Seminario Gnosi Sistema Urinario
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Se você tem um desses fatores, é muito importante que procure um médico e realize
testes laboratoriais que medem a função dos rins.
3. Como saber se você tem doença renal?
sinais ou sintomas:
Hipertensão arterial
Diabetes melitos
Inchaço nas pernas ou no rosto
Cólica renal
Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal
cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao
dia)
Sangue na urina
Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas
4. O que fazer?
É importante você saber que as doenças renais podem existir sem sintomas por um
longo período. Dessa forma, se uma pessoa com doença renal procurar auxilio médico
tardiamente, pode já ter uma doença em fase irreversível.
Portanto, se você apresenta um dos sintomas acima, ou está em algum grupo de risco,
consulte um médico para fazer dosagem de proteína na urina e de creatinina no sangue,
que são os testes que informam sobre a função dos rins.
SISTEMA RENAL
O sistema renal também pode ser chamado de excretor, apesar de isso dar a idéia
incorreta de que toda a excreção é realizada nesse sistema. O nosso principal produto do
metabolismo das células, o CO2 proveniente da quebra da glicose e dos ácidos graxos é
excretado pelo sistema respiratório. Assim cabe ao renal a excreção dos metabólitos de
proteínas, como veremos a seguir. O sistema renal tem como órgãos principais os rins
estes, por sua vez, tem 4 principais funções:
O ser humano possui 2 rins que trabalham 24h por dia. Cada rim pesa cerca de 250 g e é
composto pela pelve os cálices renais, a medula e o córtex renal . Este último é o local
onde são secretados os hormônios produzidos nos rins. O sangue vai entrar nos rins
através das artérias renais. Estas se subdividem em artérias arqueadas que vão dar
origem a minúsculos vasos, as arteríolas aferentes que, por sua vez, vão servir como
porta de entrada de milhares de pequenas estruturas tubulares chamadas Nefrons,
localizados nas pirâmides da medula renal. Os nefrons são a unidade de filtração e
funcionamento dos rins.Pode-se dizer que cada néfron tem uma função autônoma e é
capaz de filtrar alguns mililitros de sangue. Portanto, se cada néfrons filtrar alguns ml de
sangue, milhares de néfrons trabalhando juntos podem limpar todos os 5 l de sangue que
possuímos, em média. Após a passagem pelos nefrons a urina aí formada segue pelo
túbulo coletor até os cálices e a pelve renal, onde é levada até os ureteres. Estes
deságuam na bexiga, que armazena a urina até sua excreção pela uretra.
II Fisiologia Renal
Pode-se afirmar que a principal função dos rins é a depuração ou filtragem do sangue. A
depuração, como já foi dita, serve para que os rins, mais especificamente os nefrons,
possam retirar do sangue e excretar todos compostos nitrogenados resultantes da
metabolização das proteínas. Os principais compostos excretados são a uréia, o acido
úrico e a creatinina. Além disso ao realizar essa depuração os rins excretam íons H e
controlam pH sanguíneo e excretam mais ou menos água, regulando o volume de
sangue.
Para tanto, passam pelos nossos rins cerca de 180 litros de sangue por dia, o que
equivale dizer que todo nosso sangue é depurado cerca de 36 vezes por dia. Assim o
sistema renal trabalha com sobras, já que não seria a depuração de tal quantidade de
sangue diariamente.
Nós podemos observar a anatomia do nefron . Ele é composto por um sistema de tubos
e filtros responsáveis pela limpeza do sangue. O sangue entra pelo néfron através da
arteríola aferente. A arteríola aferente desemboca em uma espécie de vesícula ou bolsa
chamada cápsula de Bowman. Dentro da cápsula de Bowman há a presença de um
grande filtro chamado glomérulo, que tem a função de reter grandes elementos do
sangue, como as células sanguíneas e as proteínas de grande tamanho. Esses elementos
após retidos, saem da cápsula através da arteríola eferente, e voltam ao sangue pelos
inúmeros capilares que cercam os néfrons.
O que não foi reabsorvido segue na cápsula de Bowman até o túbulo proximal, onde
glicose e carbohidratos, ácidos graxos essenciais, proteínas e aminoácidos, vitaminas e
minerais sofrem um intenso processo de reabsorção ativa, o que faz com que nenhum
desses elementos passe do túbulo proximal, em condições normais. Também ocorre
reabsorção passiva de água e minerais. Todas esses elementos também são reabsorvidos
pelos capilares que rodeiam o néfron. O túbulo proximal acaba na alça de Henle e esta
desemboca no túbulo distal. Como quase toda substância útil já foi reabsorvida, apenas
água, Na e outros minerais, além dos elementos tóxicos, uréia, acido úrico e creatinina,
chegam á alça de Henle e ao túbulo distal. Assim, quanto mais água é reabsorvida,
menos água na urina, o que significa menor diurese e urina mais concentrada. O oposto
também é válido; quanto menor a reabsorção maior a diurese e mais diluída a urina. O
túbulo distal deságua no túbulo coletor e este nos cálices e pelve renal, onde a urina é
depositada. Em seguida ela cai no ureter que vai chegar à bexiga, onde a urina fica
guardada. Quando a bexiga fica cheia, o nervo vago envia a mensagem até a medula,
que faz com que o órgão contraia e expulse a urina. Ela cai na uretra e aí será excretada.
Outro elemento que sofre secreção são os íons H+. Toda vez, que aumenta a
concentração de íons hidrogênio, pelo acúmulo de corpos cetônicos por exemplo, isto
pode levar a uma acidose sanguinea. Imediatamente os transportadores nos nefrons
promovem a secreção ativa de H+ e isso leva a um controle do pH sanguíneo. Também a
amônia (NH4+) sofre secreção ativa no túbulo distal, pois é muito tóxica e deve ser
rapidamente eliminada da corrente sanguinea.
3.4Urina
A urina é formada basicamente por água e restos da metabolização de proteínas e ácidos
graxos. As substâncias mais presentes na urina são a uréia, o ácido úrico e a creatinina.
Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença
quando os rins já estão gravemente comprometidos. O presidente da entidade, Daniel
Rinaldi, lembrou que os profissionais de saúde da atenção básica devem estar atentos
aos chamados pacientes de risco – diabéticos, hipertensos, idosos e pessoas com casos
de doença renal na família.
Segundo ele, para esses grupos, devem ser prescritos exames simples e de baixo custo,
como a creatinina (sangue) e a perda de albumina (urina). Caso o resultado indique
possível doença renal, o paciente deve ser encaminhado para um nefrologista.
“A doença renal crônica não apresenta sinais e sintomas em fase precoce. Os médicos
precisam estar atentos aos grupos de risco”
A doença renal crônica significa uma perda lenta, progressiva e irreversível da função
dos rins. Até o paciente perder quase metade da capacidade de funcionamento dos
órgãos, a doença, praticamente, não é percebida. A partir daí, começam a surgir os
primeiros sintomas, como inchaço, pressão alta e anemia. Os principais fatores de risco
para uma doença renal são o sobrepeso, o tabagismo e idade acima de 50 anos, além da
hipertensão arterial, do diabetes e do histórico familiar.