HIDROGEOGRAFIA
HIDROGEOGRAFIA
HIDROGEOGRAFIA
DELEGAÇÃO DE CHIOMOIO
TRABALHO DE HIDROGEOGRAFIA
Ciclo Hidrológico
DELEGAÇÃO DE CHIOMOIO
TRABALHO DE HIDROGEOGRAFIA
Ciclo Hidrológico
Discente:
1. Introdução .................................................................................................................................... 1
3. Conclusão .................................................................................................................................... 9
1. Introdução
1.2. Objectivos
Este trabalho tem como objetivo Geral, “Estudar a Hidrogeografia enquanto ramo da
Geografia”.
Dentro das ciências fisico-geograficas, inclui-se a Hidrogeografia que tem como objecto
de estudo os fenómenos que tem lugar na hidrosfera. “A hidrosfera corresponde a parte liquida da
geosfera, assim, os fenómenos hidrogeográficos serão os correspondentes, tanto águas
continentais, Superficiais ou subterrâneas, como às do oceano”. (FACULDADE DE LETRAS
DA UEM 1982, p. 61).
Os mais antigos trabalhos de drenagem e irrigação em larga escala são atribuídos ao Faraó
Menés, fundador da primeira dinastia egípcia, que barrou o rio Nilo próximo a Mênphis, com una
barragem de 15 m e extensão de aproximadamente 500 metros, para alimentar o canal de
irrigação. Também no Egipto encontram-se os primeiros registos sistemáticos de níveis de
enchentes. Estes registos datam de 3.500 a.C. e indicavam aos agricultores a época oportuna de
romper os diques para inundar e fertilizar as terras agricultáveis. Nota-se que, aos egípcios, pouco
importava estudo da Hidrologia como ciência e sim a sua utilização.
No entanto, foi apenas no ano de 1694 que Perrault, através de medidas pluviométricas na
bacia do rio Sena, demonstrou, quantitativamente, que o volume precipitado ao longo do ano. O
astrónomo inglês Halley, em 1693, provou que a evaporação da água do mar era suficiente para
responder por todas as nascentes e fluxos da água. Mariotte, em 1686, mediu a velocidade do rio
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Sena. Estes primeiros conhecimentos de Hidrologia permitiram inúmeros avanços no Século
XVIII, incluindo o teorema de Bernoulli, o Tubo Pitot e a Fórmula de Chèzy, que formam a base
da Hidráulica e da Mecânica dos era suficiente para manter o volume escoado.
Segundo MACHADO & TORES (2012, pp. 5 - 6), Nesse momento, alguns conceitos se
tornam preliminarmente importantes. Ágụa e recurso hídrico constituem bom exemplo. Embora
não exista conceituaçāo especifica e definitiva desses termos, pode-se dizer que a água o
elemento natural, quando sem uso ou utilização (como a chuva, o escoamento, a infiltração). Mas
quando a ela se atribui ou se agrega um valor econômico qualquer, pode-se então considerá-la
como um recurso.
Segundo HÚO (S.d, pp.19-20), as águas naturais são aquelas que resultam da actividade
natural da terra (resultam da actividade vulcânica, das aguas contidas em algumas rochas no
interior da terra, da agua existente em meteorito, de acordo com algumas teorias). A formação da
hidrosfera ocorreu de forma natural e em períodos que antecedem o aparecimento do Homem.
Na terra podemos encontrar a água em diferentes locais e sob diversas formas de acordo
com a sua composição química. Assim de acordo como local de ocorrência a água pode se
encontrar no subsolo (em lençóis freático, provenientes das precipitações e rios devido a
permeabilidade do solo onde assentam os rios): água Superficial doce (encontra-se na superfície,
formando cursos de água em quantidades e volumes diferentes. Em resultado da sua ocorrencia,
surgem rios, lagos e pântanos); agua dos oceanos e mares (são outra forma de ocorrência das
águas superficiais, porém, dada as suas características particulares apresenta um elevado teor de
sais, 30 a 35 g/D); e Glaciares (representam-se pelas grandes superfícies geladas dos círculos
polares, pelas neves das regiões de latitudes e altitudes pronunciadas).
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Segundo Cumoio (2021, pp. 6-7), importa fazer a distinção entre as propriedades e as
características (físicas, químicas e biológicas) das águas naturais. As propriedades da água - ou
por definição, característica do que é próprio - constituem-se no que lhe é inerente e a distingue
dos demais fluidos. Já as características diferenciam as águas naturais entre si, podendo se
manifestar em uma ou outra condição. Por exemplo, para o abastecimento público, a estrutura de
captação haverá de influenciar nas características de água bruta, mas não interfere nas
propriedades. Nesse aspecto, há controvérsias se a temperatura seria uma propriedade ou
característica física. Optou-se pela última devido a importância no tratamento e à mencionada
influência em algumas das propriedades das águas naturais.
Para Nanjolo, Ismael et al. (2002) Apud. Cumoio (2021, p. 8) As características fisicas,
químicas e biológicas das águas naturais decorrem de uma série de processos que ocorrem no
corpo hídrico e na bacia hidrográfica, como consequência das mencionadas capacidades de
dissolução de uma ampla gama de substâncias e de transporte pelo escoamento superficial e
subterrâneo.
2.2.3.1. Temperatura
Para fins de tratamento, essa característica representa uma vantagem ainda maior para os
países tropicais, nos quais as variações das temperatura da água são menos significativas. A etapa
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de coagulação presente na quase totalidade das tecnologias de tratamento realiza-se de
comomenos êxito a baixas temperaturas.
2.2.3.2. A Cor
A cor da água é produzida pela reflexão da luz pelas partículas, denominadas coloides,
finamente dispersas, de origem predominante orgânica e dimensão inferior a l um, Pode também
ser resultado da presença de compostos de ferro e manganês ou de diversos tipos de resíduos
industriais. Quando a cor se manifesta em águas subterrâneas, via de regra é resultado da
presença desses compostos de ferro e manganês.
Os compostos orgânicos que conferem cor às águas naturais são provenientes basicamente de
duas fontes:
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2.2.4.1. Potencial hidrogenióco ( pH)
formação de algas;
fotossíntese e respiraçāo;
dissolução de rochas e do lançamento de despejos domésticos e industriais;
2.2.4.2. Alcalinidade
A alcalinidade das águas naturais traduz a capacidade de neutralizar ácidos (ou iões H +)
ou a capacidade de minimizar variações significativas de pH constituindo-se principalmente de
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bicarbonatos (HCO3-), carbonatos (CO3-2, e hidróxidos (OH-). No processo de tratamento de água
para o consumo humano, a alcalinidade adquire função primordial no êxito do processo de
coagulação minimizando a redução muito significativa do pH após a dispersão do coagulante.
As três formas de alcalinidade manifestam-se enm função do pH. Aguas com pH entre 4,4
e 8,3 a alcalinidade será devido apenas bicarbonatos, pH entre 8,3 e 9,4 a carbonatos e
bicarbonatos, e para pH maior que 9,4 a hidróxidos e carbonatos. Dessa forma, para maioria das
águas naturais de superficie a alcalinidade decorre apenas de bicarbonatos, principalmente, de
cálcio e magnésio.
2.2.4.3. Acidez
A acidez é expressa da mesma forma que a alcalinidade (mg/l de CaCO3) e também não
tem significado sanitário, podendo fomentar a rejeição da população abastecida quando a acidez
mineral for mais pronunciada.
2.2.4.4. Dureza
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A primeira é sensível ao calor, precipitando o carbonato aumento significativo da
temperatura usual de ocorrer quando água atravessa, por exemplo, a resistência dos chuveiros
domiciliares e, por essa razão, recebe a denominação de dureza não permanente. A dureza
carbonato corresponde à alcalinidade, estando, portanto, em condições de indicar a capacidade
tampão de água natural.
Conforme explicam STUDART E CAMPOS, (s/d pp. 2 - 4) apud. HÚO (2012, p.49), a
água diferencia-se dos demais recursos naturais pela notável propriedade de renovar-se
continuamente, graças ao ciclo hidrológico. Embora o movimento cíclico da água não tenha
principio nem fim, costuma-se iniciar seu estudo descritivo pela evaporação da água dos oceanos.
os, seguida de sua precipitação sobre a superfície que, colectada pelos cursos da água, retorna ao
local de partida.
Segundo HÚO (S.d, pp. 50-51), o ciclo hidrológico é uma sequência fechada de
fenómenos em que o globo cede a atmosfera a água em estado de vapor e que depois esta é
devolvida ao globo no estado líquido ou sólido, estando parcialmente retida à superficie, infiltra-
se ou escoa-se. Tanto a água que fica parcialmente retida no solo, que se infiltra ou que se escoa
para os hidrometeoros (superfícies líquidas, lagos, oceanos, etc), volta de novo a evaporar-se.
Este ciclo é fechado e constante.
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Capítulo III: Conclusão
3. Conclusão
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3.1. Referências bibliográficas
BOTELHO, R. G. M.; SILVA, A. S. (2001). da. Bacia hidrográfica e qualidade ambiental. In:
exemplo. São Paulo: UNESP,
BRANCO, S. M. (1988). Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 1993.O meio
ambiente em debate. São Paulo: Moderna,
COSTA, H., TEUBER, W. (2001). Enchentes no estado do Rio de Janeiro: uma abordagem
geral. Rio de Janeiro: SEMADS,
NACE, R. L. A. Hidrologia, ciência moderna de 5000 anos. Revista O Correio da UNESCO. Rio
de Janeiro.
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