Semiologia Respiratória
Semiologia Respiratória
Semiologia Respiratória
RESPIRATÓRIA
Natália CUnha Varella
Jocilene de Albuquerque
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Anormalidades na simetria torácica
Frequência respiratória
Valores de referência da FR
1 - 12 meses 30 - 53 rpm
1 - 2 anos 22 - 37 rpm
3 - 5 anos 20 - 28 rpm
Escolar 18 - 25 rpm
Adultos 12 - 20 rpm
American Heart Association, 2015
Ritmo Respiratório
As alterações podem ser do aumento a diminuição da frequência e variação da
amplitude respiratória.
Tipo Respiratório
Toracoabdominal (predomínio abdominal-torácico)
Torácico superior
Abdominal puro
Torácico puro
INSPEÇÃO DINÂMICA
Expansibilidade Torácica
Para avaliar a expansão torácica e a simetria dos movimentos
respiratórios, é necessário realizar uma avaliação física do paciente. Algumas
etapas a serem seguidas incluem:
Frêmito Tátil
A vibração é transmitida através dos pulmões e sentida na parede torácica.
Vista anterior
Vista posterior
Ausculta sobre a traqueia, manúbrio esternal e sobre as vértebras cervicais ruídos são rudes
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
Ausculta sobre a traqueia, manúbrio esternal e sobre as vértebras cervicais ruídos são rudes
Alto e agudoSons
Ouvido sobre as grandes vias
Som brônquico expiratórios de
aéreas (sobre o esterno)
maior duração
Intensidade e tom
intermédiosOs
sons Ouvido nos 1.º e 2.º espaços
Som broncovesicular
inspiratórios e intercostais
expiratórios são
iguais.
Broncofonia: é um som vocal transmitido claramente aos campos pulmonares. O profissional de saúde
pede ao paciente que diga "trinta e três" enquanto ausculta as áreas pulmonares. A presença de
broncofonia aumentada indica diminuição da densidade pulmonar, como em casos de pneumonia.
Egofonia: é um som vocal que parece uma palavra falada em voz alta, mas que é distorcida. Avaliado
durante a ausculta pulmonar enquanto o paciente fala a vogal "A". O som é auscultado como "E" ou "I"
distorcidos e estridentes. A presença de egofonia indica aumento da densidade pulmonar, como em casos
de pneumonia
Pectorilóquia fônica: é um som vocal que pode ser claramente ouvido durante a ausculta pulmonar. O
profissional de saúde pede ao paciente que diga "um-dois-três" enquanto ausculta as áreas pulmonares. A
presença de pectorilóquia fônica aumentada indica aumento da densidade pulmonar, como em casos de
pneumonia.
Pectorilóquia afônica: é a ausência de som vocal durante a ausculta pulmonar. O profissional de saúde
pede ao paciente que sussurre "um-dois-três" enquanto ausculta as áreas pulmonares. A presença de
pectorilóquia afônica aumentada indica diminuição da densidade pulmonar, como em casos de derrame
pleural.
O uso dos sons vocais durante a ausculta pulmonar pode ajudar a identificar alterações na densidade
As PImáx e PEmáx são geradas, respectivamente, durante a inspiração e expiração máximas contra
uma via aérea ocluída, e os valores obtidos são dependentes da força de retração elástica do sistema
pulmonar, da musculatura respiratória propriamente dita, das instruções fornecidas e da colaboração do
indivíduo ao realizar as manobras.
Os valores de PImáx e PEmáx dependem não apenas da força dos músculos respiratórios, mas
também do volume pulmonar em que são realizadas as medidas e do correspondente valor da pressão de
retração elástica do sistema respiratório
MENSURAÇÃO:
• Posicionamento: necessário padronização para poder ser reavaliado posteriormente. As medidas de PImáx e PEmáx, em
pé e sentada, não apresentam diferenças significativas, enquanto medidas realizadas em decúbito dorsal tendem
à ser menores.
• Procedimento: Após o posicionamento do paciente, realizar a oclusão das narinas com o clipe nasal; pode-se medir
primeiro a PImáx e depois a PEmáx, ou vice-versa, e devem ser afrouxadas ou removidas peças de vestuário que possam
interferir nos esforços respiratórios tais como cintos apertados, faixas elásticas abdominais, cintas e espartilhos.
A PImáx costuma ser medida a partir da posição de expiração máxima, quando o volume de gás contido
nos pulmões é o volume residual (PImáx-VR); no entanto, pode ser medida a partir do final de uma expiração tranquila,
quando o volume de gás contido nos pulmões é a capacidade residual funcional (PImáxCRF). A PEmáx é geralmente
medida a partir da posição de inspiração máxima, quando o volume de gás contido nos pulmões é a capacidade pulmonar
total (PEmáxCPT), mas também pode ser medida a partir do final de uma expiração tranquila (PImáxCRF). Deverão ser
coletadas 3 medidas, sendo que entre as manobras aceitáveis, pelo menos duas manobras deverão ser reprodutíveis, ou
seja, com valores que não sejam diferentes entre si e não superiores a 10% do valor mais elevado. São sugeridas até 5
manobras com intervalo de 1 minuto entre cada uma.
AVALIAÇÃO
Pimáx-VR
PEmáxCPT
VALORES DE REFERÊNCIA:
Homens:
PImáx: = -1,24 × idade + 232,37
Mulheres:
MENSURAÇÃO:
O aparelho de peak flow faz a medida em litros por minuto e esta medida indicará o g o grau de
obstrução das vias aéreas naquele momento, por isso é necessário efetuar a medida corretamente.
O PFE é dependente do esforço e, por isso, requer a colaboração do paciente. O esforço expiratório
forçado deve ser iniciado a partir de uma posição inspiratória e deve-se manter a cabeça em
posição neutra, pois a hiperextensão eleva e a flexão reduz o PFE em razão de mudanças na
complacência traqueal. Pelo menos três medidas devem ser realizadas em cada sessão e a
manobra deve ser repetida até que três leituras estejam dentro de 20 L/min cada uma da outra. O
maior valor das três leituras deve ser anotado. Deve-se observar se ocorre declínio nas manobras
sucessivas, o que indica broncoconstrição. Clipes nasais não são necessários.
AVALIAÇÃO
Peak Flow
VALORES DE REFERÊNCIA:
FÓRMULAS
Idades 5-7 anos e qualquer etnia:
PEFR = [(Altura, cm - 100) × 5] + 100
Idades de 8 a 80 anos e etnia caucasiana, afro-americana ou mexicana:
Ver equações de regressão nas Tabelas 4-5 em Hankinson 1999 (NHANES III).
Idades 8-17 anos, todas as outras etnias:
PEFR = [(Altura, cm - 100) × 5] + 100
Idades 18-80 anos, todas as outras etnias:
PEFR, masculino = {[(Altura, m × 5,48) + 1,58] - [Idade × 0,041]} × 60
PEFR, feminino = {[(Altura, m × 3,72) + 2,24] - [Idade × 0,03]} × 60
Variabilidade do fluxo de pico:
Variabilidade do fluxo de pico, % = (taxa de fluxo de pico real / taxa de fluxo de pico estimada)
x 100
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