal há 10 anos, 39 semanas e 2 dias de gestação encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, com
analgesia de parto há uma hora. Refere pré-natal sem intercorrências, última ultrassonografia obstétrica foi com 35 semanas de gestação, com feto único em
apresentação cefálica, dorso à esquerda, peso fetal estimado de 3180g (percentil 95 de Hadlock), placenta fúndica, e índice de líquido amniótico de 18. No momento do
parto observa-se a seguinte situação: Qual é a primeira manobra obstétrica que deve ser realizada nesse momento?
24 - 2022 USP - SP
Mulher de 22 anos de idade, secundigesta com um parto cesáreo anterior com recém-nascido de 2632g há 4 anos. Chega ao pronto atendimento com dor em hipogástrio.
Hoje está com 38 semanas e 2 dias de gestação e o pré-natal transcorreu sem intercorrências. Ao exame: PA 110x72 mmHg, FC 88 bpm, dinâmica uterina presente de 3
contrações em 10 minutos, BCF 144 bpm, altura uterina de 35 cm, toque com colo fino pérvio para 6 cm, apresentação cefálica, alta e fixa, bolsa integra, amnioscopia
líquido claro com grumos grossos. Após análise do partograma, qual o diâmetro que estaria impedindo a descida da apresentação?
A) A.
B) B.
C) C.
D) D.
26 - 2022 HNMD
A) a Manobra de Kristeller é um procedimento útil para se abreviar o período expulsivo e garantir a vitalidade do concepto, sem danos maternos devido a sua segurança.
B) a episiotomia reduz a probabilidade de lacerações perineais graves, por isso deve ser realizada de rotina em todos os partos.
C) o partograma é a representação gráfica do trabalho de parto e deve ser aberto assim que a paciente é internada na emergência obstétrica.
D) deve-se traçar a linha de ação 5 horas após a linha de alerta.
E) não há diferença nos resultados perinatais nem redução da incidência de asfixia nos partos com episiotomia seletiva versus episiotomia de rotina.
28 - 2022 SES - RJ
Paciente de 28 anos, primigesta, é internada na maternidade com 30 semanas de gestação, devido à rotura prematura de membranas ovulares. É iniciado esquema de
antibioticoterapia de latência com ampicilina, azitromicina e corticoterapia. No oitavo dia de internação, inicia dor em baixo ventre e temperatura axilar de 39ºC. Ao exame
físico, encontra-se em bom estado geral, normocorada e hidratada; verifica-se PA = 110 x 70mmHg, FC = 103bpm e FR = 18irpm; metrossístoles 2/10'/50"", BCF =
152bpm, colo uterino em centralização, 70% apagado, 5cm de dilatação e líquido claro sem grumos. Diante do quadro descrito, a conduta a ser adotada é:
29 - 2022 UFRJ
A) Zavanelli.
B) Rubin II.
C) Woods.
D) McRoberts.
30 - 2022 UFRJ
O conhecimento da fisiologia do secundamento possibilita considerar a placenta retida, quando o terceiro período não se completou, nas situações em que após o parto
fetal se passam, em minutos:
A) 10
B) 30
C) 20
D) 40
31 - 2022 UFRJ
Gestante, 17 anos, IG = 30 semanas, queixa-se de cólicas fortes com início há aproximadamente 8 horas. Exame obstétrico: presença de 2 contrações em 10 minutos, com
duração de 35 segundos; colo centralizado, 80% apagado e com dilatação de 2cm; bolsa íntegra; batimentos cardíacos fetais (BCF) = 145bpm, regular. O fármaco mais
adequado a ser utilizado na tocólise é:
A) terbutalina
B) salbutamol
C) nifedipina
D) ritodrina
32 - 2022 UFRJ
Durante um trabalho de parto, ao analisar a estática fetal, o obstetra constatou, ao toque, a seguinte situação: Pode-se afirmar que se trata de:
A) assinclitismo posterior
B) assinclitismo anterior
C) sinclitismo
D) insinuação de De Lee
33 - 2022 HUOL
A distocia do parto é, por definição, a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto, sendo apontada, nos Estados Unidos da América, como a indicação mais comum
de cesárea em primigestas, e, no Brasil, não é muito diferente. Sobre a distocia, é INCORRETO afirmar:
A) a distocia tem como principal complicação a infecção, sobretudo, a corioamnionite e suas consequências para o feto e para a mãe, estando diretamente relacionada à
duração do parto.
B) a distocia tem como causa alterações em um ou mais dos três fatores determinantes para o sucesso do parto, a saber, a força, o trajeto e o objeto.
C) a distocia funcional é definida como a presença de anormalidade do fator contrátil durante o trabalho de parto, o que influencia diretamente a progressão da dilatação
cervical.
D) a distocia por hiperatividade sem obstrução é comum em primíparas e se caracteriza pela evolução rápida (menos que 3 horas) do trabalho de parto, sendo conhecida
como parto taquitócico.
34 - 2022 HUOL
Paciente com 32 semanas de gestação informa perda líquida há 3 dias. Ao exame físico, apresentou o seguinte: pulso = 98 bpm e temperatura = 38,5 °C. Os resultados
dos exames laboratoriais foram: leucograma = 18.330 leucócitos com 70% de segmentados e 20% de bastonetes. Diante do quadro apresentado, o ginecologista deve
prescrever
35 - 2022 HUOL
Partograma é um gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e as do feto. Quando bem utilizado, ele permite diminuição de
intervenções desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos. Dessa forma, pode-se avaliar, com o auxílio dessa ferramenta, que
A) o parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical bem como a descida e expulsão fetal ocorrem num período de até 4 horas.
B) a parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo de 1 hora no trabalho de parto ativo.
C) a dilatação do colo, na fase ativa prolongada, ocorre numa velocidade menor que 1 cm/hora e é indicativo de cesárea quando ultrapassa a linha de alerta.
D) o registro do uso da ocitocina não é necessário, porém se deve anotar a intensidade das contrações uterinas.
36 - 2022 HUOL
Sabe-se que o mecanismo de parto é o conjunto de movimentos ativos e, principalmente, passivos do feto durante sua passagem pelo canal vaginal. A estática influencia
diretamente em como se dará esse fenômeno e, consequentemente, seu desfecho. Por isso, é imprescindível que o médico obstetra e o generalista conheçam esse
mecanismo. No trabalho de parto, na apresentação
Partos prematuros são nascimentos antes da 37a semana de gestação. A sua prevenção, durante o pré-natal, é, poucas vezes, possível, pois, geralmente, apresenta
etiologia multifatorial ou desconhecida. Em relação ao trabalho de parto prematuro,
A) os uterolíticos devem ser prescritos apenas diante da avaliação e garantia de boa vitalidade fetal.
B) a cerclagem profilática mostra bons resultados, a ponto de ser recomendada para o tratamento da prematuridade.
C) o corticoide deverá ser prescrito para pacientes com idade gestacional abaixo de 37 semanas.
D) a associação com amniorrexe tem frequência relativamente alta, sendo uma importante indicação de tocólise.
38 - 2022 SUS - BA
Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação
cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-se colo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, batimentos cardiofetais em 80bpm. A
apresentação fetal encontra-se em -3, variedade de posição Occipto púbica. Considerando que o parto será vaginal, indique em que momento deve-se realizar a analgesia
regional.
39 - 2022 SUS - BA
Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação
cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-se colo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, batimentos cardiofetais em 80bpm. A
apresentação fetal encontra-se em -3, variedade de posição Occipto púbica. Indique o momento no qual o partograma deve ser aberto.
40 - 2022 SUS - BA
Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação
cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-se colo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, batimentos cardiofetais em 80bpm. A
apresentação fetal encontra-se em -3, variedade de posição Occipto púbica. Considerando os dados do caso, indique a melhor conduta obstétrica.
41 - 2022 UFPB
A) Placentação anormal.
B) Desproporção cefalopélvica.
C) Deiscência da incisão uterina.
D) Deformidades pélvicas congênitas.
E) Anomalia congênita.
42 - 2022 UFPB
Paciente G1P0, gestação de termo, sem morbidades, encontra-se em período expulsivo há 40 minutos. As contrações uterinas duram em torno de 50 segundos com
frequência de 5 em 10 minutos. Ausculta cardíaca fetal basal de 140 bpm e sem desacelerações periódicas. A apresentação é cefálica fletida com a sutura sagital no
diâmetro anteroposterior com crânio no assoalho pélvico e couro cabeludo visível no introito vaginal. Qual é a melhor conduta a ser adotada?
A) Orientação e apoio
B) Ocitocina
C) Episiotomia
D) Vácuo extrator ou fórceps de alivio
E) Cesárea
43 - 2022 UFPB
Paciente internada para indução do parto. Obstetra faz avaliação e revela que o índice de Bishop é 8. Qual é o método de indução que deve ser escolhido?
A) Ocitocina.
B) Ácido hialurônico.
C) Laminárias.
D) Misoprostol.
E) Sonda Foley.
44 - 2022 HCPA
Primigesta de 28 anos, com gestação de 39 semanas de feto único (risco habitual), procurou o Centro Obstétrico por terem iniciado as contrações há 4 horas. À admissão,
negou perda líquida ou sangramento e referiu boa movimentação fetal. Ao exame, foram constatados sinais vitais estáveis. O exame obstétrico revelou altura uterina de
35 cm, 2 contrações irregulares a cada 10 minutos com duração de 20 segundos, batimentos cardiofetais de 140 bpm com acelerações transitórias e colo uterino de
espessura média, 80% apagado e com dilatação de 2 cm. Diante desse quadro, pode-se afirmar que a paciente
45 - 2022 HCPA
Assinale a alternativa que contém a sequência correta do que ocorre no segundo período do parto (mecanismo de parto).
46 - 2022 HCPA
Assinale a assertiva correta sobre ruptura prematura de membranas (RUPREME) em gestantes atendidas em hospital terciário.
A) Na RUPREME pré-termo com conduta conservadora, deve-se utilizar nifedipina até a 34ª semana para impedir o trabalho de parto prematuro.
B) Para gestantes em qualquer idade gestacional, se houver diagnóstico de infecção intrauterina, estão indicadas internação e interrupção da gestação.
C) Se a idade gestacional for > 34 semanas, deve-se utilizar sulfato de magnésio para neuroproteção por 12 horas antes de interromper a gestação.
D) Caso a interrupção da gestação ocorra após a 34ª semana, não há necessidade de profilaxia para Streptococcus do grupo B se o estado da colonização for
desconhecido.
47 - 2022 AMRIGS
48 - 2022 UFSC
Uma gestante de 31 semanas comparece à emergência referindo perda líquida via vaginal. Ao exame especular o colo está normal e verifica-se apenas pequena
quantidade de líquido em fundo de saco vaginal, com aspecto fisiológico. Assinale a alternativa que contém o exame complementar, com seu resultado, que pode
colaborar para o diagnóstico de ruptura prematura de membranas.
Primigesta com 24 semanas de idade gestacional, assintomática, apresenta um exame ultrassonográfico transvaginal recente demonstrando um colo uterino com
comprimento de 18 mm. Qual a conduta padrão?
50 - 2022 SES - PE
Paciente 26 anos, na 30ª semana, secundigesta e um aborto anterior, chega à emergência obstétrica, referindo perda de líquido há 19 horas. Após anamnese detalhada do
médico assistente, paciente refere que a perda foi súbita de um líquido transparente, cheirando a água sanitária, pouco aquecido, escorrendo pelas pernas e se
acumulando ao chão. Negava outras queixas. Ao exame clínico, temperatura axilar de 38,5ºC e frequência cardíaca materna de 114 bpm. Ao exame obstétrico: dinâmica
uterina ausente, porém útero reativo, toque vaginal não realizado e ausente líquido amniótico pelo exame especular e manobra de Valsava. Realizada ultrassonografia a
qual foi normal (líquido amniótico e vitalidade fetal). Sobre esse quadro assinale a alternativa CORRETA.
A) O relato não se trata de uma rotura prematura das membranas, sendo a hipótese diagnóstica afastada.
B) Realizar propedêutica complementar (com teste de Kittrich e/ou Iannetta) para confirmar rotura prematura das membranas, fazer o toque vaginal e programar a
interrupção da gestação.
C) Realizar propedêutica complementar (com teste da cristalização e/ou de Nitrazina) para confirmar rotura prematura das membranas e programar a conduta
conservadora.
D) Realizar propedêutica complementar (repetindo a ultrassonografia) para confirmar rotura prematura das membranas, não fazer o toque vaginal e fazer a cesariana.
E) Trata-se de corioamnionite, e a cesariana deverá ser realizada de urgência.
51 - 2022 HC - UFPR
O diagnóstico de trabalho de parto compreende a ocorrência de contrações uterinas e modificações cervicais. Em relação à assistência ao parto, assinale a alternativa
correta.
A) O primeiro período do trabalho de parto consiste na dilatação cervical e descida do concepto e, durante essa fase, são imprescindíveis a punção venosa e o jejum
absoluto.
B) A ocorrência de desacelerações precoces durante o primeiro período do trabalho de parto é acompanhada de hipóxia fetal e implicam a resolução imediata do parto.
C) As desacelerações tardias associam-se a diminuição do pH fetal e maior morbidade e mortalidade perinatal.
D) Os puxos (esforços explosivos) devem ser encorajados no primeiro período do trabalho de parto independentemente da dilatação cervical.
E) A monitorização contínua da frequência cardíaca fetal durante o primeiro período do trabalho de parto em gestações de risco habitual apresenta benefícios clínicos
evidentes na assistência ao parto, com melhores resultados perinatais em comparação à ausculta intermitente.
52 - 2022 UFMT
A) A insinuação fetal é avaliada pela 4ª manobra de Leopold e consiste na passagem da menor circunferência da apresentação fetal através do anel do estreito superior da
bacia materna.
B) Para que se processe a insinuação, é necessário haver redução dos diâmetros da cabeça fetal, o que será obtido pela orientação de diâmetros e por flexão.
C) Na apresentação cefálica, a rotação interna da cabeça fetal durante a descida leva à sutura sagital a se orientar no sentido látero-lateral da saída do canal.
D) Dada a curvatura inferior do canal do parto, o desprendimento se processa por movimento de flexão generalizada das partes fetais
53 - 2022 SES - PE
Gestante na 41° semana de gravidez, secundigesta, com uma cesariana anterior a Fuchs Marshall e assintomática. Veio à emergência por estar passando do tempo. Ao
exame obstétrico, dinâmica uterina ausente, batimentos cardiofetais de 144 bpm. Realizado toque vaginal com o colo uterino fechado, longo (5cm), posterior, de
consistência firme e feto alto e móvel (- 3 de De Lee). Qual o escore de Bishop modificado e a conduta CORRETA mais adequada?
Dentre as opções abaixo, qual é o maior fator de risco para o trabalho de parto pré-termo?
55 - 2022 HC - UFPR
A ocorrência do parto prematuro acarreta grande aumento da morbimortalidade perinatal e constitui um grave problema de saúde pública. Em relação à prematuridade,
assinale a alternativa correta.
A) Medidas de predição e prevenção de prematuridade são difíceis de serem instituídas por serem de etiologia multifatorial.
B) As drogas tocolíticas apresentam alta eficácia e poucos efeitos colaterais.
C) A escolha da via de parto independe da apresentação fetal no parto pré-termo.
D) A amniorrexis prematura pré-termo não representa risco para a ocorrência de prematuridade.
E) A prematuridade terapêutica representa a maioria dos casos de parto prematuro.
56 - 2022 UFMT
Primigesta, 41 anos, 40 semanas e 5 dias, em trabalho de parto, evoluindo de acordo com o partograma a seguir. Considerando as recomendações atuais para uma
assistência adequada ao parto, marque a afirmativa correta.
A) A verticalização da posição materna de parto, o uso do vácuo extrator ou fórcipes pode auxiliar na abreviação do período expulsivo.
B) Após a última avaliação, a realização de episiotomia auxiliaria na ultimação do parto.
C) A manobra de Kristeller (pressão sobre o fundo uterino) deve ser aplicada. Não havendo sucesso, fica caracterizada a desproporção cefalopélvica e a cesariana deve ser
a via de parto escolhida.
D) Recomenda-se a ruptura da bolsa amniótica e aumento da dose de ocitocina, para auxiliar o período expulsivo.
57 - 2022 SCMBH
Paciente de 22 anos de idade, G1 P0 A0, está com 40 semanas e cinco dias de gestação e chega à maternidade relatando contrações uterinas dolorosas. Nega perda de
líquido ou sangramento genital. Ao ser examinada, sua PA é de 110/70 mmHg e FC 90 bpm. As contrações uterinas estão ocorrendo a cada quatro minutos e o BCF é 148
bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm de dilatação e 90% apagado, a bolsa está íntegra, e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia durante o
acompanhamento do trabalho de parto. Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo cefálico a seguir e assinale a alternativa incorreta.
58 - 2022 HUBFS/HUJBB
A amniorrexe prematura consiste na rotura das bolsas amnióticas e está relacionada com complicações materno-fetal. A principal causa dessa patologia é
A) trauma.
B) Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG).
C) Diabetes Mellitus Gestacional (DMG).
D) infecção urinária.
E) cirurgia uterina anterior.
59 - 2022 HUBFS/HUJBB
A) parto taquitócito.
B) fase ativa prolongada.
C) parada secundária da descida.
D) parto eutócico.
E) período pélvico prolongado.
60 - 2022 HUBFS/HUJBB
Paciente, 23 anos, G3P1nA1, DUM: 20/03/21, dá entrada na emergência referindo febre há cerca de dois dias, associada à dor pélvica e saída de líquido via vaginal. Ao
exame físico: BEG, consciente e orientada, eupneica, temperatura de 39 graus, FC: 110bpm, PA:110x80mmhg, BCF 160bpm. Exame obstétrico: Altura uterina: 34cm, BCF
160, dinâmica uterina ausente, especular: com saída de líquido amarelado pelo orifício externo do colo e com odor fétido, ao toque vaginal com elevação da temperatura
vaginal, colo impérvio. O diagnóstico é
61 - 2022 HUBFS/HUJBB
Paciente, 28 anos, com idade gestacional de 30 semanas pelo US precoce, dá entrada na emergência com queixa de contrações, lombalgia e sangramento vaginal
discreto. Ao exame físico: sinais vitais estáveis, contrações uterinas efetivas, BCF:136bpm, altura uterina: 30cm, especular: sangramento coletado em fundo de saco
discreto, toque vaginal: colo 80% apagado, pérvio para 2cm, cefálico, bolsa íntegra. A melhor conduta é
62 - 2022 HCG
63 - 2022 SURCE
Paciente, 23 anos, G1P0A0, em seguimento pré-natal na Unidade Básica de Saúde, mostra-se preocupada acerca da dor durante o trabalho de parto e as formas mais
adequadas de seu alívio e aborda seu prenatalista sobre a maneira mais indicada de se conduzir diante desta situação. Identifique a melhor orientação a ser dada.
A) A pré-hidratação, acesso venoso periférico e manutenção de decúbito lateral são obrigatórios durante todo o tempo em que a paciente estiver sob analgesia peridural.
B) A solicitação materna por analgesia farmacológica de parto não compreende indicação suficiente para sua realização. Avaliação e prescrição conjunta, de obstetra e
anestesista, deve ser sempre realizada e todos os métodos não farmacológicos devem ter sido esgotados previamente.
C) Os métodos não farmacológicos de alívio da dor, tais como imersão em água, áudio-analgesia e aromaterapia, devem ser oferecidos à mulher antes da utilização de
métodos farmacológicos, pois constituem intervenções não invasivas e sem descrição de efeitos colaterais.
D) Os métodos não farmacológicos de alívio da dor tais como imersão em água, áudio-analgesia, aromaterapia, injeção de água estéril, estimulação elétrica transcutânea e
acupuntura, devem ser sempre oferecidos à parturiente, já que se tratam de intervenções não invasivas e sem descrição de efeitos colaterais.
64 - 2022 SURCE
A prematuridade permanece, nos dias atuais, como sério problema perinatal, sendo responsável por cerca de 75% de toda a morbidade e mortalidade neonatais (Blencowe
et al., 2013; ACOG, 2016). Com relação ao Trabalho de Parto Prematuro, é correto afirmar:
A) O nifedipino é o fármaco de primeira escolha para inibir o parto pré-termo, por apresentar as seguintes vantagens: via oral de administração, poucos efeitos colaterais e
eficácia em reduzir as complicações neonatais. A indometacina também pode ser utilizada, especialmente após a 32ª semana.
B) O uso de tocolítico visa prolongar a gestação por 48 h enquanto se aguardam os efeitos benéficos do corticoide e se transfere a paciente para maternidade de nível
terciário. A manutenção do tratamento tocolítico acima de 48 h, também é eficaz em prevenir o parto prematuro e melhorar o prognóstico neonatal.
C) O sulfato de magnésio (MgSO) utilizado para a neuroproteção fetal está indicado na gestação entre 23+0 e 31+6 semanas quando há risco de parto nos próximos 7
dias. A profilaxia antibiótica intraparto (PAI) contra estreptococo do grupo B (GBS) é obrigatória, a menos que a cultura vaginorretal tenha sido negativa nas últimas 5
semanas.
D) O corticoide é capaz não só de reduzir a incidência de Síndrome da Angústia Respiratória (SAR) como também de outras complicações no recém-nascido, tais como
hemorragia intraventricular, retinopatia da prematuridade, enterocolite necrosante, persistência do canal arterial e, o que é mais importante, a taxa de mortalidade
neonatal. O repouso no leito e a hidratação de nada servem para a prevenção do parto prematuro.
65 - 2022 SMS - PIRACICABA
G.C.G., 26 anos, GII PI 1C (há 4 anos) A0, IG (usg precoce): 37 semanas, deu entrada no PSGO com perda de líquido, há 2 horas, via vaginal, confirmada pelo exame
especular. Ao toque vaginal: colo 2 cm, amolecido, medianizado, esvaecido 80%. Altura da apresentação: -3 de De Lee. Dinâmica uterina ausente. Pesquisa Estreptococo
grupo B negativo. Assinale a conduta adequada diante do caso dado.
66 - 2022 HSL
67 - 2022 HIS
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência
com queixa de perda líquida há 2 horas, sem outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar de 36°C, altura
uterina de 31cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque
vaginal não realizado. Quais são os diagnósticos apresentados pela paciente?
68 - 2022 HIS
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência
com queixa de perda líquida há 2 horas, sem outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar de 36°C, altura
uterina de 31cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque
vaginal não realizado. Qual conduta deve ser adotada neste momento?
69 - 2022 HIS
Você está atendendo uma paciente do sexo feminino de 14 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 33 semanas. Ela foi admitida na unidade de emergência
com queixa de perda líquida há 2 horas, sem outros sintomas associados. Ao exame físico, apresenta frequência cardíaca de 80 bpm, temperatura axilar de 36°C, altura
uterina de 31cm, dinâmica uterina ausente e batimentos cardíacos fetais 146 bpm. No exame especular foi visto líquido claro, coletado em fundo de saco posterior. Toque
vaginal não realizado. Quais exames complementares devem ser solicitados neste momento?
Uma paciente de 28 anos de idade foi levada à maternidade por quadro de bolsa rota há 24 horas e sem evolução com trabalho de parto. Trata-se de gestante com pré-
natal incompleto e idade gestacional de 33 semanas (de gestação) por ecografia precoce, além dos antecedentes de gesta 2 e um aborto. Nesse caso, a melhor conduta
para o tratamento dessa paciente é
71 - 2022 SMS - SP
Uma paciente gesta 4 e para 3 chegou à maternidade com gestação a termo, pré-natal normal e em franco trabalho de parto. Ao exame de toque, o obstetra de plantão
percebeu dilatação de 5 cm, colo médio e bolsa íntegra, mas não evidencia partes fetais. Ao solicitar ecografia obstétrica de urgência foi informado pelo médico
ecografista que o bebê está em apresentação pélvica. Acerca da melhor conduta para essa paciente, assinale a alternativa correta.
72 - 2022 SCMV
A) À presença de anormalidades ósseas ou de partes moles, o que gera um estreitamento do canal de parto e dificulta ou até impede a evolução normal do trabalho de
parto e a passagem do feto.
B) A anormalidades no formato, no tamanho ou nas angulações da pelve, o que torna difícil ou até impede o parto por via vaginal.
C) À hiperatividade sem obstrução, onde a hiperatividade é intrínseca, levando a um parto rápido, ao que se conceitua um parto em 3 horas ou menos – desde o início do
trabalho de parto até a expulsão do produto conceptual e da placenta e suas membranas.
D) A elementos da contração que estão acima do normal, porém não geram necessariamente um parto rápido.
73 - 2022 FAMEMA
G.F.N., 23 anos, primigesta, IG por ultrassonografia precoce: 40 semanas, DM gestacional, com peso fetal estimado pelo ultrassom de 3850 g. Paciente escontra-se no
segundo período do parto. Feto está no plano +3 De Lee, TV: 10 cm, bolsa rota artificial há 2 horas, líquido claro. BCF: 150 bpm. Cardiotocografia com DIP I, com boa
variabilidade dos batimentos cardíacos. Relizado fórceps de alívio para desprendimento da cabeça fetal, porém, após o desprendimento, a cabeça retorna um pouco e o
ombro anterior não sai. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o diagnóstico e primeiras condutas.
74 - 2022 UNITAU
Na variedade de posição O.E.A. podemos afirmar, corretamente, que durante o mecanismo de parto fisiológico
Primigesta de 41 semanas e 1/7, com boa vitalidade fetal, encontra-se com o seguinte exame obstétrico: colo amolecido, impérvio, medianizado, esvaecido 60%,
apresentação cefálica em plano zero deDeLe. É correto afirmar que:
76 - 2022 FAMERP
Durante a evolução de trabalho de parto em primípara, foi constatada a ocorrência de falha de progresso no 1º estágio, constatada aos 7 centímetros de dilatação. Foi
realizado amniotomia e, após duas horas não houve progressão da dilatação cervical. Foi oferecido para a parturiente o uso de ocitocina endovenosa. De acordo com as
Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (Ministério da Saúde Do Brasil, 2017), a paciente deverá ser informada:
A) O uso de ocitocina, associado ou não com a amniotomia, poderá diminuir o tempo da ocorrência do parto, mas NÃO irá determinar o tipo de parto.
B) A parturiente deve ser encorajada a adotar posições verticalizadas, realização de enema e NÃO oferecimento de medidas farmacológicas para alívio da dor.
C) Após a não progressão da dilatação após a realização de amniotomia, o uso de ocitocina endovenosa NÃO deve ser praticado devido ao risco iminente de sofrimento
fetal agudo.
D) No período expulsivo, mesmo na presença de puxos espontâneos e eficazes, a parturiente NÃO deve ser estimulada a realizá-los devido ao risco de rotura uterina
decorrente do uso de ocitócitos.
77 - 2022 SCMSJC
Para inibição de trabalho de parto podem ser usados agentes tocolíticos. Qual dos medicamentos listados abaixo NÃO é utilizado nessa situação?
A) Nifedipina
B) Hidralazina.
C) Indometacina.
D) Terbutalina.
78 - 2022 FAMERP
Primigesta, 38 semanas de gestação, durante o trabalho de parto por via vaginal, na posição de litotomia, após o desprendimento do polo cefálico, constatou-se a
ocorrência de distocia de ombros. Assinale a alternativa que contém a conduta imediata a ser realizada:
79 - 2022 FAMEMA
Em relação à parada secundária de descida em um trabalho de parto com dilatação total do colo uterino, identificada por meio do toque vaginal e interpretação do
partograma, assinale a alternativa contendo o diagnóstico correto.
80 - 2022 SCML
Assinale a alternativa que indica o tempo adequado para realizar raquianestesia para tratamento obstétrico eletivo de gestante em uso de anticoagulante.
F.N.B., 23 anos, primigesta, IG 40 semanas e 3 dias, internada há 4 horas por diagnóstico de trabalho de parto. Ao exame físico, TV: colo 5 cm, fino, medianizado, bolsa
íntegra, apresentação cefálica, DU: 3/10’/40’’. O partograma demonstra ausência de dilatação cervical há 3 horas. O provável diagnóstico e conduta que pode ser adotada
são, respectivamente:
82 - 2022 SCMRP
P.A.S., 30 anos, GIII PII 2N A0, IG usg: 31 semanas e 5 dias, deu entrada no PSGO com queixa de dor tipo contração uterina. Nega perdas vaginais. Ao exame: TV: colo 4
cm, M, anterior, –3 De Lee, bolsa íntegra, apresentação cefálica; DU: 3/10’/40”. Antecedente de 2 TPP (trabalho de parto prematuro) anteriores. Nega comorbidades.
Cardiotocografia: normal. Ao ultrassom obstétrico: peso fetal no percentil 7, MBV: 4 cm, doppler normal, placenta anterior G I. Diante do caso, assinale a conduta correta.
A) Trata-se de dilatação residual do colo uterino, há de se orientar sinais de trabalho de parto e alta.
B) Internação, rotina infecciosa, administrar betametasona 6 mg IM 6/6h e repouso absoluto no leito.
C) Internação, rotina infecciosa, betametasona 12 mg dose única, sulfato de magnésio e repouso relativo.
D) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de magnésio dose de ataque, condução do trabalho de parto.
E) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de Mg, repouso relativo, inibição do trabalho de parto.
83 - 2022 FAMERP
O partograma esquematizado mostra a evolução de um parto por via vaginal, no qual ocorreu uma distócia da dilatação (fase ativa prolongada). Uma das causas
envolvidas para essa ocorrência é:
84 - 2022 FAMEMA
Um parto pré-termo é aquele que ocorre após a 20a semana e antes de completar 37 semanas de amenorreia (259 dias), independentemente do peso ao nascer. O parto
prematuro pode ser espontâneo ou indicado. A respeito da prematuridade e da avaliação do colo uterino, assinale a alternativa correta.
A) A medida do colo uterino é indicada de forma universal entre 18-22 semanas de IG.
B) O colo é considerado curto se seu comprimento for < 30 mm.
C) A medida do colo uterino é melhor avaliada pelo ultrassom transabdominal e com a bexiga cheia.
D) A presença de eco glandular endocervical está associado à diminuição das taxas de trabalho de parto prematuro.
86 - 2022 UNITAU
Uma das principais complicações da gestação é o trabalho de parto prematuro. Hoje dispomos de um método de rastreamento dessa ocorrência, recomendado pela
Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia. Assinale a alternativa que contém o método e a idade gestacional para a sua realização com esse objetivo.
87 - 2022 SCMSJC
Primigesta, 39 semanas, em trabalho de parto. Foi elaborado o seguinte partograma (seta=analgesia). É correto afirmar que, nesse momento, deve-se:
A) realizar a amniotomia.
B) ministrar ocitocina.
C) indicar cesárea.
D) aplicar vácuo-extrator.
88 - 2022 SCML
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua
aplicação. Uma avaliação essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Assinale a alternativa que indica o método de
maturação e indução de trabalho de parto e sua respectiva indica- ção, considerando o índice de Bishop.
89 - 2022 UNITAU
WLA, 26 anos, primigesta, deu entrada no Pronto Atendimento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário no dia 25 de novembro de 2021, com queixa de perda
de líquido claro vaginal, há 3 horas. Nega outras queixas. Ao exame físico: corada, hidratada, acianótica, afebril, PA 100 mmHg x 60 mmHg, pulso de 78 BPM, frequência
cardíaca fetal de 144 BPM, palpação do abdômen mostra pouco líquido amniótico. Dinâmica uterina: sem contrações em 10 minutos. Especular: vagina rósea, rugosa, colo
com orifício externo puntiforme. Observa-se pequena quantidade de líquido transparente coletado no fundo de saco posterior e que se exteriorizava pelo orifício externo
do colo à manobra de Valsalva. Toque colo grosso, amolecido, posteriorizado e impérvio. Sabendo-se que a DUM foi 06/05/2021 e que realizou ultrassonografia no primeiro
trimestre, que mostrava gestação única compatível com amenorreia referida, assinale a alternativa que contenha, respectivamente, a idade gestacional no dia do
atendimento (25/11/2021), a hipótese diagnóstica e a conduta respectiva.
Paciente na 28ª semana de gestação com rotura prematura pré-termo de membranas. Optou-se pelo uso de corticoide para acelerar a maturidade pulmonar fetal. Antes
do início dessa terapia, deve ser afastado o diagnóstico de:
A) Oligodramnia.
B) Corioamnionite.
C) Insuficiência placentária.
D) Restrição de crescimento fetal.
91 - 2022 SCMSJC
92 - 2022 SCML
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua
aplicação. Uma avaliação essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Para as gestantes com apenas uma cesárea prévia
por indicação fetal, assinale a alternativa que apresenta a conduta ou os procedimentos adequados de maturação do colo e indução de trabalho de parto.
93 - 2022 IGESP
Quando se completa a saída total do feto durante o trabalho de parto, considera-se encerrado o:
A) primeiro período.
B) segundo período.
C) terceiro período.
D) quarto período.
94 - 2022 SCML
A ocitocina, medicamento amplamente utilizado em obs- tetrícia, pode ocasionar efeito adverso grave, que depen- de de dose e sensibilidade da parturiente, resultando
em convulsões, coma e ate óbito. Assinale a alternativa que apresenta a causa principal dessas complicações.
A) Reação alérgica.
B) Intoxicação hídrica.
C) Hipertonia uterina.
D) Taquissistolia.
E) Distúrbio de coagulação.
95 - 2022 SCMRP
K.M.B; 32 anos, GIV PII 2N AI, deu entrada no PSGO com TAX 38 ºC, FC 110 bpm, dor uterina. Não sabia da gestação. Submetida a ultrassom obstétrico que evidenciou FUV
(feto único vivo), apresentação cefálica, peso fetal 210 g, biometria compatível com 17 semanas, MBV: 5 cm, BCF: 140 bpm, placenta ant G0. Ao exame físico: Especular:
saída de secreção purulenta e fétida pelo OE (orifício externo) do colo uterino. TV: colo 4 cm, médio, medianizado, bolsa íntegra. Indique a conduta adequada.
A) distócia de biacromial.
B) apresentações anômalas.
C) hipertonia uterina.
D) distócia de trajeto.
E) período de latência prolongado.
97 - 2022 UAM
A linha de orientação e o ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de 1.º grau são, respectivamente:
98 - 2022 SCMA - SP
O movimento de flexão que o feto realiza no momento do parto diminui diâmetro Occípito-mentoniano para o Suboccípito-bregmático, o que equivale a diminuir o diâmetro
antero-posterior em aproximadamente:
A) 2 cm.
B) 4 cm.
C) 6 cm.
D) 8 cm.
99 - 2022 FMJ
Primigesta de 33 semanas apresenta o diagnóstico de rotura prematura das membranas ovulares. Está correto, segundo a abordagem terapêutica,
O teste da fibronectina fetal se fundamenta na característica de que, após fusão completa de corio e amnio, a mesma está ausente na secreção vaginal após:
A) 16 - 18 semanas.
B) 22 - 24 semanas.
C) 28 - 30 semanas.
D) 32 - 34 semanas.
Gestante está na 39ª semana, com feto em situação longitudinal e apresentação cefálica e o dorso está à esquerda. Se a apresentação for cefálica fletida e a sutura sagital
estiver no 1º oblíquo (isto é da eminência íleo-pectinea esquerda à sinostose sacro-ilíaca direita), a variedade é
A) ODA.
B) OEA.
C) ODP.
D) OEP.
E) OP.
102 - 2022 HPEV
Gestante, com idade gestacional de 35 semanas, apresentou perda de líquido amniótico, comprovado no exame especular. Não há sinais de infecção e a avaliação da
vitalidade fetal está normal. Qual é a conduta nesta situação?
A) inversão uterina.
B) rotura uterina.
C) placenta prévia.
D) distócia de trajeto.
E) perfuração uterina.
O uso de corticoide antenatal, para amadurecimento pulmonar fetal, relaciona-se à diminuição temporária
A) dos leucócitos.
B) da movimentação fetal.
C) do líquido amniótico.
D) da oxigenação fetal.
E) da glicemia materna.
A) distócia funcional.
B) gestante portadora de HIV.
C) desproporção cefalopélvica.
D) apresentação pélvica em primigesta.
E) DPP.
106 - 2022 REVALIDA - USP SP
Mulher de 35 anos de idade, tercigesta com dois partos normais prévios, foi diagnosticada com diabetes gestacional com 31 semanas. Veio ao Pronto-Socorro com 38
semanas de idade gestacional referindo perda de líquido há uma hora e contrações regulares. Ao exame clínico geral normal. Exame obstétrico:: Altura uterina 40cm,
dinâmica uterina presente 2 moderadas/10 minutos, tônus uterino normal, BCF: 142bpm. Toque vaginal: colo fino, pérvio para 4 cm, cefálico. Na condução do trabalho de
parto, evoluiu com o seguinte partograma e cardiotocografia: Quais são os diagnósticos do partograma e da cardiotocografia? Qual é a conduta indicada para a paciente?
A) Distócia de rotação, DIP 2 de repetição. Conduta: cateter de O2, decúbito lateral esquerdo e administração de tocolítico
B) Desproporção céfalo-pélvica, DIP 1 de repetição. Conduta: cesárea por distocia de objeto
C) Distócia funcional de hiperatividade, DIP 1 de repetição. Conduta: cateter de O2, decúbito lateral esquerdo e administração de tocolítico
D) Desproporção céfalo-pélvica, DIP 2 de repetição. Conduta: cesárea por sofrimento fetal agudo
Primigesta, 48 anos, gestação pós-fertilização in vitro, 36 semanas de gestação, com curso e desenvolvimento fetal dentro da normalidade, solicita realização da cesariana
de forma eletiva com 37 semanas. Considerando o respeito a autonomia da paciente e visando minimizar os riscos ao feto, a conduta do médico deverá ser:
A) Aguardar as 37 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, respeitando o direito à autonomia, mesmo que o médico não concorde com o
procedimento.
B) Aguardar 38 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, desde que o médico concorde com o procedimento.
C) Aguardar completar 39 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, caso o médico assistente concorde com o procedimento.
D) Não realizar a cesariana sem indicação médica devidos aos riscos inerentes à cirurgia. Deve-se orientar que a paciente aguarde o trabalho de parto até 40 semanas.
Um curso de corticosteroide pode diminuir o risco da Síndrome da Angústia Respiratória do recém-nascido, melhorar a estabilidade circulatória, com menores taxas de
hemorragia intraventricular, enterrocolite necrosante e infecção sistêmica nas primeiras 48 horas de vida. Com relação a esse tratamento, para acelerar a maturação
pulmonar fetal, assinale a alternativa correta.
A) Dose de resgate é contraindicada pelo risco aumentado de RCIU (restrição de crescimento intrauterino).
B) A corticoterapia pode levar à hiperglicemia transitória.
C) Pela sua alta atividade mineralocorticoide, causa aumento dos níveis pressóricos e, por isso, deve ser evitada nas gestantes com síndrome hipertensiva.
D) Nas pacientes com pré-eclampsia grave, deve ser evitada, em decorrência da urgência na necessidade da interrupção da gestação.
E) Se administrado com menos de 23 semanas, aumenta a sobrevivência, não causando comprometimentos graves ao feto.
109 - 2022 REVALIDA - USP SP
(Considerar data de hoje: 24/06) Uma gestante de 32 anos de idade, secundigesta, é admitida em trabalho de parto com 7cm de dilatação no Pronto-Socorro da
Obstetrícia. Trouxe a carteira de pré-natal, resumida a seguir: Qual é a conduta indicada?
Mulher de 37 anos, Gesta 3 Para 2 (dois partos normais com 34 e 32 semanas), idade gestacional atual de 14 semanas, procurou médico para consulta pré-natal.
Considerando o histórico da paciente, o médico deve recomendar:
G.M.D., 30 anos GIV PIII (2N 1C) A0, IG usg: 21 semanas, veio ao serviço de medicina fetal para ultrassom (usg) morfológico de 2º trimestre. Identificada morfologia do feto
normal. Ao usg transvaginal: medida do colo uterino 15 mm, presença do sinal do afunilamento, presença de sludge, ausência do eco glandular endocervical (EGE). Nega
perdas vaginais, nega dor tipo contração uterina, nega febre ou disúria ou leucorreia. Paciente com antecedente de 2 trabalhos de partos prematuros, com 32 e 33
semanas, respectivamente. Diante do caso apresentado, assinale a alternativa que contém a conduta correta.
Assinale a alternativa INCORRETA entre as frases que definem o protocolo de recomendações para a assistência aos quatro estágios do processo de nascimento, em
situações eutócicas e sem complicações.
A) Na admissão da parturiente, a pelvimetria, seja clínica ou por métodos de imagem, não deve ser realizada rotineiramente e precisa ser substituída pela prova do
trabalho de parto.
B) Durante o acompanhamento do trabalho de parto, não há necessidade de monitorização eletrônica contínua no segundo período e no terceiro período (expulsivo).
C) Se a dequitação placentária espontânea não ocorrer em 5 a 6 minutos, está indicada a extração manual da placenta sob a prescrição de ocitocina com administração
IM.
D) O parto vaginal não é uma indicação para a profilaxia antibiótica de rotina, mesmo em mulheres com lesões cardíacas e/ou realização de episiotomia.
J.M.C, possui 47 anos e está em sua primeira gestação, após o processo de fertilização in vitro. No momento está na 36° semanas de gestação, sem intercorrências e
desenvolvimento fetal dentro da normalidade. Apresentou ao seu obstetra o desejo de realização da cesariana eletiva com 37 semanas. Considerando o respeito à
autonomia da paciente e visando minimizar os riscos ao feto, a conduta do médico deverá ser:
A) Aguardar 37 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, respeitando o direito à autonomia, mesmo que o médico não concorde com o
procedimento.
B) Aguardar 38 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, desde que o médico concorde com o procedimento.
C) Aguardar completar 39 semanas de gestação para realizar a cesariana sem indicação médica, caso o médico assistente concorde com o procedimento.
D) Não realizar a cesariana sem indicação médica devido aos riscos inerentes à cirurgia. Deve-se orientar que a paciente aguarde o trabalho de parto até 40 semanas.
114 - 2022 HASP
J.M.L possui 35 anos, Gesta 3 Para 2 (dois partos normais com 33 e 31 semanas). Em sua gestação atual encontra-se na 14° semana, sem intercorrências e procurou
médico para consulta pré-natal. Considerando o histórico da paciente, o médico deve recomendar:
A passagem da maior circunferência da apresentação fetal através do anel do estreito superior da bacia denomina-se:
A) Posição.
B) Atitude ou hábito fetal.
C) Insinuação.
D) Situação.
E) Apresentação.
Se uma gestante com 29 semanas chega no PS com queixa de perda de líquido, sem outros sintomas, é correto que
A) se a dinâmica uterina for negativa, deve-se avaliar o colo e, se for impérvio, a conduta é expectante.
B) se a dinâmica uterina for negativa e a avaliação de infecção for negativa, tanto clínica quanto laboratorial, deve-se introduzir antibiótico para prevenção de infecção
neonatal pelo estreptococos beta-hemolítico.
C) se usa antibiótico para aumentar o período de latência e se prescreve corticoide para melhora a maturidade pulmonar se ocorrer o parto.
D) se entrar em trabalho de parto, se deve inibi-lo com uterolítico, entrar com antibiótico e prescrever corticoide.
E) que o parto deve ser programado para alguns dias, evitando-se permanecer com rotura por muito tempo, o que pode determinar infecção fetal e materna.
Se no trabalho de parto o feto se encontra há 15 minutos em OET no plano +2 para +3 de De Lee com colo totalmente dilatado, podemos afirmar que
A) Corioamnionite.
B) Gestação gemelar.
C) Apresentações anômalas.
D) Incompetência istmocervical.
E) Todas as anteriores.
120 - 2022 IFF
Julia, 34 anos, está com 28 semanas de idade gestacional e comparece na emergência com queixa de saída de secreção mucoide pela vagina. Pré natal de baixo risco sem
nenhuma intercorrência. Ao exame: PA 120x70 mmHg, atividade uterina ausente, tônus uterino normal, fundo de útero com 26 cm. Toque vaginal com colo 6 cm dilatado,
bolsa íntegra herniada, apresentação pélvica flutuando. São fatores de risco para essa situação clínica, EXCETO:
A) antecedente de conização;
B) presença de translocação balanceada em um dos pais;
C) malformação uterina;
D) abortamento provocado anterior;
E) laceração cervical em parto anterior.
A) A altura está alta e móvel quando a apresentação não toma contato com o estreito superior.
B) A altura da apresentação está ajustada quando ultrapassa o estreio superior.
C) A altura da apresentação está insinuada quando o lambda transpõe a área do estreito superior.
D) O encaixamento é a passagem do diâmetro biparietal fetal pelo estreito médio da bacia.
A) Aumenta a intensidade e diminui a frequência das contrações quando diluída em soro fisiológico.
B) Seu uso deve ser limitado a parada de progressão associada a hipoatividade da matriz uterina
C) Reduz taxas de cesariana quando utilizada para acelerar o trabalho de parto
D) Deve ser administrada sob perfusão venosa em bolus.
Mulher de 33 anos, G3P2C0A0, com idade gestacional de 33 semanas e 2 dias, comparece à emergência obstétrica com queixa de dor abdominal de moderada
intensidade, leucorreia fétida e febre aferida hoje com temperatura axilar de 38ºC. Ao exame: altura uterina: 30cm; dinâmica uterina: 2 contrações fortes em 10 minutos,
com duração de 70 segundos; pressão arterial: 130 x 80 mmHg; batimentos cardíacos fetais: 140 batimentos/minutos. Ao exame especular é observada saída de secreção
purulenta pelo orifício do colo. Toque vaginal: dilatação de 5 cm, com colo fino, anterior. Cardiotocografia realizada mostrou padrão reativo, categoria 1. Qual deve ser a
conduta?
O trabalho de parto se caracteriza por uma síndrome, que após seu diagnóstico deve ser acompanhado por equipe multiprofissional a fim de evitar desfechos
desfavoráveis e, caso surjam intercorrências, uma pronta atuação da equipe deve ser iniciada para proteção do binômio mãe-feto. Uma das complicações mais temidas
durante o segundo período do trabalho de parto é a distócia de ombros, que é uma complicação dramática em obstetrícia. Para solucioná-la podemos utilizar os seguintes
recursos, exceto:
Mulher, 25 anos, secundigesta (1 parto vaginal prévio),com 39 semanas de gestação, chega para atendimento na admissão da maternidade do Hospital Público de Macaé
(HPM) em trabalho de parto na sua fase ativa. Ao exame está lúcida, orientada no tempo e no espaço, hidratada, normocorada, levemente dispneica, PA: 100 x 80 mmHg,
TAx: 36,5º C. O útero tem o tônus aumentado e apresenta contrações de 50 segundos de duração a cada 4 minutos, os batimentos cardíacos fetais estão na faixa de 140
bpm. O toque vaginal revela colo centrado, curto, dilatado 7 cm, feto em ODP (occipito direita posterior), em plano - 1 de De Lee, bolsa íntegra. Escolha a alternativa que
contém os tempos do mecanismo de parto mais provável, nesse caso.
A) Rotação interna de 225 graus no sentido anti-horário, hipomóclio por deflexão e rotação externa-horária.
B) Rotação interna de 135 graus no sentido horário, hipomóclio por deflexão e rotação externa anti-horária.
C) Insinuação por deflexão, rotação interna de 45 graus no sentido anti-horário e hipomóclio por deflexão.
D) Insinuação por assinclitismo, rotação interna de 135 graus no sentido-horário e hipomóclio em flexão.
E) Rotação interna de 45 graus no sentido anti-horário, hipomóclio por flexão e rotação externa anti-horária.
A.L.L.M., 30 anos, G1P0A0, com idade gestacional de 39 semanas e 3 dias está sendo acompanhada na maternidade do Hospital Público de Macaé (HPM) após ter sido
admitida com diagnóstico de trabalho de parto em seu 1º período, por apresentar contrações uterinas com frequência de uma contração a cada 5 minutos com duração de
50 segundos, colo 70% apagado e dilatado em 3 cm, apresentação cefálica alta e bolsa amniótica íntegra. Durante a internação apresenta evolução do trabalho de parto
segundo o partograma abaixo. Das opções abaixo, escolha a que representa o diagnóstico na nona hora e a melhor conduta a ser adotada.
A) Parada secundária da descida por distocia de colo; indicar cesariana imediatamente, pois já ultrapassou a linha de alerta.
B) Parada secundária da dilatação por distocia funcional; colocar a paciente em posição de quatro apoios.
C) Fase ativa prolongada por contratilidade uterina insuficiente; usar misoprostol para acelerar o trabalho de parto.
D) Parto taquitócico por distocia funcional; colocar oxigênio em cateter nasal com fluxode 5 L/min.
E) Parada secundária da descida por desproporção céfalo-pélvica; indicar cesariana quando atingir a linha de ação.
Paciente de 23 anos de idade, primigesta, sem comorbidades ou alergias, chega a primeira consulta de pré-natal referindo que deseja parto cesariana, pois sua mãe, avó e
todas suas primas não tiveram ""passagem"" e por isso ela acredita que também não terá. Sobre as indicações de cesariana é correto AFIRMAR que:
Bianca tem 5 filhos e está grávida do 6 filho com idade gestacional de 39 semanas. Como já é uma mãe experiente, ela considerou que seria melhor ir para a maternidade
apenas no momento de nascer mesmo o bebê. Ela sabe que o bebê não nasce de imediato após a ruptura da ""bolsa"", portanto ao perceber perda líquida ela não foi para
a emergência. Preferiu aguardar o início do trabalho de parto. Ela tomando essa atitude se expôs a alguns riscos, EXCETO:
A) Corioaminonite
B) Prolapso de cordão
C) Óbito fetal intraútero
D) Falha no desenvolvimento do pulmão fetal
E) Sepse neonatal
A) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, posição do colo, altura da apresentação fetal
B) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, altura da apresentação fetal
C) Dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, altura da apresentação fetal, cor do líquido amniótico
D) Apagamento do colo, dilatação do colo, variedade de posição fetal, posição do colo, altura da apresentação fetal
E) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, rotação interna
O partograma é o registro gráfico do parto. É um instrumento que visa facilitar identificar problemas durante a evolução do parto. Informações nele contidas são:
A) Altura da apresentação, variedade de posição da apresentação fetal, apagamento do colo, BCF, e medicações em uso
B) BCF, contrações, altura da apresentação, variedade de posição da apresentação fetal, aspecto do líquido amniótico
C) Apagamento do colo, posição fetal, altura da apresentação fetal
D) Altura da apresentação, BCF comprimido, utilização de episiotomia
E) Contrações, altura da apresentação, variedade de posição da apresentação fetal, quantidade de líquido amniótico
O mecanismo de parto é sequência eventos que ocorre com o feto ao passar pela pelve materna. Podemos descrever sobre o mecanismo de parto cefálico a ORDEM
CORRETA:
C.S.A., 17 anos, G1P0, Idade Gestacional: 30 semanas e 6 dias, deu entrada na maternidade com quadro de dor em baixo ventre. Ao exame, apresentava: FU = 29cm, BCF
= 136bpm, tônus uterino normal, Atividade Uterina: 3/10’/40’’, colo 70% apagado, dilatado 3 cm, feto cefálico, bolsa íntegra. Diante do quadro descrito, quais medicações
deverão ser utilizadas para a maturação pulmonar e neuroproteção fetais, respectivamente?
Ao atender uma primigesta Maria, 15 anos de idade, trazida à Emergência de um hospital geral pela ambulância do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o
plantonista encontra seguinte situação: idade gestacional de 37 semanas, bolsas rota com líquido claro, 4 contrações uterinas fortes com duração de 40 segundos em 5
minutos de observação, colo dilatado 10 cm, feto em apresentação cefálica em posição occipito-púbica no plano +1 de De Lee, frequência cardíaca fetal 130 bpm. Nessa
situação, o plantonista deve
A) Conduzir a gestante de maca até o Centro Obstétrico do mesmo Hospital e realizar o parto normal.
B) Realizar cesariana de urgência, mesmo sem a presença dos pais para autorização.
C) Requisitar fórcipe de alívio e finalizar o parto na própria sala de emergência.
D) Iniciar analgesia peridural e infundir ocitocina endovenosa.
Conhecer o mecanismo de trabalho de parto é muito importante para conduzir o parto de forma adequada e poder diagnosticar alterações a tempo e evitar resoluções
desfavoráveis. Esse mecanismo pode ser dividido em movimentos que representam a passagem do feto pelo canal de parto. Para um feto em apresentação cefálica
fletida, qual alternativa apresenta a sequência correta desses movimentos durante o trabalho de parto?
Uma gestante, no curso das 23 semanas de gestação, compadece à consulta de rotina de pré-natal. Informa já ter tido um aborto com 8 semanas e um parto vaginal com
35 semanas. No momento, está sem queixas e apresenta exame físico dentro da normalidade. Traz consigo ultrassonografia gestacional que revela gestação única, tópica,
com 23 semanas (corrigidas), feto com apresentação cefálica, placenta anterior e com grau zero de maturidade, quantidade de líquido amniótico e peso fetal normais para
a idade gestacional, colo uterino fechado medindo 2,9 cm (VR: > 2,5 cm). Apresenta também resultado de urocultura que revela E. coli com 10⁵ UFC. O médico prescreve
cefalexina e progesterona para a paciente. Nesse caso, a prescrição de progesterona se justifica porque a gestante apresenta
139 - 2022 IO
Segundo o CFM em Resolução 2144 de 2016, é permitido ao obstetra a realização de ""cesárea à pedido"", em gestação de risco habitual, desde que a mesma se encontre
em pelo menos:
A) 37 semanas.
B) 38 semanas.
C) 39 semanas.
D) 40 semanas.
A) Na fase puerperal.
B) No início do trabalho de parto.
C) Quando a dilatação do colo atinge 6 cm.
D) No período expulsivo.
141 - 2022 HMDI
Em apresentações cefálicas defletidas de 1º, 2º, 3º graus, os pontos de referência fetais são respectivamente:
142 - 2022 IO
Uma gestante com idade gestacional de 35 semanas, dá entrada na maternidade com quadro de DHEG grave e síndrome HELLP. O obstetra de plantão opta por cesárea
imediata. A contagem de plaquetas é de 55.000/ml. A MELHOR opção anestésica nesse caso é:
A) raquidiana.
B) geral.
C) combinada raqui/peridural.
D) somente anestesia local.
Mulher de 30 anos, primigesta, idade gestacional de 33 semanas e 2 dias, com datação precoce da gestação realizada por ultrassonografia transvaginal, sem
comorbidades. Dá entrada no pronto-atendimento com queixa de perda de líquido vaginal de pequena quantidade há 2 horas. Refere não ter sentido nenhum odor
específico. Menciona movimentação fetal adequada. Não apresenta contrações uterinas e a cardiotocografia apresenta padrão tranquilizador (categoria I). Em relação ao
caso acima, qual a melhor conduta imediata?
A) Nas células musculares miometriais a sensibilidade dolorosa é intensa no colo e corpo, nas contrações do tipo A e B.
B) Eventos estressantes podem desencadear o trabalho de parto prematuro por elevação das catecolaminas.
C) As prostaglandinas diminuem os níveis intracelulares de cálcio e com isso favorecem a contração das fibras.
D) A progesterona aumenta a fração livre de cálcio intracelular e eleva o limiar de excitabilidade da fibra muscular uterina.
Paciente de 34 anos, GI P0 A0, idade gestacional de 24,2 semanas comparece à consulta de pré-natal trazendo resultado de ultrassonografia morfológica realizada com 23
semanas de gestação. Neste exame observou-se biometria fetal compatível com a idade gestacional, líquido amniótico com volume normal, placenta corporal anterior,
ausência de alterações morfológicas do feto e colo com 14 mm de comprimento. Sem queixas na consulta, exame físico com ausência de contrações, colo fechado e
ausência de perdas vaginais. Assinale a alternativa quanto a prevenção de prematuridade nessa paciente.
A) manter acompanhamento pré-natal habitual pois a paciente não apresenta risco aumentado de prematuridade.
B) indicar cerclagem do colo uterino de emergência.
C) internar a paciente e iniciar tocólise com nifedipina imediatamente.
D) prescrever progesterona por via vaginal e manter até 36 semanas, orientar repouso e abstinência sexual.
E) conduta expectante e, caso a paciente entre em trabalho de parto prematuro, prescrever agente tocolítico e realizar cerclagem.
Em relação à apresentação cefálica durante o Trabalho de Parto (TP), assinale a alternativa INCORRETA:
A) A insinuação fetal depende da forma da bacia materna, sendo a preferência pelos diâmetros transversos é predominantemente no tipo ginecoide e no platipeloide.
B) A rotação anterior do polo fetal ocorre até o final do 1o período e até mais cedo nas multíparas.
C) Na apresentação occiptossacra surge primeiro a grande fontanela sendo que a progressão ocorre em hiperflexão até que o nariz se encontre sob o arco púbico.
D) A rotação manual da cabeça fetal para a posição anterior, realizada durante a contração uterina e indicada quando o colo uterino apresenta dilatação completa ou após
espera de 1 a 2 horas, poderá ser bem- sucedida em aproximadamente 90% dos casos.
147 - 2022 CESUPA
Paciente G1P0A0, com 40 semanas e 6 dias de gravidez, deu entrada na Maternidade da Santa Casa em trabalho de parto. AO EXAME: AU:36cm; BCF:142 BPM e
DU:5/10’/57’’. TOQUE: Colo apagado, pérvio para 05 cm, bolsa íntegra, cefálico, defletida de segundo grau,-1 de De Lee. Qual a conduta obstétrica?
Considere que uma paciente de 28 anos de idade, G1 PV0 A0, com 40 semanas e seis dias de gestação, chega à maternidade relatando contrações uterinas dolorosas.
Nega perda de líquido ou sangramento genital. Ao ser examinada, sua PA é de 120 x 80 mmHg e a FC é de 86 bpm. As contrações uterinas estão ocorrendo a cada cinco
minutos e o BCF é 140 bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm de dilatação e 50% apagado, a bolsa está íntegra e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia
durante o acompanhamento do trabalho de parto. Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo cefálico a seguir e assinale a alternativa correta.
Uma primigesta na 32ª semana procura a maternidade com queixa de perda de líquido pela vagina há 1 semana e desconforto uterino há 12 horas. Observam-se Tax
materna = 38,7°C, pulso = 115bpm, frequência cardíaca fetal = 165bpm e apresentação cefálica fetal. O leucograma evidenciou 17.200 leucócitos/mm³, o teste de papel
de nitrazina foi positivo, e a ultrassonografia mostrou ILA = 3,2cm. Além da antibioticoterapia, deve-se:
A) Realizar cesárea
B) Iniciar indução do parto
C) Administrar uterolítico + corticosteroide
D) Adotar conduta expectante
E) Corticoterapia + cesárea
O verdadeiro trabalho de parto prematuro possui critérios clínicos obstétricos muito bem definidos que devem ser reconhecidos em uma avaliação ambulatorial ou em
situações de urgência e emergências. Assinale a alternativa que apresente um destes critérios:
Primigesta, 32 anos, sem comorbidades, admitida na maternidade da Santa Casa com 28 semanas de gestação, referindo perda franca de líquido amniótico via vaginal há
8h, sem queixas dolorosas. Qual a conduta mais adequada para essa paciente?
Uma parturiente foi encaminhada para o HSL em trabalho de parto. Durante o exame, observaram se dilatação de 7cm, linha de orientação à sutura sagitometópica, e o
ponto referência ao toque encontra-se próximo a iminência iliopctínea à direita. Diante desse quadro, é correto afirmar que:
Primigesta, 23 anos, com idade gestacional de 31 semanas, chega ao centro obstétrico apresentando temperatura axilar de 38°C, FC 115 bpm e com perda de líquido via
vaginal. Nega queixas de disúria ou dor lombar. Ao exame abdominal, feto único com BCF 170 bpm, altura uterina de 28 cm, dorso à esquerda, apresentação cefálica,
aumento da sensibilidade uterina e dinâmica de uma contração a cada 10 minutos. Ao exame especular, flui líquido pelo colo, que está aparentemente fechado. Não foi
realizado exame de toque. Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda. Diante do quadro clínico, além da internação hospitalar e do uso de antibiótico, qual é a
melhor conduta?
154 - 2022 HV - AL
Gestante em acompanhamento pré-natal de alto risco por antecedente de prematuridade, com idade gestacional de 27 semanas, sem queixas, apresenta na atual
gestação colo com comprimento de 28 mm e presença de “sludge” ao ultrassom. O tratamento recomendado no momento é:
A) Nifedipina.
B) Anti-inflamatório.
C) Antibiótico.
D) Antialérgico.
Jovem, 25 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao pronto-atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3
minutos. Nega febre ou perda de líquido por via vaginal. Ao exame: abdome com tônus uterino preservado, dinâmica uterina presente, rítmica e de moderada intensidade,
a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada contração. Altura uterina: 32cm. Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior esquerdo. Toque
vaginal: 4cm de dilatação, bolsa íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente encaminhada para realização de cardiotocografia, tendo, no meio do exame, evoluido com
ruptura de bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração importante dos batimentos cardiofetais. Confirmada, em toque vaginal, a principal suspeita
diagnóstica, indique a conduta nesse momento:
Em relação à contratilidade uterina, durante o ciclo gravídico puerperal, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir. ( ) Após 30 semanas de gestação, a
atividade uterina aumenta vagarosa e progressivamente. ( ) Nas últimas quatro semanas anteparto, observa-se, em geral, contrações de Braxton-Hicks menos intensas e
mais frequentes. ( ) No período expulsivo, a frequência das contrações uterinas atinge 5, em 10 minutos. ( ) O sentido de propagação da onda é predominantemente
ascendente e, apenas, em um pequeno trajeto, que se dirige ao fundo, é descendente. ( ) Após o nascimento do feto, o útero cessa a produção de contrações rítmicas.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
A) V, V, F, V, V.
B) V, F, V, F, V.
C) V, F, V, F, F.
D) F, V, F, V, F.
E) F, F, V, F, V.
157 - 2022 HUSE
No início do parto, com o feto em apresentação cefálica fletida, o diâmetro da cabeça fetal que se apresenta ao estreito superior da bacia é:
A) Occipitofrontal
B) Suboccipitobregmático
C) Suboccipitefrontal
D) Occipitobregmático
E) Biparietal
Nas apresentaçõescefálicas fletidas, o ponto de referência e a linha de orientação fetais são, respectivamente:
Mulher, 34 anos, G4P1C1A2, com idade gestacional de 34 semanas e 5 dias, comparece à consulta de pré-natal com queixa de perda de grande quantidade de líquido por
via vaginal há duas horas. Nega febre, sintomas gripais, alterações urinárias e gastrointestinais. Ao exame especular, nota-se saída de líquido cristalino pelo orifício
externo do colo. Ao exame físico: bom estado geral, corada, hidratada, afebril, sem alterações nas auscultas cardiopulmonares. Dinâmica uterina ausente, altura uterina 33
cm, BCF 140 bpm, boa movimentação fetal. Útero indolor, sem odor desagradável. Sinais vitais sem alterações. Em relação ao caso, assinale a afirmativa correta.
A) Caso seja realizado o teste de cristalização da secreção cervicovaginal, o resultado será negativo.
B) Paciente apresenta diagnóstico de rotura prematura de membranas ovulares, uma vez que ainda não está com a gestação a termo. Não é necessário utilizar sulfato de
magnésio ou corticoterapia, visto que paciente já se encontra com idade gestacional superior a 34 semanas.
C) Paciente apresenta diagnóstico de rotura prematura de membranas ovulares, devendo ser realizado antibioticoprofilaxia, sendo uma opção a clindamicina e
gentamicina.
D) O diagnóstico de rotura prematura de membranas ovulares é eminentemente clínico. A paciente não está em trabalho de parto e isso é o que define, e não a duração
da gestação em si. Não é necessário realizar corticoterapia nem sulfato de magnésio.
A) Repouso no leito;
B) Enteróclise para prevenir contaminação do campo cirúrgico;
C) Dieta livre;
D) Deambulação no quarto.
Dentre os uterolíticos utilizados para prevenção de parto prematuro, deve ser evitado em pacientes com hipertireoidismo:
A) Salbutamol;
B) Sulfato de Magnésio;
C) Indometacina;
D) Atosiban.
163 - 2022 UEM
A episiotomia atualmente é recomendada em casos restritos. Naturalmente podem ocorrer lesões no canal de parto. A rotura perineal do 1º grau compromete:
A) Carúncula himenal.
B) O reto.
C) O esfíncter anal.
D) A mucosa.
E) A bexiga.
Sabe-se que o mecanismo de parto é o conjunto de movimentos ativos e, principalmente, passivos do feto durante sua passagem pelo canal vaginal. A estática influencia
diretamente em como se dará esse fenômeno e, consequentemente, seu desfecho. Por isso, é imprescindível que o médico obstetra e o generalista conheçam esse
mecanismo. No trabalho de parto, na apresentação
Considere as seguintes características da bacia: estreito superior arredondado, diâmetro transverso máximo afastado do promontório e do pube (porção posterior da bacia
espaçosa), diâmetro bi-isquiático grande. As característica mencionadas se referem a qual tipo de bacia?
A) Androide.
B) Ginecoide.
C) Antropoide.
D) Platipeloide.
Em relação ao trabalho de parto, analisar os itens abaixo: I. O terceiro estágio do trabalho de parto vai da dilatação cervical completa até a expulsão do feto. II. Um
segundo estágio normal dura menos de duas horas em nulíparas. III. O quarto estágio do trabalho de parto tem inicio após a expulsão do bebê e termina com a expulsão
da placenta e das membranas. Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
B) Somente o item II.
C) Somente os itens I e II.
D) Somente os itens I e III.
E) Todos os itens.
""Uma paciente grávida, saudável, que apresente atividade uterina em torno de 15 UM (Unidade Montevidéu), ""provavelmente estará em qual época da gravidez?
A) Durante o parto.
B) Em torno de 6 horas após o parto.
C) Antes de 30 semanas de gestação.
D) Após 30 semanas de gestação, no pré-parto.
Gestante de 33 semanas procura o serviço de obstetrícia com queixa de dor em baixo ventre e perda de líquido pela vagina há 6 horas. Ao examinar, percebe-se a
dinâmica uterina de uma contração de trinta segundos em dez minutos, batimentos cardíacos fetal de 150bpm, pressão arterial de 120/80mmHG. Exame especular revela
saída de líquido amniótico pelo colo uterino, que está dilatado para dois centímetros. Qual a conduta para esse caso?
A) A dilatação cervical, primeiro período da estimulação, é representada por uma curva sigmoide dividida em fase latente e fase ativa. A primeira dura 8h em média e a
segunda, em torno 6h nas primiparas, com velocidade de dilatação de aproximadamente 1,2 cm/h e 3 h nas multiparas, com velocidade de dilatação de 1,5cm/h.
B) O segundo período da estimulação (expulsão) tem inicio com a dilatação. Este período se encerra com a dilatação completa
C) A dequitação (terceiro período da estimulação, secundamento ou dequitadura) representa o descolamento e a saída da placenta após o nascimento do recém-nascido.
D) O descolamento da placenta pode ser central (Baudelocque-Schultze) ou marginal (Baudelocque-Duncan).
E) O assim Chamado Quarto período de Greenberg dura 1 h, ocorrendo imediatamente após a dequitação, e caracteriza-se pelo miotamponamento e pelo
trambotamponamento, responsáveis pela hemostasia.
A) A insinuação é a passagem da maior circunferência da apresentação fetal através do estreito superior da bacia.
B) A altura da apresentação é definida como uma linha imaginária entre as duas espinhas ilíacas (planos de De Lee).
C) Na apresentação fetal de vértice com a cabeça fetal fletida, o maior diâmetro é o subocipitofrontal.
D) A atitude fetal é a relação entre um ponto de referência no feto e um outro ponto de referência na pelve materna.
""Uma paciente com rotura prematura das membranas, em que a indução do parto está indicada, apresenta um Índice de Bishop de 6. ""Qual deve ser a conduta principal
nessa paciente?
A) Ocitocina.
B) Misoprostol.
C) Amniotomia.
D) Estimulação dos mamilos.
MMGT, 25 anos, deu entrada no hospital, 39 semanas de gestação, com relatos de contrações uterinas a cada 5 minutos, de acordo com seu controle e do marido. O
Ginecologista de plantão decide mantê-la em observação, e verifica a presença de 4 cm de dilatação ao toque. Durante o exame, o médico decide utilizar o sonar Doppler.
Sobre esse recurso, temos que: I- Deve-se realizar a ausculta antes, durante e imediatamente após uma contração, por pelo menos 1 minuto e a cada 30 minutos,
registrando como uma taxa única; II- O médico deve palpar o pulso materno se alguma anormalidade for suspeitada para diferenciar os batimentos fetais e da mãe; III-
Deve-se registrar acelerações e desacelerações se ouvidas. Dos itens acima:
A contratilidade uterina indolor que tem início em torno de 30 semanas de gestação leva o nome de:
A) Bandeamento.
B) Braxton-Hicks.
C) Puxos vaginais.
D) Hipercinesia.
A) Quando a dilatação cervical está completa, a presença de desacelerações do tipo I indica uma insuficiência placentária.
B) Na presença da parada secundária da dilatação no trabalho de parto, deve-se corrigir a contratilidade com prostaglandinas.
C) Quando o polo cefálico atinge o plano 0 a +1 de De Lee, a episiotomia pode ser praticada com segurança.
D) A conduta ativa no secundamento com o uso de ocitocina é a melhor prevenção de hemorragia pós-parto.
Em relação a prematuridade, analise as afirmações: I - Antecedente de prematuridade aumenta o risco de nova interrupção prematura em gravidez subsequente. II - A
neuro-proteção fetal com sulfato de magnésio está indicada em gestações até a 34 semana. III - Paciente em trabalho de parto prematuro tem maior probabilidade de
apresentação pélvica. IV - Vaginose bacteriana está associada com aumento de prematuridade. É correto afirmar:
O sinal ultrassonográfico de agregado espesso de partículas no liquido amniótico próximo ao orifício interno do colo uterino, que pode ser usado como preditivo de
prematuridade, tem o nome de:
A) Sludge.
B) Mecônio.
C) Corpo lamelar.
D) Vérnix.
A) Sutura sagital
B) Sutura sagito-metópica
C) Sutura metópica
D) Linha facial
E) Sutura lambdoide
180 - 2022 PMFI
Gestante de 29 anos, G6P4(C2)A1, 37 semanas de amenorreia, chega ao pronto atendimento sem cartão de pré-natal, com queixa de dor tipo cólica há 10 horas. Nega
sangramento ou perda de líquido via vaginal. Exame ginecológico: dinâmica uterina = 3 contrações fortes em 10 minutos, batimentos cardíacos fetais=150 bpm;
movimento fetal presente; altura uterina= 32 cm; toque vaginal= colo dilatado 9,0 cm, cefálico, bolsa integra, plano +2 de De Lee. A conduta é:
A) Placentação anormal.
B) Desproporção cefalopélvica.
C) Deiscência da incisão uterina.
D) Deformidades pélvicas congênitas.
E) Anomalia congênita.
Ao exame de toque vaginal em uma parturiente com feto único e longitudinal, o examinador identificou apresentação cefálica fletida comlambda às 9h. Qual variedade de
posiçãocorrespondente?
A) Occípito-Direita-Posterior;
B) Occípito-Direita-Transversa;
C) Occípito-Esquerda-Anterior;
D) Occípito-Esquerda-Transversa.
Indução do trabalho de parto, ou simplesmente indução do parto, é a estimulação artificial da dinâmica uterina antes do inicio espontâneo do trabalho de parto com
objetivo de atingir parto vaginal. A indução do parto é indicada quando os riscos maternos e/ou fetais de manter a gestação são superiores aos benefícios, na ausência de
contraindicação ao parto vaginal. Todas as contraindicações ao parto por via vaginal são contraindicações à indução do parto. São contraindicações à indução do trabalho
de parto: l. Infecção herpética passada. II. Placenta previa ou vasa prévia. III. Carcinoma invasivo de colo uterino. IV. Incisão uterina transmural prévia (miomectomia).
Está(ão) CORRETO(S):
A) Todos os itens.
B) Somente os itens II e IV.
C) Somente os itens I, II e III.
D) Somente os itens II, III e IV.
E) Nenhum dos itens.
Paciente internada para indução do parto. Obstetra faz avaliação e revela que o índice de Bishop é 8. Qual é o método de indução que deve ser escolhido?
A) Ácido hialurônico.
B) Ocitocina.
C) Laminárias.
D) Misoprostol.
E) Sonda Foley.
185 - 2022 HEDA
Maria 26 anos, G1P0, gestação de termo, sem morbidades, encontrasse em período expulsivo há 40 minutos. As contrações uterinas duram em torno de 50 segundos com
frequência de 5 em 10 minutos. Ausculta cardíaca fetal basal de 140 bpm e sem desacelerações periódicas. A apresentação é cefálica fletida com a sutura sagital no
diâmetro anteroposterior com crânio no assoalho pélvico e couro cabeludo visível no introito vaginal. Qual é a melhor conduta a ser adotada?
A) Orientação e apoio.
B) Ocitocina.
C) Episiotomia.
D) Vácuo extrator ou fórceps de alívio.
E) Cesárea.
Em uma mulher sem acompanhamento pré-natal, em trabalho de parto com 38 semanas, o feto está na apresentação pélvica. Á medida que as nádegas saem,
observamos uma espinha bífida. A cabeça não nasce. Com essa história, a possibilidade mais provável é:
A) Hidrocefalia
B) Desproporção cefalopélvica
C) Bócio fetal
D) Trabalho de parto não detectado
Paciente 42 semanas foi a maternidade para a avaliação. Ao exame: colo dilatado para 1 cm, 50% apagado, medianizado, firme. Altura da apresentação -2 de Delee. Qual
o índice de Bishop e a conduta?
A) Bishop 8. A maturação cervical não foi completa, considerar a utilização de métodos artificiais para se atingir essa maturação.
B) Bishop 9. A maturação cervical adequada, aguardar trabalho de parto.
C) Bishop 4. A maturação cervical não foi completa, considerar a utilização de métodos artificiais para se atingir essa maturação.
D) Bishop 3. A maturação cervical adequada, aguardar trabalho de parto.
Em relação às drogas utilizadas para inibição do trabalho de parto prematuro, todas as drogas abaixo citadas são utilizadas como uterolíticas, EXCETO:
A) Atosiban.
B) Terbutalina.
C) Salbutamol.
D) Hidralazina.
E) Nifedipina
A) A quiescência (fase 1) da contratilidade uterina caracteriza-se por um estado de relativa refratariedade a agentes que determinam contrações miometriais.
B) A ativação (fase 2) da contratilidade uterina é o próprio trabalho de parto e se divide clinicamente em três estágios: dilatação, expulsão e dequitação.
C) A estimulação (fase 3) da contratilidade uterina é caracterizada por modificações cervicais e pela da e pela descida do fundo uterino.
D) A involução (fase 4) contratilidade uterina é marcada pela diminuição da contratilidade uterina, com intuito de facilitar a dequitação.
Paciente em trabalho de parto é avaliada pelo Obstetra, que ao realizar o toque, observa que a conjugata diagonalis é de 13 cm. Baseado neste achado, a conjugata vera
deve ser de:
A) 13,5 cm
B) 10,5 cm
C) 11,5 cm
D) 9,0 cm
191 - 2022 UEMA
Na estática fetal, denomina-se situação a relação entre os grandes eixos longitudinais fetal e uterino. Quando ambos se coincidem, a situação é longitudinal; quando
perpendiculares, a situação é transversa; e, se cruzados, a situação é oblíqua ou inclinada. Quando a situação é transversa, qual é a apresentação?
A) Transversa.
B) Pélvica.
C) Córmica.
D) Cefálica.
E) Podálica.
A apresentação pélvica está presente em 4% das gestantes no termo. Constitui condição de maior risco, tanto pelas dificuldades intrínsecas do parto pélvico quanto pelas
circunstâncias desfavoráveis. Sobre o parto pélvico podemos afirmar que:
A) a manobra de Mauriceau tem como objetivo flexionar o polo cefálico do feto, na cabeça derradeira, utilizando um dedo introduzido na boca do feto para facilitar a
flexão.
B) o fórcipe mais adequado e utilizado na cabeça derradeira é o fórceps de Simpson.
C) a apresentação pélvica simples é quando o feto apresenta as coxas e pernas fletidas, com os pés junto às nádegas.
D) a manobra de Rojas, constitui uma manobra rotacional do feto com objetivo de desprender a cabeça derradeira.
A) Occipitofrontal.
B) Suboccipitobregmático.
C) Occipitomentoniano.
D) Suboccipitofrontal.
O partograma é um gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições materno-fetais. Analise o seguinte partograma e assinale a alternativa
correspondente com o padrão encontrado.
Um parturiente com idade gestacional de 40 semanas e 4 dias, primigesta, pré-natal de baixo risto sem intercorrências, AFU = 42 cm, encontra-se com colo pérvio para 8
cm ao toque vaginal, bolsa rota com líquido amniótico claro, polo cefálico há quatro horas mantendo-se no plano +1 de De Lee com bossa ++/4+ e assinclitismo de
Litzmann. Verifica-se cardiotocografia basal com padrão tranquilizador. Tendo em vista o caso clínico apresentação, julgue o item a seguir. No assinclitismo de Litzmann, a
sutura sagital encontra-se mais próxima do púbis.
A) CERTO
B) ERRADO
196 - 2022 UEPA - BELÉM
Paciente de 32 anos de idade, GI P0 AI, no decorrer de 35 semanas e 5 dias de gestação, foi admitida no pronto atendimento com queixa de perda de líquido via vaginal
em grande quantidade, há uma hora e meia. Apresenta-se em bom estado geral, pressão arterial de 110/70mmHg, afebril, altura uterina de 33cm, feto em apresentação
cefálica e dorso à direita, dinâmica uterina ausente, exame especular evidencia líquido amniótico saindo pelo orifício externo do colo uterino. Toque vaginal: colo impérvio,
grosso e posterior. A cardiotocografia está abaixo. Diante do caso apresentado, a melhor conduta é:
A) o 2° período começa com a dilatação total da cérvice e termina com a expulsão do feto
B) o 1° período consiste no período prodrômico
C) o secundamento ocorre no 2° período do parto
D) o 4° período caracteriza-se pelo descolamento, pela descida e pela expulsão da placenta e dos anexos
Sobre o trabalho de parto: I. Durante a assistência ao primeiro período do trabalho de parto a gestante deve escolher a posição que considerar mais adequada e a ausculta
cardíaca fetal deve ser realizada a cada 60 minutos no risco habitual e 30 minutos no alto risco. II. A episiotomia não deve ser realizada de forma rotineira. III. O terceiro
período do parto corresponde à primeira hora pós parto (após o delivramento placentário), onde há maior risco de hemorragia. IV. Uma paciente que apresenta dores em
baixo ventre, associado a contrações uterinas regulares, 3/45seg/10min, associado a colo dilatado 6cm, apagado 80% se encontra na fase ativa do trabalho de parto. V. A
perda de sangue estimada no parto vaginal é de cerca de 1000ml após a saída da placenta. São CORRETAS as alternativas?
A) I, II, IV
B) I, II, III, V
C) II, IV
D) I, II, V
E) II, III, IV
Secundigesta com 24 semanas, 28 anos de idade, por volta do exame ultrassonográfico para avaliação da morfologia fetal, mostra colo com comprimento de 2,0 cm. Tem
antecedentes de parto normal taquitócico, há cerca de dois anos, sem episiotomia e com sangramento pós-parto aumentado. Diante deste quadro, a conduta correta é a
São parâmetros utilizados para avaliar o colo uterino (índice de Bishop), EXCETO
A) dilatação.
B) apagamento.
C) consistência.
D) coloração.
E) posição.
Considerando os movimentos cardinais determinantes do parto vaginal, a rotação interna atinge qual objetivo no posicionamento do feto:
L., primigesta, 33 semanas e 5 dias, é admitida no centro obstétrico com três contrações/10min, colo com 4,0cm de dilatação, MAP categoria 1. Assinalar a alternativa que
apresenta a conduta imediata:
A) Nifedipina e celestone.
B) Nifedipina, sulfato de magnésio e celestone.
C) Hemograma, EQU/URO, celestone e sulfato de magnésio.
D) Nifedipina, hemograma, EQU/URO e celestone.
Uma gestante em trabalho de parto espontâneo se encontra com dilatação cervical de 6cm, feto em apresentação cefálica e dinâmica uterina de 6 contrações em um
intervalo de 10 minutos. Qual dos termos a seguir adequadamente descreve essa situação?
A) Contratilidade normal
B) Hipersistolia
C) Taquissistolia
D) Hiperestímulo uterino
A rotura prematura das membranas ovulares (RPMO), entidade reconhecida no cid-10 como O42, é definida como: Assinale a correta:
A) Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional.
B) Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto, antes das 34 semanas.
C) Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica antes do início do trabalho de parto, antes das 37semanas.
D) Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica durante o trabalho de parto, antes das 34 semanas.
E) Rotura espontânea das membranas coriônica e amniótica durante o trabalho de parto, antes das 37 semanas.
206 - 2022 UESPI
A indução do parto implica a utilização de métodos que desencadeiam contrações uterinas, objetivando o início do trabalho de parto, para assegurar o nascimento da
criança em um tempo apropriado, quando se avalia que ela estará mais segura fora do útero do que dentro dele, ou para melhorar o prognóstico materno. Este
procedimento é indicado nas seguintes circunstâncias clínicas:
Ao realizar um bloqueio do nervo pudendo para analgesia da região perineal e de introito vaginal, utiliza-se como referência palpatória a espinha isquiática. Na realização
desse bloqueio, qual dos seguintes ligamentos é comumente transfixado ou se encontra em maior proximidade com o nervo?
A) Ligamento pudendo
B) Ligamento sacroilíaco
C) Ligamento sacroespinhoso
D) Ligamento sacrotuberoso
Uma parturiente se encontra com 6cm de dilatação. A apresentação está em OEA em -1 de DeLee. Diante dessas informações, assinale a alternativa correta:
M.B.S., 22 anos, G3P2, IG 34+2, tabagista, dois episódios de infecção do trato urinário (ITU) na gestação, vem à consulta com queixa de perda líquida vaginal há 3 horas.
Ao exame especular, presença de líquido amniótico claro fluindo pelo colo do útero. Sobre o caso clínico referido, é CORRETO afirmar que:
F., 19 anos, primigesta, pré-natal de baixo risco, 39 semanas de gestação, interna em fase ativa de trabalho de parto. Após 2 horas, paciente apresenta-se com dinâmica
uterina regular de 3 contrações em 10 minutos, 6cm de dilatação e apresentação fetal em -1 de De Lee. Todas as propostas de ação seguintes são recomendadas para o
acompanhamento de rotina desse trabalho de parto, EXCETO:
Uma mulher de 30 anos está em trabalho de parto ativo com 40 semanas de gestação. O desprendimento da cabeça fetal ocorre, mas os ombros fetais não se
desprendem com tração normal. A cabeça fetal está retraída em direção ao introito vaginal materno. Qual das alternativas a seguir é uma manobra útil nessa situação?
Você está conduzindo um trabalho de parto normal de uma primigesta. Ela está no final do segundo período do parto. Qual dos seguintes parâmetros da estática fetal não
é possível avaliar ao toque?
A) altura da apresentação
B) variedade de posição
C) atitude
D) apresentação
Gestante de 30 semanas apresentando contrações, lombalgia e sangramento vaginal discreto. Exame físico: sinais vitais estáveis, contrações uterinas efetivas,
BCF:136bpm, altura uterina: 30cm, sangramento em fundo de saco discreto. Toque vaginal: colo 80% apagado, pérvio para 2cm, cefálico, bolsa íntegra. Qual o manejo
mais adequado para este caso?
Uma primigesta com 24 anos de idade comparece à consulta médica de rotina de pré-natal com 38 semanas. Relata dores em cólica associadas às contrações uterinas. No
exame obstétrico, apresentou dinâmica uterina positiva e, após as manobras de Leopold, notou-se o dorso à direita, com polo cefálico na pelve, conforme figura a seguir. A
partir dessas informações, a situação, apresentação e posição do feto são, respectivamente,