EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO
Introdução ao Empreendedorismo
Introdução da Unidade
O empreendedorismo tem sido tratado de forma diferente por muitos autores. Nessa
disciplina vamos reunir o que há de mais moderno nessas definições e também uma forma de
englobar esses conceitos em competências e atitudes que façam algum tipo de transformação
na sua vida e, principalmente, na sua atuação como cidadão. Não vamos nos ater ao simplismo
de tratar empreendedorismo como abertura de novos negócios, vamos, sim, tratar de
mudança de comportamentos e de um autoconhecimento capaz de mudar sua forma de
encarar as suas escolhas.
Gostaria que você se envolvesse nessa aula com a sua perspectiva de futuro ao responder à
pergunta mais importante: Qual é o seu sonho?
De posse dessa definição podemos começar a tratar de conquistá-lo e entender o que pode
dar errado no caminho.
Objetivos
Ao final desta unidade, você deverá ser capaz de:
Definir empreendedorismo
Conteúdo programático
Aula 1 – Empreendedor versus Empresário.
Aula 2 – O empreendedor e o macroambiente.
Assista!
Aula 1 Empresário versus Empreendedor
Videoaula 1
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Definição de empreendedorismo.
Fonte: http://empreendedormoderno.com.br/wp-
content/uploads/2016/09/significado-conceito-empreendedorismo.jpg
A definição desse termo é muito ampla e possui diferentes visões por diferentes
teóricos. Não vamos vasculhar todas as definições possíveis, mas vamos construir uma
definição bem abrangente, que perpassa pelos três maiores enfoques ligados ao
conceito: A ideia de negócios, os comportamentos empreendedores e o
empreendedorismo como conjunto de competências.
No Brasil os estudos sobre empreendedorismo se intensificaram desde 1990, isto não
quer dizer que antes não se falava sobre isso, mas, com certeza, era um tema restrito.
No passado, por exemplo, os jovens tinham perspectivas profissionais mais voltadas ao
emprego em grandes empresas do que na constituição de negócios próprios, e era
loucura um jovem aventurar-se em negócios, pois os empregos, oferecidos por
grandes empresas e repartições públicas, eram muito mais convidativos. Além disso, a
ideia de ser um bom funcionário estava ligada a fazer exatamente o que era mandado.
Isso era reforçado pela escola que fazia de tudo para criar pessoas obedientes, muito
mais do que pessoas criativas, por exemplo. Definir competências empreendedoras
estava muito mais ligado a controle, disciplina, rigor financeiro e contábil e habilidade
em negociar.
Hoje, o cenário é bastante diferente, até porque o empreendedorismo é estimulado
nos mais diversos ambientes - em escolas públicas, privadas, em organizações - e isto
tem despertado o interesse de muitas pessoas, independentemente da classe social e
da formação acadêmica, em empreender. Mesmo que isso não signifique exatamente
criar um novo negócio, ou fazer negócios. Hoje temos empreendedores sociais,
intraempreendedores, empreendedores ambientais, empreendedores em negócios
também, e empreendedores em suas próprias carreiras.
Diante deste contexto, se a orientação profissional, principalmente para jovens,
concentrava-se mais na perspectiva de eles atuarem como empregados em grandes
organizações, hoje o empreendedorismo é realidade entre eles, até porque os países
precisam de novos negócios para gerar emprego, renda e consequentemente
desenvolverem-se social e economicamente.
https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2014/11/27/chamadas-e-abre---perfis-
empreendedores-1417110762408_615x470.jpg
É importante ressaltar que empreender não significa, necessariamente, montar um
negócio próprio, até porque, como vimos, este termo se aplica a diferentes situações.
O empreendedorismo pode se ligar a muitas perspectivas, como é o caso do
empreendedorismo corporativo, no qual conceitos-chave como busca de
oportunidades, inovação, fazer diferente e criar valores são aplicados em organizações
já estabelecidas pelos colaboradores.
Brasil 34,5
China 26,7
Índia 10,2
Rússia 8,6
Videoaula 3
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Agora assista a um vídeo que fala das
principais fontes que influenciam o
processo empreendedor e como
acontece o processo empreendedor.
Aula 2 O Empreendedor e o Macroambiente
Videoaula 1
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Agora assista a um vídeo que liga o
empreendedor com o macroambiente
que o cerca.
Videoaula 2
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Endeavour do Brasil
Os empreendimentos de pequeno porte que estão inseridos neste complexo cenário
de início do século XXI precisam se manter à frente dos processos de inovação,
aprimorando e adequando seu desempenho à busca de informações, aos avanços
tecnológicos e às pesquisas. Para atender às novas demandas de consumidores
exigentes e mercados voláteis, o empreendedor moderno precisa assumir atitudes, ou
seja, um posicionamento pessoal que irá auxiliá-lo no enfrentamento de situações de
riscos e ameaças.
O conceito de intraempreendedorismo, utilizado pela primeira vez por Gilford Pinchot,
em 1985, aponta para uma ideia muito comum em nossos dias, a do empreendedor
corporativo, ou seja, o colaborador de uma organização que assume padrões
comportamentais similares ao do empreendedor.
Como sinaliza Maximiniano, muitas organizações de grande porte trabalham com
estruturas de Unidades de Negócio, que fortalece a perspectiva e a necessidade de os
colaboradores atuarem como empreendedores corporativos ou intraempreendedores.
Esse autor afirma que: “O princípio (das Unidades de Negócios) é dar autonomia a um
departamento responsável por cuidar de seu mercado, que é representado por um
produto, cliente ou território. Conforme a presença expande seus negócios e áreas de
atuação, aumenta a necessidade de descentralização das atividades e da autoridade. ”
(2012, p. 64).
Esta visão não é apenas uma novidade de gestão, mas uma maneira que as
organizações modernas estão encontrando para enfrentar os desafios empresariais do
cenário atual. As organizações, principalmente aquelas de grande porte, precisam de
colaboradores com uma postura proativa, que proponham soluções, inovem e estejam
comprometidos com a performance da organização. Portanto, o conceito de
intraempreendedor ou empreendedor corporativo é o de um perfil profissional
extremamente valorizado pelo ambiente organizacional da atualidade.
A adoção de modelagens organizacionais baseadas nas chamadas unidades de
negócios (UENs), por parte de muitas organizações de grande porte, intensificaram a
utilização de Empreendedores Corporativos nos últimos anos.
Não obstante essa tendência, é importante enfatizar que as organizações de grande e
médio porte ainda precisam de gerentes tradicionais, compromissados com a
eficiência e eficácia organizacional. Estes dois protagonistas serão aliados no mundo
dos negócios atual, agindo de forma cooperada e integrada.
Videoaula 3
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Agora assista a um vídeo que fala do
empreendedor corporativo e do
intraempreendedorismo.
Encerramento